Vídeo acima pressuposto para início de discussão.

 

Segundo Waldemar Guimarães, pessoas que comem pouco tendem a viver mais. Citou existências de pesquisas, mas não falou quais exatamente.

 

Verídico?

Tem fundamento, não é de hoje que temos estudos e artigos que corroboram com a ideia de restrição calórica aumentar a qualidade e expectativa de vida por meio de redução ou modulação de vários mecanismos celulares como NF-kB, IGF-1R, Nrf2 e etc...da pra começar a entender por esse artigo aqui https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3696577/

sim, mas quem quer viver até os 110 anos e depender dos outros pra cagar?

Editado 3/02/2022 às 15:48 02/3, 2022 por Scant (veja o histórico de edições)

Tem quem defende que se deve comer pouca proteína (acho que no máximo 1 g/Kg/dia) aumenta a expectativa de vida. Mesmo que seja verdade, acredito que levaria a problemas como sarcopenia, reduzindo a qualidade de vida.

 

Em 03/02/2022 em 11:25, frxavier disse:

Segundo Waldemar Guimarães, pessoas que comem pouco tendem a viver mais.

 

O que eu observo é que quanto mais equilibrada é a vida da pessoa em questões de nutrição, treino, trabalho e descanso, menos problemas de saúde ela tende a ter.

 

Excessos tanto para mais, quanto para menos tendem a ser nocivos ao organismo.

 

Em 03/02/2022 em 12:47, Scant disse:

sim, mas quem quer viver até os 110 anos e depender dos outros pra cagar?

 

Se eu conseguir fazer meus rolês sozinho, quero viver até os 120.

Tem-que de definir o que é comer pouco e o que é comer muito. Se você comer pouco, há o risco de não suprir o corpo com a energia ou nutrientes que ele necessita. Por isso eu creio que cada pessoa deveria comer a quantidade ideal. Nem pouco, nem muito.

Saúde é ser leve e fazer exercícios leves e pouco intensos, mas constantes e frequentes.

Saúde no sentido de longevidade. Mas esse não é a única acepcao possível.

 

 

Em 04/02/2022 em 07:58, Torf disse:

Tem-que de definir o que é comer pouco e o que é comer muito.

 

Esse aqui é o ponto, e digo mais: quem come menos vive mais em relação a quem exatamente?

Concordo com o zanne, quanto mais equilibrada for a vida da pessoa, mais ela vive e melhor.

"Comer pouco" ou "comer menos" é vago, assim como "comer muito". Comer demais pode levar a um bf maior, mais gordura visceral, e isso tem relação com um monte de problemas de saúde. Por outro lado, lógico que se vc não come o suficiente para nutrir adequadamente o seu corpo, você também se expõe a problemas de saúde. 

Em 04/02/2022 em 12:09, RenanTrz disse:

 

Esse aqui é o ponto, e digo mais: quem come menos vive mais em relação a quem exatamente?

Concordo com o zanne, quanto mais equilibrada for a vida da pessoa, mais ela vive e melhor.

"Comer pouco" ou "comer menos" é vago, assim como "comer muito". Comer demais pode levar a um bf maior, mais gordura visceral, e isso tem relação com um monte de problemas de saúde. Por outro lado, lógico que se vc não come o suficiente para nutrir adequadamente o seu corpo, você também se expõe a problemas de saúde. 

Se comer pouco fosse algo sempre positivo, desnutrição infantil seria algo bom, né?

O ideal é evitar não só a obesidade bem como a desnutrição. Sei que esses são extremos mas são exatamente os extremos que nós devemos evitar.

lembro de uns documentários antigos, o pesquisador vive em restrição calórica e falou que além da restrição calórica, os estudos indicam que castração tb aumentaria a longevidade

pra que viver muito assim ?

Entre treinar e fazer dieta e ser saudável até aos 75 ou comer pouco e viver mal até ao 100, prefiro treinar até aos 75. Longevidade e qualidade não é necessáriamente proporcional

O torf já pegou o ponto: o que seria comer pouco? Comer abaixo das necessidades diárias, de forma alguma pode ser saudável. Por ouro lado, não consigo acreditar que enfiar comida goela abaixo, forçando um bulking agressivo, seja bom pro corpo. Já li que pessoas com metabolismo basal mais baixo tendem a viver mais, e com mais saúde (obviamente com ingestão calórica adequada pras suas necessidades).

 

Outra coisa: longevidade é multifatorial. Tem fatores hereditários e fatores externos envolvidos (hábitos). Já é comprovado que exercícios de alta intensidade são importantes pra longevidade, cada vez é mais comum prescrever programas de musculação com exercícios intensos para idosos, por diversos benefícios: aumento da densidade óssea, melhora da postura e tônus muscular (que evitam quedas, por exemplo), melhora no sistema cardiovascular, etc.