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  1. Altura: 1.77 Peso: 78kgs BF: 11% Objetivo: Bulk ate uns 13-14% e depois cut 1- sem data pra parar - Inicialmente 300mg Enantato de Testosterona (Se um amigo meu cooperar, usarei cipionato de farma) (0.75mg DSDN) Anastro sera definido com exames. Inicialmente sera 1 exame por semana pra dosar o anastro, ver o DHT entre outros. Se tudo ficar de boa farei 1 a cada 15 dias ou 1 mês dependendo do feeling. Motivo: Minha rotina e bem complicada pra seguir naturalmente, farei blasts nos momentos certos e eu e minha esposa não pretendemos ter filhos (mas religarei o eixo a cada 8-10 meses, combando HCG+SERMS e pra fazer um check-up na saúde) Sera o primeiro contato, talvez irei diminuir a dose mas acho inviável. Manterei a dieta limpa, sujando 1x a cada 15-30 dias (dependendo da fase)
  2. Bom dia galera! Bom, ultimamente estou bastante curioso em relação a AEs, ciclos, etc, e estou pesquisando sobre vários assuntos, mas tem coisas que vejo ser "padrão", e todos seguirem, como as dosagens (vide um tópico fixo aqui), em que raramente levam o peso da pessoa em consideração. E uma coisa que reparei, é que normalmente os ganhos são bem parecidos independente do peso inicial da pessoa, um ciclo/blast bem montado tende a resultar em ~6-8kg utilizando dosagens parecidas (desconsiderando aqueles ciclos com e2 altissimo e a pessoa ganhar 10kg de água). Claro, pode ser apenas uma impressão que tive. Em relação a isso, cheguei a ler sobre baixas dosagens por longos periodos vs altas dosagens por curtos periodos (ciclos normais), e vi que ninguem chega a um consenso, mas basicamente se divide em dois grupos: 1- "Baixas doses por longos periodos permite ao corpo se acostumar com os ganhos e assimilar eles melhor, podendo-se segurar ~100% dos ganhos". 2- "Baixas doses por longos periodos faz com que o corpo se acostume com a dosagem, gerando ganhos nas primeiras semanas e entrando em homeostase no restante do ciclo, fazendo-o ser inútil" Quote de outro fórum: "You don't want your body to adapt to the aas tho, if your body adapts to your anabolic environment then it will counter-balance it making the doses pritty much ineffective, the longer your on the longer the body has to adjust to it to counteract it. Taking aas will shoot your anabolics sky high, the body will start to adapt to that level and increase catabolic hormones coming straight up behind it, once these hormones are level and balanced that's the aas effects greatly reduced." Estou atualmente em primming, vou ver se abaixo meu BF pra ~10%- antes de entrar em blast, a ideia inicial era: 1-10 500mg Enan test 1-10 400mg Deca nandro 1-4 / 6-10 30/40mg Diana (esta eu coloquei aqui por que recebi de brinde, junto com um stano de 30ml (que não faço ideia do que faço com ele, to pensando em jogar no lixo ou no ralo do banheiro)) Ou seja, ficarei algumas semanas com mais de 1 grama de AEs, será que não é desperdicio para alguém de ~70kg ? Visto que mesmo pessoas de 80-90kg+ usam esta mesma dosagem, e "normalmente" tende a ter os mesmos resultados de alguém com 70kg (utilizando a mesma dosagem). Pensando nisso, não seria mais "racional" diminuir a dosagem e aumentar as semanas? Por exemplo cortar a dosagem pela metade e dobrar as semanas? (1-20), lembrando que meu eixo está desligado a muito tempo pelo cruise/TRT. Obrigado!
  3. Bom dia galera! Bom, tenho um exame de testosterona pra fazer segunda feira, meus níveis normais são BAIXISSIMOS, (na casa dos 200ng/dl), porém estou em TRT faz um bom tempo, e voltarei a fazer acompanhamento profissional, e se meus níveis estiverem baixos, começarei a fazer a TRT com testo de farma (atualmente faço com under). Nunca vi um tópico parecido, pois todos querem AUMENTAR os níveis de testo, mas para este exame eu gostaria de fazer meus níveis voltarem aos fisiológicos, tem como?? hahaha Pensei em cessar o uso do enan test que estou usando e jogar uma NPP esta semana (já que a deca nandro demoraria a bater), porém os outros exames sairão alterados por causa da NPP.. Alguma dica galera?
  4. Seguinte, eu treino sério a pouco mais de 1 ano, já treinei antes, mas nunca serio de verdade, nesse 1 ano até tive bons ganhos, mas o problema pelo o qual eu comecei a treinar continua, eu tenho fadiga o dia inteiro, muito sono e uma demora muito grande para a recuperação no pós-treino. Resolvi fazer alguns exames de sangue, nos resultados eu vi que a minha testosterona total está abaixo do que seria o "normal" para um jovem adulto de 25 anos, pelo que eu pesquisei o regular pra min seria acima de 600 ng/dl. Decidi criar um tópico nesse fórum por que eu acredito que o pessoal daqui entenda mais de valores de testosterona do que em qualquer outro lugar, sò pra lembrar que eu nunca usei nenhum tipo de AEs, não uso nenhuma droga, não bebo, não fumo, eu tenho um conhecimento básico sobre anabolizantes por pesquisar muito sobre treinos, dietas e coisas relacionadas ao treino de musculação. Outra coisa, a minha vitamina D veio muito baixa também, 12,7 ng/dl, e meu colesterol HDL veio um pouco baixo, 36 mg/dl. Eu quero a opinião de vocês, por que a medica endocrinologista que eu me consultei falou que meu TT está normal.
  5. Noite pessoal... Chegou meu exame de saliva consulta dakib15 dias apenas...o que me dizem dele Testosterona 0,248 nmol/l 150 a 550 Relação estradiol testo 1:16. 1:50 E1 estrona 9,76. 3,5 ate 6 E2 estradiol 4,24. 2 ate 3,5 E3 estriol 5,3 0,5 ate 6,8 Tenho tido falta de libido dificuldade de manter erecoes...gordura abdominal nao some ...ganho de massa ridículo...quero ir ao médico já com algo se precisar debater...
  6. Ola galera, vou começa TRT com creme de testosterona, antes que digam que bioidêntico é balela, que melhor tomar agulhada, que é caro, que a absorção é menor, eu digo: Eu sei de tudo isso, mas meu trauma com agulhas é pior que esses custos. Mas vamos lá: Primeiro dia muito provável na quarta feira que é quando deve chegar. Uso: 1x ao dia, pela manhã na parte de baixo do braço após banho. Formula de 50mg diárias de testo, com Promotor de Permeação Pentavran (taxa de absorção média de 55% vide manual técnico: http://cdn.fagron.com.br/doc_prod/docs_1/doc_41.pdf ) Custo 240 reais +frete, 60 doses (como dito 50mg por dia com absorção de 55% em média). Vou postando se houve melhoras. Lembrando que o objetivo é qualidade de vida e não estética. Já havia postado aqui no fórum que minha testo estava na casa dos 400 com E2 na casa dos 20, o objetivo é manter no topo 800-1000-1200 (por ai). Farei exames pontuais para controle da Tsto, Testo Livre, E2, DHT, LH-FSH e SHBG. Buscarei endócrino para fazer o exame ainda analisarei se falarei sobre o uso. Já tenho filho, tive stress e etc, agora busco com isso um UP também. Mas o importante dessa info é que não almejo outro, se for o caso penso em adoção. Antes de partir para trt tentei com endócrino o tratamento de 2 nebidos e quase não tive melhorias, não teve nem 100 de aumento na testo. Depois fiz Clomid e Tamoxi (ja tinha cmprado Clomid quando mudei para Tamox) e nem arranhou a testo e aumentou pouco o LH que era a função de usar esse dois. Cansei e vou pelo TRT, não achei custoso, apesar de mais caro que injetável. Vou conforme feeling e exames usar 1/4 ou 1/2 de letrozol por semana, provável que 1/4. Se sentir qualquer coisa as mamas, que acho dificil, tenho tamox em disposição. Não creio que ocorra alguma mudança estética nos testiculos, mas como vai inibir o eixo pois é exógena (ainda que digam que pela dose o eixo não inibe tanto) vou se, precisar, dar um shot de hcg por conta do testículo (bola murcha não rola rs). Vou relatando. Novamente o objetivo não é estético. Quero voltar a trabalhar como se tivesse 20 anos, ainda mais agora que o sono, por conta do filho, é quase nulo rs. ABraços
  7. Fala galera,beleza? Então, vejo gente que fala que não vale a pena,vejo gente falando que é dinheiro jogado fora,como vejo gente mantendo algum ganho sim ciclando e fazendo TPC. Eu chego a ficar sem saber o que fazer.... Estou planejando um ciclo com o seguinte protocolo: 1-10 enantest 600mg 1-10 nandro 600mg 7-10 diana 50mg Porém fico nessa dúvida agora,cada um fala uma coisa,tenho medo de testar e realmente terminar me lascando!! O que vocês acham sobre esse assunto? Tenho um amigo que fica usando 300mg de testo dividido em 2 aplicações semanais quando está sem mandar um ciclo de verdade.. ou seja,sempre ON testo mantendo os ganhos,e quando tem dinheiro adiciona outras drogas, quando está sem dinheiro mantem só testo.. sempre assim,sem parar.. isso seria válido? sei que é uma escolha a fazer,mas caso eu decidisse fazer isso,uma hora iria estagnar a dose dessa manutenção de 300mg testo week né?? Se alguém tiver uma opinião,por favor comenta ai! Ai eu pensei em algo do tipo 1-10 enantest 300mg ai depois dessas 10 semanas só com testo, continuar: 11-20 enantest 600mg 11-20 nandro 600mg 17-20 diana 50mg # FIM DO CICLO# Ai verificar taxas, e continuar 21-35 enantest 300mg (ou seja,finalzou o ciclo,continuou low testo por alguns meses, mandando assim outros aes logo em seguida) Esse é um exemplo,valeria a pena? Ou seria melhor fazer uma boa tpc mesmo? e nao ficar fazendo trt? Valeu galera!
  8. Idade : 27 Anos Altura : 1,77 Peso : ultimo Contest subi com 75kl (03/2015) - Peso atual 87kl (10/01/2015) Tempo de treino : 05 anos Objetivo : Blast & Cruise (desde 01/2014) Ideia é postar diaramente as rotinas de treino,dieta, blasts e preparações para competiçoes conciliando com a vida de trabalhador, rotinas dos shots , erros e acertos . atualmente conto com consultoria de fisiculturista amador de nivel nacional, atual campeão sul brasileiro cat acima 100kl com experiecia internacional (vice campeao campeao mundial Mr Universe Cat Jr ). Fotos Competição em (03/2015) DESCRIÇÃO dos Blast & Cruise e Pré contest de Janeiro 2015 a Janeiro 2016 DESCRIÇÃO das Dietas: de Janeiro 2015 a Janeiro : 2016 Fotos Atual : Dezembro 2015 - Final Blast Cutting Agora vamos os Planjemantos para 2016 Blast – Off Seasson 07/03 a 15/05 1-10 - Enant 150mg dsdn 1-10 Sust 150mg dsdn 1-10 Bold 150mg dsdn 5-10 enantrembo 150mg dsdn Cruise: 16/05/2016 a 12/06/2016 1-4 - Sust 125mg 2x semana Blast – Pre contest 13/06/2016 a 03/09/2016 1-12 - a preparar. Treinos : Não sigo um padrãode ABC ,ABCD, mas basicamente faço 2 grupos musculares por dia + Abs ou pantu gosto de fazer a rotina abaixo: 1 : Peito, Tricepes, Pantu 2: Dorsais, Posterior Ombro, Abs 3: Quadriceps , Pantu 4: Ombro Completo, Triceps, Abs 5: Dorsal (remadas) Biceps 6 : Posterior Coxa , Pantu Aerobios: Mantenho minino 3x semana em off, 2x semana em cruise e pre contest tds e em jejum.
  9. Idade = 22 anos bf = 9,32% (calculado na avaliação) altura = 1,77 peso = 82kg Lesões = lca,menisco ,patela , fibras do quadriceps = fiz cirurgia , to com 2 pinos no joelho esquerdo,desde então tento corrigir simetria e ter um "joelho" segue anexo do treino e da dieta que estou fazendo !! só falta perna , que faço de cabeça , perdi a foto que meu coach mandu... proxima avaliação é em dezembro !! Até agora utilizado = 1-4 40mg oxandrolona 1- 8 0,3ml enantato de testosterona a cada 3 dias (aproxmadamente 125mg ) 8-16 - (Trembolona) ainda não sei a dosagem pois não escolhi o lab 8-16-(boldenona) ainda não sei a dosagem 8-16- pensando em 600mg enantato - semana 16- ? = depois de ter feito os exames , ver como ta as coisas , continuarei com as low doses.. lembrando que fiz meu primeiro exame na segunda aplicação de 50mg de deposteron , o e fiz o exame no dia seguinte da aplicação pois havia confundido as datas do exame... toda critica construtiva é bem vinda ! bora relatar R Trono de pernas preciso achar ... Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
  10. » Profile Idade: 26 Altura: 1,76m Peso: 93,4kgs Tempo de treino: 4 anos agora em outubro. Percentual de gordura: 17% Histórico: Este é meu segundo cruise. Estou hormonizado desde abril deste ano, começando com um cruise (clica aqui) que foi até agosto, um blast (clica aqui) de 10 semanas com testosterona, boldenona e stanozolol. Ontem foi o último shot de stanozolol encerrando o período de blast. Amanhã tenho consulta com a endocrinologista pela manhã, trago novidades em breve. Como vocês podem ver estou dividindo casa fase (blast/cruise) em tópicos distintos para que vocês possam acompanhar e inclusive resgatar diferentes momentos que eu passo, acho que assim é mais interessante, porque a cada nova fase são novas descobertas e tentativas. Protocolo: 1-3 Enantato de testosterona [BigLabs] - 300mg/week (1ml) 4-X Cipionato de testosterona [BigLabs] - 200mg/week (1ml)[x] [x]Obs: A duração do cruise vai ser até quando eu estruturar, comprar e estiver preparado para o próximo blast que deve acontecer só em 2016 agora. Foto atual:
  11. Essa é uma foto minha antiga, mas agora ninguém me reconhece. Estou ON desde Novembro/2014 -| Herr Psn |- - Tempo de treino: 8 meses - Idade: 27 Anos - Altura: 1,79 - Percentual de gordura: 12.5% - Peso: 77.4kg Objetivo: Qualidade de vida e ter um desempenho melhor em minhas corridas (gosto de correr) Resumo: Iniciei o ciclo com o intuito de aumentar minha Capacidade Cardiorrespiratória para Exercícios e melhorar meu aspecto físico que decaiu nos últimos anos (atrofia muscular pós artroscopia do ombro esquerdo e algumas semanas de internação no hospital em decorrência de um acidente automobilístico no ano seguinte) Introdução: Iniciei meu interesse na área em Julho/2013 por estar namorando uma garota apaixonada por musculação. Acompanhei-a até o escritório do consultor esportivo na qual ela tinha marcado consulta. Durante a consulta fiz uma brincadeira de que eu estava tentando engordar ela com doces e que ele iria tornar minha vida mais difícil deixando ela ainda mais gostosa (ela toda top não ia querer um magrelão). Ele riu e disse que ao invés de tentar engordar ela pra ninguém a querer e ela ficar comigo, eu deveria investir em mim e ficar sarado pra que ela que nunca pensasse em me largar, foi o que fiz. Consultei-me nesse dia, pegando minha primeira série de exercícios. Menos de 3 semanas depois dessa consulta, eu sofri um acidente automobilístico que me deixou em coma Glasgow 4 (coma gravíssimo, vegetal). Perfurei o pulmão, quebrei costelas, tive traumatismo craniano e pneumonia (esse acidente acabou comigo). Fiquei 1 semana em coma e 3 semanas no hospital. Quando sai do hospital eu não armazenava informações e não conseguia andar. Até pensei que tinha perdido movimento parcial dos membros inferiores como sequela, porém, em algumas semanas minhas pernas já estavam fortalecidas e comecei a andar normalmente. A sequela que carrego até hoje é cognitiva, com o passar desses 2 anos eu recuperei um pouco da capacidade de armazenar informações, mas inicialmente não me lembrava de nada de depois do acidente. (amnésia anterógrada) 6 meses depois do acidente, eu decidi fazer uso de ergogênicos pra sair da merda de vida que estava (atrofiado e cada dia mais gordo) e eu marquei nova consulta, mas não consegui seguir os treinos (por conta da dor em minhas articulações lesionadas e crises de depressão) e desisti depois de algumas semanas de academia. A depressão pós-acidente tomou conta de mim e eu simplesmente abandonei faculdade, abandonei treinos, abandonei a vida, só o trabalho que não abandonei, para manter meu soldo mensal. Em 2014 a minha ex-namorada me pediu ajuda, pois ela iria competir e iria usar umas coisas, mas tinha preguiça de pesquisar e como eu era culto, então eu deveria pesquisar e ensinar ela pra ela conseguir debater estratégias com o consultor esportivo, eu concordei. (Sim, agora é ex, nós terminamos. O acidente abriu meus olhos e eu vi que era só sexo, que ela nem me amava). Eu pesquisei bastante... e fui além. Tomei interesse novamente em fazer o uso de esteroides anabolizantes e fiz alguns exames em uma endocrinologista, mas continuei natural. Quando me deparei com uma pesquisa comparando o desenvolvimento físico de hormonizados que treinam X hormonizados que não treinam X naturais que treinam X naturais que não treinam, vi o que eu precisava fazer, e fiz... Comecei a usar anabolizantes mesmo sem fazer academia. Esse sou eu após o acidente automobilístico, acredito que com uns 63kg: THE ROAD SO FAR... Meu primeiro contato com ergogênicos foi com testosterona em novembro, com intuito de fazer um cruise e aumentar um pouquinho minha testosterona circulante |Minha T natural é de 319ng/dl|. Eu fazia aplicações TSD subcutânea de Testogar 200mg/ml (o vendedor me alertou de ser subdosado, então eu usava 0.3ml/dia, 60mg por aplicação diária nesse cruise). Após 8 semanas, os exames apresentaram esses resultados: Depois de 2 meses ON que resolvi começar a treinar e fui me aventurar pelo mundo dos home brew e comprei Enantato de testosterona da Powder 300mg/ml. – Me matriculei na academia em janeiro pra fazer fortalecimento (logo após as festas de fim de ano). Na avaliação física da academia, eu estava com 19% de B.F. Realizando aplicações de 0.2ml subcutâneo TSD de 300mg de Enantato powder, obtive os seguintes resultados após 8 semanas: Quando observei esse estradiol em 198 (elevadíssimo) pra apenas 1518ng/dl de testosterona, iniciei imediatamente o uso de anastrozol. Utilizei 1mg de anastrozol DSDN e normalizei meu e2. Mesmo sem apresentar nenhum colateral, eu decidi nunca mais correr o risco de usar anabolizantes sem usar os devidos protetores. (Nessa fase eu baixei meu peso para 68.2kg e depois saltei pra 73Kg com redução significativa no bf) Resolvi retomar a consultoria pra dar um UP no meu físico e como eu já estava há alguns meses usando, pensei que já estaria meio que encaminhado, então retornei a consultoria e ouvi um sermão por usar anabolizantes sem estar treinando e recebi a ordem de não usar os anabolizantes feitos em ‘cozinha’, então comprei Ciclo 6. Esse Enantato de Testosterona com concentração de 300mg/ml foi minha melhor experiência. Totalmente indolor. O protocolo que segui consistia em tomar 300mg (1ml) de Ciclo6 a cada 15 dias e usar 10mg de Metandrostenolona a cada 12horas. Eu deveria usar Metandrostenolona por 10 semanas, mas no começo de maio (5ª semana), comecei a urinar com cor laranja/escuro e fiquei bem assustado. Suspendi o uso imediatamente e procurei um urologista. (como mencionado em meu status). Estava utilizando protetores hepáticos, mas meu rim não agüentou. Meu consultor tinha pedido pra eu fazer alguns exames e fiz eles em adição aos que o urologista pediu. -No final maio, passei por uma nutróloga que faz modulação hormonal pensando em gastar um pouco mais, mas ter um acompanhamento médico. Fiz os 45 exames que ela pediu + ultrassom do sistema urinário + espermograma, etc... Ela me pediu para parar com o uso de ergogênicos antes de fazer os exames, então fiz como ordenado. Coletei o sangue dia 09/06/15, 20 dias depois de minha última aplicação. Como podem observar, após 20 dias, minha testosterona voltou a referência base, seria a hora de fazer a famosa T.P.C., correto? Mas não confio em boatos e eu não fiz T.P.C. e não tive prejuízo em minha capacidade sexual. - mas perdi peso pra krlh Tudo o que fiz foi seguir minha vida e, mesmo com LH e FSH baixos, eles não zeraram. Minha libido não ficou afetada em quase nada. O único problema que encontrei foi na hora do 2º round, não tinha jeito, passei a ter 1 round só. (o que é normal pra grande maioria dos homens que demoram mais de 30minutos pra recuperar) Fiquei por mais algumas semanas usando anastrozol 1mg/semana e quando os resultados chegaram (21 dias depois da coleta, 41 dias depois de eu ter parado as aplicações, eu vi que meu estradiol estava baixo, interrompi o uso de anastrozol. [nesse momento minha Ttotal já estavs natural fazia 21 dias e eu continuava sem T.P.C. e tendo relações sexuais normalmente]. Novamente tive umas depressões e abandonei a musculação por um mês e quando a depressão foi passando eu fui me restabelecendo e voltei a seguir a série inicial de fortalecimento muscular por ter parado de ir à academia. Admito que tive uma grande alteração no peso nesse período, cheguei a pesar 73.5kg (Era natural e eu já estava ciente de que meu peso diminuiria, sem o uso de ergogênico nenhum). Quando retornei a treinar, também retornei a utilizar testosterona, mas fui bem tranquilo. Utilizei 80mg de propionato de testosterona toda sexta-feira,(eu propositalmente não respeitei a meia-vida da droga), mas a cada aplicação/semana eu ganhei aproximadamente 1kg. (não imaginei que o retorno de peso seria tão rápido, mas foi). Com 3 semanas de treino eu retornei e fiz nova avaliação física como segue (Provavelmente se eu não tivesse parado de aplicar por 45 dias, em minha avaliação, meu %de bf teria sido ainda menor). obs.: Fotos no quarto de volta em forma totalmente relaxada Fotos das medidas (dobras cutâneas e perimetria) Perdi 2.5% de B.F., perdi 1.7kg de gordura e ganhei 3.2kg de massa magra Pode não parecer muita alteração corpórea pra longas 16 semanas, mas eu utilizei baixas doses e pra piorar, suspendi o uso por 6 semanas, não fiz dieta e tenho lesões laborais que me impedem de treinar forte, mas fiquei feliz, pois todos notaram minha mudança corpórea. Estou ansioso para ver como estarei na minha próxima consulta pois, mesmo sem conseguir treinar pesado membros superiores, eu irei fazer dieta e evitar alimentos 'lixosos'. Obs1.: Por conta das lesões nos meus ombros, eu sinto uma dor absurda e muitas vezes não treino no dia de fazer o fortalecimento dos membros superiores. Praticamente só estou treinando membros inferiores. Obs2.: Não fiz nenhum tipo de dieta, comia o que eu queria (leite com nescau, nhoque, coca-cola, pão, pizza, etc) - Não frequentei a academia semana retrasada e passada por conta de uma problema de depressão, inclusive tive um ataque do pânico semana passada que me obrigou a ir no psiquiatra, mas ele me acalmou. Essa semana eu estou com ajustes na minha medicação e espero não ter problemas no trabalho e ir à academia. Prefiro utilizar doses baixas por longos períodos de tempo do que altíssimas doses por poucas semanas, eu acredito na constância, mas novamente farei uma pequeno 'Blast' de drogas iniciantes (testosterona e metandrostenolona) e iniciarei minha dieta antes de partir para drogas mais pesadas. NOW: Estrutura do Blast 'light': 1-8 Propionato de Testosterona 80mg/dia 160mg/DSDN (alterado em 3/9) 1-5 Metandrostenolona 10mg a cada 12h 6-8 Metandrostenolona 10mg a cada 8h (se minhas transaminases e meus rins permitirem) Proteções: - Anastrozol - Silimarina - Metionina - Vitamina B6 - Água (Uma forma muito fácil de desintoxicar o fígado é tomar alguns litros de água por dia, dessa forma, o órgão permanecerá bem hidratado, o que permitirá sua regeneração. Da mesma maneira, será mais simples ao fígado filtrar uma maior quantidade de substâncias nocivas, se consumirmos a quantidade de água adequada. O mesmo podemos dizer sobre os rins)
  12. Boa noite meus amigos, tudo bem ? Enfim, depois de muita luta consegui um endocrino que pudesse me dar uma força. Mas ele quer que eu faça a cada 21 dias, rsrsrs. Sabemos que as coisas não funcionam assim. Por motivos da curva da droga e etc Iniciei com um 1ml subctaneo. Tentei tirar o oleo com uma agulha de insulina porem não deu certo, então, usei uma seringa normal de 5ml. Minha barriga é tão grande que uma agulha de 10cm ainda seria subcutanea hahaha. Brincadeiras a parte, doeu um pouquinho e também saiu um pouquinho da droga quando tirei a agulha (esssa foi a pior parte pois senti uma dor no coração vendo o desperdício de algo que vale ouro) Após a aplicação senti uma dor bem pequena que passou rapidamente. Neste momento posso apertar o local da aplicação e não sinto dor alguma. Hoje antes da primeira aplicação fiz vários exames e postarei assim que os mesmos chegarem. O meu protocolo pretendo fazer 2x/semana Um forte abraço a todos.
  13. » Profile Idade: 25 Altura: 1,76m Peso: 90kgs Medidas: Quadril: 97 (4 dedos abaixo do umbigo) (+3) Braço contraído (esq./dir.): 39,5/39,5 (0/+0,5) Braço relaxado (esq./dir.): 35,5/36 (+0,5/+1) Antebraço (esq./dir.): 31/31 (+1/+1) Quadríceps (esq./dir.): 62/61 (+5/+3) Panturrilhas (esq./dir.): 43/43 Percentual de gordura(BF): Chuto cerca de uns 17% Tempo de treino: 3 anos. Objetivo: Cruise Estrutura do ciclo(dosagens, semanas etc): 1~12 Enantato de Testosterona (Big Labs) [150mg week] - - - - - Senhores, como prometido, o resultado dos exames. Acabei de pegar no laboratório, vou colocar só os resultados e as imagens de dois deles (os de testo) que inclusive vou indexar ao tópico aqui da seção. Antes de divulgar o resultado, quero deixar claro o protocolo que refere-se a um CRUISE, portanto, baixas doses. Estou utilizando 150mg por semana de enantato de testosterona de BigLabs, isso equivale a 0,5ml (a concentração do enan é 300mg/ml) por semana. É importante que isso fique BEM CLARO, para não subestimarem o resultado. Particularmente estou bem satisfeito com o resultado. Vou colocar só os resultados que normalmente importam. IMAGENS O E2 deu um pouco alto, vou entrar com o IA. Vou pedir para o Hitch passar aqui e me dar uma dica da dosagem. Em julho vou entrar em blast, IA vai ser de lei. (:
  14. Olá pessoal, Tenho 30 anos e nos últimos anos estava num ritmo de vida destrutivo (muito trabalho e stress, nada de academia, má alimentação, cigarro, muito álcool nos fins de semana, etc). Mesmo assim, como minha saúde geral é boa e meu corpo normal (1,78m, 78 kg, pouca gordura), nunca me preocupei com a saúde. A única coisa que me queixava é o desânimo e apatia em alguns momentos (nunca achei que fosse algo relacionado à saúde). Além disso, minha vida sexual não é lá essas coisas, mas não também não é um desastre completo! Depois de anos, minha esposa me convenceu de fazer exames de sangue mais completos. Em 23/02/15 fiz os exames e tudo estava dentro do normal (hemograma, ureia, creatinina, cálcio, sódio, potássio, magnésio, T4, glicose, trigliderideos, colesterol, prolactina, LH, FSH, etc, etc), mas a testosterona total estava 289 ng/dL e a livre 195 pmol/L. Achei muito baixo e comecei a pesquisar. Achei aqui no fórum vários tópicos falando de como aumentar naturalmente a testosterona e comecei a melhorar minha qualidade de vida: entrei na academia, parei de fumar, diminuí a bebida nos fins de semana, melhorei a dieta (complementando com zinco e magnésio diariamente), diminui forçadamente o stress no trabalho, etc. Fiz novamente o teste em 06/3/2015 e em 01/04/2015. Os resultados foram os seguintes: 06/3/2015: testosterona total – 348 ng/dL Testosterona livre – 255pmol/L 01/04/2015: Testosterona total – 402 ng/dL Testosterona livre – 344,7 pmol/L Fiz também de estradiol, LH e FSH, mas ainda não saiu o resultado. Aumentou bastante naturalmente em 45 dias, mas ainda está ruim para minha idade. Minha vida sexual já melhorou um pouco nesse tempo, mas sinto que preciso de uma reposição, até para melhorar minha disposição no dia a dia e as características masculinas secundárias (aparento ser bem mais novo do que sou). Mas acho que se for num endócrino, ele vai dizer para continuar na mudança do estilo de vida que irá naturalmente subir para patamares aceitáveis. Pesquisei aqui no fórum e li bastante a respeito do assunto (inclusive em livros de medicina – minha irmã é médica, mas não especialista na área) e estou pensando em tomar Nebido por algum tempo (1 ano – uma ampola a cada dois meses) e continuar melhorando o estilo de vida, para quando parar, a produção natural se estabilize entre 600 a 800. Como é muito difícil encontrar um endocrinologista decente na minha cidade, vocês poderiam me ajudar a tomar essa decisão? O que acham? Deposteron seria uma alternativa? Preciso de algum cuidado adicional? Não quero nada muito pesado que aumente a testo alem de 1000 ng/dL e meu objetivo principal não é hipertrofia (claro, se eu ganhar alguns quilos de massa magra será muito bem vindo). Muito obrigado! Abs João
  15. Rapaziada, quem aqui do fórum faz terapia de reposição de testosterona? To pensando em criar um tópico sobre isso, compilar algumas coisas, porque também é um assunto de interesse meu e com toda certeza irei desfrutar no futuro. Mas ai teria que ver o feedback de vocês, se existe um quantitativo... Sei de alguns que fazem, mas podem existir mais que poderiam tirar proveito do material. Abraços
  16. Sumário 1. Introdução Salve, Bom, já havia um tempo que estava estudando este tema e estava afim de trazê-lo à tona ao Hipertrofia.org. Para quem não sabe, sou o T. Wall, assíduo freqüentador da seção de diários de treinamento (não conhece o meu? Clica aqui!) e que recentemente tenho me dedicado a escrever alguns artigos para algumas seções do fórum. Os dois primeiros foram relacionados ao treinamento, mas como já realizei meu primeiro ciclo este ano, tenho juntado bastante informação a respeito e lido bastante sobre o tema deste artigo. A abordagem e a bibliografia (e vídeografia) aqui utilizada busca uma abordagem um pouco menos ortodoxa e mais simplória, mas nem por isto menos fundamentada. Tem como fundamento, sobretudo, os vídeos e ensinamentos do André Zuccaro (se você não sabe quem é este fella, acho que deveria fechar esta página e abrir o Google, rapaz!). Como eu tenho certeza que o tema é de muito interesse dos usuários do fórum (até quem não tem interesse em esteróides anabolizantes costumam ler sobre o assunto, pois há uma espécie de sedução pelo que é proibido) eu resolvi dividi-lo em duas partes, para ficar mais fácil para mim. Então, esta semana eu vou escrever tudo sobre Cruise que consegui coletar e somente daqui uns 10 ou 15 dias eu trago a parte sobre Blast. “Pukê faz içu, uáu?” – Pergunta você, jovem gafanhoto. E eu vos respondo: porque este assunto não é tão simples quanto parece. A princípio pode até parecer simples (e sedutor, novamente): “cicle o ano todo e fique #fibradomemo”, mas não é. Sem mais delongas, vamos começar a bagaça. Pegue uma pipoquinha e um copo de leite, porque eu acho que o negócio vai ser grande! 2. Desmistificando os esteróides, mas abrindo a cortina da verdade. Existe um artigo muito bom aqui no fórum de 2013 escrito pelo Dudu Haluch (se você também não sabe quem é este fella, melhor fechar a pagina!) intitulado “A verdade sobre o esteróides”. O artigo é curto, vale à pena ler ele todo, mas tem um trecho em especial eu acho muito interessante para compreender a lógica que existe por trás do “Blast and Cruise”. Cita-se: Muitos médicos não querem admitir, mas o uso limitado de esteróides em um ano, a um ciclo de oito semanas teria praticamente poucos efeitos colaterais adversos e, provavelmente, melhoraria consideravelmente a saúde do indivíduo pelo resto do ano. Seria interessante colocar um grupo de fisiculturistas em um ciclo curto e leve, em seguida, acompanhar a diminuição de massa muscular ao longo dos meses após o fim do ciclo. Estes resultados não me surpreenderiam, mas eu não acho que a torcida anti-esteróides gostaria de ouvir que os ganhos de esteróides fazer durar por um longo tempo. (DUCHAINE, Dan apud HALUCH, Dudu). Não vou entrar muito no mérito, mas é óbvio que existe uma grande torcida contra o uso indiscriminado de esteróides anabolizantes. E não é para menos! O uso inconsequente destes recursos ergogênicos são capazes de destruir os níveis hormonais do indivíduo, causar problemas sérios e, em último caso, à morte. E isto não é uma conversa alarmista, é real. Talvez, o grande problema da maioria das pessoas que se lança no mundo dos esteróides anabolizantes seja não ter a dimensão do quão sério é este assunto. Em bem verdade, somos muito imediatistas. Queremos os resultados para ontem. Os esteróides podem nos proporcionar isto, mas com um preço. É este preço que, muitas vezes, não colocamos na balança ou só enxergamos depois. Os famosos colaterais. Já fiz muito isto e tenho certeza que muito já fizeram: ao ler o perfil de um esteróide eu só lia os benefícios que ele causa e, na parte dos colaterais, eu pulava ou não lia com a mesma atenção da primeira parte. Por isto, este preâmbulo serve também como um alerta, não estamos falando de uma ‘poção mágica’ ou ‘soro do super-soldado’ que vai te dar músculos a troco de nada. Existe um preço e o preço é a sua saúde. Continuemos: Estamos falando de um usuário que consegue controlar os efeitos adversos, como acne, retenção, pressão alta, aromatização, supressão do eixo hormonal, e escolhe drogas consciente de sua toxidade e efeito no colesterol, e sempre que possível faz acompanhamento com exames. Sabemos que alguns esteróides podem melhorar o sistema imunológico, a saúde cardiovascular, o fortalecimento dos ossos, a absorção dos nutrientes pelo corpo, a queima de gordura, o aumento da massa muscular, etc. (HALUCH, Dudu) Falando em controle dos efeitos adversos estamos justamente falando sobre os colaterais. Uma pessoa inteligente consegue pesar isto na balança, os prós e os contras em tomar uma decisão. Mede os riscos. Com este artigo, trazendo o conhecimento a vocês eu não estou falando “faça” ou “não faça”, estou falando: “conheça e decida”. Escolhas, amigos, escolhas. 3. Blast and Cruise: resumo Embora a expressão seja americana, vale nota uma tradução livre de ambos os termos. Blast pode ser entendido como “explodir”. Seria então uma fase de crescimento de real “mutação”, no sentido mais literal da palavra. Cruise, por sua vez, pode ser compreendido como “navegar” ou “cruzar”. Tem uma ideia de uma fase de transição ou de “ponte”. Desta forma, o sistema de “Blast and Cruise” é um sistema de “explosão e transição” com o uso de diferentes drogas e dosagens de maneira cíclica com o objetivo de manter o corpo hormonizado a maior parte do ano. A princípio parece ser uma coisa dos deuses, né? Ledo engano. Como vocês bem sabem (ou deveriam saber), a grande maioria dos hormônios sintéticos suprime eixo hipotálamo-hipófise-testicular (HPTA) – sendo este o termostato para a produção natural do seu corpo de testosterona. E esta supressão – dentre outros fatores – gera os efeitos colaterais. Ou seja, independentemente das doses, quanto mais tempo você estiver sob efeito dos esteróides anabolizantes, maiores são as chances de contrair colaterais. Por isto, para um “Blast and Cruise” realmente bem executado é essencial exames pré (antes), intra (dentro ou durante) e pós (depois) ciclo. Abaixo segue uma lista padrão destes exames: Outra coisa, um “Blast and Cruise” de verdade envolve muitas semanas, muitas aplicações e, consequentemente, muitas drogas. E consequentemente (de novo) muito dinheiro. Então, não pense que você vai gastar seus 300~500 reais e vai conseguir montar um “Blast and Cruise”. Não, meu amigo, você só vai estar enganando a si mesmo. E estamos falando só dos esteróides, nem estou colocando a dieta nesta conta! 4. Cruise ou TRT Como foi explicado no tópico anterior, existem duas fases: o Blast ou “explosão” e o Cruise ou “transição”. Neste exato momento, o fellinha de 17 anos deve estar perguntando: “Por que não posso ciclar em blast o ano todo e socar esteróides para dentro desde que faça os exames?” Quer socar esteróides a rodo, filho da puta? Seu caminho pro cemitério está guardado! “Certamente morrerás!” (BLAUZEN, Lucas) Brincadeira, gente… hehe! A questão de não fazer um blast o ano todo é porque ninguém (ou quase ninguém) tem condições financeiras de bancar altas doses de testosterona e outras drogas e seu corpo teria tantos colaterais que você iria morrer. Quanto mais drogas e mais tempo, mais colaterais e pior a capacidade de reversão. É uma conta bem simples. O uso contínuo dos hormônios sintéticos alteram algumas taxas, conforme explica o Dudu Haluch: Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas. Isso sem falar em TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL). O Cruise ou “ponte” serve justamente para ser uma janela para você cuidar desta taxa. Seria, então, o momento certo para os exames pós-ciclo e para utilizar estratégias (sobretudo dietéticas) para combater taxas alteradas. Seria uma “mini-terapia pós blast” sendo que ela é apenas um tempo de descanso. Bodybuilders PRO usam seus Cruise para serem humanos. Afastam-se dos treinamentos, cuidam da saúde, vida social. Pode parecer estranho, mas quem vive disso acaba sacrificando muito em prol de um corpo que, no fundo, não é seu. Isso significa dizer que, durante o Cruise, o usuário fica sem drogas? Não. Normalmente (eu diria, obrigatoriamente) o Cruise é formado apenas por uma droga: testosterona. Por isso, o Cruise também é chamado de Terapia de Reposição de Testosterona (TRT). Já ouviu falar desse nome? No MMA, talvez né?! Pois é, amigos, o Cruise nada mais é do que uma mera reposição de testosterona e regulação das outras taxas. Como fazê-la? (Retirado de trechos do André Zuccaro) Quanto maior a frequência de aplicação menor a aromatização e mais estáveis serão os níveis de testosterona e estradiol. Aplicações infrequentes estão também relacionados ao mal-estar mental, físico e emocional do indivíduo. A ideia é tentar controlar o estrogênio com o BF baixo + alimentação + suplementação saudável e, se possível, sem o uso de Inibidores de Aromatase (IA). O ideal seria aplicações entre 150 e 300mg de testosterona por semana dividida no maior número de vezes possível. Isso varia de pessoa para pessoa. A ideia do Cruise é deixar você o mais próximo do natural e da maneira mais saudável possível. 5. Blast ou explosão Continuando o artigo, ingressamos na parte mais complexa a variável: o Blast. E por que é complicada? Por um simples motivo: não existe uma receita fixa. Ao contrário do Cruise, onde encontramos basicamente o uso de testosterona (ésteres, para ser mais exato) em doses baixas e regulação de taxas, no Blast encontramos um verdadeiro enigma. Na realidade, por analogia, o Blast equivale ao ciclo de uma pessoa natural ou que faz Terapia Pós-Ciclo. É quando você faz o uso (neste caso, abuso) de esteróides anabólico-androgênicos (EAA) durante um período de tempo de modo a obter ganhos massivos. Existe, na realidade, muita confusão sobre o real significado do termo “esteróides anabolizantes”. E, querendo ou não, acabamos passando por cima destas questões. O artigo de revisão intitulado ‘Esteróides anabolizantes no esporte’ (seque nas referências) traz uma definição bem sintética: Esteróides anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos, promotores e mantenedores das características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos tecidos somáticos. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Esta definição teórica é importante, pois quando falamos em sentido genérico sobre esteróides anabolizantes, na realidade, estamos incluindo outras substâncias que não apenas os EAAs (embora eles continuem sendo os grandes componentes deste grupo). E esta generalização advém, sobretudo, das substâncias consideradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no conceito de doping: Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping é definido como o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição. Juntamente com os 2-β-agonistas, os EAA pertencem à classe dos agentes anabólicos que, somados a estimulantes, narcóticos, diuréticos e hormônios peptídicos, glicoprotéicos e análogos, compõem as substâncias proibidas no esporte. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Certo, neste ponto, você deve estar se perguntando: “para quê explicar o óbvio sobre o que são EAA e doping?” A resposta é simples: para reforçar a ideia inicial do Blast, sua variabilidade. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe um “protocolo base” ou “doses recomendadas” para um Blast. O que vai defini-lo, na realidade são três coisas: 1. Seu objetivo 2. Suas taxas hormonais 3. Sua di$ponibilidade Então, na realidade, um Blast não difere em muita coisa de um ciclo “convencional”. O que difere, na realidade, é a forma como você vai executá-lo, o tempo de permanência com o uso de hormônios exógenos (produzidos fora do seu organismo) e o próprio Cruise. Como assim o Cruise? Simples, quem se utiliza da estratégia de Terapia Pós-Ciclo (TPC), também chamada de restart, na realidade busca voltar ao seu estado “original” (embora isto não seja mais possível, pois uma vez desregulado o eixo HPTA, ele nunca mais será o mesmo – por isso a seriedade do tema). O Cruise, por sua vez, usa testosterona sintética para manter os níveis hormonais acima do “natural” e, por conseguinte, gerando menos perdas. Pois, quem faz TPC com o passar do tempo volta aquém (abaixo) do seu limite genético, retorna ao “equilíbrio” hormonal (que, repito, não será mais o mesmo após a desregulação). Sobre as formas de execução, existem diversos métodos, dentre os quais destaco: Estudos têm descrito que a forma com que os EAA são utilizados por atletas obedecem, basicamente, a três metodologias: a primeira, conhecida como “ciclo”, refere-se a qualquer período de utilização de tempos em tempos, que varia de quatro a 18 semanas; a segunda, denominada “pirâmide”, começa com pequenas doses, aumentando-se progressivamente até o ápice e, após atingir esta dosagem máxima, existe a redução regressiva até o final do período; e a terceira, conhecida como “stacking” (uso alternado de esteróides de acordo com a toxicidade), refere-se à utilização de vários esteróides ao mesmo tempo. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Novamente, quem vai definir isto? Vocês! Se você desejava uma receita de bolo, sinto muito, mas o artigo não tinha e nunca teve esta intenção. Mas sim mostrar a forma como se estrutura o famoso “Blast and Cruise”. Esta é uma metodologia que existem muitas vantagens (manutenção dos ganhos pós-blast e ganhos progressivos além da faixa do limite genético) e desvantagens (inibição ou desligamento, como queiram chamar, do eixo HPTA; maior possibilidade de colaterais; necessidade de exames periódicos e regulação de taxas; e, o que faz muita gente pensar duas vezes antes de entrar nessa, infertilidade). 6. Conclusão Bom, sinto que talvez eu não tenha agradado à todos. Espero que tenha ficado claro qual foi a intenção deste “artigo” (que não é científico, mas meramente argumentativo, informativo e opinativo) de desmistificar sobre estas duas metodologias de modo a fazer com que usuários novos não saiam arrotando termos e ideias sem o devido conhecimento. O mundo dos esteróides anabólicos e do próprio fisiculturismo é um tanto quanto insólito e se torna mais quando há falta de informação. No passado, tínhamos frutíferas contribuições e discussões aqui no Hipertrofia.org uma das intenções dos meus artigos é justamente provocar estas discussões. Ah, quem tiver sugestões de protocolos, coloca nos comentários que eu vou incluindo como um capítulo a mais antes da conclusão, está certo? Beijos caramelados (NO HOMO)! Bibliografia http://www.hipertrofia.org/forum/topic/7330-exames-antes-e-pos-ciclos/ http://www.hipertrofia.org/forum/topic/120500-a-verdade-sobre-os-esteroides-dudu/ http://www.duduhaluch.com.br/cruise-trh-dudu/ http://www.youtube.com/watch?v=K3SpKxDW-Dc&feature=youtu.be (PT 01 – Cruise) https://www.youtube.com/watch?v=H8pcJfaWmwA (PT 02 – Blast) https://www.youtube.com/watch?v=B2sP-m6K-CA https://www.youtube.com/watch?v=pbf4wX7Nv3s SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo; e CZEPIELEWSKI, Mauro Antônio. Esteróides anabolizantes no esporte. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a05.pdf>
  17. Oi galera. Recentemente fui ao ginecologista e levei o resultado de alguns exames, inclusive de testosterona, que acusou um nível bem baixo de testo livre, conforme abaixo. TESTOSTERONA LIVRE Método : Quimioluminescência Material: SORO Observações gerais:EXAME REVISTO E CONFIRMADO. RESULTADO 0,006 nmol/L RESULTADO 1,73 pg/mL Vr: Mulheres: 17 a 50 anos : 0,006 a 0,080 nmol/L (1,73 a 23,05 pg/mL) Menopausa sem reposicao Hormonal: 0,006 a 0,071 nmol/L (1,73 a 20,46 pg/mL) Menopausa com reposicao Hormonal: 0,004 a 0,057 nmol/L (1,16 a 16,43 pg/mL) Como vcs podem ver, tá dentro do valor de referência, mas no nível mais baixo. Eu tomo anticoncepcional e o gineco me explicou que é por causa disso, mas disse que eu tenho perfil pra fazer um TRT, se eu quisesse. Ele me receitou 3 aplicações de durateston intramuscular, sendo 1 a cada 21 dias e que poderia fazer uso concomitante com o anticoncepcional, que eu não pretendo parar de tomar. Andei pesquisando e em todos os fóruns dizem que não é indicado para mulheres o uso de dura... Eu ando bem tentada a usar oxandrolona desde que comecei a pesquisar sobre ela. Dei uma pequena pesquisada sobre GH também, mas não encontrei muita coisa, principalmente relatos femininos. Treino há quase 2 anos, faço acompanhamento com nutricionista, baixei meu BF de 31% pra 20% (de 61kg pra 54kg) nos primeiros 6 meses de treino+dieta, depois acabei fazendo um bulking que não deu certo e subi pra 60kg e 25%, tendo pouquissimos ganhos de massa. Agora to com 59kg e mais ou menos 22% de BF. Nunca ciclei e tenho PAVOR de ficar com voz de traveco e pintinho kkkkk e só por isso ainda não tomei nada, mas a vontade tá grande, por isso pesquisei muito a respeito da oxan... O que vcs acham? Não ciclar ou ciclar? Se sim, com dura ou oxan? Obrigada pela atenção.
  18. Sinto-me um "alien" aqui no fórum por causa da minha idade e pela minha obesidade. Porém tenho quase certeza de que há um monte de tiozão que tem vontade de ter *** E MANTER *** um diário de treinamento, reportar seus progressos, encontrar um time de apoio, etc, como todos aqui utilizam dessa máquina de sinergia que é esse fórum. Acontece que definitivamente após os 40 anos, às vezes antes, o ser humano começa a ser acometido de uma série de males, como hipertensão, baixa produção de testosterona, diabetes tipo 2 e a rainha das doenças, a obesidade. E, a partir disso, o cidadão, mesmo visitando ocasionalmente o fórum, convence-se de que a única saída é a cirurgia bariátrica, o acompanhamento medicamentoso, enfim, torna-se "manso" no preparo para receber uma velhice com fraldas e com mais remédios em suas concentrações máximas. Acontece entretanto também que, podem ter tiozões meio invocados, teimosos, com sangue nos olhos, que foram punks ou metaleiros, que sentiram ódio, que simplesmente não gostam de aceitar como única saída as ações citadas no parágrafo anterior. E, tais pessoas, assistem impressionadas a emagrecimentos de 30 kg em seis meses, cutts espetaculares, enfim, transformações de pessoas jovens, saudáveis, que os fazem sentirem-se desencorajados a fazerem qualquer coisa, sem ao menos saberem que seus metabolismos são mais lentos, que as coisas acontecem em passos de tartaruga. Face ao exposto, sugiro a este formidável fórum a criação de uma seção 40+, para concentrar pessoas interessadas a ingressarem - ou ainda a relatarem suas experiências, dúvidas e problemas peculiares, caso já sejam provenientes de algum destes mundos - tanto no bodybuilding quanto no powerlifting, pois são as atividades físicas que observei que recebem gente de qualquer idade. Uso-me, HUMILDEMENTE, como exemplo: no ranking mundial de powerlifting raw (sem equipamentos), observei que, na minha categoria de peso/idade, eu não ficaria em último lugar...rs Isso pra mim é uma puta duma conquista. Pra endossar a sugestão, cito o fórum bodybuilding.com, o qual mantém uma seção 40+. Enfim, que os colegas moderadores, supermoderadores e administradores pensem a respeito da sugestão, ok? Agradeço ao espaço pra poder escrever isso!
  19. Olá pessoal tudo bem? Sou novo por aqui, apesar de já ter lido inúmeros tópico publicados por aqui, somente hoje resolvi escrever para saber a opinião dos colegas sobre meu caso. Antes de começar meu relato, quero deixar claro que nunca fiz uso de nenhum tipo de droga visando aumentar a massa muscular, ou algo do tipo, tenho 30 anos, e pratico musculação a 2 anos visando somente manter o peso e ter uma boa qualidade de vida. A algum tempo(mais de 2 anos) venho percebendo o libido em baixa, praticamente sem vontade de ter relação ultimamento, sem contar a motivação para outras atividades, como trabalho, e a vida em geral, parece que perdi o tesão em tudo. Resolvi consultar um Uro e comentar o meu caso o qual solicitou alguns exames, que foram repetidos depois de 2 meses, e entre um exame ou outro nao tomei nenhum medicamento. Resultados: Testosterona total Primeiro: 275,8 ng/dL Segundo: 293,4 ng/dL Valores ref,: 241 a 827 ng /dL Globulina Ligadora de Hormonios Sexuais Primeiro: 15 nmol/L Segundo: 23,6 nmol/L Valores ref,: 17,3 a 65,8 Prolactina Primeiro: 20,8 ng/dL Segundo: 11,6 ng/dL Valores ref,: 2,1 a 17,7 ng /dL LH Primeiro: 4,18 mUI/mL Segundo: 3,66 mUI/mL Valores ref,: 1,50 a 9,30 mUI/mL Albumina Primeiro: 4,3 g/dL Segundo: 4,4 g/dL Valores ref,: 3,5 a 5,20 g/dL Diante desses resultados o urologista recomendou uma TRT a base de testosterona gel(AXERON), além de ter indicado um psicologo. Porém lendo bastante sobre o assunto, fico preocupado a respeito dos efeitos colaterais, principalmente relacionado a queda ainda maior da produção natural e até mesmo da diminuição da produção de espermatozoides devido a TRT, inclusive questionei o médico a respeito disso, mas não senti muita firmeza nos comentários dele. Ainda buscando sobre o assunto, encontrei o comentário de um médico da USP, comentando sobre o assunto: "Para homens jovens e que ainda não tem filhos preferimos nao usar nunca nenhum derivado de testosterona ou androgenico. Nestes casos usamos Indux, HCG ou Anastrozole. O uso de androgênios pode inibir o eixo endócrino e levar a queda ou até anular a produção de espermatozóides. Conclusão: jovens e sem filhos nao podem usar testosterona. " Então aproveito o espaço para saber a opinião dos colegas, especialmente para aquelas que já fizeram ou fazem TRT, ou já tiveram níveis baixos de testoterona. Agradeço a atenção de todos, obrigado.
  20. Terapias hormonais Paulo Gentil 04/02/2014 Um problema vem nos assombrando há tempos: há médicos prescrevendo hormônios, especialmente testosterona, em dosagens altas com finalidades estéticas. E isso se tornou um mercado altamente lucrativo, nos EUA, por exemplo, as terapias a base de testosterona cresceram mais de 5 vezes entre 2005 e 2011. Sendo que em 2011 esse já era um mercado de 1,6 bilhões de dólares!! O que está acontecendo é que alguns oportunistas se renderam ao que o Mundo já sabe há décadas: o uso de determinados hormônios ajuda a melhorar o desempenho físico e a composição corporal! Para mascarar o fato de estarem simplesmente dando bomba aos seus pacientes, esses médicos aplicam uma nova roupagem às suas práticas, e com isso conseguem vender um produto mais caro ao mesmo tempo em que parecem menos imorais. Três roupagens bem conhecidas são os: implantes subcutâneos (chips), modulação hormonal e a reposição hormonal. Reposição hormonal Talvez o maior disparate de todos seja falar em reposição hormonal! Existem valores de referência para as taxas hormonais e uma reposição só deve existir se os valores estiverem abaixo da normalidade. Nesse sentido, é totalmente incoerente falar em reposição de testosterona para mulheres e homens saudáveis! Por exemplo, a produção de testosterona de uma mulher é cerca de 0,2 a 0,4 mg/dia, portanto, mesmo um comprimido de 5mg de oxandrolona já resultará em uma carga de hormônios de mais de 10 vezes a normalmente encontrado nas mulheres e já seria suficiente para induzir masculinização (Menke et al., 2010; Freriks et al., 2013) . Aliás, mesmo que sejam detectadas alterações nos valores hormonais, os médicos especializados é que decidirão a terapia necessária para voltar os valores à normalidade. E quando falamos de médico especializado não estamos falando de oftalmologista, estetiscista ou ortomolecular. Modulação hormonal Outra falácia é usar o termo "modulação hormonal" e "hormônios bioidênticos". Essa estratégia é um joguete semântico, afinal quando alguém injeta hormônio em si mesmo, nada mais faz do que alterar seu status hormonal, ou seja, "modula" seus hormônios. Outro termo que vêm sendo usado é a "suplementação" de hormônios, talvez para associar à suplementação alimentar, que muitos consideram inofensiva. No final das contas, todos os termos dizem a mesma coisa, que se está colocando mais hormônios no corpo do que seria normal. Falar em hormônios bioidênticos também é uma estratégia de apelo comercial que não encontra amparo tecnicamente! Por mais que pareça simpático falar em coisas "naturais", os hormônios sintéticos foram produzidos justamente para minimizar efeitos indesejados enquanto maximizam os positivos. Assim, usar as variações "bioidênticas" seria regredir algumas décadas em termos de qualidade farmacológica. Um exemplo seria o levonorgestrel encontrada nos anticoncepcionais, a qual tem uma afinidade com os receptores mais que 300% superior à progesterona natural. Também podemos falar da oxandrolona, um derivado da testosterona que não sofre aromatização. Ou também do decanoato de nadrolona, que tem um menor efeito androgênico devido ao fato de não se converter em dihidrotestosterona e por aí vai... Ressalta-se que diversos estudos apontam que os "bioidenticos" são menos eficientes que os hormônios normalmente usados (Sood et al., 2013; Whelan et al., 2013). Aliás, se os hormônios bioidênticos fossem isentos de problemas, os hormônios produzidos por nós mesmos seriam perfeitos, pois não há nada mais "bioidêntico" do que algo produzido por nós mesmos! No entanto, há diversos problemas causados pela liberação excessiva de hormônios como hipertiroidismo, acromegalia, hiperinsulinemia, hiperandrogenia, Síndrome de Cushing, aldosteronismo, ovário policístico, etc. Ou seja, o excesso de hormônios, trará problemas à saúde, independente de sua fonte. Dve-se ressaltar que área de Modulação Hormonal nem ao menos é reconhecida pela Ciência, pois a sua ideia, por si só, de dar doses "suplementares" de hormônios para melhorar estética e performance é considerada antiética. Implantes subcutâneos O implante subcutâneo de testosterona foi apresentado há quase um século como alternativa aos comprimidos e às injeções. Além da testosterona, outros hormônios são usados nos implantes, como é o caso dos implantes com hormônios femininos, usados nos anticoncepcionais. Os implantes medem poucos centímetros e podem ser inseridos em diversas partes do corpo. A maior crítica a esse método é a dificuldade em estimar quanta testosterona é liberada, pois a carga hormonal pode variar em mais de 10 vezes para um mesmo tipo de implante!! A estimativa é que cada 200mg de testosterona implantada gere uma liberação de 1,3 a 13,7mg/dia (Lopes et al., 2005). Como a produção da mulher é cerca de 0,2 a 0,4 mg/dia, mesmo, os implantes menores já podem trazer problema. Nesse sentido, um estudo de Buclker et al. (1998) constatou que 100 mg podem gerar não fisiológicos de testosterona em mulheres. Normalmente esses implantes terapêuticos são feitos com 8-10 mg de testosterona por quilo de massa para os homens, mas o que se tem visto nos consultórios são implantes acima de 1000mg para mulheres, ou seja, 16 mg/kg para uma mulher de 60kg!!! Com isso a liberação diária de andrógeno superaria facilmente os níveis encontrados nos homens. Outro problema é que há dificuldade de interrupção imediata do tratamento caso de obtenha algum efeito adverso. Pois a remoção do chip, quando possível, deverá ser feita por meio de uma pequena cirurgia por um profissional especializado. No final das contas, a perda do investimento, o trabalho para remoção e a perda financeira, fazem com que muitas mulheres convivam com a masculinização e alterações fisiológicas negativas. Considerações finais Devemos entender que o excesso de hormônios, especialmente a testosterona, está associado há diversos problemas de saúde já conhecidos, como lesões hepáticas, problemas cardiovasculares e alterações negativas nos lipídeos sanguíneos. O fato é que, independente da forma que se tome ou do nome que se dê, no final das contas, os níveis hormonais estão sendo elevados muito acima dos valores normais por meio dessas "terapias". Mesmo com relação às terapias, é bom ter cuidado, pois apesar grande parte dos estudos que não encontraram efeitos colaterais com o uso de testosterona foram feitos com duração relativamente curta e números pequenos de participantes. Estudos mais amplos apontam riscos preocupantes. Nesse sentido, há poucos anos um estudo com pacientes idosos sob terapias de testosterona teve que ser interrompido prematuramente devido à elevada incidência de problemas cardiovasculares nos participantes (Basaria et al., 2010). Mais recentemente, um grupo de pesquisadores estadunidenses acompanharam 8709 homens com baixos níveis de testosterona sob terapias hormonais entre os anos de 2005 e 2011 e verificaram que o uso de testosterona foi associado a uma maior incidência de morte, infarto e derrames. E olha que as quantidades eram terapêuticas, coisa de 2,5 a 5mg por dia (Vigen et al., 2013)! Detalhe que foram excluídos das análises os pacientes que tinham contra-indicações ao uso de testosterona (PSA e hematócrito elevado, por exemplo) e esses resultados não mudavam quando eram feitas correções por problemas pré-existentes. Imagina, então, o que acontece com pessoas que tomam doses muito maiores, sem necessidade e que não fazem uma análise adequada dos riscos? Em termos simples, quem estiver sob essas terapias, está simplesmente tomando bomba! Só que a diferença é que está fazendo isso com uma pessoa formada em medicina e não com o marombeiro-fornecedor. E os tipos, vias e níveis de hormônios prescritos são totalmente absurdos, por exemplo, ainda se prescreve GH, um hormônio comprovadamente ineficiente para hipertrofia há várias décadas, e também se prescreve cargas elevadíssimas de andrógenos em sua forma oral, o que aumenta sobremaneira o efeito tóxico, especialmente ao fígado! Além de nos questionarmos sobre o riscos e os princípios éticos desse tipo de abordagem, devemos a questionar a sua necessidade, pois vemos muita gente treinando mal, se alimentando mal, descansado pouco e tomando muito hormônio!! Na verdade, se houvesse um pouco mais de disciplina e acompanhamento adequado, os resultados seriam melhores, sem a necessidade de colocar a saúde em risco. Ao refletir sobre o tema, fico na dúvida sobre o que seja pior, 1) ver uma pessoa habilitada a exercer uma bela profissão, cujo objetivo é salvar vidas, prescrever hormônios com finalidades estéticas ou 2) ver outros profissionais de saúde estimulando seus alunos a procurarem essas pessoas pois, dessa forma, o aluno consegue resultados mesmo com os treinos precários que vêm recebendo! Certamente as terapias hormonais tem uma vasta e bela aplicação terapêutica, mas é triste ver seu uso indiscriminado com finalidades estéticas por pessoas inescrupulosas e, em grande parte das vezes, incapacitadas. Referências Basaria S, Coviello AD, Travison TG, Storer TW, Farwell WR, Jette AM, Eder R, Tennstedt S, Ulloor J, Zhang A, Choong K, Lakshman KM, Mazer NA, Miciek R, Krasnoff J, Elmi A, Knapp PE, Brooks B, Appleman E, Aggarwal S, Bhasin G, Hede-Brierley L, Bhatia A, Collins L, LeBrasseur N, Fiore LD, Bhasin S. Adverse events associated with testosterone administration. N Engl J Med. 2010 Jul 8;363(2):109-22. doi: 10.1056/NEJMoa1000485. Epub 2010 Jun 30. Buckler HM, Robertson WR, Wu FC. Which androgen replacement therapy for women? J Clin Endocrinol Metab. 1998 83(11):3920-4. Freriks K, Sas TC, Traas MA, Netea-Maier RT, den Heijer M, Hermus AR, Wit JM, van Alfen-van der Velden JA, Otten BJ, de Muinck Keizer-Schrama SM, Gotthardt M, Dejonckere PH, Zandwijken GR, Menke LA, Timmers HJ. Long-term effects of previous oxandrolone treatment in adult women with Turner syndrome. Eur J Endocrinol. 2012 Dec 10;168(1):91-9. doi: 10.1530/EJE-12-0404. Print 2013 Jan. Lopes EJA, Santos TC, Góes PM, Srougi M. Implante subcutâneo de testosterona. Rev Bras Med. 2006 63(8): 434-438. Menke LA, Sas TC, de Muinck Keizer-Schrama SM, Zandwijken GR, de Ridder MA, Odink RJ, Jansen M, Delemarre-van de Waal HA, Stokvis-Brantsma WH, Waelkens JJ, Westerlaken C, Reeser HM, van Trotsenburg AS, Gevers EF, van Buuren S, Dejonckere PH, Hokken-Koelega AC, Otten BJ, Wit JM. Efficacy and safety of oxandrolone in growth hormone-treated girls with turner syndrome. J Clin Endocrinol Metab. 2010 Mar;95(3):1151-60. doi: 10.1210/jc.2009-1821. Epub 2010 Jan 8. Sood R, Warndahl RA, Schroeder DR, Singh RJ, Rhodes DJ, Wahner-Roedler D, Bahn RS, Shuster LT. Bioidentical compounded hormones: a pharmacokinetic evaluation in a randomized clinical trial. Maturitas. 2013 Apr;74(4):375-82. doi: 10.1016/j.maturitas.2013.01.010. Epub 2013 Feb 4. Vigen R, O'Donnell CI, Barón AE, Grunwald GK, Maddox TM, Bradley SM, Barqawi A, Woning G, Wierman ME, Plomondon ME, Rumsfeld JS, Ho PM. Association of testosterone therapy with mortality, myocardial infarction, and stroke in men with low testosterone levels. JAMA. 2013 Nov 6;310(17):1829-36. doi: 10.1001/jama.2013.280386. Whelan AM, Jurgens TM, Trinacty M. Bioidentical progesterone cream for menopause-related vasomotor symptoms: is it effective? Ann Pharmacother. 2013 Jan;47(1):112-6. doi: 10.1345/aph.1R362. Epub 2012 Dec 18.
  21. Parece que a polêmica sobre o uso de TRT por Vitor Belfort conseguiu mais um nome de peso. Próximo adversário do brasileiro, o atual campeão dos pesos médios, Chris Weidman, criticou o tratamento, em entrevista ao site "MMA Junkie", e diz preferir lutar em Las Vegas, estado americano que não permite o uso de reposição hormonal. "Estou feliz (por lutar em Las Vegas). Ele (Vitor) tem lutado no Brasil nos últimos dois anos, e obviamente parece o Hulk agora. Ele está sob uso de TRT e já foi pego trapaceando anteriormente por testosterona e não sei o que mais. Um cara de 36 anos ter um nível de testosterona muito maior que o meu, aos 29 anos, sendo que nunca tomei nada, não é justo. Então, fico feliz por lutar em Vegas, e espero que testem ele cuidadosamente para que não trapaceie", disse o americano. Embora não concorde com o uso de TRT, Chris Weidman acredita que o "Fenômeno" seja o oponente certo para sua próxima luta. Ainda sobre a polêmica, o americano afirmou que nunca faria uso do tratamento. "Acredito que ele seja o cara certo. Ele vem de três vitórias consecutivas por nocaute, então acho que é o cara certo" "Acho que o TRT não pertence ao nosso esporte. Não gosto disso. Não tenho um dos níveis mais altos de testosterona e não usaria. Sinto-me bem com o que tenho. Algumas pessoas provavelmente me diriam para repor testosterona, mas não faria isso", concluiu. Apesar da vontade de Weidman em enfrentar Vitor Belfort em Las Vegas, o local de realização do duelo ainda não foi oficializado. No entanto, um dos chefões do UFC revelou recentemente que a possibilidade do duelo acontecer na "Cidade do Pecado" é grande. http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/weidman-critica-belfort-por-trt---est%C3%A1-parecendo-o-hulk--212102768.html
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