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Pão francês X Pico de Insulina


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Postado (editado)

Se tratando de cutting, vejo falarem que qualquer alimento pode ser ingerido contanto que seja contabilizado as calorias, mas e no caso de alimentos que geram picos de Insulina como o pão francês por exemplo? Não gera maiores ganhos de gordura?

Editado por Terres/RS
Postado
Em 12/12/2021 em 13:25, Terres/RS disse:

Se tratando de cutting, vejo falarem que qualquer alimento pode ser ingerido contanto que seja contabilizado as calorias, mas e no caso de alimentos que geram picos de Insulina como o pão francês por exemplo? Não gera maiores ganhos de gordura?

Até proteína gera pico, ganhar gordura = superávit calórico 

Postado (editado)
Em 12/12/2021 em 13:25, Terres/RS disse:

picos de Insulina como o pão francês por exemplo? Não gera maiores ganhos de gordura?

 

Pão francês com manteiga e açúcar? Sim

Pão francês com ovo? Não.

 

Não é só deficit calórico, a combinação de nutrientes também influencia. Tanto que é possível ganhar gordura mesmo em déficit. 

 

Adiciona proteína junto de qualquer carbo simples que vc reduz o pico de insulina através do estímulo de glucagon. Isso e fibras, pega um pão francês integral se puder.

 

 

Editado por Zanne
Postado
Em 12/12/2021 em 13:25, Terres/RS disse:

Se tratando de cutting, vejo falarem que qualquer alimento pode ser ingerido contanto que seja contabilizado as calorias, mas e no caso de alimentos que geram picos de Insulina como o pão francês por exemplo? Não gera maiores ganhos de gordura?

O @Alex_83 resumiu, não tem como ganhar gordura se vc come menos do que gasta, mas tem uns poréns bem sérios aí no meio.

 

O pico de insulina não é tão ruim quanto falam, precisa analisar os contexto, se vc está em déficit há pouco tempo ou bem alto, se for obeso começando processo de perder peso, se estiver com uma sensibilidade à insulina ruim, se não realiza atividade física aí sim esses picos podem te atrapalhar, mais pela questão de saciedade por ser um alimento de fácil digestão e rápida absorção.

 

se vc pratica 2 treinos por dia em horários diferentes ( exemplo cardio de manhã e musculação a noite) pode ser interessante consumir Cho de rápida absorção para repor glicogênio mais rápido.

 

mas tbm tem a questão se vc consegue se expôr à esse estímulo de alimentos de mais fácil digestão e mais palatáveis, se não vão te incitar a consumir mais.

 

 

Postado

Terres, não há sentido em pessoas com sensibilidade à insulina considerada normal preocuparem-se com isso. Pelo contrário, em pessoas saudáveis, o pico de insulina pode até ser considerado necessário.

 

Como o Alex, comentou, a preocupação no cutting é o balanço energético negativo e, eu acrescentaria duas coisas:

  • a ingestão de proteínas mantida em torno dos 2 g/kg(*);
  • preferir criar o deficit calórico por meio de atividade física ao invés de diminuir a ingestão calórica

 

Pico de glicose e consequente pico de insulina é preocupação para pré-diabéticos ou diabéticos tipo 2, pois demoram muito tempo pra baixar.

 

 

(*) grama por kilograma de peso ideal

Postado (editado)

prefiro, pessoalmente:

 

  • suco de uva
Editado por Scant
Postado
Em 12/12/2021 em 14:18, Crotoniate disse:

Seguindo nesse raciocínio, pra alguém que quer perder peso, faz diferença o número de refeições por dia (considerando mesmos macros e adesão à dieta)?

 

Não.

Postado
Em 12/12/2021 em 14:18, Crotoniate disse:

Seguindo nesse raciocínio, pra alguém que quer perder peso, faz diferença o número de refeições por dia (considerando mesmos macros e adesão à dieta)?

 

Supondo que você deseja alimentar-se de acordo com os valores referenciais diários prescritos pelas sociedades clínicas e nutricionais DO BRASIL, faz-se necessário você descrever ao seu nutricionista o perfil de atividades que desempenha ao longo do dia, por exemplo, se treina pela manhã, pela tarde, o que treina, se não treina, se está disposto (ou não) a incluir algum tipo de atividade física em sua rotina. Da mesma forma, a depender do tipo de atividade profissional que você exerça (carteiro que ande a pé é diferente de programador de computador) o profissional elaborará o padrão energético de suas refeições ao longo do dia.

 

Enfim, foi criado um suposto padrão de atendimento nutricional onde a pessoa passe a pensar que, pra comer ao longo do dia, necessite de um profissional pra dizer quando, como e o quê deva se alimentar, dada a influência da indústria alimentícia nos lobbies políticos(*).

 

(*) percebeu que eu escrevi BRASIL em letras minúsculas? Isto se deve ao seguinte fato: aqui, qualquer congresso visando a capacitação de profissionais da área é patrocinado por grandes empresas, sejam do ramo alimentar ou farmacêutico. Digamos que... isto exerça algum tipo de influência ao que seja autorizado como palestra ou material a ser divulgado aos profissionais que decidiram por "se atualizar".

 

Postado
Em 12/12/2021 em 14:18, Crotoniate disse:

Seguindo nesse raciocínio, pra alguém que quer perder peso, faz diferença o número de refeições por dia (considerando mesmos macros e adesão à dieta)?

Diretamente nenhuma.

 

Mas tem q se adequar à rua rotina, trabalho, estudo, atividades, preferências e em alguns casos até saciedade.

 

Tem pessoas que não gostam de comer pela manhã, ou não fazem jantar, por conta do trabalho não podem fazer colação e/ou lanche.

Fala pra um professor parar a aula pra comer uma marmita, um gari fazer 6 refeições ou um Uber ou caminhoneiro.

Postado (editado)

Então mesmo que a pessoa não faça atividade nenhuma após se alimentar com carboidratos simples, esses carboidratos não irão ser estocados como gordura?

 

Porque eu vi em alguns vídeos é que após se alimentar de carboidratos a insulina direciona a glicose ao tecido adiposo. 

Editado por Terres/RS
  • Supermoderador
Postado
Em 13/12/2021 em 05:40, Terres/RS disse:

Então mesmo que a pessoa não faça atividade nenhuma após se alimentar com carboidratos simples, esses carboidratos não irão ser estocados como gordura?

 

Porque eu vi em alguns vídeos é que após se alimentar de carboidratos a insulina direciona a glicose ao tecido adiposo. 

Essa é o modelo furado de "obesidade por insulina de carboidratos". Isso aí começou com o pessoal sem noção com discurso lowcarb e anti-açucar, por exemplo, jornalista Gary taubes e o cientista dele Ludwig.

Até hoje o Ludwig produz pesquisa defendendo o tal modelo, mesmo esse modelo falhando quando é comparado com outros tipos de dieta...

Postado
Em 13/12/2021 em 05:40, Terres/RS disse:

Então mesmo que a pessoa não faça atividade nenhuma após se alimentar com carboidratos simples, esses carboidratos não irão ser estocados como gordura?

 

Porque eu vi em alguns vídeos é que após se alimentar de carboidratos a insulina direciona a glicose ao tecido adiposo. 

 

Se o balanço energético for positivo, a ingestão de alimentos que resultem em superavit de proteina, de gorduras ou de carboidratos poderá ser estocada na forma de gordura no tecido adiposo.

 

image.png

 

Qual o problema da deturpação desta informação que você viu/ouviu?

A real mensagem a se preocupar:

  • há, de fato, um problema que, surge e desaparece, na ingestão de açúcar quando acima de 10% do VET (Valor Energético Total) da dieta. Duas latas de coca-cola "normal" já batem este limite.
  • O açúcar (sacarose) é composto pela ligação de moléculas de glicose e de frutose. Porém, o corpo humano processa a frutose no intestino delgado e, quando em excesso, este tipo de molécula é direcionado para o fígado pela veia portal. Lá chegando é convertido em gordura. O problema "surge"
  • Porém, estando em deficit, a primeira coisa que o corpo faz é buscar estoques de gordura em tecidos nos quais não deveria haver, por exemplo, no fígado. E, ao longo do dia, esta gordura é oxidada para se transformar em energia. O problema "some"
  • Logo, mesmo ingerindo-se mais do que 10% de açúcares na dieta, quando se está em deficit calórico, o corpo se livra desta condição
    • Só que o contrário disso também é verdade. Há um experimento com nome esquisito chamado "The Guru Walla Experiment" (*) onde, em superavit, foi possível o surgimento de esteatose hepática (fígado gorduroso) em poucas semanas comendo carboidratos refinados

 

(*) doi: 10.1093/ajcn/56.3.483

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