mpcosta82

Sua dieta tem quantas calorias? Qual é o excedente calórico dela?

Se elas treinam na faixa de 8 a 12 reps, com certeza elas não vão alcançar 80 kg de carga. Esta é uma carga razoavelmente alta para uma repetição, não 8. De qualquer forma, uma pessoa que treina por 20 anos e não chega nem perto do limite natural (e não fica forte o suficiente) não treinou corretamente nestes 20 anos. Com relação à tese: dadas condições iguais, uma mulher realmente não vai nivelar cargas com homens. Porém se considerar uma mulher que treine com afinco x um homem que não treine corretamente, a mulher pode ser mais forte, usando drogas ou não. O problema é que o seu nível de comparação são as cargas que você vê na academia, e isto está longe de ser elite.

Provavelmente sim, porém depende do volume que você está acostumado (se o volume for menor do que você costuma fazer, provavelmente não será o ideal).

Sim, a tabela do site também leva em conta o peso corporal. Eu falei da academia porque é normal você ver em academias pessoas supinando 100, 120 kg e a academia inteira parando para ver.... E definitivamente não são cargas de elite, porque normalmente quando levanta estas cargas na academia costuma ser bem grande (peso corporal elevado). Você não entendeu. Ela se encaixa na categoria elite de "pessoas de academia" (tabela do exrx), NÃO de atletas de elite - neste caso ela provavelmente teria de supinar bem mais para ficar entre as primeiras da categoria de peso dela. 4 anos de treino é bastante coisa. E quem disse que ela não usa hormônios?

No caso de powerlifters, sim. No caso da tabela, não. Já postei aqui a Jennifer Thompson, 142.5 kg de supino na categoria até 63 kg. De acordo com a tabela, para o peso dela bastaria ela supinar acima de 70 kg para ser considerado elite; ela supina o dobro disso. Nas categorias masculinas, o mesmo ocorre. Para um peso corporal de 82 kg, seria considerado elite um indivíduo com supino acima de 157.5 kg. Para esta categoria de peso, o recorde na IPF é de 214.5 kg - quase 50% acima. Por isso eu falei que a tabela serve para quem não é atleta profissional. Se baseie nela quando for avaliar a carga de alguém que você vê na academia, ou mesmo pela internet. Obs: para quem não está acostumado a tirar 1RM, dá para estimar. Use este site: https://exrx.net/Calculators/OneRepMax

Entendi. Imagino que você pense assim pelo que você vê nas academias hoje em dia. No entanto, esta não é uma carga alta, a não ser que a pessoa pese uns 60 kg. Uma forma de ver cargas de elite é acompanhar campeonatos de powerlifting. Outra é usar este site, que é mais conservador: https://exrx.net/Testing/WeightLifting/BenchStandardsKg Note que 120 kg só é considerado elite para quem pesa até 60 kg (ou seja, seria duas vezes o peso corporal).

O que você considera uma carga alta no supino, para homens, para uma repetição?

Abra um diário de treino. Lá você pode relatar o que está pretendendo fazer, e você pode também utilizar o diário para tirar dúvidas, pois vai ter outras pessoas acompanhando.

Sim, os riscos diminuem. O problema é que não existem benefícios. Por que você faria algo com risco de lesão e sem benefícios? Farm walk é um exercício completamente diferente. Não dá pra comparar farm walk com andar com caneleiras ou segurando halteres. E quem disse que farm walk não lesiona? Qualquer exercício tem potencial lesivo, até mesmo uma simples caminhada. Você pode torcer o pé em um desnível, por exemplo. Reiterando: o exemplo que você está usando como comparação é completamente diferente dos exercícios que você está propondo.

Pode ter certeza de que outras pessoas já pensaram nisso... Não. Um aeróbico continua sendo um aeróbico. Você só vai gastar um pouco mais de calorias no exercício, e dependendo de como fizer arriscar uma lesão.

Use o tópico oficial: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/223328-oficial-devo-fazer-cutting-ou-bulking-poste-sua-foto/

Esse artigo que ele cita é interessante, mas acho que o maior problema é que o ganho de peso e MM foi muito pequeno - fica dentro da margem de erro da medição de BF. Se fosse um estudo de duração maior, com um ganho de peso de uns 5-8 kg, imagino que ele daria uma noção muito melhor da diferença de ganho com um superávit pequeno e um grande. De qualquer forma, experimente fazer como você citou. Na pior das hipóteses você vai deixar de ganhar um pouco de massa magra... em dois meses a diferença seria uito pequena.

Infelizmente, não funciona assim. Das calorias que você consome, uma parte é acumulada como gordura, e outra como massa magra. Isso se chama particionamento de calorias, e aqui tem mais informações. Ou seja, com um superávit menor, você acumula menos gordura.. e menos massa magra também. O ideal seria ganhar peso com uma taxa máxima de ganho de massa magra. Por exemplo, digamos que você tenha potencial para ganhar 1 kg de massa magra por mês, e que você ganhe 50% gordura e 50% massa magra. Neste caso, o ideal seria um superávit que te desse 2 kg de ganho de peso por mês. Se o potencial for de 0.5 kg/mês de MM, ganhe 1 kg de peso (sempre desconsiderando o ganho nos primeiros dias, que é retenção, glicogênio e bolo fecal). A gordura acumulada você perde no cutting seguinte. Via de regra, se o superávit for o mesmo que o déficit, os períodos de cutting terão a metade da duração do bulking, se você ganha 50/50 em bulking e perde 100% de gordura no cutting (isso considerando treino e dieta corretos). Se você quer se manter com BF baixo o ano todo, siga o que o busarello falou. Mantenha um superávit pequeno. Se você já tem uma boa quantidade de massa muscular, essa estratégia é a ideal, porque seu potencial de ganho de massa magra por mês já está bastante reduzindo (então ganhar mais peso significa ganhar mais gordura).

É só retenção. Mantenha a dieta, e se não perder peso ao longo do tempo, reduza as calorias.

Use o tópico oficial:

Se o aeróbico for intenso, vai utilizar mais glicose para repor o ATP. O aeróbico tem que ser de intensidade baixa para manter a via aeróbia, utilizando gordura. Utilizar ioimbina e não fazer aeróbico não é o ideal, mas também funciona, desde que você prolongue o jejum (ou utilize faltando algumas horas para acabar o jejum); neste período, seu corpo estará utilizando ácidos graxos como fonte de energia, e com a ioimbina ele vai conseguir mobilizar melhor estes ácidos graxos. Como já foi dito várias vezes, utilizar a ioimbina só vale a pena com BF bem baixo (abaixo de uns 10%); acima disso o corpo consegue mobilizar com facilidade os ácidos graxos dos estoques de gordura.

Com uma dieta com a mesma quantidade de calorias, seguida à risca, com carboidratos moderados ou altos, você não consegue perder a mesma quantidade de gordura? Ou uma dieta com mais carboidratos te deixa mais letárgico durante o dia, faz flutuar mais a sua glicose e se torna mais difícil de seguir, a ponto de o déficit calórico não ser o mesmo que numa dieta low carb?

Se você mantiver a dieta durante o final de semana, sim. Obs: provavelmente você exagerou no fator de atividade. Sugiro que você calcule como sedentário (fator 1.2) e some o gasto calórico das atividades que você faz. Gasto calórico com fator de atividade de 1.2 = 2572 kcal 1 hora de treino de musculação = cerca de 400 kcal 30 minutos de caminhada = cerca de 200 kcal Natação = vai depender da intensidade e duração. Use este site para calcular o gasto calórico: http://www.cdof.com.br/nutri1.htm Considerando 40 minutos em intensidade leve a moderada: 450 kcal Total de gasto calórico de atividades físicas: 3300 kcal na semana, ou cerca de 471 kcal/d. Gasto calórico total: cerca de 3043 kcal. Sugiro utilizar este valor para calcular o déficit calórico da dieta.

Reduzir carboidratos não te faz perde peso. Reduzir calorias, sim. Normalmente quando você restringe carboidratos você automaticamente reduz as calorias; no entanto, se você aumentar deliberadamente a quantidade de gorduras e proteínas, as calorias talvez não diminuam, e sem déficit calórico não há perda de gordura. A resposta, muito provavelmente, é não.

A barra pesa 0 kg?

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Não. Não faz diferença nenhuma. Estudos que compararam jejum x sem jejum, low carb x low fat, etc, mostraram que não há diferença estatisticamente significativa entre as várias formas de se alimentar, desde que proteína e calorias sejam as mesmas. Se você particionar muito as refeições, você vai ter mais momentos de liberação de insulina, porém estes momentos serão muito mais curtos do que se fizesse apenas uma refeição, por exemplo. No final das contas, dá no mesmo. E insulina não é necessária para acumular gordura; se você consumir acima do seu gasto calórico uma dieta low carb você vai acumular gordura mesmo sem insulina. Sugiro ler este artigo para entender melhor a má reputação da insulina: Não, nutrient timing não faz diferença. Carb backloading também não. O corpo é muito mais simples do que isso, mas as pessoas complicam por um motivo: as fazem parecer mais inteligentes e elas ganham mais dinheiro com isso. Gary Taubes é um ótimo exemplo. Ele é um jornalista que ganhou milhões dizendo que carboidrato engorda. Ele chegou a montar uma empresa para provar que carboidrato engorda, gastou milhões (de outras empresas que financiaram a dele), projetou um estudo que iria comprovar que carboidrato engorda... e o estudo mostrou que não há diferença. O que ele fez? Disse que o estudo foi mal feito (ele que projetou...), e a empresa dele faliu. Tem vários artigos e estudos neste post, sugiro ler eles quando tiver um tempo: Pesquise sobre o assunto, e se encontrar algo que na sua opinião valha a pena ser discutido, poste lá. É sempre importante fomentar discussão sobre este assunto.

Não da forma que você pensa. Você vai perder a mesma quantidade de gordura com ou sem jejum, se os macros da dieta forem os mesmos. Os benefícios do jejum para a dieta são indiretos (e nem todo mundo se beneficia deles) - possibilidade de fazer menos refeições, ingerir refeições maiores, mais saciantes. Mais uma vez, não faz a menor diferença. Uma dieta cetogênica e uma dieta low-fat, ambas com a mesma quantidade de proteínas e calorias, terão o mesmo resultado para perda de gordura. O mais importante é a aderência à dieta. Se você se dá melhor ingerindo mais carboidratos, ingira mais carboidratos. Se você se dá melhor ingerindo mais gorduras, ingira mais gorduras. Seguir a dieta a longo prazo é o que traz resultados.

Não vai fazer a menor diferença. A digestão é um processo lento, pode levar mais de um dia. Com relação à cetose, se você consome uma quantidade baixa de carboidratos e proteínas, vai se manter em cetose mesmo com uma refeição grande (em gorduras). Mas isso não faz a menor diferença no final das contas.