Porcolitico Postado Março 31, 2016 às 03:28 Postado Março 31, 2016 às 03:28 O islamismo considera Jesus apenas um profeta e não Deus, alguns antigos sectos cristãos também consideravam Jesus apenas um profeta como os Arianos,etc. Gostaria de compartilhar dois videos que reforçam a minha tendência de abandonar a religião cristã que começo a considerar uma farsa. Quem tiver argumentos contrarios favor compartilhar, gostaria de lê-los. Pastor Caio Fabio afirma que Jesu não é Deus Muçulmano dizendo que os muçulmanos são mais cristãos do que os cristãos. Sobre comer carne de porco, etc: Esse ultimo video é mto bom. Faabs e Thraex reagiu a isso 2
viciero Postado Março 31, 2016 às 07:44 Postado Março 31, 2016 às 07:44 é mais fácil e menos estressante achar canto em bola, do que ficar discutindo e divagando sobre religião e fé. cervantes reagiu a isso 1
Visitante Flex W. Postado Março 31, 2016 às 10:00 Postado Março 31, 2016 às 10:00 (editado) eu só quero que a dilma caia fora Editado Março 31, 2016 às 10:01 por Flex W.
Bruno Rafaelt Postado Março 31, 2016 às 10:44 Postado Março 31, 2016 às 10:44 (editado) Allahu Akbar!!! Editado Março 31, 2016 às 12:16 por Bruno Rafaelt
Mklek Postado Março 31, 2016 às 11:15 Postado Março 31, 2016 às 11:15 Muita coisa ruim já foi feita em nome das religiões. Não sou religioso, mas também não sou ateu. Acima de tudo, as opiniões individuais devem ser respeitadas. Todavia, um fato que não concordo é de segmentos religiosos que propõem exclusividade de salvação, excluindo todo o resto e classificando-os como infiéis. Xubaka reagiu a isso 1
Born4Run Postado Março 31, 2016 às 11:45 Postado Março 31, 2016 às 11:45 No antigo testamento aparece YHWH(hebraico) ou "Jeová". Dessa forma, "não é Jesus". Spoiler Possui certas características similares a El, Deus presente no panteão cananeu.
Torf Postado Março 31, 2016 às 11:58 Postado Março 31, 2016 às 11:58 Herege! Vai queimar nos mármores do inferno com um tópico desses!
Mklek Postado Março 31, 2016 às 13:06 Postado Março 31, 2016 às 13:06 1 hora atrás, Torf disse: Herege! Vai queimar nos mármores do inferno com um tópico desses! Deve ser sério mesmo. O @Torf até mudou a cor do texto! 1 hora atrás, Born4Run disse: No antigo testamento aparece YHWH(hebraico) ou "Jeová". Dessa forma, "não é Jesus". Ocultar conteúdo Possui certas características similares a El, Deus presente no panteão cananeu. Conhece esta @Born4Run? Spoiler http://super.abril.com.br/historia/deus-uma-biografia Deus - Uma biografia Pesquisadores revelam que Javé, o grande personagem da Bíblia, não foi visto sempre como Deus único. Antes do Livro Sagrado, ele era só mais um entre muitas divindades. Saiba como Deus conquistou seu espaço no céu. E na Terra Por Reinaldo José Lopes Editado por Alexandre Versignassi Deus criou o Universo. Deus está em todos os lugares. Deus é a força que nos une. Cada sociedade vê a figura do Criador à sua maneira. Cada indivíduo, até. Para Einstein, Ele era as leis que governam o tempo e o espaço - a natureza em sua acepção mais profunda. Para os ateus, Deus é uma ilusão. Para o papa Bento 16, é o amor, a caridade. "Quem ama habita Deus; ao mesmo tempo, Deus habita quem ama", escreveu em sua primeira encíclica. Pontos de vista à parte, toda cultura humana já teve seu Deus. Seus deuses, na maioria dos casos: seres divinos que interagiam entre si em mitologias de enredo farto, recheadas de brigas, lágrimas, reconciliações. Os deuses eram humanos. Mas isso mudou. A imagem divina que se consolidou é bem diferente. Deus ganhou letra maiúscula na cultura ocidental. Os panteões divinos acabaram. Deus tornou-se único. É o Deus da Bíblia, Javé, o criador da luz e da humanidade. O pai de Jesus. Essa concepção, que hoje parece eterna, de tanto que a conhecemos, não nasceu pronta. Ela é fruto de fatos históricos que aconteceram antes de a Bíblia ter sido escrita. O próprio Javé já foi uma divindade entre muitas. Fez parte de um panteão do qual não era nem o chefe. O fato de ele ter se tornado o Deus supremo, então, é marcante: se fosse entre os deuses gregos, seria como se uma divindade de baixo escalão, como o Cupido, tivesse ascendido a uma posição maior que a de Zeus É essa história que vamos contar aqui. A história de Javé, a figura que começou como um pequeno deus do deserto e depois moldaria a forma como cada um de nós entende a ideia de Deus, não importando quem ou o que Deus seja para você.CriançaNo princípio, Ele não sabia falar. Só chorava, grunhia e balbuciava. Deus era uma criança. Uma não, muitas: um deus era a chuva, outro deus, o Sol, mais outro, o trovão... Os deuses eram as forças por trás de uma natureza inexplicável para os primeiros humanos da Terra. Facetas de divindades borbulhavam em cachoeiras, galopavam com os cavalos selvagens, voavam com o vento, escondiam-se em cada rochedo, bosque ou duna do deserto. E do deserto veio a que daria origem ao Deus para valer. Deuses nasceram do pôquer. A crença em divindades provavelmente vem da capacidade humana de detectar as intenções das outras pessoas. Somos muito bons nisso desde que surgimos, há 200 mil anos, e precisamos ser mesmo, porque o Homo sapiens sempre levou a vida social mais complicada do reino animal, sempre em comunidades cheias de intrigas, fingimentos, traições. Saber o que se passa na cabeça do outro era questão de sobrevivência - e até certo ponto ainda é. E a melhor maneira de tentar se antecipar a um adversário nos jogos mentais do dia a dia é imaginar as intenções dele: "O que será que ele pensa que eu estou pensando?" Nosso cérebro é uma máquina de pôquer. Pesquisadores como o antropólogo francês Pascal Boyer defendem que esse sistema de detecção de intenções pode acabar aplicado a coisas que não têm intenções de nenhum tipo - como a chuva, ou o Sol. A ideia de que há espíritos de toda sorte da natureza seria, assim, um efeito colateral do nosso sistema de detecção de mentes, tão hiperativo. Por esse ponto de vista, a espiritualidade faz parte dos nossos instintos. É quase tão natural acreditar em divindades quanto comer ou dormir. Cada fenômeno da natureza, então, representava as intenções de alguma divindade. É como ainda acontece nas tribos de caçadores-coletores de hoje. Entre os índios tupis, os trovões são a raiva do deus Tupã. E fim de papo. Obras de arte de mais de 30 mil anos atrás dão outra pista sobre essa espiri-tualidade primitiva - que podemos chamar de "infância de Deus" (no caso, dos deuses). Elas mostram seres que misturam características humanas e animais - sujeitos com cabeça de leão ou de rena e corpo de gente, por exemplo. Acredita-se que essas criaturas híbridas representem um tipo de crença que ainda é comum nas tribos indígenas: a de que não haveria separação rígida entre o mundo dos humanos, o dos animais e o dos espíritos. Seria possível transitar entre essas esferas se você possuísse o conhecimento correto, e, em tese, qualquer falecido, seja pessoa, seja bicho, pode ter um papel parecido com o que associamos normalmente a um deus. Os deuses abandonam de vez as feições animais quando os bichos se tornam menos importantes no nosso cotidiano. Foi precisamente o que aconteceu quando a agricultura foi criada, há 10 mil anos, no Oriente Médio. Graças a ela, montamos as primeiras cidades. E a nossa espiritualidade progrediria junto: acabaria bem mais centrada nas pessoas que na natureza selvagem. Há sinais de que ancestrais mortos eram as grandes entidades com status divino nessas primeiras cidades. Um exemplo arqueológico vem de escavações em Jericó, uma das mais antigas aglomerações humanas, que hoje fica no território palestino da Cisjordânia. Os habitantes de Jericó enterravam o corpo de seus mortos, mas guardavam o crânio, que era recoberto com camadas de gesso e tinta, simulando o rosto humano. Assim preparada, a caveira talvez servisse de oráculo doméstico - uma espécie de deus particular para cada família. Os artesãos de crânios de Jericó não tinham escrita - aliás, passariam mais de 5 mil anos até que essa tecnologia fosse inventada. Quando isso finalmente aconteceu, em torno do ano 2000 a.C., os deus ficaram bem mais sofisticados. Entraram em cena criaturas ao estilo dos habitantes do Olimpo na mitologia grega. Em parte, alguns deles até eram mesmo personificações das forças da natureza, mas agora eles ganhavam personalidades e biografias complexas. É aí que está a origem do grande personagem desta história: Javé, uma divindade que provavelmente começou como um deus menor, cultuado por nômades. Bem antes de a Bíblia ser escrita. Cabeça de leãoEstátuas e pinturas de povos caçadores, que viviam nas cavernas da Europa há 30 mil anos, mostram figuras que misturam formas de homens e de animais. Tudo indica que esses foram os primeiros deuses a habitar a mente humana. JovemO rapaz era uma divindade dos desertos do sul. Junto com seus poucos súditos, chegaria à pulsante Canãa, domínio do deus El, o altíssimo. Ao lado do soberano, a mãe de divindades e homens, Asherah, senhora de tudo o que é fértil, e seu sucessor, Baal, o deus que dava chuvas àquelas paisagens àridas. Tudo na santa paz. Eles só não imaginavam que Javé tramava a destruição deles. Ele começou de baixo. Era só mais um deus entre vários outros de sua região. Só que na Bíblia Javé é identificado como o Deus único. Hoje, cogitar a existência de outras divindades que teriam convivido com o Senhor da Bíblia é um absurdo do ponto de vista religioso. Mas não do ponto de vista científico. Pesquisadores de várias áreas - arqueólogos, linguistas, teólogos - estão encontrando pistas sobre uma provável "vida pregressa" de Javé. Uma vida mitológica que ele teve antes de seu nome ir parar na Bíblia como o da entidade que criou tudo. Onde pesquisar isso? A própria Bíblia é uma fonte. O Livro Sagrado não foi feito de uma vez. Trata-se de uma coleção de textos escritos ao longo de séculos. O Pentateuco, os 5 primeiros livros da Bíblia, foi finalizado por volta de 550 a.C. Mas há textos ali de 1000 a.C., ou de antes. E nada disso foi editado em ordem cronológica - em grande parte, a Bíblia é uma junção de textos independentes, cada um escrito em tempos e realidades diferentes. Como saber a que tempo e a que realidade cada um pertence? Pela linguagem. Pesquisadores analisam as expressões do texto original, em hebraico, e vão comparando com a de documentos encontrados em escavações arqueológicas, cuja datação é fácil de determinar. Com esse método, chegaram a uma descoberta reveladora. Alguns poemas da Bíblia dão a entender que Javé era uma divindade de lugares chamados Teiman ou Paran - dizendo literalmente que o deus veio dessas regiões. E esses textos estão justamente entre os mais antigos - se a língua do livro fosse o português moderno, eles estariam mais para Camões. Teiman e Paran eram lugares desérticos fora das fronteiras onde viviam os homens que escreveram a Bíblia. Não se sabe exatamente que regiões eram essas, já que os nomes dos territórios vão mudando ao longo dos séculos. "Mas arqueólogos supõem que essa região seja no noroeste da atual Arábia Saudita", diz Mark Smith, professor de estudos bíblicos da Universidade de Nova York. E isso diz muito. Os autores dos primeiros textos da Bíblia viviam na antiga Canaã - uma região do Oriente Médio onde hoje estão Israel, os territórios palestinos e partes da Síria e do Líbano. Ali se formaram algumas das primeiras civilizações da história, há 10 mil anos. E por volta de 1000 a.C. já era um território disputado (como nunca deixou de ser, por sinal). Estava dividido numa miríade de tribos, as dos israelitas, a dos hititas, a dos jebedeus... Apesar das rivalidades, todas tinham culturas parecidas. Reverenciavam o mesmo panteão de deuses, por exemplo. Mas Javé, pelo jeito, não era um deles. Teria sido importado das áreas mais desérticas do sul. Outra evidência disso é a associação de seu nome com os chamados shasu. Shasu é um termo egípcio que significa "nômade" ou "beduíno". Algumas inscrições egípcias mencionam um "Javé dos Shasu". Uma possibilidade, então, é que nômades do deserto teriam se incorporado às tribos israelitas, trazendo o novo deus com eles. Essa divindade se embrenharia no meio da grande mitologia desse povo: o panteão de deuses cananeus. Mas quem eram essas divindades? As melhores pistas a esse respeito vêm de Ugarit, uma antiga cidade encontrada durante escavações arqueológicas na atual Síria. Ela foi destruída por invasores em 1200 a.C., quando os israelitas ainda eram um povo em formação. As inscrições encontradas ali, então, servem como uma cápsula do tempo. Revelam o contexto cultural em que nasceu a mitologia israelita, mostra como era a mitologia dos antepassados dos escritores da Bíblia. E os deuses em que eles acreditavam seriam fundamentais para a biografia de Javé. O panteão de Ugarit é bem grandinho, mas algumas figuras se destacam. Há o pai dos deuses e dos homens, o idoso, bondoso e barbudo El; sua esposa, Asherah, deusa da vegetação e da fertilidade; a filha dos dois, Anat, feroz deusa do amor; e o filho adotivo do casal, Baal, deus da guerra e da tempestade que morre, ressuscita e derrota as divindades malignas Yamm (o Mar) e Mot (a Morte). Muitos estudiosos especulam que as tribos is-raelitas originalmente tinham El como seu deus supremo. Afinal, o nome do povo bíblico também termina com o elemento -el. "Esse tipo de nome próprio, conhecido como teofórico (‘portador de um deus’, em grego), costuma dar pistas sobre o ente divino que o dono do nome venera", diz Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Mas os indícios a respeito de El vão além da nomenclatura. O deus cananeu também tem uma relação especial com os chefes de clãs, prometendo-lhes uma vasta descendência - exatamente o que Deus faria depois na Bíblia ao selar uma aliança com os ancestrais dos israelitas, Abraão, Isaac e Jacó. "El é o deus desses patriarcas", diz Christine Hayes, professora de estudos judaicos de Yale. Deus do desertoJavé pode ter sido uma divindade trazida do deserto por nômades que se embrenharam nas tribos is-raelitas, quando elas ainda estavam em formação na região de Canaã. Aí ele se junta aos deuses cananeus, como Baal e El, o altíssimo. Adulto"Israel é a minha herança", brada o impetuoso deus do deserto. Diante dele, a assembleia dos deuses de Canaã se sente cada vez mais intimidada. E, numa escalada de poder sem precedentes, o guerreiro chega a ser considerado idêntico ao próprio El como criador e governador do mundo. A própria esposa do antigo senhor dos deuses passa às mãos do novato. Uma ameaça pairava sobre os deuses de Canaã. Era a ambição de Javé. O novo deus começou a buscar seu lugar entre as antigas divindades cananeias. E teve sucesso. Com sua personalidade forte, foi ganhando espaço dentro da mitologia israelita, tomando o terreno dos deuses criados pelos povos cananeus. A maior prova disso está em outro texto poético dos mais antigos da Bíblia, o Salmo 82. Ele nos apresenta o chamado "conselho divino": uma espécie de Câmara dos Deputados dos deuses, na qual eles se reúnem para discutir assuntos importantes - um indício de que o Salmo foi escrito antes do próprio início da Bíblia, que já começa apresentando Javé como Deus único. A ideia, ali, é que El preside o conselho e seus filhos ou subordinados discursam. Lá, Javé aparentemente perde a paciência: "Deus se levanta no conselho divino,/em meio aos deuses ele julga:/"Até quando vocês julgarão injustamente,/sustentando a causa dos injustos? (...) "Eu declaro: embora vocês sejam deuses,/e todos filhos do Altíssimo,/morrerão como qualquer homem". Trocando em miúdos menos rebuscados: "Quem manda aqui sou eu". É difícil dizer a que período da história israelita corresponde esse momento em que, na imaginação religiosa das pessoas, Javé começou a impor sua vontade perante os deuses cananeus. Talvez o fenômeno tenha a ver com a consolidação de Israel como povo distinto dos demais cananeus: a adoração a uma divindade unicamente israelita pode ter emergido como um elemento-chave nessa consciência "nacionalista" dos ancestrais dos judeus. Para completar essa nova fase na vida do Senhor, que poderíamos chamar de começo da vida adulta, falta ainda um elemento crucial. Lembre-se do impe-tuoso deus guerreiro Baal. O que parece ocorrer, segundo Mark Smith e outros especialistas, é que Javé se "baaliza", virando uma mistura de El e Baal, com ligeira predominância do segundo. As evidências: Javé e Baal estão associados a tempestades, vulcões, fogo e terremoto; ambos são guerreiros invencíveis que habitam o alto de montanhas (Baal vive no lendário monte Zafon, Javé, no Sinai). E a semelhança fica ainda mais detalhada. Na tradição mitológica de Canaã, quem tinha triunfado contra Yamm, o deus caótico do mar, era Baal, mas os textos da Bíblia atribuem essa vitória - adivinhe só - a Javé. Mais sugestivo ainda: alguns Salmos parecem ter sido originalmente hinos a Baal que acabaram adaptados para o culto ao Senhor dos israelitas. Só que Javé vai muito além das intervenções típicas de Baal no mundo. Na mitologia israelita, sua grande vitória não é contra o mar, mas, sim, usando o mar como arma contra o faraó que tinha escravizado o povo hebreu no Egito. Escolhendo o profeta Moisés como seu emissário, conforme conta o livro bíblico do Êxodo, o novo deus guerreiro puniu os egípcios com uma sucessão de pragas e, como grand finale, destruiu "carros de guerra e cavaleiros" do faraó afundando-os no mar. A diferença em relação a Baal é que o Senhor seria capaz de agir não só num passado mítico mas na própria história dos israelitas. Ele é literalmente "o Senhor dos Exércitos de Israel", aquele que promete a vitória em batalha em troca da fidelidade religiosa do povo. Daí em diante, Deus nunca deixa de ser, em grande medida, um guerreiro. Além de herdar o trono de El na mitologia israelita, Javé também pode ter levado Asherah, a mulher do velho deus. Eis aí uma possibilidade para a qual a Bíblia não prepara seus leitores. Os profetas bíblicos vivem chiando contra o fato de que os israelitas estariam se "prostituindo" (metaforicamente, e talvez literalmente também, via orgias rituais) nos altares de Asherah. Mas inscrições achadas ao longo do século 20, como as de Kuntillet Ajrud, um pit stop de caravanas no deserto do Sinai, poderiam indicar que o deus e a deusa não eram inimigos, e sim um casal. As inscrições, datadas em torno do ano 800 a.C., dizem coisas como "a bênção para ti por Javé de Teiman e sua Asherah". Seja como for, mesmo se o casamento ainda existisse, Javé logo optaria por um divórcio - daqueles litigiosos, barra-pesada, nos quais o pai joga os filhos contra a mãe. Casal maiorInscrições do do século 9 a.C. dão a entender que Javé tinha se casado com Asherah, a maior divindade feminina de Canaã. Era uma interpretação israelita da mitologia da região: o deus daquele povo tomava para si a esposa de El. Homem feitoA última resistência da antiga assembleia divina parte de Baal. Sem pestanejar, Javé o elimina. Asherah tem o mesmo destino trágico. Daqui por diante ele estará sozinho nos céus. E alcança a serenidade. Hora de fazer as pazes com a humanidade. E um sacrifício. Seu grande momento estava chegando. Era a hora da virada para Javé. Ele deixaria de ser mais um deus. E viraria o Único. No mundo real, esse momento teve data: foi a reforma religiosa introduzida por Josias (649 - 609 a.C.), rei de Judá. Antes, porém, um interlúdio político. Àquela altura, a nação das tribos israelitas de Canaã tinha sido dividida em dois reinos. Um ao norte, o de Israel, e um ao sul, o de Judá. E o de cima havia sido derrotado e conquistado pelo Império Assírio. Josias não queria o mesmo destino. E parte de seus esforços para fortalecer a unidade interna de Judá e resistir aos invasores foi uma maior centralização da vida religiosa do reino. Para isso, ele começou a transformar Javé no único deus adorado por seus súditos. Por decreto: destruindo altares a outras divindades, como El, Baal... E Asherah. Esse foi o divórcio. Também é possível que date do reinado de Josias o ataque final dos fiéis de Javé ao culto a Baal, muito criticado pelos profetas dessa época. Para a maior parte dos israelitas, não era problema adorar a Javé e a Baal ao mesmo tempo. É que outra especialidade do antigo deus cananeu era a agricultura - ele mandava chuva para regar as colheitas. Até então, embora Javé tivesse tomado conta das funções guerreiras de Baal, nada indicava que ele também pudesse bancar o regador de plantas. Mas os profetas israelitas passam, então, a afirmar que o mandachuva era ele. Essa expulsão definitiva de Baal do panteão explica o episódio do bezerro de ouro durante a passagem dos israelitas pelo deserto. Para quem não se lembra: o povo de Deus, cansado de esperar que Moisés volte do monte Sinai, constrói uma estátua de ouro de um bezerro (emblema de Baal). Tanto Moisés quanto Javé ficam enfurecidos, e milhares de israelitas morrem como punição pela infidelidade do povo. As ideias de Josias marcariam para sempre a visão que temos de Deus. E mais ainda depois que esse rei acabou morto. Na geração dos filhos do monarca reformista, o reino de Judá seria riscado do mapa e Jerusalém, a capital, acabaria conquistada pela Babilônia. Mas a adversidade do povo teve o efeito oposto em sua fé. No mundo mitológico, Javé se fortalecia como nunca. Com a nação agora indefesa militarmente, era a hora de reafirmar que o deus da nação, ao menos, era todo-poderoso. Nisso os profetas israelistas diziam que só Javé tinha existência, vida e poder; os outros deuses eram meras imagens de pedra, metal ou madeira. Era nada menos que a inauguração do monoteísmo: um momento tão importante na história da espiritualidade quanto a adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano seria bem mais tarde. E era esse Javé único que iria para a Bíblia. E se tornaria a imagem de Deus no mundo ocidental. Um Deus, agora, não só dos israelitas. Mas da humanidade inteira. O Deus que criou o mundo, que fez o homem à sua imagem e semelhança. E que, de certa forma, era a imagem e semelhança do Javé pré-Bíblia: o Deus guerreiro, militar, que pune com rigidez os erros de seus adoradores. O Velho Testamento está recheado de castigos divinos: dos mais leves, como transformar o fiel Jó, um milionário, em um mendigo, como um teste para sua fé, até o dilúvio universal - praticamente um restart no mundo depois de ter concluído que a humanidade não tinha mais jeito. A justificativa para tal comportamento está na própria história de Israel. A ideia era acreditar que os maus bocados pelos quais a nação passou nas mãos de assírios e babilônios eram provações divinas, que, se o povo mantivesse sua fé, tudo acabaria bem. Mas Deus surge na Bíblia como algo mais complexo que um mero feitor. Usando os paralelos deste texto, seria como se Ele tivesse amadurecido depois que Josias e os profetas o aclamam Deus único. Javé fica menos humano, menos falível. Passa a ser uma entidade transcendental de fato. Começa a afirmar aos seres humanos que "os meus caminhos não são os seus caminhos" - a ideia hoje familiar de que Deus escreve certo por linhas tortas. Mas o caráter divino só se completaria mesmo no século 1. O primeiro século depois de seu filho, quando o Novo Testamento foi escrito. É a metamorfose mais radical do guerreiro Javé. Encarnado na figura de Jesus, Deus apresenta uma nova solução para a humanidade. Em vez de castigar ou destruir os homens mais uma vez, decide purgar os pecados dos mortais com outro sacrifício: o Dele próprio. Morre o corpo do Deus encarnado, não o espírito divino. Este, agora mais sereno, continuou zelando por nós. E assim será. Até o fim dos tempos. E acaba assim a nossa história, certo? Claro que não. A saga de Javé é só um dos reflexos de uma epopeia maior: a da humanidade buscando um sentido para a existência. Nesse aspecto, continuamos tão perdidos quanto os antigos que não sabiam por que o trovão trovejava ou o que as estrelas faziam pregadas no céu. Ainda não sabemos por que estamos aqui. E a única certeza é que vamos continuar buscando respostas. Seja o que Deus quiser. ÚnicoJavé chega ao auge conhecendo cada detalhe do passado e do futuro. Sua figura lembra El. Mas agora Ele está só. Para saber mais The Early History of God Mark Smith, Wm. B. Eerdmans Publishing.Deus, uma Biografia Jack Miles, Companhia das Letras. Born4Run reagiu a isso 1
Torf Postado Março 31, 2016 às 13:16 Postado Março 31, 2016 às 13:16 Näo, näo @Mklek. Foi apenas uma cítica/brincadeira. Eu fico meio abismado com a quantidade de tópicos e posts sobre religiäo aqui no fórum e com tópicos que acabam tendo religiäo dentro do contexto de suas discussöes. Dia desses vi brevemente um post que inclusive sugeria alguém a entrar numa igreja evangélica para resolver seus problemas bem posts sugerindo que a pessoa, mesmo sem ser religiosa, adote o catolicismo para manter a maioria católica no Brasil, etc. Mklek reagiu a isso 1
Born4Run Postado Março 31, 2016 às 13:37 Postado Março 31, 2016 às 13:37 Li já essa reportagem. É interessante.
Este é um post popular. Jukalp Postado Março 31, 2016 às 13:48 Este é um post popular. Postado Março 31, 2016 às 13:48 Mano sinceramente não consigo entender como uma pessoa que conhece o cristianismo pode querer largar,na minha opinião é porque não conheceu,sou cristão/evangélico,e nasci na igreja,então eu nunca tive uma visão de fora,mas varios amigos meus que vieram do "mundão" que tem esse choque,falam que deveriam ter conhecido a Deus antes. Primeiro de tudo Jesus não criou a religião,Jesus só disse aos discípulos "vá e pregue a minha palavra" então evangelico/catolico todos esses que seguem o cristianismo só são termos criados para se identificar. Vou dar uma coisas bem rasas aqui,se interessar me chama na mensagem que explico melhor "não sou nenhum bonzão,mas posso dizer o que sei" Não vi os videos,mas uma coisa eu sempre aprendi,se você não acredita em nada,tudo o que vim pra vc é algo contra,igual,minha "namorada" é católica e eu sou evangélico,ela vem com muitas duvidas e as vezes eu tbm tenho duvidas e vou confrontar com pastor ou lider e coloco meu ponto de vista como eu vejo e tudo mais. Agora meu amigo na biblia diz que nos tempos finais os judeus iriam clamar o Messias para que voltasse,então vc ja ve ai que eles vão ter uma noção de quem é o Messias ai ja quebra essa de judeus que acredita em Jesus como um discípulo.Eu não vou falar aqui porque vc pode achar que eu que escrevi,mas procura ai na internet "judeus clama a volta do Messias" e sinceramente cara,a biblia foi escrita muito tempo atrás e ela dizer uma coisa que vai acontecer e vc ve que está acontecendo,é algo muito ridículo de você não reconhecer pelo menos que o evangelho não está errado. Te dei um rascunho muito ruim,mas é que escrever e tudo mais é complicado,tem muito mais além disso para você ver,mas antes de querer desistir ou largar,pense Eu busquei a Deus ? Eu vivi o cristianismo ? Eu pelo menos li a bíblia fui atrás de informação ? Obs : tenho muitos amigos que eram ateus e começaram a procurar e a saber sobre varias religiões e todos eles escolheram o cristianismo NewbieTrack, ViniciusFs, felipelnqs e 2 outros reagiu a isso 5
Coceira da Alanina Postado Março 31, 2016 às 14:16 Postado Março 31, 2016 às 14:16 pra mim é só o cara ser de boa, não atrasar o lado de ninguém e fazer o bem ao próximo tá ótimo...pode seguir qualquer religião.
Bigatti Postado Março 31, 2016 às 15:22 Postado Março 31, 2016 às 15:22 Jesus é Deus? NA OPINIÃO de muitos, a Trindade é “a doutrina central da religião cristã”. Segundo esse ensino, o Pai, o Filho e o espírito santo são três pessoas num só Deus. O cardeal John O’Connor disse o seguinte sobre a Trindade: “Sabemos que é um mistério muito profundo, que ainda nem começamos a entender.” Por que é tão difícil entender a Trindade? O The Illustrated Bible Dictionary (Dicionário Bíblico Ilustrado) apresenta uma razão. Falando sobre a Trindade, essa obra admite: “Não é uma doutrina bíblica no sentido de que ela não aparece textualmente na Bíblia.” Visto que a Trindade “não é uma doutrina bíblica”, os trinitários têm tentado desesperadamente achar textos bíblicos, até mesmo distorcendo-os, para apoiar seu ensino. Um texto que ensina a Trindade? Um exemplo de um versículo bíblico que muitas vezes é mal usado é João 1:1. Na Nova Versão Internacional esse versículo diz: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus [em grego, ton the·ón], e a Palavra era Deus [the·ós].” Esse versículo contém duas formas do substantivo grego the·ós (deus). A primeira é precedida deton (o), uma forma do artigo definido grego. Nesse caso a palavrathe·ón se refere ao Deus Todo-Poderoso. Mas na segunda ocorrência de the·ós, não há artigo definido. Será que ele foi incorretamente deixado de fora? Por que é tão difícil entender a doutrina da Trindade? O Evangelho de João foi escrito em coiné, ou grego comum, que tem regras específicas para o uso do artigo definido. O erudito bíblico A. T. Robertson reconhece que, se tanto o sujeito como o predicado tiverem artigos, “ambos são definidos, considerados idênticos, iguais e intercambiáveis”. Robertson cita como exemplo Mateus 13:38, que diz: “O campo [em grego, ho a·grós] é o mundo [em grego, ho kósmos].” Essa estrutura gramatical permite-nos entender que o mundo também é o campo. O que dizer, porém, se o sujeito tiver um artigo definido, mas o predicado não, como em João 1:1? Citando esse versículo como exemplo, o erudito James Allen Hewett enfatiza: “Numa construção assim, o sujeito e o predicado não são os mesmos, nem são iguais, idênticos ou algo parecido.” Para exemplificar, Hewett usa 1 João 1:5, que diz: “Deus é luz.” Em grego, “Deus” é ho the·ós e, portanto, tem artigo definido. Mas fospara “luz” não é precedido de nenhum artigo. Hewett explica: “É sempre possível . . . identificar Deus com a luz, mas nem sempre é possível dizer que a luz é Deus.” Encontramos exemplos semelhantes em João 4:24, “Deus é Espírito” e em 1 João 4:16, “Deus é amor”. Nesses dois versículos, os sujeitos têm artigo definido, mas os predicados “Espírito” e “amor”, não têm. Portanto, os sujeitos e os predicados não são intercambiáveis. Desses versículos não se pode concluir que “Espírito é Deus” ou que “amor é Deus”. Identidade ou característica da “Palavra”? Muitos eruditos em grego e tradutores da Bíblia reconhecem que João 1:1 não destaca a identidade da “Palavra”, mas uma característica da “Palavra”. William Barclay, tradutor bíblico, diz: “Visto que [o apóstolo João] não usa artigo definido antes da palavra theos, ela se torna uma descrição . . . João não está aqui identificando a Palavra como sendo Deus. Expresso de modo simples, ele não diz que Jesus é Deus.” O erudito Jason David BeDuhn também declara: “Em grego, quando não se usa o artigo antes de theos numa frase como a de João 1:1c, os leitores entendem que se quer dizer ‘um deus’. . . . O fato de não ter artigo faz com que theos tenha um sentido bem diferente de ho theos,que tem artigo definido, assim como em inglês [e em português] ‘um deus’ é bem diferente de ‘Deus’.” BeDuhn acrescenta: “Em João 1:1, a Palavra não é o Deus único e exclusivo, mas é um deus, ou um ser divino.” Ou, conforme expressou Joseph Henry Thayer, um erudito que trabalhou na American Standard Version (Versão Americana Padrão), “o Logos [ou Palavra] era divino, não o próprio Ser divino”. Jesus fez uma clara distinção entre ele e seu Pai Será que a identidade de Deus precisa ser “um mistério muito profundo”? Para Jesus não era. Numa oração ao seu Pai, Jesus fez uma clara distinção entre ele e seu Pai, quando disse: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3) Se acreditarmos nessas palavras de Jesus e entendermos os ensinos claros da Bíblia, nós o respeitaremos pelo que ele realmente é: o Filho divino de Deus. E adoraremos a Jeová como “o único Deus verdadeiro”. https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/wp20090401/jesus-e-deus/#?insight[search_id]=58b5c10f-d88d-4606-be78-dd1828414acd&insight[search_result_index]=0
Thraex Postado Março 31, 2016 às 15:46 Postado Março 31, 2016 às 15:46 Não há uma parte sequer da bíblia, não ambígua, em que Jesus claramente afirme ser Deus. Em 99,99% da bíblia Jesus e Deus são tratados como seres distintos um do outro, os outros 0,01% são partes ambíguas, com vários significados. O que as pessoas que acreditam na trindade fazem, para justificar suas crenças, é escolher um destes possíveis significados (o mais conveniente) e ignorar todo o restante da bíblia. Segue umas falas proferidas pelo próprio Jesus, em que se nota claramente que ele não é Deus: "Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus." João 20:17 "E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus." Marcos 10:18 Se Jesus é Deus, então Deus é bom e também não é bom. "E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor." Marcos 12:29 "E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes." Lucas 23:34 Se Jesus é Deus, por que ele mesmo não os perdoou, mas teve que pedir a Deus para perdoar? "E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Marcos 15:34 Se Jesus é Deus, ele se desamparou? "Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas isto falo como meu Pai me ensinou." João 8:28 Jesus não faz nada por si mesmo, isto é, não tem vontade própria. Se Jesus é Deus, então Deus não tem vontade própria, não faz nada por si mesmo. Se ele não faz nada por si mesmo, a única coisa que resta é o que ele faz pelos homens, portanto Deus seria um servo dos homens e não o contrário. "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou." João 5:30 NewbieTrack reagiu a isso 1
Torf Postado Março 31, 2016 às 16:27 Postado Março 31, 2016 às 16:27 2 horas atrás, Jukalp disse: Obs : tenho muitos amigos que eram ateus e começaram a procurar e a saber sobre varias religiões e todos eles escolheram o cristianismo Já eu tenho vários amigos que eram cristäos e que depois de adquirir conhecimento científico viraram ateus.
NewbieTrack Postado Março 31, 2016 às 16:50 Postado Março 31, 2016 às 16:50 O cristianismo salva pessoas, o islamismo destrói. As maiores instituições de caridade existentes hoje são administradas ou fundadas por cristãos, os maiores nomes da ciência são cristãos. "Muitos acreditam que a ciência demonstra a inexistência de Deus, quando na verdade ela apenas comprova sua beleza e perfeição!" Podem até não ter fé, mas negar que o Cristianismo moldou os valores da cultura ocidental atual é de uma extrema imbecilidade. Fora do assunto mas ta valendo, abraços...
costathl Postado Março 31, 2016 às 17:15 Postado Março 31, 2016 às 17:15 @NewbieTrack disse tudo, e digo mais teria que existir uma ferramenta pra denunciar tópico, pois o fórum é sobre esportes em geral e não todos tem o livre arbitrio em crer em algo ou não... o respeito é o minimo que deve existir, assimo como me senti ofendindo lendo uma tópico desse nível, outros também poderão sentir o mesmo
Mklek Postado Março 31, 2016 às 17:21 Postado Março 31, 2016 às 17:21 3 minutos atrás, costathl disse: @NewbieTrack disse tudo, e digo mais teria que existir uma ferramenta pra denunciar tópico, pois o fórum é sobre esportes em geral e não todos tem o livre arbitrio em crer em algo ou não... o respeito é o minimo que deve existir, assimo como me senti ofendindo lendo uma tópico desse nível, outros também poderão sentir o mesmo Existe uma ferramenta chamada " Denunciar Post". Ao meu ver o tópico esta em conformidade com as regras do fórum: ----------------------- Off-Topic Religião, política, teorias da conspiração, alienígenas, polêmicas, humor, filmes, séries e qualquer outro assunto que não se encaixa nas outras áreas deverão ser postados aqui. Entre por sua conta e risco. Regras Desta Seção Tópicos do Off-Topic não aparecem no "Atividades recentes" e não contabilizam número de posts, justamente porque os assuntos tratados aqui não tem relação com o assunto principal do site e desta forma, quando isolados, não atrapalham o andamento do fórum. Com isto em mente, praticamente todos os assuntos poderão ser discutidos aqui com as exceções óbvias: não é permitido nudez, racismo, preconceito, etc. (use o bom senso para postar). Se algo não lhe agrada aqui, simplesmente não entre no tópico. Tópicos também não serão fechados porque alguns membros não sabem discutir, mas as regras do fórum continuam valendo nesta área. Ofensas serão punidas normalmente. -----------------------
Faabs Postado Março 31, 2016 às 17:26 Postado Março 31, 2016 às 17:26 (editado) Salmos 137 9 Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras. https://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/137 Deus é amor -------------------------------------------- Editado Março 31, 2016 às 17:29 por Faabs Mklek reagiu a isso 1
costathl Postado Março 31, 2016 às 17:26 Postado Março 31, 2016 às 17:26 (editado) @Mklek (y) entendido. Editado Março 31, 2016 às 17:27 por costathl
Mklek Postado Março 31, 2016 às 17:40 Postado Março 31, 2016 às 17:40 3 minutos atrás, Faabs disse: Salmos 137 9 Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras. https://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/137 Deus é amor Nem começa @Faabs!! Tú quer ver o circo pegar fogo, haha. Existem outras coisas bizarras na compilação da Bíblia. Todavia, imagino que deva existir um contexto dentro da evolução das religiões messiânicas que talvez expliquem estes versículos. Não estou aqui para julgar, Gosto da poesia do Gênesis , do eufemismo presente em alguns salmos e principalmente da complexa figuração do Apocalipse. Alguns trechos estranhos, apenas para conhecimento. Evitem discussões. Spoiler 1 - Não ria dos carecas Uma das passagens mais inspiradoras (ou assustadoras) da Bíblia está no livro de Reis (2:23-24). Ela conta a história de Eliseu, um homem bastante sábio, mas que sofria com a calvície, própria de sua idade. Um belo dia, ele estava em uma longa caminhada até Betel, na Cananeia, quando foi atacado por um grupo de crianças que queria provocá-lo por conta de sua careca. Mas Eliseu soube se vingar e lançou maldições em nome do Senhor para aqueles meninos. Imediatamente, duas ursas surgiram do bosque e aniquilaram as 42 crianças, destruindo seus corpos até a morte. Moral da história? Nunca dê risada de um careca. Deus leva isso muito a sério. 2 – Violência e morte sem a condenação divina Algumas histórias na Bíblia são bastante perturbadoras, mas é difícil encontrarmos algo tão horripilante quanto o que é descrito em Juízes 19:22-30. A história não é só bizarra, mas também totalmente repugnante. Um homem e sua amante estavam vagando pelas ruas até que um indivíduo aceita hospedar os dois em sua casa. No meio da noite, um grupo de homens apareceu em sua porta, exigindo que ele entregasse seu hóspede para que eles tivessem relações sexuais com o viajante. O dono da casa então ofereceu sua filha virgem no lugar do homem. Se tudo isso já não fosse ruim o suficiente, os homens ainda deixaram que ela sangrasse até a morte. Quando ela foi encontrada por seu noivo, ele deu fim a seus restos mortais distribuindo-os para as 12 tribos de Israel – tudo isso sem a condenação divina. Aparentemente, o homem ainda foi julgado justo, por impedir que seu hóspede fosse violado. 3 – Uma estranha prova de amor Davi era um homem muito apaixonado pela filha de Saul e disse que ofereceria qualquer coisa pela mão da donzela. Saul, então, lança um desafio horripilante ao futuro genro: recolher o prepúcio de nada menos do que 100 homens, em uma só noite. Davi, para provar que era realmente apaixonado, leva para Saul cerca de 200 prepúcios. Os pombinhos se casam e todos vivem felizes para sempre. Bem, menos os 200 homens mutilados por Davi. A passagem está relatada em 1 Samuel, 25-27. 4 – Um corte nada agradável Outra passagem bizarra está em Êxodo 4:24-26, quando Deus tenta matar Moisés, pois seu filho não era circuncidado. Quando o Todo Poderoso estava prestes a destruir a vida do homem, sua esposa pegou rapidamente uma pedra e arrancou o pedaço "extra" do corpo do garoto (outch!), jogando a parte sangrenta aos pés de Moisés. 5 – A maldição da pobre figueira Em Mateus 21:19 e Marcos 11:13-14, encontramos uma história estranha por dois motivos: vemos Jesus tendo um acesso de raiva (algo que não era comum no comportamento do Filho de Deus) e também um castigo no mínimo estranho. Fonte da imagem: Reprodução/metrobibleblog Na passagem, Jesus está caminhando e sente um pouco de fome. Ele então encontra uma figueira estéril procura frutos na árvore. Sem encontrar nada, ele então amaldiçoa o arbusto para que, até a sua morte, ninguém mais coma seus frutos. 6 – Deus prefere não mostrar seu rosto Não, não estamos brincando. É só ler Êxodo 33:23 e você vai entender melhor a história. O versículo trata do encontro de Moisés com Deus: com o encontro marcado, o homem se posiciona em uma pedra ansioso para ver o ser divino, mas o Senhor simplesmente decide que nenhum ser na terra poderia ver seu rosto e sobreviver. A solução? Mostrar seu traseiro para Moisés. Deus então deixa que Moisés veja suas mãos e a parte traseira de seu corpo celestial. A decepção deve ter sido grande na hora de relatar o ocorrido. Para a equipe do Listverse, a moral da história é de que Deus às vezes trabalha de uma forma estranha para os padrões atuais. 7 – Animais falantes filosofando Em Números 22:28-30, Balaão estava trabalhando em um dia comum, agindo com violência com seu jumento para que ele andasse. Cansado da situação, o animal começou a reclamar. Balaão então questionou a rebeldia do asno, que passou a filosofar algo sobre a natureza, seu relacionamento com humanos e sobre como aquilo feria seus sentimentos. Balaão então fez as pazes com o animal e eles seguiram seu caminho como se nada tivesse acontecido. A moral da história talvez seja a de não procurar encrenca com animais falantes para evitar monólogos no meio do seu trabalho. 8 – Genética é para os fracos A história relatada em Gênesis 30:37-39 é tão estranha que poderia ser explicada apenas como mais um milagre divino, mas não é assim que ela é relatada. Basicamente, Labão estava tomando todos os animais listrados e malhados de Jacó, que não ficou muito contente com a situação e bolou um plano nada convencional: ele pegou algumas varas brancas e colocou os objetos nos tanques de água dos animais. Isso fez com que os filhotes nascessem manchados. De acordo com a Biologia, o plano dele deveria falhar miseravelmente, mas não é isso o que acontece nessa passagem. Segundo a Bíblia, os animais começam a copular e, misteriosamente, passam a dar à luz animais pintados. Obviamente, ninguém nunca repetiu o feito. Faabs reagiu a isso 1
Bruno Rafaelt Postado Março 31, 2016 às 17:56 Postado Março 31, 2016 às 17:56 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. Mateus 10:34-37 Um mito, um deus, um quase poeta.
MonsterFreak Postado Março 31, 2016 às 18:05 Postado Março 31, 2016 às 18:05 Ja tem um topico idêntico a esse, porque criaram outro ???????????
Jon Jones Postado Março 31, 2016 às 18:43 Postado Março 31, 2016 às 18:43 (editado) 22 minutos atrás, NewbieTrack disse: Se for assim o universo é falso,a matéria escura é falsa...pra mim idiota é quem diz isso,o ser humano não compreende nem 0,1% de tudo a sua volta,você só repete e acredita na história que lhe foi contada desde a infância. "Se Deus existe é bom que ele tenha uma boa desculpa". Refletimos Editado Março 31, 2016 às 18:45 por Jon Jones
NewbieTrack Postado Março 31, 2016 às 18:48 Postado Março 31, 2016 às 18:48 4 minutos atrás, Jon Jones disse: "Se Deus existe é bom que ele tenha uma boa desculpa". Refletimos Desculpa pelo o que cara?
Mklek Postado Março 31, 2016 às 18:53 Postado Março 31, 2016 às 18:53 5 minutos atrás, Jon Jones disse: "Se Deus existe é bom que ele tenha uma boa desculpa". Refletimos Talvez a humanidade seja apenas um experimento. O Criador do experimento não quer intervir. Talvez o Universo seja apenas uma simulação habitada por múltiplas consciências. Ou talvez pela sua única e própria consciência. Pior, você pode ter criado esta simulação onde todos os outros humanos aqui são boots. O que te torna tecnicamente o Criador. Spoiler Que doidera!!! Jon Jones reagiu a isso 1
Jon Jones Postado Março 31, 2016 às 19:04 Postado Março 31, 2016 às 19:04 4 minutos atrás, Mklek disse: Talvez a humanidade seja apenas um experimento. O Criador do experimento não quer intervir. Talvez o Universo seja apenas uma simulação habitada por múltiplas consciências. Ou talvez pela sua única e própria consciência. Pior, você pode ter criado esta simulação onde todos os outros humanos aqui são boots. O que te torna tecnicamente o Criador. Mostrar conteúdo oculto Que doidera!!! É uma boa desculpa."Eu criei seres imperfeitos e fiquei olhando de longe pra ver no que ia dar". Loucura,mas porque? Penso em alguma teorias e contradições,mas melhor não escrever,perigoso depois que eu morrer eu queimar ETERNAMENTE na brasa do capeta. Mklek reagiu a isso 1
Jukalp Postado Março 31, 2016 às 19:27 Postado Março 31, 2016 às 19:27 2 horas atrás, Torf disse: Já eu tenho vários amigos que eram cristäos e que depois de adquirir conhecimento científico viraram ateus. então torf mas eles eram msm cristãos de praticar msm,porque vejo muita gente falando que é mas só vira ateu porque não da conta de seguir,eu tive um amigo que era cirstão virou ateu depois agora virou cristão dnv,muitas pessoas saem da religião porque não da conta de seguir,de deixar os pecados entende
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