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FabricioZanchetta

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Tudo que FabricioZanchetta postou

  1. Possibilidades: - genética - padrão de movimento - seleção e volume dos exercícios - falta de propriocepção
  2. Passando aqui só pra dizer que o Liao Hui voltou da aposentadoria. http://sports.sina.com.cn/others/weightlift/2016-12-13/doc-ifxypizk0359425.shtml
  3. Mas é claro que é estranho. Se alguém quisesse fazer uma cirurgia pra ficar parecido com um golfinho diriam que a pessoa precisa de um psiquiatra...
  4. Start list do mundial da juventude, Malasia: http://www.iwf.net/wp-content/uploads/downloads/2016/10/StartBook_Penang_YWC.pdf
  5. É, raça. Estou me retirando do lpo como esporte. Mas vou continuar acompanhando as competições e o tópico, até porque é o esporte que mais gosto ainda.
  6. O problema é justamente esse. Você dá valor a um pedaço de papel que diz que a pessoa fez o curso X, deduzindo automaticamente que o curso é excelente e que o profissional agora também o é. Olhe para seus colegas de educação física da graduação. Todos se formaram sabendo a mesma coisa? Não tem aquele aluno que era carregado pelos outros? Que nunca fazia o trabalho direito, que colava na prova e no final se formou "nas coxas"? Você defender que a regulamentação com base na formação, é defender esse tipo de profissional. Na verdade, quem mais perde com isso é o profissional bom. Porque o diploma dele agora tem o mesmo valor que o do outro, já que as pessoas acabam por deduzir que a sua qualidade está no seu currículo de diplomas e certificados, e não nas suas experiências práticas. O nível de aproveitamento da faculdade ou de qualquer curso depende do aluno, se depende mais do aluno, significa que qualquer pessoa com vontade de aprender vai pegar um livro e artigos pra começar a estudar e, eventualmente, vai procurar algum curso pra se qualificar por uma boa recomendação do curso em si. Quer ver só. Quantos educadores físicos se manifestam contra os provisionados? A maioria não é formado e trabalha na área a anos, aliás, a maioria ocupa cargos que ganham salários monstruosos como treinadores de seleções de futebol. Dada a importância da ciência do esporte, obviamente os clubes hoje contratam profissionais para as preparações mais específicas. Mas tenho certeza que os clubes não escolhem o profissional pelo diploma dele, rs. Sobre os ciclos, a questão é que do ponto de vista da regulamentação, isso é ilegal. Se você defende a regulamentação, então também precisará defender (ou ao menos aceitar) que a regulamentação implica que cada profissional tenha suas exclusividades e limitações para trabalhar. Afinal, seguindo pelo mesmo raciocínio, não tem praticamente nada sobre fisiologia e bioquímica hormonal na faculdade de educação física. A maioria apenas menciona os hormônios nas aulas de cada sistema específico (hormônios na parte de fisiologia renal, hormônios tireoidianos, sexuais na parte de reprodução, etc). Então você haveria de ser contra isso também. O que não ficou claro, já que você só disse que não defende, mas não posso deduzir automaticamente que você seja contra. Talvez você esteja pensando muito no mercado de fisiculturismo, onde vivem de imagem. Se você procurar por fisiologistas ou educadores físicos de lutadores e/ou times de esportes no exterior, vai acabar se deparando com caras que você muito provavelmente nunca ouviu falar, e que nem são expressivos nas suas áreas. Apenas são competentes no trabalho que realizam com o time ou o lutador, por exemplo. Mas como lá fora qualquer curso de fim de semana forma um educador físico, o pessoal que trabalha com esporte sabe que esse pessoal não vai suprir a necessidade deles, e por isso vão atrás de profissionais capacitados. Portanto, não faria sentido alguém cursar uma faculdade de ciências do esporte pra ter a mesma capacitação de alguém que fez um curso de fim de semana, mas é justamente por essa razão que a faculdade se diferencia. Afinal, como as universidades atrairiam alunos para estudarem nela, se a formação deles se equiparasse ao dos cursos de fim de semana? Então eles precisam investir em um curso que seja diferenciado. É por isso que lá, quem faz faculdade, seja de nutrição ou ciências do esporte, é muito mais valorizado do que quem faz um curso de fim de semana. No mercado de esportes não existe imagem que seja maior do que os resultados que o profissional entrega na prática. Mas aqui na terra das bananas, a única opção é a faculdade. E os dados sobre educação no país não mentem, investe-se muito mais pra fazer inclusão social na universidade do que investir na universidade pra produzir conhecimento.
  7. Agora me diz, o fato da população ser ignorante quanto ao assunto e existirem profissionais de forma obrigatória para que a pessoa utilize estes espaços, mudou a ignorância das pessoas? O que tu não se deu conta é que essa dependência que as pessoas tem de um "profissional" de determinada área é justamente reflexo a porca qualidade de ensino que temos. As pessoas perderam a capacidade de aprendizagem (e muitos professores perderam a capacidade de ensinar também). E não, não acho que tem a ver com o fato de eu fazer parte de uma parcela pequena que entende de treinamento. Muito pelo contrário, é por saber que a maior parte não entende bulhufas sobre treinamento físico que tornar os profissionais não-obrigatórios na sala de musculação vai fazer com que estas pessoas passem a se preocupar e aprender mais, para serem capazes de avaliar o trabalho de um profissional. Eu acho um absurdo pagar uma mensalidade onde inclui um profissional que eu não dependo e muitas vezes não tem capacidade nem pra ensinar alguém a agachar. Só a título de exemplo, eu treinava uma amiga pra powerlifting. Certo dia ela estava treinando sozinha a noite, fazendo agachamento, na gaiola ao lado tinha uma das professoras do ginásio, mas dando aula de personal para uma aluna. A aluna estava há 2 meses aprendendo a agachar, a jamanta da personal não conseguia fazer a menina agachar. Eis que ela resolveu perguntar pra menina que eu treinava se no início ela teve muita dificuldade e pediu algumas dicas. Tenha em mente que a menina que eu treinava não tem conhecimento algum sobre biomecânica, fisiologia ou bioquímica, ela aprendeu na prática os aspectos fundamentais para uma boa execução do exercício. Em 5 minutos a aluna da personal estava agachando de maneira competente para um iniciante, coisa que a personal em 2 meses não foi capaz de fazer. Agora preste atenção, o fato das pessoas acreditarem que precisam de um profissional de área X para função de área X é exatamente o que faz o mercado ser nivelado por baixo, afinal, as pessoas não tem capacidade alguma pra dizer se o profissional é bom ou ruim. Eles acreditam no fato da pessoa ter um pedaço de papel que diz que cursaram por 5 anos o curso X. Caso não houvesse exigência do profissional, as pessoas provavelmente se preocupariam mais em quem elas contratam, procurariam mais referências e opiniões de outros profissionais. Mas é exatamente essa babaquice de regulamentação que impede o mercado de ser valorizado. Se você vai ao médico porque tem um problema de saúde e não entende nada de bioquímica e fisiologia o problema não é dos outros, é seu. Afinal, é você que corre o risco de ser enganado pelo médico, não os outros. E aí você caiu na própria contradição, você defendeu os profissionais regulamentados, mas ao mesmo tempo parece achar normal o fato deles prescreverem ciclos. E isso é exatamente ilegal do ponto de vista da regulamentação das profissões. Não sou contra o profissional prescrever algo fora da área dele, afinal, sou a favor da desregulamentação e cada um se põe a trabalhar com o que acredita ter capacidade. O mercado, diga-se de passagem, as pessoas que usufruem do serviço do profissional é que vão dizer se ele realmente é competente naquilo ou não. Outro ponto bastante curioso é que existem diversas pessoas não profissionais da área de educação física, nutrição e médica, e que prescrevem treinos, dietas e ciclos. E mesmo estes indivíduos cobrando as vezes até mais caro que o mercado de profissionais, as pessoas preferem serem assessoradas por pessoas sem diploma na área do que a pessoa com diploma. Se alguém acha que o problema é na falta de fiscalização dos conselhos, sugiro rever os próprios conceitos. De novo, a exigência do mercado é baixa justamente porque ensinaram as pessoas a serem totalmente dependentes. Não me espanta muito isso em um país onde todo mundo crê que o Estado deva ser patriarcal e fornecer tudo pra todo mundo sem que a pessoa precise se preocupar com nada. O mercado de forma geral não exige muito porque falta profissional pra se submeter a esse mercado. Afinal, o cara que é bom prefere viver de personal com 10 alunos do que ficar numa sala de academia trabalhando 2x o que trabalha como personal pra ganhar o mesmo que ganha com os 10 alunos. Isso é outro ponto que nivela o mercado pra baixo. O ginásio de musculação é OBRIGADO a ter professor de educação física (pelo menos um) enquanto o ginásio estiver aberto. Ou seja, o empresário não tem escolha, ele é obrigado a contratar um, e muitas vezes vai contratar o que aceitar o salário, que também é outro absurdo ter um piso estabelecido pelo conselho federal/regional. Assim, o empresário paga caro por um profissional incompetente, mas porque ele é obrigado a fazer isso. É claro que se desregulamentassem as profissões no início viraria uma salada, mas ou continuamos nessa porcaria de mercado de profissionais em todas as áreas, ou fazemos algo para que no futuro o mercado seja nivelado por cima, e não por baixo. Impossível achar que seja possível fazer alguma mudança no estado que nosso país se encontra sem alguém ter que pagar um pouco por isso.
  8. Sim, a exigência de diploma e/ou certificações vai da empresa que contrata, no caso de não ser autônomo. O hospital, por exemplo, não contrata alguém que não seja formado. Mas quando a preocupação é manter a qualidade do curso que forma o profissional, o resultado é que poucas pessoas realmente dão conta de concluir o curso. Aqui na terra do oba oba o que importa é socar de gente nas universidades pra aparecer um dado mágico de que o nível educacional no Brasil é de que a maioria está ingressando na faculdade.Mas o mercado se encarrega de reduzir o valor, afinal, a demanda de profissionais aumentou. Se desregulamentassem as profissões aqui, o pessoal ia precisar correr atrás. O profissional bom ia continuar empregado, mas essa parcela não representa a maioria. Com o tempo as pessoas estudando por fora deixariam de querer fazer uma faculdade sabendo que aquilo não é mais uma necessidade. A instituição agora investiria na qualidade dos cursos pra ter o seu diferencial e, assim, a qualidade da universidade voltaria a subir. De forma que com o tempo as pessoas voltassem a valorizar quem tem diploma, mas porque a universidade se encarregou de manter o nível do profissional que se forma, e não por sair por aí distribuindo um pedaço de papel pra todo mundo e fazendo todo mundo acreditar que é competente naquilo.
  9. É justamente por causa dessa proteçãozinha tosca de "não é ético falar do trabalho do colega de profissão" que milhares de pessoas são enganadas a toa todos os dias. Por mim desregulamentava essas profissões todas. Cada um fica com a liberdade pra escolher com quem quer treinar, com quem quer fazer dieta e até se quer fazer o tratamento com médico ou xamã. Esse protecionismo imbecil é o que faz com que existam infinitos profissionais medíocres no mercado. O conselho federal/regional fica ali protegendo os "direitos" dos profissionais, ninguém pode falar mal do serviço do outro, e quem se fode é quem precisa de alguém capacitado pra ser orientado. Ao invés do profissional se ajustar as exigências do mercado, é o mercado que se ajusta a falta de capacidade deles, uma infelicidade sem tamanho.
  10. Eu não ando treinando sério não. Só divido um dia pra volume, um intermediário e um pra intensidade. Mas perdi muita capacidade pra volume.
  11. Resolvi filmar os pés pra ver como estava na tripla extensão. Mas isso é o que ocorre por não se treinar em um ambiente apropriado, a tripla extensão jamais será "completa" para que você se mantenha dentro da margem de segurança: No mais, voltei a usar o split jerk mais fechado lateralmente. A abertura diagonal com os pés em perpendicular não estava dando certo, frequentemente a base ficava meio instável, desestabilizada, dificilmente conseguia entrar muito embaixo e achava mais lento.
  12. Na real ele tá indo no limite mecânico dele, igual qualquer levantador de peso que agacha até o limite. Só que, além do ângulo favorável no vídeo, ele tem o comprimento do fêmur maior, somado a boa mobilidade, a bunda do atleta vai ficar mais próxima do chão. Eu agacho no meu limite mecânico, é impossível agachar mais que isso, mas se eu filmar vai parecer que sobra muita altura pro chão ainda. Como tenho os membros inferiores bem proporcionais e sou relativamente baixo, os entre eixos ficam mais curtos, portanto a altura em relação ao solo fica maior. Sem contar que o calçado dele tem um salto menor do que os calçados mais comuns.
  13. O Waldemar Guimarães acabou falando sobre aquele lance do salto que falamos outro dia. É aquilo que tinha falado mesmo, quanto maior a necessidade de altura no salto, menor é a mobilidade no tornozelo. E não o contrário.
  14. Só acho que tu primeiro precisa decidir qual é o teu objetivo principal.
  15. Quem costuma compartilhar um bom material de mobs é o Quinn Henoch, faz parte do time do juggernaut, mas procurando rápido não achei nada dele pro quadril. Não lembro se foi no próprio site do jts ou na página do chad smith, mas ele compartilhou um histórico sobre o problema de quadril que teve e como foi o trabalho com o henoch.
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