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Todas As Calorias Säo Iguais?

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Andei reparando que em vários tópicos estamos debatendo se todas as calorias säo iguais para o nosso corpo ou se tem alguma diferenca dependendo da origem dela.

Baseado nisso criei esse tópico para compartilhar vídeos, matérias e estudos a esse respeito bem como centralizar a discussäo em um lugar só para näo poluir tópicos importantes.

Não! As Calorias Não São Todas Iguais!

Por já ler o Emagrecer De Vez, você já está careca de saber que uma caloria não é simplesmente uma caloria.

Ou seja, ao contrário do que é dito e botado goela abaixo de todo mundo por aí, emagrecimento vai muito além de simplesmente “gastar mais do que se come” ou “comer menos do que se gasta”.

Calorias…

500kcal de um fast food são muito diferentes de 500kcal de comida de verdade. O velho disco furado das recomendações de emagrecimento ainda repete coisas do tipo: “coma 500kcal a menos por dia e perca aprox. meio quilo de gordura a cada semana”.

Já comentei aqui que por irresponsabilidade daqueles que sugerem este tipo de coisa, a população está morrendo e se frustrando cada vez mais. Se a matemática fosse tão simples, os problemas já estariam resolvidos.

A visão de muita gente está míope e focada mais na quantidade dos alimentos (calorias) do que na qualidade deles. Quando a qualidade é ajustada, a quantidade se torna, virtualmente, irrelevante já que é controlada automaticamente pelos sistemas regulatórios do corpo (fome, por exemplo).

Enfim, o que quero comentar hoje é que recentemente foi publicado um novo estudo que vem pra reforçar a idéia de que as calorias não são todas iguais.

O estudo clínico, publicado no jornal americano de nutrição clínica no mês de Junho, testou e comparou os efeitos do consumo de uma refeição de alto índice glicêmico com uma de mais baixo índice glicêmico.

Nota: Quanto mais alto o índice glicêmico de um alimento, mais rapidamente ele será digerido e mais rapidamente se elevará o nível de açúcar no sangue e, consequentemente, a ação da insulina (que leva ao armazenamento de gordura).

O Estudo E Os Resultados

Resumindo pra ti, foi o seguinte:

  • 12 homens (18-35 anos) obesos foram testados e divididos em 2 grupos.
  • 2 refeições diferentes foram elaboradas. Ambas com a mesma quantidade calórica, mesmo gosto e mesma proporção de macronutrientes. A única diferença é que a refeição A era composta de carboidratos de alto índice glicêmico e a refeição B, de baixo índice glicêmico.

Resultados:

Após a refeição, observou-se que o grupo que consumiu a refeição A (maior índice glicêmico) teve os níveis de glicose no sangue 2.4 vezes mais elevados do que o grupo B e, também, reportou que sentia mais fome 4 horas depois da refeição, em comparação com o grupo B.

4 horas depois da refeição, observou-se também que o grupo A teve um estímulo cerebral maior nas partes específicas associadas à “gula e fome emocional” do que o grupo B.

Coincidentemente, 4h depois da refeição, seria mais ou menos a hora de ter uma próxima refeição. Isso sugere que o grupo A tenderia a comer mais na próxima refeição do que o grupo B.

Conclusão:

Carboidratos de rápida absorção (alto índice glicêmico) como, arroz, massas, pães, doces, batata, etc, como já sabemos, favorecem a sensação de fome, gula e armazenamento de gordura.

Minha Opinião Pessoal:

Dê preferência para as melhores fontes de carboidratos da natureza que são os legumes. Legumes são baixíssimos em índice glicêmico (em sua grande maioria) e vêm lotados de nutrientes e vitaminas que irão favorecer sua saúde e seu emagrecimento, muito mais do que você possa imaginar.

Se o seu objetivo é emagrecimento e saúde de ferro, fuja dos carboidratos refinados e açúcares como se fossem animais peçonhentos!

Bom, espero que a informação lhe tenha sido útil e possa ter agregado no seu dia! icon_smile.gif

Fico por aqui, um grande abraço,

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Referência:

Effects Of Dietary Glycemic Index On Brain Regions Related To Reward And Craving In Men(The American Journal Of Clinical Nutrition), June 13, 2013.

Entenda Porque Calorias Não São Todas Iguais e Como Isso Afeta Sua Dieta

A noção de “calorias que entram versus calorias que saem” deveria ser considerada, no mínimo, simplista demais. Alimentos afetam nossos corpos de formas diferentes e passam por caminhos metabólicos diferentes. Não apenas isso, mas os alimentos que ingerimos podem afetar diretamente os hormônios que regulam quando e quanto comemos. Assim, os tipos de alimentos em que baseamos nossa dieta são tão importantes quando a quantidade de calorias que ingerimos.

O que é uma Caloria?

Vamos definir rapidamente o que “caloria” quer dizer, para que isso fique bem claro:

Uma caloria é uma medida de energia. “Uma caloria é a quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius.”

A medida oficial de energia é i Joule. 1 caloria equivale a 4184 joules. O que geralmente nos referimos como “calorias” é na verdade quilocalorias (kcal).

Uma quilocaloria, ou uma Caloria de dieta é a energia necessária para aquecer 1 quilograma de água em 1 grau Celsius.

Uma Caloria de dieta (quilocaloria) equivale a 4184 joules.

Mas o que “energia” quer dizer?

“Energia é a capacidade de um sistema trabalhar.”

O corpo humano precisa de energia para se mover, respirar, pensar, contrair o coração, manter os gradientes elétricos nas membranas das células, etc.

Em um nível molecular, o corpo funciona com um conjunto enormemente complexo de reações químicas. Essas reações químicas requerem energia, que é onde entram as calorias.

Em Resumo: Uma Caloria de dieta é a quantidade de energia necessária para aquecer 1 quilograma de água em 1 grau Celsius. O corpo usa energia (calorias) para criar reações químicas.

O Que “Calorias Que Entram, Calorias Que Saem” Quer Dizer?

De acordo com o modo de pensar “calorias que entram, calorias que saem”, a obesidade é uma simples questão de ingerir calorias demais, e o inverso seria ingerir poucas calorias. Proponentes disso frequentemente dizem que os tipos de alimentos que você come não são muito importantes, que a contribuição calórica dos alimentos é a chave.

Eles dizem que a única forma de perder peso é comer menos, se mover mais e que é a responsabilidade de cada indivíduo manter as calorias balanceadas. Um quilo de gordura é 7700 calorias. Se você ingerir 500 calorias menos do que você queima por dia, após uma semana você terá perdido cerca de meio quilo de gordura. Disso vem “uma caloria é uma caloria” – a ideia de que todas as calorias são criadas iguais, não importa de que alimentos elas venham.

Mesmo que seja verdade que o sobrepeso e obesidade seja causada por excesso de calorias e perda de peso causada por um déficit de calorias, essa é uma simplificação exagerada e drástica que está errada. Esse conceito, embora essencialmente correto na matemática, está errado na prática.

O fato é que diferentes alimentos podem ter efeitos muito diferentes em nossos corpos e passam por caminhos metabólicos diferentes antes de se tornarem energia. Apenas se focar no conteúdo calórico de alimentos e dispensar os efeitos metabólicos que eles têm é uma forma falha de pensar.

Em Resumo: Proponentes da forma de pensar “Calorias que entram, Calorias que saem” dizem que a única coisa que importa no que diz respeito a perda de peso são as calorias, dispensando completamente o impacto hormonal e metabólico dos alimentos.

“Calorias Demais” Não Nos Diz Muito

A quantidade de energia que ingerimos e que gastamos importa. Ela é de extrema importância. A primeira lei da termodinâmica nos diz que a energia não pode ser destruída, ela pode apenas mudar de forma. Então se a energia que está entrando no corpo é maior que a energia deixando o corpo, o corpo irá armazenar a energia, geralmente como gordura.

Se ingerimos mais energia (calorias) do que gastamos, ganhamos peso. Se gastamos mais energia do que ingerimos, perdemos peso. Essa é uma lei da física inquebrável e não é nem sequer discutível.

Entretanto… esse fato não os diz nada sobre POR QUE isso está acontecendo. Uma pessoa que ganhou peso é igual a uma pessoa que come mais do que gasta.

Vamos ver uma analogia simples…

Imagine que a entrada de um cinema está cheia de pessoas. Essas pessoas estão lá porque vão assistir um filme muito popular que acabou de ser lançado.

Se você perguntar… “por que essa entrada está cheia de pessoas?” e alguém responder com “porque tem mais pessoas entrando do que saindo” — você acharia essa uma resposta ridícula, certo?

Isso não te diz nada sobre a causa da entrada estar cheia, simplesmente está dizendo o óbvio. Dizer que ganho de peso é causado por excesso de calorias é tão ridículo quanto dizer que a entrada está lotada porque mais pessoas estão entrando do que saindo.

A próxima questão lógica seria… por que as pessoas estão comendo mais?

É uma consequência de uma série de decisões lógicas comer um pouco mais e se exercitar um pouco menos, ou é uma coisa em nossa fisiologia que está causando isso… como hormônios? Se é um comportamento que está causando o aumento na ingestão de calorias (ganho de peso) o que está causando esse comportamento?

O fato é que todos os nosso pensamentos, desejos e ações são controlados por hormônios e circuitos neurais. Dizer que é “gula” ou “preguiça” que está causando o aumento da ingestão de calorias dispensa totalmente os complexos processos fisiológicos que controlam nosso comportamento e como os alimentos que comemos afetam esses processos.

Em Resumo: Dizer que o ganho de peso é causado pelo excesso de calorias é verdade, mas sem sentido. Isso não te diz nada sobre a causa.

Alimentos Diferentes Afetam Nossos Hormônios de Formas Diferentes

Em minha opinião, uma das maiores ilusões da nutrição e pensar que todas as calorias são criadas iguais. Macronutrientes diferentes (proteínas, gorduras e carboidratos) passam por caminhos metabólicos diferentes.

Vamos ver isso com dois exemplos… frutose e proteína.

Frutose

Frutose, quando entra no fígado a partir do trato digestivo, pode ser transformada em glicose e armazenada como glicogênio. Mas se o fígado está cheio de glicogênio, ela pode ser transformada em gordura… que então é mandada para fora ou se aloja no fígado.

Consumida em excesso, ela pode causar resistência à insulina, o que aumenta os níveis de insulina no corpo todo. Insulina leva ao ganho de gordura. A frutose também não é registrada da mesma forma que a glicose e não impacta a saciedade da mesma forma. A frutose não diminui o hormônio da fome grelina.

Então… 100 calorias de frutose pode aumentar sua insulina a longo prazo, levar a níveis mais altos de grelina e aumento de apetite.

Proteína

Então você tem 100 calorias de proteína. Cerca de 30% das calorias na proteína será gasta na sua digestão, porque o caminho metabólico requer energia. A proteína também pode aumentar os níveis de saciedade e aumentar a taxa metabólica. Essa proteína pode até ser usada para construir músculos, que são tecidos metabolicamente ativos que queimam calorias o tempo todo.

Claramente… 100 calorias de frutose terão um efeito completamente diferente no corpo de 100 calorias de uma proteína de qualidade. Uma caloria NÃO é apenas uma caloria. Assim, a frutose causará uma maior ingestão de energia comparada à proteína, através de seus efeitos em hormônios, corpo e cérebro.

Beber uma lata de refrigerante todos os dias por 5 anos terá um efeito muito diferente no corpo e no equilíbrio de energia a longo prazo, comparado a comer as mesmas calorias de ovos.

Algumas pessoas dizem que “qualquer” alimento pode ser prejudicial em excesso. Bem… não é bem assim. Tente comer brócolis em excesso, ou ovos. Você se sentirá satisfeito muito rápido e não irá querer outra mordida. Compare isso a um alimento como sorvete, que é muito fácil de consumir em grandes quantidades.

Em Resumo: Alimentos diferentes passam por caminhos metabólicos diferentes. Alguns alimentos podem causar mudanças hormonais que encorajam ganho de peso, enquanto outros podem aumentar a saciedade e aumentar a taxa metabólica.

Diferentes Proporções de Macronutrientes Afetam o Apetite

Mudar seus macronutrientes pode afetar seu apetite de forma dramática. O melhor exemplo disso é visto em estudos comparando dietas com poucos carboidratos e com pouca gordura. Onde pessoas em dietas com poucas gorduras devem ter restrições de calorias para perder peso, pessoas em dietas com poucos carboidratos (e muita gordura e proteína) geralmente podem comer até se sentirem satisfeitos e ainda perder peso.

Estudos claramente mostram que há alguma coisa sobre a dieta com poucos carboidratos que diminui o apetite e faz com que as pessoas percam peso sem terem que controlar porções ou contar calorias. Nesses estudos, os pesquisadores precisam restringir ativamente as calorias nos grupos com poucas gorduras para tornar os resultados comparáveis, mas as pessoas que fazem dieta com poucos carboidratos ainda perdem mais peso.

Nesse estudo, o grupo de pouca caloria tem restrições calóricas enquanto o grupo de poucos carboidratos come até a saciedade: As pessoas que comem poucos carboidratos começam a comer menos calorias automaticamente, porque o apetite delas diminui. Esses estudos mostram que não há necessidade de se focar conscientemente em calorias para comer menos delas. Isso pode acontecer automaticamente, simplesmente mudando os tipos de alimentos que você come.

Em Resumo: Estar ciente da sua ingestão de calorias NÃO é necessário para perder peso, desde que você coma de certa forma. Cortar carboidratos enquanto aumenta a gordura e proteína comprovadamente leva a uma restrição calórica automática e perda de peso.

A Taxa Metabólica (Calorias Que Saem) Pode Mudar Dependendo do Que Você Come

Outra coisa para ter em mente é que dieta a longo prazo reduz sua taxa metabólica. Se você cortar a ingestão de calorias em 10%, isso só funcionaria por um tempo até que sua taxa metabólica se adapte e você pare de perder peso. Então você teria que cortar calorias de novo, e de novo…

O corpo tenta desesperadamente manter sua massa de gordura. Isso é chamado de ponto estabelecido de gordura corporal e é regulado pelo hipotálamo. Se você não mudar sua dieta, apenas a quantidade de alimentos que ingere, seu ponto estabelecido não mudará. Se seu peso cair abaixo do seu ponto estabelecido, seu cérebro responde diminuindo seu gasto calórica e aumentando sua ingestão de calorias.

Em Resumo: O corpo tenta resistir a mudanças nos níveis de gordura corporal ao aumentar a fome e diminuir o gasto calórico.

Talvez Entendamos as Coisas De Trás Pra Frente

A maioria das pessoas acredita que o aumento da ingestão de calorias está causando o ganho de peso. Mas e se entendemos as coisas de trás pra frente e o ganho de gordura cause o aumento da ingestão de calorias?

Quando um adolescente aumenta rapidamente sua altura, ele come mais calorias do que gasta. Ao invés de se tornarem gordura, as calorias são usadas para construir músculos, ossos, pele e órgãos.

Não é o aumento da ingestão de calorias que está causando o crescimento, mas hormônios, fatores de crescimento e processos psicológicos que estão causando o crescimento e o crescimento causa o aumento da ingestão de calorias. Isso faz sentido, certo?

E se a obesidade for similar? E se as calorias forem uma consequência do ganho de peso, não uma causa?

Da mesma forma que os músculos e ossos de um adolescente crescem por causa de hormônios, a massa gorda de uma pessoa obesa pode estar crescendo por causa de hormônios.

Um exemplo disso são medicamentos como alguns antidepressivos e anticoncepcionais, que frequentemente tem ganho de peso como efeito colateral. Não há calorias nesses comprimidos, mas eles alteram a fisiologia do corpo (cérebro e hormônios) para causar ganho de peso. Nesse caso, o aumento da ingestão de calorias é secundário à mudança hormonal.

Em Resumo: É possível que estejamos confundindo causa e efeito. Talvez não seja o aumento de ingestão de calorias que leve ao ganho de gordura, mas o ganho de gordura que leve ao aumento da ingestão de calorias.

O Comportamento Alimentar É Amplamente Subconsciente

Humanos não são robôs.Não andamos por aí e tomamos decisões sobre nosso comportamento baseadas em cálculos matemáticos. É contra nossa natureza. Tomamos decisões baseadas em nossas emoções, como nos sentimos e o que queremos fazer. A parte “lógica” do nosso cérebro frequentemente não tem muito controle sobre a parte do nosso cérebro que é regulada pelas emoções.

Alguns podem chamar isso de fraqueza, mas é apenas a natureza humana. Mudança de comportamento baseada em decisões lógicas e racionais podem frequentemente ser impossíveis. Já tomou a decisão de não tomar café após as duas da tarde? Sempre faz o dever de casa logo após chegar da escola? Dorme de tarde apenas aos domingos?

Fazer esse tipo de mudanças na sua vida é frequentemente muito difícil e o mesmo se aplica ao comportamento alimentar, como tomar a decisão de comer 500 calorias a menos por dia. Mesmo que alguns indivíduos altamente motivados sejam capazes de controlar sua ingestão de alimentos completamente (como atletas e fisioculturistas), isso não representa a população geral. Isso é muito difícil para a maioria das pessoas e especialmente para pessoas que tem tendência a ganhar peso.

Vamos usar a respiração como um exemplo de como é difícil “controlar” uma função fisiológica que é regulada pelo cérebro. Respirar é quase completamente subconsciente, embora você possa controlar sua respiração por um curto período de tempo se você conseguir se focar nisso.

Se você tomar a decisão de pular uma respiração a cada dez, você provavelmente pode fazer isso… mas apenas por alguns minutos. Então você irá se distrair e começará a fazer outra coisa.

Isso só é possível enquanto você está se concentrando nisso conscientemente… e mesmo que você faça isso, você pode inconscientemente compensar respirando mais fundo nas outras 9 respirações, ou você começará a se sentir desconfortável e parará de vez. Se você acha que esse é um exemplo ridículo que não se aplica à alimentação, está errado. A alimentação é controlada pelos mesmos mecanismos homeostáticos.

Algumas pessoas podem ser capazes de comer menos calorias conscientemente e conseguir isso com controle de porções e/ou contagem de calorias. Mas eles tem que fazer isso pela vida toda.

Em Resumo: O comportamento alimentar é amplamente subconsciente, controlado por hormônios e circuitos neurais. Pode ser impossível controlar esses tipos de comportamentos a longo prazo.

A Saúde Ideal Vai Muito Mais Longe Do Que Apenas Peso

Um dos problemas chave com o modo de pensar “calorias que entram, calorias que saem” é que ele não leva em conta os outros efeitos dos alimentos na saúde.

O fato é que alimentos diferentes podem ter efeitos diferentes na nossa saúde. Por exemplo, gorduras trans podem causar inflamação, resistência à insulina e todo o horror que segue, incluindo doença cardíaca e diabetes tipo II. Outro exemplo é a frutose. Quando consumida em grandes quantidades (de açúcares adicionados, não frutas), ela pode levar à resistência à insulina, colesterol e triglicérides elevados e aumento de obesidade abdominal. Há muitos exemplos de alimentos que tem efeitos prejudiciais que tem muito pouco a ver com conteúdo calórico.

Além disso, estar com um peso saudável NÃO garante que você está saudável, da mesma forma que estar obeso não quer dizer necessariamente que você não é saudável. Mesmo que esses problemas metabólicos sejam mais comuns em pessoas obesas, muitas pessoas obesas são metabolicamente saudáveis e muitas pessoas magras têm síndrome metabólica e podem sucumbir à doença cardíaca e diabetes tipo II.

Nutrição ideal e prevenção de doenças vai muito mais longe que apenas calorias.

Considerações Finais

Dizer que peso (ou saúde) é simplesmente uma função de “calorias que entram, calorias que saem” é completamente simplista.

É uma simplificação exagerada e drástica que não leva em conta os caminhos metabólicos complexos pelos quais os diferentes alimentos passam, ou os efeitos que os alimentos têm em nossos cérebros e hormônios.


Atenção na dieta: as calorias não são todas iguais

No ano passado, o professor de Nutrição da Universidade do Estado do Kansas (EUA), Mark Haub, emagreceu 12 kg depois de fazer uma dieta de dois meses na qual só se alimentava com guloseimas. O experimento serviu para mostrar que não importa quantas calorias você corte por dia - no caso de Haub, ele reduziu de 2.600 para 1.800 a ingestão diária de calorias - você vai emagrecer, mesmo que a dieta seja nutritivamente pobre. Todos que conhecem as calorias, que são unidades de energia, sabem disso, como divulgou a revista Cooking Light .

O mais bacana na dieta criada por Haub é que ela conseguiu mostrar que as calorias não são iguais. Novos estudos mostram que o corpo pode queimar calorias de alimentos crus melhor do que dos alimentos processados, como as guloseimas ingeridas pelo professor de Nutrição. Essencialmente, parece que o corpo queima alimentos mais quentes e inteiros, usando "combustível" saudável ao mesmo tempo. A notícia é ótima porque a maioria das dietas da moda é sobrecarregada de calorias ou pobres em nutrientes.

Cientistas da Pomona College, na Califórnia (EUA) estão se preparando para publicar um livro sobre um estudo interessante sobre as implicações para quem quer manter um peso saudável comendo boa comida. Os pesquisadores alimentaram voluntários com duas refeições com o número exato de calorias. A única diferença é que um grupo recebia alimentos processados e o outro não. Assim, o grupo A recebeu sanduíches de queijo com pão integral, enquanto o grupo B recebeu sanduíches de queijo processado no pão branco. O resultado, publicado no periódico médico Food & Nutrition Research , descobriu que os alimentos processados reduzem a termogênese, ou seja, a quantidade de calorias queimadas enquanto nos alimentamos e as digerimos, em cerca de 50% comparada aos alimentos inteiros.

As calorias queimadas em um sanduíche podem ser pequenas, mas são capazes de acelerar o metabolismo em até 10% quando contêm alimentos inteiros, crus e integrais, por causa do chamado efeito térmico. Embora seja necessário mais estudos sobre os efeitos dos alimentos inteiros no metabolismo, sabemos que eles são melhores por serem mais nutritivos e, em geral, menos calóricos.

Os Vigilantes do Peso reconhecem as diferenças na maneira com a qual nosso corpo reage às calorias e incentiva os pacientes em busca de emagrecimento a darem preferência aos alimentos integrais e crus. Saber reconhecer as calorias é essencial para lutar contra a obesidade e obter sucesso nas dietas. Mas contar as calorias apenas é chato e não é o ideal para resolver o problema.

Substituir os alimentos processados por vegetais, frutas e grãos integrais acaba sendo melhor para a saúde como um todo, pois eles aumentam a quantidade de fibras, potássio, cálcio e vitaminas D no organismo.

Editado por Torf

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Carboidrato vilão!!!!!!!! Carboidrato engorda!!!!!!!!!!!!! Fujam desse macro do mal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu não aguento mais essa insistencia recente do fórum de endeusar a vida low-carb e querer provar que as calorias não são iguais. Nunca vou acreditar nisso, ainda mais eu que perdi 112kg enchendo o cu de carboidrato durante todo meu emagrecimento.

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Tópicos em que foram discutidas as questöes das calorias vazias e calorias negativas:

A Dieta Das Calorias Vazias

Teoria Das Calorias Negativas Vs IIFYM


Calorias Erradas

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Uma das principais causas da obesidade actual e crescente será a teoria calórica publicamente difundida e geralmente aceite por nutricionistas, dietistas e profissionais de saúde em geral.

Esta teoria calórica está errada. Porquê?

1- “Uma caloria é uma caloria”. Este princípio tornou-se na maior armadilha. O impacto de uma caloria proveniente de hidratos de carbono (açúcares de forma geral), ou de proteína ou de gordura é diferente. O corpo humano metaboliza estes três macronutrientes de forma diferente. Tudo se resume à quantidade de glicose que cada um destes macronutrientes consegue induzir na corrente sanguínea.

Ao contrário do que julgamos, a gordura não engorda, são os hidratos de carbono que depois de digeridos que induzem glicose na corrente sanguínea, e o excesso de glicose tem de ser armazenado no tecido gordo. (veja a página neste site sobre a insulina).

Se tivermos 1000 calorias em gordura, por exemplo azeite, 1000 calorias em carne, e 1000 calorias em farinha, o impacto no aumento de peso será igual? Não. As 1000 calorias de farinha provocarão mais aumento de peso, mesmo sendo farinha integral.

2- Como se determinam as calorias de um alimento? Por exemplo, como se determina que um queque tem 400 calorias? Coloca-se um pouco de um comburente no queque, para este pegar fogo e a seguir arde-se o mesmo. Enquanto o queque queima mede-se o calor libertado. Se comermos um queque também o queimamos no processo digestivo? Não. As reacções bioquímicas envolvidas na digestão de uma queque são diferentes da queima do mesmo e não libertam 400 calorias. Não podemos assumir que o corpo humano é uma máquina termodinâmica e que rege pelas leis da termodinâmica. Entram calorias pela boca, e produz-se energia, como se fossemos um motor combustão interna, ou a caldeira lá de casa.

3- A teoria calórica usa a seguinte equação para justificar o aumento de peso:

δ E = E in – E out

Temos um delta de energia que é igual à energia de input menos a energia de output. Qual é o problema desta fórmula? É que só é verdade se as variáveis forem independentes, ou seja, posso aumentar “E in“ sem que “E out“ se altere. Se fizermos exercício físico, por exemplo, aumentamos o output, ganhamos apetite e muito dificilmente vamos conseguir manter o input. Se o fizermos, vamos ter um aumento da irritabilidade, uma adaptação forçada do metabolismo à nova realidade calórica. Este é um dos motivos porque as dietas de redução calórica são difíceis de manter e são pouco eficazes, pois ao fim de algum tempo o corpo aprende a funcionar com menos energia, nem que para isso tenha que diminuir alguma actividade.

Outro problema da fórmula está no facto de não explicar a causa da obesidade. É como olhássemos para o estádio de futebol na final da liga dos campeões. O estádio está cheio. Porquê? Porque entrou muita gente e não saiu ninguém. Mas porque é que não saiu ninguém? Porque o jogo ainda não terminou, esta parte da causa não é dada E porque é que entrou muita gente? Porque é um jogo muito procurado, esta outra parte da causa também não é dada. Portanto dizermos que o estádio está cheio e não saiu ninguém não explica a causa do estádio estar cheio.

4- Nos anos 70 um investigador americano chamado George Wade da “University of Massachusetts” conduziu experiências muito elucidativas com ratos fêmeas.

Na primeira experiência retirou os ovários às ratas, e deixou-as comer livremente sem restrições. O apetite das mesmas aumentou e estas comeram vorazmente. No resultado tornaram-se obesas. Até aqui, cumpre-se a teoria calórica. Aumentaram o input de energia comendo vorazmente e consequentemente tornaram-se obesas.

Porém houve uma segunda experiência, na qual o investigador retirou igualmente os ovários a ratas, mas não as deixou comer sem restrições. A quantidade de comida dda era igual à que tinham disponível antes de serem retirados os ovários. Aconteceu que as ratas engordaram igualmente mesmo sem aumento da energia de input e para compensar a falta de energia de input relativamente ao acumular de tecido gordo desregulado, as ratas passaram a ser mais sedentárias. Reduziram a actividade, tornaram-se preguiçosas, para garantir o acumular de gordura por parte do tecido gordo desregulado.

Olhando para equação de equilíbrio de energia, que reproduz a primeira lei da termodinâmica, lei da conservação de energia, ao fixarmos “E in“, a segunda variável “Eout“ teve que mexer também. Ou seja, as duas variáveis não são independentes.

Analisando as duas experiências em conjunto, chegamos à conclusão que a remoção dos ovários causa uma desregulação no tecido, de modo que este extrai energia de aonde puder, deixando o organismo em deficit. Para compensar, se puder comer mais, comerá, senão diminuirá a actividade física.

As ratas não engordaram por comerem mais. Comeram mais por engordarem. Primeiro existiu uma desregulação que provocou a acumulação de gordura e de seguida passaram a comer mais. A gula e a preguiça não são as causas, mas sim, as consequências de um distúrbio/desregulação.

O estrogénio nos ratos e também nos humanos influencia uma enzina chamada “lipoprotein lípase” ou LPL. Esta muito simplesmente retira a gordura da corrente sanguínea para dentro de qualquer célula que exprima/contenha esta LPL. Se a LPL estiver ligada a um músculo esta retirará gordura da corrente sanguínea para dentro da célula do músculo, para a gordura ser usada como combustível. O estrogénio suprime ou inibe a actividade da LPL. Quanto mais estrogénio existir menos LPL retirará da corrente sanguínea para o tecido gordo. Ao retirar os ovários, a consequente ausência de estrogénio fará com que a LPL cumpra os seu papel, retirar a gordura da corrente sanguínea para dentro das células do tecido adiposo. Quanto mais gordura for retirada da corrente sanguínea, mais falta de combustível existirá e para compensar, porque não há aumento no input (ingestão de alimentos), então há diminuição da actividade física.

Neste caso desregulação do tecido gordo foi causada pela ausência dos ovários que produzem estrogénio. Outras causas existem para a desregulação do tecido gordo, a mais comum está nos níveis altos de insulina resultantes da ingestão de hidratos de carbono.

Fonte : Gary Taubes, livro: Why we get fat and what to do about it.


Carboidrato vilão!!!!!!!! Carboidrato engorda!!!!!!!!!!!!! Fujam desse macro do mal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu não aguento mais essa insistencia recente do fórum de endeusar a vida low-carb e querer provar que as calorias não são iguais. Nunca vou acreditar nisso, ainda mais eu que perdi 112kg enchendo o cu de carboidrato durante todo meu emagrecimento.

Leonardo, eu gosto muito do que você escreve. Na maioria das vezes concordo com o que você fala.

O tópico foi feito näo para endeusar a low-carb e sim para discutir essa questäo da reacäo do corpo às calorias advindas de diferentes fontes.

Se você puder e quiser colocar algum artigo, matéria, texto, análise, estudo, relato, etc, que vai suportar sua opiniäo sobre esse assunto, eu vou agradecer bastante pois vai estar ajudando a mim e ao fórum a revermos conceitos, debatermos e aprendermos. =)

Editado por Torf

Postado

Sou usuário de iifym já fazem 2 anos, acompanho uma galera que tbm segue e tem ótimos resultados, inclusive ex-obesos. Mas nada deve ser levado ao pé da letra, sempre com controle.

Mas tenho que concordar que uma dieta limpa é melhor, segui por 3 meses e parei, mas não cheguei a ter uma conclusão 100% concreta pelo pouco tempo de dieta. Eu não faço mais porque tenho preguiça e não gosto. Me sinto bem comendo meus danete, meus bolinhos do bob esponja, tomando meu capuccino, meu litrinho de leite, meu feijão, omelete monstro com peito de peru e queijo, etc.

Meu BF mais baixo foi ~7% comendo o que bem queria seguindo os macros no olho, mas nego vai falar que foi o uso exógeno de andrógenos, pode ser, ou não, sei la. Mas eu não me sinto bem com carbo baixo, me da deprê e stress, e eu odeio ficar sem docinhos.

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Calorias são todas iguais?

Primeiramente vamos à definição de caloria. Este conceito inicialmente pertence à física, e corresponde a quantidade de calor necessária para elevar em 1º Celsius 1 grama de água. O termo só entrou para medicina no inicio do século passado, quando cientistas, para medirem as calorias dos alimentos, jogavam estes no fogo, e mediam quanto determinada quantidade de água era aquecida, quanto mais quente ficasse, mais calórico era o alimento. O conceito foi evoluindo, e hoje sabemos que 1 kcal equivale a quantidade de energia necessária para elevar 1Kg de água de 14,5º a 15,5º.

Mas falar em calorias é falar em metabolismo, mas exatamente em mitocôndrias, que nossas microusinas de energia. Quanto maior a eficiência das mitocôndrias em gerar energia, mais ativo vai ser nosso metabolismo e menos calorias serão estocadas em forma de gordura.

Nós temos basicamente três fontes de energia que são provenientes dos três macronutrientes – proteínas, carboidratos e gorduras – as fibras pertencem ao grupo dos carboidratos, mas como não são absorvidas pelo organismo, não têm valor calórico. Cada grama de proteína ou carboidrato geram 4 Kcal e cada grama de gordura gera 9 kcal e cada grama de álcool, que não é nutriente, gera 7 Kcal. Porem esta matemática calórica não é tão simples, ela depende muito de como o corpo vai processar estes nutrientes. Para processar 100 gramas de carboidratos, o corpo gasta entre 5 e 10 Kcal, para 100 gramas de gordura de 3 a 5 Kcal e para 100 gramas de proteínas fica entre 20 e 30 Kcal. Então das calorias que ingerimos, uma parte delas vai ser usada para a metabolização do próprio alimento, o efeito prático deste conceito pode fazer a diferença entre estar no peso adequado ou estar acima dele.

Agora vamos entender um pouco da absorção dos alimentos ao nível da mucosa intestinal. Se a mucosa intestinal estiver integra, parte da gordura ingerida não será absorvida e se alimentação tiver quantidade adequada de fibras, estas absorverão parte desta gordura, que será eliminada pelas fezes. As fibras também reduzem a absorção dos carboidratos.

Com relação às proteínas, nós absorvemos melhor as de origem animal, as vegetais além de serem incompletas, são absorvidas com mais dificuldade. A quebra das proteínas em aminoácidos e seu transporte através da mucosa intestinal para circulação é um processo ativo o qual consome energia, como dito acima.

Nosso problema maior são os carboidratos, principalmente os simples, que logo são convertidos em glicose, e esta tem passagem passiva da mucosa intestinal para circulação, isto é não gasta energia para ser absorvida. Pior que isso, é a elevação dos níveis de insulina, que esta glicose vai produzir. Já os carboidratos complexos, que tem cadeias maiores de açucares, tem uma absorção mais lenta, sem repercussões mais intensas sobre os níveis de insulina.

As fibras como já vimos, funcionam como um carreador, eliminando do organismo não só excessos de carboidratos, gorduras e proteínas, e com isso também ajudam a reduzir as calorias que ingerimos, além de ter algum efeito sacietógeno. Mais um motivo para não nos esquecermos das frutas, verduras e legumes.


Quando falamos de calorias, é difícil não falar de exercícios físicos. Nosso gasto calórico total é composto basicamente por três variáveis: nossa TMR (taxa metabólica de repouso), pelo gasto energético ligado à digestão dos alimentos e pelos exercícios. Nossa TMR é ditada basicamente pelo tecido muscular e gira em torno de 65 a 75% da nossa energia gasta em repouso. O gasto termogênico dos alimentos varia entre 5% a 10%. Os exercícios físicos podem gastar de 15% a 30% das nossas calorias.

Como disse no inicio, na matemática das calorias, 2 e2 raramente vai ser igual a 4.

Dr Fabio Pisani

Editado por Torf

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Sou usuário de iifym a um bom tempo também... não vi diferença nenhuma em comer limpo ou sujo, a diferença mesmo seria na quantidade de alimentos... Ser flex é a melhor coisa. Mas cada um com seu rabo.

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Sou usuário de iifym a um bom tempo também... não vi diferença nenhuma em comer limpo ou sujo, a diferença mesmo seria na quantidade de alimentos... Ser flex é a melhor coisa. Mas cada um com seu rabo.

Pois é, o problema de levar ao pé da letra é o cara se encher de pão e sorvete e depois falar que iifym é lixo.

Cada um no seu extremo, ngm pensa em ser "flex".

Mesma coisa do high x low reps. Seguem como se fosse uma religião absoluta.

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Como citei no outro tópico... esteroides mudam o rumo das kcals... conheço gente que usa e faz iifym e o shape ta bem legal. Agora pega o individuo natural e com uma genetica ruim, dai o buraco é mais em baixo. Já fiz cagada de bulking com "2g prot 1g fat o resto em carbo" e me fudi. Ganhei peso sim, 60% banha.

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Um vídeo bem superfícial de um médico português tentando explicar a questäo da diferenca de calorias:

Já nesse vídeo, um vlogger de portugal defende, de uma forma bem sucinta e divertida, que contar calorias pode näo ser a solucäo para perder peso:

E esse terceiro vídeo é uma sátira acerca da questäo de que todas as calorias säo iguais:

Editado por Torf

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  • Este é um post popular.

Leonardo, assim como você fica com essa indignação por causa do que é falado sobre o carboidrato (e não é bem assim, mas já falo sobre isso), eu como outros tambem ficamos quando a gordura era tratada como vilã. O que foi feito? Foi colocado artigos, estudos, relatos e testes de usuários que comprovaram os beneficios de uma dieta com ingestão de gordura alta.

Se não aguenta mais ouvir sobre isso, se não acredita, então nos prove o contrário.

E ninguem faz do carbo esse monstro todo, o maior problema são os refinados, e que são, na maioria das dietas, a maior parte dos carbos.

Carboidratos vazios, como o arroz, tambem, muitas vezes, são criticados, por que é melhor comer algo com mais nutrientes mesmo. Mas ninguem julga um ou outro por comer carbo e nem qual carbo, só expomos o que acreditamos e o que tem dado certo para cada um.

Eu mesmo sigo low carb, mas vez ou outra não deixo de comer um arroz que gosto muito, macarrão, pizza.. Sim, eu defendo low carb, sei dos beneficios, comprovei e comprovo a cada dias os beneficios por que vejo as mudanças em mim e em outros, mas não deixo de comer. Agora seria negligente da minha parte aconselhar alguem a comer bolacha ao invés de brócolis, por exemplo, 50g de ambos os alimentos não teriam o mesmo impacto no corpo, mesmo 1kcall sendo 1kcall. Como o corpo vai aproveitar essa kcal que entrou já são outros quinhentos.

E emagrecer não é questão de saúde, sendo esse emagrecimento proveniente de uma dieta low carb ou high carb.

Eu, pelo menos, estou sempre aberto a coisas novas, se low carb não é tudo isso que é falado e você puder me mostrar isso, eu vou agradecer, por que em primeiro lugar eu estaria fazendo um bem pra mim mesmo.

Abraço.

=============================================================================================

No mais, bons textos, Torf.

A relação causa X efeito é inversa nesses casos. Você não engorda por que está comendo mais, você come mais por que está engordando, é o que muita gente não entende.

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analisando o primeiro estudo, será que se o estudo não tivesse sido feito com homens obesos, mas sim saudáveis, o resultado não teria sido diferente?

Mas o problema é justamente esse. Muitos creem que a abordagem de contar calorias näo é a ideal para tratar a obesidade. Como a obesidade é um problema seríssimo da sociedade atual, é meio claro que os estudos sejam voltados para esse público alvo.

Mas seu questionamento é mesmo interessante. Mas um argumento que derruba a contagem de calorias para pessoas saudáveis e atletas é que a composicäo hormonal vai afetar o funcionamento do seu corpo. Se no seu dia hoje, você sofreu mais estresse que o de costume, ou dormiu mal na noite anterior, o seu perfil hormonal do dia será diferente tornando ainda mais imprecisa sua conta do gasto calórico diário.

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Como citei no outro tópico... esteroides mudam o rumo das kcals... conheço gente que usa e faz iifym e o shape ta bem legal. Agora pega o individuo natural e com uma genetica ruim, dai o buraco é mais em baixo. Já fiz cagada de bulking com "2g prot 1g fat o resto em carbo" e me fudi. Ganhei peso sim, 60% banha.

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Pedrinho, depende muito de que forma é realizado este iifym.

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Leonardo, assim como você fica com essa indignação por causa do que é falado sobre o carboidrato (e não é bem assim, mas já falo sobre isso), eu como outros tambem ficamos quando a gordura era tratada como vilã. O que foi feito? Foi colocado artigos, estudos, relatos e testes de usuários que comprovaram os beneficios de uma dieta com ingestão de gordura alta.

Se não aguenta mais ouvir sobre isso, se não acredita, então nos prove o contrário.

E ninguem faz do carbo esse monstro todo, o maior problema são os refinados, e que são, na maioria das dietas, a maior parte dos carbos.

Carboidratos vazios, como o arroz, tambem, muitas vezes, são criticados, por que é melhor comer algo com mais nutrientes mesmo. Mas ninguem julga um ou outro por comer carbo e nem qual carbo, só expomos o que acreditamos e o que tem dado certo para cada um.

Eu mesmo sigo low carb, mas vez ou outra não deixo de comer um arroz que gosto muito, macarrão, pizza.. Sim, eu defendo low carb, sei dos beneficios, comprovei e comprovo a cada dias os beneficios por que vejo as mudanças em mim e em outros, mas não deixo de comer. Agora seria negligente da minha parte aconselhar alguem a comer bolacha ao invés de brócolis, por exemplo, 50g de ambos os alimentos não teriam o mesmo impacto no corpo, mesmo 1kcall sendo 1kcall. Como o corpo vai aproveitar essa kcal que entrou já são outros quinhentos.

E emagrecer não é questão de saúde, sendo esse emagrecimento proveniente de uma dieta low carb ou high carb.

Eu, pelo menos, estou sempre aberto a coisas novas, se low carb não é tudo isso que é falado e você puder me mostrar isso, eu vou agradecer, por que em primeiro lugar eu estaria fazendo um bem pra mim mesmo.

Abraço.

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No mais, bons textos, Torf.

A relação causa X efeito é inversa nesses casos. Você não engorda por que está comendo mais, você come mais por que está engordando, é o que muita gente não entende.

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Não tenho nenhum problema com a low-carb, inclusive ja fiz ela (seguindo rigorosamente todos protocolos certos de distribuição de macros e escolha das fontes de alimentos, não como essas tiazona que lê um atkins por cima e come mais proteina do que gordura).

Gosto de gordura pra caramba, se vou num churrasco eu passo longe das carne secas e vou direto pras carnes com aquela borda gostosa de gordura.

Meu maior problema é com a 'insistencia' do fórum em cima da low carb, ultimamente, pois um iniciante que acabou de se cadastrar no fórum lê os primeiros tópicos da área de nutrição e vê todos vangloriando a vida low-carb e adota isso como uma verdade absoluta. E como sabemos, tem pessoas que tem uma individualidade ruim pra low-carb e não se sentem bem psicologicamente/fisicamente quando expostas a essa vertente de dieta fazendo com que pensem que 'nao nasceram pra isso' 'nao consigo seguir uma dieta' 'sou um bosta na vida' quando se tentassem seguir uma high-carb poderiam se sentir melhor.

Tudo bem falarem da low-carb desde que deixem especifico que ela não é a unica forma de dieta e que a high carb também vai surtir resultados seja da mesma forma ou não mas vai surtir resultados.

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  • Este é um post popular.

O mesmo ocorre ao contrario. Quando vim no forum pelas primeiras vezes montei minha dieta em cima da verdade absoluta da época: iifym, superavit de 500kcal, 2g prot 0,8g fat... dai ganhei um monte de banha, um pouquinho de MM e pensei a mesma coisa: 'nao nasceram pra isso' 'nao consigo seguir uma dieta' 'sou um bosta na vida'

Depois que comecei a ler e estudar e testar LCHF, mudei. Concluí que carbo alto em mim não rola :)

Geralmente gordinhos como eu era tem uma certa resistencia a insulina e carbos... fui criado a bolacha com chips, sorvete e nunca comi salada na infancia... foram uns 17 anos assim.

Felizmente mudei meu pensamento, após ler 3 livros e diversos topicos e diversos estudos e não mudo meu estilo de vida por nada. O feedback da minha saúde e bem-estar fala por si só. Claro, tbm nao sou bitolado nao, vou a rodizio de pizza, saio com a gata...

PRA MIM FUNCIONOU!

Individualidade biológica tbm prevalece aqui :)

Abs

Editado por pedrinho91

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Eu to pesquisando a muito tempo querendo achar um estudo ou artigo na internet provando que "uma kcal é kcal", só que eu nao acho.

Todos blogs que frequento (de confiança), inclusive Google Academic pra encontrar estudos, eu entro pra pesquisar mostram resultados que "1kcal nao é 1kcal", alguem pode me mostrar um artigo com boas referencias falando do assunto.

Por favor um artigo, porque em outro tópico o colega mostrou um estudo feito com duas mulheres, e não me passou credibilidade nenhuma.

Postado

Caloria é caloria ... tá Serto, o problema é o grande impacto que certos alimentos geram no seu corpo a médio e a longo prazo.

Ingerir 2.000 calorias advindas de fontes de carnes... ômegas 3 e gorduras saturadas e insaturadas é completamente diferente de ingerir essas mesmas calorias advindas de carboidratos simples...açucares e gorduras hidrogenadas e trans, com o passar do tempo vc desenvolve diabetes...doenças cardíacas e mais um monte de doenças , então do que adianta apenas contar as calorias sendo que a médio e a longo prazo sua saúde vai pro ralo???

Se fosse só por estética era só contar as calorias e ponto final mesmo, mas temos que pensar na saúde também, não quero depender dos meus filhos e netos quando tiver velho, quero envelhecer com saúde, por isso procuro comer calorias advindas de FONTES SAUDÁVEIS e não apenas abster a contar calorias sem nem se importar de onde elas vem.


Eu to pesquisando a muito tempo querendo achar um estudo ou artigo na internet provando que "uma kcal é kcal", só que eu nao acho.

Todos blogs que frequento (de confiança), inclusive Google Academic, eu entro pra pesquisar mostram resultados que "1kcal nao é 1kcal", alguem pode me mostrar um artigo com boas referencias falando do assunto.

Por favor um artigo, porque em outro tópico o colega mostrou um estudo feito com duas mulheres, e não me passou credibilidade nenhuma.

2

Editado por Danilo Z

Postado

Se fosse só por estética era só contar as calorias e ponto final mesmo, mas temos que pensar na saúde também, não quero depender dos meus filhos e netos quando tiver velho, quero envelhecer com saúde, por isso procuro comer calorias advindas de FONTES SAUDÁVEIS e não apenas abster a contar calorias sem nem se importar de onde elas vem.

Approved

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Eu sou um dos que não me dou nada com com LCHF.

Já cheguei a fazer um OFF com 350g/carbo dia e minha insulina dava 4μIU/mL.

Algum tempo depois, tentei um aumento nas gorduras e baixei meu carbo pra 100-150g/dia. Minha insulina foi p/ 10μIU/mL.

Não que seja um salto substancial, mas como já dito, os ''milagres'' desse fórum se me fossem lidos na época me levariam a crer que minha resistência a insulina seria praticamente negativa.

Fora o pique, não somente no treino como também nos estudos (Pré-vestibulando) cairam drásticamente, minhas cargas foram pro saco em questão de algumas poucas semanas..

Mas enfim, cada um é cada um. Aqui em casa mesmo minha mãe se dá extremamente melhor com carbo, já meu pai se vê mais pro lado LCHF. Nessa hora (E assim como em todas as horas, sinceramente, na musculação), a individualidade tem que ser respeitada. Como já citado, se alguém de 45kg entra no fórum pra seguir essa dieta e não ganha peso tende a sentir-se um verdadeiro inútil.

Postado

Posso estar falando da boca para fora, mas low carb funciona melhor para obesos ou ex-obesos, para redução de gordura e manutenção.

Para um bulking não acho tão vantajoso.. Mas não estou dizendo que não funciona

Postado

Mas como o Pedrinho falou, é que é a dieta que tem dado certo pra maioria, e como tem mais pessoas aderindo, logicamente seria uma dieta que iria ganhar destaque.

Como agora é low carb, há um tempo atrás um novato que se cadastrava só encontrava dieta com 2g/kg de proteina, 1g/kg de gordura e preenche o resto com carbo. Dá certo essa estratégia? Sim, dá, tanto que ela imperou durante vários anos. Mas agora, é a melhor estratégia? Não necessariamente, mas como foi a estratégia que era encontrada em todos os cantos, tambem foi a que mais pessoas seguiram. Mas agora o jogo mudou e a low carb tem sido seguida por muitos, então quem entrar no fórum, vai encontrar várias pessoas indicando low carb porque pra elas deram certo, como um dia foi com dietas high carb.

E a maioria que não se da bem com low carb, é por falta de adaptação. Imagina uma pessoa que durante vários anos comeu muito carbo, de uma hora pra outra decide mudar pra low carb, pô, o corpo sente demais. É como se estivesse vindo com um carro a 100km/h e puxasse o freio de mão.

O mais importante é a pessoa ter uma constancia na dieta que fizer, e que vise não somente a estética. Um corpo em harmonia entre macros e micros e com bom funcionamento, automaticamente já vai ajudar e muito na estética.

Postado

Posso estar falando da boca para fora, mas low carb funciona melhor para obesos ou ex-obesos, para redução de gordura e manutenção.

Para um bulking não acho tão vantajoso.. Mas não estou dizendo que não funciona

Cassio Ramos (modera aqui) ganhou apenas ~15kg no ultimo bulking dele LCHF e o bf quase não aumentou

(hormonizado, claro, mas ganhou)

Postado

Quanto maior sua resistência a insulina, mais lixo a iifym será para você.

Se você não tem problema com ela, ta de boas.

Por isso que a maioria dos ex-gordos não se dão bem com ela.

Editado por Vl4d

Postado

Quanto maior sua resistência a insulina, mais lixo a iifym será para você.

Se você não tem problema com ela, ta de boas.

Por isso que a maioria dos ex-gordos não de dão bem com ela.

O problema é vc desenvolver ela a longo prazo –e muito provavelmente vai–, consumindo exageradamente açúcares e farináceos, e com ela, ainda vem de brinde uma diabetes tipo 2.

Ainda assim, existem casos que, mesmo abusando, não tem problemas. Raros casos, aliás.

Abs

Postado

O problema é vc desenvolver ela a longo prazo –e muito provavelmente vai–, consumindo exageradamente açúcares e farináceos, e com ela, ainda vem de brinde uma diabetes tipo 2.

Ainda assim, existem casos que, mesmo abusando, não tem problemas. Raros casos, aliás.

Abs

Sim, por isso eu disse que não deve ser levado ao pé da letra, ou simplesmente não ser burro o suficiente de se entupir de açúcar.

Postado

Mas o problema é justamente esse. Muitos creem que a abordagem de contar calorias näo é a ideal para tratar a obesidade. Como a obesidade é um problema seríssimo da sociedade atual, é meio claro que os estudos sejam voltados para esse público alvo.

Mas seu questionamento é mesmo interessante. Mas um argumento que derruba a contagem de calorias para pessoas saudáveis e atletas é que a composicäo hormonal vai afetar o funcionamento do seu corpo. Se no seu dia hoje, você sofreu mais estresse que o de costume, ou dormiu mal na noite anterior, o seu perfil hormonal do dia será diferente tornando ainda mais imprecisa sua conta do gasto calórico diário.

Sim, pontuei sobre o primeiro estudo porque trata de saciedade e isso é uma questão muito particular. Alguém atlético ou acostumado ao IF pode comer frutose pura e se sentir saciado por muito tempo, um obeso com péssimos hábitos alimentares provavelmente não.

Eu também desencanei de contar calorias faz um bom tempo, simplesmente perdeu o sentido, eu chegava a um número para ganhar peso, 15 dias depois (ou menos) eu já tinha que aumentar as calarias porque o peso estagnava. É muito mais fácil eu esquecer isso, ir comendo mais gradualmente e controlando pelo aumento de peso durante as semanas.

Pra mim calorias não são só calorias também, sobre dieta, cada indivíduo vai trabalhar melhor com a sua por "n" motivos, mas acho interessante quem realmente se pré dispõe a testar todas (quando eu digo testar é de verdade e não fazer de qualquer jeito já achando que vai dar errado porque ai vai dar mesmo).

PS: o argumento mais absurdo que já li no forum defendendo que o que vale são os macros e kcals é que micronutrientes só é importante para crianças e adolescentes. Sei que a maior parte do pessoal do iifym não pensa assim, mas já li essa pérola aqui no hipertrofia.

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