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  1. Pessoal, bom dia. Treino há mais ou menos 2 anos e nos últimos meses aumentei bastante a intensidade dos treinos para um bulking que esta(va) em andamento. Há cerca de 1 mês comecei a sentir dores nos dedos da mão e, esporadicamente, acordava com o dedo anelar em gatilho, para quem não sabe o que é segue um texto resumindo: "O dedo em gatilho ou tenossinovite estenosante, como é cientificamente chamada, é uma inflamação no tendão responsável por dobrar o dedo, fazendo com que o dedo fique sempre dobrado, mesmo que o indivíduo tente abri-lo. O dedo em gatilho tem cura através do tratamento que pode ser feito com fisioterapia e em casos mais graves cirurgia. A inflamação crônica do tendão provoca a formação de um nódulo na base do dedo, que é o responsável pelo estalido, parecido com um gatilho, durante o fechamento e abertura do dedo afetado" Retirado de: http://www.tuasaude.com/dedo-em-gatilho/ Fui em um ortopedista verificar o problema e ele me falou que possivelmente isso ocorreu pela musculação, por segurar barra/halteres/ puxadores. Seguindo essa lógica ele me passou a fisioterapia por meio de ultrasom no dedo engatilhado e ainda acupuntura para essas dores nos demais dedos, principalmente no dedo mindinho, e para uma tendinite leve que estou nos punhos, possivelmente pela mesma causa do problema do dedo. Ainda estou no início da recuperação e estou um pouco receoso de voltar a academia, estou na segunda semana sem um treino "pesado", não estou pegando nada de barras e alteres, somente pegadas que eu tenha um controle maior na palma que nos tendões e com pesos muito leves. Aquele treino para não ficar paradão. Gostaria de saber se alguém aqui já passou por isso, o que fizeram, como treinaram/ se treinaram durante esse período, e alguma dica para que isso não volte a acontecer quando estiver recuperado. Ajudem ai pessoal, por favor!! Grande abraço à todos!
  2. Se voce começar agora a palpar seu braço, ou algum outro membro, vai se deparar com a presença de pequenas elevações e dolorosas por sinal, com diferentes intensidades Como resolver? Eu posso fazer uma liberação em mim mesmo? Os nódulos, nada mais são, que pontos gerados após stress cronico da musculatura, stress muscular, transtorno de ansiedade generalizada (tag), repouso excessivo. Qualquer região muscular, endurecida e dolorosa é suspeita ao diagnostico de ponto-gatilho. Esses pontos com o passar do tempo, podem gerar perda de mobilidade, de amplitude e também de força muscular, unilateral ou as vezes bilateral.
  3. Boa noite, malho desde 2016, porém nunca tive uma certa constância na academia, ou por falta de tempo, ou por outros motivos. Durante os 6 primeiros meses eu ganhei bastante massa, estava com 52 Kg cheguei a 66 Kg tinha na época 16 anos (altura 171cm), com 1 ano de treino cheguei à 69 Kg, porém comecei a sentir fortes dores "internas" no antebraço direito (principalmente durante exercícios que recrutem bíceps, e 6 meses depois lesionei meu ombro direito (síndrome do impacto). Fiz 7 sessões de fisioterapia e fiquei curado da síndrome de impacto do ombro. Consegui chegar na época a 32cm de bíceps no braço esquerdo, o direito parou em 30,5cm, não pude dar continuidade devido à essas dores, tive que parar de malhar braço para não ficarem desproporcionais. Em relação à dor do antebraço direito, já fui diagnosticado com lesão no tendão do tríceps, depois com epicondilite medial. (ultrassom) Já a ressonância apontou (em termos técnicos): -Leve heterogenidade intrassubstancial na origem do tendão comum dos extensores, sem sinais de rotura, compatível com tendinopatia. -Leve sobrecarga do ligamento colateral lateral Porém eu estava conversando com meu atual fisioterapeuta e chegamos à uma conclusão que seria uma compressão no nervo ulnar, devido haver um provável atrito na região. Ele está realizando alongamentos para a região, além de estar focando na dessensibilização da região através de pulsos elétricos, caracterizando-a como uma lesão neural, evitando uma possível cirurgia. Já fiz mais de 6 exames, entre ultrassom, radiografia e ressonâncias, já fui em mais de 3 médicos e gostaria da opinião de vocês, pois perdi um ano de academia por causa disso. Atualmente estou indo para a minha sessão de número 40 em relação a dor no antebraço direito. Não sei mais o que fazer... se você já teve esse tipo de lesão ou tiver algum amigo que entenda, por favor deixe um comentário expondo sua opinião. Agradeço.
  4. Bom dia, boa tarde ou boa noite! Sou estudante de ensino médio ainda e pretendo entrar na faculdade ano que vem, mas como pratico musculação tenho interesse em seguir na área como profissional. Vocês indicam qual curso seguir sem ser de Educação Física? Pensei em alguns que parecem ser bem relevantes e importante no mundo da musculação, como Nutrição, fisioterapia, Farmácia ou Psicologia. Acho que Farmácia é uma boa, o estudo dos efeitos biológicos parecem ser muito importante para o nosso esporte. O que vocês acham?
  5. Fala Galera, ha uns seis meses pela manhã fiz o treino de perna que constituiu : agachamento livre 120kg - 10 reps -4 series / leg press - 500kg (250kg por lado) 15 reps - 4 series / agachamento no smith 150kg -8 reps -2 series / o treino foi por volta das 11 até 1 hora e depois fui direto (sem descanso e alimentação) fazer o treino de jj , resultado : numa defesa de golpe tive o ligamento cruzado rompido e ainda fissura do osso do joelho na lateral , em um segundo me vi sem nenhum movimento da perna direita , pensei :" já era" , fiquei os três dias seguidos de cama com uma dor insuportavel e o joelho extremamente inchado , doia como nunca na vida e eu não queria ir no médico porque sabia do resultado : cirurgia . ..depois de muita insistencia da minha mãe acabei indo e descobrindo a bagunça que relatei no inicio , o médico disse que operar era a única solução , mas eu odeio médicos e tenho um medo absurdo de cirurgia ... fiquei em casa mais quatro dias fazendo choque termico 10 horas por dia seguido e a dor passou em torno de 30% o suficiente para eu poder ficar em pé com a perna semiflexionada , (porque encostar no chão me fazia babar de dor ) ...ao todo fiquei duas semanas em casa relutando a ideia de operar até que decidi mandar esse diagnostico pro cacete, nesse momento toda minha familia me "Abandonou" no apoio da decisão mas como de maior não podiam mais me obrigar, eu comecei devagar , amarrei o joelho com gaze e enfiei uma joelheira por cima e fiquei com o joelho totalmente esticado , passei três semanas andando igual um robo com a perna dura até ter coragem de tentar levantar sem a joelheira... nessa altura já tinha quase dois meses da lesão e eu precisava começar as aulas praticas da auto escola, comecei mancando muito e sentindo dores em qualquer dobra do joelho até que tomei coragem e voltei a malhar perna ... os 20 primeiros dias foram um inferno mas incrivelmente hoje depois de seis meses estou malhando mais pesado que antes, correndo , pulando e tudo o que sinto é uma dor no joelho quando fico na posiçao de alongamento "borboleta"... o x da questão é que recentemente fui no medico e ele disse que o cruzamento está "até que normal" nas palavras dele , mas o osso não fechou a fissura e realmente as vezes lutando quando levo um golpe no osso ele ainda dói : queria saber de vocês quem passou por esse tipo de lesão ou entende do assunto o seguinte : - Quanto tempo leva a recuperação total - Estou sujeito a uma lesão pior que a anterior ? -é normal ainda estar fissurado depois de seis meses ? -O ligamento e o joelho podem se recuperar completamente depois de um rompimento ? Sei que foi imprudente da minha parte rejeitar a ideia de cirurgia , mas para mim como atleta foi uma situaçao de panico que perdi meu chão , chorava muito e não sabia o que fazer, sabia que uma cirurgia poderia me comprometer para sempre e não busquei conhecer a fundo os relatos do pós cirurgico , não aconselho ninguém a fugir do acompanhamento médico mas agora que tudo passou gostaria da opinião de vocês referente as perguntas, e qual treinamento devo usar para reforçar esse ligamento , atualmente tenho feito : Agachamento livre - 100kg - 15reps -3 series agachamento unilateral- 25kg - 15 reps - 3 series salto - 50 reps -4 series
  6. Então galera, gostaria da opinião de vocês sobre a minha situação. Para adiantar, sou extremamente leigo, então peço desculpas por algumas explicações. Passei da melhor forma que pude o meu problema, repassando todas as informações relevantes Eu me machuquei há bastante tempo, e ao que me recordo, levantando mais do que aguentava no supino reto e desenvolvimento de ombros, o que acabou me retirando da academia. Eu não tenho plano de saúde, e depois de 1 ano e 4 meses insistindo no sus, clinica da família e afins, não consegui realizar uma ressonância ou qualquer outro tipo de exame. Alguns médicos, fisioterapeutas que eu consegui visitar o consultório, diagnosticaram superficialmente com testes de movimentos, checando a dor e por aí vai. Apesar de algumas divergências aparentemente parece ser uma lesão no manguito rotador, mas nenhum deles deu certeza ou confirmou isso de forma absoluta. Disseram: "fortes indícios, mas poder ser outras coisas." Uma dor aguda aparece nos ombros com coisas banais como pegar um prato na dispensa de cima, alongar os braços, ou o braço parado de forma desconfortável para o ombro (ate mesmo digitando esse topico, no final senti um pequeno incomodo, e voltei aqui pra relatar) etc. Ao pegar coisas pesadas do chão e ações que utilizam mais o ombro, a dor aumenta, consideravelmente. Um fisioterapeuta recomendou uma fisioterapia em uma clinica, para exercícios específicos junto de um fisioterapeuta. Contudo, outro fisioterapeuta disse que isso não era necessário e que o ideal era que eu voltasse a musculação, começando com pesos mínimos (onde o nível de dor seja zero ou próximo de zero), sem a necessidade de ser assistido por um fisioterapeuta o tempo todo (como seria feito com o outro método), assim, fortalecendo o ombro. Disse também que seria muito importante fazer exercícios para o manguito com elástico. Um professor de educação física que eu conheço, disse que iria pelo segundo modo, pois "mesmo com pesos minimos, a falha seria alcançada, podendo hipertrofiar os musculos", sendo mais benéfico em relação ao tempo gasto. Não entendi muito bem, mas ele disse algo em relação a poder crescer mesmo nesse método, diferente do primeiro, onde não haveria possibilidade de hipertrofia. Eu já estou há muito tempo sem malhar, e não há possibilidade de pagar ressonâncias no momento (tendo em mente que também é cobrado na volta, na hora de avaliar o exame, ). Só que eu ainda posso usar a academia, hoje sem custos. Há um tempo e por conta própria, havia começado o segundo método. Aumentei os pesos até que chegou um momento em que a dor aparecia de forma incomoda e pequena em todos os pesos que eu aumentava. Não parecia ser proporcional, era o mesmo nível mesmo com pesos mais altos. Mas como o incomodo (apesar de pequeno) não ia embora, decidi parar de vez. Fato curioso: Mantinha um hábito saudável de flexões, gostava de fazer. Hoje, não consigo fazer UMA sequer. A dor na hora da flexão é tão intensa, que se eu forçar posso até acabar batendo a cara no chão. Para não exagerar muito, devo conseguir uma com dor, mas a segunda fica insuportável demais, sem chances. Hoje, quero voltar e não sei qual dos métodos seguir. Não me interpretem mal, ambos (inclusive médicos e fisioterapeutas anteriores) disseram que não há possibilidade de ser algo muito grave, somente é algo chato e trabalhoso de consertar. Portanto, não estou atrás de médicos aqui, nem nada do tipo. Só gostaria de saber o que vocês fariam no meu lugar. Observação: A dor se manifesta em exercicios como supino reto, fly, qualquer outro exercicio de ombro ou peito, remada curvada, serrote, chin ups (barra aberta, dor intensa demais, sem chance), puxada. Observação²: A dor parece ser aguda, uma ponta de faca, espetada. As vezes parece estalar, principalmente quando os fisioterapeutas pedem certos movimentos para avaliar. Observação³: Exercícios com halteres são toleráveis e muitas vezes solucionam. Apesar de se manifestar, como disse na obs¹, supino reto com halteres é tolerável, dependendo do peso, chega a nem doer. Já com barra, mesmo sem peso, já incomoda, com peso dói demais o ombro. Aparentemente, meu ombro direito está pior do que o esquerdo. O direito é o sinalizador de problemas nos exercícios, visto que costuma doer mais. Para detalhar melhor: Tenho 20 anos, em torno de 70 kg, 1,75 de altura. (não sei se é relevante, mas estou colocando) Espero ter explicado tudo. Grato desde já.
  7. Devido ao grande numero de tópicos que se vê no fórum pedindo ajuda por causa de escoliose ou outro problema na coluna, resolvi criar esse tópico. São trechos do livro "endireite as costas". Não vou coloca-lo inteiro por que é muito grande, mas aqui já tem o essencial. VAMOS ENTENDER O QUE É ESCOLIOSE? Definição Olhando a figura 15, pode-se perceber que a escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral. Olhando mais de perto, pode-se verificar que, nessa curvatura, existem algumas vértebras que têm seus constituintes anatômicos assimétricos, assim como uma posição relativa anormal das vértebras entre si. Escoliose vista em conjunto no esquema, (a) Corte transversal na altura do A-A", mostrando: 1 e 2) vertebral do corpo vertebral e da apófise espinhosa 3,4,5) Deformidades costais, provocando a Giba na escoliose. Existem inúmeras alterações e doenças na coluna que podem causar escoliose; felizmente, são relativamente raras. 1. Alterações congênitas nas vértebras. 2. Alterações congênitas no sistema nervoso (paralisia cerebral, siringomielia, etc.). 3. Doenças dos músculos (distrofia muscular, paralisia infantil, etc.). 4. Doenças complexas (Marfan, neurofibromatose, etc). 5. Tumores, traumatismos (pancadas), irradiações, etc. É evidente que esses tipos de escoliose já chamam a atenção dos pais e pediatras, e não serão aqui analisados. Só vamos tratar de dois tipos: a escoliose idiopática e a postural. A palavra idiopática é usada pelos médicos para designar qualquer doença, desvio postural ou problema congênito que tem causa desconhecida; é, pois, uma escoliose sem causa determinada. E desconhecida a maneira como surge e piora nos jovens. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA A escoliose idiopática infantil, que é rara, verifica-se desde o nascimento até a idade de três anos. Cerca de 80 a 90% das curvas são resolvidas sem tratamento, espontaneamente. Nos 10% restantes, há um progresso da curva, evoluindo para uma escoliose muito grave. É mais freqüente em meninos e a curva predominante é à esquerda; mais comum na Inglaterra e Europa em geral; mais rara nos Estados Unidos. No Brasil, também é rara. A escoliose idiopática juvenil é constituída pelos casos em que a curva escoliótica começa depois dos três anos e vai até a puberdade; e, geralmente, é de localização torácica à direita. Não há diferença de incidência nos dois sexos, e esses casos, se não tratados, evoluem seguidamente para graves deformidades, não havendo remissões espontâneas. No Brasil, também é rara. A escoliose idiopática do adolescente começa depois da puberdade, sendo que 85% dos pacientes são meninas. A curva é torácica e à direita e tende a piorar com o crescimento dos jovens até 18 a 20 anos. Incidência A presença dos casos graves é, nos Estados Unidos, de 1,5 casos de escoliose grave para cada milhão de pessoas; na Inglaterra, de 4 para cada milhão e na Suécia de 3 por milhão de pessoas. Se forem considerados os casos mais simples, a freqüência é de 10 a 13,6%, ou seja, 10 a 14 pessoas de cada 100 têm uma pequena escoliose, podendo perfeitamente conviver com ela, sem que o desvio seja percebido. No Brasil, faltam estatísticas confiáveis, mas em 120.000 exames de escolares realizados na Zona Norte de São Paulo, em 198 escolas, a incidência foi de 10 a 11% das crianças com algum tipo de desvio. Causas da Escoliose Já vimos que a escoliose idiopática é de causa desconhecida, havendo alguns fatores que influem. Fator Genético A Dra. Wynne-Davies, revendo os 2.000 parentes de 114 pacientes com escoliose idiopática, verificou uma incidência do mesmo problema maior entre os familiares do que na população em geral. A mesma autora, que é geneticista, encontrou, nesse grupo de 114 pacientes, 19 crianças com deficiência mental e/ou epilepsia e também verificou que as mães das meninas cuja escoliose idiopática teve início na adolescência tinham engravidado depois dos 30 anos. Sem dúvida, há fatores genéticos relacionados à escoliose idiopática, pois 30 a 40% dos parentes também têm escoliose talvez transmitida por um gene ligado ao sexo, porém de incompleta penetração (ou seja, não é absolutamente ligado ao sexo feminino, há possibilidade de ocorrer em homens) e expressibilidade variável (ou seja, há outros fatores, além do genético, que podem fazê-la se manifestar ou não). Os gêmeos univitelinos não têm o mesmo tipo de deformidade e gravidade da curva escoliótica. Fator Músculo De qualquer forma, o exame microscópico dos músculos da parte convexa da curva tem uma formação diferente dos músculos da parte côncava. E essa composição dos músculos da criança com escoliose é diferente da criança que não tem escoliose. Também chama atenção que o exame elétrico dos músculos da coluna das crianças que têm escoliose são um pouco diferentes de outros músculos (por exemplo da coxa) da mesma criança. Fator Ligamento Na coluna, além das vértebras, discos, músculos, existem os ligamentos, que são poderosos elementos anatômicos, para manter as estruturas alinhadas e móveis. Servem para limitar os movimentos das articulações da coluna (Já vimos, na anatomia, que são quatro articulações ou encaixes vertebrais para cada vértebra.). Tanto o músculo como os ligamentos têm na sua constituição um tecido que é muito espalhado no organismo em geral, que se chama de tecido colágeno (que "cola" um órgão no outro) ou tecido conectivo, que conecta, que "gruda" um órgão no outro. Pois bem, esse tecido também está alterado no grupo com escoliose, quando comparado com crianças normais. Hiperlassidão Articular Mais de 70% das crianças com escoliose idiopática têm as juntas (articulações) moles, porque os músculos e ligamentos têm grande elasticidade, a pele também é mole e as articulações têm movimentos muito amplos. Isso pode ser testado, curvando-se o polegar quase encostando no antebraço (figura16/17); a criança tem grande facilidade de fazer os pés movimentarem-se para encostar na cabeça (figura 16/17), o "spacato" no bale é muito fácil. Esses jovens têm os pés chatos, com freqüência, pela fraqueza dos ligamentos para sustentar o arco do pé; os joelhos têm bastante acentuada a curva para trás. Essa lassidão articular, quando presente, é sinal de que a musculação nos casos de escoliose será mais difícil. Fator Metabólico Os jovens com escoliose têm um consumo de oxigênio por quilo de peso corporal maior do que os que não têm esse desvio na coluna. Esse consumo de oxigênio melhora quando o jovem faz cirurgia, mas não melhora quando usa o colete corretivo. Há uma correlação direta entre o baixo nível de oxigénio e o excesso de peso, ou seja, quanto mais gordo o jovem com escoliose, tanto menor é seu consumo de oxigênio; portanto, maiores serão as alterações na estrutura muscular. Verificou-se que o cálcio está aumentando nos jovens escolióticos. Nestes também há aumento do tempo de coagulação do sangue, o que pode fazer surgir sangramento nas operações e no dentista. Notou-se, ainda, no sangue desses jovens com escoliose a presença de fatores imunológicos, o que permitia supor o aparecimento de reações alérgicas ou brônquicas. O sangue e o tecido colágeno têm a mesma origem embriogênica. Fator Crescimento As meninas com escoliose têm altura 3 centímetros maior do que suas irmãs, e isso pode ser constatado não só na coluna, mas nos membros. Por essa razão, a época da puberdade é a mais perigosa quanto à piora da curva. A média de crescimento da escoliose da região torácica é de 3 graus por ano e de 25 cm de comprimento, enquanto na região lombar é de 11 cm. Em 95 jovens escolióticas, comparando-se vários índices hormonais relacionados com a hipófise, constatou-se que as meninas com escoliose idiopática têm uma resposta significativamente maior ao teste de estimulação do hormônio de crescimento do que as jovens de idade de 7 a 12 anos do grupo controle. Fora dessa faixa de idade, não houve tanta diferença. Em meninas com idade óssea entre 9 e 12 anos há um significativo maior nível de testosterona, quando comparado com o grupo controle. Concluem os autores que o hormônio de crescimento e a testosterona, que são importantes fatores no crescimento, devem ser os responsáveis pela estatura mais elevada das meninas escolióticas. Verificou-se que as adolescentes com escoliose são significativamente mais altas do que as meninas normais; isso ocorre a despeito de as escolióticas terem idade óssea (no início da adolescência) mais avançada que a normal. Essas meninas não têm a idade do aparecimento da menstruação diferente das meninas normais. No exame de 409 adolescentes americanas com escoliose, não foram observadas essas diferenças físicas, mas uma significativa tendência a atrasar o início da puberdade, principalmente nas que tinham curva escoliótica acima de 20 graus. Papel do Sistema Nervoso Central James relatou que há um aumento de incidência de escoliose entre crianças mentalmente retardadas de ambos os sexos. Numa revisão desses fatores, observou-se que a estabilidade da coluna corre grande risco de ser afetada quando o sistema nervoso central tem problemas congênitos ou adquiridos. Em adolescentes com escoliose, há uma presença de lateralidade direita predominante, independentemente de se a curva é à direita ou à esquerda. Em outras palavras, o modo como o córtex cerebral organiza as funções motoras para as extremidades não está evidentemente ligado à curva da escoliose idiopática da adolescência. Em pacientes de 10 a 16 anos de idade, com escoliose idiopática, o eletroencefalograma pode estar alterado quando comparado com jovens sem escoliose. Fator Equilíbrio e Postural Nos Estados Unidos e no Brasil, a incidência de escoliose infantil é rara (0,5%), ao passo que na Europa chega a 30%. Conclui-se que isso é devido à postura em que nesses diferentes países se coloca o nenê para dormir. Nos países europeus, usa-se colocá-lo de barriga para cima, e entre nós, de barriga para baixo. A primeira posição impede o desenvolvimento dos reflexos de estiramento, que permitam à pessoa, quando ficar em pé, adquirir posição ereta de maneira adequada. Verificou-se que, de 100 pacientes com escoliose, 81 têm distúrbios no equilíbrio. Isso seria causa ou efeito da escoliose? Em pacientes com escoliose de 10 a 16 anos de idade, há no lado da curva um pequeno desequilíbrio corporal. Fator Orgânico No reino animal, os animais que andam com quatro patas não têm a escoliose. Vários autores têm conseguido causar uma escoliose nesses animais, fazendo várias alterações nas vértebras dos animais jovens ou, por exemplo, cortando um nervo, uma artéria ou um músculo. Outros causam a escoliose forçando os animais a ficarem de pé. Tudo isso faz crer que pode existir, nos jovens com escoliose, alguma alteração orgânica da coluna, que os exames comuns existentes atualmente na medicina não conseguem detectar. Escoliose e Gravidez Vários autores incluíam a gravidez como uma das causas de piora da escoliose. Acompanharam 10 pacientes com escoliose grave dos 13 aos 26 anos, que tiveram 19 gestações. Antes da gravidez, a curva era 43,7 graus na idade de 21 anos, após ai- gravidez a média foi para 46,4 graus com a idade de 23 anos; na segunda gravidez a curva diminuiu em média para 45,9 graus na idade de 26 anos. Entre os 10 casos, havia um com curva escoliótica acentuada, de 63 graus, que teve dois filhos e não piorou de curva. O caso que piorou com 18 graus a mais foi o de uma moça com três gestações, cuja piora acredita-se foi provocada por outras causas que não a gravidez. O mais importante é verificar a estabilidade da escoliose no período inicial da gravidez; esse dado está ligado à idade da paciente. As curvas estáveis não aumentaram em pacientes grávidas na segunda década da vida (dos 20 aos 30 anos), enquanto as instáveis progrediram, mesmo na terceira década (dos 31 aos 40 anos). Conclui-se que a escoliose não piora com a gravidez e não deve ser motivo para o médico impedir a concepção e assustar as mães. História Clínica O jovem com escoliose não sente dor. Quando, junto com uma escoliose aguda, vem uma dor na coluna, há suspeita de ser um tumor benigno, chamado osteoma osteóide. Quando se encontra um jovem com escoliose deve-se verificar se outros irmãos não têm problema semelhante. O QUE É TREINAMENTO MUSCULAR? O professor Gomes Tubino, do Rio de Janeiro, em seu livro Metodologia Científica do Treinamento Desportivo* diz quais são os princípios básicos que se aplicarão para cada jovem com problemas de coluna ou atletas em geral. Princípio da individualidade biológica - Cada indivíduo tem características individuais próprias ao realizar os treinos esportivos. Princípios de adaptação - O organismo, de um modo geral, e os músculos, de modo particular, se ressentem quando há grandes esforços físicos em jovens que não estavam acostumados a praticar exercícios e passam a fazê-lo de modo exagerado. Surgem falta de apetite, dores musculares e articulares, angústia, depressão, irritabilidade, falta de sono, problemas digestivos, aumento de batimentos cardíacos, etc. Princípio de sobrecarga - Para evitar chegar a esses extremos, deve haver intervalos regulados na prática dos exercícios. Dias alternados, por exemplo, entre os diversos tipos de exercícios e esportes. Princípio de continuidade - A melhoria muscular só ocorre depois de longos e contínuos exercícios. Princípio da interdependência volume — intensidade. Fazer o aumento no volume (aumento do número de vezes que se realiza o exercício) produz a diminuição na intensidade do esforço. Os dez princípios básicos para se observar no treinamento, segundo a recomendação de inúmeros atletas e técnicos, são: 1. Aquecimento: Faça, antes de iniciar a prática esportiva, um aquecimento da musculatura dos pés, pernas, coxas, tronco, braços, mãos e pescoço. 2. Evolução: Se, por um motivo qualquer, perdeu a forma, faça esforços pequenos e constantes para checar à forma anterior. Lembre-se de que se leva de 6 a 8 semanas para atingir o nível máximo. 3. Tempo de exercício: Evite o supertreinamento. Cuide sempre para que o treinamento se realize dentro do tempo certo (não deve ultrapassar de 1 hora a 1 hora e 45 minutos, dependendo do esporte). Lembre-se: o atleta cansado é propenso a acidentes. 4. Intensidade: Procure alcançar mais a intensidade (ou qualidade) do treino do que a quantidade (ou volume). 5. Capacidade: Exercite-se dentro de seus limites fisiológicos de saúde ou segurança, tendo em conta as suas limitações (doenças, idade' sexo, período de stress ou strain, etc). 6. Força: O desenvolvimento da força é resultante da consecução de uma maior endurance (resistência muscular) e velocidade. 7. Motivação: É o fator fundamental da prática esportiva. 8. Especialização: O programa deverá incluir exercícios de força, relaxamento e flexibilidade. Porém, podem-se fazer exercícios especiais para os pés ou para as pernas. 9. Relaxamento: Exercícios especiais para se recuperar da fadiga e da tensão devem ser realizados. 10. Rotina: O esportista tem que ter, durante o ano, períodos de repouso e de exercitação mais intensa, porém uma rotina básica diária deve ser seguida. AGORA, OS EXERCÍCIOS PARA ESCOLIOSE Existem poucos exercícios corretivos da coluna vertebral; por isso é fácil aprendê-los e executá-los periodicamente. Observe o seguinte: 1. Os exercícios são dirigidos à coluna. Os músculos das pernas e dos braços não têm importância nesses exercícios. Esses segmentos do corpo merecem exercícios especiais que não serão enunciados aqui. O seu professor de Educação Física poderá ensinar-lhe tais exercícios. 2. Esses exercícios não são para suar. Não adianta fazer depressa e muitas vezes seguidas. Você precisa "sentir" o exercício. No exercício chamado de alongamento, por exemplo, você precisa sentir o músculo, a coluna, seu corpo se alongar, esticar, aumentar. Se não sentiu isso, o exercício está sendo feito incorretamente. 3. Os exercícios podem ser feitos de pé, sentado, deitado, sendo que você vai sentir em que posição corporal eles estão sendo mais adequados. Neste livro, estamos dando uma ou outra "dica" da posição que é melhor para a maioria dos jovens, mas pode haver casos em que essa não seja a melhor para você. Tente fazer esses exercícios, que são poucos, nas várias posições até achar a melhor para você. Não aceite, logo de "cara", esse ensinamento, como o melhor e o definitivo. 4. Leia o capítulo sobre o treinamento muscular. Veja como os atletas se preparam para o exercício e como a continuidade é fundamental. Experimente fazer o exercício sempre no mesmo horário. Use um local da casa onde pode guardar os seus "pesos" e roupas adequadas. Se possível, veja se há condições de ouvir uma música suave. Se, mesmo assim, não se sentir estimulado, entre numa academia e use os mesmos expedientes (mesmo horário, local semelhante, mesmo professor, etc). 5. Entenda bem a assimetria de seu corpo. Quando fizer exercícios imagine o músculo que está exercitando. A figura 22 mostra que num lado da curva o músculo está distendido e no outro lado está "encurtado", encolhido ou pouco desenvolvido. Esta é a razão por que os exercícios devem ser assimétricos. Por exemplo, no lado esquerdo, o exercício de flexão lateral deve ser feito 10 vezes e no outro lado somente 3 vezes. 6. O dentista, quando quer corrigir a arcada dentária, coloca aparelho que tem duas finalidades: exercer uma força de endireitar a curva dos dentes e fazer essa força ficar constante. Para isso, ele costuma apertar os parafusos ou diminuir os elásticos. Isso é a função do colete, que veremos mais para a frente. Mas, na ginástica, também queremos obter essas mesmas funções, às custas do desenvolvimento dos músculos. Assim, o músculo adequado é que fará força correta, durante o dia todo. Para isso, vamos exercitar todos os dias, meia hora (ou 1 hora a cada dois dias). O melhor é todos os dias, meia hora no mínimo. Nesse tempo de exercício estamos preparando o músculo (ou o aparelho correspondente aos dentes), mas depois devemos manter a postura adequada o dia todo, na posição em que o músculo deveria ficar. Isso se, chama contração isométrica. 7. Vamos imaginar um prego que está dobrado, torto. Você quer endireitá-lo, o que costuma fazer? Bate na parte do prego que está dobrada. Coloca o prego com as duas pontas apoiadas numa superfície dura e bate na sua curva. Com algumas batidas, endireita o prego. Mas, imagine se você colocar o prego amassado, sem o apoio de uma superfície dura. Só colocar uma ponta apoiada, por exemplo, e deixar a outra sem apoio, no ar. Mesmo dando aquelas batidas no lugar adequado, poderá verificar que o prego não endireita, ou leva muito mais tempo 8. O que tem tudo isso do prego ou do aparelho do dentista que ver com a coluna? Vamos por partes: o exemplo do prego é para mostrar o que acontece com a coluna que está entortada pela escoliose. Não parece com um prego? A primeira conclusão é que precisamos de dois pontos de apoio e uma força no meio para endireitar a coluna. Essa é a posição ideal. Um ponto de apoio da coluna (ou do prego que vamos endireitar) é a bacia, a parte baixa da coluna. O outro ponto temos dificuldade de obter; às vezes, conseguimos com os braços e com alguns truques (que veremos adiante, que você poderá inventar à vontade se entender o problema). E qual é a força do martelo, no caso da coluna? São os músculos que você deverá desenvolver. Quanto mais fortalecido ficar o músculo, mais ele desempenhará a função da batida do martelo para corrigir o prego torto. Vamos, na medida do possível, exemplificar, nos exercícios, onde estão os pontos de apoio e o músculo que deve fazer força (nem sempre isso é possível). 9. Pelos exemplos dados, você já percebeu que os exercícios cor-retivos da coluna usam, dos três pontos (dois de apoio e um de força), geralmente só dois, por isso é que são mecanicamente pouco eficientes (Se não estudou, fique sabendo que Mecânica é a parte da Física que estuda as forças. Um tipo de força de que já tratamos nesse livro é a força da gravidade. Se quiser saber alguma coisa a mais releia o capítulo que trata do assunto.). Assim, em relação ao prego, com seus três pontos, os exercícios da coluna perdem, mas ganham, por outro lado, porque você, com sua vontade, sua sensibilidade corporal, poderá fazer o músculo agir continuadamente, o dia todo, desde que adote uma contração continuada do músculo e uma postura adequada no seu dia-a-dia. Já tínhamos visto que essa vantagem que você tem, como ser humano e portador de um sistema nervoso voluntário, supera a deficiência de não ter os três itens para endireitar a coluna. 10. O exemplo do dentista, com o seu aparelho, serve para mostrar que precisamos de três pontos também para endireitar uma curva (a arcada dentária). Os dois pontos fixos são as pontas da curva da arcada no fim da boca e a força, que seria a pancada do martelo ou a força do músculo, como não existe na boca, é feita pelo parafuso ou elástico que o dentista coloca para "forçar". Se fosse possível, por exemplo, usar um dos nossos dedos e ficar apertando o dente no lugar certo da curva, seria uma espécie de "exercício" dental e, depois de algum tempo, a arcada endireitaria. Isto é o que acontece quando se usa o aparelho do dentista; na coluna é o que acontece quando se usa o colete, como veremos adiante. E também quando se faz o exercício para a coluna. A arcada dentária é mole e a coluna vertebral até os 18 anos também é "mole" e tem condições de voltar a endireitar. 11. Os apetrechos para os exercícios devem ser os mais simples possíveis. Uma barra em casa é muito simples de construir quando há boa vontade. Um espaldar, uma espécie de escada na parede é mais difícil, mas não impossível. Os pesos de chumbo são encontrados nas casas de esporte. O "medicine ball é uma bola dura, especial, que se vende nas casas de artigos esportivos; existe também uma de borracha, mais dura, e fácil de encontrar. É lógico que numa academia esses equipamentos auxiliares são mais frequentes, mas, por outro lado, distraem da realização desses exercícios básicos. Exercício de Alongamento Esse exercício é o mais importante de todos e sua realização deverá ser tentada de pé, sentado, deitado, semiflexionado, até o jovem entender e "sentir" o que alonga a coluna. 1. A maioria dos jovens pensa que o alongamento da coluna se consegue ficando numa barra. Parcialmente, se consegue, pois o que é alongado embaixo é a coluna, porque a bacia serve de apoio e as pernas como peso. Mas, em cima, não existe apoio para puxar a coluna. O ideal seria puxar a cabeça, mas aí seria um enforcamento. Dos três pontos referidos nos itens 7, 8 e 9, no exercício de alongamento realizado na barra, só existem dois. Um está na ponta da coluna, no ponto fixo que é a bacia, e que o peso das pernas ajuda a ficar mais eficiente. A força que age sobre a curva é a sua liberação. 2. Repare que interessante é a "força" que você deve fazer para alongar a coluna na barra e soltar o músculo da parte côncava da coluna (figura 23). Soltar quer dizer relaxar, não fazer força (figura 24). 3. Para melhorar o exercício, teríamos que ter um ponto de apoio fixo em cima na coluna, criando os três pontos referidos. Isso poderia ser feito assim: o professor de Educação Física, um outro aluno ou os pais seguram o jovem pelos ombros, uma outra pessoa segura pelos pés, na posição deitada. Num determinado instante, esticam o jovem e esse por sua vez "força" o local que está mais curvado. Na vez seguinte, o jovem faz isso sozinho (puxar a parte de cima para cima, a parte de baixo para baixo e o meio com a força para esticar). Temos que admitir que não é muito fácil de entender e fazer. Mas um pouco de exercícios dá a sensibilidade necessária. Deve-se tentar fazer o exercício do espaldar (é uma espécie de escada presa na parede (figura 25). Se não tiver o espaldar em casa, tente fazer o exercício da barra assimétrica. 4. Existe um aparelho que permite fazer esse exercício, deitado de uma forma muito adequada, com três pontos de apoio, que puxa a cabeça numa tração cervical presa na parede, puxando a bacia com os pés e o jovem fazendo força com os músculos das costas para endireitá-la. E a Tração de Cotrel (figura 22). Em seguida, faça sem esse aparelho. A dificuldade é obter o aparelho, bem simples, na sua cidade. Se tiver dificuldade escreva para o autor (Endereço: Rua Maranhão, 598 – 6º and. - CEP: 01240 - São Paulo/SP). 5. Entendido o exercício de alongamento, coloque um livro na cabeça e procure alongar o corpo (figura 26). Deve se sentir como alguém que puxa os cabelos para cima, esticando o pescoço e a coluna e alguém que empurra os ombros para baixo. Ou melhor, sentir que existe uma mão em cada lado do seu tórax, empurrando em alturas diferentes para endireitar a coluna. Procure andar assim, o dia todo. Este é o melhor exercício para sua escoliose. 6. Para treinar o movimento dos músculos das costas, fique na posição sentada (apoiado num espaldar é mais fácil, ou sentado numa cadeira), procure identificar qual a parte da coluna que não "encosta" no encosto (figura 27). Procure esticar e encostar. Procure os três pontos nesse exercício. Se verificou que, sentado na cadeira, o exercício ficou menos eficiente, acertou, porque você perde um dos pontos de apoio, que é a bacia e os pés, puxando a coluna para baixo. 7. Já aprendeu a esticar a coluna. Ótimo. Agora deverá procurar andar assim, com a coluna esticada, a maior parte do dia. Verá como você fica mais elegante (figura 26). Endireitará a coluna tanto na escoliose, como na cifose. Ande com os olhos no horizonte, com os ombros elevados, o peito estufado. Quando sentar, procure manter essa postura também. Exercícios de Flexão Lateral 1. Vamos recordar. A escoliose é uma curva lateral da coluna. Para endireitá-la, precisa-se esticar o lado do músculo que está contraído e aliviar o lado que está distendido. Pode ser feito de pé (figura28), sentado (figura 29), ou deitado, com um apoio no pé, ou alguém segurando ou com uma faixa de elástico na coxa (figura 30). 2. Como descobrir qual o lado contraído? 1) Deve-se usar alguns meios: a radiografia mostra claramente, 2) Se tiver dúvidas, o professor de Educação Física (ou seus pais) poderá apalpar as costelas e ver quais as costelas que estão mais próximas do osso da bacia; esse é o lado contraído, 3) O importante é você se olhar no espelho e ver qual o lado contraído ou não. 4) Mas, mais importante, ainda, é você sentir qual o lado contraído. Faça isto: fique de pé, feche os olhos, e "sinta" o seu corpo, se "parece" que ele cai para a direita ou para a esquerda. Se não conseguiu identificar, respire fundo. Faça isso novamente, com intervalos de uma ou duas semanas. 3. E se não der para descobrir qual o lado contraído? É porque você deve estar incluído numa destas duas categorias: 1) a curva da coluna é de pequena intensidade, e não há uma nítida diferença de um lado para outro; 2) a coluna tem dupla curva, e um lado compensa o outro. Nestes casos não há necessidade de fazer exercícios assimétricos. 4. Como se calcula o número de exercícios assimétricos de cada lado? Não há uma regra matemática fixa. A proporção está em função da curva. Nos casos de curvas acentuadas, sugerimos 5 exercícios de flexão, por exemplo, para o lado contrário do músculo contraído (para esticá-lo) e 2 exercícios para o outro lado. Essa proporção pode ser aumentada ou diminuída conforme o entendimento do professor e a sensibilidade corporal. Pode-se aumentar a eficácia do exercício com pequenos pesos (1 a 5 quilos conforme a idade e a musculatura. Comece sempre exercitando-se com 1 quilo e depois vá subindo gradativãmente.). 5. Os exercícios de flexão têm uma eficiência maior quando há alguma pessoa ajudando na parte da cabeça e dos ombros, pois, dos três pontos, é onde falta um apoio. Tente fazer assim. 6. O segredo deste exercício é juntar o alongamento que estica de cima para baixo, com o de flexão lateral, que estica lateralmente. No começo é difícil de entender, mas você deve-se alongar o mais possível e depois fazer a flexão lateral do lado contrário. Isso teoricamente seria melhor obtido se você tentasse fazer no espaldar com alguma pessoa puxando as pernas e esticando (flexionando) para o lado em que a curva está contraída (figura 31). 7. Nos casos de duplas curvas equilibradas, deve-se fazer os exercícios de flexão para ambos os lados, o número de vezes sendo igual de cada lado. Exercícios de Rotação 1. Estes exercícios são usados pelos autores franceses e alemães para realizar uma façanha que é praticamente impossível, qual seja, tirar a rotação das vértebras que estão rodadas na escoliose. 2. Teoricamente, devem ser realizados pela força contrária nas vértebras rodadas que foram corretamente identificadas pela radiografia. Um método fácil de localizar essa "rotação" seria, examinando a coluna, verificar onde as apófises espinhosas das vértebras estão torcidas. 3. No meu entender, essa denotação das vértebras é quase impossível, mas as próprias crianças, fazendo alguns desses exercícios de pé, sentadas (figura 32), no espaldar, sentem uma sensação diferente, aproveitando bem essa nova sensibilidade corporal. 4. Se usarmos a ideia dos três pontos, o exercício fica difícil de explicar, pois seria como se quiséssemos desentortar um prego, com alguém impedindo de bater na parte torta e, mais ainda, com o prego apoiado no ar. As vértebras rodadas têm um encaixe articular alterado, com os músculos profundos das costas contraídos, impedindo a rotação. 5. Os exercícios de rotação, de qualquer maneira, mesmo que não influam sobre as vértebras, são úteis, pois desenvolvem os músculos oblíquos, que devem fazer parte de uma adequada musculação do tronco. Devem, em termos de tempo, ocupar o menor tempo possível entre os exercícios corretivos (veja no final deste capítulo). Exercícios para os Peitorais 1. Existe um equilíbrio entre a musculatura da parte posterior do corpo com a da parte anterior (veja centro de gravidade) para que o corpo fique equilibrado de pé. Mas a musculatura das costas é mais forte que a musculatura da frente do corpo. A musculatura da frente do corpo é formada pelos músculos peitorais e abdominais. 2. Nos jovens com escoliose, provavelmente, o desequilíbrio é mais acentuado; por isso eles precisam fazer exercícios especiais para desenvolver os músculos peitorais, tanto as meninas como os meninos. Depois, veremos os abdominais. 3. Nas meninas, o músculo peitoral é completamente diferente das mamas. Pode haver casos de peitorais fracos e mamas grandes. Mas é nos meninos que se observam com mais freqüência músculos peitorais muito pouco desenvolvidos, acompanhados de algumas deformidades no tórax (veja adiante). 4. Quando se fazem exercícios para peitorais, realizam-se praticamente exercícios de extensão, que são empregados para endireitar a corcunda (cifose), como veremos adiante. 5. Esses exercícios são fáceis de fazer, apoiando a coluna num beiral da porta ou parede (em pé), ficando-se deitado em cima de um banco (figura 33) ou usando uma roldana (figura 34). 6. Também podem ser feitos colocando-se os braços para trás, na altura do peito, ou para cima, na altura da cabeça (figura 35). 7. Para melhorar a eficiência, podem ser feitos com um pequeno peso em cada mão. Comece com um quilo e vá aumentando gradativamente até os 5 quilos. 8. Se verificar que um lado está "diferente", mais "fraco" que o outro, então deverá fazer os exercícios assimétricos, já referidos anteriormente. 9. Os exercícios de halterofilismo, com pesos exagerados de 20 ou 30 quilos, chamados de supinos, não são muito recomendados. Desenvolvem a musculatura do braço (o que em si não é ruim), mas não têm a finalidade de desenvolver os peitorais, o que pretendemos estudar aqui. 10. Atenção para as deformidades do tórax. Os meninos, com mais freqüência que as meninas, apresentam as deformidades das costelas e do osso esterno chamadas de "peito de pomba" ou "peito carinado", que são possíveis de corrigir com a musculação dos peitorais. (figura 35). Quando muito acentuadas essas saliências, o(a) jovem deve ser encaminhado(a) ao médico, que poderá indicar um colete especial, a fim de se obter efeito mais adequado. Mas, na grande maioria dos casos, os exercícios corrigem bem. Um exercício que melhora muito essas deformidades é comprimir o peito numa bola dura (medicine ball), do tamanho da deformidade, ou uma pequena, só no ápice da curva (recorde a comparação com um prego). Esse "exercício", na realidade, é uma compressão repetida diariamente, muitas vezes, para endireitar a curva. Pode ser feito numa porta (em pé) ou deitado contra o chão (figura 35). Os professores de Educação Física devem acompanhar esse esforço dos jovens de ambos os sexos em resolver esse problema, pois ele é causa de muitos complexos psicológicos. 11. Os jovens com problemas de caixa torácica e que fazem exercícios para os peitorais devem assistir televisão com um cabo de vassoura nas costas e com as mãos levantadas como mostrado na figura 34. Exercícios Abdominais 1. Como já vimos, na parte anterior do corpo, existem dois tipos de músculos que contrabalançam os poderosos músculos das costas: os peitorais, já vistos, e os abdominais. Um outro grupo, o dos mamilos oblíquos, tem pouca importância e os exercícios especiais para eles são os de rotação, já vistos anteriormente. 2. Existem inúmeros exercícios abdominais (figura 37). Todos são aceitáveis, porém os abdominais, feitos de pé, com o jovem forçando-se a encostar a ponta da mão na ponta do pé, ou seja flexionando a coluna, não são adequados, porque esticam a musculatura das costas, mas dobram excessivamente a coluna. O melhor são os exercícios abdominais em que os músculos são contraídos, como são os exercícios da barriga dura. 3. O exercício da barriga dura é um exercício isométrico, em que o músculo fica contraído, sem movimento. É um exercício ótimo para melhorar a postura do jovem, qualquer que seja o problema que tenha (figura 38). Esse exercício é relativamente difícil de entender. Inspire profundamente, prenda o ar. Procure fazer força como se fosse evacuar, só que, ao invés de fazer força no reto, faça nos músculos da barriga, que ficam duros e contraídos. De início, o jovem estufará a barriga, mas esse é o modo errado de fazer o exercício. Deve-se contrair o músculo abdominal na posição dele, sem estufar a barriga. Faça esse exercício durante o dia todo, quantas vezes você lembrar. Sentado, na escola, assistindo televisão, deitado na cama, etc.De início conte mentalmente até 10, com a barriga dura, depois vá aumentando até 50. Se não conseguir tanto, faça menos vezes com menor duração. Sempre que precisar levantar um peso do chão, deve fazê-lo com esses músculos duros. Procure andar com a "barriga dura" e na posição ereta, olhando para o horizonte (figura 38) pelo menos 30 minutos por dia, com pequenos intervalos ou seguidamente. 4. Exercícios abdominais isométricos podem ser feitos também deitados. Veja o teste n- 1 de Kraus Weber e verifique que, com a perna inclinada a 45 graus, o esforço dos músculos abdominais para mantê-la nessa posição é enorme. Faça você mesmo o teste de seus abdominais; veja se consegue ficar um minuto sem tremer o corpo, as pernas e sem "morrer" de cansaço. Verifique se o tempo que consegue manter-se nessa posição com os pés em 45 graus (não vale levantar completamente as pernas em ângulo de 90 graus, ou seja, com as costas encostadas no chão, pois, nessa posição, é fácil ficar muito tempo.). 5. Os exercícios de abdominais podem ser feitos de duas maneiras, com você deitado. A primeira é forçando o tronco para frente (testes nºs 2 e 3) e a segunda forçando as pernas para cima em direção à cabeça. O primeiro modo é o mais adequado. Se usarmos a teoria do prego, com os dois apoios e a força muscular no meio, esse exercício tem a configuração perfeita, se os pés forem seguros por um peso ou um apoio no espaldar, na academia ou debaixo da cama em casa, ou comprar uma prancha que já vem com elástico para segurar os pés. O tronco é o segundo apoio, e a força é feita nos abdominais. Ao fazer o exercício, deve-se tomar cuidado de encostar a coluna no chão, diminuindo a lordose. (Por isso, este também é um exercício para a lordose, que se obtém com a báscula de bacia. Veja adiante.). O número de vezes que se realiza o exercício é proporcional à capacidade física da pessoa; veja o esquema de exercícios no final do capítulo. Esse exercício deve ser feito com a maior intensidade, ou seja, quanto mais se faz o exercício, mais capacitado e mais forte ficam os abdominais. Atenção: Se você tem cifose junto com escoliose, este modo de fazer os abdominais não é o mais adequado, porque causa uma curvatura no tronco, no instante em que você procura alcançar a ponta dos dedos da mão nas pontas dos dedos dos pés. Faça os abdominais do outro modo. 6. O segundo modo de fazer abdominais é colocar os pés atrás da cabeça do modo mais forçado possível. Você verá que esse tipo de exercício de abdominais não é tão perfeito quanto o anterior, seguindo a teoria dos dois apoios, pois o tronco, que é mais forte, fica no chão, mas as pernas e os pés são pontos relativamente fracos, e você só consegue fazê-lo depois de dar um impulso com as pernas. Apesar da menor eficiência, ainda assim é um ótimo exercício para os abdominais. 7. Você vai ver que o exercício de báscula de bacia, explicado adiante, completa a eficiência dos exercícios abdominais. (Continua...) Dois tópicos muito bons sobre o assunto: - Heal That Hunchback! - Tratando A Cifose E Lordose (Tradução) - Prancha.. Melhor Que Abdominais Tradicionais E Contra Escoliose
  8. Olá amantes da musculação e exercícios físicos, espero que estejam bem. Essa é minha primeira participação no fórum, leio desde 2009 quando pela primeira vez pratiquei musculação e com conhecimento agregado em fóruns de musculação como a FAM no orkut, com artigos e livros tive conhecimento suficiente pra na época ter ganho quase 20kg em 2 anos de musculação, fiquei sem treinar em uma academia por mais de 3 anos por uma cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho direito, motivo pelo qual parei de treinar, pois só parte superior pra mim não rola. Hoje operado do LCA e dentro do tempo que demorei pra reabilitar minha perna, me deparei com outra lesão que jamais esperaria ter e que não se sabe ao certo a causa, senti meu ombro esquerdo doloroso e de uma hora pra outra perdi quase toda massa muscular deste membro, passei muitas noites sem dormir, até que a dor se foi, mas ficou uma assimetria horrível. Passado 1 mês e ainda com dores fiz uma ressonância magnética cujo diagnóstico é esse: Resultado da época em que treinei por 2 anos: Agora, como estou hoje, tirei imagens com foco na assimetria do ombro, perdi quase toda massa muscular na anterior e lateral do ombro esquerdo e vocês verão nas fotos, foto do meu primeiro dia de academia, há 1 semana atrás: Dois ombros: Ombro esquerdo ( Um pouco maior que no começo da lesão por ter feito 1 mês de academia, só com treino de ombro): Ombro direito: De costas ( Se olharem bem, da pra ver que começou a mostrar o osso do ombro pela falta de massa muscular no ombro esquerdo): Senhores, a questão é a seguinte, sabemos que pra corrigir uma assimetria temos que recorrer aos halteres, como nunca tive que consertar uma assimetria, pela primeira vez pensei em deixar o treino a cargo do instrutor, bom... o instrutor ensina muito bem as execuções dos exercícios, só um problema, ele não se coloca no seu lugar, é um descaso fudido, vc passa e ve gente fazendo execuções erradas a todo tempo, o instrutor te passa uma rotina de treinos, mas não corrige se vc faz uma execução errada, a primeira coisa que achei estranho do treino passado pelo mesmo é que fazia unilateralmente exercícios como elevação frontal e lateral, mas fiquem atentos no detalhe, pegando um peso maior no ombro lesionado ( hoje não sinto dores, mas ocorreu uma perda de força muito grande), alguns pesos são como uma pena em exercícios pro meu ombro direito, ja pro esquerdo é um sacrifício, mas não gostei do fato de pegar um peso maior em um dos lados e nem mesmo do número de exercícios passados... Sei montar meu próprio treino, mas não sei corrigir uma assimetria, se for pra fazer o que o instrutor faz, eu faço melhor, monto um treino abc2x e espero que o ombro se corrija com o tempo (pois essa é a minha expectativa), mas também tenho uma insegurança muito grande caso meu ombro direito continue crescendo ao invés dos dois igualarem, estou aqui por que preciso da opinião de pessoas que sejam apaixonadas por exercício e caso tenha alguém com mesmo problema e que tenha peço opiniões, posso montar um treino abc simples e mostrar aos senhores, só queria saber qual é a indicação de vocês quanto a correção dessa assimetria, quero falar a respeito e aplicar na prática pra conquistar os resultados, espero também encontrar algum profissional da área de educação física disposto a ajudar, pois nas academias você acaba se decepcionando. Então galera é isso, contei um pouco da minha história, mostrei o exame de ressonância e fotos do ombro lesionado, espero que me ajudem quanto a isso, desde ja agradeço a todos vocês e espero ser um frequentador nato desse fórum, qualquer coisa que quiserem perguntar a respeito estarei presente.
  9. Olá pessoal, vim aqui pedir a ajuda de vocês, e relatar um problema que tenho com a dor ciática. Anterior a 2 meses atrás, que foi que eu realmente senti que a coisa estava ficando séria, sentia umas dores musculares na lombar. Por parecer uma dor muscular tardia, que se assemelha bastante a aquela dor que a gente sente quando treina qualquer outro músculo, relevei. Daí foi indo, a dor foi aumentando, aumentando... Até que 2 meses atrás eu vi que realmente tava sério, e parei de treinar !!!! Acho que começou a dar as primeiras fisgadas a partir daí. Quando parei de treinar, fiquei 8 dias tomando Torsilax (relax. muscular, analgésico e antiinflamatório) só 1 comprimido a cada 24 horas. A dor foi passando bastante, quando acabou o tratamento eu não sentia quase nada, apenas quando ficava sentado no chão durante muito tempo, quando acordava (dormia de mal jeito) e quando não escorava as costas quando sentava. Já que a dor pra mim não parecia ter tanta significância, logo voltei a treinar. Só que eu deixei de fazer lev. terra por precaução, e coloquei uma hiperextensão que vez ou outra fazia. Tudo bem, tudo parecia aparentemente bem, treinei por 1 mês, até que certo dia eu estava treinando pernas, agachando com uns 110 kgs, quando senti uma fisgada estranha lombar, no meio da série, e que não me impossibilitou de continuar fazendo o exercício. Achei que tinha sido algo irrelevante, e fiz outra série, a dor persistiu... Fui alongar e a dor se acentuava muito. Fui pra casa. Quando cheguei em casa, a dor tava insuportável, não conseguia abaixar pra pegar nada, a não ser que eu abaixasse dobrando o joelho. Fiquei bastante triste e preocupado, comi, tomei um torsilax e fui dormir. No outro dia a dor tinha melhorado, não tomei mais analgésico pela sua hepatotoxicidade (1 mês antes já tinha feito um tratamento). De lá até cá, parei de treinar... Fui treinar peito na teimosia, pois tem dias que a dor nem aparece, e quando pego o halteres de até 5kg, a dor aparece. Parece que só o ato de eu inclinar e fazer uma pequena força já dá motivo pra ela aparecer. Fui num clínico geral, ele me mostrou realmente que um lado da lombar tava mais tenso que o outro, me encaminhou na fisioterapia, e me disse que só se a dor estivesse realmente seria eu tomasse algum analgésico. Mas que por precaução, tomasse torsilax por mais 7 dias e tentasse voltar aos poucos, sempre com cuidado nela. Só que o sus vocês sabem que é uma merda, e a fisioterapia vai demorar muito. Alguém me daria dicas para tentar melhorar essas dores? To tentando seguir alguns vídeos com exercícios para melhora de postura e lombar, comecei hoje e pretendo fazer todos os dias. Tô no 3° dia de torsilax, dessa vez tô tomando de 12 em 12 horas (coitado do meu fígado). Alguém me ajuda por favor???????????????????????
  10. Alguém poderia dar dicas de exercícios de fisioterapia para manguito rotador e deltoides? (execução, cargas, etc) Obrigado
  11. Pessoal, alguém aqui já teve epicondilite? Tou sentindo dores cada vez mais fortes nos cotovelos... Começou no cotovelo esquerdo, bem d leve...principalmente qdo faziz alguns exercícios específicos para tréiceps...depois começou a doer qdo fazia supino tb...e agora são os 2 cotovelos q tão doendo...e n doem só qdo tou treinando n...depois fico q n posso nem escontar em nenhuma superfície mais dura q já dói. Pesquisei um pouco e vi q pd ser a tal d epicondilite... Alguém aqui já passou por isso?! Alguém já teve? Cmo tratou?
  12. Ae galera, Tive uma lesão na parte externa do punho direito, eu imagino que foi um dia no momento que fui descer os halteres após fazer supino inclinado e eles deram uma girada e forçaram o nervo. Senti a dor, mas continuei treinando mais umas 2 semanas, como bom cabeça dura, até chegar um ponto que não dava mais, não conseguia mais fazer quase nenhum exercício. Não teve jeito fui no médico e me passou fisioterapia, 10 sessões. No começo eu não acreditava naquelas coisas, termoterapia, eletroterapia, mas no final, realmente funciona. Completei 1 mês sem treinar e estou voltando agora. Alguém já teve que fazer fisioterapia também?
  13. E aí pessoal, tudo bem? Então, final do ano agora vou prestar vestibular, e estou em dúvida se tento Fisioterapia ou Educação Física. Eu tenho uma noção do que os dois cursos abragem e os dois me agradam muito, mas o que está me deixando na dúvida é quanto ao mercado de trabalho das duas profissões. Quais áreas de atuação, qual tem maior retorno financeiro, etc. Quem puder me dar algumas orientações eu agradeço.
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