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Ingestão de carbos em eventos de endurance e carbogel caseiro


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Postado (editado)

Eu tinha feito um outro post, mas ao invés de editar depois resolvi escreve-lo.

Acho complicado basear em estudos, sendo que é acho ser algo prático,casual e individual;

Clima, terreno, modalide, preparo e intensidade faz variar bastante, o tempo de ingestão.

Além do que se come e a quantidade de água nos dias anteriores  

Algumas vezes, o gel me ajudou muito, porém principalmente quando estava iniciando me causou o desconforto descrito no texto.

Entre 30 e 75 minutos, por exemplo, eu costumo, nem ao menos ingerir água.

Alias, li no seu diário, o que o Matheus comentou, quando sinto sede antes do tempo que estipulo tomar água um bochecho rápido e guspo, pra mim funciona. Em distancias maiores, um pouco de sal debaixo da língua também. 

A partir de duas horas, chego até a sentir fome durante a atividade.

Nesses casos, divido o gel, levo uma capsula hidreletrolítica e um sinto de hidratação, posteriormente ao final da atividade é glicose ou dextrose, para acabar com o mal estar.

 

 

Editado por Born4Run
  • Supermoderador
Postado

Muito bom o tópico, Ricardo.

 

Sobre diferentes fontes de carboidrato (glicose e frutose), pelo que me recordo se utiliza frutose não por ser time-release (no sentido de demorar mais a ser absorvida), mas por aumentar a absorção de glicose pelo corpo - existe uma limitação na taxa de absorção de glicose no intestino, utilizando-se frutose ela será convertida em glicose no fígado e o corpo terá mais glicose circulante (repondo mais rapidamente o glicogênio muscular).

 

Sua planilha ficou muito boa também, pena que aqui não deve ter muita gente que faça esportes de longa duração. Se algum dia eu voltar a correr longas distâncias, vou utilizar suas recomendações como base.

 

 

 

Postado (editado)
16 horas atrás, Pablo79 disse:

Excelente material. Já tinha lido no diário, mas vale o tópico para facilitar a pesquisa.

Obrigado Pablo, retirei o conteúdo de lá e coloquei o link para cá heheheheh realmente fica melhor para discutir sobre.

 

Abraços

 

9 horas atrás, Born4Run disse:

Eu tinha feito um outro post, mas ao invés de editar depois resolvi escreve-lo.

Acho complicado basear em estudos, sendo que é acho ser algo prático,casual e individual;

Clima, terreno, modalide, preparo e intensidade faz variar bastante, o tempo de ingestão.

Além do que se come e a quantidade de água nos dias anteriores  

Algumas vezes, o gel me ajudou muito, porém principalmente quando estava iniciando me causou o desconforto descrito no texto.

Entre 30 e 75 minutos, por exemplo, eu costumo, nem ao menos ingerir água.

Alias, li no seu diário, o que o Matheus comentou, quando sinto sede antes do tempo que estipulo tomar água um bochecho rápido e guspo, pra mim funciona. Em distancias maiores, um pouco de sal debaixo da língua também. 

A partir de duas horas, chego até a sentir fome durante a atividade.

Nesses casos, divido o gel, levo uma capsula hidreletrolítica e um sinto de hidratação, posteriormente ao final da atividade é glicose ou dextrose, para acabar com o mal estar.

 

Salve Born, exatamente, tudo isso que citou tem que ser levado em consideração, incluindo o nível do atleta. Também não chego a fazer ingestão de nada quando a atividade fica em faixa abaixo de 60 minutos, mas sobre o consumo de água (pelo menos nadando e correndo) eu procuro sempre me manter hidratado. Por fazer jejum (e não sei o pq da questão), eu tenho tendência a desidratar bastante, então rola um ciclo infinito de beber água (para dar uma aliviada na fome também), aí chego naquilo "Drink all the water! Pee all the time!" então gerou um ciclo infinito de hidratação hehehehe

Primeiro longão que fiz (foi um 22-25km) deu para levar de boa apenas com a coca e água, agora o segundo (que fiz domingo passado) foram 19km, mas por morros (queria dar uma variada e visitar todas as praias da cidade), estava muito quente e desidratei p/ cacete, depois de 1:40 começou as câimbras, aí vi o "meu limite" sobre a necessidade de sais de reposição (rodei por aqui e ainda não achei =/ ).

Do mal-estar, ainda não tive, alimentado (durante) ou praticando a atividade em jejum (apenas água) então não saberia dar uma resposta sobre, seria tudo achismo.

 

Sobre o bochecho com soluções de carbo ainda não tenho opinião formada, comecei a testar essa semana em alguns cardios de curta duração. Ficarei um tempo revesando, uma semana sem bochecho e anoto as condições e desempenho, outra semana com bochecho e faço o mesmo, espero que daqui algumas semanas tenha algo mais palpável e veja se realmente trouxe alguma melhoria (física ou psicológica).

 

Abraços

 

8 horas atrás, mpcosta82 disse:

Muito bom o tópico, Ricardo.

 

Sobre diferentes fontes de carboidrato (glicose e frutose), pelo que me recordo se utiliza frutose não por ser time-release (no sentido de demorar mais a ser absorvida), mas por aumentar a absorção de glicose pelo corpo - existe uma limitação na taxa de absorção de glicose no intestino, utilizando-se frutose ela será convertida em glicose no fígado e o corpo terá mais glicose circulante (repondo mais rapidamente o glicogênio muscular).

 

Sua planilha ficou muito boa também, pena que aqui não deve ter muita gente que faça esportes de longa duração. Se algum dia eu voltar a correr longas distâncias, vou utilizar suas recomendações como base.

 

Obrigado Martin, sim é isso mesmo, ela não chega a ser um "time-release" (pfv corrija-me se eu estiver enganado hahahaha)

A glicose seria utilizada em primeiro plano, conforme fosse ingerida estaria a disposição "imediata", já a frutose teria que percorrer, obrigatoriamente, um caminho alternativo, tendo de ser metabolizada primeiro pelo fígado, e apesar de ser rápido ainda demoraria um pouco mais para estar disponível que a glicose, mas no final ambas estariam efetuando seu papel juntas, e aqui entraria o "trunfo" do negócio, pois de acordo com uma série de estudos ingerir glicose com outra fonte de carbo (no caso a frutose) aumentou a oxidação do carboidrato em alguns g/min e com isso acontece uma maior (ou mais rápida) liberação de energia e consequentemente aumentando a performance dos atletas.

 

Eu não tinha o costume de praticar tais atividades não, era uma corridinha aqui e outra ali para ter algum condicionamento aliado à musculação, com o tempo fui agregando calistênicos, com o tempo natação, com o tempo longão, agora estou que nem pato: ando, nado e voo e não faço nada direito hahahahahha

 

Abraços,

 

Aproveitando, existe sim uma taxa de limitação de absorção, está mais ligado a intensidade e duração da atividade (a demanda energética), apesar de existir a individualidade do atleta (peso, tempo de treino, mm ...) essas variáveis influenciam pouco na absorção. Seguem alguns trechos do fulltext sobre a absorção intestinal do carbo:

Citar

Carbohydrate ingested at such high ingestion rates must be a multiple transportable carbohydrates to allow high oxidation rates and prevent the accumulation of carbohydrate in the intestine...Carbohydrate intake advice is independent of body weight as well as training status. Therefore, although these guidelines apply to most athletes, they are highly dependent on the type and duration of activity.

 

As exogenous carbohydrate is independent of BW or muscle mass, but dependent on absorption and to some degree the absolute exercise intensity (at very low absolute intensities, low carbohydrate rates may also restrict exogenous carbohydrate oxidation), the advice given to athletes should be in absolute amounts. These results clearly show that there is no rationale for expressing carbohydrate recommendations for athletes per kilogram of BW (Sect. 5).
In summary, individual differences in exogenous carbohydrate oxidation exist, although they are generally small. These differences are not related to BW but more likely to a capacity to absorb carbohydrates. This in turn could be diet related

 

 

Editado por Ricardo Queiroz
Postado (editado)

Uma coisa que esqueci de falar acima. 

É muito comum levar rapadura, principalmente o pessoal que pedala.

Spoiler

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 Mesmo assim, se não consumir com água, não desce.

 

Editado por Born4Run
Postado (editado)

@Born4Run, estava dando umas lidas num blog de corrida e estava vendo as dicas de alimentação intra-corrida. Primeiro alimento da lista (não acredito que deixei isso escapar hehahahhahaha).

 

Uva passa - 100g (https://www.dis.epm.br/servicos/nutri/public/alimento/nutriente/relatorio/2/id/09298/seqQuant/7)

Prot: 3g

Carb: 79g (28 glicose, 30 Frutose, ...)

Gord: 0.45

Micros em quantidades "significativas"

Cálcio: 50

Potássio: 749

Fósforo: 101

 

Aproximadamente 40g delas te dão os 30g carbo, o negócio é que é pobre em sódio, mas isso resolve fácil. É algo fácil de transportar e de comer, deixá-las armazenadas em saquinhos com as quantidades certas e lháaa.

 

Fiz as "regrinhas de 3" aqui, e 25g de uva passa têm 19.75g de carbo (7gli e 7.5fru), adicionando mais 8g de glicose, fica na proporção de 2:1 e mantém um total de 27.75g de carbo. Só adicionar sódio.

 

De qualquer forma, segue o link de onde vi os lanchinhos intra-corrida: https://www.runnersworld.com/zelle-nutrition/9-midrun-fuels-that-arent-gels?cid=OB-_-RW-_-ARR

Editado por Ricardo Queiroz
Postado (editado)

São coisas "simples" só que só quando percorre se lembra-se.

Irei testar uva e damasco junto, ai levo sal ou capsula de minerais. numa embalagem de tictac.

Gostei das dicas no Site.

Irei tentar levar em uma mochila: Jam and honey on white bread.

Deve matar a fome durante.

 

Editado por Born4Run
Postado (editado)

Aproveitei que hoje era dia de coisas de rua e fiz um teste com a uva passa (e sal).

O relato do mesmo (quantidades e como usei) está no meu diário:

 

Mas adianto que gostei bastante, joguei um pouco de sal, separei em porções de 40g (em saquinhos de sacolé), e nenhum indício de câimbra e não tive ziquizeira na barriga (o que foi ótimo, pois estava nervoso por algo imprevisto acontecer e não ter papel na mochila hahahhahaha). Fora que é muito cômodo de consumir as mesmas enquanto corre.

Editado por Ricardo Queiroz
Postado

Bom dia gente,

 

Criei uma nova aba para a planilha (no primeiro post) com base nas informações desse post:

Agora existem 2 abas uma para montar o sachê com mel e outra com a mistura de uvas-passa. A segunda aba funciona da mesma forma que a explicada lá em cima, só não precisa adicionar potássio no final.

  • 3 semanas depois...
Postado

Estudo "fresquinho"

 

Altering fatty acid availability does not impair prolonged, continuous running to fatigue: evidence for carbohydrate dependence - https://jap.physiology.org/content/120/2/107

Citar

In conclusion, the results of the current study show that well-trained runners are CHO-dependent when running a half-marathon at race pace. Furthermore, when CHO availability is high, blunting the exercise-induced increase in FFA via NA ingestion did not impair intense exercise capacity in competitive athletes. During exercise of this intensity and duration, fat oxidation constitutes only a small percentage of overall energy expenditure independent of preevent CHO status and CHO availability during exercise. Although there is a small but obligatory use of fat-based fuels during intense endurance exercise lasting ∼90 min, the oxidation of CHO-based fuels predominate. Therefore, endurance athletes should undertake dietary strategies that ensure high-CHO availability before and during competition to maximize rates of CHO oxidation and optimize race performance.

 

Vi o mesmo nessa postagem: https://www.runnersworld.com/fridge-wisdom/carbs-still-on-top-as-fuel

Postado

..

 

o sal light tem sódio e potássio, pode usar ele pra repor minerais ?

 

 

se usar só malto sem frutose será muito pior ?

Postado (editado)
40 minutos atrás, planeta disse:

Parada interessante, possível? Creio que sim, ideal para performance e melhoria do desempenho? creio que não. E ele também não ficou 100% em jejum antes e durante a corrida, na base da água de coco, é pouca coisa, mas água de coco tem uma mixaria de carbos, fez um refil "intra-corrida" pouca coisa mas foi, fora os minerais que vem nele, easy p repor.

Nem se compara a esse cara aí, mas já fiz jejum de 20h, fui treinar na academia e saí para correr 10km consegui "de boa" se foi uma atitude esperta eu não sei, mas queria saber se conseguiria rsrsrsrs (sei que não foram meus 10km mais rápidos)

 

Aproveitando essa "citada" e respondendo, sobre o sal light, depende da quantidade que ele tem de cada micro. Existem uns compostos de sais minerais específicos para reposição (infelizmente eu não achei), que tem o potássio, sódio e outros minerais importantes para o corpo. Se tiver uma quantidade de minerais que venha a repor os que vc perde durante a atividade então acho que fica de boa. Em geral os sachês comerciais tem uns 50-70mg de cada por porção, mantendo um bom balanço entre os dois e estando bem hidratado acho que fica de boa. Atualmente eu me contendo com uva-passa com um salzinho por cima, isso evita muito bem as câimbras (para mim esse é o grande problema e não o carbo em si).

 

Sobre o carbo, essa proporção 2:1 de g:f só faz diferença mesmo para quem quer o topo (essa divisão de carbos só é mais eficiente na oxidação dos mesmos, consegue manter uma quantidade de energia "fixa e disponível" por todo o tempo, glicose rápido e frutose sendo liberado um pouco depois), onde a melhoria de alguns poucos porcento no desempenho geral afeta consideravelmente o resultado. Meros mortais qq fonte de carbo está de boa, até coca e bananada eu eu já usei, o problema foi a falta do bom balanço entre potássio e sódio, como estava sem fonte de potássio no dia e estava muito quente, acabei desidratando muito deu câimbra rápido (com ~1:30h de corrida). Mas que existe queda de desempenho existe, isso é inegável dados os artigos e vivência da turma que tem por aí, já fiz alguns testes, mas nada de ohhhh, fora que no meu atual estado estou muuuuito longe de obter reais benefícios dessas coisas rsrsrs, não tendo câimbra ou desânimo nos 19-24km de domingo já é luxo hehehehe

 

 

Editado por Ricardo Queiroz
Postado (editado)

Concordo que seja possível(completar a prova), mas a nível competitivo é inviável, perde muito no desempenho.

Um treino que muita gente faz é percorrer em jejum(16h +-) certas distancias de  5, 10,15,21,30...

Justamente para o corpo acostumar e não ter quebra do ritmo quando o nível do glicogênio ir baixando.

Ricardo, eu tomo esse:

Spoiler

235_1_20150901143739.png

Saiu R$30,00, com 30 cápsulas.

Resolveu meu problema.

Mesmo assim, no dia anterior, como literalmente Sal com água.

Editado por Born4Run
Postado (editado)

São.

Acho que tudo que o corpo puder usar como fonte de energia, irá usar.

Só editei para falar, potássio/sódio e sais minerais, fazem muita diferença.

Editado por Born4Run
Postado

Aproveitando e falando um pouco do que o corpo usa como fonte, naquele estudo que coloquei ali em cima. Importante que foi até a exaustão em relação a um pace de 95% do seu melhor tempo em uma meia-maratona, ou seja, não é uma distância pequena e a velocidade não é baixa.

 

Correram em média ~85min a uma velocidade de 15-12,2km/h

 

Os alimentados correram em média 21.53km ± 1.07

Os alimentados +NA correram em média 21.29km ± 1.69

Não alimentados 20.60km ± 2.09;

Não alimentados +NA 20.11km ± 1.71

 

NA = nicotinic acid. Se entendi correto ele bloqueia a lipólise.

 

Nos 4 testes o carbo foi a fonte primária em todas as condições (atletas alimentados no dia anterior e durante o teste e para os que estava em jejum e não foram alimentados), correspondeu por 83-91% do total energético da atividade.

CHO was the primary substrate for exercise in all conditions, contributing 83-91% to total energy expenditure with only a small contribution from fat-based fuels. Blunting the exercise-induced increase in FFA via NA ingestion did not impair intense running capacity lasting ∼85 min...

 

Praticamente não houve diferença no uso do carbo/gordura como fonte energética nos sujeitos que estavam em jejum(os com NA e sem NA). Existe obrigatoriamente um consumo de gordura, mas não é alto, mesmo com o bloqueio da lipólise (NA) eles correram quase que a mesma distância (nos 4 testes) e utilizaram quase que a mesma % de carbo e gordura

Although there was a small but obligatory use of fat-based fuels, the oxidation of CHO-based fuels predominates during half-marathon running.

...even under conditions that should favor fat oxidation (overnight fasting, absence of exogenous CHO intake during exercise), CHO remained the predominant fuel source (83% total energy expenditure)...

F6.medium.gif

 

 

Não imagino como os testes seriam com "cobaias" que já estivessem adaptadas a uma dieta lc ou keto, como seriam os desempenhos dos mesmos a como seria utilização energética.

 

@Born4Run fiz uma corrida treino-nutricional hoje com sache feito de dex+uva-passa (não tive piriri e nem câmibras), mais tarde, assim que fechar a alimentação do dia vou postar sobre lá no diário

  • 2 semanas depois...
  • 3 meses depois...
Postado

Bom dia gente, segue texto que coloquei lá no diário...

Citar

Bom dia gente, olha só que bacana, estava dando uns bizus nos blogs de corrida e eis que me deparo com uma postagem bacana, fazendo referência a um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco.

Can Spitting out Your Sports Drink Boost Performance?New study shows bigger benefit when you’re already low on fuel. Disponível no link: https://www.runnersworld.com/sweat-science/can-spitting-out-your-sports-drink-boost-performance

CHO Mouth Rinse Ameliorates Neuromuscular Response with Lower Endogenous CHO Stores. Disponível no link: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27128664

 

Bem, sem ir muito afundo no negócio e resumindo... Parece que o bochecho tem uma ação praticamente neuromuscular, supondo que você está com reservas energéticas baixas e correndo em intensidade suficientemente alta, o seu cérebro começa a conter certos músculos para preservar energia, quando ingerimos o líquido energético, com o tempo o cérebro libera novamente a funcionalidade desses músculos, agora quando fazemos o bochecho por tempo suficiente(no estudo foi recomendado 10s da sua bebida energética favorita) o cérebro já começa a maquinar "eita caraio, tem combustível chegando, músculos voltem a funcionar corretamente", e essa contenção some temporariamente, até o cérebro entender que foi enganado e não tem porra nenhuma para usar como combustível.

 

Implicações Práticas

1 - Nos treinos que são feitos em estados depletados (no qual naturalmente o ritmo e desempenho é bem inferior ao normal), pode ser útil usar o bochecho, dessa forma mantêm-se no estado desejado (depletado de glico) mas consegue elevar a performance e qualidade do treino momentaneamente.

2 - Estágios finais de um treino (corrida/pedal/cardio) longo, no qual o atleta está exausto, depletado e mesmo ingerindo alguma substância energética não haverá tempo do corpo processar isso e deixar disponível para utilização adequada, então faz o bochecho, engana o cérebro e ganha um boost momentâneo (o suficiente para ganhar alguns segundos nos km finais). Pelo visto essa estratégia é utilizada pelo maratonista Meb Keflezighi

3 - Dietas baixas em carbos e treinos intensos o suficiente, como é o caso da template do UD2 (isso já é achismo meu, e aproveitando, ali é o link do tópico que o Lucas fez), para tirar aquela zica e falta de motivação durante os treinos, mantém o carbo baixo e eleva momentaneamente a qualidade do treino.

 

Bem, mais informações e metodologias do estudo nos links lá em cima.

 

  • 3 meses depois...
Postado

Excelente tópico.

Eu pretendo correr longas distâncias futuramente (tô começando aos poucos, nunca imaginei que gostaria de correr) e fico lendo esses artigos que são super úteis e que vão me ajudar muito lá na frente.

  • 9 meses depois...
Postado

Obrigado ao @Born4Runpor me indicar esse tópico, excelente leitura. Amanhã farei um longao inicial de 18k em uma planilha que sigo para uma maratona em outubro, dessa vez vou com gel industrializado mesmo, mas quero testar com esse daqui pois achei bem interessante a composição. 

 

Abs e perdão por desenterrar o tópico, mas é raro trombar com algo tão bem embasado e focado em corredor de longa distância. 

Postado
2 horas atrás, leogodoy disse:

Obrigado ao @Born4Runpor me indicar esse tópico, excelente leitura. Amanhã farei um longao inicial de 18k em uma planilha que sigo para uma maratona em outubro, dessa vez vou com gel industrializado mesmo, mas quero testar com esse daqui pois achei bem interessante a composição. 

 

Abs e perdão por desenterrar o tópico, mas é raro trombar com algo tão bem embasado e focado em corredor de longa distância. 

Só um adendo.

Se o foco é 42km...todos os treinos são visando os 42.

18Km é uma distância tranquila.

Mesmo assim,(acho) que deve realizar hidratação e reposição como se fosse correr os 42.

 

Postado
Só um adendo.

Se o foco é 42km...todos os treinos são visando os 42.

18Km é uma distância tranquila.

Mesmo assim,(acho) que deve realizar hidratação e reposição como se fosse correr os 42.

 

 

Sim, já tenho trabalhado de olho nos 42k. Corri 3 meias nos últimos 16 meses, já me deram uma boa base pra entender algumas coisas, mas entendo que o bicho pega quando os treinos começarem a passar de 2h30 (pelo meu pace, deve ser logo, em breve tenho um 28k pela frente). De qualquer forma já faço o long(inho) de logo mais com hidratação e reposição incorporadas.

 

Abs

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