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  1. Sumário 1. Introdução Salve, Bom, já havia um tempo que estava estudando este tema e estava afim de trazê-lo à tona ao Hipertrofia.org. Para quem não sabe, sou o T. Wall, assíduo freqüentador da seção de diários de treinamento (não conhece o meu? Clica aqui!) e que recentemente tenho me dedicado a escrever alguns artigos para algumas seções do fórum. Os dois primeiros foram relacionados ao treinamento, mas como já realizei meu primeiro ciclo este ano, tenho juntado bastante informação a respeito e lido bastante sobre o tema deste artigo. A abordagem e a bibliografia (e vídeografia) aqui utilizada busca uma abordagem um pouco menos ortodoxa e mais simplória, mas nem por isto menos fundamentada. Tem como fundamento, sobretudo, os vídeos e ensinamentos do André Zuccaro (se você não sabe quem é este fella, acho que deveria fechar esta página e abrir o Google, rapaz!). Como eu tenho certeza que o tema é de muito interesse dos usuários do fórum (até quem não tem interesse em esteróides anabolizantes costumam ler sobre o assunto, pois há uma espécie de sedução pelo que é proibido) eu resolvi dividi-lo em duas partes, para ficar mais fácil para mim. Então, esta semana eu vou escrever tudo sobre Cruise que consegui coletar e somente daqui uns 10 ou 15 dias eu trago a parte sobre Blast. “Pukê faz içu, uáu?” – Pergunta você, jovem gafanhoto. E eu vos respondo: porque este assunto não é tão simples quanto parece. A princípio pode até parecer simples (e sedutor, novamente): “cicle o ano todo e fique #fibradomemo”, mas não é. Sem mais delongas, vamos começar a bagaça. Pegue uma pipoquinha e um copo de leite, porque eu acho que o negócio vai ser grande! 2. Desmistificando os esteróides, mas abrindo a cortina da verdade. Existe um artigo muito bom aqui no fórum de 2013 escrito pelo Dudu Haluch (se você também não sabe quem é este fella, melhor fechar a pagina!) intitulado “A verdade sobre o esteróides”. O artigo é curto, vale à pena ler ele todo, mas tem um trecho em especial eu acho muito interessante para compreender a lógica que existe por trás do “Blast and Cruise”. Cita-se: Muitos médicos não querem admitir, mas o uso limitado de esteróides em um ano, a um ciclo de oito semanas teria praticamente poucos efeitos colaterais adversos e, provavelmente, melhoraria consideravelmente a saúde do indivíduo pelo resto do ano. Seria interessante colocar um grupo de fisiculturistas em um ciclo curto e leve, em seguida, acompanhar a diminuição de massa muscular ao longo dos meses após o fim do ciclo. Estes resultados não me surpreenderiam, mas eu não acho que a torcida anti-esteróides gostaria de ouvir que os ganhos de esteróides fazer durar por um longo tempo. (DUCHAINE, Dan apud HALUCH, Dudu). Não vou entrar muito no mérito, mas é óbvio que existe uma grande torcida contra o uso indiscriminado de esteróides anabolizantes. E não é para menos! O uso inconsequente destes recursos ergogênicos são capazes de destruir os níveis hormonais do indivíduo, causar problemas sérios e, em último caso, à morte. E isto não é uma conversa alarmista, é real. Talvez, o grande problema da maioria das pessoas que se lança no mundo dos esteróides anabolizantes seja não ter a dimensão do quão sério é este assunto. Em bem verdade, somos muito imediatistas. Queremos os resultados para ontem. Os esteróides podem nos proporcionar isto, mas com um preço. É este preço que, muitas vezes, não colocamos na balança ou só enxergamos depois. Os famosos colaterais. Já fiz muito isto e tenho certeza que muito já fizeram: ao ler o perfil de um esteróide eu só lia os benefícios que ele causa e, na parte dos colaterais, eu pulava ou não lia com a mesma atenção da primeira parte. Por isto, este preâmbulo serve também como um alerta, não estamos falando de uma ‘poção mágica’ ou ‘soro do super-soldado’ que vai te dar músculos a troco de nada. Existe um preço e o preço é a sua saúde. Continuemos: Estamos falando de um usuário que consegue controlar os efeitos adversos, como acne, retenção, pressão alta, aromatização, supressão do eixo hormonal, e escolhe drogas consciente de sua toxidade e efeito no colesterol, e sempre que possível faz acompanhamento com exames. Sabemos que alguns esteróides podem melhorar o sistema imunológico, a saúde cardiovascular, o fortalecimento dos ossos, a absorção dos nutrientes pelo corpo, a queima de gordura, o aumento da massa muscular, etc. (HALUCH, Dudu) Falando em controle dos efeitos adversos estamos justamente falando sobre os colaterais. Uma pessoa inteligente consegue pesar isto na balança, os prós e os contras em tomar uma decisão. Mede os riscos. Com este artigo, trazendo o conhecimento a vocês eu não estou falando “faça” ou “não faça”, estou falando: “conheça e decida”. Escolhas, amigos, escolhas. 3. Blast and Cruise: resumo Embora a expressão seja americana, vale nota uma tradução livre de ambos os termos. Blast pode ser entendido como “explodir”. Seria então uma fase de crescimento de real “mutação”, no sentido mais literal da palavra. Cruise, por sua vez, pode ser compreendido como “navegar” ou “cruzar”. Tem uma ideia de uma fase de transição ou de “ponte”. Desta forma, o sistema de “Blast and Cruise” é um sistema de “explosão e transição” com o uso de diferentes drogas e dosagens de maneira cíclica com o objetivo de manter o corpo hormonizado a maior parte do ano. A princípio parece ser uma coisa dos deuses, né? Ledo engano. Como vocês bem sabem (ou deveriam saber), a grande maioria dos hormônios sintéticos suprime eixo hipotálamo-hipófise-testicular (HPTA) – sendo este o termostato para a produção natural do seu corpo de testosterona. E esta supressão – dentre outros fatores – gera os efeitos colaterais. Ou seja, independentemente das doses, quanto mais tempo você estiver sob efeito dos esteróides anabolizantes, maiores são as chances de contrair colaterais. Por isto, para um “Blast and Cruise” realmente bem executado é essencial exames pré (antes), intra (dentro ou durante) e pós (depois) ciclo. Abaixo segue uma lista padrão destes exames: Outra coisa, um “Blast and Cruise” de verdade envolve muitas semanas, muitas aplicações e, consequentemente, muitas drogas. E consequentemente (de novo) muito dinheiro. Então, não pense que você vai gastar seus 300~500 reais e vai conseguir montar um “Blast and Cruise”. Não, meu amigo, você só vai estar enganando a si mesmo. E estamos falando só dos esteróides, nem estou colocando a dieta nesta conta! 4. Cruise ou TRT Como foi explicado no tópico anterior, existem duas fases: o Blast ou “explosão” e o Cruise ou “transição”. Neste exato momento, o fellinha de 17 anos deve estar perguntando: “Por que não posso ciclar em blast o ano todo e socar esteróides para dentro desde que faça os exames?” Quer socar esteróides a rodo, filho da puta? Seu caminho pro cemitério está guardado! “Certamente morrerás!” (BLAUZEN, Lucas) Brincadeira, gente… hehe! A questão de não fazer um blast o ano todo é porque ninguém (ou quase ninguém) tem condições financeiras de bancar altas doses de testosterona e outras drogas e seu corpo teria tantos colaterais que você iria morrer. Quanto mais drogas e mais tempo, mais colaterais e pior a capacidade de reversão. É uma conta bem simples. O uso contínuo dos hormônios sintéticos alteram algumas taxas, conforme explica o Dudu Haluch: Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas. Isso sem falar em TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL). O Cruise ou “ponte” serve justamente para ser uma janela para você cuidar desta taxa. Seria, então, o momento certo para os exames pós-ciclo e para utilizar estratégias (sobretudo dietéticas) para combater taxas alteradas. Seria uma “mini-terapia pós blast” sendo que ela é apenas um tempo de descanso. Bodybuilders PRO usam seus Cruise para serem humanos. Afastam-se dos treinamentos, cuidam da saúde, vida social. Pode parecer estranho, mas quem vive disso acaba sacrificando muito em prol de um corpo que, no fundo, não é seu. Isso significa dizer que, durante o Cruise, o usuário fica sem drogas? Não. Normalmente (eu diria, obrigatoriamente) o Cruise é formado apenas por uma droga: testosterona. Por isso, o Cruise também é chamado de Terapia de Reposição de Testosterona (TRT). Já ouviu falar desse nome? No MMA, talvez né?! Pois é, amigos, o Cruise nada mais é do que uma mera reposição de testosterona e regulação das outras taxas. Como fazê-la? (Retirado de trechos do André Zuccaro) Quanto maior a frequência de aplicação menor a aromatização e mais estáveis serão os níveis de testosterona e estradiol. Aplicações infrequentes estão também relacionados ao mal-estar mental, físico e emocional do indivíduo. A ideia é tentar controlar o estrogênio com o BF baixo + alimentação + suplementação saudável e, se possível, sem o uso de Inibidores de Aromatase (IA). O ideal seria aplicações entre 150 e 300mg de testosterona por semana dividida no maior número de vezes possível. Isso varia de pessoa para pessoa. A ideia do Cruise é deixar você o mais próximo do natural e da maneira mais saudável possível. 5. Blast ou explosão Continuando o artigo, ingressamos na parte mais complexa a variável: o Blast. E por que é complicada? Por um simples motivo: não existe uma receita fixa. Ao contrário do Cruise, onde encontramos basicamente o uso de testosterona (ésteres, para ser mais exato) em doses baixas e regulação de taxas, no Blast encontramos um verdadeiro enigma. Na realidade, por analogia, o Blast equivale ao ciclo de uma pessoa natural ou que faz Terapia Pós-Ciclo. É quando você faz o uso (neste caso, abuso) de esteróides anabólico-androgênicos (EAA) durante um período de tempo de modo a obter ganhos massivos. Existe, na realidade, muita confusão sobre o real significado do termo “esteróides anabolizantes”. E, querendo ou não, acabamos passando por cima destas questões. O artigo de revisão intitulado ‘Esteróides anabolizantes no esporte’ (seque nas referências) traz uma definição bem sintética: Esteróides anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos, promotores e mantenedores das características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos tecidos somáticos. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Esta definição teórica é importante, pois quando falamos em sentido genérico sobre esteróides anabolizantes, na realidade, estamos incluindo outras substâncias que não apenas os EAAs (embora eles continuem sendo os grandes componentes deste grupo). E esta generalização advém, sobretudo, das substâncias consideradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no conceito de doping: Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping é definido como o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição. Juntamente com os 2-β-agonistas, os EAA pertencem à classe dos agentes anabólicos que, somados a estimulantes, narcóticos, diuréticos e hormônios peptídicos, glicoprotéicos e análogos, compõem as substâncias proibidas no esporte. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Certo, neste ponto, você deve estar se perguntando: “para quê explicar o óbvio sobre o que são EAA e doping?” A resposta é simples: para reforçar a ideia inicial do Blast, sua variabilidade. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe um “protocolo base” ou “doses recomendadas” para um Blast. O que vai defini-lo, na realidade são três coisas: 1. Seu objetivo 2. Suas taxas hormonais 3. Sua di$ponibilidade Então, na realidade, um Blast não difere em muita coisa de um ciclo “convencional”. O que difere, na realidade, é a forma como você vai executá-lo, o tempo de permanência com o uso de hormônios exógenos (produzidos fora do seu organismo) e o próprio Cruise. Como assim o Cruise? Simples, quem se utiliza da estratégia de Terapia Pós-Ciclo (TPC), também chamada de restart, na realidade busca voltar ao seu estado “original” (embora isto não seja mais possível, pois uma vez desregulado o eixo HPTA, ele nunca mais será o mesmo – por isso a seriedade do tema). O Cruise, por sua vez, usa testosterona sintética para manter os níveis hormonais acima do “natural” e, por conseguinte, gerando menos perdas. Pois, quem faz TPC com o passar do tempo volta aquém (abaixo) do seu limite genético, retorna ao “equilíbrio” hormonal (que, repito, não será mais o mesmo após a desregulação). Sobre as formas de execução, existem diversos métodos, dentre os quais destaco: Estudos têm descrito que a forma com que os EAA são utilizados por atletas obedecem, basicamente, a três metodologias: a primeira, conhecida como “ciclo”, refere-se a qualquer período de utilização de tempos em tempos, que varia de quatro a 18 semanas; a segunda, denominada “pirâmide”, começa com pequenas doses, aumentando-se progressivamente até o ápice e, após atingir esta dosagem máxima, existe a redução regressiva até o final do período; e a terceira, conhecida como “stacking” (uso alternado de esteróides de acordo com a toxicidade), refere-se à utilização de vários esteróides ao mesmo tempo. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI) Novamente, quem vai definir isto? Vocês! Se você desejava uma receita de bolo, sinto muito, mas o artigo não tinha e nunca teve esta intenção. Mas sim mostrar a forma como se estrutura o famoso “Blast and Cruise”. Esta é uma metodologia que existem muitas vantagens (manutenção dos ganhos pós-blast e ganhos progressivos além da faixa do limite genético) e desvantagens (inibição ou desligamento, como queiram chamar, do eixo HPTA; maior possibilidade de colaterais; necessidade de exames periódicos e regulação de taxas; e, o que faz muita gente pensar duas vezes antes de entrar nessa, infertilidade). 6. Conclusão Bom, sinto que talvez eu não tenha agradado à todos. Espero que tenha ficado claro qual foi a intenção deste “artigo” (que não é científico, mas meramente argumentativo, informativo e opinativo) de desmistificar sobre estas duas metodologias de modo a fazer com que usuários novos não saiam arrotando termos e ideias sem o devido conhecimento. O mundo dos esteróides anabólicos e do próprio fisiculturismo é um tanto quanto insólito e se torna mais quando há falta de informação. No passado, tínhamos frutíferas contribuições e discussões aqui no Hipertrofia.org uma das intenções dos meus artigos é justamente provocar estas discussões. Ah, quem tiver sugestões de protocolos, coloca nos comentários que eu vou incluindo como um capítulo a mais antes da conclusão, está certo? Beijos caramelados (NO HOMO)! Bibliografia http://www.hipertrofia.org/forum/topic/7330-exames-antes-e-pos-ciclos/ http://www.hipertrofia.org/forum/topic/120500-a-verdade-sobre-os-esteroides-dudu/ http://www.duduhaluch.com.br/cruise-trh-dudu/ http://www.youtube.com/watch?v=K3SpKxDW-Dc&feature=youtu.be (PT 01 – Cruise) https://www.youtube.com/watch?v=H8pcJfaWmwA (PT 02 – Blast) https://www.youtube.com/watch?v=B2sP-m6K-CA https://www.youtube.com/watch?v=pbf4wX7Nv3s SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo; e CZEPIELEWSKI, Mauro Antônio. Esteróides anabolizantes no esporte. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a05.pdf>
  2. Boa tarde pessoal! Tudo bem? Não sei se ficaram sabendo, mas nessas ultimas semanas o André Zuccaro está passando por maus bocados. Segundo a mãe dele, ele tinha um tumor que teve uma ruptura, ocasionando em hemorragia interna e trombose e o que está impedindo o tratamento adequado do mesmo, é o fato de que ele e a mãe estão na Tailândia e ele não tem seguro viagem. Parece que eles precisam de alguém que tenha contato com meios de transporte aéreo(Se alguém tem contato com, seria uma boa dar uma averiguada). Foi criada até uma vaquinha online e o link se encontra no facebook do Zuccaro. O objetivo do tópico é mais espalhar a notícia como foi pedido pela mãe do próprio no intuito de conseguir alguma ajuda. No facebook do cara tem uns 3 tópicos explicando a real situação.
  3. Pra quem não conhece, o André Zuccaro tem grande conhecimento em nutrição e uso de hormônios com o intuito de melhorar a composição corporal mantendo saúde, qualidade de vida e bem estar. Mais sobre o André: Email para consultoria: [email protected] Página no face: https://www.facebook.com/nutricaoneuroendocrino/?fref=ts Perfil pessoal: https://www.facebook.com/andre.asasa.796?fref=ts Alguns materiais que ele postou no Youtube muito interessantes: Entrevista respondida 1 - É valido o uso constante de doses mais baixas de mucuna por longos períodos visando manter uma dopamina sempre alta tendo em vista que o aumento do bdnf ajuda na consolidação de memórias a longo prazo? O uso de l-dopa frequente dessensibiliza os receptores de dopamina, os estudos em relação ao BDNF até onde eu vi foram feitos em doenças degenerativas. Se o intuito é melhorar a sensibilidade dos receptores de dopamina, melhorar memória, foco, sugiro pensar em usar nootropicos que aumentam o BDNF e esse por sua vez melhora a dopamina a longo prazo. 2 - Qual sua opinião sobre o TRT/TRH/Cruise eterno? Quais benefícios e malefícios de usar 200mg de testosterona semanal para o resto da vida? Eu acredito que nos dias atuais é muito difícil manter os hormônios otimizados naturalmente, vivemos em uma sociedade artificial, seja por pressões sociais/culturais/econômicas, demanda de trabalho, agentes químicos, artificialidade como um todo, ambiental, até o uso da internet que você está usando agora, essa luz do monitor em seus olhos, tudo isso altera o organismo como um todo. É realmente difícil sair fora desse padrão de vida e viver o mais natural possível, vivemos em uma prisão e escravidão criada por nós mesmos, estamos destruindo a nossa essência desde que nos conhecemos por gente. Se quiserem ter hormônios otimizados, terão que viver dependente de fitoterápicos e um estilo de vida como um todo quase que perfeito, enfim, essa é minha opinião, e eu escolhi o uso de sintéticos por facilidade por enquanto, isso não quer dizer que ache certa essa atitude, mas por enquanto eu sigo assim, um dia quando estiver estabilizado e vivendo próximo do que acho correto como ser, eu com certeza irei parar. Enfatizei um pouco mais isso, pois acho importante esse assunto de escolha de vida de algo sério que é o uso de hormônios. No mais, a resposta é uma linha, se bem monitorada, uma TRH com 200mgs de testo week não causará problemas. 3 - Você crê que pessoas com mais de 15% de gordura corporal não devem utilizar anabolizantes? Claro que pode fazer o uso, se é inteligente ou não isso é outra história, é tão simples sair de 15 de bf e ir para 10 naturalmente que não vejo motivo se não a pressa em usar esteroides com BF alto. Não irá prejudicar a pessoa, obviamente a aromatização vai ser maior se a pessoa usar test. 4 - Quais as reais chances de se tornar infértil de forma permanente em B&C ? Como evitar ? Ja tive 16 casos de pessoas que engravidaram na minha consultoria em blast e cruise por tempo prolongado, sim durante o uso de mais de gramas de esteroides por semana. Existe sempre uma possibilidade de estar fértil, assim como possibilidade de ESTAR infértil. Eu por exemplo ESTOU infértil atualmente, isso não quer dizer que eu SOU infértil, é só fazer um restart correto, se a pessoa não era infértil, não terá problemas. Eu defendo o uso de HCG/HMG intra ciclo/blast/cruise ao menos algumas shotadas a cada 3 meses, isso não é exato, mas prefiro não arriscar. 5 - Na sua opiniao a qual fator se atribuiu o fato de alguns usuários que usam nootropicos há muito tempo relatarem déficit na cognição/memória/depressão/clareza mental mesmo usando substancias que não precisam ser cicladas e com a neurotransmissao "regulada" ? Bom, ja fiz postagem sobre noots, mas vamos lá, a coisa mais importante de tudo, MUITOS que procuram noots, estão desregulados. Galera olhem ao redor, seja no meio da estética, seja no meio financeiro, seja no meio religioso por ex. Quando alguém procura algo, a maioria não está bem, lhe falta algo, se um cara estuda muito, vai bem em provas, tem uma puta memória, é pequena a probabilidade dele pesquisar algo para melhorar algo que ele é bom. É o que falo pensem fora da caixa sempre, leiam artigos mais olhem o mundo ao redor, entendam as pessoas, entendam o meio, entendam as causas e consequências. O cara se entope de café, internet, pornografia, jogos online,dorme tarde , dorme mal, passou por traumas, stress diário geral, enfim detonou todo o SNC, fica com problema de concentração, memória e motivação, adrenalina baixa, cortisol baixo, dopa baixa, ai boom , leu sobre noots achou a solução do problema, da um up e o que acontece? fica mais na internet, usa errado os combos, estuda mais gera mais stress para o SNC, é obvio que so tende a piorar o caso e fazer um efeito a curto prazo. Nootropico serve para vc FICAR MAIS PRODUTIVO em SUA HORA DE ESTUDO ou TRABALHO, não é para você se afundar mais estudando mais, trabalhando mais, dormindo menos, é uma questão de lógica simples. Temos 24hs por dia, temos que ter umas boas horas de sono e de qualidade, temos nossos deveres, e sobra sei lá, exemplo 4 horas, o noot serve para essas 4 horas serem mais produtivas, o que você captaria ou faria em 6-8 você fazer nessas 4 kct. O que mais tem na net é gente limitada nos seus objetivos e fazendo coisa errada com a própria vida. Essa regra serve para anabólicos, você faz o uso para no tempo de uso você crescer mais do que poderia se alimentando da melhor maneira possível e descansando da melhor maneira, para nesse momento de intoxicação você tirar algo bom disso, e hoje o que ocorreu?? a pessoa usa para tentar consertar a própria falta de empenho e conhecimento. Não culpem a substancia, culpem o usuário. 6 - O uso de inibidores da 5-ar pode levar a um déficit cognitivo? (allopregnenolona, neuroesteroides) MUITO, não sabe-se ao certo ainda, o que mais tem é gente afundada em depressão, falta de cognição e falta de libido total pelo uso de inibidores da 5-ar, Eu juro para vocês, já vi 3 casos que vieram até a mim de tendência de suicídio após o uso. Procurem na internet post-finasteride syndrome, é cruel os relatos, e a “cura” é realmente demorada. 7 - Quais são os valores mais arriscados que você já viu em exames de atletas? Exemplo: alguém estar com 1 de HDL, LDL super alto, TGP em nível super alto... quais níveis seriam estes? pela curiosidade de saber até aonde o corpo aguenta Já vi HDL 6. tgo tgp 6-8x acima da referencia ( grau de hepatite para alguns) Aguentar o corpo aguenta, agora as sequelas disso ninguém sabe. Aquela velha coisa, não sabemos o que acontecerá com essa nova geração. 8 - Qual sua opinião sobre seguir em blast cruise, sem o hcg e so religar o eixo quando quiser parar/ter filhos? acha uma estratégia valida? HCG 250ui a cada 03 dias constantemente ou 500ui dsdn a cada 03 meses por 2 semanas, esse é meu protocolo, quando for fazer restart sempre parar fazendo o uso de HCG no final da MV da Testo. 9 - Qual a sua opinião sobre o uso de anticoncepcionais hormonais durante um ciclo (feminino)? Anticoncepcionais são péssimos, para mulheres que não competem as vezes passo hormônios femininos em uma dosagem correta individualizada, os AC vendidos tem uma quantidade de hormônios nada saudáveis. e diminuo o SHBG com alguma substância. Para fins de contraceptivo mesmo a resposta está nas dosagens dos hormônios olhando os exames, é uma coisa que varia muito. Entrelinhas para quem se preocupa com a saúde sugiro usar hormônios femininos junto e baixar o SHBG com algo se precisar, por mais que os resultados diminuam um pouco acho isso de extrema importância para saúde física e mental da mulher. Agora atletas são atletas. 10 - Poderia discorrer sobre o rebote dos IAs pós ciclo e uso de IA em um natural para controle de E2, prolactina e afins? Quem tem rebote usou e/ou fez deload errado, overrated total. Sugiro ir diminuindo as doses aos poucos e espaçando o uso aos poucos. Meus naturais usam muito pouco anastro. 11 – Qual sua opinião sobre comer gordura e carboidrato juntos na mesma refeição ? Muitos de vocês aqui vivem em uma rede social onde o uso de anabolizantes androcêntricos ,GH, peps é utilizado pela maioria, as pessoas perderam a referencia. O bonitão tomando um monte de andro e gelo posta fotos dos lixos e aquilo vira regra, mas devemos lembrar que o mundo não é só isso, naturais devem ter um cuidado extremo com alimentação e isso envolve ser inteligente na mistura dos macros, hora dos nutrientes e tipos de alimentos utilizados, ou seja fat + carb = NO NO. Quem vive em mundo utópico contando kcal ainda não caiu na real que o organismo de todos não está perfeito e até mesmo a quantidade de kcal necessária pode variar muito de um dia para o outro no mesmo indivíduo. E em termos práticos nem sempre o que entra como fat em uma ocasião do dia vai sair depois, mesmo que as kcal em 24hs estejam equalizadas. Existem exceções como ectos que eu acabo posteriormente misturando carbo com fat, mas de inicio nunca, isso vai sendo revisto conforme as necessidades do cara, da capacidade de absorção dele, e do apetite também. 12 – Você acha que o índice glicêmico dos carboidratos refletem na composição corporal? Sim, sem dúvidas, melhor colocado a sua pergunta seria o índice glicêmico da refeição em si reflete na composição corporal? Você pode usar um carbo alto IG e baixar o IG dele usando fibras a parte, um dos suplementos que muitos coachers deixam como os TOP 5 são de FIBRAS, veja umas entrevistas que o palumbo ja fez com alguns coachers. Quanto mais sensibilidade a insulina maior tempo uma pessoa consegue progredir em um bulk. E principalmente na pele e densidade é notório o que uma dieta que controla os níveis de insulina e também os tipos de alimentos faz. Obviamente esse tipo de pergunta deveria ser feita com base no tipo de protocolo de drogas ou não que ela está utilizando, pois obviamente que vai mudar. muito. Sempre pensar em lado hormonal antes de pensar no lado nutricional. 13 - O que você tem a dizer sobre pessoas que são muito viciadas em pré treino entre outros estimulantes, acha que por longos períodos de uso de estimulantes a pessoa pode obter fadiga adrenal? Sim, pode ocorrer uma disfunção do eixo HPA se utilizado de maneira errada. Qualquer substancia ou acontecimento ambiental que provocar uma estimulação demasiada do SNC vai causar um mecanismo de feebdack depois, isso é meio básico. Quando mais estimulação for causada maior o descanso que a pessoa precisa ter. Galera, algumas perguntas eu tive que vetar da entrevista porque eram coisas praticamente pedindo protocolo. Não era essa a essência da entrevista, isso é consultoria, neste caso entra em contato direto com o André pelo e-mail [email protected]
  4. Pra quem não conhece, o André Zuccaro tem grande conhecimento em nutrição e uso de hormônios com o intuito de melhorar a composição corporal mantendo saúde, qualidade de vida e bem estar. Ele topou responder as perguntas que ele escolher sobre o tema, exclusivamente pra galera do fórum: Mais sobre o André: Página no face: https://www.facebook.com/nutricaoneuroendocrino/?fref=ts Perfil pessoal: https://www.facebook.com/andre.asasa.796?fref=ts Alguns materiais que ele postou no Youtube muito interessantes: Regras do tópico:1 - Numere as questões (siga a ordem numérica do usuário a cima).2 - Leia as questões antes de postar, se tiver alguma que alguém já postou e vc também quer, repita ela (copie e cole) e coloque +1 na frente. Se já tiver +1, coloca +2 e por ai vai.3 - Pode fazer quantas perguntas quiserem. 4 - Serão selecionadas de 10-15 perguntas que em seguida irão ser enviadas ao André para que ele responda.
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