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Estudo - Ereção e alimentação


Torf

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Melhores ereções, melhor saúde


Um estudo com 50.000 homens oferece uma maneira incrivelmente simples e saborosa de dar aos homens ereções mais fortes e melhorar a saúde sexual.


Pesquisadores publicaram os resultados de um estudo que monitorou mais de 50.000 homens por 30 anos. Os homens foram periodicamente questionados sobre sua capacidade de atingir e manter uma ereção, remontando a 1986. Esses dados foram comparados com os tipos de alimentos que consumiam regularmente.

Os resultados foram surpreendentes para muitos, mas eles realmente não deveriam ser.

 

Polifenóis para um pênis poderoso

 

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O estudo descobriu que aqueles que comiam regularmente alimentos ricos em certos polifenóis (por exemplo, antocianinas, flavanonas e flavonas) melhoraram a função sexual e eram muito menos propensos a sofrer de qualquer tipo de disfunção erétil.

 

Os alimentos que contêm esses polifenóis específicos e que eram predominantes nas dietas de homens com ereção forte incluem mirtilos, cerejas, amoras e rabanetes. De forma encorajadora, os resultados foram vistos comendo o que o pesquisador principal Aedin Cassidy descreveu como “apenas algumas porções por semana”.

 

Como os polifenóis fazem isso?

 

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Certos polifenóis – antocianinas e flavonóides em particular – estão associados a uma incidência reduzida de diabetes e doenças cardiovasculares e, de um modo geral, um bom coração é igual a uma boa ereção. Afinal, é tudo uma questão de hidráulica.

 

Portanto, é lógico que, se os polifenóis dietéticos impedirem ou retardarem o desenvolvimento dessas doenças, você ipso facto obterá ereções melhores.

Claro, provavelmente existem outros mecanismos envolvidos também. Certas antocianinas podem ativar a enzima AMPK, que afeta os sistemas de óxido nitroso, que por sua vez controlam a intensidade e a duração das ereções.

 

Como usar esta informação


É claro que a ingestão de certos polifenóis, principalmente aqueles encontrados em mirtilos, morangos, amoras, rabanetes, vinho tinto, maçãs, peras e produtos cítricos, pode melhorar as ereções e ajudar a prevenir a disfunção erétil.

 

Exatamente quanto você teria que comer requer mais estudos, mas parece que você pode facilmente duplicar os benefícios experimentados pelos homens neste estudo adicionando um punhado de mirtilos ao seu cereal ou shake de proteína algumas vezes por semana.

 

Então posso apenas comer carne?

 

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Comedores de carne têm pelo menos uma vantagem sobre as pessoas que só comem alimentos ricos em polifenóis e não carne animal. Os carnívoros obtêm muito mais vitamina B12 do que os vegetarianos em geral, e B12 é essencial para ereções fortes.

 

A mensagem de levar para a cama em relação às ereções é a seguinte: uma ereção forte e saudável é indicativa de saúde geral. É o canário flácido em uma mina de carvão e, se seu canário estiver morto, falhando ou se debatendo, comece reforçando sua nutrição com polifenóis (e talvez até mais proteína animal).

 

Referência:

 

Cassidy M et al. Dietary flavonoid intake and incidence of erectile dysfunction. Am J Clin Nutr. 2016 Feb;103(2):534-41.

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Interessante: estudos de associação são "fracos" (não provam nada)... Os compostos bioativos (fitoquímicos) são sensacionais? Claro que são, por isso não é só bater os macros... A questão de "posso trocar X calorias do alimento A (Melancia, por exemplo) por X calorias do alimento B (Arroz, por exemplo)" é algo que podemos pensar...

Tipo assim: ---> No município X, em 2021 foram vendidas 2 mil motocicletas, sendo que 200 destas foram roubadas no mesmo ano... No ano seguinte, foram vendidas 3 mil motocicletas, mas houveram 500 roubos... A manchete poderia ser: "a venda de motocicletas está associada com maior incidência de roubos de motocicletas..." Qual é o maior fator de risco para que roubem a moto? Ter uma moto, oras bolas! Mas é o fato de vender a motocicleta que causa o roubo? Claro que não, isto é ridículo, inúmeros fatores estão envolvidos, tais como a despreocupação com a segurança da motocicleta (cadeados, alarme), ação de gangues, etc...
...
No município Y, em 2021 houveram 3 mil casamentos e 50 divórcios. No ano seguinte, houveram 3.500 casamentos e 100 divórcios... A manchete epidemiológica poderia ser: "o crescimento do número de casamentos vem aumentado, mas está associado com aumento no número de divórcios..." Qual é o maior fator de risco que implica em divórcio? Estar casado, oras bolas! Mas é o fato de se casar que provoca o divórcio? Ou são inúmeros fatores conjugais, tais como infidelidade, egoísmo, luxúria, falta de paciência, etc????????

 

Reflexões podem ser feitas sobre estudos de associação ser prova de algo...

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Em 10/09/2022 em 08:04, Torf disse:

Você leu o estudo?

Sim. Foi um estudo de acompanhamento, partindo de questionários de frequência alimentar coletados a cada 4 anos... Bem subjetivo.

 

Nutracêuticos, compostos bioativos, fitoquímicos, polifenóis, carotenóides, antioxidantes, seja qual for o nome que dermos a eles, são maravilhosos e tudo mais no metabolismo, regulam expressão gênica, inclusive, dentro de um contexto sadio.

 

Não tem ação farmacológica, do tipo "ah então com esse composto vou silenciar esse gene ruim", mas dentro de um contexto maior, cumprem seu papel. 

 

Justamente por isso precisariam estar num estudo assim para "provar" alguma coisa: amostra aleatória, duplo-cego controlado ---> separar em dois grupos idênticos, ninguém sem fumar, sem beber, praticando atividade física diariamente, dormindo bem, controlando estresse... Só mudando 1 fator: o que se quer provar.

 

Aí avaliaríamos se há diferença. Se houver, aí sim conclusões podem ser tiradas, do contrário, é "artigo pra encher currículo"...

 

Estudos de coorte não avaliam cada detalhe, são passíveis de muitas falhas e a impressão que nos passam inicialmente é que ali há um pote de ouro inexplorado.

 

E aí fica essa dúvida...

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Em 10/09/2022 em 14:46, Luiz Sérgio disse:

Sim. Foi um estudo de acompanhamento, partindo de questionários de frequência alimentar coletados a cada 4 anos... Bem subjetivo.

 

Nutracêuticos, compostos bioativos, fitoquímicos, polifenóis, carotenóides, antioxidantes, seja qual for o nome que dermos a eles, são maravilhosos e tudo mais no metabolismo, regulam expressão gênica, inclusive, dentro de um contexto sadio.

 

Não tem ação farmacológica, do tipo "ah então com esse composto vou silenciar esse gene ruim", mas dentro de um contexto maior, cumprem seu papel. 

 

Justamente por isso precisariam estar num estudo assim para "provar" alguma coisa: amostra aleatória, duplo-cego controlado ---> separar em dois grupos idênticos, ninguém sem fumar, sem beber, praticando atividade física diariamente, dormindo bem, controlando estresse... Só mudando 1 fator: o que se quer provar.

 

Aí avaliaríamos se há diferença. Se houver, aí sim conclusões podem ser tiradas, do contrário, é "artigo pra encher currículo"...

 

Estudos de coorte não avaliam cada detalhe, são passíveis de muitas falhas e a impressão que nos passam inicialmente é que ali há um pote de ouro inexplorado.

 

E aí fica essa dúvida...

Pois é, por isso que o autor escreveu no final:

Citar

Ensaios de intervenção são necessários para examinar melhor o impacto do aumento da ingestão de alimentos ricos em flavonóides comumente consumidos na saúde dos homens

 

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