Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

sanjuro

Membro
  • Total de itens

    136
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que sanjuro postou

  1. Como a gente sabe, a vida moderna exige que passemos muito tempo sentados. Quem trabalha em escritório, ou simplesmente estuda, contabiliza aí umas boas horas diárias (e anos afora) colando a bunda numa cadeira. E ainda tem o tempo de lazer (tipo TV) ou aquela hora que ficamos dentro do carro/ônibus para ir e voltar do trabalho. E aí vêm os problemas decorrentes de má postura e tal, que fazem doer costas, ombros, braços, etc. Mas achei um artigo interessante, apesar de não muito novo e apesar de bem simplista, que faz uma associação diferente entre ficar sentado tempo demais e saúde. Não importa quão puxada ou intensa seja sua sessão de treino diária, se você passar o restante do tempo sentado você simplesmente está tendo alguma perda na saúde. Tá, isso é meio óbvio. Mas o argumento é interessante porque quebra a imagem comum que muitos de nós temos, tipo aquele raciocínio da compensação – do tipo ah, eu fico sentado o dia todo, mas treino pesado no final/início do dia e aí fica tudo bem. O artigo se preocupa mais com o conceito geral de saúde – ou seja, tua sessão de treino te dá saúde mas não compensa o que tuas horas sentadas consomem da saúde. Contudo, menciona especificamente o processo catabólico, que preocupa quem quer hipertrofia. De acordo com pesquisas: O próprio artigo assume que ainda não há muitos indicativos de um tempo máximo que poderíamos ficar sentados sem sofrer nada com isso, mas ainda assim sugere uma medida simples: a cada 30 minutos, ficar 5 minutos em pé. E isso porque, de acordo com outras pesquisas, o simples fato de passar esses 5 minutos de pé já mobilizaria o organismo de tal forma que muitos malefícios do sedentarismo seriam controlados – e o que nos interessa, controlaria também os processos catabólicos. Apesar de não ser novidade correlacionar sedentarismo com perda de saúde, e nem relacioná-lo com catabolismo, essas duas coisas do artigo chamaram a atenção da minha ignorância: - você pode treinar pra valer, mas isso não desfaz a porcaria do sedentarismo acumulado no resto do dia; - a medida salvadora de ficar em pé por 5 minutos a cada período de 30. De um lado me parece algo muito exagerado; do outro, algo muito simples (e ao mesmo tempo muito antiprático, pois não é em todo trabalho que você pode ficar se levantando por 5 minutos a cada 30). Enfim, que acham/sabem/sentem sobre isso de ficar sentado demais: problema de verdade ou paranoia desnecessária?
  2. Fechando mais um período Upper/Lower/Upper/Lower: (5/10 - Upper) 3x pull up (13, 9, 8) 3x chin up paralelas (10, 8, 7) 3x dips (peito) (16, 12, 9) 3x push up diamond com pés elevados (20, 17, 14) Full leg raises (10, 9, 7) (6/10 - Lower) 3x lunge (30-30-30) 3x side lunge (30-30-30) 3x single leg squat (25-23-20) 5x burpees (18-13-11-8-8) (7/10 - Upper) 3x pull up (14, 10, 8) 3x chin up paralelas (10, 7, 7) 3x dips (peito) (17, 13, 9) 3x push up diamond com pés elevados (16, 11, 10) Full leg raises (8,7,5) (8/10 - Lower) 3x lunge (30-30-30) 3x side lunge (30-30-30) 3x single leg squat (20-20-20) 5x burpees (15-11-9-8-8) Observações: #1 eu estava 'sentindo' a lombar, mas depois de ler alguns artigos corrigi minha postura (e respiração!) nos lunges e agora tá tudo de boa. #2 ainda pode ser cedo, mas estou incomodado com a falta de progresso nas repetições máximas. #3 estou incomodado também com a oscilação entre repetições; apesar de o somatório total estar dentro duma média aceitável, eu achava que oscilaria menos. #4 já notei significativa melhora na postura durante a execução dos exercícios, e pelo menos isso é um avanço real em relação ao meu esquema de treino antigo.
  3. Particularmente não gosto de embarcar nessa de ir aumentando a dose, ainda mais em coisa que envolve sono. A tendência é virar uma bola de neve. E por muito tempo a dose de 5mg funcionou bem comigo, daí acho estranho que do nada ela tenha parado de funcionar por completo (não deu pra ver uma gradativa perda de efeito, sabe?). Pois é, essa falta de referências sobre os efeitos a longo prazo da melatonina é que me animaram a seguir com ela, mesmo sabendo que eu já tava usando possivelmente a tempo demais. Acho que vou aproveitar que agora não tá mais dando o resultado que queria e cortar de vez. Querendo ou não, aos poucos a bengala vai virando uma terceira perna e aí acontece da gente não ficar mais sem ela. E obrigado pelos tópicos recomendados, vou dar uma conferida com atenção.
  4. Há três anos comecei a usar melatonina para ajudar no sono. Não é um uso diário e a frequência dele sempre oscilou (conforme estresse, rebater a cafeína, nova rotina de sono, etc). Já cheguei a usar diariamente por quase 2 meses, e sempre funcionou bem. E quando ficava sem tomar por alguns meses, e aí retornava, é lógico que continuava funcionando bem. Algumas semanas atrás, após um intervalo de mais de mês sem melatonina, tomei a dose habitual antes de dormir (5mg) e não me ajudou em nada. Na verdade, acordei durante a madrugada e na manhã seguinte estava com dor de cabeça. Ontem voltei a tomar e obtive o mesmo resultado: o sono não melhorou e acordei com dor de cabeça. Considerando que não estou tomando nada que possa influenciar (suplemento ou remédio), e que também não estou ingerindo cafeína de qualquer fonte (portanto não dá pra culpá-la por alterações no sono), fiquei com a impressão de que a melatonina perdeu o efeito positivo, mas em troca tem dado efeitos colaterais que nunca antes eu havia sentido. Chego até a suspeitar que tá atrapalhando meu sono, mas aí acho que é uma suspeita meio forçada. De todo modo, um dos supostos benefícios da melatonina seria não viciar (portanto, sem necessidade de aumentar a dose depois de muito tempo de uso), só que isso não se encaixa nessa minha experiência recente. Alguém sabe algo sobre uma possível resistência do organismo à melatotina? Seja por pesquisas ou experiência própria?
  5. Ontem fechei minha primeira sequência de 4 dias fazendo upper/lower/upper/lower. Com relação aos primeiros números (quanto por exercício/série), ficou assim: (2/10 - Upper) 3x pull up (14, 11, 7) 3x chin up paralelas (9, 7, 6) 3x dips (peito) (16, 10, 9) 3x push up diamond com pés elevados (18, 14, 13) Abs na barra (erguendo pés até ficarem na altura da barra) (10,8,8) (3/10 - Lower) 3x lunge (30-30-30) 3x side lunge (30-30-30) 3x single leg squat (18-17-17) 5x burpees (13-12-11-8-8) Apesar do treino lower estar sendo mais volumoso (e isso porque eu realmente consigo fazer mais repetições de boa), é o que mais está castigando (o segundo dia lower foi realmente difícil fazer os lunges). Castigou tanto que fiquei feliz de hoje ser dia off. Reparei também que nesse segundo dia, durante os side lunges, comecei a sentir a lombar. Não sentir tipo dor, mas um sentir como se eu estivesse fazendo exercício de lombar... Por via das dúvidas, vou verificar como tá a postura e tomar mais cuidado na execução, mas espero que seja uma mobilização saudável por conta da estabilização que o movimento exige.
  6. Tentando melhorar meu treino bodyweight andei pesquisando um pouco mais sobre e encontrei o artigo que segue. É do famoso Paul “Coach” Wade, autor do Convict Conditioning. O artigo é lá de 2013, mas tem coisas que para mim são um pouco novidade (e na contramão do que geralmente leio sobre BW ou treinos em geral). Fiz a “tradução-resumo” abaixo (tirei parte da alugação e das gracinhas e tentei manter os argumentos principais). Para quem quer saber se vale ou não ler, o resumo dos tais Dez Mandamentos seria mais ou menos assim: 1) faça mais repetições (tipo 20). 2) treine pra cansar de verdade. 3) não use exercícios complexos (tipo handstands), prefira os simples (tipo pullup). 4) faça poucas séries (3 já podem ser demais). 5) progrida sempre (repetições / execução), mesmo que pouco. 6) leve o descanso a sério (pelo menos 2 dias de descanso por semana). 7) coma um pouco de bobagem todos os dias. 8) durma mais, e mais cedo. 9) desenvolva uma boa atitude mental. 10) não esqueça de treinar força. E para quem quiser ler um pouco mais sobre cada um dos Mandamentos, segue a “tradução-resumo” completa. Os Dez Mandamentos da Calistenia Por Paul "Coach" Wade Traduzido e resumido por sanjuro Original em: http://pccblog.dragondoor.com/ten-commandments-calisthenics-mass/ e http://pccblog.dragondoor.com/10-commandments-of-calisthenics-mass2 (Registro importante. O texto parte do pressuposto de que é possível sim ganhar muita massa muscular através da calistenia, mas com um diferencial: você ganha massa e mobilidade e flexibilidade e preservando das articulações. Portanto, tudo o dito é para tentar mostrar como ficar grande fazendo bodyweight). O Primeiro Mandamento – Repetições! O melhor jeito para aprender e dominar um movimento é através de poucas repetições – fazer algumas, descansar, e voltar a fazer mais algumas. Com elas, você adquire habilidade, treina o sistema nervoso e incorpora o movimento como se fosse natural... Só que isso te dá força, não massa muscular. Se você quer músculos, é preciso repetições. O processo de construção dos músculos exige um esvaziamento da energia celular (e que faz com que a célula receba, da próxima vez, mais energia e cresça para aguentar o tranco). E isso é melhor feito através de difíceis e sucessivas repetições. Baixa intensidade, ou poucas repetições intercaladas com descansos longos, não serve. Vá de 5, de 6 a 8, mesmo 12 a 15. Há quem ganhe algumas polegadas de músculo apenas por adotar mais repetições, e isso em menos de um mês [NT: ele cita um cara que teria ganho 2 polegadas de braço quando passou a fazer séries com 20 repetições]. Segundo Mandamento – Pegue pesado! É fácil treinar com poucas repetições e descansando bastante entre as séries. Difícil mesmo é treinar continuamente, repetição após repetição e pegando pesado no exercício. Todo seu corpo vai pedir arrego. Talvez você até sinta enjoo. Isso é sinal de que você está fazendo direito. [NT: fiquei em dúvida se ele crítica simplesmente o descanso entre séries, ou ta criticando quem faz um feriado entre uma série e outra] A diferença aqui é entre treinar (focado na habilidade, na incorporação do movimento) e malhar (focado no músculo, como se fazia algumas décadas atrás). Não que no bodyweight a gente precise ir sempre até a mais absoluta falha... Mas é preciso malhar, e malhar pesado. Esforços desumanos (balanceados com o devido descanso e sono) é que fazem o corpo produzir testosterona, hormônio do crescimento, endorfinas e outras coisas boas. Crescer é adentrar novas zonas de esforço e dor. Terceiro Mandamento – Exercícios simples e compostos! Se você vai pegar pesado e fazer bastante repetições, não dá pra fazer todos aqueles exercícios complicados. Fazer exercícios como handstands e elbow levers podem exigir que você se concentre mais no movimento do que na força, e aí que você não vai conseguir realmente trabalhar os músculos. Eles não são exercícios ruins, claro que não, mas usá-los para crescimento muscular pode ser um grande erro. Portanto, se você quiser ficar com esses exercícios complicados, fique no esquema de baixas repetições, muitas séries e descanso generoso. Agora, se você quer crescer mesmo, do que você precisa é dos exercícios simples e compostos. E simples não é ‘fácil’ – é simples fazer 20 one-arm pushup com execução perfeita, mas não é fácil. Escolha exercícios nos quais você realmente possa fazer esforço físico e evite aqueles em que tua preocupação é a coordenação e o equilíbrio. Exercícios dinâmicos (como de subir e descer) nesse sentido são bem melhores do que os estáticos, pois geralmente exigem mais força e menos coordenação/equilíbrio. E é aqui que entram os exercícios compostos como pullups, agachamentos, pushups e leg raises. Fique com eles, progrida e cresça. Quarto Mandamento - Poucas séries! Isso é controverso, mas se encaixa em tudo o que vim dizendo: se o lance é usar de exercícios difíceis e com seguidas repetições, por que fazer um monte de séries? Uma vez que você tenha esgotado seu músculo, seu organismo já entendeu a mensagem: da próxima vez, é preciso mais músculo. E por isso é inútil (e até prejudicial) ficar mandando a mensagem de novo e de novo. Uma série única, difícil e exaustiva de um exercício composto vale muito mais do que 20 ou 30 séries. O que eu recomendo, normalmente, são duas séries bem pesadas por exercício (com aquecimento). Novatos podem até fazer mais séries a título de prática e experiência. Mas depois que você pegou o jeito, duas séries bem pesadas é tudo o que você precisa. Muitas séries causam uma coisa ou outra. Ou você se mata nas primeiras e faz as últimas mal e porcamente, ou então você faz todas elas meia-boca e sem se esforçar pra valer. E nada disso te faz crescer. Sem contar o risco de lesões, típicas de treinos muito volumosos. Quinto Mandamento - Foque no progresso e faça um diário de treino! Muita gente até segue os mandamentos anteriores, mas simplesmente não têm resultados. E a culpa não é da genética. É preciso progredir toda semana, todo mês, todo ano. Uma repetição a mais, uma execução mais difícil. Não importa quão pouco pareça ser, mas progrida, faça sempre um pouco mais. O segredo de ficar grande sem drogas é a progressão, que apesar de pequena deve ser feita em uma base regular. E por isso é importante manter um diário de treino, um lugar para verificar e avaliar os avanços. Lá você vai ver que o 1% que você progride numa semana se acumula semana após semana e ao longo do tempo se traduz em bons resultados. Ter um relatório dos próprios treinos pode ser mais eficiente do que um suplemento bem usado. Um diário dá coisas que vão desde oportunidade de monitoramento até o desenvolvimento de uma mentalidade de treino. Sexto Mandamento - Você cresce quando descansa, então descanse! Se a cada treino você precisa progredir (seja em repetição ou na execução), então você precisa treinar descansado. É preciso chegar em cada treino o mais energizado possível, totalmente capaz de ir além das repetições anteriores e de quebrar os próprios recordes. Isso é óbvio, mas muitos iniciantes fazem justamente o contrário. Copiam treinos de caras não-naturais, treinam pesado 4x na semana, e ainda reclamam por não estarem progredindo. A coisa é simples: eles (esses iniciantes) estão cansados, seus músculos não tiveram tempo para se recuperar, e por isso não ganharam em força ou tamanho. E é fácil nos deixar levar pela empolgação do treinamento e esquecer do fato mais básico que existe: os músculos crescem quando descansamos, não quando treinamos. Muitos fatores influenciam na quantidade ideal de descanso (idade, experiência, outras atividades, etc), mas em termos genéricos dá pra dizer que: para ganho de massa muscular, treinar o mesmo músculo mais de duas vezes na semana geralmente é um erro. não importa a frequência com que você treina, e sim a frequência com que você faz progressos. muitos treinamentos old school eram baseados em treinos 3x por semana. malhar o músculo uma vez por semana, e realmente fazer progresso é melhor do que malhar diversas vezes por semana e perdendo desempenho. nunca trabalhe o mesmo músculo dois dias seguidos. não trabalhe os músculos quando estão doloridos. cansaço sem dor muscular, tipo uma simples falta de energia, também indica que é preciso descansar mais. sempre descanse, pelo menos, dois dias da semana. o apito final é dado pela progressão, logo, se você não está progredindo é porque precisa de mais um dia de descanso. Sétimo Mandamento - Pare de comer ‘limpo’ todo o tempo! Minhas ideias sobre nutrição fogem do convencional. As recomendações usuais baseadas em peito de frango, brócolis e suplementos me parecem uma grande porcaria. Se você quer ganhar músculos, comer um pouco de bobagem (junk food) de vez em quando é até positivo. Muitos caras grandes comem bobagens, muitos caras grandes old school também comiam. E não apenas carne vermelha, ovos, presunto, queijo ou salsicha. Bolos, chocolates e alimentos high-carb também. Qualquer endocrinologista sabe que a testosterona é sintetizada a partir do colesterol. E é a testosterona é que faz os músculos crescerem. Portanto, se você embarcar na modinha nutricional das revistas e indústrias de suplementos, e cortar o colesterol que vem dos alimentos gordurosos, você estará cortando a testosterona e por consequência evitando o ganho de massa muscular. Claro, não estou dizendo que você deve comer feito um porco gordo devorando um monte de lixo todo dia (apesar de que, talvez, você devesse caso não esteja conseguindo ganhar peso). Para crescer é preciso uma dieta equilibrada. Mas comer ‘limpo’ todo o tempo vai segurar seus ganhos. Se você quer ficar grande, mande pra dentro um pouco de bobagem todos os dias. Oitavo Mandamento - Durma mais! É curioso como que presos [NT: presidiários, detentos] conseguem ganhar tanta massa muscular. As razões disso são várias, como rotina alimentar e de treino, a motivação, ou ainda a falta de distrações. Mas tem aí uma razão ainda mais importante: dormir. Presos dormem como reis. O horário é regulado e padrão, e muito parecido com o esquema dos nossos ancestrais paleolíticos (as luzes se apagam sinalizando que é hora de dormir, e o organismo tem tempo para se restabelecer por completo). Eles podem dormir até dez horas por noite, sem contar eventuais cochilos durante o dia. [NT: eu acho que ele não conhece as prisões brasileiras rs]. Aqui fora, como sabemos, tudo é bem diferente. Uma porção de luzes artificiais nos bombardeando, distrações de lazer e entretenimento, a possibilidade de varar madrugadas no Netflix. Resultado: a maioria das pessoas tem um padrão de sono completamente bagunçado. Dorme-se pouco e dorme-se mal. E é importante notar que descansar não é o mesmo que dormir. Quando você dorme, você descansa. Mas se você apenas descansa, você não obtém as vantagens de dormir – a restauração física e cerebral. Quando dormimos, vale lembrar, nosso cérebro produz o hormônio do crescimento (GH), melatonina e o hormônio luteinizante (LH). Além do que, dormir bem e direito regula nosso padrão alimentar, sintonizando-o com o que ele deveria ser. Isto é, como o dos nossos antepassados paleolíticos, que sentiam vontade de comer de acordo com o organismo, não por estímulos externos. Tua vontade louca por carboidratos pode ser resultado de um cérebro paleolítico bagunçado por estímulos externos (e isso pode ser corrigido dormindo cedo). Nono Mandamento - Treine corpo e mente! A mente é fundamental para o treinamento. Não há pílula ou pozinho mágico que chegue onde uma boa disposição mental pode chegar. Isaac Newton nos ensinou que uma flecha disparada vai seguir reto e para sempre, a menos que forças externas a puxem para baixo (como a gravidade ou a fricção do ar). E eu acho que com a mente as coisas também são assim. A disposição mental vai indo bem, até que algo a puxa para baixo. Essa força que puxa para baixo são as ideias destrutivas e os prejudiciais padrões de pensamento. Para termos sucesso em nosso treinamento, precisamos vencer esses demônios que atuam negativamente sobre nós. Décimo Mandamento - Fique forte! Resumindo tudo até aqui, temos o seguinte: Força é construída treinando o sistema nervoso. Massa é construída treinando os músculos. Até aqui te mostrei como treinar bem os seus músculos. Mas isso não quer dizer que você vai deixar de se preocupar com a força. A relação entre o sistema nervoso e nossos músculos é mais ou menos como a relação entre um circuito elétrico (sistema nervoso) e uma lâmpada (músculos). Ou seja, quanto maior a voltagem do circuito, maior será o brilho da lâmpada. Saindo da metáfora: quanto mais você aperfeiçoar o sistema nervoso, mais intenso será seu trabalho muscular. Simplificando ainda mais: é um sistema nervoso bem trabalhado que te permite forçar mais teus músculos. Daí que para ganhar músculos é preciso treinar também o sistema nervoso – pelo menos por um tempo. A prova disso são os caras que nos primeiros meses de academia crescem, mas aí simplesmente param e ficam estagnados. O que aconteceu é que acabou a força deles, eles não têm mais fôlego para continuar forçando os músculos. Os bodybuilders clássicos entendiam a relação entre força e tamanho. Treinavam aqueles meses iniciais focando a força e pouco se importando com o tamanho. Outros simplesmente combinavam treinamentos de força com os de crescimento. Bodybuilders da atualidade fazem a mesma coisa. Eles entendem que força e tamanho andam juntos. Você vai precisar treinar também sua força caso deseje que seu crescimento dure mais tempo. Misture, faça ciclos, mas junto do treinamento para ganhar massa treine também sua força. [NT: e o artigo termina com o autor dizendo que um tutorial específico para treinar força com bodyweight ainda tá pra sair]. (fim)
  7. Saquei. Já tentei pesquisar sobre o tema e não achei muitas respostas conclusivas (ou o assunto é mesmo polêmico ou eu que não pesquisei bem rs). Menos ainda tratando especificamente de treinos bodyweight. Tem quem recomende treinos de 30 min, outros de 60 min, também de 90 min , e há ainda quem diz que estando entre 30 e 90 minutos tá ok. Talvez o lance seja se preocupar mais com o conteúdo do que com a duração rsrs.
  8. Curiosidade... Reparei que você não mencionou nada sobre a duração dos treinamentos (minutos/horas). Quanto tempo mais ou menos eles tão durando (tirando as corridas)? E por acaso já formou alguma opinião sobre o efeito de um treino mais/menos longo (resultado, progressão ou outro fator qualquer)?
  9. Hoje primeiro treino lower. Assim como fiz no upper, registro aqui as repetições para comparações futuras: 3x lunge (30-30-30) 3x side lunge (30-30-30) 3x single leg squat (20-17-15) 5x burpees (12-10-8-8-8) Eu já esperava conseguir fazer lunges com facilidade, mas não tanto. Então acabei limitando as séries a 30 repetições. Ainda assim, a última série eu pra sentir que pegou bem. O treino acabou tendo mais repetições do que eu imaginei, porém senti que forçou algo - voltando pra casa a perna teimava em dobrar sozinha rs. E por isso vou manter assim mesmo por mais um tempo, sempre focando na execução perfeita - mesmo nos lunges a últimas repetições tão saindo meio zoadas - e tentando progredir no single squat e burpees.
  10. Hoje fiz meu primeiro treino no novo esquema. No caso, o treino upper. Estranhei bastante um treino mais curto - cerca de 50 minutos - e fiquei naquela insegurança de estar fazendo ou não um bom treino. De todo modo, a título de registro para medições/comparações futuras, ficam aí as repetições máximas que consegui no primeiro treino nesse novo esquema: 3x pull up (15, 11, 9) 3x chin up paralelas (10, 9, 7) 3x dips (peito) (15, 13, 10) 3x push up diamond com pés elevados (18, 13, 12) Abs na barra (erguendo pés até ficarem na altura da barra) (10,9,7) E uma parada maneira de tentar fazer quantas repetições der é que me senti mais motivado. Quer dizer, foi mais estimulante pensar 'vai até não aguentar mais!' do que ficar mentalizando 'faltam só mais x repetições!'.
  11. Já tentei várias coisas contra esse tipo de fome. A última delas, e que realmente funcionou, foi a mastigação. Não lembro muito bem a razão, mas li que mastigar bem os alimentos ajuda na sensação de saciedade. Portanto, se você leva 15 minutos para comer tente levar de 20 a 30. Para mim isso funciona incrivelmente. Não é sempre que a gente tá com paciência e tempo para isso, mas eu realmente sinto a diferença. Aí tem, é claro, uma porção de outras coisas influentes. Reforço o que o Jaraqui disse (maldito café, e pior que gosto dele) e ainda acrescento outros aspectos, como dormir mal, alguma alteração na tua rotina alimentar (tipo mudar o horário do almoço ou algum alimento que você adicionou/tirou) e razões emocionais (tristeza, stress, ansiedade).
  12. Saudações. Descobri que sou mais motivado para realizar treinos baseados no peso corporal, particularmente ao ar livre e aproveitando essas academias de parques e afins. E como minha praia é ficar saudável, permanecer funcional para atividades cotidianas, e manter um porte minimamente atlético, é um treinamento que casa perfeitamente com meus objetivos. Meu treinamento baseado no peso corporal já tem um ano e obtive bons resultados com ele. Já tenho um certo desenvolvimento muscular (apesar de magrão ainda) e já realizo razoavelmente bem os exercícios básicos. Mas recentemente vim notando uma certa dificuldade de progredir, daí que decidi repensar meu treino e começar um controle mais sistemático sobre ele justamente para contornar o atual e futuros platôs. E menciono ainda que em pouco mais de um mês tive uma estranha perda de peso (3 kg), que talvez nem tenha nada a ver com o treino mas que também motivou a atual revisão. Dados: Idade: 29. Altura: 1,74. Peso: 64,6 kg. Treino: Dia 1 - Upper 3x push up diamond com pés elevados. 3x dips (peito). 3x pull up. 3x chin up paralelas. 3x abs na barra. Dia 2 - Lower 3x lunge. 3x side lunge. 3x single leg squat (inclinação para frente). 5x burpees. Dia 3 - Upper Dia 4 - Lower O treino é basicão, mas foi feito mirando as diferenças com relação ao anterior. No anterior, que eram 3x por semana no estilo fullbody, eu sentia que chegava já muito moído para fazer os últimos exercícios, daí a redução num esquema upper/lower 4 dias da semana (sem contar que o treino durava mais de 1h30min). Igualmente, eu sentia que as últimas séries (5 x 10) ficavam mal executadas, aí reduzi para três e quantas repetições aguentar (calibrando fadiga + execução perfeita). É, basicamente, o novo treino tá tentando dar mais qualidade e concentração aos exercícios que eu já fazia. Só o burpees deixei mais volumoso por ser mais aeróbico e apresentar certa facilidade para mim. Os objetivos, por enquanto, são três. Objetivo a curto prazo: execução perfeita dessa rotina aguentando, pelo menos, 3x15 cada exercício. Objetivo a médio prazo: adicionar exercícios mais difíceis, como o handstand push up, tuck front lever e pistol squat. Objetivo a longo prazo: ganho de peso (70kg é a meta) mantendo um porte legal. É isso. Sugestões ou recomendações são bem-vindas.
  13. Apesar de não ter motivos de saúde ou de balança, há anos que controlo o açúcar que como, principalmente o industrializado. Recentemente, por acaso ou não, notei que muitos artigos de nutricionistas apareciam no meu Facebook ou nos sites de notícia que acompanho, e diziam que o açúcar é terrível e que eu me sentiria o Super Homem caso eu o abolisse por completo. Alguns artigos iam mais longe e diziam que até mesmo o açúcar das frutas deveria ser cortado, restando somente aqueles de alimentos como batatas, feijão e outros legumes, e ainda com certa moderação. Hoje, resolvi procurar lá na gringa algum artigo mais ‘científico’ e acabei topando de cara com o que se segue. Escrito por Michael Matthews, ele tenta derrubar o que considera mitos sobre o consumo de açúcar. Traduzi o texto (por isso ignorem certas palavras ou frases meio estranhas) e mantive os links para as pesquisas que o autor citou como referência. De forma geral e resumida, fazendo um spoiler para quem não quiser ler tudo, o cara reforça o velho ditado: se cabe nos seus macros, coma e seja feliz. Ou ainda, no fim, todo açúcar é igual. Mas não deixa de ser interessante ver afirmações contra o senso comum, como que, em termos de metabolização do açúcar, comer ervilhas ou chocolate é praticamente a mesma coisa, e também o final do artigo, quando desmerece aquele papo de que açúcar vicia e tal. Apesar do tema e das conclusões, como disse, não serem lá muita novidade (‘se cabe nos macros, vá em frente’), fica aí o artigo e um convite a quem quiser contribuir com a discussão trazendo outras e contrárias informações. Você vai parar de se preocupar com açúcar depois de ler isso Açúcar é uma das mais temidas e demonizadas substâncias que você pode comer... mas não chega nem perto de ser tão mau quanto dizem. Não, não mesmo. “Açúcar é tóxico e viciante!” “Açúcar se transforma em gordura no fígado!” “Açúcar destrói seu sistema imunológico e bagunça sua química cerebral!” “Açúcar causa picos de insulina que faz você ficar cada vez mais gordo!” “Coma muito açúcar e você vai ser diabético!” Essas são apenas algumas das muitas quase histéricas afirmações sobre o açúcar. Se você for dar ouvidos para a “sabedoria” popular, açúcar é uma das piores coisas que podemos colocar pra dentro, e seu consumo regular é um hábito tão prejudicial quanto fumar ou beber. Bem, sempre que você ouvir afirmações tão extremistas sobre qualquer coisa, você deve imediatamente ser cético. Às vezes, declarações bem alarmantes à favor ou contra certos tipos de suplementos ou alimentos surgem e são ratificadas pela boa ciência, como quanto aos benefícios da creatina e os problemas de saúde com o consumo regular de gordura trans, mas é muito comum que tais declarações sejam baseadas em evidências e argumentos furados. As pessoas chegam até essas declarações juntando suposição falha atrás de suposição falha, lentamente construindo cruzes dietéticas que acreditam que precisam carregar para o resto de suas vidas. Bem, a galera do “você não pode comer açúcar se quiser ser saudável” também está iludida, e neste artigo vamos discutir o porquê. E como um pequeno aviso, não irei concluir dizendo que você pode comer todo o açúcar que quiser e se sentir ótimo. Isso também não é verdade. Mas como você vai perceber, comer açúcar, especialmente quando parte de uma dieta apropriada, não chega nem perto de ser ruim como dizem ser. Então vamos começar do começo respondendo a questão do que o “açúcar” é... Desmistificando a abominável molécula “Açúcar” se tornou um termo vago envolvendo todos os tipos de coisas, desde frutas até mel e doces. Algumas pessoas fazem distinção entre açúcares “naturais”, como aqueles encontrados nas frutas e o raw maple syrup [Nota tradução: até onde sei, é aquele xarope natural super doce que americanos comem com panqueca e que não existe no Brasil], e os açúcares “processados” como o açúcar de mesa e os xaropes de milho carregados de frutose. (E às vezes essas pessoas vão dizer que tá tudo legal com o açúcar natural mas o açúcar processado é que é o mal). Então vamos ser um pouco mais específicos e botar um pouco de luz nesse mistério chamado “açúcar”. Primeiro, todos os açúcares são formas de carboidrato, e seu papel primário no corpo é servir de energia (o corpo os utiliza para produzir energia celular). Existem três formas de açúcar: >Monossacarídeos >Oligossacarídeos >Polissacarídeos Vamos ver cada um deles. Monossacarídeos Comumente chamados de açúcares simples porque eles tem uma estrutura realmente simples. Mono significa um, e sacarídeo significa açúcar. Logo, um açúcar. Os monossacarídeos são... >Glicose >Frutose >Galactose Glicose é o açúcar também conhecido como açúcar no sangue, que é aquele presente no nosso sangue e obtido da comida que ingerimos (a maioria dos carboidratos ingeridos tem glicose, seja isoladamente ou combinado com os outros açúcares acima mencionado). Quando as pessoas falam do “nível de açúcar no sangue” estão falando da quantidade de glicose circulando no sangue. Frutose é um tipo de açúcar naturalmente encontrada nas frutas, e também em produtos processados como sucrose (açúcar de mesa) e no xarope de milho, ambos com mais ou menos 50% frutose e 50% glicose. A frutose é convertida em glicose pelo fígado e aí liberada no sangue para ser aproveitada. Galactose é o açúcar encontrado em produtos lácteos e é metabolizado de modo parecido à frutose. Oligossacarídeos São moléculas que contem muitos monossacarídeos interligados numa estrutura do tipo cadeia. Oligo é poucos em grego, daí poucos açúcares. Esses açúcares são um dos componentes das fibras encontradas nas plantas, que nossos corpos são capazes de parcialmente converter em glicose (deixando para trás a indigesta parte fibrosa, que fará um bom serviço em nossas entranhas. Muitos vegetais também contêm fruto-oligossacarídeos, que são cadeias curtas de moléculas de frutose. Essas são metabolizadas apropriadamente (as “cadeias” são quebradas e as moléculas individuais de frutose convertidas em glicose). Outra forma comum de oligossacarídeo que nos comemos é a rafinose, que é composta por uma cadeia de galactose, glicose e frutose (chamada trissacarídeo), e que é encontrada em feijões, repolho, couve, brócolis, aspargos, e outros legumes e grãos inteiros. Galactooligossacarídeos terminam a lita dos oligossacarídeos, e são pequenas cadeias de moléculas de galactose. Esses são não-digestíveis mas participam estimulando o crescimento de bactérias saudáveis nas nossas entranhas. Polissacarídeos São longas cadeias de monossacarídeos, normalmente contendo dez ou mais unidades de monossacarídeos. Amido (energia que as plantas acumulam) e a celulose (fibra natural encontrada em muitas plantas) são dois exemplo de polissacarídeos que comemos com freqüência. Nossos corpos são capazes de facilmente reduzir o amido à glicose, mas não acontece o mesmo com a celulose – ela passa direto pelo nosso sistema digestivo (logo, uma fonte de fibra alimentar). Existe um padrão... todos eles terminam como glicose Você provavelmente já notou esse padrão, mas eu quero chamar a atenção pra isso porque é muito importante para entender o quadro geral. Todas as formas de carboidratos que comemos ou são metabolizadas como glicose, ou então são deixadas para traz, não-digeridas, servindo de fibra alimentar. Nosso corpo não pode diferenciar entre o açúcar natural encontrado na fruta, mel ou leite, e o processado que encontramos no chocolate. Eles são todos digeridos do mesmo jeito: são feitos monossacarídeos, que são transformados em glicose, que aí são despachados para o uso pelo cérebro, músculo e pelos órgãos. Sim, no fim, o chocolate vai ser glicose assim como as ervilhas serão. Claro, o chocolate se transforma em glicose mais rapidamente, mas essa é a única diferença. O chocolate tem um monte de monossacarídeos que são rapidamente metabolizados enquanto que as ervilhas tem um bando de oligossacarídeos que levam mais tempo. Não estou dizendo ervilhas = chocolate e que você pode descartar os vegetais e mandar ver nos doces. A história ainda não terminou, então vamos continuar. A verdade sobre “bom” e “mau” açúcar Como você pode ver, é praticamente impossível evitar açúcar. A menos que você siga a dieta cetogênica, você está comendo açúcares todos os dias de um modo ou de outro. A maioria das pessoas sabe que os açucares encontrado nas frutas e vegetais não são prejudiciais, a menos que consumidos em quantidades quase impossíveis. Apenas o sujeito mais nutricionalmente ignorante poderia argumentar que comer algumas maçãs e algumas porções de aspargos todos os dias vai prejudicar sua saúde. Por outro lado, O açúcar de mesa (sucrose) e o xarope de milho (com alta frutose) são muito prejudiciais. Essas são as moléculas que, nos dizem, causam obesidade, disfunções e doenças. Esses são os “açúcares adicionados” que devemos evitar a todo custo. Mas e por quê? Quimicamente falando, eles são muito simples. > Açúcar de mesa, ou sucrose, é um dissacarídeo (dois açúcares) parte frutose e parte glicose. Sucrose aparece em alimentos naturais como abacaxi, batata doce, beterraba, cana-de-açúcar, e até mesmo em nozes, pecan, e castanhas. É também adicionado em alimentos para deixá-los mais doces. > Xarope de milho com alta frutose (XMAF) é quimicamente similar, normalmente sendo 55% frutose e 45% glicose. XMAF não é encontrado na natureza – é artificialmente produzido -, e a única diferença com relação à sucrose é que frutose e glicose não são quimicamente unidas , o que significa que o corpo tem que fazer ainda menos esforço para metabolizar isso até conseguir a glicose. Agora, visto por esse ângulo, nem parecem tão ruins assim. A sucrose encontrada no abacaxi não é quimicamente diferente da sucrose que está na nossa sobremesa favorita. E o XMAF é quimicamente similar à sucrose. Então qual é o problema? Por que somos alertados que comer a sucrose do abacaxi tá tudo bem, enquanto que comer sua versão idêntica encontrada no chocolate é um desastre? Por que o XMAF é frequentemente pintado como o grande vilão metabólico sendo que é tão parecido com a sucrose? Bem, todas são boas perguntas. E considerando que seriam necessárias muitas palavras para explicar todo o mito em torno do consumo de açúcar, vamos focar nas duas áreas em que você provavelmente tem mais interesse: seu percentual de gordura corporal e saúde. Toda e qualquer grama de sucrose e XMAF que consumimos nos deixa mais gordos e menos saudáveis? Açúcares não te deixam gordo... comer demais sim Quando as coisas não estão indo como planejamos, a nossa tendência é encontrar bodes-expiatórios. Nós queremos algo ou alguém para culpar e que não seja nós mesmos. Para muitos, o açúcar é o bode-expiatório. Algo tão popularmente culpado quanto à genética. “Eu sou gordo porque meu corpo não consegue processar açúcar”, dizem. Bem, enquanto é verdade que algumas pessoas lidam com os carboidratos (de todo tipo) melhor do que outras, é simplesmente falso que sucrose ou mesmo XMAF sejam especialmente engordativos. Como você sabe, essas duas moléculas não são nada demais. São somente fonte de glicose para o corpo, assim como qualquer outro carboidrato. E de fato, carboidratos (de todo tipo), não são armazenados como gordura corporal tão facilmente quanto as gorduras alimentares. Sim, isoladamente falando, o azeite de oliva é mais engordativo do que o açúcar de mesa. Então o que é especialmente engordativo? Comer demais. Isso é, dar ao seu corpo mais energia do que ele precisa diariamente, independentemente do tipo de comida de onde vem esse excesso de energia. Não acredita? Bem, vamos dar uma olhada em algumas pesquisas. Neste estudo, pesquisadores do The Sugar Bureau [Nota tradução: uma organização inglesa financiada por fabricantes de açúcar... só eu achei meio tendencioso? Rs] no Reino Unido tentou determinar se havia uma referência para o consumo diário de açúcar. Eles descobriram que o aumento da ingestão de açúcar foi associado à magreza, não obesidade, e concluíram que simplesmente não havia provas suficientes para algum tipo de diretriz quanto à quantidade de açúcar que devemos consumir. Este estudo, conduzido por pesquisadores da Univerdade do Hawaii, é uma longa revisão de literatura sobre o açúcar. Segue uma citação: "É importante afirmar logo que não há conexão direta entre ingestão de açúcares adicionados e obesidade, somente que o consumo excessivo de coisas açucaradas conduz a desequilíbrio energético e resulta em ganho de peso." Veja, é sabido já há duas décadas que os americanos bem aumentando a quantidade diária de calorias, e muito desse aumento é na forma de carboidratos, principalmente vindos de refrigerantes. Quanto mais carboidratos você come, mais energia (caloria) você coloca para dentro do seu corpo. Quanto mais energia você dá a seu corpo, mais energia você precisa gastar para evitar o acúmulo de gordura. Se você dá a seu corpo muito mais energia do que ele necessita todos os dias, seja pelo excesso de proteína, carboidrato ou gorduras, você vai engordar. Isso tem sido conclusivamente provado em pesquisas clínicas. Não há o que discutir sobre esse fato. E é aqui que chegamos no real problema sobre o consumo de açúcar e engordar/não conseguir perder peso: quanto mais comida açucarada você come, mais fácil é para comer demais. Isso é especialmente verdade para os carboidratos líquidos, incluindo bebidas com açúcar adicionado. Se você adora bebidas calóricas, você provavelmente ficará gordo para sempre. Você pode beber 1.000 calorias e ficar com fome uma hora depois, enquanto que comer 1.000 calorias de comida, incluindo uma boa porção de proteína e fibra, provavelmente vai te deixar satisfeito por 5 ou 6 horas. Açúcares não destroem sua saúde... a menos que você coma feito um idiota e não faça exercícios A ingestão elevada a longo prazo de açúcares simples (dissacarídeos como sucrose e XMAF) tem sido associada com um aumento no risco de doenças cardiácas e diabetes tipo 2. Muitos “experts” vão usar um factóide como esse como uma evidência definitiva de que o açúcar destrói nossa saúde. Mas isso é falso. Há outros fatores para serem considerados. Um é o fato de que os efeitos desses açúcares simples variam enormemente de acordo com a pessoa, dependendo de quão gorda e ativa ela é. Indivíduos acima do peso e sedentários não lidam com os açúcares simples tão bem quanto os magros e fisicamente ativos. Além disso, quando você mistura carboidratos (de todos os tipos) com outros tipos, a resposta da insulina é mais branda. Ou seja, comer algumas colheres de açúcar de mesa com estômago vazio vai resultar numa maior resposta da insulina do que comer as mesmas colheres de açúcar de mesa como parte de uma refeição misturada (por exemplo, a sobremesa). Dito isso, mesmo como parte de uma refeição misturada, o açúcar simples ainda vai elevar mais os níveis de insulina do que os carboidratos complexos, como os polissacarídeos presentes nos vegetais. Aí que podemos chegar a uma recomendação: se você está com sobrepeso e não se exercita, você não deveria estar comendo um monte de açúcares simples todos os dias. Você vai estar prejudicando sua saúde. Por outro lado, se você se exercita regularmente e não está com sobrepeso, seu corpo pode lidar bem com açúcares simples. Você não vai se tornar diabético ou destruir seu coração por comer açúcar um pouco além do necessário. Um outro problema relacionado à saúde é o fato de que comer muita comida açucarada pode reduzir a quantidade de micronutrientes que seu corpo recebe e então causar deficiências. Muitos alimentos açucarados simplesmente não têm muito a oferecer quanto às vitaminas e minerais essenciais. A solução aqui é óbvia: faça com que a maior parte das suas calorias diárias sejam de alimentos saudáveis (densos em nutrientes) e você vai ficar bem. Pessoalmente, eu nunca consigo mais do que 10% das minhas calorias diárias vindas dos açúcares simples, e isso porque eu faço minhas próprias refeições e não tenho tara por doces. Considerando o quanto de alimentos densos em micronutrientes que consumo, e o quanto de exercícios que pratico, esse baixo nível de ingestão de açúcar nunca vai me causar problemas. Xarope de milho com alta frutose é simplesmente a mesma coisa Como você sabe, XMAF é quimicamente similar à sucrose. Sim, ele tem um pouco mais de frutose, mas isso não o faz particularmente engordativo como muitos dizem ser. Nos já falamos sobre isso, e por isso não vou insistir. Em vez disso, vou deixar para você algumas citações. A primeira vem de uma vasta revisão de literatura sobre o XMAF publicada em 2008: "Sucrose, XMAF, açúcar invertido, o doce de muitas frutas e sucos entregam os mesmos açúcares nas mesmas proporções para os mesmos tecidos dentro do mesmo período de tempo e para os mesmos caminhos metabólicos. Então... essencialmente não há diferença metabólica no uso deste ou daquele." Aqui uma da revisão de literatura sobre o XMAF publicada em 2007: "Baseado nas evidências atualmente disponíveis, o quadro de especialistas concluiu que o XMAF não parece contribuir para o sobrepeso e obesidade de modo diferente do que as outras formas de energia." E mais outra de uma outra revisão de literatura publicada em 2008: "Os dados apresentado indicam que o XMAF é muito similar à sucrose, sendo cerca de 55% frutose e 45% glicose, e portanto, sem surpresas, poucas diferenças metabólicas foram encontradas comparando XMAF e sucrose. Dito isto, XMAF contribui sim para a adição de açúcares e calorias, e aqueles preocupados com o controle do peso deveriam se preocupar com bebidas e outras comidas, independentemente do teor de XMAF." O XMAF é apenas um outro açúcar simples, e, pelo que se sabe, ele só é prejudicial se consumido em excesso. Açúcares não são viciantes... a menos que você queria que sejam Não sei quantas vezes já vi pessoas dizendo que sua falta de força de vontade para seguir dietas é um “vício”. Elas simplesmente são “viciadas” em junk food. Não é culpa delas. Bem... não. Elas apenas são fracas. Quimicamente falando, açúcar não causa dependência física como causam as drogas. Sim, ele pode te fazer sentir-se bem, mas assim como podem outras comidas, ou velejar, ou ganhar um prêmio, ou beijar uma garota. Nossa perseguição do prazer não é igual à dependência física. Eu gosto de açúcar tanto quanto outra pessoa. Eu como muito açúcar natural todos os dias e um pouco do açúcar adicionado também. Eu nunca tive de lutar comigo mesmo para parar de comer ou perdi o controle do que comia. Por quê? Porque eu tenho força de vontade e disciplina, e eu assumo a responsabilidade pelas minhas ações. Eu sei quanto o suficiente é suficiente e eu não fico fazendo “pechinchas” comigo mesmo. Na minha experiência, pessoas que se sentem “viciadas” em comida, açúcar, vídeo game, ou em qualquer outra coisa não-saudável em quantidades grandes, simplesmente estão se debatendo com barreiras mentais. Falta a elas a habilidade para controlar suas próprias ações e, em muitos casos, isso fica evidente em outras áreas de suas vidas. Eu não quero entrar na questão da dependência psicológica, mas quero deixar um recado claro: Se você esteve usando a “dependência física” como uma desculpa para comer demais, seja açúcar ou comida no geral, pare com essa besteira e tome jeito. Desenvolva uma adequado plano nutricional e siga com ele. Fique longe dos doces se você sabe que só de provar você já perde o controle. Com o tempo, você vai ficar mais controlado e vai ser tranqüilo comer um pouco aqui e ali. Tome uma decisão real e faça ações reais para controlar o seu “vício”, e você não vai mais ter que brigar com ele.
  14. Substituir paralela por crucifixo, bom ou não? E alguma ideia de como encaixar um isolador pra bíceps aí?
  15. Segunda Agachamento - 3x8 Supino reto - 3x8 Chin up - 5x max Militar com halteres - 3x8 Rosca Direta - 3x8 Quarta Lev. Terra - 3x8 Paralelas - 5x max Remada - 3x8 Scott - 3x8 Elevação lateral - 3x10. Sexta Afundo - 3x8 Crucifixo - 3x8 Pull up - 5x max Rosca alternada - 3x8 Panturrilha - 3x15 Sugestões?
  16. Nesses três últimos anos tive idas e vindas na academia, mas foram os 6 meses de FB 3x que mais trouxeram resultados. Na época fiz o treino abaixo, bem básico. Agora quero retomar ele, mas adicionando o que tá entre parênteses. Agachamento 3x10. Levantamento 3x10. Supino 3x10. (Voador 3x10). Barra fixa 3x máx. (Remada Baixa 3 x 10). (Rosca alternada). Panturrilha. Abdominal. Vale apena essas adições ou segue com o básico mesmo?
  17. Fiz minha primeira compra na HD, escolhi o DHL Global Mail como envio, e tô estranhando a lentidão. A HD só me mandou um código de rastreio porque fui atrás depois de duas semanas de ter efetuado a compra (até então nem notícia). O código era um GMxxxxxx, que rastreado no site da DHL me mostra "Processamento completado na origem" dia 05/12. Se bem entendi, isso quer dizer que o produto foi shipado, certo? Aí, nesse mesmo site da DHL, fornecem um outro código de rastreio, um LMxxxxxxUS, que, se bem entendi, seria o código para rastrear no site dos Correios até o momento da entrega, certo? Só que esse código LM não atualiza nada (na verdade ele nem é encontrado) enquanto que o GM parou no dia 5/12, com o "Processamento completado na origem". Enfim, sei que é final de ano e tal, as coisas lerdeiam e tudo, mas o código LMxxxUS já deveria estar aparecendo algo, não deveria? Isso é normal ou vale pentelhar a HD?
  18. Fiz uma compra na HD há uma semana. O pagamento já foi confirmado na minha fatura de cartão, mas conferindo o pedido o 'order status' ainda tá 'In Process'. Já não era tempo de terem enviado a encomenda e me passado o código de rastreio?
  19. Atualizando: Hoje, uma semana depois de criar tópico, e também uma semana sem tomar café (nem qualquer outra fonte de cafeína, mas com muita abstinência rsrs) minhas mãos estão ótimas, apenas com vestígios da descascação de antes. Reforçando, pois, que fosse o que fosse, parecia ter algo a ver com a ingestão de café. Afinal, não mudei dieta nem tomei remédio pra coisa alguma, apenas parei com o café a descascação parou. O que é uma droga, pois adoro café.
  20. Sim, procure na internet e vai encontrar alguns tratamentos baseados nisso e com explicações do porque supostamente funcionar. Inclusive algumas farmácias de manipulação vendem uns suplementos contra acne que tem, entre outras coisas, o zinco. O único problema é que precisa ser uma dose diária de 30 a 50 mg, e aqui no Brasil só encontramos 7 mg por cápsula. Aí ou você importa, ou compra a marca mais barata (tipo STEM rs) e se entope com os de 7 mg (que é o que eu faço).
  21. Uma vez por semana, e não passo de duas latinhas de cerveja. Então acho que não deve ser isso. Pois é, eu também acho estranho ser algo com cafeína. Parece muito com um caso leve de disidrose o que tenho, mas, mesmo que seja disidrose, ela só ataca quando tomo café (e portanto permanece uma relação estranha com a cafeína).
  22. Eu havia largado o café uns 3 anos atrás. Voltei agora para dar um gás a mais, mas aí voltaram os colaterais típicos (eu já tinha isso anos atrás quando tomava) como tremedeira e desconforto estomacal. Mas tem um outro colateral que nunca li nada a respeito (que eu também já tinha ) e penso se alguém pode dar uma luz: minhas mãos começam a descascar. Na verdade, são os dedos. Fazem como que pequenas erupções, tipo bolhas já estouradas. Não tem líquido algum, nem cheiro, nem coça, nem fica vermelho, nada, a pele somente faz pequenos círculos que descascam. E isso em todos os dedos E eu sei que é o café, pois foi a única coisa que mudei na minha rotina nesses últimos tempos, e lembro que quando eu tomava café anos atrás eu também tinha isso. Sei que aqui não é consultório médico, maaaaas.... alguma explicação do porque desse efeito? PS: tomo somente uma xícara de café preto por dia (300ml) e é minha única fonte de cafeína (sem chás, refrigerantes, suplementos ou chocolate).
  23. Eu compro zinco e complexo B da STEM. Se presta ou não é complicado, mas alguns indícios (pessoais) sugerem que sim: - Eu tomava zinco importado por conta das espinhas. Ajudou pacas as controlar. Quando acabou, fui pro da STEM e continuo com espinhas controladas, e isso tá fazendo um ano agora (suponho, pois, que com a ajuda do zinco da STEM). - Tomava complexo B importado, e a urina saía radioativa como se espera de alguém que tá 'sobrando' vitamina B. Troquei pra STEM, e continua saindo radiotiva (um pouco menos, é verdade, mas também porque a concentração é menor). Enfim, considerando que pelo menos aqui o preço dos suplementos da STEM são bem mais em conta, eu arrisquei e não me arrependo. Mas meus critérios, como pode ver, são bem incertos.
  24. 1, 74 m 69kg 27 anos Parei academia em julho, e desde então tou só nos básicos que faço ali no parque (barra, paralelas e flexões). Em janeiro volto para a academia, aí a dúvida é se vale a pena continuar tentando ganhar massa ou se é melhor tentar secar antes de voltar pra academia. A preocupação na real é a barriga, que acho que tá dando mais resultados do que as barras e paralelas. http://tinypic.com/r/219qqzk/8 http://tinypic.com/r/ribzmd/8
  25. Saudações. Peço uma pequena análise do meu caso para aqueles com paciência e disposição Tenho 1,74 m e 69 kg. Como não estou fazendo academia (apenas exercícios na academia do parque), não tenho BF nem medidas. Bem, o que me incomoda são duas coisas: 1) Atualmente não tenho como fazer academia, então fiquei só com os exercícios no parque (barras e paralelas, além de flexões). 2) Ganhei 2 kg de agosto pra cá, e no espelho até vejo que dei uma definida melhor na parte superior, mas sinto que minha barriga está crescendo mais que a parte superior (tá ficando aquele calombo nas camisetas). Aí o meu raciocínio: Meu objetivo final é ganhar massa magra. Mas isso fica pra ano que vem, quando voltarei para a academia e minha dieta vai ficar mais balanceada. Só que me parece mais eficiente secar agora e fazer um clean bulk depois, do que continuar ganhando barriga e depois me matar num cutting... Daí a ideia de fazer a cetogênica por um mês (sim, a intenção é emagrecer rápido, por isso estou descartando simplesmente aumentar o défict calórico) Aí a dúvida: Tendo em vista meu peso e minha intenção de secar (e principalmente perder a barriga), vale a pena tentar uma dieta cetogênica, ou ia ser muito agressivo (tipo perder MM)?
×
×
  • Criar Novo...