fabiuh Postado Janeiro 4, 2011 às 19:21 Postado Janeiro 4, 2011 às 19:21 (editado) Joelho: Lesões, formas de tratamento e prevenção Por Prof. Bruno Fischer – Educador Físico O joelho é uma das maiores articulações do corpo humano e também uma das que mais sofre lesões. Essa articulação é formada pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia, patela, ligamentos, meniscos e tendões de músculos que o cruzam. O joelho pode ser lesionado de várias formas por ser muito vulnerável ao trauma direto (pancadas) ou indireto (entorse), além de ser lesionado principalmente pelo excesso de uso ou uso inadequado (regiões condrais e tendíneas são as mais acometidas). Nos Estados Unidos e Canadá mais de 4 milhões de pessoas necessitam, anualmente, de tratamento médico para as patologias do joelho. As lesões no joelho são muito comuns no meio esportivo. Atletas das modalidades que possuem corridas e/ou saltos, geralmente se queixam de dores em algum estágio de suas vidas competitivas, muitas vezes tendo que abandonar o esporte. Os atletas recreativos ou mesmo praticantes de academias, também são acometidos a estas lesões. Praticamente todas as estruturas do joelho podem ser lesionadas, neste texto daremos enfoque às lesões mais comuns: Lesões ligamentares (distensões), tendinite patelar, condromalácia patelar e lesões dos meniscos. Lesões ligamentares Existem quatro grandes ligamentos no joelho: Ligamento Cruzado Anterior (LCA), Ligamento Cruzado Posterior (LCP), Ligamento Colateral Medial (LCM) e Ligamento Colateral Lateral (LCL). Dentre os quais a maior incidência de lesões ocorre no LCA e no LCM. O joelho é estável em extensão, passível de rotação axial (quando flexionado), fazendo com que essa articulação seja menos estável na flexão. Quanto às lesões, o estiramento dos ligamentos é uma das mais comuns nos tecidos moles do joelho, podendo ser classificado como: 1º Grau – Leve estiramento, com pequena tumefação e sem perda da estabilidade. Neste caso o ligamento permanece íntegro e após o trauma o indivíduo consegue andar. A dor acontece somente no movimento e, em alguns casos, ao toque. 2º Grau – Estiramento de cerca de 50% das fibras, presença de sinais flogísticos, com grande dificuldade de movimentos, sendo a estabilidade preservada na maioria dos casos. 3º Grau – Estiramento de cerca de 75% das fibras, com presença de hematoma acentuado e perda da estabilidade, com diástese de 10mm. 4º Grau – Ruptura ligamentar total ou avulsão, com rompimento da cápsula e possível ruptura meniscal que consiste em uma lesão grave. Distensão do ligamento cruzado anterior (LCA) A ruptura isolada do LCA pode acontecer, porém geralmente, é mais comum que esse ligamento seja danificado junto com outros ligamentos e/ou cornos posteriores de menisco. O mecanismo básico da lesão do LCA envolve a hiperextensão do joelho, como por exemplo, um golpe direto na parte frontal do fêmur com o pé fixo no chão. O LCA também se distende em atividades que exigem mudanças rápidas de direção como no futebol, handebol e basquete (momento da “finta” ou em freadas rápidas, arrancadas) e em esportes de salto quando não acontece uma aterrissagem firme. Durante a reabilitação deve-se evitar alongamentos agressivos dos isquiotibiais e os exercícios devem ser executados inicialmente com os joelhos ligeiramente flexionados. Os exercícios de cadeia cinética fechada são mais indicados. O fortalecimento dos isquiotibias é de suma importância, uma vez que eles ajudam na estabilização do joelho. Atualmente a reabilitação desse tipo de lesão tem sido feita utilizando o agachamento como principal exercício, pois durante sua execução não existe forças tensionais significativas no LCA. Isso se deve em parte pela moderada ativação dos isquiotibiais que ajudam a aliviar a tensão no LCA devido ao mecanismo de co-contração (ESCAMILLA, 2001). O interessante é que à medida que aumenta-se o ângulo de flexão de joelhos aumenta-se a contração dos isquiotibiais, fazendo com que o agachamento profundo possa ser utilizado em estágios mais avançados de recuperação. A frouxidão ligamentar do LCA lesionado pode ser controlado em exercício de cadeia cinética fechada (ECCF) mas, não em exercício de cadeia cinética aberta (ECCA) (KVIST & GILLQUIST, 2001). Durante o agachamento a maior compressão no LCA acorre nos ângulos menores que 50 graus (TOUTOUNGI et al, 2000). Distensão do ligamento colateral medial (LCM) Uma das lesões mais comuns no esporte. Geralmente é resultante de uma força externa direcionada ao aspecto lateral do joelho, ou seja, ocorre muitas vezes por trauma na face lateral (externa), sendo relacionada a esportes como o futebol, judô, karatê, etc. O tratamento consiste em fortalecer todos os músculos que cruzam a articulação dos joelhos (quadríceps, isquiotibiais, adutores e abdutores) isso após a interrupção do quadro álgico. Distensão do ligamento cruzado posterior (LCP) Distensões nesse ligamento são pouco comuns no meio esportivo e geralmente outras estruturas são afetadas. A hiperextensão do joelho é o mecanismo mais comum dessa lesão, geralmente é ocasionado por trauma direto na região anterior da parte superior da coxa. No tratamento deve-se focalizar o quadríceps, uma vez que esse músculo fortalecido tende a deslocar anteriormente a tíbia, revertendo assim o sinal de gaveta posterior. A força dos músculos posteriores da coxa deve ser estabelecida espontaneamente sem exercícios específicos. É importante o alongamento dos isquiotibiais, mas sempre tendo os devidos cuidados para não hiperextender o joelho lesionado. O fortalecimento do quadríceps deve ser priorizado com exercícios de cadeia cinética aberta (ex: cadeira extensora), mas em fases posteriores da reabilitação os exercícios de cadeia cinética fechada como agachamentos podem ser introduzidos, porém deve-se ter cuidado com a angulação, pois à medida que aumenta-se o ângulo de flexão, aumenta-se à tensão neste ligamento, sendo seguro trabalhar em ângulos menores que 50 / 60º (ESCAMILLA, 2001). Tendinite patelar (“joelho do saltador”) A dor na região infrapatelar é mais comum nesse tipo de lesão, porém outros fatores podem ocasiona-la: Lesões da patela, como osteocondrite; Patela com fratura de esforço ou polo inferior alongado e proeminente; Hipertrofia do corpo adiposo infrapatelar; Bursite ou doença de Osgood-schlatter. A tendinite patelar está associada com mais freqüência a atividades repetitivas, ela foi primeiramente descrita em atletas de salto em altura (daí o nome de joelho do saltador) mas é quase igualmente edêmica em jogadores de basquete e vôlei. Além de atividades que envolvam saltos, atividades de corrida também costumam exacerbar esse quadro. A dor da tendinite patelar normalmente é de fácil localização, e acomete geralmente o polo inferior da patela, ou mais raro, sua borda superior. No tratamento o primeiro passo é a diminuição dos sintomas, e isso deve ser feito interrompendo as atividades que causem dor. Tratamento com gelo, medicamentos, antiinflamatórios e exercícios isométricos do quadríceps são iniciados imediatamente e continuados até que os sintomas desapareçam. Deve-se fortalecer e alongar o quadríceps e os alongamentos deve ser feito pelo menos 4 vezes por dia, ao acordar, antes e depois das atividades físicas e antes de dormir. Durante o alongamento recomenda-se um mínimo de 20 segundos de manutenção da posição por 2 ou 3 séries. Os exercícios isotônicos e com mais cargas podem ser realizados assim que os sintomas de dor tiverem cessado e não causarem dor durante a execução. Condromalácia patelar (“joelho do corredor”) A condromalácia patelar é uma lesão da cartilagem patelar devido a degeneração prematura com amolecimento, fibrilação e aspereza dessa estrutura, nas quais, são semelhantes às relacionadas com a osteoartrite. A condromalácia pode ocorrer devido a trauma direto com conseqüente dano condral, ou resulta de qualquer condição que interfira com os movimentos patelofemorais normais, tais como variações anatômicas anormais. Essas variações podem ser causadas pelo aumento do ângulo Q, patela alta, insuficiência do vasto medial, oblíquo e desequilíbrio articulares. Esta lesão é mais comum em mulheres (devido principalmente ao aumento do ângulo Q) e ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc. A dor é descrita como profunda e localizada na região retropatelar e pode ser sentida ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se para pegar um objeto no chão. Em movimentos de flexão dos joelhos a dor é acompanhado de crepitação retropatelar facilmente audível ou sentida com a mão por cima da patela. O principal sinal para um diagnóstico consiste em mover a superfície da patela contra o fêmur. O tratamento é conservador, muito parecido com o utilizado no procedimento da tendinite. Estimular o repouso evitando atividades que provoquem a dor patelar, como correr, saltar, andar em salto alto e exercícios que promovam a flexão do joelho (ex: ciclismo e subir escadas). A base do tratamento é constituída de exercícios que fortaleçam o quadríceps, principalmente o vasto medial oblíquo. Apesar de ser necessário o fortalecimento prioritário do VMO (vasto medial oblíquo), dificilmente essa musculatura pode ser isolada e fortalecida individualmente. Um estudo conduzido por MIRZABEIGI et al, em 1999 comparou a ativação do vasto medial oblíquo com o vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral em 9 exercícios diferentes, os pesquisadores demonstraram não haver diferenças significativas entre os músculos concluindo então que o VMO não pode ser isolado durante os exercícios. É recomendado que se realize exercícios isométricos para o quadríceps, pois não exacerbam a dor, fortalecem e envolvem movimento mínimo da patela. Já os exercícios de flexão de joelhos, tais como agachamento são indicados, mas implicam em uma sobrecarga muito grande sobre a articulação patelofemoral e resultam em exarcebação dos sintomas (CORRIGAN & MAITLAND, 2000). Apesar da tensão patelofemoral aumentar concomitante à flexão do joelho no agachamento, devemos ter em mente que o agachamento profundo mesmo realizado com poucas repetições e muita carga é menos deletério que atividades cíclicas de longa duração, pois na verdade o maior problema da condromalácia está no alto volume dos treinos. Outro fator importante neste tipo de lesão é o fortalecimento e alongamento dos isquiotibiais, flexores do quadril e abdutores. Lesões de meniscos Cada um dos compartimentos laterais e mediais do joelho contém um menisco fibrocartilagíneo em forma de meia-lua e de consistência amolecida. Os meniscos ajudam a aumentar a congruência articular, estabiliza a articulação, absorve choques e limita movimentos anormais, além de ajudar na nutrição articular e na lubrificação da cartilagem. Os atletas de final de semana são os principais candidatos às lesões dos meniscos devido ao condicionamento físico inadequado. A cartilagem pode sofrer ruptura na direção horizontal ou longitudinal, sendo esta última mais comum. Quando a lesão é grande suficiente atingindo longitudinalmente desde o corno anterior até o posterior é denominada “alça de balde” e o fragmento interno pode deslocar-se e assim produzir um bloqueio articular. Em pacientes com ampla ruptura de meniscos deve ser realizada a meniscectomia, mas quando ocorrida na inserção vascular periférica, o menisco pode ser recuperado. Geralmente o tratamento visa aumentar a força do quadríceps, dos flexores e abdutores do quadril e deve ser combinado com exercícios para alongar os isquiotibiais e panturrilhas. Existem especulações quanto à sobrecarga causada pelo agachamento a estas estruturas. Estudos demonstram que o pico de força compressiva no agachamento profundo varia de 550 a 7928N, mas nenhum estudo consegue demonstrar o quanto às estruturas articulares e meniscos podem suportar (ESCAMILLA, 2001). A partir de observações empíricas podemos avaliar que provavelmente os meniscos suportam bem mais que isso, basta observarmos que os jogadores de voleibol (ou outros esportes de salto) dificilmente tem lesões nos meniscos mesmo tendo forças (durante os treinamentos / competições) compressivas atuando nessas estruturas bem acima das encontradas no agachamento profundo. Terapia com frio e calor como forma de tratamento e prevenção de Lesões Atualmente as terapias com frio e calor tem sido muito difundidas na reabilitação de lesões, sem contar que, e a terapia com frio ainda pode ser utilizada na prevenção. Crioterapia (aplicação de gelo) Crioterapia (crio = gelo, terapia = tratamento) é o nome que se dá ao tratamento à base de gelo, usado há muitos anos como agente terapêutico. Sua principal aplicação está no tratamento imediato de lesões no esporte, na qual serve para resfriar os tecidos profundos pela vasoconstrição, reduzindo assim as hemorragias. Atualmente a crioterapia tem sido utilizada como meio preventivo para lesões, sendo comumente usada pelos principais clubes e atletas competitivos. A somação do estresse nos tendões e estruturas articulares pode promover uma deficiência nutricional nessas regiões com conseqüente isquemia local, e a aplicação de gelo nessas regiões promove uma hipotermia, reduzindo assim os níveis metabólicos e evitando reações de hipoxia secundária, que com certeza levaria a dor e incapacidade funcional. A hipotermia causada pelo resfriamento articular também favorece a agregação molecular de líquido sinovial aumentando assim a sua viscosidade, na qual é um dos fatores determinantes na proteção da cartilagem articular. Os principais efeitos fisiológicos da crioterapia são: Anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimula o relaxamento, redução do metabolismo local, redução da inflamação, redução da circulação com posterior estimulação, redução do edema e quebra do ciclo dor-espasmo-dor. Dicas para o uso do gelo 1- Uso imediato nas contusões – reduz o edema e alivia a dor. 2- Aplicar gelo em qualquer traumatismo ou contusão. Ex: Lesões musculares (contraturas, distensões), lesões articulares (entorses, lesões nos ligamentos), tendinites, hematomas, etc. 3- É recomendado que a aplicação dure no máximo 30min, sendo que na maioria das regiões 20 min já são o suficiente. 4- Nas primeiras 24 horas das lesões mais importantes use gelo por meia hora a cada duas horas. LAING, DALLEY E KIRK (1973) relataram que uma aplicação de gelo durante 20 minutos teve um efeito de até duas horas no esfriamento de músculos profundos. 5- Evite pegar no sono enquanto aplica gelo. Contra-indicações: O gelo não deve ser usado em caso de redução do suprimento sanguíneo (ex: Doença vascular periférica), também é contra indicado no caso de artrite pois, aumenta a rigidez articular. Termoterapia (aplicação de calor) O calor terapêutico tem efeito trófico, promovendo a vasodilatação das arteríolas e capilares melhorando o metabolismo da nutrição dos tecidos, liviando a dor e aumentando a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos, além de diminuir a rigidez da articulação, melhorar os espasmos musculares e aumentando a velocidade e volume circulatório do sangue. Geralmente a terapia com calor é utilizada em lesões crônicas, ao contrário do frio que é utilizado em lesões agudas. Contra-indicações Não aquecer regiões do corpo que estiverem anestesiadas, edemaciadas, inflamadas, feridas com sangramento, áreas com tumores, sobre os testículos, e sobre o abdômen de gestantes. Estalos A articulação pode apresentar estalidos como de vácuo que, geralmente, não tem nenhum significado e são comuns em articulações com hipermobilidade. Estalidos podem ser ouvidos e sentidos em torno das articulações, conforme tendões ou ligamentos deslizam sobre proeminência óssea, mas geralmente ele não tem significado clínico. No caso de dor, os estalidos pode indicar lesão no menisco. Considerações Importantes -Durante o agachamento o estresse na articulação patelofemoral aumenta quando o ângulo de flexão aumenta (WALLACE et al, 2002). -As forças compressivas são maiores no agachamento realizado com as pernas mais afastas (afastamento esse de 2 x a largura da espinha ilíaca) do que com as pernas mais próximas (pés da largura da espinha ilíaca). -O agachamento deve ser feito de forma lenta e controlada na fase excêntrica, uma vez que esse movimento de descida feito de forma rápida e descontrolada aumenta muito as forças nas estruturas do joelho (ESCAMILLA, 2001). -O pico de força e o estresse na articulação patelofemoral foi observada com 90 graus de flexão do joelho (WALLACE et al, 2002). -O agachamento é considerado mais efetivo do que o leg press para o desenvolvimento muscular, porém deve ser usado cautelosamente em indivíduos com disfunções do LCP e patelofemoral, especialmente em ângulos acentuados de flexão (ESCAMILLA et al, 2001). -A maior ativação dos músculos da coxa acontece no agachamento (KVIST & GILLQUIST, 2001). -O vasto medial oblíquo não pode ser isolado de forma significativa durante os exercícios. (MIRZABEIGI et al, 1999). Um estudo feito por Escamilla e seus companheiros em 1998 no Instituto Americano de Medicina esportiva chegaram as seguintes conclusões: -O agachamento gera 2 vezes mais atividade dos isquiotibiais do que o leg press e a cadeira extensora. -A maior atividade do quadríceps acontece na máxima flexão dos joelhos em ECCF e na máxima extensão em ECCA. ECCA produziu maior ativação do reto femoral enquanto o ECCF produz maior ativação dos vastos. -As forças compressivas tibiofemorais foram maiores na máxima flexão dos joelhos em ECCF e na máxima extensão em ECCA. -As compressões patelofemorais foram maiores na máxima flexão dos joelhos em ECCF e na máxima flexão e na metade da extensão em ECCA. Conclusões -A maioria das lesões pode ser evitada apenas utilizando medidas preventivas. -Uma musculatura forte e com boa flexibilidade ajudam na estabilização dos joelhos e outras estruturas em geral. -Aplicação de gelo nas articulações é mais utilizada após a sessão de treino. -A crioterapia é uma medida preventiva de grande valia e tem sido indicada por grandes treinadores e profissionais de saúde. -A partir do entendimento dos conteúdos listados acima, podemos sugerir que a utilização de exercícios de cadeia cinética fechada são os mais indicados, principalmente o agachamento. Além de ter uma maior ativação muscular, ele também é um exercício extremamente funcional pois, utilizamos movimentos parecidos a todo instante, por exemplo no momento de pegar um objeto no chão. Infelizmente esse excelente exercício não é bem visto por muitos “profissionais”, mas isso se deve ao fato de estarem desatualizados ou mesmo não terem domínio dos princípios que norteiam o treinamento desportivo. Com um treinamento bem elaborado, utilizando devidamente a recuperação e principalmente uma boa técnica de execução, o agachamento pode favorecer indivíduos saudáveis ou mesmo com joelhos lesionados. Referências Bibliográficas BLACKBURN JR, MORRISSEY MC. The relationship between open and closed kinetic chain strength of the lower limb and jumping performance. J Orthop Sports Phys Ther. 1998 Jun;27(6):430-5 ESCAMILLA RF, FLEISIG GS, ZHENG N, BARRENTINE SW, WILK KE, ANDREWS JR Biomechanics of the knee during closed kinetic chain and open kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc. 1998 Apr;30(4):556-69 ESCAMILLA RF, FLEISIG GS, ZHENG N, LANDER JE, BARRENTINE SW, ANDREWS JR, BERGEMANN BW, MOORMAN CT 3RD. Effects of technique variations on knee biomechanics during the squat and leg press. Med Sci Sports Exerc. 2001 Sep;33(9):1552-66 ESCAMILLA RF. Knee biomechanics of the dynamic squat exercise. Med Sci Sports Exerc. 2001 Jan;33(1):127-41 ISEAR JA JR, ERICKSON JC, WORRELL TW. EMG analysis of lower extremity muscle recruitment patterns during an unloaded squat. Med Sci Sports Exerc. 1997 Apr;29(4):532-9 KVIST J, GILLQUIST J. Sagittal plane knee translation and electromyographic activity during closed and open kinetic chain exercises in anterior cruciate ligament-deficient patients and control subjects. Am J Sports Med. 2001 Jan-Feb;29(1):72-82. MIRZABEIGI E, JORDAN C, GRONLEY JK, ROCKOWITZ NL, PERRY J. Isolation of the vastus medialis oblique muscle during exercise. Am J Sports Med. 1999 Jan-Feb;27(1):50-3 PALMITIER RA, AN KN, SCOTT SG, CHAO EY. Kinetic chain exercise in knee rehabilitation. Sports Med. 1991 Jun;11(6):402-13 TOUTOUNGI DE, LU TW, LEARDINI A, CATANI F, O’CONNOR JJ. Cruciate ligament forces in the human knee during rehabilitation exercises. Clin Biomech (Bristol, Avon). 2000 Mar;15(3):176-87 WALLACE DA, SALEM GJ, SALINAS R, POWERS CM.Patellofemoral joint kinetics while squatting with and without an external load. J Orthop Sports Phys Ther. 2002 Apr;32(4):141-8 YACK HJ, COLLINS CE, WHIELDON TJ Comparison of closed and open kinetic chain exercise in the anterior cruciate ligament-deficient knee. Am J Sports Med. 1993 Jan-Feb;21(1):49-54 pra estrear a area do forum espero que ajude a galera aí! edit:galera desculpa quando postei nem tinha visto que os espaços e formatação nao tinham vindo junto , dei uma arrumada pra ficar mais facil de visualizar. Fonte Editado Janeiro 4, 2011 às 22:19 por fabiuh Lucaas__xD reagiu a isso 1
Angelo Martinez Postado Janeiro 4, 2011 às 23:51 Postado Janeiro 4, 2011 às 23:51 Tipo, meus joelhos estalam muito mais não doem. Ainda não fui em nenhum médico agora no inicio do ano eu vou. Eu nem ligo com os estalos, mais que dá uma agonia isso dá xD
fabiuh Postado Janeiro 5, 2011 às 00:40 Autor Postado Janeiro 5, 2011 às 00:40 cara eu nao sentia nada no joelho somente umas estraladas quando encolhi e esticava a perna muito rapido que nem eram sempre,mas a 4 meses SURPRESA! descobri que tenho tendinite e condromalacia patelar como?um belo dia minha perna travou nao esticava nem contraia,ficava no "meio termo",resultado: muleta por 1 semana,sem forçar joelho no chao por 1 mes, fiquei 2 meses parado engordei pra caralho fora o down no animo né. se tivesse ido antes poderia ter evitado, entao na boa, procure um médico
AAYM Postado Janeiro 7, 2011 às 23:28 Postado Janeiro 7, 2011 às 23:28 la vai uma dica de alongamento certo do joelho, não é so puxar o pé la atrás na bunda com pe reto, é pressizo força-lo tanto para a direita quanto para a esquerda forçando o maximo o joelho (é pressizo sentir o joelho sendo alongado, tipo um desconforto), pra alongar todos os ligamentos... Bom, meu professor de Capoeira e JJ aprovam isso, e são formando em E.Fisica, então ta dada a dica.. tenhu 2 anos de JJ e capoeira, malho perna 3 veses na semana e nunca senti estalos nem nd, achu q vale mt apena alongar bem antes do treino e tambem depois(ajuda ate aliviar as dores) Postura durante a execução dos exercicios é fundamental, é pressizo faser nossa parte se não joelho fode mesmo =]
AAYM Postado Janeiro 7, 2011 às 23:36 Postado Janeiro 7, 2011 às 23:36 fazemos este aki tbm, rodando e esticando as pernas no final. Aliás, bom topic...
Fanático forever Postado Janeiro 11, 2011 às 17:41 Postado Janeiro 11, 2011 às 17:41 Hmmm então seria benéfico toda vez após o treino de pernas ou uma corrida fazer um compressa de gelo
AAYM Postado Janeiro 11, 2011 às 17:46 Postado Janeiro 11, 2011 às 17:46 compressa de gelo eu nunca usei, mas sempre faço antes e apos o alongamento, tanto no JJ na capoeira e na academia...
Fanático forever Postado Janeiro 11, 2011 às 18:38 Postado Janeiro 11, 2011 às 18:38 compressa de gelo eu nunca usei, mas sempre faço antes e apos o alongamento, tanto no JJ na capoeira e na academia... aquele alongamento ali encima parece que vai destruir o joelho fazendo isso kkkk
Tyler Durden Postado Janeiro 11, 2011 às 20:37 Postado Janeiro 11, 2011 às 20:37 bom topic http://www.youtube.com/watch?v=ROQNuFmrq_I
Chun_li Postado Janeiro 11, 2011 às 23:19 Postado Janeiro 11, 2011 às 23:19 Tipo, meus joelhos estalam muito mais não doem. Ainda não fui em nenhum médico agora no inicio do ano eu vou. Eu nem ligo com os estalos, mais que dá uma agonia isso dá xD Esses "estalos"chamamos de crepitação
Angelo Martinez Postado Janeiro 11, 2011 às 23:24 Postado Janeiro 11, 2011 às 23:24 Esses "estalos"chamamos de crepitação Então, a crepitação aqui tá tenso
AAYM Postado Janeiro 11, 2011 às 23:59 Postado Janeiro 11, 2011 às 23:59 Crepitações no joelho com presença de dor Pode ser microfissuras em contato com um ligamento, Pode ser também Sinovite, ou seja, inflamação na capsula sinovial. Pode ser nada... =x Em meio as dúvidas procure um ortopedista... Vê se 1 mês alongando antes e depois,(alogamento completo), não para com os estalos... caso contrario é bom procurar ajuda medica =D aquele alongamento ali encima parece que vai destruir o joelho fazendo isso kkkk creio que não, kkkkkk
Fanático forever Postado Janeiro 12, 2011 às 00:02 Postado Janeiro 12, 2011 às 00:02 (editado) esses alongamentos é para fazer depois do treino é ? ou antes Editado Janeiro 12, 2011 às 00:02 por Fanático forever
Chun_li Postado Janeiro 12, 2011 às 00:04 Postado Janeiro 12, 2011 às 00:04 (editado) Então, a crepitação aqui tá tenso Crepitações no joelho com presença de dor Pode ser microfissuras em contato com um ligamento, Pode ser também Sinovite, ou seja, inflamação na capsula sinovial. Pode ser nada... =x Em meio as dúvidas procure um ortopedista... Vê se 1 mês alongando antes e depois,(alogamento completo), não para com os estalos... caso contrario é bom procurar ajuda medica =D creio que não, kkkkkk Gostei,galera falando MUNITO agora Editado Janeiro 12, 2011 às 00:06 por Chun_li
AAYM Postado Janeiro 12, 2011 às 00:09 Postado Janeiro 12, 2011 às 00:09 (editado) SIM! kkk crepitações! kkkk ... esses alongamentos é para fazer depois do treino é ? ou antes meu prof recomenda antes e depois... antes pa não lesionar, e após , alivia dor, ajuda desenflamar eu creio... =D Editado Janeiro 12, 2011 às 00:09 por Aleck Yann
ImFool Postado Janeiro 12, 2011 às 00:09 Postado Janeiro 12, 2011 às 00:09 podia ter um desses sobre o ombro, ia ajudar
AAYM Postado Janeiro 12, 2011 às 00:11 Postado Janeiro 12, 2011 às 00:11 Sim, se alguem criar post o link do topico aki, concerteza vôu tar la tagarelando! =D
ravinho Postado Janeiro 12, 2011 às 20:20 Postado Janeiro 12, 2011 às 20:20 Tipo, meus joelhos estalam muito mais não doem. Ainda não fui em nenhum médico agora no inicio do ano eu vou. Eu nem ligo com os estalos, mais que dá uma agonia isso dá xD Eu tenho isso dai! Fui no médico, e segundo ele não é nada demais, é só uma patela deslocada que com musculação volta ao normal.
chalaco Postado Janeiro 16, 2011 às 19:49 Postado Janeiro 16, 2011 às 19:49 meus joelhos estalam desde que eu fazia karatê, tem mais de 10anos isso, sem dor, apenas estalos. mas ultimamente meu joelho esquerdo tá pedindo um pouco de socorro =[
Paulmito Postado Fevereiro 3, 2011 às 23:16 Postado Fevereiro 3, 2011 às 23:16 Joelhos de aço são conquistados com desenvolvimento do Sartório e do Glúteo Máximo distribuindo melhor o centro de gravidade do corpo e absorvendo impactos. Alías é incrível como o pessoal ignora o que deu ao uga-uga a capacidade de sobressair-se no mundo animal e conseguir escrever BLEEP nesse forum depóis de alguns milênios. Bíceps e peito é pros Boizei !!! :-))))))))
marcosfsa Postado Fevereiro 28, 2011 às 00:00 Postado Fevereiro 28, 2011 às 00:00 (editado) menisco discoide que em outras palavras e um menisco em formato de disco e em muitas vezes o joelho estrala e as vezes iflama ,como o problema e congenito e quase ireversivel eo melhor tratamento ea fisioterapia. Li que algums de voces relatam sobre o estalido no joelho este problema e muito comum,a nao ser que venha acompanhado de dor. Editado Março 8, 2011 às 23:23 por marcosfsa
a arte de treinar Postado Fevereiro 28, 2011 às 14:02 Postado Fevereiro 28, 2011 às 14:02 joelho inflamado é tenso hein
vincieROCK Postado Março 21, 2011 às 00:14 Postado Março 21, 2011 às 00:14 eu machuquei meu joelho esquerdo fazendo leg-press machuquei la pro dia 15 de janeiro e foi parar de doer agora antes um pouco do carnaval ele ta mto fraco, a perna inteira ta fraca em relaçao a esquerda fisioterapia? bicicleta? alongamento em casa? oq eu fasso?
stefano Postado Março 21, 2011 às 00:42 Postado Março 21, 2011 às 00:42 Eu recentemente fraturei o plato tibial do joelho direito estou ah 5 meses parado estou voltando a andar agora mancano ainda um poko perna sem força mais ja estou voltando pra academia de leve fiz 3 cirurgias coloquei 5 parafusos 1 platina mais ambas ja foram retiradas com 3 meses de cirurgia...
Arnold17 Postado Março 21, 2011 às 00:51 Postado Março 21, 2011 às 00:51 heaiuheiauhea eu sou um dos "sortudos" que tem concromalacia patelar, pelo menos eu ainda nao cheguei no estágio de sentir dor, só os estralos(crepitações) que são tensos. O médico me passou algumas recomendações pra fortalecer quadriceps e pra trabalhar somente os ultimos 15º graus da extensão dos joelhos
lipeumv Postado Agosto 11, 2011 às 19:02 Postado Agosto 11, 2011 às 19:02 rompi o LCA e vou ter que colocar 2 pinos :S será q eu vou poder voltar a fazer musculação normalmente nas pernas? ;S alguem aqui ja fez essa operação?
yeah_buddy Postado Setembro 11, 2011 às 18:50 Postado Setembro 11, 2011 às 18:50 eu tenho essa tendinite patelar me acompanha há um bom tempo e meu treino de boxe só agrava a situação... uma merda to quase me rendendo a fisioterapia
Thatty Postado Setembro 12, 2011 às 04:35 Postado Setembro 12, 2011 às 04:35 eu machuquei meu joelho esquerdo fazendo leg-press machuquei la pro dia 15 de janeiro e foi parar de doer agora antes um pouco do carnaval ele ta mto fraco, a perna inteira ta fraca em relaçao a esquerda fisioterapia? bicicleta? alongamento em casa? oq eu fasso? Foi ao médico cara ?! Dependendo do que seja ele vai passar fisio e dps um reforço muscular, antes de poder voltar pra musculação normal! rompi o LCA e vou ter que colocar 2 pinos :S será q eu vou poder voltar a fazer musculação normalmente nas pernas? ;S alguem aqui ja fez essa operação? Eu fiz, rompi o LCA jogando futebol em 2008, fiz artroscopia e tbm coloquei 2 pinos.. Pra sua tranquilidade um 'some', o corpo absorve, mas o outro fica lá forever! rs Vai poder voltar sim... dps da fisioterapia bem chata, o médico vai te passar um reforço muscular, dizendo quais os músculos que você deve reforçar e tal, ai o seu professor da acad. vai montar uma série bem levinha e aos poucos você vai voltando a se movimentar normalmente... e os pesos vão aumentando gradualmente... O mais chato é que dps de operado seus movimentos com a perna operada ficam bem restritos, eu só fui conseguir, pular e correr quase um ano dps... ficava muito insegura, e meu cérebro não 'deixava' eu fazer certos tipos de exercícios, eu travava legal. tanto que não voltei a jogar futebol até hoje :/ outra coisa chata é que você vai PERDER MUITA MASSA MUSCULAR da perna operada e a diferença vai ser visível... Dps de 3 anos minha perna esquerda ainda é mais fina comparada a direita :/ De resto tô boa, corro, pulo e dou mortal! uahsuahsuah Essa do mortal é mentira tá?! mas as vezes ainda sinto meu joelhinho falhar!
yeah_buddy Postado Outubro 2, 2011 às 14:51 Postado Outubro 2, 2011 às 14:51 (editado) olá galera vim aqui deixar meu relato de como depois de 6 meses lutando me livrei, aparentemente, da tendinite patelar bom o que funcionou pra mim foi o seguinte 1º fortalecimento dos musculos da coxa com cargas LEVES nos movimentos de extensão e agachamento (90º, sem passar o joelho da ponta do pé) e peso MODERADO nos movimentos de flexão da coxa. nos movimentos de extensão utilizava sempre carga mínima e fazia isometria de 3 segundos no topo, 15 repetições; 2º tênis reebok zig fuel: o amortecimento da sola é incrível, acho q esse tênis foi um fator determinante, pois depois que passei a utilizá-lo nos meus treinos (boxe), senti a melhora progressiva doa minha tendinite 3º palmilha de silicone, que utilizei juntamente com o tênis. não acho que foi um fato determinante pra minha melhora, mas acredito que ajudou no percursso bom é isso galera, espero que isso ajude alguém que esteja passando pelo mesmo perrengue que eu passei, abraços Editado Outubro 2, 2011 às 14:53 por yeah_buddy Ricardobs. reagiu a isso 1
Rodrigo Cavalcanti Postado Novembro 9, 2011 às 22:44 Postado Novembro 9, 2011 às 22:44 galera, tive rompimento parcial do ligamento medial jobando basket, to fazendo fisioterapia e td mais, mas a minha duvida é, ''será que eu vou poder volta pra hipertrofia após termina meu tratamento do joelho?'' abraço!
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