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Disciplina é igual a liberdade


Vecchio

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Páginas 12 a 14

 

Controle Mental

 

Quando as pessoas pensam nas palavras “controle mental”, elas pensam em pessoas controlando a mente de outras pessoas. Eu não.

Eu penso que é o controle da minha própria mente.

Certamente, nós somos seres físicos, e nós devemos obviamente abraçar nossa fisicalidade.

Mas nós somos nossas mentes.

E eu não vou viajar no que filosoficamente o que significa o “eu” realmente está – seja esse “eu” a sua alma ou o seu cérebro ou o seu coração ou algum lugar que você o tenha como tal.

O que eu sei é: você, sua mente, a coisa que está lendo e compreendendo estas palavras neste momento, É VOCÊ.

E você pode controlar-se.

As pessoas me perguntam: “Como eu posso me tornar mais duro, mais resistente?”

SEJA MAIS DURO, MAIS RESISTENTE.

“Como eu posso me acordar cedo pela manhã?”

ACORDE-SE CEDO PELA MANHÃ.

“Como eu posso treinar de forma consistente diariamente?”

TREINE CONSISTENTEMENTE DIARIAMENTE.

“Como eu posso parar de comer açúcar?”

PARE DE COMER AÇÚCAR.

Você pode até controlar as suas emoções: “Como eu posso parar de sentir falta daquele cara ou daquela mina ou seja lá quem for que me deixou?”

PARA DE SENTIR FALTA.

Você precisa tomar o controle de sua mente. Você simplesmente tem de declarar isto.

Você tem de decidir que você está no controle, que você  vai fazer o que VOCÊ decidir fazer.

Fraqueza não lhe rende um voto.

Preguiça não lhe rende um voto.

Tristeza não lhe rende um voto.

Frustração não lhe rende um voto.

NEGATIVIDADE NÃO LHE RENDE UM VOTO.

O seu temperamento não lhe rende um voto.

Então, da próxima vez em que você estiver se sentindo fraco ou preguiçoso ou fraco emocionalmente, diga a tais sentimentos que eles não lhe rendem um voto.

Você está declarando uma lei marcial em sua mente:

CONTROLE MENTAL.

Imponha o que você quer em seu cérebro:

DISCIPLINA.

POTÊNCIA.

POSITIVIDADE.

VONTADE.

E acostume-se ao controle mental para mover sua vida para onde você queira que ela vá:

Mais forte, mais rápido, mais esperto, mais rápido, mais amigável, mais solícito, mais focado.

Não deixe sua mente controlar você.

Controle sua mente. E então você pode:

TORNÁ-LA LIVRE.

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Páginas 16, 17

 

Fraqueza

 

Eu tenho fraquezas?

Eu não sou nada além de fraquezas.

Eu não sou naturalmente forte, ou rápido, ou flexível.

E certamente eu não sou a pessoa mais esperta do mundo.

 

Eu fico emocionado com coisas estúpidas.

Eu me alimento errado.

Eu não durmo o suficiente.

Eu procrastino e perco tempo.

Eu me preocupo demais com coisas sem importância e menos com coisas importantes.

O meu ego é muito grande.

Minha mente é muito limitada e cai em armadilhas existentes dentro dela.

 

Agora, já que tudo isso foi dito, eu tenho que dizer: a força de uma pessoa é frequentemente a sua maior fraqueza.

Mas, aquelas fraquezas podem se tornar forças.

Eu? Eu sou fraco, em todos os sentidos, eu sou fraco.

 

MAS

Eu não aceito isso.

Eu não aceito isso que eu condenei a ser desta forma.

NÃO. Eu não aceito isso.

Eu luto.

Eu sempre luto. Eu derrubo, eu raspo, eu chuto tais fraquezas – para muda-las.

Para pará-las.

Há dias em que eu ganho. Porém, há dias em que eu perco.

Mas a cada dia: eu me levanto e sigo em frente.

Com os meus pulsos serrados.

Em direção à batalha. Em direção à luta.

E eu luto com tudo o que eu tenho: para superar as fraquezas e aquelas decaídas e aquelas falhas de forma a desejar ser um pouco melhor hoje do que eu fui ontem.

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Páginas 18 a 20

 

Stress

 

Primeiramente e antes de tudo: eu não quero minimizar o stress que as pessoas sofrem, mas:

Imagine pelo que passou Eugene Sledge em Peleliu e as dezenas de milhares de fuzileiros que sofreram horrores inimagináveis.

Imagine David Hackworth tomando de assalto as linhas inimigas na Coréia, ferindo-se várias vezes e voltando para o combate mesmo assim.

Imagine o guerreiro-poeta Alan Seeger pronto para subir pela trincheira e encontrar-se com sua própria morte.

Imagine os milhares de combatentes que se foram antes de você, que ao permanecerem em combate enfrentaram o mal e a morte.

E agora imagine você. Eu costumava aplicar isto em mim mesmo, ao me sentir estressado no Iraque.

Sim, nós tivemos baixas e, sim, era horrível e miserável como eu imaginava.

Mas combatentes enfretaram coisas muito piores:

A Batalha de Somme ou de Gettysburg ou a Batalha do Bulge a Batalha do Reservarório de Chosin.

Seres humanos com uma carga de stress que, para eles, era inconcebível. E pra você também.

Então este é o seu primeiro passo: obtenha um ganho de perspectiva.

E para fazer aquilo que deva ser feito e que seja crítico em muitos casos: Desapegue-se.

Não importa quais problemas ou carga de stress que você esteja sofrendo, desapegue-se dela.

O stress é geralmente causado por aquilo que você não consegue controlar.

A pior coisa acerca do fogo proveniente da artilharia inimiga é que você não tem controle sobre ele. Ele ocorre e você tem de aceita-lo como é. Não se estresse com coisas sobre as quais você não tenha o controle.

Se a fonte de stress é alguma coisa que você consiga controla-la e você não está conseguindo, isto significa uma falta de disciplina e de autoapropriação de seus próprios deveres.

Tenha controle sobre essas coisas. Imponha a sua própria vontade para fazer acontecer. Resolva o problema. Libere o stress.

Agora, se a fonte de stress é algo que não está no seu controle: Abrace-a.

Você não pode controla-la, mas como olhá-la sob um ângulo diferente?

Como você pode usar essa força incontrolável a seu favor?

 

Eu não podia controlar o caos do combate.

 

Eu tinha de abraça-lo.

 

Eu tinha de arranjar um jeito de levar vantagem sobre aquilo.

 

Fazer de tal fonte de stress um aliado.

 

Então. Não lute contra o stress. Abrace-o. Dê seu jeito. Use esse stress para que você se torne mais alerta, mais atento. Use-o para que você se torne melhor e mais efetivo.

 

Use o stress para fazer de você uma versão melhor de si próprio.

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  • 3 semanas depois...

Páginas 22 a 23

 

Ligando o modo destruidor

 

De onde vem a virada? A fadiga.

O modo “em fúria”, aquele destroier que ninguém pode parar?

Eu acho que seja algo aprendido.

E é uma lição dura de ser aprendida e que nem todos conseguem.

E é uma lição importante, crítica.

É aquele sentimento que lhe permite percorrer aquela distância a mais.

 

A cavar um pouco mais fundo.

A pressionar um pouco mais.

A correr atrás.

 

E esse algo, na realidade, traz à vida duas forças opostas: a emoção e a lógica.

Esse algo lida tanto com a emoção quanto a lógica e os leva a seus potenciais máximos, para lhe entregar o máximo que você possa dar, além de seus próprios limites.

Porque tanto a lógica quanto a emoção têm, cada uma, seus próprios limites.

Quando uma delas atinge seu limite, você deve procurar apoio na outra.

 

Quando ocorre de não haver razão lógica para você continuar, é quando você recorre à sua emoção, à sua raiva, à sua frustração, o seu medo, para movê-lo adiante, dizendo: eu não vou parar.

 

Quando os seus sentimentos estão “gritando” que você fez o suficiente, quando você pensar que vai colapsar emocionalmente, supere essa emoção com uma lógica concreta e força de vontade, dizendo: eu não vou parar.

 

Lute contra sentimentos de fraqueza com a força da lógica; lute contra a fraqueza da lógica com a força da emoção.

 

E, por meio do equilíbrio entre emoção e lógica, você encontrará forças para dizer a si mesmo:

 

EU NÃO VOU PARAR.

 

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  • 1 mês depois...

Páginas 24 a 25

 

ATÉ O FIM

 

Uma coisa que eu vi em combate e que, depois de ter visto, tentava treinar meus homens para que evitassem tal coisa é a tendência a relaxar depois que o primeiro objetivo de uma missão fosse atingido. Eu tentava arrancar aquilo deles porque você não pode relaxar até que toda a missão esteja completa.

 

Nos treinamentos, nós sempre atacávamos os pelotões duramente em seus principais objetivos, mas nós sempre atacávamos mais duramente ainda depois que eles abandonavam seus alvos principais, pois estavam retornando às suas bases e as suas mentes encontravam-se relaxadas. Esse era o momento em que nós os atingíamos, de vários ângulos e posições, levando-os ao caos.

 

E desta forma nós conseguíamos desenvolver em nossos homens a atitude e a memória muscular de seguir lutando até o fim.

 

Até quando nós mesmos estávamos retornando às nossas bases podíamos restabelecer um novo plano para um novo ataque. Sem parar. Esta era a mentalidade que eu queria estimular neles.

 

Não acaba nunca.

 

Você sempre tem mais algo a se fazer.

Outra missão. Outra tarefa. Outro objetivo.

E o inimigo está sempre vigiando. Esperando. Procurando por aquele seu momento de fraqueza. Procurando por aquele momento em que você suspira, descansa sua arma e fecha seus olhos, até mesmo por um pequeno instante. E é quando você é atacado.

Então nunca ache que você finalizou.

 

Tome a inciativa. Esteja alerta. Esteja pronto. Ataque.

Seja implacável.

 

Deixe que o inimigo pare. Deixe para que seu inimigo descanse. Deixe que seu inimigo entenda que está acabado.

 

Você? Não dê por encerrado. Não pare. Não descanse.

Não até que o inimigo esteja completamente destruído.

E, até quando achar isto, volte seu foco ao seu interior, a você mesmo, e não se dê a oportunidade de relaxar...

Mas de fazer-se melhor, mais rápido, mais inteligente, mais forte. Porque, com estes objetivos em mente... nada poderá ser dado como concluído.

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