Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Low Carb É Realmente Melhor Para Composição Corporal?


Posts Recomendados

  • Supermoderador
Postado
1 minuto atrás, pedrinho91 disse:

A real é que entendendo o básico de bioquímica e biologia, verás que é preciso uma certa quantidade de carboidrato para o ciclo de krebs girar. A longo prazo, dietas pobres em carboidrato tendem a ter uma menor lipólise, metabolismo mais eficiente, mitocondrias eficientes... ou seja, vai conseguir exercer as funções com menos energia. Mas da pra resolver com um refeed também. No fim das contas, o balanço energético é o que interessa. "em LCHF como 3.000kcal e emagreço" sim, pq teu metabolismo gira mais rapido num primeiro momento (por conta de varios fatores, como a insulina baixa, maior lipólise, etc). Se tu ta emagrecendo com 3.000kcal, certamente ta se perdendo mais que isso, seja com exercicios ou a ineficiência metabólica.

Basicamente isso

 

vale a pena mencionar 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28193517

  • 2 semanas depois...
Postado

Estudo antigo comparando cetogênica com dieta tradicional, ambas com mto poucas calorias:

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC333231/

 

Alguns comentários interessantes:

 

Citar

Comparing an 800 kcal/day ketogenic diet vs a mixed diet...
Composition of weight lost (percentage) during the ketogenic diet was water 61.2, fat 35.0, protein 3.8. During the mixed diet, composition of loss was water 37.1, fat 59.5, protein 3.4...

Citar

 

KD group lost 466g/day (=163g fat loss per day) and mixed diet lost 277g/day (=166g fat loss per day). 

Again...same calories, same results.

Instead of trying to always find out what is better IN GENERAL, we maybe should start about thinking what works better for EACH INDIVIDUAL!? 

I do not understand this pro/contra discussion for or against KD. If someone's diet adherence is better on a KD. Great. Do it. If not...eat a mixed diet with same caloric values.

In the long term diet adherence is the most important factor.

 

 

Queria ver a ingestão de proteínas (tem o fulltext disponível, mas não consegui abrir) pq eles perderam menos de 10% na proporção gordura/massa magra, mesmo com baixíssima ingestão de calorias (e provavelmente de proteínas tb).

Postado
49 minutos atrás, Shrödinger disse:

Estudo da antigo comparando cetogenica com dieta tradicional, ambas com mto poucas calorias:

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC333231/

 

 

Alguns comentários interessantes:

 

 

Queria ver a ingestão de proteínas (tem o fulltext disponível, mas não consegui abrir) pq eles perderam menos de 10% na proporção gordura/massa magra, mesmo com baixíssima ingestão de calorias (e provavelmente de proteínas tb).

A diferença na perda de água pode explicar o pq de muitas pessoas aderirem tão bem às dietas cetogênicas, o fator psicológico é preponderante numa dieta de perda de peso, acredito eu.

Postado
15 horas atrás, Shrödinger disse:

Estudo antigo comparando cetogênica com dieta tradicional, ambas com mto poucas calorias:

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC333231/

 

Alguns comentários interessantes:

 

 

Queria ver a ingestão de proteínas (tem o fulltext disponível, mas não consegui abrir) pq eles perderam menos de 10% na proporção gordura/massa magra, mesmo com baixíssima ingestão de calorias (e provavelmente de proteínas tb).

Aí a tabela com os macros em anexo

Screenshot_20171016-013650.png

Postado
12 horas atrás, BigKing disse:

Aí a tabela com os macros em anexo

 

Como eu imaginei, a ingestão de proteínas foi bem baixa. O que justificou a "pouca" perda de massa muscular foi o fato dos participantes serem todos obesos. Se alguém magro tentar fazer isso vai perder bem mais massa (acho).

Postado

Muito bacana o tópico, ainda não consegui ler tudo mas vou acompanhar e tentar contribuir nas discussões...

 

Sou adepto da dieta cetogênica faz 4 meses, na verdade nem considero mais dieta e sim estilo de vida, apenas consegui perceber os benefícios depois de 2 meses, quando realmente me tornei ceto adaptado, no começo foi bem difícil...como ja sou magro mantenho o saldo calórico estável, as vezes até positivo. Meu objetivo desde o inicio era acessar os estoques de gordura que são bem maiores que os de glicogênio em treinos de longa duração, agora estou colhendo os frutos e não tive nenhuma perda de massa, na vdd reduzi meu BF.

 

Eu sigo da seguinte forma:

 

Carbo: 5% sem passar dos 50g tem (dias que chega a 3%)

Prot: 20% sem passar de 1,5g/kg (as vezes passa um pouco, rs)

Gord: 75% 

 

Claro que de 15 a 20 dias rola uma reposição de carbo sinistra...hehehe

 

Abrass

Postado

Uma vez que dietas cetogênicas não são melhores do que outras no quesito de perda de gordura quando as calorias estão no mesmo patamar, acredito então que a verdadeira diferença na Low-carb seja a proteína.

Proteína em excesso  dificilmente vira gordura, enquanto que carbo e lipídio são estocados mais facilmente pelo corpo.

 

É prudente, então, afirmar que a Low-carb é melhor para composição corporal, desde que o consumo de proteína seja alto (>= 3 g/kg/dia)?

Postado
17 minutos atrás, ZOOM disse:

É prudente, então, afirmar que a Low-carb é melhor para composição corporal, desde que o consumo de proteína seja alto (>= 3 g/kg/dia)?

 

Não exclusivamente.


É correto afirmar que QUALQUER dieta com alto consumo de proteína e calorias controladas (déficit~manutenção) gerará uma melhora na composição corporal, seja ela low-carb ou low fat.

 

Você mesmo respondeu: 

 

18 minutos atrás, ZOOM disse:

enquanto que carbo e lipídio são estocados mais facilmente pelo corpo

 

  • Supermoderador
Postado

Acaba de sair mais uma pesquisa produzida para mostrar que Keto é mágico. Logo aparece em todos os blogs zuados de low-carb e os bitolados vão a loucura:

 

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0026049517302986

Citar

Keto-adaptation enhances exercise performance and body composition responses to training in endurance athletes

 
 
https://doi.org/10.1016/j.metabol.2017.10.010
Get rights and content
 
 

Abstract

Background

Low-carbohydrate diets have recently grown in popularity among endurance athletes, yet little is known about the long-term (> 4 wk) performance implications of consuming a low-carbohydrate high fat ketogenic diet (LCKD) in well-trained athletes.

Methods

Twenty male endurance-trained athletes (age 33 ± 11y, body mass 80 ± 11kg; BMI 24.7 ± 3.1 kg/m2) who habitually consumed a carbohydrate-based diet, self-selected into a high-carbohydrate (HC) group (n = 11, %carbohydrate:protein:fat = 65:14:20), or a LCKD group (n = 9, 6:17:77). Both groups performed the same training intervention (endurance, strength and high intensity interval training (HIIT)). Prior to and following successful completion of 12-weeks of diet and training, participants had their body composition assessed, and completed a 100km time trial (TT), six second (SS) sprint, and a critical power test (CPT). During post-intervention testing the HC group consumed 30–60g/h carbohydrate, whereas the LCKD group consumed water, and electrolytes.

Results

The LCKD group experienced a significantly greater decrease in body mass (HC -0.8 kg, LCKD -5.9 kg; P = 0.009, effect size (ES): 0.338) and percentage body fat percentage (HC -0.7%, LCKD -5.2%; P = 0.008, ES: 0.346). Fasting serum beta-hydroxybutyrate (βHB) significantly increased from 0.1 at baseline to 0.5 mmol/L in the LCKD group (P = 0.011, ES: 0.403) in week 12. There was no significant change in performance of the 100 km TT between groups (HC -1.13 min.sec, LCKD -4.07 min.sec, P = 0.057, ES: 0.196). SS sprint peak power increased by 0.8 watts per kilogram bodyweight (w/kg) in the LCKD group, versus a -0.1 w/kg reduction in the HC group (P = 0.025, ES: 0.263). CPT peak power decreased by -0.7w/kg in the HC group, and increased by 1.4 w/kg in the LCKD group (P = 0.047, ES: 0.212). Fat oxidation in the LCKD group was significantly greater throughout the 100km TT.

Conclusions

Compared to a HC comparison group, a 12-week period of keto-adaptation and exercise training, enhanced body composition, fat oxidation during exercise, and specific measures of performance relevant to competitive endurance athletes.

 

Vamos a análise feita 

https://sci-fit.net/2017/critical-analysis-mcswiney-keto/

 

Resumo:

Citar
  • Study groups are not randomized. This means that the subjects selected their own groups.
  • The authors report that endurance performance improved, but the improvements are calculated relative to body weight. You can maintain your performance during a study. Yet, if you lose weight, your performance per kilogram body weight improves. This type of data reporting is misleading.
  • The authors miscite other studies
  • There were baseline differences in body weight and caloric intake (keto weighed about 10kg more and ate about 400 kcal more than the high carb group). This is due to a lack of randomization, as mentioned above.
  • The title of the study does not reflect the data (I recalculated the data to show absolute values rather than relative values)
  • There is much more. Go down to the limitations section to read more

Due to the issues in the study, the following title is more representative of the findings:

  • “Weight loss leads to relative, but not absolute improvements in 2/6 performance-related variables in endurance athletes on a ketogenic diet, in a nonrandomized trial”

 

Há muito mais informação na analise dos caras, ali em cima é apenas o resumo.

 

Por exemplo:

Spoiler

Problems and limitations in the study

Absolute vs. relative changes

Perhaps the biggest issue in this study is data reporting. Almost every performance outcome is reported as a relative value (performance per kilo of body weight). If you want to see the absolute values, check out the tables above.

Why is it an issue when only relative values are reported in a study? In this case, the keto group lost body weight. Weight loss leads to an automatic increase in relative performance, because the performance is standardized relative to body weight. This could mislead us into thinking that absolute improvements occurred when they did not. Indeed, we see this in the performance tables provided above.

An example:

The keto group increased their 6 second sprint average power by +0.5 watt/kg (relative), yet their absolute average power decreased by -32 watt. High carb increased by +0.3 w/kg and +13 watt.

This does not imply that relative performance values are useless, but researchers should always report both relative and absolute values. Only reporting relative values can be misleading.

Self-selecting groups and the importance of randomization

The subjects were allowed to select their own diet group in this study. This was done to promote adherence to the diet.

This may seem like a good reason, because only 20 out of 47 athletes finished the study, meaning that over half of the participants dropped out from both of the diet groups. How much worse would adherence be if subjects could not select their own diet?

While this may seem like solid logic, it has some issues:

One: If only the most dedicated and motivated athletes can stick to a diet, then it is not a good dietary choice for athletes in general.

Two: Randomization is very important because it prevents bias by equalizing groups at baseline. In this study, there are several variables that are not similar at baseline. And those are only the variables that are measured, think about all the UNmeasured confounding variables that can be eliminated with randomization! This affects the outcomes of the study because the comparison is not fair; one does not compare an elephant to a mouse.

“One critical component of clinical trials is random assignment of participants into groups. Randomizing participants helps remove the effect of extraneous variables (...) and minimizes bias associated with treatment assignment. Randomization is considered by most researchers to be the optimal approach for participant assignment in clinical trials because it strengthens the results and data interpretation.4–,9” - Kang et al., 2008

Randomized clinical trials are the gold standard for evaluating the efficacy of therapies or comparing one therapy with another.1 When applied in adequately powered trials, randomization eliminates selection and other forms of bias, generates groups under study that are alike in all important aspects (except for the intervention received), and avoids confounding by measured and unmeasured confounding variables. By design, randomized clinical trials have high internal validity, with the ability to determine cause-effect relationships. Fonarow, 2016

Losing body weight while increasing calories?

As is typical in ketogenic studies, the keto group lost body weight even if they weren’t asked to restrict calories. However, it is unclear how this happened, because both groups ate about ~200 kcal more compared to their habitual diet. High carb only lost a little bit of body weight (-0.8 kg), while keto lost much more (-5.9 kg). In absolute terms, keto ate about 400 kcal more than the high carb group.

Either the groups misreported their caloric intake, or something else is going on. From the study:

“Calorie intake in each group slightly increased during the trial, which contradicts how weight loss occurred. Weight loss is attributed to increased energy output, due to added training. Added weight loss within LCKD participants could be due to slightly greater volume of training undertaken each week.”

Indeed, perhaps the weight loss was due to greater training volumes. This might be true, however if we assume this to be true, we must also accept that keto exercised more than high carb. Greater training volume could then act as a confounder (assuming that more training = better performance).

Furthermore, the weight loss affects the relative performance increases (VO2max/power per kilo of body weight). This is discussed in-depth further down in this section.

Misciting the literature: protein inhibits ketosis?

In the discussion, the authors claim that “studies (...) with higher protein intakes fails to adequately induce nutritional ketosis, and may hinder adaptation”. To support this statement, they cite Zinn al., and Paoli et al. Yet, according to the Zinn study “The athletes varied little from the sample diets provided to them throughout the 10 weeks, with adherence to the diets verified by blood ketones always staying above 0.5 mmol/lfrom week 2 onwards.”

In paoli et al., 2012, no ketone measurements were done. So it begs the question how protein would prevent ketosis.

We have previously scoured the literature for how protein affects ketosis. The data we found does not suggest that high protein intakes prevent ketosis. Read more in our keto review:

Ketosis-and-protein-intake.png

More protein for the keto group

“Protein intake was significantly greater post intervention in [keto] group compared to the [high carb] group (P = 0.010 ).”

The keto group ate ~40 grams more protein than the high carb group. Protein is a macronutrient that affects:

This difference is not only statistically significant, but also clinically significant / practically important. The protein acts as a confounder for the outcomes, because the high protein group will more likely be satiated (hence eat less), expend slightly more energy, and gain more lean mass.

Baseline differences in body weight and caloric intake

According to the authors, “Energy intake remained unchanged in each group”, yet they reached this conclusion via a statistical significance test, which is an inferential statistic. Both groups increased their energy intake by about 200 kcal (descriptive statistic). High carb ate about 400 kcal less than keto (see the diet table above for details).

The keto group weighed, on average, 86.3 kg at baseline while high carb weighed 76.5 kg. This is a 10 kg difference in body weight. These inequalities occur because of a lack of randomization.

Statistical significance tests at baseline

Many studies use statistical significance tests to see if groups were different at baseline. The reasoning seems to go like this:

  1. We want to test for baseline differences because big differences could affect outcomes
  2. if P>0.05 then groups were not different at baseline
  3. if P<0.05 then groups were different at baseline
  4. rinse and repeat for every variable of interest

Problems with this approach:

  • A non-significant difference at baseline can still affect the outcome. Data reported at baseline are descriptive statistics. A 200 kcal energy deficit or surplus will affect the subjects regardless of the change in energy intake was significant or not. The same applies to body weight, strength, performance, etc. Even variables that are typically not measured, like motivation, can affect the outcome.
  • What does the baseline significance test (an inferential statistic) actually tell us?

“non-significant imbalances can exert a strong influence on the observed result of the trial” - Altman, 1985

“The arguments most often used to substantiate the choice for statistical testing for baseline differences are that one needs to examine whether randomization was successful and that one needs to assess whether observed differences in baseline characteristics are ‘real’ or ‘important’. To test whether randomization was successful is quite problematic and, more importantly, not necessary” - de Boer et al., 2014

“there have been numerous papers on the subject (...) in which significance testing of baseline differences has been discouraged or condemned [3-7].” - de Boer et al., 2014

Although proper random assignment prevents selection bias, it does not guarantee that the groups are equivalent at baseline. Any differences in baseline characteristics are, however, the result of chance rather than bias [32]. The study groups should be compared at baseline for important demographic and clinical characteristics so that readers can assess how similar they were. Baseline data are especially valuable for outcomes that can also be measured at the start of the trial (such as blood pressure)” - Moher et al., 2010 (CONSORT guidelines)

“Unfortunately significance tests of baseline differences are still common [[23], [32], [210]]; they were reported in half of 50 RCTs trials published in leading general journals in 1997 [183]. Such significance tests assess the probability that observed baseline differences could have occurred by chance; however, we already know that any differences are caused by chance. Tests of baseline differences are not necessarily wrong, just illogical [211]. Such hypothesis testing is superfluous and can mislead investigators and their readers. Rather, comparisons at baseline should be based on consideration of the prognostic strength of the variables measured and the size of any chance imbalances that have occurred [211].” - Moher et al., 2010 (CONSORT guidelines)

“With few exceptions, the statistical literature is uniform in its agreement on the inappropriateness of using hypothesis testing to compare the distribution of baseline covariates between treated and untreated subjects in RCTs [1,3e6]. Senn writes that, in an RCT, ‘‘over all the randomizations the groups are balanced; and that for a particular randomization they are unbalanced’’ [1]. Thus, in an RCT, the only reason to use a significance test would be to examine the process of randomization itself. As Begg suggests, ‘‘a significance test of the association between the covariate and the treatment assignment is a test of the hypothesis that the treatments are randomly distributed. In other words, it is a test of a null hypothesis that is known to be true’’ [3]. Similarly, Altman writes that ‘‘performing a significance test to compare baseline variables is to assess the probability of something having occurred by chance when we know that it did occur by chance. Such a procedure is clearly absurd’’ [4]. Although randomization will, on average, balance covariates between treated and untreated subjects, it need not do so in any particular randomization.” - Austin et al., 2009

The performance tests were likely easier for the keto group

The keto group lost body weight, and as such, their bike resistance was lowered at the end of the trial:

“a relative load of 0.5 of air resistance was applied for every 5kgs of body weight”.

This likely affected their time trial performance and possibly the other outcomes.

Since the high carb group did not lose much weight, their load was similar at week 1 and 12.

The title does not reflect the data

Due to the issues mentioned in this critical analysis, the title does not accurately reflect the findings: “Keto-adaptation enhances exercise performance and body composition responses to training in endurance athletes”

Suggested title: “Weight loss leads to relative, but not absolute improvements in 2/6 performance-related variables in ketogenic endurance athletes in a nonrandomized trial”

 

Sem contar que um dos pesquisadores envolvidos, Jeff S. Volek, é marketeiro/vendedor de low-carb/keto...

 

  • 2 semanas depois...
  • Supermoderador
Postado

Pra chutar a bunda dos abobados que ainda acreditam nas bobagens do Gary Taubes que calorias são imaginárias e não precisam ser consideradas

https://myoleanfitness.com/cico-evidence-based-truth/

 

Citar

(...)

So CICO is just about calories then, right?

Well, sort of but not really.

Again CICO is not a diet and, consequently, doesn’t really make any recommendations with regards to food selection or quality. Instead, it merely explains what happens to the energy stores of a system as a result of imbalances between the net intakes and net outputs that are taking place.

So although you don’t get to choose whether CICO applies to you or not (it does), you can certainly choose how you’ll go about your diet in terms of food selection and timing in order to achieve your goals.

What this means is that you have a choice of using:

  • a ketogenic diet,
  • a high carb/low fat diet,
  • a moderate carb/moderate fat diet,
  • calorie counting,
  • macronutrient counting, a.k.a IIFYM (If It Fits Your Macros),
  • intermittent fasting,
  • alternate day fasting,
  • a paleo diet,

or any other dieting approach you prefer in order to lose fat (or even gain fat).

Remember, however, that whatever dieting approach you choose, you’re still doing CICO because CICO always applies to everyone at all times.

CICO - How Fat Loss Diets Work - Myolean Fitness

As you can see in the infographic above, all diets can work for fat loss, provided that they help the dieter achieve a negative caloric balance between intake and output (i.e. a caloric deficit). This, of course, doesn’t mean that the food choices you make don’t matter for health and body composition, since calories from different foods will have different effects on your body.

Take home point: Since CICO is merely meant to explain what happens to the energy stores of a system, it isn’t a diet and it doesn’t give food selection recommendations. This doesn’t mean that it’s just about calories, as food quality matters for health, performance and body composition.


Aha! So a calorie isn’t a calorie!

Well, yes and no.

Remember, a calorie is a measurement unit of heat or energy. Since, in its simplest definition, a food calorie (1 kcal) is the amount of energy needed to raise 1 kg of water from 15 to 16 °C, then, from a thermodynamic point of view, a calorie is, of course, a calorie.

However, things get a little more complicated when it comes to the human body, as:

  1. the energy released from the combustion of food in a calorimeter is not always identical to the energy available to the body from eating that food
  2. different foods with the same caloric content can have varying amounts of metabolizable (or usable) energy,
  3. different foods can differentially affect energy intake, and
  4. different foods can differentially affect energy expenditure.

However, the implication from the above isn’t that a calorie isn’t a calorie, but that the source of the calories can affect their metabolizable energy, as well as the the two sides of the energy balance equation.

Of course, since CICO is about energy balance, it takes all the above into account.

CICO - A calorie is not a calorie - Myolean Fitness

Let’s reiterate to make this point crystal clear:

 We KNOW that the body is not a “perfect engine” and that the energy liberated from the combustion of food is not always exactly identical to the energy available to the body from the consumption of that food and we KNOW that foods with identical energy contents provide varying amounts of actual metabolizable energy to the body. These “errors”, however, don’t mean that the laws of thermodynamics are “broken” and that CICO doesn’t apply. Instead, they suggest that we have a limited ability to determine exactly how much metabolizable energy a given diet contains.

– We KNOW that the thermic effect of different foods and macronutrients varies. As we’ve talked about before, the thermic effect of protein is around 20-30%, that of carbohydrates is around 5% and the thermic effect of fats is usually close to 0%. Again, all of these are part of CICO.

– We KNOW that that different foods can have differential effects on hunger and satiety and, consequently, affect energy intake. We’ve also discussed this in another article. Foods that are rich in protein and/or fiber and/or water tend to be more satiating. There is also research which suggests that ketogenic diets may have independent effects on satiety. As you will have guessed, these are taken into account by CICO.

Take home point: From a thermodynamic point of view, a calorie is a calorie. However, calories from different food sources can provide different amounts of metabolizable energy to the body and can have different effects to our energy intake and output. This doesn’t mean that the laws of thermodynamics are broken and that CICO doesn’t work, since CICO takes all the above into account.

But CICO is still about counting calories, right?

Not really.

Whether you prefer to count calories or not is entirely up to you. Again, CICO merely explainshow the energy balance equation works. It doesn’t make recommendations regarding how to go about your diet, including whether you should track energy intake or not.

However, not counting calories, doesn’t mean that CICO won’t apply to you. Think of it like closing your eyes. The fact that you can’t see the world around you doesn’t mean that it’s not there anymore and that all your problems are gone. Similarly, keeping your eyes open doesn’t mean that you will necessarily make great decisions in life.

Should you count calories?

Well, we can’t give you an answer to this question that definitely applies to you, but we can help you figure it out on your own with a little Facebook post that we made some time ago about this very topic. Check it out, below:

CICO - Counting Calories - Myolean Fitness

Take home point: CICO doesn’t make recommendations regarding how to go about your diet, including whether you should track calories or not – that’s entirely up to you. However, not counting calories doesn’t mean calories don’t count.

 

  • 2 semanas depois...
Postado

Effects of ad libitum Low Carbohydrate High-Fat Dieting in Middle-Age Male Runners

 

https://journals.lww.com/acsm-msse/Pages/ArticleViewer.aspx?year=9000&issue=00000&article=97067&type=Abstract

 

"CONCLUSÃO

A melhor composição corporal e a oxidação de gordura da LCHF potencialmente negam a redução do desempenho esperado da utilização reduzida de carboidratos no final do exercício para os corredores não-elite."

 

 

Postado

#chatbot, nem se preocupou em procurar mais sobre o link que postou

Taí, de um dos sites que acompanho

https://www.eatsleep.fit/endurance-sports/yet-another-reason-why-low-carb-diets-can-make-you-slower/

 

O abstract desse estudo (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29112626) foi muito malicioso no que tange a "performance", colocaram números apenas do time trial 5k na conclusão, mas os dados do teste anterior - que foi medido nos diferentes paces - não se encontra na conclusão.

Pontos:

1 - Algumas métricas foram medidas em diferentes paces dos atletas (5k, 10k, meia, maratona e ultra), descansaram 20min e fizeram um teste 5km Time trial.

2 - Após 3 semanas de intervenção dietética LC "ad libitum" refizeram o teste dos paces e após um descanso de 20min fizeram o teste 5km Time trial

3 - Ao final teve gente que se deu melhor com HC, teve gente que se deu melhor com LC, nada de anormal.

4 - Durante as 3 semanas houve redução de peso: água, glico, gordura? só deus sabe, foi ad libitum.

 

Agora sobre o que não está no abstract

Os paces testados (média de antes e de depois)

fig-1-distance-and-paces.jpg

 

1 - p/ manter o mesmo pace após as 3 semanas (nas modalidades de 5k, 10k, meia, maratona e ultra) o grupo LC precisou de mais oxigênio. Usar mais oxigênio para mesma velocidade é mesmo jogo?

fig-2-vo2.jpg

 

2 - P/ manter o mesmo pace (todas as modalidades) o grupo lchf ficou em uma % da FC máxima... novamente economia e eficiência melhoraram mesmo?

fig-3-rel-max.jpg

Obs.: Ali no 10k nego teve um treco

 

3 - P/ manter o mesmo pace o grupo lchf precisou de mais energia (aqui vem de rebarba do consumo de oxigênio, se precisa de mais oxigênio p/ mesma velocidade, então está consumindo mais combustível)

fig-4-economy.jpg

 

Outro ponto que pode passar despercebido, no teste 5km TT, creio que era para haver melhoria significativa de pace após as 3 semanas, afinal eles perderam peso (2,5kg)

Uma coisa é ter resultados mistos de melhora ou piora em ambos os casos, mas o grupo LC mostrou aumento em todas as variáveis para o mesmo pace (mesmo que aparentemente baixo, o que para alguma dessas variáveis aí não é um baixo aumento), isso não é "insignificante" como apontado, ao MEU ver foi regra.

 

Não estou abominando o LC nem defendendo HC, mas periodizar nutrição com a fase do treino de endurance é fundamental para melhorias constantes na performance, ficar preso a uma solução ou a outra é coisa de zé ruela.

#pás

 

Postado

Tem gente que quer melhorar performance e/ou composição corporal e busca informação pra auxiliar nesse objetivo. Tem gente que quer que uma estratégia específica seja melhor pra performance e composição corporal e escolhe a dedo as informações e análises parciais que confirmem seu viés.

Postado (editado)

É cômico...precisar de "estudo" pra demonstrar que competir com estoque de glicogênio cheio é melhor do que vazio ou "depleciado".

 

Editado por Born4Run
Postado (editado)

O exército dos EUA tem um enorme problema com a obesidade e só piora

 

https://www.militarytimes.com/news/your-military/2016/09/11/the-u-s-military-has-a-huge-problem-with-obesity-and-it-s-only-getting-worse/

 

Carboidratos mínimos, muita gordura, incríveis resultados de dieta – mas não ciência suficiente

 

Spoiler

Para alguns, a palavra “gordura” evoca um ataque cardíaco; Para outros, pode ser a chave para uma vida saudável. A questão é uma das mais importantes e controversas em toda a medicina: pode uma dieta que tem bacon em seu centro e evita grãos integrais, na verdade, ser a chave para uma circunferência abdominal saudável? O jornalista Gary Taubes e vários médicos afirmam que é. Então, por que a comunidade médica não aceita suas descobertas?



Minimal carbs, lots of fat, incredible dieting results – but not enough science

by Gary Taubes




ZmskBEVTgjVnkpYchZlCyVLS8lB6LWAAufxzdLZxTGzeDXzZh0ax6egm2Ep7KU-Xw5WaCpVu5QDdG2potlpTLmTVpBnmbg3AfZlKyDt-hcuZZSpmUHmCP-0b7xv7F_X39Klc5mwBg7jdLhxyfg

Eu tentei a infame dieta Atkins pela primeira vez há 20 anos, não como uma resolução de ano novo, mas como uma experiência em jornalismo participativo. Eu era um correspondente da revista Science, investigando as pesquisas muito questionáveis que implicavam gordura saturada em doenças cardíacas. Um economista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts me disse que o pai de seu colaborador tinha perdido 90 quilos na dieta Atkins, notoriamente rica em gordura, e que ele tinha perdido 18. “Se você está investigando gordura”, ele disse, “você tem que tentar Atkins.”

Eu não era obeso, mas estava entrando na meia idade e ganhando quase um quilo por ano apesar de todas as minhas melhores intenções. Eu estava comendo uma dieta muito baixa em gordura, segundo o estilo de vida da época, e me exercitando religiosamente, em grande parte motivado pela crença de que se eu queimasse calorias suficientes, eu poderia comer até a saciedade e ainda me manter magro.

Não estava funcionando. Ficar cada vez mais gordo parecia meu destino - o melhor que eu poderia fazer.

Então eu fiz o meu experimento Atkins. Eu vivi de ovos e bacon, bife e frango e peixe e queijo e manteiga e vegetais verdes em abundância. (Em Atkins, eu brincava, bacon e manteiga são alimentos saudáveis.)

Perdi mais de 11 quilos em três meses. Eu até reduzi meus exercícios porque estava perdendo peso sem esforço ao comer o que parecia uma quantidade abundante de comida. A experiência foi gratificante e fascinante - exatamente o que você quer de uma experiência assim.

Contudo, isso tinha um porém: eu não sabia se eu estava me matando.

-xAmEYaneW5phFdmqpQKmx0h4-jettsCRtgItTHTKk13U5jqfWQgKSe3Eh9Pd733ilCSL-6e5l7AQc-jr5VIt0ULS8_6hCBOVzPzdyM_8cUo_bt8wlz4CHA33o2EJQP2cFQBikicgXCPS71d2A

Jamais renunciei à minha dieta Atkins, e passei as décadas seguintes pesquisando e escrevendo livros sobre nutrição, obesidade e doenças crônicas. Pode uma dieta que me permitiu alcançar e manter um peso saudável, de modo tão fácil, ser uma dieta pouco saudável, que vai abreviar minha vida? Eu acho difícil acreditar, mas essa é apenas uma opinião informada entre uma cacofonia de vozes supostamente autorizadas. A questão é uma das mais importantes e controversas em toda a medicina.

A história do meu experimento é conhecida em medicina como um caso anedótico ou observação anedótica, implicando evidências intrinsecamente não confiáveis. Os casos anedóticos são notáveis quando contam um evento que é contrário às nossas expectativas. Mas eles não nos dizem se a mesma coisa, boa ou ruim, aconteceria com qualquer outra pessoa nas mesmas circunstâncias, e muito menos com todos os demais. Nós podemos apenas supor. As anedotas são muitas vezes a base do charlatão – mas nem sempre. Grande parte do conhecimento médico confiável emergiu inicialmente de observações anedóticas. A ciência médica pode ser pensada como um processo que começa com tais observações e, por meio de implacáveis de testes de hipóteses, eventualmente produz uma verdade.

Aqui está outro caso anedótico - uma variação no tema. Este me foi contado em julho passado por Sue Wolver, médica e professora de medicina da Virginia Commonwealth University. Eu estava entrevistando a Dra. Wolver sobre sua experiência clínica prescrevendo dietas similares a Atkins para tratar a obesidade e diabetes que dominam sua população de pacientes.

Um dia, no inverno passado, a Dra. Wolver disse que recebeu um telefonema de um colega que acabava de diagnosticar diabetes em uma paciente, uma mulher de 24 anos. A paciente não sabia que estava doente. Mas estava muito doente. Sua hemoglobina A1c - uma medida de controle de glicose no sangue e, portanto, gravidade do diabetes - era 10,5. Os médicos consideram que os níveis acima de 6,5 são diabéticos. Mais de 10, de acordo com as diretrizes da Associação Americana de Diabetes, e o paciente deve ser iniciado em terapia com insulina.

“Você acha que algum dia ela sairá da insulina?” A Dra. Wolver perguntou retoricamente. “Nunca. Então, minha colega me disse: ‘Eu sei que você tem uma longa lista de espera, mas você pode ver essa paciente? Ela está no meu consultório, morrendo de medo, chorando’. Eu a vi na manhã seguinte. Expliquei a essa jovem senhora o que ela tinha que fazer, como ela tinha que comer e ela começou naquele dia.”

“Eu a vi apenas no seu acompanhamento de três meses. Sua hemoglobina A1c estava abaixo de 6,1 - não mais na faixa de diabetes. Ela perdeu 25 quilos. Quando eu disse a ela que ela não era mais diabética, ela estava chorando. Chamei minha colega e ela começou a chorar. Eu estava chorando. Eu literalmente senti como se tivesse curado o câncer. Essa garota tem toda a vida na frente dela e não será gastada em insulina, gerenciando uma doença crônica.”

Tais anedotas são praticamente incompatíveis com a sabedoria convencional sobre dieta e saúde - e tem sido assim há meio século. Numa época em que a obesidade e as epidemias de diabetes em todo o mundo são “desastres em câmera lenta”, como a ex-diretora-geral da OMS, Margaret Chan, as descreveu, a dieta que a Dra. Wolver prescreveu para a jovem paciente para reverter seu diabetes colide frontalmente com nossas crenças amplamente difundidas sobre alimentação saudável.

Para iniciantes, é rica em gorduras e pobre em carboidratos. Como comumente prescrita e consumida, possui uma abundância de produtos de origem animal, incluindo carne vermelha, bacon e manteiga, o que significa que é rica em gorduras animais e gorduras saturadas. Inclui uma abundância de vegetais folhosos, mas não é “principalmente à base de plantas” - como o ativista de alimentos Michael Pollan sugere – nem equilibrada de forma convencional. Grãos integrais, arroz e feijão não são recomendados. De frutas, apenas as frutas silvestres ("berries", ou seja, morango, mirtilo, amora, framboesa) são aceitas. E não deve restringir calorias; é aconselhável comer até a saciedade.

Esta maneira de comer agora é comumente conhecida como uma dieta low carb high fat (LCHF). Na sua forma mais extrema, exclui quase todos os carboidratos e é conhecida como dieta cetogênica. Muitas dietas populares - paleo, South Beach, Dukan, Protein Power, Sugar Busters, Whole30 - são variações no tema LCHF. E todas são amplamente consideradas pelas autoridades acadêmicas como “modas”, talvez charlatanismo. O US News and World Report, que publica revisões oficiais anuais de dietas, classifica essas dietas como menos saudáveis imagináveis.

A hipótese subjacente ao pensamento da LCHF é que a obesidade não é causada por comer em excesso - não se trata de calorias que entram menos calorias que saem – mas por fenômenos hormonais/regulatórios desencadeados por carboidratos e açúcares facilmente digeríveis. Por esta lógica, os carboidratos são incomparavelmente engordativos porque elevam os níveis do hormônio insulina, e a insulina sinaliza aos nossos corpos para armazenar gordura enquanto inibe o uso de gordura para combustível. Os carboidratos literalmente nos tornam mais gordos, e isso nos faz querer consumi-los em excesso.

Portanto, para uma dieta prevenir ou reverter a obesidade com sucesso, ela tem que reduzir os níveis de insulina e, assim, restringir esses alimentos especificamente. Para corrigir qualquer problema não resolvido, e acabar com uma epidemia, o passo essencial é identificar corretamente e remover a causa. E, porque a obesidade e a forma comum de diabetes, o tipo 2 , estão tão intimamente associadas, os carboidratos também são a causa provável do diabetes. É uma hipótese simples com uma longa história. Uma considerável quantidade de ciência contida em livros-texto a suporta. Mas nunca foi rigorosamente testada a longo prazo.

Qualquer um pode fazer o que eu fiz, e experimentar por si mesmo – ver se faz por você o que fez por mim. Não precisamos de ensaios clínicos randomizados para nos dizer se uma maneira de comer nos ajuda a alcançar e/ou manter um peso saudável. Precisamos dos ensaios para saber se é provável que vivamos mais tempo por fazer isso – os benefícios superam os riscos? – ou se outras dietas, que melhor se adequam aos nossos gostos, ainda são mais seguras.

uM35am4FUUMlQ9VJe6l5a5lYHmkgGupvQCxnmYz8uFdFvT2ptcwqjXGX0Kn4id3GZvtA0JF9At7FpHC36Uhz8gjAoJM4pJARNXTi9c2OM5pa8kTd9KPKpXYFEs9400Xh89D1jhoC5EJi-9nJRg

Há vinte anos, quando eu comecei a investigar relatórios sobre esse assunto, talvez uma dúzia de médicos norte-americanos prescrevesse abertamente essas dietas aos seus pacientes. Um punhado de pesquisadores entrevistados admitiu usar essas dietas: “É uma ótima maneira de perder peso”, disse um renomado endocrinologista da Universidade de Stanford, “esse não é o problema” - mas eles não os prescreviam para seus pacientes. O risco era muito grande. Daí o seu pensamento: faça Atkins até perder o excesso de peso, então pare, recupere o peso, repita.

Agora, milhares de médicos em todo o mundo estão comendo assim e dizendo aos seus pacientes que façam o mesmo.Uma diferença significativa é que eles agora acreditam que essas dietas são inerentemente saudáveis, em parte porque os estudos apoiam essa posição, em parte por suas experiências – pessoais e clínicas. Eles dizem que têm pouco desejo de retornar a uma maneira mais convencional de comer.

Em outubro, o Huffington Post publicou uma carta assinada por mais de 100 médicos canadenses, reconhecendo publicamente que é assim que eles comem e essa é abordagem dietética que prescrevem aos pacientes. “O que vemos em nossas clínicas”, eles escreveram: “valores de glicose no sangue caem, a pressão arterial cai, a dor crônica diminui ou desaparece, o perfil lipídico melhora, marcadores inflamatórios melhoram, aumenta a energia, o peso diminui, o sono fica melhor, os sintomas da SII diminuem, etc. A medicação é ajustada para menos, ou mesmo eliminada, o que reduz os efeitos colaterais para os pacientes e os custos para a sociedade. Os resultados que conseguimos com nossos pacientes são impressionantes e duráveis.”

Com as diretrizes dietéticas convencionais, acrescentaram, nada disso acontece: “Os pacientes permanecem diabéticos e ainda precisam de medicação, geralmente em doses crescentes ao longo do tempo. Não dizemos que o diabetes tipo 2 é uma doença crônica e progressiva? Não precisa ser assim. Ela pode realmente ser revertida ou colocada em remissão. Dos pacientes que tratamos com uma dieta low carb, a maior parte poderá sair da maioria ou de todos os seus medicamentos.”

Estive catalogando essas histórias para o meu próximo livro, até agora entrevistando mais de 100 médicos e nutricionistas, todos os quais tiveram o que o jornalista Malcolm Gladwell chama de “experiência de conversão” precisamente neste contexto. Eles estavam lutando com seu próprio peso ou frustrados, como a Dra. Wolver estava, seus pacientes estavam se tornando mais gordos e mais diabéticos a cada ano que passava. Eles estavam dizendo a seus pacientes para comerem dietas com baixo teor de gordura – baseada em plantas – controlar o tamanho das porções e praticar exercícios. Eles próprios estavam seguindo esse conselho. Não estava funcionando.

Então, eles fizeram o que eu esperaria que qualquer pessoa inteligente fizesse, e certamente meu médico nessas circunstâncias: Eles foram procurar uma abordagem melhor.

“Talvez não seja o caso que meus pacientes não estejam seguindo meus conselhos”, como a Dra. Wolver descreveu seu pensamento. “Talvez meu conselho esteja errado”.

Quando eles leram sobre dietas LCHF, eles optaram por fazer o autoexperimento. Quando descobriram que a dieta funcionava para eles, eles sugeriram cautelosamente a seus pacientes. Quando funcionou para seus pacientes, eles se tornaram apaixonados por isso.

Esses médicos me disseram repetidamente que não podiam “fechar os olhos” para o que tinham testemunhado - o quão bem os pacientes estavam indo. Por essa razão, eles podem parecer evangelistas (“eu literalmente senti como se tivesse curado câncer”). Como mais de um médico me disse, a descoberta de um meio dietético, fácil de seguir, prevenir e tratar obesidade e diabetes – os distúrbios que dominam suas práticas – os tornaram excitados novamente para praticar a medicina. Eles agora acreditam que eles podem tornar seus pacientes saudáveis, e é por isso que eles se tornaram médicos em primeiro lugar, em vez de fazer o que a medicina acabou se tornando para eles: prescrever pílulas, tratar sintomas, gerenciar doenças.

Que as organizações médicas ainda considerem que as dietas LCHF sejam modas, de eficácia limitada e suscetíveis de causar danos a longo prazo, é menos importante para esses médicos e nutricionistas do que o seus próprios testemunhos oculares. Para seus pacientes e eles mesmos, os benefícios são claros e fáceis de quantificar. Toda vez que a Health Canada e o Departamento de Agricultura dos EUA proclamam em suas diretrizes dietéticas que uma dieta saudável deve incluir grãos e frutas, que as carnes devem ser magras, gorduras evitadas, gorduras saturadas substituídas por óleos vegetais poli-insaturados, isso está diretamente em conflito com o que esses médicos são vendo em suas clínicas e suas vidas. Isso torna seu trabalho, como eles agora vêem, mais difícil.

Uma maneira de pensar nesta controvérsia de meio século é como um conflito entre hipóteses e experiência. Por um lado, temos nossas ideias sobre a natureza de uma dieta saudável e, por outro, temos o que esses médicos observam em suas clínicas e o que acontece com nós mesmos quando tentamos diferentes dietas. A sabedoria convencional sobre nutrição é dominada pela hipótese de que as gorduras saturadas causam ataques cardíacos ao aumentar os níveis de colesterol, especificamente o “colesterol ruim” das lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Assim, comer gorduras poli-insaturadas em vez disso, de milho, soja ou óleo de canola, nos farão viver mais tempo. Uma hipótese relacionada é que as carnes vermelhas e processadas causam doenças crônicas, portanto, se comermos dietas integralmente, ou principalmente, de plantas, viveremos mais tempo.

É esperado que médicos e nutricionistas baseiem seus conselhos de dieta nessas hipóteses, mas eles não observam retorno significativo sobre sua validade e eficácia. Um paciente ou cliente pode morrer aos 70 ou viver até os 90, independentemente de quaisquer alterações nos níveis de colesterol, eles não vão saber o papel que a dieta de baixa gordura desempenhou. Da mesma forma, eu posso morrer amanhã de um ataque cardíaco (bate na madeira) ou no meu aniversário de 100 anos, meus parentes não saberão se minha dieta não-convencional e rica em gordura reduziu a minha vida ou a alongou. (Os críticos do meu trabalho de nutrição vão insistir que minha dieta me matou prematuramente, mas será suposição.)

Os médicos que adotam a filosofia LCHF acreditam que essas hipóteses convencionais de dieta saudável são refutadas diariamente em suas práticas. Afinal, muitos deles e muitos de seus pacientes viveram nessas diretrizes enquanto ficavam cada vez mais gordos e doentes. Alguns haviam sido vegetarianos, até veganos, mas a dieta LCHF foi a que acabou por funcionar.

Mais importante ainda, a saúde pode ser quantificada por inúmeros indicadores, não apenas colesterol LDL. Também parece uma aposta razoável que ser mais saudável a curto prazo se traduz em saúde a longo prazo. O excesso de peso, o mau controle da glicose no sangue (isto é, pré diabetes ou diabetes) e hipertensão arterial são fatores de risco importantes para doença cardíaca – e tudo isso melhora com dietas LCHF.
Então, aqui está outra maneira de fazer a pergunta crítica: uma dieta que tem tantos efeitos benéficos não seria saudável porque eleva o colesterol LDL ou permite o conspícuo consumo de uma carne processada, como o bacon? Uma conhecida minha coloca essa questão na perspectiva apropriada perguntando por que seus amigos nunca criticaram sua dieta quando pesava 172 quilos, mas agora, perdendo 63 quilos em menos de um ano comendo da forma LCHF, eles a advertiam sobre os supostos perigos de comer bacon.

Não que bacon ou carne de qualquer tipo sejam necessários nas dietas LCHF, mas como combinações de gordura-proteína, elas podem ser comidas livremente. Com algumas exceções – abacates e óleos vegetais – os alimentos à base de plantas vêm com carboidratos como uma fonte significativa de energia disponível. As versões mais LCHF de dietas à base de plantas podem ser consumidas, mas é improvável que elas sejam tão eficazes quanto as alternativas omnívoras ou carnívoras.

Eu acharia esse conflito entre hipóteses e observação clínica/pessoal mais fácil de aceitar tivesse a evidência que apoiava as hipóteses realmente se sustentado ao longo dos anos. Mas ocorreu o contrário: quanto mais pesquisas foram feitas sobre as diretrizes dietéticas convencionais, menos convincentes ficam as evidências a seu favor.

Em 1965, por exemplo, com base em uma hipótese que ainda não havia sido testada, o New York Times citou um nutricionista de Harvard que disse que um médico prescrever dietas LCHF, era “o equivalente a assassinato em massa”. Em 1988, após a publicação de estudos de mais de 200 milhões de dólares – cujos resultados eram contraditórios – o Departamento de Saúde dos EUA colocava a culpa de dois terços dos dois milhões de mortes anuais nos Estados Unidos no consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e anunciava a “profundidade da base científica” como sendo “ainda mais impressionante do que a do tabaco e da saúde”.

Agora, décadas mais tarde, a revisão independente mais recente desta evidência – da Cochrane Collaboration, uma organização internacional fundada para fazer tais revisões imparciais – concluiu que os ensaios clínicos não demonstraram qualquer benefício em comer dietas com baixo teor de gordura e, portanto, de forma implícita, não demonstraram qualquer dano em comer alimentos ricos em gordura. A revisão de 2015 descreve a evidência como apenas “sugestiva” de que evitar gorduras saturadas especificamente pode evitar um único ataque cardíaco e diz que é ainda “menos claro” se isso prolongaria a vida de qualquer pessoa.

Simplificando, se este fosse um caso legal, a gordura saturada seria facilmente absolvida. Isso coloca a história das dietas LCHF em uma perspectiva totalmente diferente: intervenções médicas notavelmente eficazes – tanto terapêuticas quanto preventivas – que foram rejeitadas como sendo charlatanismo, não porque eram prejudiciais, mas apenas porque bateram de frente com vieses ingênuos sobre as causas da obesidade(gula e preguiça) e com a natureza do que se supunha ser uma dieta saudável.

As principais autoridades de nutrição e obesidade ainda irão insistir que eles estavam certos o tempo todo sobre o papel da gordura saturada e dos carboidratos ao denigrirem as dietas LCHF como “modas”, indignas de consideração séria. Mas elas podem ser consideradas modismos apenas se ignorarmos a história da obesidade e a pesquisa de nutrição, bem como uma boa quantidade de antropologia também. Os meus relatórios sugerem que essas autoridades simplesmente não têm consciência dessa história.

b6EMJ3kANT2yU_R9mu7j6bInvFDvJ-YKZr19zLQDVi1gPxRa08Wku3lBojdB0ICIA-3ztvgmJb2fW9s9iRSRlkqE2iggmyTMjN1v6KOwDRvXN8Pxl7_e6PCAXCbXkzcDjrzXq2nskj9iY6Vo6Q

Todas as dietas humanas antes da agricultura eram efetivamente pobres em carboidratos, e muitas, particularmente nas latitudes do norte, eram ricas em gordura. E até a revolução industrial, praticamente todas as dietas humanas eram livres dos grãos e açúcares altamente refinados que a filosofia LCHF especifica como sendo as principais causas de obesidade e diabetes tipo 2 .

Já em 1825, o especialista culinário francês Jean Anthelme Brillat-Savarin, cujo livro The Physiology of Taste está entre os mais famosos já escritos sobre alimentos, argumentava que os carboidratos causavam obesidade. Na década de 1860, a dieta LCHF tornou-se amplamente conhecida como "dieta Banting", devido ao empresário britânico William Banting, que escreveu o primeiro best-seller de dieta baseado em sua experiência de conversão a LCHF. As variações na LCHF se espalharam da Inglaterra para o continente europeu, abraçadas pelas autoridades médicas alemãs como as dietas mais eficazes para reverter a obesidade.

No início da década de 1950, médicos de algumas das melhores escolas de medicina do mundo – Harvard, Stanford e Columbia, por exemplo – publicavam artigos na literatura acadêmica defendendo dietas LCHF para tratar a obesidade, aconselhando os pacientes obesos a comerem “tanto quanto [eles] quisessem” de carne, peixe, frango, ovos, gorduras animais, queijo e vegetais verdes, evitando todos os alimentos e bebidas ricas em carboidratos, particularmente “todos os doces.” Isso é o que acreditava Hilde Bruch, principal autoridade da metade do século XX em obesidade pediátrica. É o que Benjamin Spock ensinou em seis edições e quase 50 milhões de cópias de Baby and Child Care, a bíblia da educação infantil a partir da década de 1950. “Sobremesas ricas”, escreveu o Dr. Spock, e “a quantidade de alimentos amiláceos simples (cereais, pães, batatas) consumida é o que determina, no caso da maioria das pessoas, quanto [peso] ganham ou perdem.”

Quanto ao diabetes, a doença já foi pensada como um transtorno de intolerância a carboidratos porque os diabéticos são incapazes de metabolizar os carboidratos. O tratamento dietético convencional era principalmente a carne. “Toda tentativa era feita para evitar todos os carboidratos”, escreveu o médico da Universidade de Michigan, Louis Newburgh, que publicou artigos em 1920 e 1922 documentando a notável eficácia das dietas LCHF no tratamento de seus pacientes diabéticos. Mas esse tempo ficou distante.

TSS4b1japVbD1p5v7AKVZR1NMXsyJ24wokJ3RhMzw_svhqHAgPcb8b3cDE_kMYSy6_5kihUJOWRHyGIXzykzlMV68IGt-XA925RRP2oYBlH1UwCuFGV2ARFuuo3d_MuHpbBvEc3MOuN3plqQzg

Toronto, 1921: Dr. Charles Best e Sir Frederick Banting posam com um dos seus cachorros de laboratório após a descoberta histórica da insulina.


A descoberta da insulina em 1921 foi a tábua de salvação para pacientes com a forma aguda da doença, conhecida agora como tipo 1. Os médicos rapidamente começaram a pensar em diabetes como transtorno de deficiência de insulina, a ser manejada ao longo da vida do paciente com o uso da insulina - e com uma dieta que incluía carboidratos liberados, para equilibrar o efeito deste hormônio. A dieta LCHF do Dr. Newburgh parecia desnecessária e excessivamente restritiva, com as maravilhas do tratamento medicamentoso.

Com a década de 1960 e o surgimento da hipótese de que a gordura dietética entupia nossas artérias, os médicos simplesmente não queriam contemplar dietas ricas em gordura como um tratamento para qualquer coisa, particularmente para os distúrbios que eles acreditavam que poderiam ser controlados se as pessoas gordas que sofriam deles simplesmente exercessem o autocontrole que esses médicos magros acreditavam que tinham.

Com a comemoração de Natal se aproximando – imediatamente seguida pela estação de dietas e resoluções – a mesma pergunta invariavelmente retorna: é realmente possível que eu ou qualquer outra pessoa vá viver mais tempo sendo uma pessoa magra com bacon e manteiga do que sendo uma pessoa obesa e diabética sem eles? Eu acho que é uma boa aposta – espero que sim – mas meus relatórios e experiências me têm influenciado.

Nem evidência anedótica, nem os dados de ensaio clínico existentes podem resolver isso. Nem podem eles nos dizer se uma dieta vegana ou vegetariana, sem grãos refinados e açúcares, possa ser ainda mais saudável. Eu duvido, mas novamente, eu sou tendencioso. Para alguns, tais dietas podem certamente ser mais fáceis de sustentar, nem que seja por serem compatíveis com preocupações éticas válidas sobre comer animais.

Muitas dessas questões de dieta e saúde simplesmente exigem experimentos definitivos para resolver a dúvida – ensaios clínicos randomizados e bem controlados. Isso pode exigir o nível de compromisso social que usamos para justificar gastar bilhões de dólares em outros empreendimentos científicos (aceleradores de partículas, por exemplo, ou telescópios espaciais), menos diretamente relevantes para a saúde humana. Até então, e antes que se promulguem mais diretrizes baseadas em hipóteses falhas ou mal testadas, talvez os especialistas em nutrição possam realmente conversar com médicos e seus pacientes – as testemunhas oculares sobre a eficácia das dietas LCHF – e saber por que eles acham suas experiências anedóticas e clínicas tão atraentes.

DKgTG1ZUbk3eNVZGP9VkWlXTWlDsRdKWMhDjaOqlkEROXZ0dFsd7YvRucD0FD_u61SSnvhzkzr2h0DkW3HqclYGvoS8qNBscs-yKZyXrj5vpsb1EqP_-qwwBXoPMTKWp-uQrm0zcex5pXv5TxQ




(Traduzido de https://www.theglobeandmail.com/opinion/minimal-carbs-lots-of-fat-incredible-results-but-no-science/article37402123/)

 

https://www.lowcarb-paleo.com.br/

 

 

Low carb é superior para perda de gordura visceral - The CENTRAL Trial

CENTRAL1.PNG

 

https://circ.ahajournals.org/content/early/2017/11/14/CIRCULATIONAHA.117.030501.long

 

https://www.lowcarb-paleo.com.br/2018/01/low-carb-e-superior-para-perda-de.html

Editado por Norton
  • 4 semanas depois...
  • Supermoderador
Postado (editado)
Em 1/9/2018 em 09:36, pedrinho91 disse:

 

Fiquei uns meses ausente aqui e continua a mesma coisa hehuehuehue

Apenas confirmando seu post:

 

Em 12/12/2017 em 22:34, Norton disse:

Low carb é superior para perda de gordura visceral - The CENTRAL Trial

https://circ.ahajournals.org/content/early/2017/11/14/CIRCULATIONAHA.117.030501.long

 

Citar

Participants were randomized to iso-caloric low-fat (LF) or Mediterranean/low-carbohydrate (MED/LC) diet+28g walnuts/day with/without added moderate physical activity (PA;80% aerobic; supervised/free gym membership). 

A pesquisa não mostra que low-carb é melhor que outras dietas baseadas em outros conceitos, a comparação é entre dois protocolos apenas...

Logo é falso marketing o titulo "Low carb é superior para perda de gordura visceral"

 

Não esperava nada diferente de quem segue marketeiro Souto

Editado por krebz
erro
Postado (editado)

Revertendo diabetes tipo 2 com dieta

bbc.jpg

 
"Baixa caloria versus baixo teor de carboidratos
Uma dieta muito baixa em calorias também é uma dieta com baixo teor de carboidratosO Lancet, fornecendo uma dieta de 825-853 kcal / dia, dos quais 59% eram carboidratos, proporcionava assim 122-126g de carboidratos por dia. O professor Tim Noakes e o Dr. Johann Windt definiram <130 g de carboidrato / dia como dieta LCHF. (Ref 3) 850 kcal / dia também é bastante alto para uma dieta muito baixa em calorias. Em 2011, o professor Roy Taylor (o autor correspondente no estudo The Lancet) foi o autor principal de um artigo sobre um estudo envolvendo 11 pessoas, que concluiu que a diabetes tipo 2 poderia ser revertida com restrição calórica extrema (600 kcal / dia neste caso). (Ref 10) 600 kcal / dia seria bem abaixo de 100 g de carboidratos por dia.
Vou atualizar esta publicação quando eu ouvir de volta do autor correspondente sobre a ingestão de alimentos e calorias além da fase de dieta líquida. Não conhecemos a ingestão de carboidratos para a Isobel, mas a dieta típica de Tony, conforme descrito acima, pode ser inferior a 100g de carboidratos por dia.
Isso nos leva a ...
As opções
Você poderia não pensar assim, dada a fanfarra em torno desse estudo, mas já se sabe há algum tempo que várias intervenções podem reverter a diabetes tipo 2Atualmente existem três opções:
1) Cirurgia bariátrica. Como o estudo de Virta relatou: " O estudo mais abrangente de intervenção cirúrgica para prevenir ou reverter a diabetes tipo 2 é o Swedish Obese Subjects Trial , demonstrando uma redução de 8 vezes na incidência da doença em 2 anos " (Ref 11).
A cirurgia bariátrica vem com muitas outras complicações, suplementação ao longo da vida e deficiência nutricional a longo prazo e, portanto, deve ser o último recurso. (Os cirurgiões bariátricos geralmente descrevem um bypass como último recurso, quando as dietas de déficit calórico foram tentadas e falharam. No entanto, não tenho visto low carb sendo tentado como "último recurso" antes da cirurgia bariátrica).
O professor Roy Taylor também presidiu um ensaio clínico muito valioso, que demonstrou que a melhora no controle de glicose observada para os diabéticos do tipo 2, após o bypass gástrico, era devido à restrição calórica (e, portanto, uma cirurgia não era necessária para obter o benefício). (Ref. 12) Taylor escreveu pela primeira vez esse fato - " O efeito da cirurgia é explicável unicamente em termos de restrição de energia " - em um artigo em 2008. (Ref 13)
2) Uma dieta muito baixa em calorias . Como este estudo de Lancet confirmou, uma dieta muito baixa em calorias pode colocar diabetes tipo 2 em remissão, mas isso já é conhecido há algum tempo. O artigo da Virta (McKenzie et al ) continha uma excelente sinopse de evidências disponíveis até à data. Em sua introdução, McKenzie et al listaram uma série de estudos - de 1976 a 2017 - que usaram dietas de baixas calorias para controlar os níveis de glicose no sangue, ao mesmo tempo em que interrompem ou reduzem os medicamentos para diabetes. Só porque a palavra "remissão" é nova, a conquista não é. estudo de Bauman et al , a partir de 1988, foi descrito por McKenzie et al como "Após 19 meses, 10 pacientes permaneceram em remissão". (Ref 14)
3) Uma dieta com baixo teor de carboidratos . Uma dieta muito baixa em calorias também é uma dieta baixa em carboidratos, mas uma dieta baixa em carboidratos per se pode colocar a diabetes tipo 2 em remissão. (Refs 2,6,7,15,16)"
Editado por Norton
  • Supermoderador
Postado

https://www.mdpi.com/2075-4663/6/1/1/htm

 

Citar
The Three-Month Effects of a Ketogenic Diet on Body Composition, Blood Parameters, and Performance Metrics in CrossFit Trainees: A Pilot Study
Wesley C. Kephart 1,2,, Coree D. Pledge 3, Paul A. Roberson 1, Petey W. Mumford 1, Matthew A. Romero 1, Christopher B. Mobley 1, Jeffrey S. Martin 1,4, Kaelin C. Young 1,4, Ryan P. Lowery 5, Jacob M. Wilson 5, Kevin W. Huggins 3 and Michael D. Roberts 1,4,*,
1
School of Kinesiology, Auburn University, Auburn, AL 36849, USA
2
Department of Health, Physical Education, Recreation and Coaching, University of Wisconsin-Whitewater, Whitewater, WI 53190, USA
3
Department of Nutrition, Dietetics and Hospitality Management, Auburn University, Auburn, AL 36849, USA
4
Department of Cell Biology and Physiology, Edward Via College of Osteopathic Medicine, Auburn, AL 36830, USA
5
Applied Sports Performance Institute, Tampa, FL 33607, USA
*
Correspondence: Tel.: +1-334-844-1925; Fax: +1-334-944-1467
 
 

Abstract

: 
Adopting low carbohydrate, ketogenic diets remains a controversial issue for individuals who resistance train given that this form of dieting has been speculated to reduce skeletal muscle glycogen levels and stifle muscle anabolism. We sought to characterize the effects of a 12-week ketogenic diet (KD) on body composition, metabolic, and performance parameters in participants who trained recreationally at a local CrossFit facility. Twelve participants (nine males and three females, 31 ± 2 years of age, 80.3 ± 5.1 kg body mass, 22.9 ± 2.3% body fat, 1.37 back squat: body mass ratio) were divided into a control group (CTL; n = 5) and a KD group (n = 7). KD participants were given dietary guidelines to follow over 12 weeks while CTL participants were instructed to continue their normal diet throughout the study, and all participants continued their CrossFit training routine for 12 weeks. Pre, 2.5-week, and 12-week anaerobic performance tests were conducted, and pre- and 12-week tests were performed for body composition using dual X-ray absorptiometry (DXA) and ultrasound, resting energy expenditure (REE), blood-serum health markers, and aerobic capacity. Additionally, blood beta hydroxybutyrate (BHB) levels were measured weekly. Blood BHB levels were 2.8- to 9.5-fold higher in KD versus CTL throughout confirming a state of nutritional ketosis. DXA fat mass decreased by 12.4% in KD (p = 0.053). DXA total lean body mass changes were not different between groups, although DXA dual-leg lean mass decreased in the KD group by 1.4% (p = 0.068), and vastus lateralis thickness values decreased in the KD group by ~8% (p = 0.065). Changes in fasting glucose, HDL cholesterol, and triglycerides were similar between groups, although LDL cholesterol increased ~35% in KD (p = 0.048). Between-group changes in REE, one-repetition maximum (1-RM) back squat, 400 m run times, and VO2peak were similar between groups. While our n-sizes were limited, these preliminary data suggest that adopting a ketogenic diet causes marked reductions in whole-body adiposity while not impacting performance measures in recreationally-trained CrossFit trainees. Whether decrements in dual-leg muscle mass and vastus lateralis thickness in KD participants were due to fluid shifts remain unresolved, and increased LDL-C in these individuals warrants further investigation.

 

Comentários do Brad Schoenfeld sobre o estudo:

Citar

Interesting new study looking at the effect of a keto diet vs control diet in combination with resistance training. Basic findings showed that the keto group lost more body fat but control group showed greater muscle mass in the lower body (both by DXA and ultrasound muscle thickness measurements). Performance tests showed the keto group generally maintained their levels while the control group showed some improvements.

Major limitation of the study was a small sample size - only 7 subjects in the keto group and 5 in the control. The keto group reduced their caloric intake so it's no surprise they had greater fat loss. Also, the keto group performed substantially more exercise sessions (an average of 27 in keto vs 20 in control) - thus, it can be speculated that had the control group performed the same number of sessions their results would have been even better.

So some take-homes from my standpoint would be:
1. Keto diets help to control energy intake, so they can be beneficial in fat loss for some individuals who like and can adhere to the diet
2. The keto diet was suboptimal for muscle development and somewhat suboptimal for performance; whether that was due to the lower caloric intake, the effects of the keto diet, or a combination of the two can't be determined here
3. The small sample size makes this a pilot study; it's a nice first step on the topic but more thorough research is warranted to draw more definitive conclusions.

 

  • Supermoderador
Postado

https://sci-fit.net/2018/investigation-keto-scientists-companies/

 

Citar

Funding sources and conflicts of interest

A conflict of interest (COI) means that a scientist may have something to gain by making a claim or by conducting a study. A common conflict of interest is who the scientist gets paid by (funding source), but it can be other things too.

Many people question research that has been funded by large organizations or industries (i.e. “Big pharma”, “Big dairy”, etc.). You’ve probably heard people say that industry funded research is biased (funding bias) and can’t be trusted. This claim has some scientific backing, but it varies from industry to industry.

Still, a funding source or conflict of interest does not automatically imply that the researchers are biased. This means that we can’t discount a ketogenic diet study just because the scientists are affiliated with keto companies. If we want to figure out if a ketogenic diet study is biased, we have to critically engage with:

  • The study methodology
  • How the study connects to the rest of the literature (is it an outlier?)
  • The author backgrounds (business interests, personal opinions, values)
  • Funding sources
  • How the data was analyzed and interpreted

Only after analyzing these points can we make a decision about bias.

Read more: when is a keto scientist more likely to be biased?

Central keto companies

There are two companies that connect to several of the biggest keto researchers. They are Virta Health and Prüvit. They sell products, services, employ keto scientists, and fund research.

Keto scientists and their COIs

  • Researchers from all sides of the keto debate have COIs such as books, products they sell, company affiliations, industry funding, and more. This includes researchers who are not pro-keto.
  • On the pro-keto side, many studies are conducted by central groups of keto scientists. Many of these researchers have industry connections and business interests such as selling keto books, keto supplements, and consulting services). In many cases, these conflicts of interest are not disclosed. The connections are illustrated below:

Keto Scientists and companies investigated

Conclusion

There are many conflicts of interest in keto research, but we cannot and should not discredit keto research on this observation alone. Having a conflict of interest does not invalidate research, it only warrants increased skepticism and critical analysis of the studies themselves.

There isn’t a simple answer to the issues presented in our article, but we encourage you to be aware of the conflicts of interest, study limitations, and funding sources.

Learn more

You have now read through our short summary. But, you still don’t know the details about:

 

Citar

Overview of keto scientists

Note that the descriptions below, such as “promotes keto”, “pro-keto” “pro-CICO” are not meant to be judgements, but descriptors. Pro-keto implies that an author is for the diet, but does not necessarily actively promote it.

Keto scientists conflicts of interest report table overview

#máciência

 

Alguem manda pro sem noção do Souto

Postado
Em 09/01/2018 em 11:51, krebz disse:

Apenas confirmando seu post:

 

 

A pesquisa não mostra que low-carb é melhor que outras dietas baseadas em outros conceitos, a comparação é entre dois protocolos low-carb...

Logo é falso marketing o titulo "Low carb é superior para perda de gordura visceral"

 

Não esperava nada diferente de quem segue marketeiro Souto

 

 iso-caloric low-fat = low carb?

 

Postado

Interest in the Ketogenic Diet Grows for Weight Loss and Type 2 Diabetes

https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2669724

 

"Pessoas em cetogênica, segundo uma metanálise de ensaios clínicos randomizados, perdem mais peso, têm mais facilidade de manter o peso perdido, e sentem menos fome;

 

O metabolismo desacelera até 400 calorias por dia em dietas low fat, mas não desacelera em dieta cetogênica;

 

Por sentir menos fome, pessoas em dieta cetogênica reduzem espontaneamente as calorias consumidas;

 

Em um estudo randomizado recente de 8 semanas, incluindo 34 homens e mulheres obesos de 60 a 75 anos, aqueles que consumiram uma dieta cetogênica perderam 9,7% da gordura corporal, enquanto aqueles com dieta com baixo teor de gordura perderam apenas 2,1%. O grupo cetogênico também perdeu 3 vezes mais tecido adiposo visceral do que as pessoas no grupo low fat;

 

A resistência à insulina melhora, assim como o controle glicêmico;

 

Além de reduzir a glicemia, dieta cetogênica melhora os triglicerídeos, HDL, circunferência abdominal e pressão arterial (ou seja, síndrome metabólica);

 

Quando o LDL aumenta, tende a haver uma mudança para partículas grandes e pouco densas - com baixo potencial aterogênico;"

 

https://www.lowcarb-paleo.com.br/

 

Postado
19 minutos atrás, Norton disse:

Interest in the Ketogenic Diet Grows for Weight Loss and Type 2 Diabetes

https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2669724

 

Só mais um trecho do que você postou:

 

“I don’t think everyone should be carbohydrate restricting to the level of a ketogenic diet just because they want to lose weight,” Hecht said. “We need to understand better the predictors of who’s going to benefit from this diet.”

 

The carbohydrate restrictions may not need to be life-long. Once a goal weight is reached, some people may be able to add back a limited amount of carbs, cut back a bit on fat, and still keep their weight down, Phinney and others said. The amount of daily carbs a person on a maintenance diet can eat before their weight starts to creep back up will depend on their individual carb tolerance.

 

For now, Ludwig said the evidence for very low-carb-diets for weight loss and diabetes management is still preliminary[...].

 

---- 

 

Em resumo, o texto diz que nem todo mundo deve fazer cetogênica para perder peso, que uma pessoa pode adicionar carbo após perder peso com low-carb e que são necessárias mais pesquisas para suportar a eficiência de dietas low-carb para perda de peso e diabetes. 

  • Supermoderador
Postado (editado)
22 horas atrás, El Chapo disse:

 

 iso-caloric low-fat = low carb?

 

realmente errei no texto ali, era pra falar que a comparação era apenas entre dois modelos.

 

Por sinal, qual será que era o total de calorias que o low-carb e do outro? Estou tentando achar isso

Editado por krebz

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...