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  1. Salve, salve galera, quem acompanha o meu diário sabe que tenho um pezinho na mistura de atividades físicas, ultimamente algo mais voltado ao endurance (na verdade ainda falta muito até conseguir ficar com um bom nível nisso ¬¬’). Enfim, depois que comecei a mesclar a musculação com corridas, natação, calistênicos, e o que mais consigo encaixar nos meus treinos, acabei me deparando com o Alex Viada, para quem quiser saber um pouco mais do cara, dá uma lida no conteúdo do spoiler. Pois bem... peguei vários textos que o mesmo escreveu, que outros autores escreveram, informações que o Alex abordou sobre treinos, um tico das minhas próprias experiências (que não valem de tanta coisa assim ¬¬’) e de alguns colegas e montei esse tópico, tem tanta coisa que acho que vai ser uma bíblia do Treino Concorrente Durante o tópico irei colocar os assuntos em ordem de relevância e/ou sentido de um tipo de informação em relação a outro (todos ficarão em spoilers para não ficar um tópico muito longo). Começarei com esses 3 assuntos (e ainda não é o "quase tudo...", mas logo será), mas em breve trarei mais alguns, conforme for terminando venho aqui atualizar o tópico (coisa de médio/longo prazo hehehehe). Mas ainda vai ter abordagens de treino, parte de nutrição para estes casos, minimizando os riscos de lesões… Espero que gostem. Fontes Entrevista do Juggernaut (jtsstrength.com) com o Alex Viada O “rápido e sujo” da Musculação para os Atletas de Endurance Considerações especiais sobre endurance para atletas de força Cardio e Musculação Considerações práticas ao Combinar Cardio e Musculação Brincando com Estimativas Um Guia para Corredores - Iniciando no Treino de Força Prevenção de Lesões para Atletas Híbridos Tradução pelo William Aperfeiçoando o Deload & Taper - Parte 1: Overreaching e Overtraining E por enquanto é isso galera, logo logo (não tão logo assim) trago mais coisas. Abraços
  2. Fala ai Pessoal, boa noite. Como vão os ganhos? Estou estudando sobre um ciclo que quero iniciar em algumas semanas, se der vou iniciar dia 28/10, não é meu primeiro contato ja fiz dois ciclos com Stano+Oxa, porém não obtive os resultados que esperava. Depois de ler vários tópicos aqui do fórum resolvi montar um ciclo e gostaria da opinião de vocês. (Achei pouca coisa alinhada com meu objetivo então conto com toda ajuda que puderem fornecer) Informações pessoais: Estrutura do Ciclo: Comentários: TPC: Comentários: Sei que a grande parte dos membros do fórum tem experiencia com ciclos para ganho de massa, cutting, etc.. Mas toda ajuda e opiniões é bem vinda!! Abrass e vamos aos treinos!!
  3. Bom dia gente, postei isso aqui no meu diário, mas decidi abrir um tópico com tal assunto, espero que gostem. A turma que acompanha meu diário sabem que ultimamente comecei a me interessar e praticar por algumas atividades de endurance (corridas, trilhas, natações longas), com o tempo comecei a seguir alguns sites e blogs e atletas da área para ir pegando os macetes das coisas. Nessas lidas aqui e ali surgiu um assunto interessante, a ingestão de carbos durante o evento, e aí?!?!? isso melhora mesmo o desempenho? Sendo breve e evitando blá blá blá “desnecessário” (essas infos estão nos links lá no final), sim, carbos dão um boost no desempenho. Mas quanto ingerir? Isso aí vai depender do tempo e intensidade da atividade, até pouco tempo existia o entendimento de que o consumo ótimo estava entre 30 e 60 gramas de carbo por hora. Se pegarem o estudo (link.springer.com… e é um puta artigo na boa, vale a pena a leitura mesmo sendo em grande parte um estudo observacional) ali embaixo verão o seguinte texto logo no abstract: “Studies have shown that during exercise lasting approximately 1 h in duration, a mouth rinse or small amounts of carbohydrate can result in a performance benefit. A single carbohydrate source can be oxidized at rates up to approximately 60 g/h and this is the recommendation for exercise that is more prolonged (2–3 h). For ultra-endurance events, the recommendation is higher at approximately 90 g/h.” Os autores desse estudo observaram atletas de diversas modalidades (ciclistas, maratonistas, atletas de ironmans…) e independente do evento, o consumo de carbos variava de 6 a 136g por hora, e o consumo dos mesmos (um maior intake, mas não tão alto) estava correlacionado à finalizações de provas mais rápidas, tendo em média: 1º lugar - Competidores de Ironman -> 62-71g/h 2º lugar - Ciclistas -> 53g/h 3º lugar - Maratonistas -> 35g/h Posteriormente um estudo foi feito por JohnEric W. Smith e colegas, eles pegaram 51 atletas (ciclistas e triatletas com idade média de 28 anos) e fizeram 4 ensaios. Cada um consistia em um esforço constante de 2h e bem intenso, durante esse tempo, os atletas consumiram bebidas contendo várias porções de carbo (ao todo 13 misturas que variavam de 10 a 120g), todas as bebidas estavam com uma proporção de glicose-frutose-maltodextrina de 1:1:1 e todos eles também consumiram um placebo não calórico (em outro dos ensaios), os resultados: Houve um aumento de performance de 1.0%, 2.0%, 3.0%, 4.0%, e 4.7% nas bebidas de 9, 19, 31, 48, e 78 g/h, respectivamente, sendo que, após a quantidade de 78g/h começou a haver um decremento de performance. Um detalhe que o Anthony Colpo (o cara que escreve para o site http://anthonycolpo.com/, é “lowcarber”, mas vive fazendo chacota dos fanáticos do LC) coloca em questão é que o estudo apresenta certas falhas, afinal, todos os atletas deveriam ter sido submetidos a todas as bebidas para poder ter uma comparação mais sólida e verificar realmente a proporção do aumento de performance, mas isso aí seria custoso demais (em tempo e recursos financeiros), mesmo assim os resultados foram bem promissores, rodaram 3 ensaios “reais” e 1 ensaio com o placebo e foi observado que houve um aumento de performance nos 3 que foram utilizadas bebidas com carbos. Quando plotaram os gráficos viram que o “consumo ótimo” de carbos (em eventos que durem mais de 2h) estava entre 68 e 88g/h, só que… o consumo depende da duração e intensidade da atividade. Agora vamos lá, no artigo feito pelo Asker Jeukendrup e colegas podemos ver o tanto que deve ser ingerido de acordo com a duração. Nessa imagem aí podem ver que o consumo varia dependendo do tempo da atividade. 30-75 minutos, pequenas quantidades de carbos, (não sei ao certo a quantidade, mas deixemos de 10-15g), ou então bochechos com soluções de carbo apresentam um certo benefíci 1-2h, em média de 30g/h 2-3h, em média 60g/h >2:30h, em média 90g/h (esses aqui são aqueles eventos picas) Além disso, o tipo do carbo ingerido também faz diferença, a fonte do carbo pode ser líquida, semi-sólida e até mesmo sólido, contanto que seja de CARBOS (low-fat, low-prot e low-fibra, “apenas” carbos). Um ponto interessante (e que pode ser observado na imagem acima), é que quando houver um consumo maior que 60g/h, existe um benefício em misturar os tipos de carboidratos, uma fonte de rápida absorção e uma fonte de absorção mais lenta (vai funcionar como um time-release). Parece que existe uma combinação que apresentou resultados bem promissores, que é a mistura de glicose:frutose na proporção 2:1, a glicose vai fornecer a energia imediata e a frutose vai funcionar como o time-release (já que seu caminho de metabolização é diferente). A maltodextrina pode ser utilizada no lugar da glicose também, ou ainda utilizar 1:1:1 na glicose:malto:frutose (que vai acabar dando na 2:1 da glicose:frutose). É bom ficar atento ao seguinte: Nesses estudos, foram observadas certas “reações adversas” no alto consumo de carbos, um mal-estar intestinal e coisas do tipo, então é sugerido que antes de sair consumindo essas misturas que façam treinos com o consumo das quantidades de carbo/hora até acharem aquela proporção que melhor se adéqua ao seu caso. Outro ponto é que o peso do atleta não influencia no tanto de carboidratos que deve-se ingerir, existe um limite na velocidade e quantidade de absorção dos mesmos. Além disso, os carbos devem ser ajustados em relação a intensidade e do tipo de atleta, sendo que aqueles mais novatos não precisam de tanto carbo quanto os mais experientes. Carbo Gel Caseiro Depois de ver tudo isso (e achar aquele site ali embaixo (summitpost…) dei uma olhada em como fazer os carbo gel, dependendo da duração e intensidade das minhas atividades (sempre corro, nado e faço trilhas aos domingos e a duração varia bastante) eu faço o devido consumo dos carbos. Alguns componentes que são comuns a todos os carbos gel industriais: 1º item - Carbo (cada sachê tem uma média de 25 a 30g, mas nenhum diz a proporção e quais carbos estão presentes) 2º item - Sódio e Potássio (sais de reidratação, em média de 50mg de cada) 3º item - Vitamina C (não são todos que tem o ácido ascórbico em sua fórmula, mas os que tinham estavam com 50mg) 4º item - Cafeína (mesmo esquema da vitamina C) Com aquelas informações lá de cima (as “proporções ideais” de carbos, quantidade e tipo) dá para montar nosso próprio sachezinho. Sabemos a proporção ideal de mistura dos carbos glicose:frutose fica em 2:1, também sabemos que o mel tem bastante frutose e que podemos utilizar o malto, pronto, achamos os 2 componentes principais da receita. Dei uma olhada na tabela de composição de alimentos da unifesp (e no do departamento de agricultura dos eua) e parece que o mel tem de 45 a 55% de frutose, uns 40-45% de glicose e o restante de outros carbos. Basta fazer a magia da matemática, assumindo (para facilitar tudo) que o mel tem 50% de frutose e 43% de glicose a gente pode achar a proporção ideal de mistura, para isso só precisamos saber quanto de carbo possui em 100g de mel e quanto de carbo tem em 100g de malto. Vou dar alguns números como exemplo: Vamos utilizar os dados da unifesp sobre o mel, 100g de mel tem: 83g de carbo. 50% é frutose, logo 41,5g 43% é glicose, logo 35,7g 7% de outros carbos, logo 5,8g Um potinho no mercado tem em média 340g (que é uma facada, comprem em feiras que podem comprar aquele garrafão de 51 por quase o mesmo preço), então todo esse frasco teria aproximadamente: 282g de carbo 121g de glicose (50%) 141g de frutose (43%) 20g de outros carbos (7%) Agora vamos aos números do malto, em média 100g de malto tem 86 de carbo (peguei a informação nutricional de um pacote padrão de site da net). Para que a proporção 2:1 seja atingida (lembrando que o próprio mel já tem glicose), magia da matemática acontecendo teríamos de adicionar +/- 190g de malto, assim conseguiríamos adicionar 161g de polímeros de glicose à nossa receita, ficando com um total de 442g de carbo, sendo 282g de glicose (glicose e malto), 141g de frutose e uma “mixaria” de outros carbos e chegaríamos no 2:1. Os sachês industriais possuem em média, 30g de carbo (variam de 25 a 30, contudo não dizem quais carbos estão presentes em sua composição). Com a mistura feita acima daria para uns 15 sachês (cada um com 30g de carbo e uma proporção de glicose:frutose de 2:1). Se levar em consideração que minha atividade irá durar em média 2:30h, então (de acordo com aquelas informações lá de cima) preciso consumir 60g de carbo por hora, ou seja 1 sachê a cada meia hora de treino, dando um total de 5 sachês da nossa receita. Do restante basta adicionar os sais de reidratação, são produtos vendidos já com uma gama de minerais (sódio, potássio, cálcio e outros importantes) prontos para serem adicionados no que quiser. Por desencargo de consciência pode adicionar umas acerolas, poucas gramas já darão um bom incremento na quantidade de vitamina C. Se curtir a cafeína, amassa alguns comprimidos e joga na receita, é um up a mais. IMPORTANTE - Coloquei ali embaixo alguns estudos sobre o bicarbonato de sódio para melhoria de desempenho (nos estudos foram atletas de força e melhor aproveitamento de hiit), não foram todos que se beneficiaram, mas pode ser uma boa adicionar o mesmo na receita para acelerar a recuperação, ou até mesmo “mascarar” a fadiga acumulada quando o evento estiver para acabar, tipo usando cheat no percurso final (deixar reservado aquele sachezinho mágico, é uma melhoria na corrida e direto para o cagador heheheheheh). A quantidade utilizada ficava em torno de 0.3g/kg de mm, algumas pessoas sentiram “desconfortos” (vejam os artigos) quando foi consumido uma grande quantidade de uma só vez, então seria uma boa dosar essa quantidade entre os sachês. Se quiser, adiciona um sabor, um limão espremido ou um sachê de clight de limão (limão e mel S2) e pronto!!!!!! Coloca nos saquinhos de sacolé nas proporções que precisa e tem os seus carbogels caseiro, o custo unitário vai depender muito do preço do mel, o saco de malto é um dos mais baratos de todos e rende demais, assim como os sais (devem ser um dos itens mais caros, contudo são utilizados em quantidade baixas e rendem), em média (e chutando alto), cada porção deve sair de 2 a 4x mais barato que cada sachezinho (e ainda vem na proporção ideal de carbos e customizado com seus minerais e vitaminas). Comentários Pessoais Sódio e Potássio em proporções ideias são de extrema importância, conforme você vai desidratando vai soltando muuuuuito dos 2 e com isso as câimbra vem de voadora (panturras sofrem), só sódio não resolve,m só carbo não resolve e só potássio não resolve, tem que ter a porra dos 2. Alguns ciclistas levam amendoins (bem salgados) para suas pedaladas (amendoim é uma ótima fonte de potássio, e o salzinho extra dá um up), tem quem leve banana e sachê de sal, mas não são as formas mais eficientes. A gordura do amendoim vai desacelerar a metabolização dos carbos e esse as vezes pode ser bem necessário (pelo menos em competições faz diferença), mas para um dia de brincadeira pode ser uma boa. Planilha de Proporções Como tenho meus vícios, e faço parte do #teamControlFreak montei uma planilhazinha para facilitar a vida, segue o link da mesma: https://drive.google.com/open?id=1Qp-QhX558F_hwIUEEqfA-0I8fDIWHTBjIXKDAn_C5C0 Aqui vocês só irão mexer nos campos com fundo cinza (B2, B3, B7:11, B13:14, B20:21), o resto da bruxaria acontece “sozinho”. Explicação dos campos (input de dados): B2 - Duração da sua atividade em minutos (aceita valores entre 30 e 400). Preenchendo esse campo a planilha calcula o valor ideal de ingestão de carbos por hora. B3 - Seu peso (em kg), para poder ter uma base de cálculo para o bicarbonato de sódio na mistura (o bicarbonato não precisa ser utilizado) B7:B11 - São as informações padrões contidas nos sachês industriais, esses são valores médios encontrados nos sachês de mercado, mas caso sinta vontade de mudar fique a vontade. A planilha utiliza essas informações para montar as proporções da receita caseira. B13:B14 - Diz respeito às informações nutricionais do mel, o campo B13 é a quantidade da porção e o campo B14 é a quantidade de carbo que possui na determinada porção. Exemplo: No potinho de mel vem dizendo que 100g de mel possui 83g de carbo. B20:B21 - Similar à explicação do mel, contudo relacionado às doses maltodextrina (produto mais barato de todos rsrsrs). Explicação dos campos (output de dados): F2 - Quantidade ideal de carbos a ser ingerida por hora. F3 - Quantidade de sachês que será utilizada por hora (com base nas configurações preenchidas nos campos B7:B11). F4 - Quantidade de sachês utilizadas durante toda a atividade física (durante o total de minutos inseridos no campo B2). F7 - Quantidade de mel (em grama) a ser utilizada na receita total para que a proporção ideal 2:1 seja alcançada (com base nas configurações preenchidas nos campos B13:B14). F8 - Quantidade de malto (em grama) a ser utilizada na receita total para que a proporção ideal 2:1 seja alcançada (com base nas configurações preenchidas nos campos B20:B21). F10:F13 - Quantidade total dos macros presentes na receita. F15 - Quantidade total (em miligramas) de Potássio a ser utilizada na receita, esse é um item necessário. F16 - Quantidade total (em miligramas) de Sódio a ser utilizada na receita, esse é um item necessário. F17 - Quantidade total (em miligramas) de Vitamina C a ser utilizada na receita, esse não é um item necessário (algumas acerolas moídas resolvem isso e não adicionam quantidade significativa de carbos na receita). F18 - Quantidade total (em miligramas) de Cafeína a ser utilizada na receita, esse não é um item necessário. F19 - Quantidade total (em gramas) de Bicarbonato de Sódio a ser utilizada na receita, esse não é um item necessário. Criei uma nova aba para a planilha com base nas informações desse post: Agora existem 2 abas uma para montar o sachê com mel e outra com a mistura de uvas-passa. A segunda aba funciona da mesma forma que a explicada acima, só não precisa adicionar potássio no final. As informações acima foram retiradas e adaptadas dos seguintes sites: - http://anthonycolpo.com/how-much-carbohydrate-should-you-consume-during-exercise/ - http://link.springer.com/article/10.1007/s40279-014-0148-z/fulltext.html - http://www.summitpost.org/home-made-power-gels-energy-for-less/239378 - http://suppversity.blogspot.com.br/2015/12/sodium-bicarbonate-performance-booster.html - http://suppversity.blogspot.de/2013/10/sodium-bicarbonate-for-strength.html
  4. Apresentação: Meu nome é Fernando Souza, sou engenheiro mecânico, por hora desempregado, tenho 30 anos, 1,84 de altura; Meu Instagram Background (minha história): Fui nadador quando mais jovem (cheguei a ser vice campeão paulista em 2003), depois virei desleixado e cheguei a pesar quase 100 quilos (comendo salgadinho sorvete e refrigerante o dia todo). Na época de ouro de treinamento eu treinava e fazia musculação e ganhei uns bons quilos. Dos 76 quilos com 16 anos fui aos 84 lá pelos 19 anos com 12% de BF. A primeira vez que resolvi focar na dieta para melhorar meu físico ganhei bastante peso, mas, o danado do carboidrato me lotou de banha. Quando percebi isto, comecei a diminuir a carga de carboidrato e me alimentar mais de fibras e proteínas. Nesta época não haviam muitos suplementos para se tomar, os que tinham eram muito caros e o pessoal achava que era bomba. Logo eu fui na base do "feijão com arroz". A idéia era comer muito (comida de verdade)...tipo uns 2 litros de suco de maracujá que dava na horta, uma travessa dessas de salada com feijão e arroz, 2 bifões, vitamina de banana com leite (1 litro) extrato de soja e levedura de cerveja, frango grelhado, hambúrguer caseiro, um monte de ovo cozido, pão integral com ricota, iogurte de Kefir, banana com granola e por aí vai. O ruim desta dieta era que era muito repetitiva, e eu já estava ficando com ânsia só de sentir cheiro de ovo e comer granola. A musculação me ajudou bastante na natação, ora, se formos pensar, treinar na piscina é bem mais oneroso que no ginásio, fora o desconforto do frio, frieira que eu vivia tendo, gripe, ombro de nadador, horários, dividir a piscina fervendo com as velhinhas da hidroginástica kkkk. Gostava muito de treinar musculação, realmente era algo muito excitante. O Ego ia lá em cima quando eu conseguia zerar o Pulley Costas da NakaGyn e ainda colocar mais 2 anilhas de 20 amarradas (gambiarra que os marombeiros ficavam injuriados kkk). Lembro que as séries de musculação era do tipo: tudo que aguentar pegar pra fazer 3x8 boa parte do tempo. Cheguei a cogitar de nadar profissionalmente, lembro que fui apresentado ao técnico da equipe do Ecus Suzano (Galdino), e minha treinadora disse que no ano seguinte eu iria nadar por eles e se tivesse um bom rendimento poderia me tornar atleta profissional (leia-se remunerado). Infelizmente entrou um outro prefeito (pra variar PT) e acabou com o time de natação e vólei (que na época eram muito bons). No fim acabei começando a trabalhar, fazer faculdade e larguei o esporte. Engordei que nem um leitão sevado. Dos 84kg fui pra perto de 96 kg. Trabalhando sentado e só comendo junk. Um dia tomei vergonha na cara e resolvi mudar tudo. Voltei a nadar, até consegui abaixar o tempo que eu fazia quando novinho (uns 6 anos antes) mesmo nadando 3x na semana. O treinador na época me deu liberdade para usar a sala de musculação. Mas diferente da primeira vez, a rotina de trabalho e o treino de natação consumia muito tempo... Tb não tinha físico para fazer aquelas séries que vc só treina 1x na semana e levanta tudo que tem direito. Levantar carga leve era bastante desanimador. Lembro que entrei em overtraing e estafei. Aí aproveitei as férias do serviço e tirei um tempo off dos treinos. Em seguida na pós graduação comecei o ciclo de provas somada a uma agenda bem cheia, me dei conta que estava querendo abraçar o mundo com as pernas (natação, espanhol, inglês, academia, cursos de domingo, igreja, noivado, serviço, familiares, vida social) resolvi priorizar alguns objetivos e cortei os esportes. Nessa fase cheguei a pesar 85kg, mas novamente voltei a engordar bastante, apesar de não chegar a passar dos 90 kg, eu estava com bastante tecido adiposo, e apesar de trabalhar em fábrica com restaurante, fiquei enjoado da comida e ia quase todo dia para churrascaria, buffet de quilo, pastel e por aí vai. Um belo dia (30 de setembro de 2014) recebi a desagradável cartinha de desligamento da firma (bem no começo da crise). Lembro-me que isto me desestabilizou muito psicológicamente (nada mais brochante para um homem do que perder seu sustento), e acabou me engatilhando uma depressão. Insegurança é uma coisa que ACABA com relacionamentos, como você deve estar imaginando, sim eu fiquei muito chato e a namoradinha acabou terminando comigo, o que piorou mais ainda o estado emocional (essas meninas viu). A volta por cima Bom arrumar emprego na industria em crise é igual receber nota de Um Real (não acha nunca). Um belo dia, por conselhos da minha irmã que é marombeira, resolvi ir a uma academia, pra ver se conhecia gente nova, e quem sabe animava. Até comecei empolgado, mas começar a erguer ferro sempre é complicado... só dá pra levantar os cotonetes de 1 quilinho, fica uma dor desgraçada por quase 1 semana, por não conhecer ninguém falta aquele parceiro pra te ajudar com a moral e verão é sinônimo de com academia lotada, coisa que atrapalha muito a logística do treino. Também por estar sem renda, não tinha muito como sair do arroz com feijão e pão com manteiga do brasileiro regular. Lembro que na época estava em cartaz o filme do Sniper Americano do Chris Kyle. Gostei tanto do filme que resolvi ler o livro (pra falar a verdade não sou muito de literatura). Lembro que no livro ele falava que os SEALs tinham uns treinamentos "cascudos" e um dos que me chamou atenção era uma corrida de 6 quilômetros que eles tinham que completar em 32 minutos. Daí resolvi tentar fazer igual, na esteira da academia: fiasco! chegava no 8 km/h morrendo, ficava com uma dor horrível no calcanhar, e mal conseguia fazer 15 minutos. Só que um dia... eu vi uma senhorinha arregaçando na esteira, e como sou muito competitivo resolvi tentar fazer igual, mesmo detestando correr. Já que a academia estava com boa parte das maquinas ocupadas, e eu continuava cheio de dor muscular das séries A-B iniciante 3 de 20, acabava indo brincar na esteira que tinha um computador de bordo bem legal. Fazia os treinos loucos pré programados lá. De repente não é que eu comecei a gostar do negócio... No fim, uma vez indo entregar currículo em Sampa (sou de Mogi das Cruzes) fiz amizade com um rapaz e acabei descobrindo que a mãe dele era a senhorinha que arrebentava na esteira. Ela me chamou para correr na rua com ela e achei a maior vantagem: de graça e bem menos monótono que esteira. Aí o tal bicho da corrida me picou. Comecei a melhorar no ritmo, na técnica, as pernas não doíam tanto, os km vinham, quando vi estava viciado. Corrida é um santo remédio pra depressão, acredite! Você libera uma tonelada de endorfina, pensa na vida correndo, fica inspirado, dorme feito um anjo, respira novos ares, conhece gente bacana, economiza no combustível e emagrece uma brutalidade! Lembram que eu pesava quase noventa? Pois é, continuei comendo do mesmo jeito. Até que um dia me veio a ideia de fazer uma meia maratona. Então eu pensei: não quero fazer feio, comecei a regrar o sono, a comida, seguir uma dieta com tendencias Low Carb High fat... Quando me dei conta, as calças não estavam mais servindo. Perdi 15 quilos chegando aos 74kg. Como eu não era assim tao gordinho (só estava um pouco acima do peso) eu sei que de certa forma perdi massa magra (é meu braço ficou bem fininho rsrs). Mas a verdade que hoje aceito meu corpo e me sinto muito bem, mais disposto, melhor até que quando estava na fase de ouro da natação. Como dizem: que a vida leve aquilo que não for leve... na corrida de fundo o grande lance é diminuir peso, tanto que eu vi em algum lugar que cada 1 kg que se emagrece dá diferença de quase 1 minuto nos 10 km. Bom ainda não arrumei emprego mas estou curtindo a vibe de treinar. Arrumei uma assessoria de corrida, tenho feito treinos funcionais de fortalecimento, tenho melhorado a alimentação, e tenho percebido um aumento brutal no desempenho! Lembro que em dezembro de 2015 eu sofria para correr a 10 por hora ( 6 minutos por km). Este ano fiz a meia maratona em 1:40:56 (4:45 por km). Depois que comecei na assessoria (uns 2 meses atrás) meu tempo nos 10 km caiu 3 minutos! Engraçado de ver... a primeira prova que eu corri foi os 5 km da Corrida Oscar em Mogi das Cruzes, fiz 26 minutos e pouco. Ontem, a praticamente um ano correndo, fui o Quarto colocado na corrida da Riviera Sao Lourenço, passando os 5 km para 19:14. Sete minutos em menos de um ano . Bom vou relatar um pouquinho dos meus treinos de corrida aqui, vai que alguém se anima no esporte. Gosto bastante deste fórum pois o pessoal tem bastante conhecimento prático em treinamento, nutrição e recuperação, tudo que pode ser adaptado para o mundo da corrida. Meus objetivos principais são: Bem estar, e melhorar o meu ritmo (vulgo PACE na linguagem dos corredores). Objetivos: No geral corro uns 60 Km por semana. Meus treinos de rodagem (corrida leve) hoje são para o pace de 5 por km (12km/h na esteira). Já os tiros faço entre 3:40 e 4 por km (15 a 16 km/h). Quero ver se consigo terminar o ano rodando 15 km sub 1h. Estou quase... 1:07 por enquanto. Enquanto não consigo um trampo esta é minha brincadeira. Foto Antes, corrida Oscar Running Adidas Outubro de 2015: Sem camisa, magreleza na mesma corrida em Agosto - 2016;
  5. Salve! Hoje me deparei com o termo "rucking" num artigo sobre como mesclar treinamento de força/tamanho e aeróbicos. O artigo em english não me fez entender o que o era o tal "rucking", que parece com "fucking" e pelo que descobri faz quase tão bem quanto este, não importando seus objetivos. Até porque seus objetivos são irrelevantes, a vida não tem sentido e simplesmente estamos aqui unicamente para nos entreter por um período indeterminado porém finito, que, se representado graficamente numa linha cronológica, cujo marco delimitador, ou o prego no caixão com algum laconismo jocoso, haveria de encontrar-se no máximo a um século de distância de seu início. Resolvi incluir no meu cotidiano e divulgar esta nobre e minimalista atividade. As informações abaixo são basicamente um resumo de dois artigos: http://www.menshealth.com/fitness/top-fitness-trend-2015 http://breakingmuscle.com/endurance-sports/ready-to-ruck-how-to-get-started-and-what-to-buy Rucking é um termo derivado da palavra "rucksack", equivalente a mochila, e não, não significa o ato de costurar mochilas como o nome dá a entender, e sim ao ato de marchar com uma carga nas costas. Tarefa elementar do treinamento militar e da vida desde sempre. E quais são os benefícios? - Promove o mesmo condicionamento aeróbico de uma corrida ou bicicleta com baixo impacto em articulações como joelhos, tornozelos e quadris; - Fortalece grupos musculares que estabilizam o tronco. Ou seja, ensina você a manter boa postura e alivia dores lombares; - Promove um gasto calórico notável. De acordo com a matéria da Men's Health que postei e você não leu, queima quase três vezes mais do que uma caminhada de meia hora. Prática solução para quem está secando a banha; - Com isso, aumenta sua capacidade de trabalho. Ou seja, você passa a tolerar mais volume (melhor recuperação); - É simplesmente pegar uma mochila, enfiar peso e andar (barato e simples); - Te tira da academia e te faz passear um pouco mais. (veja esse cara, ele faz rucking, seja esse cara) Como começar? O conselho que vi em vários lugares é começar leve. 10% de seu peso corporal para uma hora de atividade é um bom lugar. Não há necessidade de uma mochila específica para montanhismo toda monstra e coisa e tal. Para um início assim, uma mochila simples deve servir. Planejando lidar com cargas de 20 kg (ou mais) ou mais para uma trilha de 10 km (ou mais)? Aí sim uma mochila cargueira pode lhe servir melhor. Quanto aos calçados, não há necessidade por botas de modelo militar reforçadas, exceto se você planeja correr com carga. Fica a preferência por calçados para a prática de trilha, ou você também pode ir com calçados minimalistas com menos suporte e acolchoados (como seu chinelo ou o allstar massacrado por agachamentos pesados... lembrando que há povos que passam a vida em matas e montanhas e não se ocupam com um calçado). O importante é estar confortável e estável. Se você tênis de corrida com muito suporte para a pisada, sair marchando quilômetros descalço com 40 kg pode trazer dores desnecessárias. Como qualquer outra coisa na vida, faça ajustes graduais. Andrew Read, que escreveu o artigo acima do Breaking Muscle que você também não leu, dá algumas marcas interessantes para o início no treinamento do rucking. "Assim como a corrida, não tente aumentar mais de 10% de carga ou distância a cada semana. Uma boa regra é ser capaz de se mover por 4 mph (~6,5 km/h) por longos períodos. Como marcas base, tente terminar uma marcha de 5 km com 20 kg em menos de 40 minutos, ou 10 km em menos de 85 minutos. Como um teste final de condicionamento, tente 30 km em menos de cinco horas. E após cada sessão, alongue especialmente as costas e ombros, uma vez que você pode travar. O condicionamento desenvolvido com caminhadas com carga é transferido para muitas outras atividades e é de baixo estresse ao corpo se feito propriamente. Se você mantem sua frequência cardíaca baixa, não vai lhe custar nada de seu treinamento de força também." Pelo que vi, na gringa há eventos competitivos disso. Os caras pegam mochilas pesadas e saem andando por um dia ou dois. Interessante. Vai virar moda no Brasil? Ah, e evite falar "rucking" o tempo todo, é muito pedante. Marcha está de bom tamanho. Isto aqui é meramente um serviço de tradução. Acho que é isto. Ande mais, viva mais, continue trincado. Um abraço!
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