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Andrey Soares

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Tudo que Andrey Soares postou

  1. Muito bom, para agregar conhecimento ao que você passou eis aqui um artigo sobre isolamento, caso queira ler .
  2. Introdução Atualmente ocorre grande discussão sobre a prática da corrida descalço. Nesse contexto é fundamental analisar fatores não só fisiológicos, biomecânicos e anatômicos, como também o interesses comerciais das indústrias de calçados esportivos. Visto que as corridas de rua são cada vez mais populares, sendo praticadas não só por atletas competitivos, como também por praticantes recreativos, a indústria de material esportivo tem tentado se especializar na fabricação de roupas mais leves, que facilitam a evaporação do suor, com proteção solar adequada, e principalmente de tênis mais confortáveis ou supostamente melhores, mais individualizados. O uso de calçados é uma imposição criada pelos próprios humanos para proteger os pés e hoje, além dessa função, é parte do nosso vestuário habitual. Corrida descalço e lesão Em 1987, Robbins e Hanna demostraram que no Haiti, onde coexistiam comunidades que ainda não utilizavam calçados juntamente com adeptos de tais vestimentas, os descalços apresentaram menor índice de lesão em estruturas dos membros inferiores. Patologias crônicas, tais como dores nas canelas, síndrome da banda ílio-tibial e da dor peri-patelar, são atribuídas a diversos fatores como: pronação excessiva, supinação e carga de choque dos membros (Siff e Verkhoshansky, 1999, apud Waburton, 2001). Outra lesão comum em corredores é a fascite plantar, uma inflamação do ligamento que corre ao longo da sola do pé. Há algumas evidências de que a fáscia plantar age como suporte para o arco longitudinal medial, e que a pressão sobre o acessório proximal da fáscia leve a tal lesão (Robbins e Hanna, 1987), o que é comum na técnica mais utilizada por corredores calçados, o mata-borrão. Robbins e Gouw (1991) demonstraram que corredores que utilizam tênis mais caros têm mais que o dobro de lesões supracitadas que indivíduos que utilizam calçados mais baratos, levando-os a concluir que a estratégia de aumentar o amortecimento pode oferecer risco à saúde em longo prazo por não fortalecer as estruturas fisiológicas responsáveis pelo amortecimento de impactos. Sabe-se também que, mesmo com o fato de alterações como a pronação ou supinação excessiva exporem o corredor a um maior risco de lesão (Van Ginckel et al, 2008; Ghani et al., 2009; Thijs et al., 2007), a utilização de tênis específicos para a forma de pisada não são capazes de reduzir os índices de lesão (Knapik et al., 2009; Knapik et al., 2010a; Knapik et al., 2010b Razeghi e Batt, 2000.) Isso corrobora com a afirmação dos autores conceituados na área de lesões em corredores (Robbins e Waked, 1997) ao afirmarem que a propaganda enganosa de calçados atléticos pode levar a um perigo de saúde pública. Além disso, o uso de calçados altera significativamente o padrão biomecânico natural de marcha, corrida e caminhada, merecendo atenção no esporte e na reabilitação (Willems et al., 2007). Estudos afirmaram que a corrida de longa distância é um exercício com alto risco de lesão, cuja probabilidade de ocorrência varia entre 20% a 80% a cada dois anos (Fredericson e Misra, 2007; Van Gent et al., 2007). O risco de lesão parece ser atenuado em praticantes mais experientes e em atletas profissionais. Por exemplo, Robbins e Gouw (1990) relataram que o tênis não reduziu o choque durante a corrida de 14 km/h em esteira. Bergmann et al. (1995) constataram que as forças que atuam na articulação do quadril foram menores ao correr descalço. Clarke et al. (1983) observaram que não houve mudança substancial na força de impacto quando se aumentou a quantidade de amortecimento em 50% no salto de corredores bem treinados. Robbins e Gouw (1990) argumentaram que a sensação plantar induz a uma resposta protetora da superfície plantar e que corredores alteram o seu comportamento para reduzir o choque, um fenômeno que chamou de ajuste de choque. Calçados com maior amortecimento, aparentemente, provocam uma redução drástica no comportamento de choque de moderação, aumentando assim a força do impacto (Robbins e Hanna, 1987; Robbins et al, 1989; Robbins e Gouw, 1990). Braunstein et al. (2010) também afirmaram que as forças compressivas sejam maiores em indivíduos calçados, gerando maior estresse mecânico no tornozelo e joelho, sugerindo que a corrida descalço seja mais segura. Biomecânica e corrida Além disso, o uso de calçados reduz a economia de corrida, aumentando o gasto energético necessário para o desporto, o que foi atribuído ao peso do implemento por Burkett, et al. (1985), porém pode ter suas causas no uso de forças verticais, como apontado por Storen et al. (2011). Esse fato pode ser explicado pela mecânica de corrida proposta por Lieberman et al. (2010). Ao colidir o solo com o calcanhar ocorre uma grande transferência de força vertical do calcâneo para o tornozelo e tíbia, além de reduzir a economia de corrida. Enquanto isso, correr aterrissando com a extremidade frontal do pé, principalmente com o afastamento dos dedos e realizando uma flexão plantar demonstra que além de reduzir as forças verticais do impacto, tende a transferir a sobrecarga mecânica para o tríceps sural, reduzindo a sobrecarga óssea e articular, porém, aumentando a sobrecarga na musculatura da panturrilha. Isso pode ser uma explicação também para o menor índice de lesões em atletas experientes (Van Gent et al., 2007), mesmo com altos volumes de treinamento. Quanto maior a velocidade na corrida, maior a tendência em colidir o solo com a frente do pé. Além disso, a maior amplitude de passada, necessária para tais velocidades, é plausível crer que toda a cadeia muscular extensora sofra maior ativação neuromuscular, aumentando a estabilidade e proteção da articulação do joelho, quadril e coluna vertebral, corroborando com a segurança de joelhos e tornozelos atribuída por Braunstein et al. (2010) à corrida descalço. Conclusões A corrida descalço, além de ser a forma mais natural, aparentemente parece ser também a mais segura. Ao tocar o solo sem acolchoados, a propriocepção da planta do pé é melhorada, além de reduzir a sobrecarga de estruturas articulares e ósseas. Isso faz com que não só a segurança do esporte seja maior, como também a eficácia do movimento, aumentando a economia de corrida. Porém, relatos clínicos têm demonstrado que o tríceps sural sofre uma sobrecarga inicial elevada, gerando desconfortos até a sua adaptação, sugerindo que corredores que já praticam a corrida calçados devam reservar um período de adaptação à corrida descalço. Outra sugestão interessante é que se a mecânica proposta só é natural em velocidades elevadas, a aprendizagem da corrida pode ser mais proveitosa ao se iniciar com velocidades altas e baixos volumes, mesmo não prolongando exercício até níveis altos de fadiga. Isso sugere que o treino intervalado extensivo pode ser um melhor método para ensinar a corrida que treinos contínuos em relação às adaptações neurais. Mesmo a maioria das academias não permitindo tal prática, e muitos não se sentindo socialmente confortáveis para correr descalços, é possível desfrutar dos mesmos benefícios da corrida descalço com o uso de calçados menos acolchoados, mais flexíveis, e com bom espaço para a movimentação dos dedos. REFERÊNCIAS
  3. Sim, briga de egos, provavelmente aconteceria. Mas a ideia é bem legal.
  4. Valeu, vou ler! Valeu, falta de atenção da porra...
  5. Tem também o fator da temperatura corpórea, para manter nossos orgãos e todo o corpo na temperatura ideal para manter-se a homeostase, isso gera um gasto calórico maior do que o normal.
  6. Sim, 100 kcal de advindos de chocolate liberam quantidade X de insulina, 100 kcal advindos de aveia liberam Y de insulina. O que vai lhe fazer engordar ou não é o seu metabolismo não deixando de lado a ingesta calórica, mas afirmo que o primeiro tem importante papel nessa faca de 2 gumes.
  7. Liberação maior de insulina em um do que em outro, qual o efeito da insulina? Lipogênico...
  8. Não falei que tem problema realizar 3 séries, e sim realizar 3 séries sempre, pra todos os exercícios, e todos os músculos.
  9. Dependendo do nível de sua escoliose, e se você sente dor por possui-la.
  10. Devemos olhar para a fisiologia também, eis um artigo bem interessante sobre adoçantes em relação a adiposidade.
  11. Se o motivo é doença, repouse o tempo que for necessário, para ver se consegue fazer as atividades do dia dia e depois você pensa em recomeçar as atividades físicas, no caso de repouso de 1 semana na academia, realmente as vezes precisamos de descansos as vezes, depende também do seu nível nutricional e mental.
  12. Treina, depois come, 1h e 20 de treino? Ta faltando intensidade ai, ta treinando predominância aeróbia. Descansa bebe agua vamo pro voador auhsauhauhsusahdausdhasidusahulhfiuldshfuas
  13. Então aplique testes, verifique se irá melhorar o seu recrutamento de peitoral, uma dica para supinar bem, desce mais os cotovelos um pouco abaixo da linha do peitoral, e não deixa os halteres fugirem muito se for utilizar os mesmos.
  14. Isoladamente, apenas uma ou duas séries(rosca dieta, ou scott/ as vezes gvt pra dar um diferente estimulo) por sessão de treino de costas, e também no de peito, consigo exauri-lo bem no treino remadas e puxadas.
  15. O que você relata é a chamada "Pré-exaustão", bem, nunca gostei de usar, me cansa ao fazer compostos, falando de ciência, grande maioria dos estudos que li dizem que a pré-exaustão não traz mais vantagens do que os demais. Questão de gosto, expus minha opinião.
  16. Sim, ajudaria no aspecto visual, desenvolvimento de peito, ombro e dorsais lhe dariam outra imagem, trabalhar também os músculos abdominais. Inicie a musculação para melhorar.
  17. Isso está mais pra cetogênica do que pra carb cycling, sua ingesta calórica vai deixar sua TMB lá no chão, sério, como alguém sobrevive ingerindo isso ? Ainda mais no seu peso, cuidado, isso pode causar mais problemas do que você imagina, anemia, e algumas sequelas.
  18. Sim cara, é valido, basta dar uma lapidada, e lógico ir testando para ver se realmente funciona pra você, se não funcionar basta mudar.
  19. Se o foco do treino de perna é agachamento comece por ele, deixaria o treino de perna com um maior volume, não subestime as pernas, elas necessitam de mais do que você imagina, e adicionaria levantamento terra, mas cuidado ao adicionar esse exercício pois o terra trabalha muito romboide(dorsal) e também perna(agachamento).
  20. Todos os artigos relacionados a testosterona e imunidade afirmam que o "EXCESSO" da mesma podem causar um efeito deletério sobre o sistema imunológico. E também em determinadas doenças. "Os efeitos supressores de hormônios sexuais masculinos sobre as funções imunológicas foram observados em uma ampla variedade de processos de doença e parecem ser mediadas por testosterona.Fimmel S, Zouboulis CC. (2005)." Por isso a afirmação do cortisol ter relação com o sistema imunológico. Há uma variação diária na capacidade de reacção imunitária, que é a recíproca da secreção de cortisol, visto que o cortisol deprime a resposta imunitária. REFERÊNCIAS : BUENO,Juliano Ribeiro, GOUVÊA, Cibele Marli Cação Paiva.Cortisol e exercício: efeitos, secreção e metabolismo. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - Volume 10 Número 3 - julho/setembro 2011.
  21. E quem afirmou que é só ele que controla? Infundada é a sua afirmação que a testosterona debilita o sistema imunológico.
  22. Sistema imunológico está ligado ao cortisol, testosterona alta = a cortisol baixo, então seria ao contrário. Você tem histórico de imunidade baixa? Adoecer muito? Se não, pode estar pecando nos micronutrientes, deve estar faltando algo.
  23. Hiperextensão lombar para exemplificar. Basta alguém segurar as pernas ou arrumar algo fixo para alavancar.
  24. Mete 1 colher de azeite pra fechar os 75g de fat.
  25. Treino B tem crucifixo inverso com grande trabalho de trapézio, no C você treina trapézio e faz terra que trabalha perna e e agachará no D, divisão ao meu ver incongruente.
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