Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Pesquisar na Comunidade

Mostrando resultados para as tags ''frutose''.

  • Pesquisar por Tags

    Digite tags separadas por vírgulas
  • Pesquisar por Autor

Tipo de Conteúdo


Fóruns

  • Principais discussões
    • Venda de Suplementos
    • Dieta e suplementação
    • Treinamento
    • Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
    • Musculação em geral
    • Terapia de reposição hormonal (TRT E TRH)
    • Diário de Treino
    • Saúde e bem estar
    • Fisiculturismo
    • Sala de avaliação / Antes e depois
    • Academia em Casa
    • Área Feminina
    • Off-Topic
    • Entrevistas
  • Assuntos gerais
  • Fisiculturismo
  • Multimídia
  • Fórum
    • Funcionamento do fórum
    • Lixeira

Encontrar resultados em...

Encontrar resultados que contenham...


Data de Criação

  • Início

    FIM


Data de Atualização

  • Início

    FIM


Filtrar pelo número de...

Data de Registro

  • Início

    FIM


Grupo


AIM


MSN


Website URL


ICQ


Yahoo


Jabber


Skype


Localização


Peso


Altura


Idade

Encontrado 8 registros

  1. Eai galera. Vou ser o mais breve possível. 29 anos, 1,73cm, 77kg, endomorfo. Tô em bulking porém tenho percebido que não estou ganhando peso, mesmo estando em superafit. 3,200 calorias. Porém como sou ruim de comer, ando batendo mais da metade do carbo dia com banana. Toda minha dieta é limpa, por isso a dificuldade de bater carbo e como banana é fácil de comer, mais que arroz por exemplo, então abusei da banana. Aí comecei a ler sobre a frutose, que vai pro fígado direto, não é um carbo tão bom assim, aí pode virar gordura mais fácil. A dúvida é, estou certo? Não ganho peso por causa do carbo da banana a frutose? Devo retirar a banana da dieta e colocar pão no lugar? Obs: já faço hipercalórico com farinha de aveia farelo de aveia cacau 100% whey e antes colocava banana ainda kkkkkkk gostava de bater carbo e caloria TB com suco integral de laranja, tomava 3litros dia fácil, me rendia mais de 1.500 calorias e mais de 300g de carbo , só que agora que li sobre a frutose estou confuso . O que vcs acham? Obrigado.
  2. Usando o app FatSecret vi que eles calculam a quantidade ingerida de açucar porém não sei qual a referência. Li em alguns lugares que a quantidade diária de açucar não pode passar 5 a 10% do total calórico ingerido, ou algo em torno de 1/3 do total de carbo. Nesse caso, minha ingesta diária estaria no limite superior. Como basicamente só como açucares naturais (frutas e sucos) ou seja não “adicionados”, me pergunto se também devo tomar cuidado com eles. O que acham? O que acham de frutos e sucos? Frutas que eu mais gosto: melão e uva sem semente. Outras que tenho comido com frequência atualmente: morango e mirtilo. Suco quase sempre de laranja natural ou natural pasteurizado.
  3. Galera, todos os dias eu coloco no liquidificador 7 tomates, uma fatia de melão, uma ou duas laranjas, uma ou duas maçãs, um limão, faço o suco e tomo. Sem água, somente o suco das frutas, em torno de 3 copos. Sei dos grandes benefícios, apesar dos agrotóxicos utilizado nas frutas. Mas o grande problema é a frutose, pois só faço atividade física na academia, e cerca de 1h de duração. A duvida é... posso substituir esse suco e não consumir mais nenhuma fruta, por um multivitamínico tipo o Opti-men? um dos multivitamínicos e mais completos do mercado, consumindo 3 cápsulas por dia. Os fisiculturistas para ter os benefícios das vitaminas e não consumir a frutose, consomem as vitaminas de forma individual por cápsula de manipulação. Todos os dias tomo 1 litro de chá verde e nos dias de treino consumo batata doce de forma sólida e 2 colheres de mel no pós treino. No caso, eu iria continuar consumindo os vegetais, brócolis e até as vitaminas de abacate, banana, mamão. Só iria tirar o consumo das frutas como laranja, melão, melancia, uva, etc. O que acho que está pesando na minha dieta é o excesso da frutose. O que acham? Valeu!!
  4. Apesar de não ter motivos de saúde ou de balança, há anos que controlo o açúcar que como, principalmente o industrializado. Recentemente, por acaso ou não, notei que muitos artigos de nutricionistas apareciam no meu Facebook ou nos sites de notícia que acompanho, e diziam que o açúcar é terrível e que eu me sentiria o Super Homem caso eu o abolisse por completo. Alguns artigos iam mais longe e diziam que até mesmo o açúcar das frutas deveria ser cortado, restando somente aqueles de alimentos como batatas, feijão e outros legumes, e ainda com certa moderação. Hoje, resolvi procurar lá na gringa algum artigo mais ‘científico’ e acabei topando de cara com o que se segue. Escrito por Michael Matthews, ele tenta derrubar o que considera mitos sobre o consumo de açúcar. Traduzi o texto (por isso ignorem certas palavras ou frases meio estranhas) e mantive os links para as pesquisas que o autor citou como referência. De forma geral e resumida, fazendo um spoiler para quem não quiser ler tudo, o cara reforça o velho ditado: se cabe nos seus macros, coma e seja feliz. Ou ainda, no fim, todo açúcar é igual. Mas não deixa de ser interessante ver afirmações contra o senso comum, como que, em termos de metabolização do açúcar, comer ervilhas ou chocolate é praticamente a mesma coisa, e também o final do artigo, quando desmerece aquele papo de que açúcar vicia e tal. Apesar do tema e das conclusões, como disse, não serem lá muita novidade (‘se cabe nos macros, vá em frente’), fica aí o artigo e um convite a quem quiser contribuir com a discussão trazendo outras e contrárias informações. Você vai parar de se preocupar com açúcar depois de ler isso Açúcar é uma das mais temidas e demonizadas substâncias que você pode comer... mas não chega nem perto de ser tão mau quanto dizem. Não, não mesmo. “Açúcar é tóxico e viciante!” “Açúcar se transforma em gordura no fígado!” “Açúcar destrói seu sistema imunológico e bagunça sua química cerebral!” “Açúcar causa picos de insulina que faz você ficar cada vez mais gordo!” “Coma muito açúcar e você vai ser diabético!” Essas são apenas algumas das muitas quase histéricas afirmações sobre o açúcar. Se você for dar ouvidos para a “sabedoria” popular, açúcar é uma das piores coisas que podemos colocar pra dentro, e seu consumo regular é um hábito tão prejudicial quanto fumar ou beber. Bem, sempre que você ouvir afirmações tão extremistas sobre qualquer coisa, você deve imediatamente ser cético. Às vezes, declarações bem alarmantes à favor ou contra certos tipos de suplementos ou alimentos surgem e são ratificadas pela boa ciência, como quanto aos benefícios da creatina e os problemas de saúde com o consumo regular de gordura trans, mas é muito comum que tais declarações sejam baseadas em evidências e argumentos furados. As pessoas chegam até essas declarações juntando suposição falha atrás de suposição falha, lentamente construindo cruzes dietéticas que acreditam que precisam carregar para o resto de suas vidas. Bem, a galera do “você não pode comer açúcar se quiser ser saudável” também está iludida, e neste artigo vamos discutir o porquê. E como um pequeno aviso, não irei concluir dizendo que você pode comer todo o açúcar que quiser e se sentir ótimo. Isso também não é verdade. Mas como você vai perceber, comer açúcar, especialmente quando parte de uma dieta apropriada, não chega nem perto de ser ruim como dizem ser. Então vamos começar do começo respondendo a questão do que o “açúcar” é... Desmistificando a abominável molécula “Açúcar” se tornou um termo vago envolvendo todos os tipos de coisas, desde frutas até mel e doces. Algumas pessoas fazem distinção entre açúcares “naturais”, como aqueles encontrados nas frutas e o raw maple syrup [Nota tradução: até onde sei, é aquele xarope natural super doce que americanos comem com panqueca e que não existe no Brasil], e os açúcares “processados” como o açúcar de mesa e os xaropes de milho carregados de frutose. (E às vezes essas pessoas vão dizer que tá tudo legal com o açúcar natural mas o açúcar processado é que é o mal). Então vamos ser um pouco mais específicos e botar um pouco de luz nesse mistério chamado “açúcar”. Primeiro, todos os açúcares são formas de carboidrato, e seu papel primário no corpo é servir de energia (o corpo os utiliza para produzir energia celular). Existem três formas de açúcar: >Monossacarídeos >Oligossacarídeos >Polissacarídeos Vamos ver cada um deles. Monossacarídeos Comumente chamados de açúcares simples porque eles tem uma estrutura realmente simples. Mono significa um, e sacarídeo significa açúcar. Logo, um açúcar. Os monossacarídeos são... >Glicose >Frutose >Galactose Glicose é o açúcar também conhecido como açúcar no sangue, que é aquele presente no nosso sangue e obtido da comida que ingerimos (a maioria dos carboidratos ingeridos tem glicose, seja isoladamente ou combinado com os outros açúcares acima mencionado). Quando as pessoas falam do “nível de açúcar no sangue” estão falando da quantidade de glicose circulando no sangue. Frutose é um tipo de açúcar naturalmente encontrada nas frutas, e também em produtos processados como sucrose (açúcar de mesa) e no xarope de milho, ambos com mais ou menos 50% frutose e 50% glicose. A frutose é convertida em glicose pelo fígado e aí liberada no sangue para ser aproveitada. Galactose é o açúcar encontrado em produtos lácteos e é metabolizado de modo parecido à frutose. Oligossacarídeos São moléculas que contem muitos monossacarídeos interligados numa estrutura do tipo cadeia. Oligo é poucos em grego, daí poucos açúcares. Esses açúcares são um dos componentes das fibras encontradas nas plantas, que nossos corpos são capazes de parcialmente converter em glicose (deixando para trás a indigesta parte fibrosa, que fará um bom serviço em nossas entranhas. Muitos vegetais também contêm fruto-oligossacarídeos, que são cadeias curtas de moléculas de frutose. Essas são metabolizadas apropriadamente (as “cadeias” são quebradas e as moléculas individuais de frutose convertidas em glicose). Outra forma comum de oligossacarídeo que nos comemos é a rafinose, que é composta por uma cadeia de galactose, glicose e frutose (chamada trissacarídeo), e que é encontrada em feijões, repolho, couve, brócolis, aspargos, e outros legumes e grãos inteiros. Galactooligossacarídeos terminam a lita dos oligossacarídeos, e são pequenas cadeias de moléculas de galactose. Esses são não-digestíveis mas participam estimulando o crescimento de bactérias saudáveis nas nossas entranhas. Polissacarídeos São longas cadeias de monossacarídeos, normalmente contendo dez ou mais unidades de monossacarídeos. Amido (energia que as plantas acumulam) e a celulose (fibra natural encontrada em muitas plantas) são dois exemplo de polissacarídeos que comemos com freqüência. Nossos corpos são capazes de facilmente reduzir o amido à glicose, mas não acontece o mesmo com a celulose – ela passa direto pelo nosso sistema digestivo (logo, uma fonte de fibra alimentar). Existe um padrão... todos eles terminam como glicose Você provavelmente já notou esse padrão, mas eu quero chamar a atenção pra isso porque é muito importante para entender o quadro geral. Todas as formas de carboidratos que comemos ou são metabolizadas como glicose, ou então são deixadas para traz, não-digeridas, servindo de fibra alimentar. Nosso corpo não pode diferenciar entre o açúcar natural encontrado na fruta, mel ou leite, e o processado que encontramos no chocolate. Eles são todos digeridos do mesmo jeito: são feitos monossacarídeos, que são transformados em glicose, que aí são despachados para o uso pelo cérebro, músculo e pelos órgãos. Sim, no fim, o chocolate vai ser glicose assim como as ervilhas serão. Claro, o chocolate se transforma em glicose mais rapidamente, mas essa é a única diferença. O chocolate tem um monte de monossacarídeos que são rapidamente metabolizados enquanto que as ervilhas tem um bando de oligossacarídeos que levam mais tempo. Não estou dizendo ervilhas = chocolate e que você pode descartar os vegetais e mandar ver nos doces. A história ainda não terminou, então vamos continuar. A verdade sobre “bom” e “mau” açúcar Como você pode ver, é praticamente impossível evitar açúcar. A menos que você siga a dieta cetogênica, você está comendo açúcares todos os dias de um modo ou de outro. A maioria das pessoas sabe que os açucares encontrado nas frutas e vegetais não são prejudiciais, a menos que consumidos em quantidades quase impossíveis. Apenas o sujeito mais nutricionalmente ignorante poderia argumentar que comer algumas maçãs e algumas porções de aspargos todos os dias vai prejudicar sua saúde. Por outro lado, O açúcar de mesa (sucrose) e o xarope de milho (com alta frutose) são muito prejudiciais. Essas são as moléculas que, nos dizem, causam obesidade, disfunções e doenças. Esses são os “açúcares adicionados” que devemos evitar a todo custo. Mas e por quê? Quimicamente falando, eles são muito simples. > Açúcar de mesa, ou sucrose, é um dissacarídeo (dois açúcares) parte frutose e parte glicose. Sucrose aparece em alimentos naturais como abacaxi, batata doce, beterraba, cana-de-açúcar, e até mesmo em nozes, pecan, e castanhas. É também adicionado em alimentos para deixá-los mais doces. > Xarope de milho com alta frutose (XMAF) é quimicamente similar, normalmente sendo 55% frutose e 45% glicose. XMAF não é encontrado na natureza – é artificialmente produzido -, e a única diferença com relação à sucrose é que frutose e glicose não são quimicamente unidas , o que significa que o corpo tem que fazer ainda menos esforço para metabolizar isso até conseguir a glicose. Agora, visto por esse ângulo, nem parecem tão ruins assim. A sucrose encontrada no abacaxi não é quimicamente diferente da sucrose que está na nossa sobremesa favorita. E o XMAF é quimicamente similar à sucrose. Então qual é o problema? Por que somos alertados que comer a sucrose do abacaxi tá tudo bem, enquanto que comer sua versão idêntica encontrada no chocolate é um desastre? Por que o XMAF é frequentemente pintado como o grande vilão metabólico sendo que é tão parecido com a sucrose? Bem, todas são boas perguntas. E considerando que seriam necessárias muitas palavras para explicar todo o mito em torno do consumo de açúcar, vamos focar nas duas áreas em que você provavelmente tem mais interesse: seu percentual de gordura corporal e saúde. Toda e qualquer grama de sucrose e XMAF que consumimos nos deixa mais gordos e menos saudáveis? Açúcares não te deixam gordo... comer demais sim Quando as coisas não estão indo como planejamos, a nossa tendência é encontrar bodes-expiatórios. Nós queremos algo ou alguém para culpar e que não seja nós mesmos. Para muitos, o açúcar é o bode-expiatório. Algo tão popularmente culpado quanto à genética. “Eu sou gordo porque meu corpo não consegue processar açúcar”, dizem. Bem, enquanto é verdade que algumas pessoas lidam com os carboidratos (de todo tipo) melhor do que outras, é simplesmente falso que sucrose ou mesmo XMAF sejam especialmente engordativos. Como você sabe, essas duas moléculas não são nada demais. São somente fonte de glicose para o corpo, assim como qualquer outro carboidrato. E de fato, carboidratos (de todo tipo), não são armazenados como gordura corporal tão facilmente quanto as gorduras alimentares. Sim, isoladamente falando, o azeite de oliva é mais engordativo do que o açúcar de mesa. Então o que é especialmente engordativo? Comer demais. Isso é, dar ao seu corpo mais energia do que ele precisa diariamente, independentemente do tipo de comida de onde vem esse excesso de energia. Não acredita? Bem, vamos dar uma olhada em algumas pesquisas. Neste estudo, pesquisadores do The Sugar Bureau [Nota tradução: uma organização inglesa financiada por fabricantes de açúcar... só eu achei meio tendencioso? Rs] no Reino Unido tentou determinar se havia uma referência para o consumo diário de açúcar. Eles descobriram que o aumento da ingestão de açúcar foi associado à magreza, não obesidade, e concluíram que simplesmente não havia provas suficientes para algum tipo de diretriz quanto à quantidade de açúcar que devemos consumir. Este estudo, conduzido por pesquisadores da Univerdade do Hawaii, é uma longa revisão de literatura sobre o açúcar. Segue uma citação: "É importante afirmar logo que não há conexão direta entre ingestão de açúcares adicionados e obesidade, somente que o consumo excessivo de coisas açucaradas conduz a desequilíbrio energético e resulta em ganho de peso." Veja, é sabido já há duas décadas que os americanos bem aumentando a quantidade diária de calorias, e muito desse aumento é na forma de carboidratos, principalmente vindos de refrigerantes. Quanto mais carboidratos você come, mais energia (caloria) você coloca para dentro do seu corpo. Quanto mais energia você dá a seu corpo, mais energia você precisa gastar para evitar o acúmulo de gordura. Se você dá a seu corpo muito mais energia do que ele necessita todos os dias, seja pelo excesso de proteína, carboidrato ou gorduras, você vai engordar. Isso tem sido conclusivamente provado em pesquisas clínicas. Não há o que discutir sobre esse fato. E é aqui que chegamos no real problema sobre o consumo de açúcar e engordar/não conseguir perder peso: quanto mais comida açucarada você come, mais fácil é para comer demais. Isso é especialmente verdade para os carboidratos líquidos, incluindo bebidas com açúcar adicionado. Se você adora bebidas calóricas, você provavelmente ficará gordo para sempre. Você pode beber 1.000 calorias e ficar com fome uma hora depois, enquanto que comer 1.000 calorias de comida, incluindo uma boa porção de proteína e fibra, provavelmente vai te deixar satisfeito por 5 ou 6 horas. Açúcares não destroem sua saúde... a menos que você coma feito um idiota e não faça exercícios A ingestão elevada a longo prazo de açúcares simples (dissacarídeos como sucrose e XMAF) tem sido associada com um aumento no risco de doenças cardiácas e diabetes tipo 2. Muitos “experts” vão usar um factóide como esse como uma evidência definitiva de que o açúcar destrói nossa saúde. Mas isso é falso. Há outros fatores para serem considerados. Um é o fato de que os efeitos desses açúcares simples variam enormemente de acordo com a pessoa, dependendo de quão gorda e ativa ela é. Indivíduos acima do peso e sedentários não lidam com os açúcares simples tão bem quanto os magros e fisicamente ativos. Além disso, quando você mistura carboidratos (de todos os tipos) com outros tipos, a resposta da insulina é mais branda. Ou seja, comer algumas colheres de açúcar de mesa com estômago vazio vai resultar numa maior resposta da insulina do que comer as mesmas colheres de açúcar de mesa como parte de uma refeição misturada (por exemplo, a sobremesa). Dito isso, mesmo como parte de uma refeição misturada, o açúcar simples ainda vai elevar mais os níveis de insulina do que os carboidratos complexos, como os polissacarídeos presentes nos vegetais. Aí que podemos chegar a uma recomendação: se você está com sobrepeso e não se exercita, você não deveria estar comendo um monte de açúcares simples todos os dias. Você vai estar prejudicando sua saúde. Por outro lado, se você se exercita regularmente e não está com sobrepeso, seu corpo pode lidar bem com açúcares simples. Você não vai se tornar diabético ou destruir seu coração por comer açúcar um pouco além do necessário. Um outro problema relacionado à saúde é o fato de que comer muita comida açucarada pode reduzir a quantidade de micronutrientes que seu corpo recebe e então causar deficiências. Muitos alimentos açucarados simplesmente não têm muito a oferecer quanto às vitaminas e minerais essenciais. A solução aqui é óbvia: faça com que a maior parte das suas calorias diárias sejam de alimentos saudáveis (densos em nutrientes) e você vai ficar bem. Pessoalmente, eu nunca consigo mais do que 10% das minhas calorias diárias vindas dos açúcares simples, e isso porque eu faço minhas próprias refeições e não tenho tara por doces. Considerando o quanto de alimentos densos em micronutrientes que consumo, e o quanto de exercícios que pratico, esse baixo nível de ingestão de açúcar nunca vai me causar problemas. Xarope de milho com alta frutose é simplesmente a mesma coisa Como você sabe, XMAF é quimicamente similar à sucrose. Sim, ele tem um pouco mais de frutose, mas isso não o faz particularmente engordativo como muitos dizem ser. Nos já falamos sobre isso, e por isso não vou insistir. Em vez disso, vou deixar para você algumas citações. A primeira vem de uma vasta revisão de literatura sobre o XMAF publicada em 2008: "Sucrose, XMAF, açúcar invertido, o doce de muitas frutas e sucos entregam os mesmos açúcares nas mesmas proporções para os mesmos tecidos dentro do mesmo período de tempo e para os mesmos caminhos metabólicos. Então... essencialmente não há diferença metabólica no uso deste ou daquele." Aqui uma da revisão de literatura sobre o XMAF publicada em 2007: "Baseado nas evidências atualmente disponíveis, o quadro de especialistas concluiu que o XMAF não parece contribuir para o sobrepeso e obesidade de modo diferente do que as outras formas de energia." E mais outra de uma outra revisão de literatura publicada em 2008: "Os dados apresentado indicam que o XMAF é muito similar à sucrose, sendo cerca de 55% frutose e 45% glicose, e portanto, sem surpresas, poucas diferenças metabólicas foram encontradas comparando XMAF e sucrose. Dito isto, XMAF contribui sim para a adição de açúcares e calorias, e aqueles preocupados com o controle do peso deveriam se preocupar com bebidas e outras comidas, independentemente do teor de XMAF." O XMAF é apenas um outro açúcar simples, e, pelo que se sabe, ele só é prejudicial se consumido em excesso. Açúcares não são viciantes... a menos que você queria que sejam Não sei quantas vezes já vi pessoas dizendo que sua falta de força de vontade para seguir dietas é um “vício”. Elas simplesmente são “viciadas” em junk food. Não é culpa delas. Bem... não. Elas apenas são fracas. Quimicamente falando, açúcar não causa dependência física como causam as drogas. Sim, ele pode te fazer sentir-se bem, mas assim como podem outras comidas, ou velejar, ou ganhar um prêmio, ou beijar uma garota. Nossa perseguição do prazer não é igual à dependência física. Eu gosto de açúcar tanto quanto outra pessoa. Eu como muito açúcar natural todos os dias e um pouco do açúcar adicionado também. Eu nunca tive de lutar comigo mesmo para parar de comer ou perdi o controle do que comia. Por quê? Porque eu tenho força de vontade e disciplina, e eu assumo a responsabilidade pelas minhas ações. Eu sei quanto o suficiente é suficiente e eu não fico fazendo “pechinchas” comigo mesmo. Na minha experiência, pessoas que se sentem “viciadas” em comida, açúcar, vídeo game, ou em qualquer outra coisa não-saudável em quantidades grandes, simplesmente estão se debatendo com barreiras mentais. Falta a elas a habilidade para controlar suas próprias ações e, em muitos casos, isso fica evidente em outras áreas de suas vidas. Eu não quero entrar na questão da dependência psicológica, mas quero deixar um recado claro: Se você esteve usando a “dependência física” como uma desculpa para comer demais, seja açúcar ou comida no geral, pare com essa besteira e tome jeito. Desenvolva uma adequado plano nutricional e siga com ele. Fique longe dos doces se você sabe que só de provar você já perde o controle. Com o tempo, você vai ficar mais controlado e vai ser tranqüilo comer um pouco aqui e ali. Tome uma decisão real e faça ações reais para controlar o seu “vício”, e você não vai mais ter que brigar com ele.
  5. Esses dias me deparei com esse vídeo de um DR lustig da universidade da califórnia e resolvi compartilhar aqui pois acredito que muita gente que entra nesse fórum cedo ou tarde se depara com as dúvidas sobre o açúcar em geral, frutose, como funciona isso no corpo, o metabolismo do álcool, fast foods etc. Essa palestra eu considero muito completa, o cara fala rápido e isso dificulta um pouco o entendimento, mas ele realmente fala sobre tudo sobre o açúcar, frutose, álcool e como isso afeta a população em geral no mundo, como a indústria colocou o açúcar (high fructose corn syrup também conhecido como sacarose) em tudo praticamente. Obesidade, hipertensão, diabetes, aterosclerose, infartos, doenças de diversos tipos, estão todas relacionadas ao aumento da ingestão de frutose e diminuição no consumo de fibras e gorduras. Entenda como e porquê o mundo dos alimentos é tao podre assistindo esse vídeo:
  6. Ciência da nutrição - Os carboidratos são iguais? Escrito por Menno Henselmans Por acaso 50g de açúcar engordam da mesma forma que 50g de arroz? Grãos integrais são sempre melhores que grãos refinados? Você deveria limitar a ingestão de frutas para evitar consumir frutose demais? Com certeza, nem todos os carboidratos são iguais. Existem vários métodos de classificar os carboidratos e até termos para tipos específicos de carboidratos. Pegue o açúcar por exemplo. O público em geral acredita que açúcar engorda excessivamente. Isso é, várias pessoas acreditam que contando as calorias, igualando as quantidades, açúcar engorda mais que outros carboidratos. Outros apontam o fato de que carboidratos terminam transformados em glicose no seu corpo e banalizam o 'uma caloria é uma caloria'. Esses argumentos não geralmente atacados com as teorias que envolvem insulina e o que slogan 'uma caloria é uma caloria' não significa que todas calorias terão o mesmo impacto na composição corporal. Os alimentos se diferenciam nos seus efeitos no seu metabolismo e na capacidade de absorção, que é uma das razões pela qual a proteína engorda menos que a gordura, grama por grama. Ao invés de ter um debate gigantesco no tema, que é uma coisa que a maioria das pessoas envolvidas com a indústria fitness gostam de fazer, eu vou olhar no fatos empíricos. As pessoas me conhecem como um acadêmico, mas eu também sou pragmático e no final apenas me importo com os resultados. Já que eu estou interessado no fisiculturismo, eu vou ver os efeitos colaterais dos tipos de carboidratos na sua composição corporal. Antes de eu ir para a parte principal, é importante discutir rapidamente alguns problemas metodológicos. Para se tomar uma decisão informada, é importante vencer a barreira do "um fisiculturista seco come principalmente arroz e pessoas que comem açúcar regalmente são obesas, então arroz é melhor". Infelizmente, a maioria dos estudos feitos sobre os diferentes tipos de carboidratos na composição corporal têm metolodologias falhas. Vários estudos não controlam o consumo de outros macro nutrientes, nem mesmo proteína ou o consumo total de calorias é controlado, e usam ad libitum (latim para 'comer o quanto quiser'). Grande parte dos estudos sobre açúcar são feitos em ratos. Ao invés disso, nós queremos estudos que comparem grupos de pessoas que sejam idênticas, com exceção da fonte de carboidrato das suas dietas e que olhem se as diferentes dietas irão resultar em mudanças na composição corporal. Depois de me envolver profundamente com a literatura fitness, eu encontrei alguns exemplos brilhantes da ciência que trazem todas as informações que precisamos. Carboidratos simples vs complexos Uma forma de diferenciar os carboidratos é pela classificação simples e complexo. De acordo com a MedlinePlus Medical Encyclopedia, "A classificação depende da forma química da extrutura da comida, e o quão rápido o açúcar é quebrado e absorvido. Carboidratos simples tem um (único) ou dois (duplo) açúcares. Carboidratos complexos têm três ou mais açúcares." Exemplos de carboidratos simples são a frutose (açúcar da fruta), lactose (açúcar do leite), e sacarose (açúcar de mesa). Carboidratos complexos, muitas vezes chamados de amidos, incluem os legumes, batatas, arroz e produtos em grãos. Note que a diferenciação entre simples e complexo é completamente arbitrária. Na molécula 3 de uma cadeia de açúcar nós decidimos começar a chamála de complexa. Então, importa para um fisiculturista se o carboidrato é simples ou complexo? Em um estudo de 6 meses com 390 participantes, um grupo ingeriu uma dieta com alta quantidade de carboidratos complexos e outro grupo com uma dieta com alta quantidade de carboidratos simples. Ambas as dietas tinham a mesma quantidade total de carboidratos. Não foram encontradas nenhuma diferença em perda de gordura ou retenção muscular. As duas dietas tiveram o mesmo efeito com relação aos lipídios no sangue. Para apoiar essa descoberta, outros estudos foram feitos contendo diferentes quantidades de açúcar que obtiveram os mesmos resultados. Em outro tipo de estudo, substituindo parte da dieta de carboidratos complexos por simples não resultou em nenhuma mudança na composição corporal. Um meta-review recente da literatura com relação aos efeitos da frutose no peso corporal concluiu que substituir frutose por outros carboidratos de mesmo impacto calórico não resultou em nenhuma diferença. Então, para os propósitos de um fisiculturista, não importa se os carboidratos da dieta vêm de carboidratos da dieta são simples ou complexos desde que sejam na mesma quantidade. O índice glicêmico Uma possível explicação para as descobertas acima é que a classificação simples e complexo são arbitrárias e que a classificação não consegue fazer o que ela é feita para fazer. Como o grupo do índice glicêmico relata, "termos como carboidratos complexos e açúcares, que normalmente aparecem nas embalagens de alimentos, agora são reconhecidos como tendo pouco ou nenhum valor nutricional ou significado fisiológico. A World Health Organization e Food and Agriculture Organization recomendam que esses termos sejam removidos e trocados pelas quantidade total de carboidratos no alimento e o seu IG seja especificado. O índice glicêmico (IG) coloca os carboidratos em uma escala de 0 a 100 de acordo com a capacidade que eles tem de aumentar o açúcar sanguíneo após a refeição. Alimentos com alto IG são digeridos e absorvidos rapidamente e portanto geral flutuações nos níveis de açúcar sanguíneo. Alimentos com baixo IG, graças à sua lenta digestão e absorção, produzem aumentos graduais no açúcar sanguíneo e nos níveis de insulina. Uma hipótese interessante. Note a retórica sutil de chamar a digestão lenta como 'virtude' ao invés de propriedade. Ela não explica as descobertas acima, mas pelo menos é uma medida fisiológica (o efeito no açúcar sanguíneo). Então, vamos ver se ela consegue resistir à inquisição da ciência. O índice glicêmico da dieta determina os seus efeitos na composição corporal? Um estudo comparando dietas para perda de gordura com a mesma quantidade de calorias e macro nutrientes mas com IG diferente não encontrou nenhuma mudança na retenção muscular ou perda de gordura entre os grupos. Mais do que isso, o índice glicêmico das dietas não influenciou o apetite percebido, a capacidade de 'se sentir cheio', comprometimento com a dieta e até mesmo a ingestão total de comida quando foi recomendado 'ad libirum'. Até mesmo os marcadores de saúde não foram afetados, incluindo pressão sanguínea, batimentos cardíacos, padrões fecais (sim, eles mediram isso), glicose e metabolismo de insulina (!) e lipídio sanguíneo. O único indicador que a saúde dos participantes estava diferente foi a maior queda no colesterol LDL no grupo que consumiu IG baixo. Se você estiver preocupado com os resultados, saiba que eles foram feitos em pessoas em fase de ganho de peso, e os resultados replicados em pessoas que queriam emagrecer. Uma meta-analysis e um review sistemático também apoiaram essas descobertas e concluiram que os efeitos nos marcadores de saúde são dependendes dos valores iniciais. Dietas com baixa carga glicêmica são boas para a sua saúde se você, no estado inicial, é uma pessoa pouco saudável (obesa ou diabética), mas para a população saudável, ela não faz efeito. Você não pode arrumar algo que não está quebrado, então se você já é saudável, comer de forma ainda mais 'saudável' não vai melhorar os marcadores de saúde. Se você é magro, preste atenção na dieta e seja fisicamente ativo, é melhor continuar na categoria 'saudável', mas o IG não tem nenhum efeito na sua saúde. E com relação à performance atlética? Não, nem mesmo atletas de maratonas são afetados com o IG dos alimentos ingeridos antes do treinamento. Também não afetam os níveis de beta-endorfina, taxa de exaustão percebida, batimento cardíaco, ventilação, lactato, quociente respiratório e subtrato da taxa de oxidação. Para treinamento de força resistido, o IG não faz a menor diferença. Toda a ideia de 'carboidratos para energia' está na sua cabeça. Fisicamente, a energia é medida em calorias. 'Energia' em termos fisiológicos, é o resultado da atividade do sistema nervoso simpático e comer carboidrados na verdade a reduz. O Índice Insulêmico Você poderia dizer que o índice insulêmico é a medida que você deveria realmente utilizar, mas a maioria desses estudos também avaliaram isso. Trocar grãos por produtos com açúcar ou arroz branco por arroz integral, conforme foi feito nesses estudos, aumenta não apenas o índice glicêmico como também o índice insulêmico. Na verdade, ambos têm uma forte correlação, com a maioria das diferenças sendo atribuidas à quantidade de proteína e gordura dos alimentos e não a quantidade de carboidrato. Dessa forma, as conclusões acima sobre o IG também se mantém verdadeiras para o II. Isso tudo pode parecer muito bom para ser verdade, mas às vezes você realmente pode comer aquela fatia de bolo. Você pode secar sem se limitar a comer apenas arroz ou apenas uma fonte de carboidrato. Ingerir açúcar não vai fazer a definição do seu abdômen sumir se você controlar as calorias. E você certamente não deveria evitar ingerir frutas ou leite porque eles têm muita frutose ou lactose. Isso é exatamente o tipo de broscience que leva a fisiculturistas seguirem dietas monótonas e se tornarem obsessivos com a dieta, o que não é saudável em termos fisiológicos ou nutricionais. Conclusão - Para a composição corporal, não importa se os carboidratos são classificados como simples ou complexos ou se eles têm uma índice glicêmico ou insulêmico maior ou menor. Apenas o total de carboidratos importa na sua dieta e isso apenas importa por causa da quantidade de calorias. - Para a sua saúde, a fonte dos carboidratos só importa se você não é saudável. Se você já é saudável, ela não importa. Antes que você já e diga para as outras pessoas que eu disse que você podem comer doces, lembre-se que esse artigo apenas fala das fontes dos carboidratos com relação aos macro nutrientes. Diferentes fontes de carboidratos contém não apenas diferentes macros além de carboidratos, mas várias outras coisas, como micro nutrientes. Eu não tenho como frisar isso o suficiente. Calorias vindas do açúcar não são diferentes das calorias da batata doce, mas açúcar tem calorias vazias, e a batata doce está cheia de outras coisas que são benéficas para a sua saúde. O que importa é o que mais está na comida. No fim das contas, um carboidrato é um carboidrato. Referências Fonte: http://www.simplyshredded.com/the-science-of-nutrition-is-a-carb-a-carb.html Tradução: Aless
  7. Ao longo das últimas décadas, a obesidade vem apresentando ser uma doença de caráter epidêmico, visto que esse problema acompanha os avanços industriais nos aspectos alimentares devido à crescente comercialização de alimentos do tipo junk food. Políticas de redução do consumo de gordura são muitas vezes empregadas, porém um dos maiores precursores da obesidade atualmente é o elevado consumo de carboidratos, e não de lipídeos como muita gente acredita. Em análise, vê-se que um fator que pode ser o grande causador da obesidade é a frutose, elemento cada vez mais presente nos alimentos, principalmente nos alimentos da rede fast food. High Fructose Corn Syrup (HFCS) foi criada em 1966 no Japão e comercializada na América em 1975. O HFCS consiste em um grupo de xaropes de milho, os quais foram submetidos a ações enzimáticas para que a glicose presente fosse transformada em frutose, para que assim se atingisse a doçura desejada para os alimentos. Esse componente, pelo fato de ser barato e doce, foi sendo integrado ao açúcar de tal forma que atualmente o açúcar consumido é rico em frutose. Sabe-se que uma dieta baseada em alto consumo de frutose, estimula a lipogênese, associando-se à resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia. Apesar de a frutose ser um monossacarídeo mais encontrado nas frutas, o consumo deste pela população se dá através da sacarose e do xarope de milho, cada vez mais presente nos alimentos industrializados. Um dos fatores que fazem com que a frutose seja tão tóxica ao organismo é o fato de ela não estimular a liberação de insulina a partir do pâncreas e nem a liberação de leptina para que a fome seja inibida, pois a frutose não funciona e nem exerce os mesmos papéis que a glicose. Dessa forma, apesar de haver um grande consumo, o cérebro não utiliza a frutose como energia, fazendo com que mais glucagon seja liberado para que sejam consumidos mais alimentos. Além disso, a frutose também não estimula a liberação de grelina, contribuindo assim, para o consumo excessivo. Atualmente, com o grande consumo de alimentos da rede fast food e refrigerantes, o consumo de frutose vem também aumentando. Antigamente o consumo natural de frutas e vegetais caracterizava um consumo de 15mg de frutose por dia, enquanto nos anos 1994 (depois da criação do HFCS) esse consumo passou para 54.7 mg de frutose por dia! Isso significa mais frutose para ser metabolizada pelo fígado, que é o único órgão que pode metabolizar esse monossacarídeo. Se comparada à glicose, a frutose possui um menor índice glicêmico, por isso era utilizada como adoçante para pacientes portadores de diabetes, porém o fígado absorve muito mais frutose do que capta glicose. A metabolização da frutose tem início quando esta entra no hepatócito através do GLUT 5, e lá sofre a ação da enzima frutoquinase e é fosforilada a partir do Pi (fosfato inorgânico) de uma molécula de ATP para frutose-1-fosfato. Além de haver um grande gasto de fosfato inorgânico, há também uma grande produção de ácido úrico, o qual gera hipertensão, pois inibe a enzima óxido nítrico sintase endotelial, enzima a qual mantem a pressão sanguínea baixa. E, além disso, o ácido úrico gerado no metabolismo da frutose pode também ocasionar gota. No metabolismo da frutose pode ser formado também a xilulose-5-fosfato a partir de frutose-6-fosfato mais gliceraldeído. Esse substrato é importante, pois estimula a enzima PP2A (Proteína Fosfatase 2), que por sua vez ativa a ChREBP (Carbohydrate Responsive Element Binding Protein) a qual ativa três enzimas: ACL (ATP citrato lyase ou ATP citrato liase), ACC (Acetil-CoA Carboxilase) e FAZ (Fatty Acid Sintase ou Ácido Graxo Sintase). Essas enzimas são lipogênicas, promovendo a síntese de triacilgliceróis para estoque. Portanto, o consumo de frutose proporciona também o aumento de tecido adiposo. O aumento súbito desse monossacarídeo à dieta da população em geral, é um fator preocupante que precisa ser estudado, pois oferece diversos riscos, incluindo a diminuição na sinalização de leptina e insulina, ocorrendo a desregulação da homeostase energética e adiposidade corpórea. Além disso, inúmeras doenças aqui foram citadas, causadas pelo consumo em excesso da frutose, pelo fato de a população estar comendo cada vez mais. - Por Júlia Alencar e Larissa Valadares Referências Bibliográficas: en.wikipedia.org/wiki/High_fructose_corn_syrup ajcn.nutrition.org/content/79/4/537.full ajcn.nutrition.org/content/89/6/1760.short drashirleydecampos.com.br/noticias/16588 nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=671&categoria=1 ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1664422/pdf/bmj00208-0026.pdf http://ajcn.nutrition.org/content/76/5/911.full SHILS, Maurice E. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª Edição.
  8. Salve a todos! Me surgiu uma dúvida. Levando em questão que a frutose não é um tipo de açúcar muito saudável e que a sacarose (açúcar de mesa) é formado por uma molécula de glicose e outra de frutose, levando em questão a melhor (ou menos pior) opção para a saúde, sem levar em consideração $ / kg, a dextrose (sem sabor) poderia substituir o açúcar de mesa? ela adoçaria na mesma proporção? Levando em questão também um cidadão comum que segue um alimentação padrão de um brasileiro (exemplo) e que consome normalmente esse tipo de açúcar (grande parte das pessoas), sem considerar que carbo simples seja melhor em tal horário, etc. Valeu!
×
×
  • Criar Novo...