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Vecchio

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Tudo que Vecchio postou

  1. Mano, cê tem 18 aninhos, meu velho! Você precisa de picos de insulina! Compre um aparelhinho chamado Contour Plus e um jogo de umas 50 tirinhas. Pique a ponta de seus dedos antes de comer e duas horas após e monte uma planilha. Todas as leituras após você comer o que for, tipo três quilos de donnuts, deverão produzir, na sua idade, após duas horas, algo abaixo de 110 mg/dL, no máximo. Em uma semana você esquece essas coisas. Mas não deixe de ir ao endócrino pra desencanar. Se fosse diabetes tipo 1, já deveria ter dado problema até uns 10, 11 anos, bem criança ainda. Tem um outro tipo estranho, chamado diabetes tipo LADA, também chamado de diabetes tipo 1,5 onde a degeneração das células beta pancreáticas vai progressivamente ocorrendo, fazendo que ao longo de anos, a pessoa entre em um quadro de diabetes tipo 1. Se eu deixei você meio cagado de medo, cumpri minha missão. Não brinque jamais com taxa de açúcar no corpo. Porém esqueça essa neura de pico de insulina.
  2. Sugiro fazer dois exames: hemoglobina glicada e insulina, ambas em jejum. Difícil de se deduzir mais coisas com um resultado de glicose em jejum somente. Porém 102 e 99 mg/dL não são leituras boas. Na realidade é o limiar entre alguém normal e alguém pré-diabético. No entanto é preciso ler em conjunto com os outros dois exames que citei. Ideal a ser perseguido: insulina em jejum na casa das unidades, hemoglobina glicada abaixo de 5.0% e glicose em jejum no máximo em 85 mg/dL. Consulte um endócrino pra dar uma olhada nisso. Estranho você ter esse volume de atividade, ter somente 18 anos e estar apresentando perebice de tiozão.
  3. Repare: acho, repito, eu acho que seria um pouco ad hominem pensar nesse esquema do MDMA. Se assim fosse teríamos de desconsiderar o papel de Gandhi por ter sido racista, tirarmos sarro dos samurais porque também no código do Bushido estabelecia regras de como eles deveriam namorar entre si, entre outros procedimentos, parar de ouvir John Lenon, já que ele metia o cacete na primeira esposa que teve (aliás da mesma forma que muita gente deixou de ouvir Gary Glitter por ele ser pedófilo, obviamente sem deixarem de ouvir Michael Jackson...), enfim, tanta gente que apresenta uma mensagem de conteúdo sobre um determinado assunto. Aliás, veio recentemente um lema que muita gente anda usando: "retire dos ensinamentos o que de útil lhe parecer, descarte o que considerar inútil e siga adiante" (algo assim... não lembro direito). E olha, muito post de instagram com isso aí. Sabe a origem? Mein Kampf kkk E por isso eu respeito o que o Dudu falou. Só achei incompleto, pois os doces são quimicamente otimizados pela indústria para aguçarem as papilas gustativas e não serem comidos até a saciedade, mas sim comidos até acabar o - ou OS - pacote(S). Tem até periódico bem indexado que apresenta artigos disso. Globo Rural, anos atrás, mostrou uma dissertação de mestrado de um cara que melhorou a "cracância" de bolachas água e sal, para ficarem mais saborosas... filho da puta... mas enfim, são produtos tecnicamente elaborados para aguçarem o paladar de um público-alvo. E, quem é mais sensível a isso, acaba sendo enredado pela estratégia, altamente lucrativa. Fato é que, existem geneticamente, grupos que não sintetizam de forma otimizada o amido entre outras fontes. Um estudo, lazarento de complexo[1], mostrou a influência dos genes e visa explicar o porquê de asiáticos não assimilarem leite com mais facilidade do que caucasianos por conta da lactase, assim como várias etnias de matriz ou influência africana terem mais dificuldade de produzire a amilase em quantidade suficiente para uma dieta ocidental padrão. Mas isso é nutrigenética e é coisa a ser aplicada, talvez nos futuros filhos de vocês. É um assunto que ainda está engatinhando. A tabela aí embaixo, mostra grupos alimentares correlacionados com intolerâncias de povos típicos. Aqui no BR a coisa é difícil por causa das misturas, mas dá pra ter uma base. Isso é só um lampejo de ciência pra se entender também porque certos grupos assimilam com mais facilidade fontes de amido, doces, etc, enquanto que outros não. Nos exames de sangue, por exemplo, é possível vermos nas observações, os valores de referência para asiáticos, afro-descentes, etc. [1]: doi: 10.1111/joim.12878
  4. Se alguém se dispusesse a ingerir unicamente três latinhas de coca-cola já estaria batendo praticamente sua cota diária de frutose. Daí o porquê do Dudu ter comentado acerca de não estar em superavit. Ou seja, a depender do que a pessoa coma, independentemente de ser pós-treino ou não, caso ultrapasse o limite individual de frutose a ser assimilada de forma saudável e esperada pelo corpo, vai se transformar em gordura no fígado, caso faça disso um mantra diário. Por isso o deficit calórico é necessário, pois as primeiras fontes de oxidação de gorduras são aquelas provenientes dos lugares onde não é pra se ter gordura: nos órgãos, neste caso, o fígado. --//-- O que alguns nutricionistas esportivos que conheço prescrevem no pós-treino? Dentre outras opções, também prescrevem alimentos que sejam fontes de carboidratos de rápida absorção como doce de leite, por exemplo. Tal prescrição costuma ser destinada a indivíduos eutróficos e, destes, atletas e, destes atletas, aqueles que se dedicam ao alto desempenho. E mais: sabe quanto que prescrevem? 20 gramas. Escrever por extenso pra causar mais impacto: vinte gramas. Humildemente, eu nunca conheci alguém, praticante de musculação intensa que, ao finalizar seu treino, comeu uma colher de doce de leite e fechou o potinho. No entanto, eu estaria medindo qualquer um com a minha régua. Dizer que não é possível ingerir tal quantia e parar, seria no mínimo um atrevimento da minha parte. Até porque, um atleta de alto desempenho, envolvido com datas, patrocínios, instagram, etc, faz disso sua profissão e, como tal, seria pra ele tão difícil quanto seria pra mim, porém é o ganha pão dele fazer isto. Conclusão do Dudu, lida de outra forma: treinar fofo e "carbar" no pós-treino com doce de leite tem grandes chances de ser uma fanfarronice. *meu filho pega uma barra de chocolate branco, daquelas de 125 g, e come um a dois quadradinhos por dia. Tô quase fazendo o teste de DNA desse piá.
  5. Tava deitado ontem e fiz uma resposta rápida. Depois que eu vi estas informações eu nunca mais me preocupei com potássio. Basta cozinhar com sal light que facilmente são usados uns 15 gramas. Logo, o VRD de potássio é batido da maneira mais simples que tem e sem contar com o sódio que ajuda no meu problema com hipertensão. Só o gosto salgado que fica um pouco mais suave, mas dá pra se acostumar em menos de uma semana. Percebi isso quando pedi um delivery com arroz, batata frita, etc e o sal era comum. Fiquei tomando água água o resto da tarde.
  6. Sal Light. Qualquer um deles. Vêm em geral com +/- 50% Na e 50% K. Bate potássio facim facim De quebra diminui o Na.
  7. "O estudo apresentado aqui mostra então que a diferença entre 8km sendo mais leves ou correndo não altera de maneira significativa o gasto calórico, sendo a distância o principal fator para o gasto..." [1] Moral da história: treine do jeito que você se sinta melhor, mas treine, preferivelmente com uma frequência diária. [1] DOI: 10.1249/01.mss.0000176401.92974.81
  8. Hangar[1], gente do céu, quantas saudades. Mano, conversando contigo me vem à mente um rapaz com o qual eu conversava sobre coisas "velhas" de Curitiba, o saudoso @Mklek, que não está mais entre nós. Ele tinha a sua idade. Porém, contudo, todavia, acredite se quiser, Curitba teve uma história que antecedeu a esta época. Havia bares onde o Gipsy Dream nasceu e foi naquela descida ali no Largo da Ordem. Eu dei aula pro guitarrista, um rapaz extremamente inteligente que escolheu a Engenharia Elétrica como profissão. Ele tocou no Hangar original, antes de sua recriação. Coisas da pré-história... Descendo mais, passando a Igreja da Ordem, havia um bar mais antigo, onde tudo nasceu em termos de rock anos 80 [2], onde pela primeira vez ouvimos uma banda que tocava de forma afinada. A banda cover chamava-se Boomerang. Nós tocávamos Legião a partir do que líamos dos acordes da revista "Coro de Cordas". Por uma desgraça da memória eu não lembro o nome do bar, mas eu toquei "Smoke on the Water" do Deep Purple lá. O pagamento foi uma pizza calabresa kkk Mas, péra: nessa idade dava pra tomar vinho Sangue de Boi, daquele de garrafão, sem azia. [1] https://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/musica/todos-os-bastidores-do-fim-do-hangar-bar-um-dos-ultimos-templos-do-rock-5y9hvpduenbdmq2lrxce5e7ix/ [2] antes disso havia um rock estilo Bob Dylan, coisa mais de cabeludo hyppie, que o Ivo, da banda Blindagem, tocava, logo na saída da galeria Júlio Moreira (aquela galeria subterrânea). Era um bar pequeno, quase em frente à Casa Vermelha... enfim, registros da pré-história
  9. @lawbomb, eu montei esse troço... e comi... Essa "receita" da TACO encontra-se na página 109 do pdf[1]. Ozóio lacrimejava de ódio. Arroz sem sal, sem óleo... pqp... E continuava gordo, fudêncio, do mesmo jeito porque caía na putaria no fim de semana. Minha esposa me xingava de tudo. Os filhos me sacaneando "á lá o gordo comendo arroz sem sal, sem óleo... aposto que vai pedir pizza na sexta à noite". E eu pedia. [1] https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf
  10. Perigoso de responder qquer coisa com uma taça de Casillero del Diablo... Cê é de Curitiba né? Tô aqui escutando sonzera da época do Moustache Sound & Dance
  11. Se você está iniciando nessa rotina de dieta flexível, não é um atleta de alto desempenho, daqueles que encontra-se em fase de pre-contest onde cada grama de cada coisa precisa ser considerada, eu me atrevo a comentar com você uma coisa: é fácil sair deste ponto e chegar à ortorexia, atingindo níveis como recusar comida de restaurante por não saber como foi o tempero utilizado, não comer risoto ou feijoada por serem comidas que misturam ingredientes, não comer pizza de delivery por não saber a quantidade exata de queijo e demais componentes e por aí vai. Foi por isso que eu passei pra você o link deste novo banco de dados, gigante, que a Escola de Medicina de São Paulo disponibilizou. Já contam para nós estas coisas, estes detalhes, óleo, etc. O link que eu passei pra você já considera o arroz cozido com óleo vegetal de cozinha.
  12. Há uma tabela chamada TACO (Tabela de Composição de Alimentos) proposta em 2011. Na época de sua implantação começaram a ter estes questionamentos como os seus, por exemplo, quanto de óleo foi acrescentado deva ser considerado ou o caldo do feijão. Ocorre que surgiu agora uma tabela mais completa que imita a tabela do departamento de agricultura dos americanos (USDA). Chama-se Tabela de Composição Química dos Alimentos, que pode ser acessada a partir de http://tabnut.dis.epm.br/ . Nesta nova tabela já foram levados em consideração essa questão do óleo no arroz. Porém a treta do caldo do feijão não. Se eu fosse você usaria a concha com mais feijão do que caldo e pronto. Até porque tem feijão com muito e com pouco caldo. Tinha vezes que eu zerava o caldo segurando a concha na parede da panela pra ficar só feijão. Daí eu colocava no prato/marmita e pesava. Depois dava uma outra conhcada só pra pegar o caldo e não pesava. Era só pra pegar o caldo mesmo. Nesta nova tabela os dados do arroz são: http://tabnut.dis.epm.br/alimento/20045/arroz-branco-grao-longo-normal-cozido E do feijão são: http://tabnut.dis.epm.br/alimento/16005/feijao-cozido-preparo-caseiro
  13. Há um fórum, acho que seja mais antigo que este, que tem um fundo de tela amarelo. Ali surgiram personagens deste mundo dos anônimos pelos idos de 2006, 2007. O Pokoyô é um destes. E eu também, acho que lá por 2009 comecei a incomodar por lá também. Mas veja, grandes nomes nasceram nesse meio: Emmanuel Martyres, Leandro Twin, entre outros. E outros como eu e o Pokoyô kkk. O Pokoyô é engraçado porque ele escreve de maneira suntuosa e provoca às vezes - ou sempre - seus interlocutores. A gente sempre levava na brincadeira e colocava ele na brincadeira também. Porém os tempos mudaram. E na ultima aparição dele por aqui a coisa não deu certo: os provocados ficaram meio aborrecidos, ele mesmo andou cruzando uns limites inafiançáveis e, para espanto de muitos, pelo que deu pra entender, aparentemente havia gente levando a sério algumas recomendações dele. Ele vem e vai, fica vagando pela internet, como eu. Ele prometendo uma dieta transformadora para naturais e eu prometendo perder peso. Só que eu não causo tanto trabalho. Daí é mais fácil só ignorar. Por isso vou sobrevivendo.
  14. Há um exame que você pode pedir chamado score de cálcio. É o padrão ouro pra saber se seu sistema circulatório apresenta perfis aterogênicos e deve ser sobre os resultados deste teste que seria mais aconselhável ser analisada a necessidade de estatinas[1] Outra questão importante é não só analisar o LDL em si e sim também outros indicadores, como triglicérides e hdl[2] Se uma destas comorbidades que você cita seja a obesidade é fundamental que você analise seu perfil de glicemia, em destaque a HbA1c[3] Mas um dos aspectos que me chamou bastante a atenção foi uma nova razão chamada LDL/ApoB, que vem sendo um indicador mais forte pra perfis aterogênicos do que o LDL[4] Deixo pra você as fontes. Na verdades são posts do Instagram que o Dr. Ricardo Mattos Ferreira disponibiliza com o estado da arte da cardiologia. Em resumo, a prescrição de estatinas requer um apanhado maior do que simplesmente a análise do LDL em si. Há um estudo, por exemplo, que mostrou de forma cabal que pessoas com HDL alto e triglicérides baixo produzem valores de LDL alto. Porém tais valores são falsos, pois o método laboratorial de medição do LDL é indireto, ou seja, é feita uma continha, chamada fórmula de Friedewald, onde o LDL é calculado. Usa-se nesta fórmula os valores de colesterol total, hdl e triglicérides. E, no estudo, o LDL de Friedewald foi confrontado com uma medição laboratorial direta do LDL. E os resultados foram preocupantes, pois havia um desvio acentuado nos valores. Mas, por que continuam pedindo exames de LDL? Porque é raro serem encontradas pessoas com HDL alto e TG baixo. [1] https://www.instagram.com/p/CQqdTWBHVNW/ [2] https://www.instagram.com/p/CRGvn0zLrAX/ [3] https://www.instagram.com/p/CQdr3BOr3Y9/ [4]https://www.instagram.com/p/CPLNZYCrD97/
  15. Um ano. Treinou mais tempo RPE do que eu. Sinceramente eu desisti. Li praticamente tudo sobre RPE, vi os vídeos do Matt, curti a ideia, mas minha cabeça tem a mesma dificuldade em julgar o grau de esforço que você comentou. No meu caso, tem a ver com a minha compulsão alimentar. E o que a compulsão alimentar tem a ver com isto? Explico a seguir. Eu monto meu cardápio pela manhã ou na noite do dia anterior. Ali está tudo o que o meu corpo precisa de nutrientes pra funcionar. O que eu sentir de diferente, de vontadinha de comer mais um negocinho... é coisa da minha cabeça. Desta forma eu consigo lutar contra a vontade de comer utilizando-me da razão, da lógica de que tudo o que preciso já foi matemática e biologicamente dimensionado. O resto é corpo versus mente. Nos RPEs eu facilmente conseguia dizer pra mim mesmo que "mais uma rep hoje não vai"... "vou deixar duas guardadas na gaveta" e, aos poucos, ia começando a suavizar as cargas. Como não sou um atleta, não tenho calendário de competição, como desativei meu diário, foi facim facim começar a amolecer todas as intensidades, principalmente de agacho e terra. Com base nisto, posso agora comentar dos percentuais de intensidade nas séries periodizadas. ,Volto ao eixo corpo versus mente do exemplo de cardápio pronto e preparado que eu dei. Se é o dia das três reps a 80% é e fim de papo. Não tem como eu equacionar fatores externos que me digam que naquele dia não sairão três reps. Só que no meu caso, uso o 5/3/1 e sempre tem aquela questão da training max, 90% abaixo da 1RM, eu mesmo não me estatelo mais por ser ancião, tenho uma rotina meio que sem emoção, bem repetitiva, não preciso mais madrugar em compromissos de trabalho, enfim. O mais perigoso que faço é tomar uns goró e desafiar o Pokoyô, atualmente chamado de Naturau. Exemplo completamente oposto é o caso dos competidores. São atletas de alto desempenho que sabem de cabeça qual carga lhe causa um início de grind, se vão conseguir aumentar míseros 15-20 kg de total (sq+bp+dl) no semestre, enfim, dominam perfeitamente suas relações mente-corpo. Corredores, por exemplo, aplicam esse conceito há anos e se dão bem. Mas enfim, pra mim, como sou meio malandro pelos motivos acima, o negócio é percentual e não tem pra onde escapar. Mas este sou eu, né? No seu caso não faço ideia. Mas, essa dificuldade de julgar os lifts me chamou a atenção e me fez lembrar a época em que eu apliquei esse conceito.
  16. Obrigado @t2ds pela lembrança, parça! Daniel, primeiramente aceite o meu puta que pariu de inveja aqui por você ter já exigido essa modificação no power-rack no ato da compra. Isto permitiu fazer ohp e push press, com direito a safe bar anti-tela azul. Acho que por não ter pedido esta modificação tenha sido o meu maior arrependimento. Mano, ambos os movimentos são próximos no nível Socorro Deus e isso inevitavelmente faz com que a forma fique um pouco em segundo plano. Repito um pouco. E, este pouco, na minha opinião, foi perfeito pra você, tanto no push press quanto no front squat. E o que deixaria de ser pouco na minha opinião? Um push press parcial, sem extensão completa de cotovelos, um front squat parcial, sem descer o suficiente e por aí vai. E no seu caso, na minha opinião, nada disso ocorreu. Mas, pra não ficar só no blá blá blá... Eu alargaria um pouco mais a pegada do push press pra conseguir mais estabilidade. E outra, se você não fizer LPO, um exercício que mede melhor sua força máxima é o strict press mesmo, aquele basicão, sem impulsionar as pernas, que a barra sobe devagarinho, perna congelada, tela azul chegando, coisa e talz. Tem um festival que os russos fazem só de strict press (russos... loucos...). No front squat tem aquele valgo (a jogadinha de joelho pra dentro) que tem vezes que, novamente, na hora do desespero, a gente tem de recorrer a ele. Mas, se puder evitar, também é bom. Saudade daqui
  17. O artigo do blog foi escrito, penso eu, com a intenção de atingir um público maior e por isso não entrou em alguns detalhes da PSMF. O Lucas escreveu um tópico esmigalhando essa dieta: Por exemplo, não há menção, no artigo do blog que você referenciou, ao uso da suplementação de ômega-3. Vamos supor que você queira preparar três marmitas, duas com alcatra e uma com peito de frango, acompanhadas de salada e a gordura foi somente aquela necessária ao preparo da carne, além da que vem com a própria carne. Haverá, além de um desequilíbrio entre ômega-6 e ômega-3, algumas deficiências, tanto de vitaminas quanto de minerais. Portanto, alguns suplementos - nada do outro mundo - são necessários: 1) um multivitamínico; 2) suplementação de magnésio e de cálcio; 3) potássio (ou usar sal light que vem com potássio); e 4) suplemento de ômega-3. Enfim, é uma dieta meio chatinha de se monitorar devido a alguns colaterais, por exemplo, a natriurese (que vai requerer a suplementação de magnésio e um ligeiro aumento no consumo de sódio). Mas a sensação de não sentir fome, pra quem é muito gordo - BF maior que 30% - é algo impressionante. Em contrapartida, é uma dieta que não causa toda essa euforia pra quem tem um BF inferior a 30%. Veja no tópico do Lucas que o autor desta dieta inclusive cria três categorias. Quanto menor o BF, mais bruxarias aparecem (Full Diet Breaks, refeeds, etc). Sugiro ler também o tópico do Lucas que houve bastante interação ali. Logo, como já foi mencionado aqui, se 1996 é sua data de nascimento - logo é um guri novo - e seu BF está abaixo de 30, não tem comorbidades, eu apostaria no seu caso exatamente no que foi sugerido: uma dieta flexível (por exemplo), deficit moderado, treino pesado combinado com cardio com diário de treino, pra gente ficar dando palpite kkk.
  18. Se os macros forem os mesmos, o alimento não importa? Importa, para a maioria dos casos, no entanto, se a pessoa é jovem, busca sair do vale das sombras pra comer algo mais regrado, é uma ótima iniciativa. Aliás, ao planejar os macros, uma formidável foice consegue ser imposta, pois, digamos que o colega siga um cutt daqueles padrão 2/1/2 de proteína/gorduras/carbos por kg de peso ideal. Esse perfil de macros acaba por deixar a vida difícil daquele que queira encaixar alimentos hiperpalatáveis, pois a fórmula que os fabricantes costumam utilizar pra obter o efeito "impossível comer um só" combina açúcar, sódio, gordura trans e baixa proteína. Daí, chega o final do dia, tá lá o cidadão, se batendo no aplicativo, procurando no armário whey isolado, porque os macros não estão fechando devido à(s) coxinha(s) de frango com catupiry e o(s) donnuts(s). Deu até vontade agora. Por outro lado, se a pessoa está com a saúde comprometida, o buraco é mais embaixo. Pra exemplificar que não basta monitorar só os macros pra quem está com problema de saúde, hoje eu fui no cronometer escovar meu cardápio pra ver o que estava faltando ou sobrando e saiu isso aqui. Se eu não vacilar nesse domingo, é para que eu cumpra 210 g de proteína, 122 de gorduras totais e 58 de net carbs. Nisso aí estão programados quase um quilograma de salada, ovos, carne vermelha, peito de frango, queijo, iogurte e abacate. No quadro de vitaminas, quase todas foram batidas. O que não foi, basta um mísero comprimido da Growth. A treta que eu preciso monitorar é se vai continuar tendo esse superávit de B3, pois caracteriza um negócio chamado de hipervitaminose B3. Minerais? Todos batidos. Mas eu precisei dessa porrada de salada pra garantir. ômega-6/ômega-3 < 5: fodeu... precisarei suplementar com óleo de peixe pra baixar. Com o suplemento baixa pra 2,5 e fica na santa paz. --//-- Enfim, tá "de boa", como dizem nos dias atuais, ou seja, é novo(a) precisa baixar o BF alguns percentuais, nem precisa esquentar tanto a cuca com outras coisas além dos macros. No máximo pense na regra de Paretto: 80% de bons alimentos e os 20% restantes não importa. Tem esse artigo no blog sobre isso. Eles não mencionam o princípio de Pareto, mas o que eles descrevem quando falam dos 80% é isso.
  19. Invasão de gordos. Você mencionou suas publicações então vou supor que curta biohacking. Valeria a pena você bater uns exames pra saber se seu metabolismo está ok, pois isto costuma guiar a dinâmica desses processos mais demorados. Anteontem bateu por aqui um com 190 kg e, por incrível que pareça, tinha insulina e glicose boas, ou seja, ele pode abraçar direto uma rotina padrão de cutt pra conduzir a jornada dele. Já outro, com 140 kg, estava com a glicada de pré-diabético. Daí, para o caso dele, ele precisava de uma outra estratégia. Acho que hemoglobina glicada, glicose e insulina em jejum, colesterol total, HDL, triglicerídeos, testo livre, testo total, estradiol e SHBG já dá pra saber se está na zona de green card pra descer pro play. Vamos tomar conta desse fórum. Acompanhando aqui, irmão! Boa sorte em sua empreitada!
  20. Hoje em dia eu só sofro com isso com carga no talo, próxima da experiência quase morte. Esses dois vídeos do Greg me ajudaram (e o texto também, é claro). https://www.catalystathletics.com/article/1874/The-Clean-and-Jerk-Rack-Positions/
  21. Mano, é periodização de estratégias dietéticas a chave pra você. O que nós, foristas, costumamos fazer: a gente exagera em busca "da série de treino perfeita", da "dieta perfeita" e, em ambas, achamos que as coisas serão para todo e sempre desta forma. Uma série de treino, por exemplo, pode focar um período de bulk, onde baixas repetições, ganho de força, combinados com a dieta, culminarão com uma meta de massa magra. Após, isto, tanto dieta quanto treino, em uma fase de cutt, podem e devem ser alteradas. E, expandindo este raciocínio para nossa turma - obesos - a dieta também precisa ser segmentada em diversas fases, cada uma com seus objetivos. No seu caso, o mais urgente é o restabelecimento de indicadores sanguíneos saudáveis. Logo, a low carb servirá pra te arrastar pra fora dessa zona perigosa que é a faixa de pré-diabetes, reduzindo aí os primeiros 10-15 kg. Após, isto, refazendo os exames e verificando se baixou insulina em jejum, glicose em jejum, triglicérides e aumentou o hdl, você estará apto a aumentar gradualmente o consumo de sua faixa de carboidratos e seguir uma rotina maromba. Percebeu o 'gradualmente' no parágrafo anterior? Se você, em low carb, acostumado a não sentir fome, simplesmente aumentar o consumo, subindo pra faixas iguais ou superiores a algo em torno de 200 g, ela - 'a fome' - voltará fazendo você destruir o que estiver pela frente. E aí, parça, já era. E você já sabe disso. Aliás, impressionante a sua conquista, viu? 88 kg! E, quem faz isso - conduzir o paciente de uma estratégia alimentar e outra reintroduzindo carboidratos de forma gradual - é o profissional de nutrição. E olha, tô impressionado com a iniciativa da pessoa que lhe atendeu, pois parece ser alguém já atualizado. Sim, há chances da pessoa ter problemas em comprometer sua massa magra com low carb (acho que seja aquilo que você mencionou como metabolismo), principalmente caso siga dicas de blogueiros, com suas listas proibidas, "não conte calorias", entre diversos outras recomendações que não precisariam mantê-las nesta década, pois a dieta já se provou altamente eficaz para obesos, diabéticos, alguns tipos de compulsivos, epiléticos e mulheres com síndrome do ovário policístico. Outro efeito que é odiado é a musculatura toda ficar embaçada, flat, "sem vida", por conta do glicogênio ter sido diminuído. Logo, é uma estratégia boa pra ser praticada de forma pontual, por alguns meses, para ser atingido um objetivo. Espero que tenha passado pra você a sugestão de forma mais clara: a low carb é um dos períodos dessa jornada dos 144 pra xx, onde xx kg seria um peso corporal que melhor seria estar atrelado a um percentual de gordura, por exemplo, 12%. Logo, este xx flutuará ao longo de sua jornada.
  22. Fala irmão, Em um fórum de musculação, suponho que você tenha como meta um perfil de físico específico e que, hoje em dia, é segmentado. Eu achei isso aqui[1] que pode servir de exemplo. Dê uma olhadinha ali naqueles perfis e é daqueles patamares pra baixo, já que tais limites são pra competidores que normalmente chegam lá pra competir by danonis... [1] https://musclecontestinternational.com/Brazil/blog/2019/01/17/divisao-de-categorias-subcategorias-e-classes-de-alturapeso/
  23. Mano do céu, você pode ganhar dinheiro com seu processo de emagrecimento. Essa glicose é de atleta. A insulina tá só um pouquinho no meio do caminho, mas daqui a uns meses ela passará para a faixa das unidades com o passar do tempo da dieta. Velho, programe-se em algum lugar, veja como fazer. Se você curte a ideia de fazer um diário online, enfim. Pense a respeito. Tem um lado chato da gente se sentir cobrado de produzir alguma coisa "de sucesso" a cada nova postagem ou a cada semana. Mas, superando isso e sendo bem realista, é uma fonte de incentivo boa. Mas cada um sabe onde dói o calo. Tem vezes que a gente precisa dar novos significados às coisas e precisa de uma interiorização pra só depois voltar pra essas interações online. Mas saiba, o seu corpo poderá responder de forma maravilhosa devido ao seu metabolismo encontrar-se bem responsivo, como você mesmo notou nestes 17 dias. Veja lá se você pensa ser legal repensar seu deficit. E você tomar esse cuidado de ir documentando, com fotos, vídeos, etc, vai valer muito a pena. Também estou fazendo terapia. Na verdade, já estudei tanto de tudo, que só falta mesmo reforçar este lado. EDIT: esqueci de comentar, pode acontecer o seguinte: sua testo poderá oscilar, primeiramente pra cima devido às novas boas escolhas durante a dieta, depois pra baixo devido a se encontrar em deficit e depois pra cima novamente, quando entrar em um período de manutenção. E não se assuste se, depois deste sobe-desce, ela esteja acima de 255, aposto eu aqui, com esta sua idade, que vá para uns 450-500 ng/dL.
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