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Postado (editado)

Lula manda sindicalistas cobrarem Moro por 'prejuízos' da Lava Jato

Do UOL, em São Paulo

23/03/201619h56

 

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/23/lula-pede-para-sindicalistas-cobrarem-lava-jato-por-prejuizos-economicos.htm

 

 

 

'' Va5co diz:

Só nesse país mesmo de quinta categoria, onde o poste mija no cachorro, e o LADRÃO PRENDE O JUIZ!!! É o fim da picada, surreal!''

 

 

 

Obs: Coloquei a matéria mais pela qualidade do comentário.

 

Obs 2: comentário replicado do link

Editado por fighter
Postado

Os lugares ermos do Grupo Local

 

 

Esta imagem, capturada pela câmara OmegaCAM do ESO montada no Telescópio de Rastreio do VLT, mostra uma galáxia solitária chamada Wolf-Lundmark-Melotte, ou WLM.

Embora se considere que este objeto faz parte do nosso Grupo Local de dezenas de galáxias, a WLM encontra-se isolada na periferia do grupo, sendo um dos seus membros mais remotos.

De facto, esta galáxia é tão pequena e afastada que pode nunca ter interagido com outras galáxias do Grupo Local — ou talvez até com qualquer outra galáxia na história do Universo.

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Um pouco como uma tribo incontactável a viver no interior da Amazónia ou numa ilha na Oceânia, a WLM oferece uma visão rara sobre a natureza primordial das galáxias que foram pouco perturbadas pelo seu meio envolvente.

A WLM foi descoberta em 1909 pelo astrónomo alemão Max Wolf e identificada como galáxia cerca de 15 anos depois pelos astrónomos Knut Lundmark e Philibert Jacques Melotte — o que explica o seu nome invulgar. Esta galáxia ténue está situada na constelação da Baleia, a cerca de três milhões de anos-luz de distância da Via Láctea, a qual é uma das três galáxias em espiral dominantes do Grupo Local.

A WLM é muito pequena e sem estrutura, daí a sua classificação de galáxia anã irregular. Mede cerca de 8000 anos-luz no seu maior comprimento, uma medida que inclui um halo de estrelas extremamente velhas descoberto em 1996 (eso9633).

Os astrónomos pensam que pequenas galáxias primordiais semelhantes interagiram gravitacionalmente umas com as outras e em muitos casos se fundiram, dando origem a galáxias compostas muito maiores. Ao longo de milhares de milhões de anos, este processo de fusão formou as grandes galáxias elípticas e em espiral que hoje parecem ser bastante comuns no Universo moderno. Este tipo de congregação de galáxias é semelhante à maneira como as populações humanas se deslocaram ao longo de milhares de anos e se juntaram em povoações cada vez maiores, dando eventualmente origem às atuais megacidades.

A WLM, no entanto, desenvolveu-se isoladamente, longe da influência de outras galáxias e das suas populações estelares. Assim, e tal como uma população humana escondida, com contactos limitados com o exterior, a WLM representa um “estado de natureza” relativamente imperturbável, onde quaisquer mudanças que vão ocorrendo ao longo da sua vida são praticamente independentes da atividade a ocorrer noutros locais.

Esta pequena galáxia apresenta um extenso halo de estrelas vermelhas muito ténues, que se estende na escuridão do espaço circundante. Este tom avermelhado é indicativo da idade avançada das estrelas. É provável que este halo tenha tido origem aquando da formação original da própria galáxia, fornecendo-nos assim pistas interessantes sobre os mecanismos que deram origem às primeiras galáxias.

As estrelas no centro da WLM parecem ser mais jovens e mais azuis em termos de cor. Nesta imagem, as nuvens cor de rosa correspondem a zonas onde a radiação intensa emitida pelas estrelas jovens ionizou o hidrogénio gasoso ambiente, fazendo-o brilhar com um característico tom avermelhado.

Esta imagem pormenorizada foi capturada pela câmara de grande angular OmegaCAM, uma câmara enorme montada no Telescópio de Rastreio do VLT (VST) do ESO no Chile — um telescópio de 2,6 metros dedicado exclusivamente a rastreios no visível do céu noturno. Os 32 detectores CCD da OmegaCAM criam imagens de 256 megapixels, o que nos dá uma vista de grande angular muito detalhada do cosmos.

Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.

 

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Nasa faz registro inédito de explosão de supernova

Astrônomos capturaram, pela primeira vez em luz visível, a onda de choque causada pelo momento em que uma supernova explode.

 

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Usando o telescópio espacial Kepler, astrônomos da Nasa capturaram, pela primeira vez em luz visível, a onda de choque causada pelo momento em que uma supernova explode.

Explosões como essa acontecem quando as estrelas estão chegando ao fim de suas vidas. A imagem feita pela agência americana mostra um astro de 1,2 bilhão de anos.

Assista ao vídeo.

É a terceira vez que a Nasa vê explosões como essa de supernovas pelo telescópio Kepler, mas pela primeira vez consegue registrar o acontecimento, já que as ondas de choque só duram cerca de 20 minutos.

Essas observações podem ajudar a explicar a importância das explosões das supernovas no desenvolvimento do Universo. Já capturar essas imagens podem dar aos astrônomos as bases necessárias para entender o ciclo vital das estrelas.

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Janeiro e fevereiro registraram recordes de calor, segundo OMM

Ano de 2015 já havia entrado para a história como o mais quente.
No Ártico, extensão do gelo do mar atingiu mínimo recorde para tais meses.

 

 

Após um 2015 que entrou para a história como o mais quente de que se tem registro, os dois primeiros meses de 2016 tiveram novos recordes de calor, alertou nesta segunda-feira (21) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que faz parte da ONU.

 

"Janeiro e fevereiro de 2016 registraram novos recordes mensais de temperatura, em especial nas altas altitudes do hemisfério norte", informou a OMM em comunicado publicado por ocasião do Dia Mundial da Meteorologia, comemorado em 23 de março.

No Ártico, "a extensão do gelo do mar atingiu um mínimo recorde para estes dois meses", disse a OMM, "sobre as concentrações de gases de efeito estufa , de terem atravessado o limiar, simbólico de 400 partes por milhão".

De acordo com David Carlson, diretor do programa global de pesquisa de clima, co-patrocinado pela OMM, "as temperaturas surpreendentemente altas registradas até agora em 2016 causaram um rebuliço na comunidade do clima".

Por sua parte, o Petteri Taalas, o secretário-geral da OMM disse que "podemos prevenir que vêm verdadeiros os cenários mais pessimistas, tomando medidas urgentes drásticas para reduzir as emissões de dióxido de carbono".

Taalas também estimou que é vital reforçar a adaptação às alterações climáticas, através do investimento em sistemas de alerta precoce de catástrofes, e sistemas de alertas de ondas de calor.

A OMM também publicou nesta segunda-feira sua Declaração sobre o Clima Mundial em 2015, que apresenta informações detalhadas sobre as temperaturas recordes registradas em 2015, o aquecimento dos oceanos, o aumento do nível do mar, o declínio do gelo do mar e eventos climáticos extremos no mundo.

 

 

 

 

Postado (editado)

A internet forçou a Tay, a inteligência artificial da Microsoft, a falar um monte de besteiras

 

https://gizmodo.uol.com.br/ai-tay-microsoft-racismo/

 

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Cardeal de São Paulo é agredido durante missa e chamado de comunista

"Aos gritos ela dizia: “Você a CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil] são comunistas infiltrados; não podem fazer isso com a minha Igreja''. Depois avançou sobre ele, arrancou sua mitra, derrubando-o no chão e arranhando seu rosto. "

 

https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/25/cardeal-de-sao-paulo-e-agredido-durante-missa-e-chamado-de-comunista/

 

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Lula tem plano secreto para evitar prisão: pedir asilo à Itália

 

https://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lula-tem-plano-secreto-para-evitar-prisao-pedir-asilo-a-italia

Editado por Norton
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Deep Learning vai nos ensinar a lição de nossas vidas: O trabalho é para as máquinas

 

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O 18 vezes campeão de Go, Lee Se-dol, aprendendo algo novo com o AlphaGo - a derrota.

 

Artigo original por Scott Santens.

Em 2 de dezembro de 1942, uma equipe de cientistas liderada por Enrico Fermi, ao voltar do horário de almoço, assistiu a humanidade criar a primeira reação nuclear auto-sustentável dentro de um amontoado de tijolos e madeira, embaixo de um campo de futebol da Universidade de Chicago. Conhecida na história como Chicago Pile-1, ela foi celebrada em silêncio, com uma única garrafa de Chiantini, pois os que estavam presentes entendiam exatamente o que aquilo significava para a humanidade, sem nenhuma necessidade de palavras.

Agora, algo novo ocorreu, e, outra vez, silenciosamente mudou o mundo para sempre.

Como um sussurro em uma língua estrangeira, foi como se você até o tivesse ouvido, mas talvez não tenha compreendido completamente seu significado. No entanto, é vital que nós entendamos esta nova língua, e o que ela vem nos contando cada vez mais, pois suas ramificações irão alterar tudo o que consideramos certezas sobre como nossa economia globalizada funciona, e o modo em que nós existimos nesse contexto.

Essa “língua” é uma nova classe de aprendizado de máquinas chamado deep learning, e o “sussurro” foi um computador utilizando disto para, aparentemente do nada, vencer Fan Hui no jogo Go, no qual ele foi 3 vezes campeão europeu. Não só uma vez, mas cinco seguidas, sem nenhuma derrota. Muitos dos que leram esta notícia acharam isto impressionante, mas de nenhuma maneira comparável com uma possível partida com Lee Se-dol, que muitos consideram como um dos melhores jogadores de Go vivos, se não melhor. Imaginando um duelo tão grande de homem versus máquina, o melhor jogador da China previu que Lee não iria perder nenhuma das partidas, e o próprio Lee confiantemente esperava perder uma, no máximo.

E o que aconteceu quando eles se enfrentaram? Lee ganhou apenas uma das cinco partidas. Uma inteligência artificial chamada AlphaGo agora é um jogador de Go melhor que qualquer humano do planeta, e recebeu o rank “divino” de 9 dan. Em outras palavras, o nível de habilidade da máquina chega a ser considerado ‘divino’. Go foi oficialmente dominado por uma máquina, assim como Jeopardy foi pelo Watson, e o xadrez pelo Deep Blue.

“A VITÓRIA HISTÓRICA DA ALPHAGO É UM SINAL CLARO DE QUE AS MÁQUINAS SAÍRAM DO CRESCIMENTO LINEAR PARA O PARABÓLICO”

Mas o que é Go? Colocando de um jeito simples, pense em Go como um Super Ultra Mega xadrez. Isto pode ainda parecer uma conquista pequena, apenas outra coroa de louros para as máquinas, enquanto elas continuam a provar serem superiores nos nossos passa-tempos, mas isto não é algo pequeno, e o que está acontecendo não é brincadeira.

A vitória histórica da AlphaGo é um sinal claro de que as máquinas saíram do crescimento linear para o parabólico. Os avanços tecnológicos se tornaram tão visivelmente exponenciais, que nós podemos ver muitos outros marcos sendo realizados muito antes do que esperávamos. Esses avanços exponenciais, mais notavelmente em forma de inteligência artificial limitada a tarefas específicas, levantam a questão de estarmos completamente despreparados para o futuro, caso continuemos a insistir nos empregos como nossa fonte primária de renda.

Isto pode parecer exagero, então, vamos voltar algumas décadas e ver o que a tecnologia dos computadores vem ativamente causando aos empregos humanos até agora:

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Tire um tempo para entender o gráfico acima. Não se engane ao pensar que a conversa sobre automação do trabalho é assunto pra o futuro. Está acontecendo agora. A tecnologia computacional está devorando empregos neste momento, e vem fazendo isso desde 1990.

Trabalho de rotina

Todo trabalho pode ser dividido em quatro tipos: os que são de rotina e os que não são; os cognitivos e os manuais. Trabalho de rotina é a mesma coisa todo dia, enquanto os não-rotineiros variam. Dentro destas duas variedades, estão os que requerem mais de nosso cérebro (cognitivo), ou de nossos corpos (manual). Por um tempo, todos os quatro tipos tiveram crescimento, mas o rotineiro estagnou, nos anos 90. Isto aconteceu por que esse tipo de trabalho é mais facilmente realizado e suportado por máquinas.

Angustiantemente, era o trabalho rotineiro que formava a base da classe média americana. Foi o trabalho rotineiro manual que Henry Ford transformou ao pagar salários de classe média para seus operários, e era o trabalho rotineiro cognitivo que preenchia os escritórios americanos. Estes trabalhos agora estão cada vez mais escassos, deixando apenas dois tipos de emprego com perspectivas otimistas: empregos que necessitam de tão pouco pensamento, que pagamos pouco para que sejam feitos; e empregos que requerem tanto pensamento, que pagamos muito bem para que seja realizado.

Se pudermos, agora, imaginar nossa economia como um avião de quatro motores, que pode voar com apenas dois, desde que ambos estejam funcionando, nós podemos evitar nos preocuparmos com um acidente. Mas oque acontece quando nossos dois motores falham? Isto é o que os avanços nos campos de robótica e IA representam para esses dois motores, por que, pela primeira vez, nós estamos ensinando para as máquinas como aprender.

Redes Neurais

Eu sou um escritor, mas minha base educacional é em psicologia e física. Eu sou fascinado por estas áreas, então o foco da minha graduação acabou sendo na física do cérebro humano, também conhecida como neurociência cognitiva. Eu acho que, no momento em que você começa a ver como o cérebro humano funciona, como uma massa de neurônios interligados de algum jeito resulta no que descrevemos como sendo a nossa mente, tudo muda. Pelo menos mudou pra mim.

Resumindo rapidamente o jeito como nossos cérebros funcionam, eles são uma rede gigantesca de células interconectadas. Algumas dessas conexões são curtas, e outras são longas. Algumas células são apenas conectadas entre si; outras, são conectadas com várias outras. Sinais elétricos passam por estas conexões, em taxas variadas, e os disparos neurais subsequentes ocorrem. É como um efeito dominó, mas maior, mais rápido e complexo. O resultado somos nós, e o que nós vinhamos aprendendo sobre como funcionamos. Agora, estamos aplicando isto às máquinas.

Uma destas aplicações é a criação das redes neurais profundas – são como cérebros virtuais reduzidos. Elas oferecem um caminho para o aprendizado das máquinas que proporcionaram os avanços incríveis que se acreditava que estivessem bem mais no futuro – se possíveis. Como? Não é só o óbvio crescimento das capacidades de nossos computadores e de nosso conhecimento sobre neurociência, mas também o crescimento do nosso banco de dados coletivo, ou big data.

Big data

Não é apenas um termo que está na moda, é informação. E, quando se trata de informação, nós criamos mais e mais a cada dia; tanto, que um relatório de 2013 do SINTEF estimou que 90% de toda a informação do mundo até então tinha sido criada nos dois anos anteriores. Essa frequência incrível de criação de dados está dobrando a cada 1 ano e meio, graças à internet, onde, em 2015, a cada minuto aconteciam 4.2 milhões de curtidas em publicações do Facebook, 300 horas de vídeo eram adicionadas ao YouTube, e internautas tuitavam 350 mil vezes. Tudo o que fazemos está gerando dados como nunca antes, e é exatamente de dados que as máquinas precisam para aprender a aprender. Mas por quê?

Imagine que você está programando um computador para reconhecer uma cadeira. Você precisaria de uma grande quantidade de instruções, e o resultado ainda seria um programa que detecta cadeiras onde não há, e que não detecta onde há. E como nós aprendemos a detectar cadeiras? Nossos pais apontaram para uma cadeira e disseram “cadeira”; então, quando achamos que já tínhamos toda essa questão das cadeiras solucionada, apontamos para uma mesa e dissemos “cadeira”; aí nossos pais se encarregavam de dizer que aquilo era “mesa”. Isto é chamado de aprendizagem por reforço. O rótulo “cadeira” se conecta com todas as cadeiras que vemos, de modo que certos caminhos neurais são aplicados, e outros, não. Para ser disparado um sinal de “cadeira” no nosso cérebro, o que nós percebemos precisa ser algo próximo às cadeiras que vimos no passado. Essencialmente, nossas vidas são big data filtrada por nossos cérebros.

Deep Learning

O poder do deep learning (aprendizagem profunda, em uma tradução livre) é que ele é um meio de utilizar quantidades massivas de dados para fazer máquinas operarem mais como nós, sem precisão de dar-lhes instruções explícitas. Ao invés de descrever todas as características de uma cadeira para um computador, nós apenas o conectamos à internet e o fornecemos com milhões de fotos de cadeiras. Assim, ele irá ter uma ideia geral do que é uma cadeira. Depois, nós o testamos com ainda mais imagens; onde ele errar, nós corrigimos, o que potencializa sua capacidade de reconhecer uma cadeira. A repetição deste processo resulta em um computador que sabe o que é uma cadeira quando ele vê uma, quase tão bem quanto nós mesmos. A principal diferença é que, diferente dos humanos, ele pode analisar estas milhões de imagens em apenas alguns segundos.

A combinação de deep learning e big data resultou em realizações espantosas só no ano passado. Além da incrível vitória da AlphaGo, a inteligência artificial do Google, DeepMind, aprendeu a ler e compreender textos, dentre centenas e centenas de artigos de jornais. DeepMind também aprendeu sozinha a jogar dúzias de jogos do Atari 2600 melhor que humanos, apenas analisando a tela e o placar, e repetindo várias partidas. Uma IA chamada Giraffe aprendeu por si só como jogar xadrez de uma maneira similar, utilizando dados de 175 milhões de posições das peças,conseguindo o status International Master em apenas 72 horas, jogando sozinha repetidamente. Em 2015, outra IA passou em um teste de Turing visual; foi mostrado para ela um caractere de um alfabeto ficcional, desconhecido para ela, e ela conseguiu o reproduzir instantaneamente, de um jeito completamente indistinguível de um humano que realizou o mesmo teste. Todos estes foram grandes marcos para a inteligência artificial.

No entanto, apesar destes marcos, quando pedidos para estimar quando um computador conseguiria vencer um jogador proeminente de Go, a resposta dos especialistas, alguns meses antes do anúncio da vitória da AlphaGo, era “talvez daqui a dez anos”. Uma década era considerada uma estimativa justa, já que Go é um jogo tão complexo, que vou apenas deixar Ken Jennings, jogador de Jeopardy, outro campeão derrotado por uma IA, descrevê-lo:

-“Go é um jogo muito mais complexo que xadrez, com seu tabuleiro maior, jogos mais longos, e muito mais peças. A equipe da IA do Google, DeepMind, gosta de dizer que existem mais possibilidades possíveis em um tabuleiro de Go do que existem átomos no universo conhecido, mas isto subestima bastante o problema computacional. Existem cerca de 10^170 posições possíveis em um tabuleiro de Go, e “apenas” 10^80 átomos no universo. Isto significa que, se houvessem tantos universos paralelos quanto existem átomos no nosso, então o número total de átomos em todos estes universos somados chegaria perto das possibilidade do tabuleiro.”

Uma complexidade tão confusa torna impossível qualquer abordagem de força-bruta para escanear todas as possibilidades de movimento das peças, de modo que se conclua qual a melhor jogada. Mas as redes neurais profundas superam este obstáculo do mesmo jeito que nossos cérebros, aprendendo a estimar qual jogada parece ser a melhor naquele momento. Nós fazemos isto por observação e prática; AlphaGo, também, analisando milhões de jogos profissionais e jogando milhões de vezes contra si mesma. Então, a resposta para quando Go iria ser dominado por máquinas não era nem perto de uma década. A resposta correta acabou sendo “a qualquer momento.

Automação não-rotineira

A qualquer momento. Esta é a nova resposta pronta no século 21 para qualquer questão que envolva algo que máquinas possam fazer melhor do que os humanos, e nós precisamos colocar isso em nossas cabeças.

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Nós precisamos reconhecer o que significa a mudança exponencial das tecnologias estar entrando no mercado de trabalho para empregos não-rotineiros pela primeira vez. Máquinas que podem aprender significam que nada que os humanos realizem como um emprego está seguro. Desde hambúrgueres até a área de saúde, máquinas podem ser criadas para realizar estas tarefas, sem nenhuma ou pouca necessidade de acompanhamento humano, e por um preço mais barato.

Amelia é uma das IA na fase beta de testes em empresas nesse momento. Criada pela IPsoft há cerca de 16 anos, ela aprendeu a realizar o trabalho de atendentes de call centers. Ela pode aprender em questão de segundos o que levaria meses para nós, e ela o faz em 20 línguas diferentes. Como ela é capaz de aprender, ela pode conseguir mais que isso, com o passar do tempo. Em uma das empresas que realizam testes com esta IA, ela conseguiu manter uma em cada dez chamadas, na sua primeira semana; no final do seu segundo mês, ela resolvia seis em cada dez. Graças à isto, estima-se que ela pode deixar 250 milhões de pessoas desempregadas no mundo inteiro.

Viv é uma IA que será lançada em breve, dos mesmos criadores da Siri, e será nossa assistente pessoal. Ela realizará tarefas online para nós, e até funcionará como o feed do Facebook melhorado, sugerindo que seja consumida a mídia que ela sabe que nós gostaremos mais. Tendo tudo isto feito para nós, veremos muito menos propagandas, e isso significa que toda a indústria de publicidade – a indústria-base da internet – pode ser gravemente afetada.

Um mundo com Amelia e Viv – e todas as outras IA’s que estarão a nosso alcance em breve – em junção com robôs como a nova geração do Atlas, da Boston Dynamics, é um mundo onde as máquinas podem realizar todos os quatro tipos de trabalho, e isso significa reconsiderações sérias na nossa sociedade. Se uma máquina pode realizar um trabalho, ao invés de um humano, algum humano deveria ser obrigado a realizá-lo, sob a ameaça da miséria? A renda propriamente dita deveria continuar acoplada ao emprego, de modo que estar empregado é o único meio de se garantir uma renda, quando, para muitos, é impossível conseguir um emprego? Se as máquinas estão realizando uma porcentagem cada vez maior dos nossos trabalhos para nós, e não recebem nada por isto, pra onde esse dinheiro vai? E o que ele deixa de comprar? É possível que muito dos empregos que nós criamos não precisem existir, e só existem por causa do salário que eles garantem? Estas são perguntas que precisamos começar a perguntar o mais rápido possível.

Desacoplando a renda do trabalho

Felizmente, as pessoas estão começando a perguntar estas perguntas (Brokings;Futurism; Business Insider; Forbes), e tem uma resposta que está ganhando força. A ideia é colocar as máquinas para trabalharem por nós, mas empoderarmos a nós mesmos para buscarmos apenas as formas de trabalho restantes que, como humanos, consideramos mais meritórios, através da distribuição de um pagamento mensal que independe do trabalho. Este pagamento seria concedido para todos os cidadãos incondicionalmente, e seu nome é renda básica universal. Adotando a RBU, além de nos imunizarmos contra os efeitos negativos da automação, nós também diminuiríamos os riscos inerentes ao empreendedorismo, e o tamanho das burocracias necessárias para aumentar salários. É por estes motivos que é uma ideiaapoiada pelos dois lados do espectro político, e está nos primeiros estágios de uma possível implementação em países como Suíça, Finlândia, Holanda, e Canadá.

O futuro é um lugar de mudanças aceleradas. É ingênuo continuar olhando para o futuro como se fosse o passado, onde apenas por que novos empregos surgiram durante a história, eles sempre vão. O WEF começou 2016 estimando a criação de, até 2020, 2 milhões de novos empregos, junto com a eliminação de 7 milhões. Isto é uma perda líquida, não um ganho líquido, de 5 milhões de empregos. Em um paper frequentemente citado, um estudo de Oxford estimou a automação de cerca de metade dos empregos existentes até 2033. Enquanto isso, carros autônomos, também graças à aprendizagem de máquinas, têm a capacidade de causar um impacto drástico em todas as economias – principalmente na economia americana [e em outros países que têm um grande fluxo de caminhões, como o Brasil] – ao eliminar milhões de empregos em um curto período de tempo.

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Agora, até a Casa Branca, em um relatório ao congresso, colocou em 83% a possibilidade de um trabalhador que ganhe menos de 20 dólares/hora, em 2010, eventualmente perder seu emprego para uma máquina. Até os empregados ganhando cerca de 40 dólares/hora enfrentam uma possibilidade de 31%. Ignorar estatísticas como essas é equivalente à estratégia “se abaixe e se cubra“, para evitar ser atingido pelo impacto de uma bomba atômica, durante a guerra fria.

Tudo isto é o motivo pelo qual os mais reconhecidos do campo da IA são os que estão ativamente chamando a atenção para a renda básica. Durante uma discussão em um painel do final de 2015, na Universidade Singularity, o cientista de dadosJeremy Howard perguntou “Vocês querem que metade das pessoas passem fome por que elas literalmente não podem agregar valor acadêmico?”, antes de sugerir “Se a resposta for não, então a maneira mais inteligente de se distribuir as riquezas é através da implementação da renda básica universal.”

O pioneiro de IA Chris Eliasmith, diretor do Centro de Neurociência Teorética, alertou sobre os impactos imediatos da IA na sociedade em uma entrevista com a Futurism, “A inteligência artificial já está causando um grande impacto na nossa economia… Minha suspeita é que mais países vão ter que seguir a Finlândia e explorar agarantia de uma renda básica para suas populações.”

Moshe Vardi expressou o mesmo sentimento após falar na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência sobre a emergência de máquinas inteligentes, “nós precisamos repensar a estrutura básica do nosso sistema econômico… nós talvez precisemos considerar instituir uma garantia de renda básica.

Até o cientista chefe do Baidu e fundador do projeto de deep learning do Google, “Google Brain”, Andrew Ng, durante uma entrevista no palco da conferência de cúpula sobre deep learning, expressou a noção de que uma renda básica deve ser “seriamente considerada” pelos governos, citando “uma grande chance de que a IA irá criar o desemprego generalizado”

Quando os que estão construindo as ferramentas começam a avisar sobre as implicações de seu uso, aqueles que planejam utilizá-las não deveriam ouvir com a máxima consideração, especialmente quando são os sustentos de milhões de pessoas que estão em risco? Se não, então que tal quando os economistas vencedores do prêmio Nobel começam a concordar com eles cada vez mais?

Nenhuma nação está pronta para as mudanças à frente. A falta de participação da força de trabalho gera instabilidade social, e a falta de consumidores gera instabilidade econômica. Então, vamos nos perguntar, qual é o propósito das tecnologias que estamos criando? Qual é o propósito de um carro que dirige por nós, ou uma inteligência artificial que dá conta de 60% de nossa carga de trabalho? É para nos permitir trabalhar mais por menos dinheiro? Ou é para podermos escolher como trabalhamos, e podermos rejeitar qualquer pagamento/hora que acharmos insuficientes por que nós já estamos ganhando os salários que as máquinas não recebem?

Qual é a grande lição para se aprender em um século, quando as máquinas conseguirem aprender?

Eu digo que aprenderemos que o trabalho é para as máquinas; para as pessoas, a vida.

https://www.universoracionalista.org/deep-learning-vai-nos-ensinar-a-licao-de-nossas-vidas-o-trabalho-e-para-as-maquinas/

Postado

Usuários criam petição contra limite de dados em internet fixa

https://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/usuarios-criam-peticao-contra-limite-de-dados-em-internet-fixa/56484

 

Após o anúncio de que as provedoras de internet fixa passariam a limitar a quantidade de dados de seus planos - assim como acontece com conexões móveis - internautas criaram uma petição contra a medida. Endereçada a 'Vivo, GVT, Oi, Net, Claro Anatel e Ministério Público Federal', ela já conta com mais de 2 mil assinaturas.

A petição cita a coordenadora institucional da Proteste Associação Brasileira de Proteção ao Consumidor, Maria Inês, que considera que “isso é um retrocesso”. “Uma mudança como essa precisa passar por uma ampla discussão antes de ser aprovada”, afirmou em entrevista ao Olhar Digital.

Na mesma entrevista, a coordenadora avaliou também que essa prática de mercado é ilegal. Além disso, a medida também pode prejudicar milhões de usuários brasilerios que poderão ter seu acesso à rede interrompido de maneira inesperada.

 

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*Eu já assinei essa petição com 3 emails diferentes*

Postado (editado)

Pacientes levam superbactérias nas mãos ao sair do hospital

 

Um quarto dos pacientes que deixavam o hospital após uma internação (24,1%) levavam de brinde pelo menos uma bactéria multirresistente, ou superbactéria, em suas mãos.

Pesquisadores testaram as mãos dos mesmos pacientes após duas semanas e depois mensalmente, por até seis meses ou até a sua alta em terapias de acompanhamento.

Durante esse acompanhamento, eles descobriram não só que esses microrganismos danosos persistem, mas que mais pacientes adquirem superbactérias em suas mãos. O índice saltou de 24,1% para 34,2%, ou seja um em cada três pacientes.

Higiene das mãos

A equipe estudou 357 idosos que foram admitidos em várias unidades de recuperação, com foco nos pacientes que foram recentemente admitidos no hospital para um problema médico ou cirúrgico e depois, temporariamente, precisaram de cuidados médicos em uma unidade de reabilitação, antes de voltarem para casa.

"Nós temos educado os profissionais de saúde por décadas sobre a higiene das mãos, e estes números mostram que é hora de incluir os pacientes nesse processo educativo de higiene das próprias mãos," diz a principal autora do estudo, Lona Mody, da Escola de Medicina da Universidade de Michigan.

A pesquisadora explica que um alto nível de superbactérias nas mãos do paciente aumenta a chance de transmissão a outros pacientes frágeis e profissionais de saúde.

Superbactérias hospitalares

O uso de antibióticos é frequente em pacientes em recuperação e por isso certas estirpes de bactérias infecciosas evoluem e se tornam resistentes ao tratamento com as drogas - o que as tornam ainda mais perigosas.

Mody observa que os atuais pacientes idosos querem ser ativos, muito mais do que no passado. Muitas vezes, eles optam por ficar em instalações que oferecem atividades em grupo e eventos sociais. No entanto, quando deixam seu quarto, eles estão mais propensos a tocar outras áreas da instalação, o que os coloca em alto risco de adquirir novas superbactérias.

Esse número crescente de idosos com as superbactérias hospitalares indica que novas políticas e inovações são necessárias para interromper a disseminação das superbactérias, especialmente nas unidades de reabilitação.

Uma outra estratégia é levar as pessoas ao laboratório e mostrar fisicamente as superbactérias que crescem nas mãos. "As pessoas sempre se surpreendem quando veem o que pode crescer em suas mãos e como elas podem eliminar esses organismos, com eficiência, simplesmente lavando as adequadamente", disse Mody.

 

 

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pacientes-levam-superbacterias-maos-apos-internacao-hospitalar&id=11271

Editado por Faabs
Postado

Não tomar Sol aumenta risco de câncer tanto quanto fumar

 

Exageros

Não será fácil reverter a tendência de as pessoas fugirem do Sol depois de décadas de discurso científico amedrontando a população sobre o risco do câncer de pele.

Hoje já se sabe que os benefícios de tomar Sol superam o risco do câncer de pele, além do que os própriosprotetores solares podem causar câncer de pele.

Agora, um novo estudo feito na Suécia, onde a população tem pele muito clara, o que torna o risco de câncer de pelemais elevado, mostrou que as pessoas que tomam banho de sol regularmente vivem mais do que aquelas que evitam o Sol.

Paradoxo do Sol

Foram analisadas informações de 29.518 mulheres suecas, que foram acompanhadas por 20 anos.

Os dados mostraram que a expectativa de vida mais longa entre as mulheres com hábitos de exposição ativa ao Sol - tomar banho de Sol intencionalmente - está relacionada a uma diminuição das doenças cardíacas e das mortes por doenças não relacionadas a problemas cardíacos ou a qualquer tipo de câncer.

Assim, quando os cientistas analisam apenas a contribuição do câncer de pele para as mortes, o número desponta, parecendo grande frente às outras causas justamente porque as outras causas diminuíram, dizem os pesquisadores.

Evitar o sol equivale a fumar

Mas o resultado mais impressionante do estudo surgiu quando os pesquisadores compararam o risco de morte pelo câncer de pele entre as pessoas que tomavam banho de Sol, que fugiam do Sol e as fumantes.

"Nós verificamos que os fumantes no grupo de maior exposição solar têm um risco semelhante ao dos não-fumantes que evitam a exposição ao Sol, indicando que evitar a exposição ao Sol pode ser um fator de risco [para o câncer] da mesma magnitude que o tabagismo," disse Pelle Lindqvist, da Universidade de Lund, primeira autora do artigo publicado na revista médicaJournal of Internal Medicine.

"Orientações demasiadamente restritivas no que diz respeito à exposição ao Sol podem fazer mais mal do que bem para a saúde," concluiu Lindqvist.

Veja outros estudos que concordam com essa conclusão:

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nao-tomar-sol-aumenta-risco-cancer-tanto-quanto-fumar&id=11265

Postado
1 hora atrás, Faabs disse:

Não tomar Sol aumenta risco de câncer tanto quanto fumar

 

 

 

Vi a muito tempo atrás um estudo feito aqui no Brasil em comunidades de pescadores caiçaras. A incidência do câncer de pele era zero, os pesquisadores chegaram a conclusão de que as altas horas de exposição ao sol(os pescadores passavam do alvorecer ao anoitecer) criavam justamente uma resistência ao câncer de pele. Moro em região praiana, nunca cogitei o uso de filtro solar, além de tudo é tóxico. A imprensa recomenda o uso até mesmo no caso de baixa exposição solar, o caso da maioria das pessoas. É difícil não crer numa conspiração.

Postado
 

Vi a muito tempo atrás um estudo feito aqui no Brasil em comunidades de pescadores caiçaras. A incidência do câncer de pele era zero, os pesquisadores chegaram a conclusão de que as altas horas de exposição ao sol(os pescadores passavam do alvorecer ao anoitecer) criavam justamente uma resistência ao câncer de pele. Moro em região praiana, nunca cogitei o uso de filtro solar, além de tudo é tóxico. A imprensa recomenda o uso até mesmo no caso de baixa exposição solar, o caso da maioria das pessoas. É difícil não crer numa conspiração.

Pensei a mesma coisa já vi vizinhos com vários tipos de câncer mais muito raramente de pele, não só onde moro mais nos meu parentes da Bahia, lá as pessoas não usam protetor solar, a qui também não as pessoas desde pequenas vivem de baixo do sol.

vai entender.

Enviado de meu OCTA usando Tapatalk

Postado
22 horas atrás, Faabs disse:

Não tomar Sol aumenta risco de câncer tanto quanto fumar

 

Por isto que só fumo no Sol do meio dia!

 

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Moro em Curitiba, aqui os dias de sol é coisa rara. Resultado que minha vit D estava abaixo de 30.

Depois de quase 2 meses suplementando com 5.000 UI por dia estou quase conseguindo reverter minha diabetes sem grandes mudanças de hábito. Interessante estes estudos.

 

20 horas atrás, Norton disse:

 

Vi a muito tempo atrás um estudo feito aqui no Brasil em comunidades de pescadores caiçaras. A incidência do câncer de pele era zero, os pesquisadores chegaram a conclusão de que as altas horas de exposição ao sol(os pescadores passavam do alvorecer ao anoitecer) criavam justamente uma resistência ao câncer de pele. Moro em região praiana, nunca cogitei o uso de filtro solar, além de tudo é tóxico. A imprensa recomenda o uso até mesmo no caso de baixa exposição solar, o caso da maioria das pessoas. É difícil não crer numa conspiração.

haha, meu Médico fala para usar protetor até por causa das luzes difusas do sol e das lâmpadas fluorescentes. Também acho exagero.

Postado

Cientistas revelam estrutura do vírus da zika pela primeira vez

Estrutura é parecida com a do vírus da dengue e da febre amarela.
Diferenças identificadas são essenciais para entender ação da zika.

 

https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/cientistas-revelam-estrutura-do-virus-da-zika-pela-primeira-vez.html

 

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Projeto SETI anunciou esta semana que deverá retomar as buscas por sinais de rádio deliberadamente produzidos por civilizações em nossa galáxia.

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/observatorio/post/todos-na-escuta.html

 

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Planeta tem mais obesos do que pessoas abaixo do peso: 641 milhões

Mais do que 1 em 10 homens e 1 em 7 mulheres são obesos, aponta estudo.
Pesquisa envolveu 20 milhões de adultos em 186 países.

https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/planeta-tem-mais-obesos-do-que-pessoas-abaixo-do-peso-641-milhoes.html

 

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Diz o ditado que “uma imagem vale por mil palavras”. De facto, uma imagem bem concebida tem o poder de passar rapidamente uma mensagem que seria difícil ou laboriosa de explicar por palavras. Veja-se o exemplo seguinte que representa uma amostra de imagens de galáxias obtidas pelo telescópio espacial Hubble e pelo Sloan Digital Sky Survey. As imagens estão organizadas cronologicamente, com o tempo a correr da direita para a esquerda, a partir do Big Bang. Assim, à esquerda, temos galáxias típicas do Universo actual; à direita, galáxias mais jovens, porque as vemos como eram quando o Universo tinha apenas alguns milhares de milhões de anos.

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O tamanho, morfologia e cor das galáxias precursoras das galáxias espirais actuais.
As galáxias primordiais, à direita, eram mais pequenas, pouco estruturadas e mais azuis do que as actuais, à esquerda. Com o passar do tempo cresceram, adquiriram uma estrutura espiral e a sua população estelar envelheceu.
Crédito: NASA, ESA, P. van Dokkum (Yale University), S. Patel (Leiden University) e 3D-HST Team.

 

Reparem bem na imagem. À medida que retrocedemos no tempo, as galáxias que irão dar origem às grandes espirais actuais ficam cada vez mais pequenas, apresentam uma estrutura menos definida e, pormenor de crucial importância, são mais azuis. A cor azul é indicadora de uma formação estelar intensa. É devida à presença de estrelas quentes, maciças e muito luminosas, que constituem a face mais visível das novas gerações de estrelas. Esta imagem sugere assim, de forma dramática, que o Universo formava estrelas a um ritmo muito superior há milhares de milhões de anos.

Esta ideia foi confirmada por vários estudos independentes, realizados em diferentes regiões do espectro electromagnético, a partir de observatórios na Terra e no espaço. Um exemplo, talvez o mais extraordinário, é o Cosmic Assembly Near-infrared Deep Extragalactic Legacy Survey (CANDELS). Durante 3 anos este projecto utilizou 600 horas de observação (10% do tempo disponível!) no telescópio espacial Hubble para realizar exposições muito longas em 5 pequenas regiões no céu. O objectivo era observar as primeiras galáxias e determinar as suas propriedades numa tentativa de compreender os primeiros passos da sua evolução até se tornarem no tipo de galáxias que vemos actualmente.

formacao-estelar.png

O ritmo de formação estelar nas galáxias atingiu o seu pico entre 3 e 4 mil milhões de anos após o Big Bang.
Crédito: Kenneth Duncan/CANDELS/Sky&Telescope.

 

Os resultados obtidos por estes estudos são surpreendentes. Eles mostram-nos que o ritmo de formação estelar no Universo atingiu um pico entre os 3 e 4 mil milhões de anos após o Big Bang, i.e., há cerca de 10 a 11 mil milhões de anos. Nestes “verdes anos” do Universo a taxa de “natalidade” era 10 vezes superior à actual; desde então o ritmo decresceu consideravelmente. Por outro lado, a contaminação crescente do gás interestelar por “metais” — elementos mais pesados do que o hidrogénio e o hélio — , aí depositados por um número inimaginável de supernovas, favoreceu gradualmente a formação de estrelas de menor massa, com durações de vida muito longas, na ordem das dezenas ou centenas de milhares de milhões de anos. Estes dois factores conjugados vêm contribuindo para o aumento da idade média das estrelas. O Universo vive uma crise demográfica.

 

https://www.astropt.org/2016/03/31/verdes-anos/

 

 

Postado

Viagem ao centro da nossa Galáxia

O Telescópio Espacial Hubble fez esta imagem em radiação infravermelha na direção do centro da Via Láctea, que se encontra a cerca de 27.000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Sagitário.

heic1606a.jpg

Devido a ser em radiação infravermelha, é possível ver o que está para além da poeira que normalmente bloqueia a visualização do centro da nossa Galáxia.
Na imagem, vemos uma rica tapeçaria de mais de meio milhão de estrelas.
E os astrónomos estimam que existam muitas mais estrelas atrás da poeira que ainda se vê na imagem, e que existam mais 10 milhões de estrelas que são demasiado pálidas (pouco brilhantes) para serem observadas pelo Telescópio Hubble.

No centro da Galáxia, no centro da imagem, e no centro do massivo aglomerado estelar que vemos na imagem, encontra-se um buraco negro supermassivo denominado Sagittarius A*.
Este buraco negro tem 4 milhões de vezes mais massa que o Sol.
Ao redor do buraco negro existe um denso aglomerado estelar. São tantas estrelas, que seria o mesmo que ter 1 milhão de estrelas entre o Sol e Proxima Centauri (a estrela mais próxima do Sol).

 

Leiam o artigo em inglês no website do Hubble Space Telescope, aqui.

https://www.astropt.org/2016/04/01/viagem-ao-centro-da-nossa-galaxia/

 

Postado

Fonte da Juventude está nas plantas

A busca pela fonte da juventude é frequentemente vista como mitologia, remontando aos antigos gregos - mas a busca de meios para viver mais continua firme até hoje.

Na verdade, é comum ouvir nos congressos médicos e científicos que a descoberta de uma forma de retardar o processo de envelhecimento seria a descoberta médica mais importante de todos os tempos.

A boa notícia é que a fórmula talvez já exista: na natureza.

A diferença é que a fonte da juventude pode não ser literalmente uma fonte de água jorrando, mas uma planta.

Juventude verde

Pesquisadores da Universidade de Concórdia (Canadá) fizeram uma varredura de todos os estudos científicos sobre extratos de plantas com efeitos antienvelhecimento e descobriram que seis desses extratos têm eficácia incomparável.

A equipe analisou mais de 10.000 testes para triagem de extratos de plantas que aumentam o tempo de vida cronológico da levedura, ou fermento. Mas por que do fermento? É que ele é o melhor modelo que os cientistas conhecem para entender como o processo de envelhecimento ocorre.

"No total, nós encontramos seis novos grupos de moléculas que desaceleram o envelhecimento cronológico das leveduras," relata o professor Vladimir Titorenko, orientador do estudo.

Casca de salgueiro

Uma planta específica se destacou nas avaliações, mostrando-se o mais potente mecanismo de aumento da longevidade já descrito pela ciência até hoje: o extrato da casca de salgueiro.

A casca do salgueiro é usada desde a Antiguidade, durante a época de Hipócrates, considerado o Pai da Medicina. Ele recomendava que as pessoas mascassem a planta para aliviar a dor e a febre.

O estudo mostrou que o extrato da casca de salgueiro aumenta o tempo de vida cronológica da levedura em 475% (vida média) e 369% (máxima). Isto representa um efeito muito maior do que substâncias sintéticas, como a rapamicina e a metformina, os dois melhores fármacos conhecidos pelos seus efeitos antienvelhecimento.

Vida longa e saúde

Os seis extratos selecionados já são reconhecidos como não-tóxicos para seres humanos pelas autoridades de saúde, o que deverá ajudar a acelerar os estudos. Para isso, equipe está se juntando a uma empresa farmacêutica chamada Idunn Technologies - Idunn é a deusa do rejuvenescimento na mitologia nórdica.

Embora ninguém espere que extratos de plantas se transformem em fontes da juventude no sentido mitológico, os resultados são importantes no combate a doenças típicas do envelhecimento e de problemas celulares que, por exemplo, causam tumores.

"Mas, primeiro, mais pesquisas precisarão ser feitas. É por isso que a Idunn Technologies está colaborando com outras quatro universidades em seis programas de pesquisa, para ir além das leveduras e trabalhar com um modelo animal de envelhecimento, bem como com dois modelos de câncer," informou o pesquisador.

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=fonte-juventude-plantas&id=11288

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Luzes da rua podem estar atrapalhando seu sono

 

Iluminação e sono

Você não costuma dormir muito bem?

A causa pode estar na iluminação pública na área onde você reside, sobretudo se seu quarto não conta com janelas que impeçam totalmente a passagem da luz.

"Nosso mundo tornou-se uma sociedade 24/7 [24 horas por dia, sete dias por semana]. Usamos iluminação exterior, as luzes da rua, para nos tornamos mais ativos durante a noite e para aumentar a nossa segurança. A preocupação é que reduzimos a nossa exposição à escuridão, o que pode estar afetando o nosso sono," explica o Dr. Maurice Ohayon, da Universidade de Stanford (EUA).

Para chegar a essa conclusão, a equipe de Ohayon estudou 15.863 pessoas durante um período de oito anos. Foram acompanhados hábitos de sono, qualidade do sono, bem como distúrbios médicos e psiquiátricos.

Luzes da civilização

Para saber a quantidade de luz ao ar livre que essas pessoas estavam expostas durante a noite foram usados dados noturnos do Programa de Satélites Meteorológicos dos EUA.

Os dados de satélite mostram que as pessoas que vivem em áreas urbanas com 500.000 habitantes ou mais estão expostas a luzes noturnas 3,5 vezes mais intensas do que as pessoas que vivem em cidades pequenas e áreas rurais.

O cruzamento dos dados mostrou que a luz noturna afeta a duração do sono e está significativamente associada com distúrbios do sono.

 

 

Sono e luz

As pessoas que vivem em áreas com luz mais intensa mostram-se 6% mais propensas a dormir menos de seis horas por noite do que as pessoas em áreas com luz menos intensa. Elas também são mais propensas a não se sentirem satisfeitas com a sua quantidade ou qualidade de sono do que as pessoas em áreas mais escuras - 29% e 16% de insatisfação, respectivamente.

Pessoas com alta exposição à luz noturna também foram mais propensas a relatar fadiga e têm o sono noturno de menor duração.

Além disso, as pessoas com alta exposição à luz são mais propensas a acordar confusas durante a noite do que as pessoas com baixa exposição à luz, com 19% enfrentando esse problema, em comparação com 13%. Elas também são mais propensas a ter sonolência excessiva e ter suas atividades diurnas prejudicadas - 6% em comparação com 2%.

 

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luzes-rua-estar-atrapalhando-seu-sono&id=11283

 

Postado
1 hora atrás, NewbieTrack disse:

 

 

Confronto deixa dois mortos no entorno da Araupel

 

"Dois sem-terra foram mortos e ao menos 20 ficaram feridos em um confronto com a Polícia Militar, nas imediações do acampamento Dom Tomás Balduino, em Quedas do Iguaçu, no Oeste do Paraná, na região de disputa territorial entre o MST e a empresa Araupel. MST e Polícia Militar apresentam versões diferentes para o conflito, ambos alegando terem sido alvo de emboscada."

 

https://paranaportal.uol.com.br/blog/2016/04/07/confronto-deixa-dois-mortos-no-entorno-da-araupel/

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