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Aplicabilidade Das Máquinas No Treinamento De Musculação


T. Wall

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Postado

Bom texto. Apesar do meu treino ser majoritariamente composto por exercícios livres, eu sempre coloco uma ou outra máquina para ajudar. Principalmente para costas (remada articulada).

Postado

Muito bom o texto Wall !

Em tempos que crucificam as máquinas !

Eu particularmente, faço máquina quando não consigo executar o exercício livre de forma adequada, no meu caso um exemplo barra fixa !

Não consigo fazer, além de pesar +100kg e por não ter a certeza da execução !

Não vejo com mal olhos o uso das máquinas !

Postado

Muito bom mesmo.

Acho que o melhor a se fazer é ser mente aberta como você disse, e fazer um pouco de tudo.

Usar tanto máquinas, quanto exercícios compostos, e tirar o máximo que eles podem oferecer.

Já dizia o mestre Bruce Lee:

"Não acredite em estilos, estilos separam os homens.

Esvazie a sua mente, seja sem forma, sem formato.

Como a água.

Água pode fluir, ou colidir.

Seja a água, meu amigo."

Postado

Apesar de eu ser um defensor dos exercícios livres e multiarticulares, sei que as máquinas tem o seu lugar no treino, gosto de utilizar no final de cada treino, dps do trabalho bem feito com os compostos... Com execução lenta, carga moderada e reps acima de 10.

Ótima contribuicao.

Postado

Bom texto! Não sou grande fã de máquinas, mas sinto falta vez ou outra por malhar em casa...

Postado

Muito bom o artigo , muitos aqui dizem que maquinas não servem pra nada em naturais , algo que eu discordo ,

interessante essa parte do Doryan , não sabia disso , eu tbm ando desenvolvendo muito meu posterior e bunda por conta de agachamento livre e levantamento terra pesados (não querendo comparar com o Doryan) mas o quadriceps ta ficando muito pra trás.

Postado

Bom texto. Apesar do meu treino ser majoritariamente composto por exercícios livres, eu sempre coloco uma ou outra máquina para ajudar. Principalmente para costas (remada articulada).

Muito bom o texto Wall !

Em tempos que crucificam as máquinas !

Eu particularmente, faço máquina quando não consigo executar o exercício livre de forma adequada, no meu caso um exemplo barra fixa !

Não consigo fazer, além de pesar +100kg e por não ter a certeza da execução !

Não vejo com mal olhos o uso das máquinas !

Então, acho que as máquinas cumprem esse papel mesmo. Uma puxada da barra fixa nunca será comparada com uma de máquina, o movimento livre respeita a biomecânica do seu corpo é mais "confortável" e, teoricamente, mais produtiva. Porém, para pessoas que ainda não possuem o condicionamento e a força para erguer o próprio peso, as máquinas são a saída mais viável e segura.

Muito bom mesmo.

Acho que o melhor a se fazer é ser mente aberta como você disse, e fazer um pouco de tudo.

Usar tanto máquinas, quanto exercícios compostos, e tirar o máximo que eles podem oferecer.

Já dizia o mestre Bruce Lee:

"Não acredite em estilos, estilos separam os homens.

Esvazie a sua mente, seja sem forma, sem formato.

Como a água.

Água pode fluir, ou colidir.

Seja a água, meu amigo."

Exatamente, acho que é bem por aí. Inclusive quando se fala em metodologias de treinos.

Apesar de eu ser um defensor dos exercícios livres e multiarticulares, sei que as máquinas tem o seu lugar no treino, gosto de utilizar no final de cada treino, dps do trabalho bem feito com os compostos... Com execução lenta, carga moderada e reps acima de 10.

Ótima contribuicao.

Obrigado, você citou um ponto importante. A execução não deve ser negligenciada nas máquinas. Muitas pessoas, por terem o movimento guiado pela máquina (exemplo, numa máquina de scott, quando você chegar no limite e largar a máquina para em alguma trava. Então você simplesmente "larga" o peso na fase excêntrica, perdendo uma fase importante do movimento).

Assim que maquinas tem que ser utilizadas :

https://www.youtube.com/watch?v=_3-YV28Wk3M

Como você é da calistenia não podia esperar menos. Mas eu esperava um pouco mais de respeito.

Bom texto! Não sou grande fã de máquinas, mas sinto falta vez ou outra por malhar em casa...

Obrigado!

Muito bom o artigo , muitos aqui dizem que maquinas não servem pra nada em naturais , algo que eu discordo ,

interessante essa parte do Doryan , não sabia disso , eu tbm ando desenvolvendo muito meu posterior e bunda por conta de agachamento livre e levantamento terra pesados (não querendo comparar com o Doryan) mas o quadriceps ta ficando muito pra trás.

As vezes um hack machine dá a possibilidade de maiores variações na posição dos pés, proporcionando um enfoque em regiões distintas das coxas. Eu li algo sobre isso envolvendo o Doryan também. Posso procurar a referência depois.

Excelente, cara! O importante é abrir a mente e não ser radical em defender apenas os básicos e falar q as máquinas não funcionam.

Exato, obrigado!

Postado (editado)

Apesar de sermos defensores de estilo de treino a, b ou c, é legal Tbm estarmos com a mente aberta e avaliar as coisas pelo lado neutro, máquinas não são inúteis, pelo contrário, se você souber o momento adequado para utilizar,e a execução não deixar a desejar, você pode ter otimos resultados.

Editado por Leonardo Boldrini
Postado (editado)

""tudo tem alguma aplicação, o errado é usar algo que não cabe a você neste momento""

isso serve para várias máquinas, algumas realmente são uteis dês do começo, algumas não servem no começo, mais servem quando intermediário ou avançado.

ainda sigo minha linha basista, compostos sempre..

mais uma ou outra máquina, em um treino bem estruturado não vai prejudicar ninguém..

bom texto T. Wall

grande abraço.

Editado por der Stein
Postado

Gostei do texto.

Para iniciantes maquinas são totalmente necessarias.

Coitado do cara que nunca pisou numa academia fazer agachamento livre ou terra.

Como foi dito... "tudo tem alguma aplicação, o errado é usar algo que não cabe a você neste momento"

Meu treino é composto apenas de exercicios livres e não sinto falta de maquina pra nenhum grupo muscular.

Postado

lembrar de sempre utilizar mas maquina corretamente como pode ser visto nesse video.

Ta ligado que esse cara ai é o campeão mundial de queda de braço né? KK

Postado

Não sou do tipo que aboli maquinas do treino, mas tbm não uso mais do que 1 ou 2 exercícios nelas em.meus treinos, e posso dizer que hj sou ate defensor do Smith. Maquinas ao meu ver, devem.ser usadas para corrigir assimetrias, com a intensidade certa e no momento certo.

E para iniciantes eu sou totalmente contra. Pelo simples motivo de que risco de lesão é maior, por não se ter um domínio do movimento. Ja cansei de ver na academia iniciantes reclamarem ao instrutor de dores nos ombros e.cotovelos. Quando me perguntam eu digo pra abandonar por um.tempo e passar para o peso livre, e o que eu escuto mo final é..."Pow as dores passaram"

Postado

exato , tanto é que to fazendo agachamento livre e depois mando no smith com os pés la na frente pra da uma enfase no quadriceps , execução sempre correta e peso moderado

queria mesmo fazer o hack , mas na gym nao tem entao recorro ao smith pes na frente pra da uma efeito semelhante


ps: ja notei uma melhora boa

Postado

logicamente tudo tem a sua função e a hora certa de ser aplicado.

mas, eu vi o Waldemar guimaraes falando que o dorian migrou do agachamento livre para o smith por conta de uma lesão .

Postado (editado)

exato , tanto é que to fazendo agachamento livre e depois mando no smith com os pés la na frente pra da uma enfase no quadriceps , execução sempre correta e peso moderado

queria mesmo fazer o hack , mas na gym nao tem entao recorro ao smith pes na frente pra da uma efeito semelhante

ps: ja notei uma melhora boa

Na falta do hack, experimente o avanço/passada ou ainda o bulgarian squat (cuidado ao fazer esse aqui).

Eu sinto a mesmo efeito (dores musculares... rs) que sentia no hack fazendo o primeiro.

Nem cheguei a tentar o segundo por causa do meu peso.

Editado por Jaraqui
Postado

Na falta do hack, experimente o avanço/passada ou ainda o bulgarian squat (cuidado ao fazer esse aqui).

Eu sinto a mesmo efeito (dores musculares... rs) que sentia no hack fazendo o primeiro.

Nem cheguei a tentar o segundo por causa do meu peso.

Jaraqui nao curto fazer avanço , afundo , bulgarian squat pq eu fico virando cara , nao sei se é porque tenho problema de coluna ou minha pisada é torta sei la , mas eu fico desequilibrando pros lados , alem de sentir um desconforto nas costas

  • 3 meses depois...
Postado


Essa separação composto/máquina ou isolado/livre é falsa.

Todo exercício de pressão é composto. Todo exercício de puxar é composto. Se é executado em máquina ou não, é indiferente.

Algumas máquinas são insubstituíveis por exercícios livres (e vise-vessa). O que não muda nossa embasada cresça de que os grandes livres são de uma relevância muito maior, com suas naturalidades de movimento e alto recrutamento músculos.

Postado (editado)

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Saudações,

‘Cá estou para retomar os meus artigos e textos em 2015 aqui no Hipertrofia.org, aos que não me conhecem sou T. Wall e sempre busco partilhar informações com os usuários de forma a melhorar o conhecimento de todos que freqüentam o fórum acerca da musculação.

Sinceramente, o tópico de hoje já está em minha mira há alguns dias. Na realidade, desde o ano passado. Vinha juntando material e, sobretudo, aplicando-o ao meu treinamento para realmente ter uma base empírica e teórica para poder trazer até vocês. E, correndo o risco de encampar uma briga com aqueles que não conseguem abrir a mente e ler as coisas a título de acréscimo, trago o seguinte tema: a aplicabilidade e as vantagens do uso de máquinas em determinadas situações de treino.

Muito bom, para agregar conhecimento ao que você passou eis aqui um artigo sobre isolamento, caso queira ler

Uma prática muito comum na sala de musculação é a busca pelo isolamento dos músculos ou pelo trabalho “concentrado”. Dentro desta perspectiva, há uma corrente que privilegia o uso de máquinas como forma de melhor trabalhar os músculos, além de usar volumes extensos de exercícios que trabalham deltóides, bíceps e tríceps em isolamento

Provavelmente a ideia de se usar máquinas tenha sido iniciada e motivada pelo interesse econômico de fabricantes de equipamentos. De fato, um dos pioneiros desta proposta foi o célebre Arthur Jones, que é o criador das máquinas Nautilus. Apesar de ter trazido diversos conceitos importantes para o treinamento de força e ser uma das principais figuras da área, o conceito de isolamento muscular proposto por Arthur Jones tem sérias limitações.

É comum afirmar que o uso de pesos livres aumenta o risco de lesões, no entanto, uma análise detalhada destes relatórios mostra que tais lesões não ocorrem em função dos treinos realizados sob orientação e sim de acidentes. Tal fato deve-se ao hábito relativamente comum da população estadunidense de manter pesos e anilhas em suas casas e usa-los sem orientação ou supervisão adequada. Aliás, no campo orientação, ressalta-se que as academias do Tio Sam não tem professores, como a maioria das nossas (agora vocês entendem por que as máquinas vêm com "manual de instrução" coladas nelas?), portanto, a utilização de máquinas realmente pode ser mais segura nesse contexto.

Um erro comum quando se fala em exercícios como supinos, puxadas, agachamentos, etc. é afirmar que eles sejam direcionados para os trabalhos de apenas um grupamento muscular, quando na verdade deveríamos dizer que eles trabalham uma cadeia de músculos. No caso do supino, por exemplo, é comum afirmar que ele é um exercício de peitorais, quando, na verdade, ele envolve também diversos outros músculos, como deltoides e tríceps, com relação ao último devemos lembrar que se não houvesse extensão de cotovelo, não haveria supino.

O próprio conceito de motores primários e músculos principais é algo falho. Imagine que um objeto cai sobre seu tórax, esmagando-o, a respiração começa a ser comprometida e a única chance de sobreviver é retirar o objeto de cima de você, empurrando-o como se faz no supino. Nessa situação hipotética, o objeto pesa 100 kg e seus peitorais sozinhos só conseguiriam levantar 60kg, no entanto, outros músculos do ombro dariam conta de mais 20kg e o extensores de cotovelo dariam conta de mais 20. E aí? Você iria morrer porque empurrar um objeto é um movimento de peitoral? Ou será que seu corpo colocaria em ação todos os músculos envolvidos para vencer o desafio? Se há vários músculos envolvidos em um movimento, por que acreditar que nosso corpo utilizará apenas, ou preferencialmente, um deles? Mesmo que a carga não seja máxima inicialmente e se consiga favorecer o recrutamento de um músculo no início do exercício, conforme a fadiga se instaura seu corpo mudará a estratégias de recrutamento e, dessa forma, os músculos que seriam considerados acessórios teriam que ser mais recrutados para permitir o movimento de prosseguir (Akima et al., 2002; Gentil et al., 2007).

Um pergunta que pode surgir então é, se os músculos envolvidos em um determinado movimento são todos ativados, será que há necessidade de se complementar um programa de exercícios multiarticulares com exercícios uniarticulares? Na prática, será que após realizar supinos e puxadas eu ainda preciso realizar exercícios de isolamento para bíceps e tríceps?

Procuramos responder essa pergunta em um estudo realizado na Universidade de Brasília, com homens jovens e sem experiência em treinamento resistido. O estudo durou 10 semanas e os participantes foram divididos em dois grupos. Um deles realizou apenas puxadas e supinos e o outrorealizou puxadas, supinos e exercícios de isolamento para bíceps e tríceps. A espessura muscular dos flexores de cotovelo foi medida por ultrassom e o pico de torque por um dinamômetro isocinético. Ao final do estudo, não houve diferença nos ganhos de massa muscular e força entre os grupos, ou seja, a adição dos exercícios de isolamento não trouxe benefícios (Gentil et al., 2013). Uma coisa interessante no processo de publicação desse artigo é que colocamos em nossa introdução que nos "...exercícios multiarticulares alguns músculos são definidos como motores primários (tipicamente os músculos maiores) e outros como acessórios". Ao ler essa afirmação, um revisor nos perguntou qual a referência bibliográfica para ela, ou seja, onde está escrito os dorsais são motores primários na puxada e que o peitoral é motor primário no supino? Em princípio, achamos a pergunta meio estranha, mas estranho mesmo foi buscar pelas referências bibliográficas e simplesmente não termos encontrados nada sério dizendo isso, ou seja, é simplesmente senso comum! E foi essa a resposta que demos: de fato não existem referências, é algo dito com base no senso comum!

Pode-se perguntar se os resultados do nosso estudo seriam aplicados em outros grupos. Tudo bem que o objetivo do estudo não foi esse, ele foi sobre iniciantes, mas eu diria que, por uma pessoa treinada ter mais condições de levar o treino ao máximo, seria ainda mais provável que ela conseguisse estimular adequadamente seus músculos. Na minha prática eu já treinei atletas de nível internacional sem utilizar exercícios de isolamento e consegui melhoras surpreendentes na performance. Com relação à atletas, Rogers et al. (2000) realizaram um estudo com jogadores de baseball de nível nacional, no qual nos baseamos para fazer o nosso. No estudo de 10 semanas, os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo realizava supino reto, supino inclinado, puxada e remada; o outro grupo realizava o mesmo treinamento complementado com exercícios específicos para bíceps e tríceps. Ao final do estudo ambos os grupos tiveram aumentos iguais na circunferência do braço e nos ganhos de força no supino reto e na puxada. Os autores concluem que: “os achados deste estudo sugerem que exercícios de isolamento não são necessários para aumentar a força em movimentos compostos nem aumentar a circunferência do braço. Estes achados também sugerem que treinadores de força podem economizar tempo não incluindo exercícios de isolamento e ainda assim conseguir obter aumento na força e tamanho.”

Se tal raciocínio fosse empregado com mais frequência certamente se perderia menos tempo treinando e se alcançariam resultados similares, ou até melhores, com um menor risco de lesões. Isso mesmo, lesões. Além de ineficientes, o uso descontrolado de exercícios de isolamento pode levar a um índice aumentado de lesões, provavelmente pelo excesso de uso. Quantos alunos antigos vocês conhecem com lesões de cotovelos e ombros, especialmente aquelas dores chatas que os acompanhar ao longo dos anos? Será que o excesso de uso não estaria associado a isso?

Essas sugestões envolvem um grande conflito técnico e, principalmente, cultural. Fica muito difícil conceber um marombeiro sem realizar um rosca direta ou um tríceps na polia. Mas entendam que não estou falando para se promover uma proibição da utilização desses exercícios e sim para se empregar uma análise mais adequada dos músculos envolvidos em um determinado exercício. Mesmo que não se suprima totalmente os exercícios de isolamento, deve-se refletir se é necessário fazer um treino inteiro para bíceps, tríceps ou deltoides; ou se apenas deve-se usar os exercícios isolados como complemento de um treino envolvendo exercícios multiarticulares. Também é necessário refletir sobre a distribuição dos treinos, seria prudente colocar um treino de supino em um dia e um treino de isolamento de tríceps em outro? Será que isso não estaria prejudicando a recuperação e levando a um excesso de treinamento?

Por fim, um grave problema quando falamos de musculação é que, automaticamente, muita gente pensa apenas no fisiculturismo. No entanto, vamos pensar nos iniciantes, nos atletas de outrasmodalidades, nos trabalhadores que dispõem de pouco tempo para treinar, nas pessoas que necessitam de baixos volumes e preservação das estruturas articulares... será que precisaríamos obrigar essas pessoas a fazer um volume a mais de exercícios incluindo exercícios uniarticulares?

Lembrem-se que, em nosso país, mais de 95% das pessoas não frequentam academias. Das pessoas que frequentam, estima-se que 70% não permaneça por três meses. A cada mês uma academia perde de 40 a 60% dos seus alunos, ou seja, metade dos alunos que estão na academia esse mês, não estarão no mês seguinte. E sabe qual a principal causa alegada para uma pessoa não fazer exercícios? Falta de tempo (Eyler et al., 2002; Trost et al., 2002; Schutzer & Graves, 2004; Silliman et al., 2004; Gómez-López et al., 2010)!! Portanto, dar mais resultados tomando menos tempo, pode ser extremamente importante.

Enfim, sempre existirão os que resistirão à Ciência; os que acharão que vale a pena passar mais tempo na academia em troca de menos resultados; os que optarão por expor suas articulações a um risco aumentado; os que arriscarão submeter seus músculos ao excesso de treinamento; os que terão apego emocional a um determinado exercício... mas paciência! Devemos sempre tentar ajudar a todos, mas infelizmente isso nem sempre será possível. Com base nas evidências apresentadas vemos que os exercícios de isolamento produzem um resultado limitado, portanto, é recomendado que, ao planejar um treino, se empregue uma visão mais sistêmica, menos reducionista, e assim ajudaremos nossos alunos a alcançar ótimos resultados, preservando seu tempo livre e sua saúde.

Referências

Akima H, Foley JM, Prior BM, Dudley GA & Meyer RA. (2002). Vastus lateralis fatigue alters recruitment of musculus quadriceps femoris in humans. J Appl Physiol 92, 679-684.

Eyler AA, Matson-Koffman D, Vest JR, Evenson KR, Sanderson B, Thompson JL, Wilbur J, Wilcox S & Young DR. (2002). Environmental, policy, and cultural factors related to physical activity in a diverse sample of women: The Women's Cardiovascular Health Network Project--summary and discussion. Women & health 36, 123-134.

Gentil P, Oliveira E, de Araujo Rocha Junior V, do Carmo J & Bottaro M. (2007). Effects of exercise order on upper-body muscle activation and exercise performance. J Strength Cond Res 21, 1082-1086.

Gentil P, Soares SR, Pereira MC, Cunha RR, Martorelli SS, Martorelli AS & Bottaro M. (2013). Effect of adding single-joint exercises to a multi-joint exercise resistance-training program on strength and hypertrophy in untrained subjects. Appl Physiol Nutr Metab 38, 341-344.

Gómez-López M, Gallegos AG & Extremera AB. (2010). Perceived barriers by university students in the practice of physical activities. J Sports Sci Med 9, 374-381.

Rogers RA, Newton RU, Mcevoy KP, Popper EM, Doan BK, Shim JK, Bolt LR, Volek JS & Kraemer WJ. (2000). The effect of supplemental isolated weight-training exercises on upper-arm size and upper-body strength. In NSCA Conference, pp. 369.

Schutzer KA & Graves BS. (2004). Barriers and motivations to exercise in older adults. Prev Med 39, 1056-1061.

Silliman K, Rodas-Fortier K & Neyman M. (2004). A survey of dietary and exercise habits and perceived barriers to following a healthy lifestyle in a college population. Age (years) 18, 281.

Trost SG, Owen N, Bauman AE, Sallis JF & Brown W. (2002). Correlates of adults' participation in physical activity: review and update. Med Sci Sports Exerc 34, 1996-2001.

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Editado por Andrey Soares
Postado

Nossa... Eu tinha passado batido por esse tópico... Vou lê-lo por completo pra ficar por dentro.

Postado

Máquina costuma usar mais no treino de pernas, cadeira extensora, gêmeos, flexora, leg press. Uso também a polia para um isolador de tríceps e para um puxador nas costas.

Postado

Jaraqui nao curto fazer avanço , afundo , bulgarian squat pq eu fico virando cara , nao sei se é porque tenho problema de coluna ou minha pisada é torta sei la , mas eu fico desequilibrando pros lados , alem de sentir um desconforto nas costas

Comigo tambem acontece isso..

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