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[Versão 2.0] Porque praticar uma alta ingestão de proteínas


Lucas

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Postado
Em 15/03/2024 em 12:12, Sr. Calminho disse:

Ótima analise! Como busco o ganho de MM, mantenho minha dieta entre 2,1~2,3g/kg de proteína. Também foi bom saber que o excesso é maléfico aos rins. 

curioso tbm pra saber de onde vcs tiram essas coisas kkkkkkkkkkk

 

Há alguns estudos que dizem que o excesso de carne pode causar doenças cardiovasculares, porém, levam em conta carne com alto indice de gordura, agora rins é nova, mesma coisa de falar que creatina acaba com o rim.

Postado
Em 15/03/2024 em 12:19, Oliveiralan disse:

Há alguns estudos que dizem que o excesso de carne pode causar doenças cardiovasculares, porém, levam em conta carne com alto indice de gordura, agora rins é nova

Pessoas que tem doença renal crônica são indicadas a restringir a ingestão proteica (algo como no máximo 1g/kg) pra retardar a evolução da doença. Pra pessoas saudáveis não tem nenhuma contraindicação, portanto é nonsense afirmar que 'excesso de proteína faz mal pros rins'.

Postado
Em 25/02/2023 em 14:46, cadumonteiro disse:

 

Sim, daí que vem as extrapolações que muitos médicos replicam.

 

Pois a proteína consumida em excesso vai sofrer um processo de desaminacão, onde o grupo amina dos aminoácidos é removido no fígado, a molécula restante é direcionada para produção de energia através da gliconeogênese ou corpos cetônicos e esse grupo amina é basicamente amônia que é tóxica e é convertida em uréia pelo fígado para ser excretada pelos rins.

 

Por isso falamos q proteína demais sem uso vira xixi caro, e também por essa eliminação da uréia pelos rins vem a extrapolação de proteína em excesso causar problemas renais.

 

Se a pessoa não tem nenhum problema no processamento de excretas nitrogenadas e renais ela não vai ter complicações com dieta hiperproteica, mesmo em 4g/kg. E ninguém vai conseguir manter uma dieta de 5/6/7 ou até 10g/kg de proteína por tempo o suficiente pra descobrir.

 

O erro vem de um médico afirmar com total segurança que 2g/kg é lesivo aos rins para pessoas saudáveis, principalmente praticantes de atividades físicas, onde temos maior demanda.

 

Para paciente renal seja crônico ou agudo temos um controle enorme da ingestão protéica, as vezes não pode passar de 0,8g/kg, pois a menor quantidade excedente vai gerar aumento de uréia circulante em um indivíduo que já não possui função renal.

Em 15/03/2024 em 12:12, Sr. Calminho disse:

 

A postagem que você citou sequer cita a palavra rins. Poderia dizer de onde tirou isso?

 

Em 15/03/2024 em 12:19, Oliveiralan disse:

curioso tbm pra saber de onde vcs tiram essas coisas kkkkkkkkkkk

 

Há alguns estudos que dizem que o excesso de carne pode causar doenças cardiovasculares, porém, levam em conta carne com alto indice de gordura, agora rins é nova, mesma coisa de falar que creatina acaba com o rim.

 

Em 15/03/2024 em 12:52, Super Ogro disse:

Pessoas que tem doença renal crônica são indicadas a restringir a ingestão proteica (algo como no máximo 1g/kg) pra retardar a evolução da doença. Pra pessoas saudáveis não tem nenhuma contraindicação, portanto é nonsense afirmar que 'excesso de proteína faz mal pros rins'.

 

A postagem foi do @cadumonteiro e eu não disse que mesmo em pessoas saudáveis séria ruim, só disse que é possível acontecer algum malefício, achei interessante saber. 

 

Vocês viu...

Postado
Em 15/03/2024 em 12:52, Super Ogro disse:

Pessoas que tem doença renal crônica são indicadas a restringir a ingestão proteica (algo como no máximo 1g/kg) pra retardar a evolução da doença. Pra pessoas saudáveis não tem nenhuma contraindicação, portanto é nonsense afirmar que 'excesso de proteína faz mal pros rins'.

Nunca vi isso também, conheço gente com problema renal cronico e o médico nunca pediu para tirar proteina, tem que ser um problema bem grave que faz hemodiálise ou tem DRC, tem problema cronico nos Rins que não precisa de hemodiálise e também não é afetado por ingestão proteica etc.

Postado
Em 15/03/2024 em 14:04, Oliveiralan disse:

Nunca vi isso também, conheço gente com problema renal cronico e o médico nunca pediu para tirar proteina

Três nefrologistas diferentes indicaram pro meu pai, que é doente renal crônico. Também pode encontrar a mesma afirmação de vários especialistas diferentes, por exemplo no site desse hospital (1), dessas clínicas (2,3), da biblioteca virtual em saúde (4), entre muitos outros. Esses são literalmente só os primeiros resultados do google pra "doença renal crônica proteína".

1. https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/excesso-de-proteinas-e-um-potencial-risco-para-os-rins/
2.
https://nefroclinicagoiania.com.br/doenca-renal-e-consumo-de-proteinas /
3.
https://medfocus.com.br/entenda-a-influencia-das-proteinas-em-pacientes-renais-cronicos/
4. https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-o-tratamento-nutricional-indicado-para-pessoas-com-insuficiencia-renal-cronica/
 

Em 15/03/2024 em 14:04, Oliveiralan disse:

tem que ser um problema bem grave que faz hemodiálise

Pelo contrário, doente renal crônico que faz hemodiálise pode comer até um pouco mais de proteína que quem não faz, já que parte do trabalho dos rins tem uma máquina fazendo pro cara. Ali na primeira referência fala em 0,6 a 0,8 pra quem não faz, e 1 a 1,2 pra quem faz.

Postado (editado)

Eu apoio essa ideia. E a melhor maneira (ao menos pra mim) de ter uma alta ingestão proteíca é fazer um caldo. Lentilhas, faba (cozido espanhol com feijão branco) e batata com carne, com o cuidado das calorias da batata. 

 Só quebrei a cara com essa frente quente, um caldo grosso exige temperaturas amenas. Ao menos dá pra aumentar a ingestão de frutas e economizar levando o caldo pro trabalho, com o ar gelado de lá. 

 Mas sinto inclusive a recuperação de lesões rolando mais rápido, quando aumento a ingestão de proteínas. E sacia a fome mais rápido. E claro, carne e alho vão bem juntos, e pelo que pesquisei aqui, ainda ajuda na hipertrofia.

Editado por Ruy Barbosa
Escrevi inicialmente sem pesquisar no fórum
  • 6 meses depois...
Postado
Em 24/02/2023 em 10:58, Lucas, o Schrödinger disse:

Um outro estudo (7) comparou três grupos, baixa (0,67g/kg), média (1,8g/kg) e alta (3,0g/kg) proteína, com um superávit calórico de 40% do GCD. Os resultados mostram a melhora no particionamento em favor de uma maior ingestão de proteínas, conforme tabela a seguir:

 

  ganho de gordura ganho de massa magra
baixa proteína 3.66 kg - 0.7 kg
média proteína 3.45 kg 2.87 kg
alta proteína 3.44 kg 3.18 kg

Depois de ler isso acredito que vou ter que começar a rever minha dieta, atualmente em 2,3g/kg

 

sou um magro com um pouco de gordura na barriga e a ideia é fazer um bulking leve pra evitar ganhar muita gordura no processo, nesse caso eu teria que aumentar bem o consumo de proteinas( subir de 180g por dia para algo em torno de 240~260g) parece desafiador.

Postado
Em 19/09/2024 em 18:19, DiogoLacerda disse:

Depois de ler isso acredito que vou ter que começar a rever minha dieta, atualmente em 2,3g/kg

 

sou um magro com um pouco de gordura na barriga e a ideia é fazer um bulking leve pra evitar ganhar muita gordura no processo, nesse caso eu teria que aumentar bem o consumo de proteinas( subir de 180g por dia para algo em torno de 240~260g) parece desafiador.

É bem difícil mesmo e tem que ver o custo benefício disso aí. Se for algo insustentável talvez o pequeno benefício potencial em elevar tanto as proteínas não compense o custo, visto que vc já faz uma ingestão adequada.

 

Minha sugestão é: se for viável pra vc, teste por uns dois meses e veja como fica, se a aderência à dieta vai ficar legal, se vai ser tranquilo manter e se vai conseguir enxergar resultados (de um modo geral, se controlar bem as calorias, a tendência é ficar com um aspecto mais seco, bem menos retido e deve ganhar uma proporção ligeiramente melhor de massa magra).

 

Mas lembre que não é mágica, não é esteroide, então por isso bato na tecla do custo benefício.

Postado
Em 19/09/2024 em 18:49, Lucas, o Schrödinger disse:

É bem difícil mesmo e tem que ver o custo benefício disso aí. Se for algo insustentável talvez o pequeno benefício potencial em elevar tanto as proteínas não compense o custo, visto que vc já faz uma ingestão adequada.

 

Minha sugestão é: se for viável pra vc, teste por uns dois meses e veja como fica, se a aderência à dieta vai ficar legal, se vai ser tranquilo manter e se vai conseguir enxergar resultados (de um modo geral, se controlar bem as calorias, a tendência é ficar com um aspecto mais seco, bem menos retido e deve ganhar uma proporção ligeiramente melhor de massa magra).

 

Mas lembre que não é mágica, não é esteroide, então por isso bato na tecla do custo benefício.

Realmente faria minha dieta ficar um pouco cara no momento, mas vale de conhecimento, num momento com uma condição melhor talvez eu busque isso

  • 2 meses depois...
Postado
Em 22/11/2024 em 09:28, Lucas, o Schrödinger disse:

Mais tarde talvez eu poste sobre uma outra meta análise bem grande sobre ingestão proteínas, feita após essa do Morton et al, que tem uma dose resposta pra hipertrofia que vai até pelo menos 3,5g/kg

Eita porra... 3,5g/Kg
Aguardando o post!

Obrigado pelo conteúdo, abraço!

Postado

@Lucas, o Schrödinger Uma coisa que dá pra ver é que o efeito é bem pequeno:

Spoiler

N9VoZtG5X.png


Marquei o intervalo de confiança superior em 1,5, o inferior em 2,5 e a média em 2. Talvez uma conclusão seria que até pode existir um efeito positivo acima de 2 em termos de hipertrofia, mas ele é tão sutil que provavelmente não vale nem o gasto a mais na dieta (agora, se for ingerir mais proteína por questões de saciedade, gosto, etc., aí são outros 500). Além de que ~1,5 pra maioria das pessoas já é suficiente pra atingir ótimos resultados.

O que me chamou a atenção mesmo foram os gráficos f e i. No primeiro ajuste, pra destreinados não tem 'cap' no máximo de proteína. Por outro lado, ao incluir no ajuste a mudança de peso, surge um máximo ali em torno de 1,25 e depois decai. Os autores chegam a sugerir algum mecanismo pelo qual pessoas que não treinam teriam perda de massa magra ingerindo acima de 1,25?

Postado
Em 22/11/2024 em 13:44, Super Ogro disse:

Marquei o intervalo de confiança superior em 1,5, o inferior em 2,5 e a média em 2. Talvez uma conclusão seria que até pode existir um efeito positivo acima de 2 em termos de hipertrofia, mas ele é tão sutil que provavelmente não vale nem o gasto a mais na dieta (agora, se for ingerir mais proteína por questões de saciedade, gosto, etc., aí são outros 500). Além de que ~1,5 pra maioria das pessoas já é suficiente pra atingir ótimos resultados.

Mais ou menos por aí. Vou colar aqui oq eu mandei num grupo de amigos onde eu tava discutindo isso:

 

“Tipo, eu acho q tem vantagem acima disso, mas tb acho q o ganho marginal é pequeno, então no custo benefício não vale pra mim, por causa da aderência”

 

Então oq eu costumo dizer é q se eu vivesse disso, se o detalhe fizesse diferença, provavelmente ia tentar criar uma estratégia pra ingerir mais; como não vivo disso, fico ali na faixa de 2g/kg, que é onde acho q extraio a maior parte dos benefícios, sem ter o custo excessivo (financeiro, digestivo, de facilidade mesmo da rotina) de uma altíssima ingestão.


EDIT: Por outro lado, tracei um gráfico aqui que mostrou uma ideia um pouco diferente e tive que vir editar minha resposta, embora dificilmente eu consiga mudar algo em minha rotina por causa disso kkk:

 

cWOdipf.jpeg

Claro que tem considerações aí a serem feitas. Tem um estudo comparando 1.6g/kg com 3.2g/kg em 16 semanas que não encontrou diferença estatística, então não podemos levar isso aí ao pé da letra. Por outro lado, pode ser que o estudo simplesmente não tivesse poder estatístico suficiente pra mostrar essa diferença, oq é um problema quando analisamos hipertrofia muscular, que tem variação mto pequena e não tem uma medição extremamente precisa (tema pra outro post). Daí as (boas) meta analises acabam dando maior poder estatístico às avaliações. 
 

Em 22/11/2024 em 13:44, Super Ogro disse:

O que me chamou a atenção mesmo foram os gráficos f e i. No primeiro ajuste, pra destreinados não tem 'cap' no máximo de proteína. Por outro lado, ao incluir no ajuste a mudança de peso, surge um máximo ali em torno de 1,25 e depois decai. Os autores chegam a sugerir algum mecanismo pelo qual pessoas que não treinam teriam perda de massa magra ingerindo acima de 1,25?

Não li tudo ainda, tb fiquei curioso. Se encontrar uma resposta poste aqui.

Postado

Para quem vai competir e subir em um palco é uma porcentagem boa de ser levada a sério para esse ganho do dobro de massa magra:

Em 22/11/2024 em 14:05, Lucas, o Schrödinger disse:

EDIT: Por outro lado, tracei um gráfico aqui que mostrou uma ideia um pouco diferente e tive que vir editar minha resposta, embora dificilmente eu consiga mudar algo em minha rotina por causa disso kkk:

 

cWOdipf.jpeg

 

Em relação ao custo beneficio não sei se vale, mas com certeza tirar um ou dois meses e testar é interessante. 

 

Chegando em casa vou tirar para ler por completo.

 

Vlw!

Postado
Em 22/11/2024 em 15:00, CDR disse:

Para quem vai competir e subir em um palco é uma porcentagem boa de ser levada a sério para esse ganho do dobro de massa magra:

Eu não sei se é realmente o dobro, só tracei linhas no gráfico e ficou parecendo isso… acho q a interpretação que fica é mais ou menos aquela da dose resposta e eu acho q essa dose resposta diminui a partir de certo momento, algo ali na faixa de 1,3-1,6 e os ganhos ficam cada vez menores com os aumentos de proteína, embora não seja exatamente isso que vemos no gráfico H da meta (essa é uma interpretação mais ampla e não desse estudo isolado).

Postado (editado)
Em 22/11/2024 em 15:03, Lucas, o Schrödinger disse:

Eu não sei se é realmente o dobro, só tracei linhas no gráfico e ficou parecendo isso…

Exagerou um pouco, fazendo uma leitura mais precisa achei ~1,9 contra ~1,2 de média e ~0,2 de intervalo de confiança:
 

Spoiler

Mx1A613Ux.png


Então seria ~60% de ganho pra 100% maior ingestão de proteína, mas isso em média. Considerando o desvio como 0,1 (se o intervalo de confiança é 0,2, deve ficar bem por aí), a distribuição fica assim:

Citar

p8-3entTY.png


No fim eu não cheguei a traçar, mas se colocar junto a curva de 2 ou 2,5 g/kg, vai cair na meiota ali, ou da meiota a um pouco pra cima, e ter uma sobreposição grande entre as curvas.

Editado por Super Ogro
Postado
Em 22/11/2024 em 15:03, Lucas, o Schrödinger disse:

Eu não sei se é realmente o dobro, só tracei linhas no gráfico e ficou parecendo isso… acho q a interpretação que fica é mais ou menos aquela da dose resposta e eu acho q essa dose resposta diminui a partir de certo momento, algo ali na faixa de 1,3-1,6 e os ganhos ficam cada vez menores com os aumentos de proteína, embora não seja exatamente isso que vemos no gráfico H da meta.

O gráfico H brilha nos olhos pela tendência traçada.

 

Minha intenção é terminar a leitura mais tarde e dependendo da conclusão planejar um teste por dois meses metrificando alguns pontos interessantes para comparação com um consumo de 2g/kg que é a proporção que utilizo hoje. 

Postado
Em 22/11/2024 em 15:23, Super Ogro disse:

Então seria ~60% de ganho pra 100% maior ingestão de proteína, mas isso em média. Considerando o desvio como 0,1 (se o intervalo de confiança é 0,2, deve ficar bem por aí)

Seu gráfico ficou bem melhor kkkkk

 

Mesmo assim, achei 60% muita coisa. Se for isso, é uma diferença absurda. Testa aí 2,2 (que é o padrão) versus 3,0.

 

Em 22/11/2024 em 15:24, CDR disse:

Minha intenção é terminar a leitura mais tarde e dependendo da conclusão planejar um teste por dois meses metrificando alguns pontos interessantes para comparação com um consumo de 2g/kg que é a proporção que utilizo hoje. 

Só acho dois meses muito pouco pra vc conseguir tirar uma conclusão boa. Se realmente quiser tirar uma conclusão decente, tenta uns 6 meses (não é fácil, mas faz esse sacrifício por nós kkkk)

Postado
Em 22/11/2024 em 15:32, Lucas, o Schrödinger disse:

Seu gráfico ficou bem melhor kkkkk

 

Mesmo assim, achei 60% muita coisa.

Para quem briga por pequenas porcentagens, 60% é ouro.

 

Em 22/11/2024 em 15:32, Lucas, o Schrödinger disse:

Só acho dois meses muito pouco pra vc conseguir tirar uma conclusão boa. Se realmente quiser tirar uma conclusão decente, tenta uns 6 meses (não é fácil, mas faz esse sacrifício por nós kkkk)

Dois meses daria para fazer uma análise rasa, consequentemente levando em consideração os 6 meses que você recomendou. Se eu for para frente com esse experimento eu abro um diário para fazer um relato.

Postado (editado)
Em 22/11/2024 em 15:51, CDR disse:

Para quem briga por pequenas porcentagens, 60% é ouro.

Duas coisas a considerar, primeiro que essa é a diferença média. Indivíduo a indivíduo, a diferença real pode ultrapassar 100% em alguns casos e ficar próxima a zero em outros. E a segunda é que esse tipo de estudo é correlacional, ou seja, a ideia é isolar o máximo de fatores possíveis e tentar identificar alguma associação entre dois (ingestão de proteína e ganho de massa magra, no caso), não necessariamente uma relação causal. É possível, por exemplo, que a ingesta de proteína mais alta também esteja associada a outros fatores que falharam em ser identificados, filtrados e indiretamente afetaram o ganho de massa magra nos estudos.

No final, com essa grande variação individual, o negócio é testar mesmo. Em déficit pode valer a pena ir além dos 2 g/kg e em superávit os 1,5 kg/kg podem ser suficientes. Alguns ficam estufados ou com a digestão ruim comendo muita proteína, outros não tem problema com isso. Ou ainda o contrário, se comer pouca proteína fica sentindo fome. Testa uns meses de cada e vê como o corpo e a rotina respondem.

Editado por Super Ogro
Postado
Em 22/11/2024 em 16:49, Super Ogro disse:

Duas coisas a considerar, primeiro que essa é a diferença média. Indivíduo a indivíduo, a diferença real pode ultrapassar 100% em alguns casos e ficar próxima a zero em outros. E a segunda é que esse tipo de estudo é correlacional, ou seja, a ideia é isolar o máximo de fatores possíveis e tentar identificar alguma associação entre dois (ingestão de proteína e ganho de massa magra, no caso), não necessariamente uma relação causal. É possível, por exemplo, que a ingesta de proteína mais alta também esteja associada a outros fatores que falharam em ser identificados, filtrados e indiretamente afetaram o ganho de massa magra nos estudos.

No final, com essa grande variação individual, o negócio é testar mesmo. Em déficit pode valer a pena ir além dos 2 g/kg e em superávit os 1,5 kg/kg podem ser suficientes. Alguns ficam estufados ou com a digestão ruim comendo muita proteína, outros não tem problema com isso. Ou ainda o contrário, se comer pouca proteína fica sentindo fome. Testa uns meses de cada e vê como o corpo e a rotina respondem.

Saquei...

 

Não é nada certo, mas se eu fizer esse teste vou aderir sua sugestão para futura comparação.

Postado

Deixar registrado esses dois estudos aqui, feitos em bodybuilders:

 

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31618421/

 

Citar

Conclusions: A breakpoint protein intake of ∼2.0 g·kg-1·d-1, which maximized whole-body anabolism in resistance-trained men after exercise, is greater than previous IAAO-derived estimates for nonexercising men and is at the upper range of current general protein recommendations for athletes. The capacity to enhance whole-body net balance may be greater than previously suggested to maximize muscle protein synthesis in resistance-trained athletes accustomed to a high habitual protein intake.

 

Nesse aqui a faixa encontrada foi do ponto de quebra de 2,01g/kg até o limite superior do intervalo de confiança  de 2,38g/kg. 

 

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30779631/

 

Citar

The EAR for protein and the upper 95% confidence interval were 2.1 and 2.6 g·kg-1·day-1, respectively. 

 

Nesse segundo a faixa encontrada foi do ponto de quebra de 2,1g/kg até o limite superior do intervalo de confiança  de 2,6g/kg. 

 

 

 

Postado

Mais importante de tudo nesse ótimo tópico não é dizer pras pessoas que comer mais proteína por kg é melhor e sim abrir as mentes que andam bitoladas em dogmas de que única coisa certa é 1,8-2g/kg e comer mais é só desperdício, burrice, queimar dinheiro e etc

 

Negócio é testar em si, ve como corpo reage e aí ver a sua estratégia.

 

eu me dou melhor com proteína na casa de 2,5-3, tenho amigo que foram pra quase 4g/kg e colocaram shapes de competição, enquanto tenho outro amigo que come salsicha e mortadela e tem 45cm de braço com abdômen marcado

  • 2 semanas depois...
Postado (editado)

Saiu ontem esta entrevista sobre o tema (os resultados estão entre os minutos 6 e 8). Só que parecem ter cometido um erro. Alguns criticaram que trocaram as bolas no "gramas por libra", Seria "gramas por kg de massa magra". Há um bom comentário explicando a possível confusão feita no vídeo. No fim das contas, acaba sendo parecido com o que já se sabia.

 

 

 

Editado por vitoriacampeao2
Adicionei o erro que o pessoal dos comentários identificou.

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