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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

281 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



Posts Recomendados

Postado

Mais uma dos "Diálogos Faapônicos":

 

- Hoje vou duvidar mais uma vez sobre a existência de Deus!, disse Faaps.

 

- E como você vai fazer isso, Faaprotes?

 

- Simples! Vou usar da ciência. Na realidade não temo nenhuma prova científica da existência Dele!

 

- Mas, Faaprotes, não é a ciência baseada nos princípios elementares da lógica, da dialética e do sistema de categorias de Aristóteles?

 

- Evidente! 

 

- E não estão elas, assim como as ciências, fundadas em princípios que são auto-evidentes e intuitivos como os da causalidade e da identidade?

 

- Por certo!

 

- Como você pode querer duvidar da existência do primeiro-motor, como Aristóteles chamava, usando de argumentos baseados na aceitação da existência de um primeiro-motor?

 

- Mas... Não há evidências do primeiro-motor!!!, respondeu Faaprotes, batendo os pés como um gazela nervosa no chão.

 

- Talvez não haja evidências científicas para isso, realmente. Mas a própria ciência moderna foi fundada tendo como base a aceitação do princípio da causalidade, oras. Como poderia, Faaprotes, você usar o consequente para negar o antecedente?

 

- Mas... Eu não vejo o primeiro-motor!!!

 

- Veja, Faaprotes, você está sendo irracional. Mesmo que você verbalizasse a negação do princípio da causalidade e da existência do primeiro-motor, isso se daria apenas no plano da linguagem, pois, psicologicamente, você continuaria a agir em sua vida cotidiana como se tais fôssem válidos. Responda-me algo: você acredita que precisa respirar para viver?

 

- Sem dúvida, respondeu Faaprotes.

 

- Que você também precisa comer e beber água para viver?

 

- Sim...

 

- Pois bem, se não aceitasse o princípio da causalidade como você diz, bastaria, para você, fazer qualquer coisa que não respirar, comer e beber, uma vez que o princípio da causalidade não seria válido, e logo, ao realizar esses atos, você não seria a causa de sua sobrevivência. É dessa maneira que você age normalmente?

 

- Tenho que ir embora, disse Faaprotes com uma raiva disfarçada.

 

Caminhando para sua residência, Faaprotes pensava um jeito de negar não apenas verbalmente a existência de um princípio primeiro, mas negar de fato, provar para o seu amigo que ele realmente duvidava que algo como o primeiro-motor existisse.

 

- Se eu realmente não acredito no princípio da causalidade, pensou Faaprotes, eu mesmo me tornarei esse Deus que nunca existiu. A partir do momento que eu negar completamente, para mim, a existência desse primeiro-motor, eu vou me tornar meu próprio Deus. Se eu estourar meus miolos para provar que o princípio da causalidade não existe, se ele de fato não existir, o que vai acontecer a mim não será a morte, e sim a libertação de minha mente desse papinho filosófico inútil. EU ME TORNAREI MEU PRÓPRIO DEUS!

 

Chegando em casa, Faaprotes preparou o seu 38 que estava escondido embaixo da escrivaninha e escreveu a seguinte mensagem:

 

"Estourei os miolos para provar que não existe tal coisa chamada de primeiro-motor, tanto que o que eu espero encontrar com minha "morte" não é senão a minha própria coroação como o próprio Deus. Eu serei o meu próprio Deus. Eu criarei minhas próprias possibilidades ao negar a existência de tal ser. E a primeira coisa que vou perguntar quando minha existência terrena estiver acabada será: no céu tem pão?"

 

... E morreu.

 

Vejam que mesmo negando o princípio da causalidade, ele não o nega por completo, apenas substitui a causa primeira das quais decorreriam todas as outras. Por isso eu digo, é IMPOSSÍVEL pensar o nada absoluto. Geralmente as filosofias de negação - que é como o MFS chama essas correntes como o ceticismo - partem de uma coisa que já É. Por exemplo, o Faaprotes não consegue simplesmente acreditar no nada absoluto, ele precisa de que o primeiro-motor exista pra que ele possa negá-lo. O não-ser não pode ser negado ou afirmado, somente o que é algo pode. 

 

No final, o ceticismo se refuta a si mesmo tanto no nível da conduta real do cético, quanto com a simples constatação: se tudo é duvidoso e nada vale a não ser que seja cientificamente provado, então o que eu acabei de dizer é duvidoso também, logo, nem tudo é duvidoso se não for cientificamente provado.

 

15 horas atrás, cormaya disse:

e eu lá sou físico pra explicar porra de lei da termodinâmica

 

 

Recolha-se à sua insignificância.

 

 

 

 

 

Postado

Argumento da Ciência de Richard Swinburne

"A estrutura básica do meu argumento é esta: os cientistas, historiadores e detectives observam dados e avançam a partir deles em direcção a uma certa teoria acerca do que melhor explica a sua ocorrência. Podemos analisar os critérios que usam ao chegar à conclusão de que uma certa teoria acomoda melhor os dados do que outra — isto é, que tem mais probabilidades, com base nesses dados, de ser verdadeira. Usando esses mesmos critérios, descobrimos que a perspectiva de que Deus existe explica tudo aquilo que observamos e não apenas um conjunto limitado de dados. Explica o próprio facto de haver universo, de as leis científicas actuarem nele, de ele conter animais conscientes e seres humanos com corpos intricadamente organizados e muito complexos, de termos oportunidades em abundância para promover o desenvolvimento, nosso e do mundo, bem como factos mais específicos, como o de os seres humanos relatarem a ocorrência de milagres e terem experiências religiosas. Na medida em que as causas e as leis científicas explicam algumas destas coisas (e, em parte, explicam), estas mesmas causas e leis carecem de explicação; a acção de Deus explica-as. Os mesmíssimos critérios que os cientistas usam para chegar às suas próprias teorias levam-nos a avançar para além dessas teorias, em direcção a um Deus criador, que garante a existência de tudo."

 

"O ateísmo não é simplesmente a ausência na crença em Deus. Se assim fosse não haveria conflitos, e cada um viveria no hermetismo de sua posição religiosa, e ponto final. Ateísmo é uma categoria da vida religiosa; melhor, é uma visão completa de mundo, um posicionamento filosófico, metafísico (no sentido genuíno da palavra) comprometido com a verdade da realidade como um todo, tal como o mais pio do cristão também o é." https://www.paraclitus.com.br/2012/veritas/ateismo/os-%E2%80%9Cismos%E2%80%9D-do-ateismo-e-o-que-uma-boa-apologetica-precisa-saber/

 

E Lewis para fechar com golden key:

 

Meu argumento contra Deus era o de que o universo parecia injusto e cruel. No entanto, de onde eu tirara essa ideia de justo e injusto? Um homem não diz que uma linha é torta se não souber o que é uma linha reta. Com o que eu comparava o universo quando o chamava de injusto? Se o espetáculo inteiro era ruim do começo ao fim, como é que eu, fazendo parte dele, podia ter uma reação assim tão violenta? 

Um homem sente o corpo molhado quando entra na água porque não é um animal aquático; um peixe não se sente assim. E claro que eu poderia ter desistido da minha ideia de justiça dizendo que ela não passava de uma ideia particular minha. Se procedesse assim, porém, meu argumento contra Deus também desmoronaria - pois depende da premissa de que o mundo é realmente injusto, e não de que simplesmente não agrada aos meus caprichos pessoais. 

Assim, no próprio ato de tentar provar que Deus não existe - ou, por outra, que a realidade como um todo não tem sentido -, vi-me forçado a admitir que uma parte da realidade - a saber, minha ideia de justiça- tem sentido, sim. Ou seja, o ateísmo é uma solução simplista. Se o universo inteiro não tivesse sentido, nunca perceberíamos que ele não tem sentido - do mesmo modo que, se não existisse luz no universo e as criaturas não tivessem olhos, nunca nos saberíamos imersos na escuridão. A própria palavra escuridão não teria significado.

C. S. Lewis
Cristianismo puro e simples

11 horas atrás, danilorf disse:

Mais uma dos "Diálogos Faapônicos":

(...)

Recolha-se à sua insignificância.

premio-machado-de-assis-dest1110gr-e1405

Postado
Em 26/05/2016 at 10:04, Danilo Z disse:

Não é possível, os caras se fazem de burros...de cegos ... de desentendidos... , tudo isso em nome do ego pra validar uma OPINIÃO baseada NO ACHISMO puro e simples.

Quanto mais vejo um ateu falando mais eu me convenço que ateísmo é uma coisa de gente BURRA ou com uma incapacidade intelectual muito grande.

 

Como vc é chucro, eu conheço cristão burro, mas não digo que todo cristão é burro.

 

Vou te explicar de forma simples, tente entender: Vc ACHA que deus existe. Eu ACHO que deus não existe. 

Nós dois vivemos no achismo entendeu? a diferença é que vc nunca vai ver um ateu tentando te transformar em ateu, mas sempre que tiver a chance vc verá um crente tentando converter um ateu. São apenas pontos de vista diferentes, não entendo porq tanto caos, como disse no começo, vc é chucro!

Postado
2 minutos atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

Como vc é chucro, eu conheço cristão burro, mas não digo que todo cristão é burro.

 

Vou te explicar de forma simples, tente entender: Vc ACHA que deus existe. Eu ACHO que deus não existe. 

Nós dois vivemos no achismo entendeu? a diferença é que vc nunca vai ver um ateu tentando te transformar em ateu, mas sempre que tiver a chance vc verá um crente tentando converter um ateu. São apenas pontos de vista diferentes, não entendo porq tanto caos, como disse no começo, vc é chucro!

 

Apenas um dos lados vive em achismo. A fé é uma certeza e é bom que um crente tente converter um ateu, quando vir um que não tentar, este não deve ser crente, pois a missão de um cristão é pregar o evangelho, as boas novas a todos quanto puder e tirá-lo da incerteza guiá-lo para a verdade.

Postado

"Aqui, neste momento, encontra-se talvez seu único momento de paixão pessoal, com exceção daquela efusão solitária durante as dificuldades da sua juventude. E mais uma vez ele está lutando contra seus inimigos com uma tocha ardente. No entanto, mesmo neste isolado apocalipse de fúria, há uma frase que poderia ser recomendada às pessoas de todos os tempos que às vezes ficam irritadas por muito menos. Se há uma frase que poderia ser esculpida em mármore para representar a racionalidade mais calma e resistente, é a frase que surgiu juntamente com todo o resto desta lava derretida. Se há uma frase que passou para a história como típica de Tomás de Aquino, é a frase sobre o seu próprio argumento: 'Não se baseia em documentos da fé, mas nas razões e nas afirmações dos próprios filósofos'. Que bom teria sido se todos os doutores ortodoxos da Igreja, quando enraivecidos, tivessem sido tão razoáveis quanto Aquino! Que bom seria se todos os apologistas cristãos se lembrassem daquela máxima e a escrevessem em letras grandes na parede antes de pregar ali suas teses. No auge da sua fúria Tomás de Aquino entende o que muitos defensores da ortodoxia não conseguem entender. É inútil dizer a um ateu que é ateu; ou atirar contra um negador da imortalidade a infâmia da sua negação; ou imaginar que alguém pode forçar um adversário a admitir que está equivocado demonstrando que está equivocado segundo os princípios de outra pessoa e não de acordo com seus próprios princípios. Após o grande exemplo de Santo Tomás, foi estabelecido o princípio — ou deveria ter sido estabelecido para sempre — de que, ou não devemos discutir com uma pessoa de forma alguma, ou devemos fazê-lo em seu próprio terreno e não no nosso. Podemos fazer outras coisas em vez de discutir, de acordo com nossa concepção de ações moralmente admissíveis; mas, se nós discutimos, devemos fazê-lo 'com as razões e as afirmações dos próprios filósofos'. Este é o senso comum contido em uma frase atribuída a um amigo de Tomás, o grande São Luis, rei de França, que as pessoas superficiais citam como exemplo de fanatismo e cujo significado é: ou te dedicas a discutir com um infiel como somente um verdadeiro filósofo pode discutir, ou então 'crava-lhe uma espada no corpo o mais profundamente possível'. Um verdadeiro filósofo (mesmo um da escola contrária) seria o primeiro a concordar que São Luis foi inteiramente filosófico neste assunto."

 

G. K. Chesterton em "Santo Tomás de Aquino" (biografia).

Postado (editado)

Não sei responder se acredito em Deus ou não. Para mim, nós vivemos o céu e o inferno na terra e Deus não é um ser, e sim um sentimento, AMOR, acredito que Deus seja simplismente amor, coisa que talvez 90% da população não saiba oque é. Amor não é simplesmente gostar de alguem, é dar valor a vida, nisso se inclui a si mesmo e ao proximo.

Acredito que essa duvida em acreditar em Deus vem porque contesto muito as coisas, vejo cada coisa acontecendo nesse mundo que as vezes é dificil acreditar que existe um Deus perfeito. Nós tentamos fingir que não, mas este mundo é podre, as coisas mais brutais e escrotas que vocês já pensaram acontecem aos montes, nós só não vemos e isso realmente me abala.

Todos os cristãos me chamam de ateu porque digo não em toda a biblia, coisa que acho absurda.

Resumindo, para mim Deus é amor, nada mais que isso. Não sou a favor de religiões e e também não de igrejas. Fui batisado na igreja catolica, até participava quando menor e hoje sei que não é meu lugar, vejo muita hipocrisia dentro dela, principalmente por parte dos seus fieis.

 

Outra coisa que escuto muito é que vou pro inferno por usar "drogas" por exemplo. "Você fuma maconha, vai pro inferno, bla bla bla", quando vejo gente desse nível chego a ter desgosto.

Editado por Visitante
Postado
1 minuto atrás, Born4Run disse:
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Mais uma que entra pra galeria dos argumentos lógicos consequentes que querem refutar os próprios antecedentes. É querer provar que A=/=A, partindo da premissa de A=A. Não cometa esse erro, jovem.

Postado
5 minutos atrás, danilorf disse:

 

Mais uma que entra pra galeria dos argumentos lógicos consequentes que querem refutar os próprios antecedentes. É querer provar que A=/=A, partindo da premissa de A=A. Não cometa esse erro, jovem.

Não errei. :rolleyes:

Postado
15 horas atrás, Norton disse:

 

Apenas um dos lados vive em achismo. A fé é uma certeza e é bom que um crente tente converter um ateu, quando vir um que não tentar, este não deve ser crente, pois a missão de um cristão é pregar o evangelho, as boas novas a todos quanto puder e tirá-lo da incerteza guiá-lo para a verdade.

 

Lgl, só muda um pouco então, vc tem certeza que ele existe, eu tenho certeza que não existe, não podemos viver em paz com isso sem vc querer jogar sua ideia pro meu lado?

Postado (editado)
16 horas atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

 

 



Não acho nada, tenho certeza.

Vc é um ignorante NATO, vou repetir:

Quero ver vc passar por cima de Platão, de Aristóteles, Aquino, Agostinho..., e conseguir explicar e explanar TUDO, vc pode???

Não, então pare de vomitar seus achismos.

Editado por Danilo Z
Postado
17 horas atrás, Norton disse:

 

 

 

 

Mas é essa a questão que vc não quer entender, ao contrario de vc eu NÃO quero explanar pra ninguem o porque eu não acredito, eu não sinto essa necessidade de impor aos outros o porque da minha não crença, eu não acredito e pronto, não preciso acordar cedo e ir na casa de alguém tentar impor á ele a minha opnião.

.

Se platão, Aristoteles, a xuxa ou Pelé acreditam em jesus, goku ou buda, na minha vida isso não faz a minima diferença, respeito a crença deles e já era.. não vou acusa-los de nada nem tentar mudar o jeito deles pensar. 

Postado
3 horas atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

Lgl, só muda um pouco então, vc tem certeza que ele existe, eu tenho certeza que não existe, não podemos viver em paz com isso sem vc querer jogar sua ideia pro meu lado?

 

O evangelho não é algo imposto a ninguém, é para os que estão dispostos a ouvir, e só. Deus fala de diversas formas.

Postado (editado)
1 hora atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

 

Mas é essa a questão que vc não quer entender, ao contrario de vc eu NÃO quero explanar pra ninguem o porque eu não acredito, eu não sinto essa necessidade de impor aos outros o porque da minha não crença, eu não acredito e pronto, não preciso acordar cedo e ir na casa de alguém tentar impor á ele a minha opnião.

.

Se platão, Aristoteles, a xuxa ou Pelé acreditam em jesus, goku ou buda, na minha vida isso não faz a minima diferença, respeito a crença deles e já era.. não vou acusa-los de nada nem tentar mudar o jeito deles pensar. 

Bruno,nem perde seu tempo,não vale a pena.

 

Afirma-se — não sei com quanta veracidade — que certo pensador hindu acreditava que a Terra estava apoiada em um elefante. Quando lhe perguntaram no que o elefante se sustentava, respondeu que se sustentava numa tartaruga. Quando lhe perguntaram sobre o que a tartaruga se sustentava, ele disse “Estou cansado disso. Vamos mudar de assunto”. Isso ilustra o caráter insatisfatório do argumento da Causa Primeira.

 

— Bertrand Russell

Editado por Faabs
Postado

Essa é a beleza da salvação, é pessoal e intransfirível. 

 

6- E ficou admirado com a incredulidade deles. Então Jesus passou a percorrer os povoados, ensinando.
7- Chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.
8- Estas foram as suas instruções: "Não levem nada pelo caminho, a não ser um bordão. Não levem pão, nem saco de viagem, nem dinheiro em seus cintos;
9- calcem sandálias, mas não levem túnica extra;

10- sempre que entrarem numa casa, fiquem ali até partirem;
11- e, se algum povoado não os receber nem os ouvir, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem de lá, como testemunho contra eles".
Marcos 6:6-11

 

 

Não adianta bater na mesma tecla pessoal, algumas pessoas simplesmente não querem ouvir sobre o evangelho. E o melhor que podemos fazer é deixa-las em paz e dar bom testemunho.

Postado
1 hora atrás, Faabs disse:

Bruno,nem perde seu tempo,não vale a pena.

 

Afirma-se — não sei com quanta veracidade — que certo pensador hindu acreditava que a Terra estava apoiada em um elefante. Quando lhe perguntaram no que o elefante se sustentava, respondeu que se sustentava numa tartaruga. Quando lhe perguntaram sobre o que a tartaruga se sustentava, ele disse “Estou cansado disso. Vamos mudar de assunto”. Isso ilustra o caráter insatisfatório do argumento da Causa Primeira.

 

— Bertrand Russell

Bem isso mesmo

 

51 minutos atrás, lukao1993 disse:

Essa é a beleza da salvação, é pessoal e intransfirível. 

 

6- E ficou admirado com a incredulidade deles. Então Jesus passou a percorrer os povoados, ensinando.
7- Chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.
8- Estas foram as suas instruções: "Não levem nada pelo caminho, a não ser um bordão. Não levem pão, nem saco de viagem, nem dinheiro em seus cintos;
9- calcem sandálias, mas não levem túnica extra;

10- sempre que entrarem numa casa, fiquem ali até partirem;
11- e, se algum povoado não os receber nem os ouvir, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem de lá, como testemunho contra eles".
Marcos 6:6-11

 

 

Não adianta bater na mesma tecla pessoal, algumas pessoas simplesmente não querem ouvir sobre o evangelho. E o melhor que podemos fazer é deixa-las em paz e dar bom testemunho.

 

Se todos fossem como você, pena que alguns puxam até arma quando são contrariados.

 

Deixo aqui um pedacinho do livro cristão: 

Em Mateus 10:34, Jesus disse: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”. 

Não é achismo nem coisa inventada, isso está escrito, aguardo ansiosamente as ofensas.. podem começar

 

Postado
33 minutos atrás, Norton disse:

 

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Efésios 6:17

 

A escravidão abominada hoje, pelo visto era apoiada pelo deus todo bondoso: Exodo 21 2 "Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.

 

 

 

Posso passar o dia todo citando trechos horríveis da bíblia, ao contrario do que vc pensa eu já a lí toda. 

 

Postado
44 minutos atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

A escravidão abominada hoje, pelo visto era apoiada pelo deus todo bondoso: Exodo 21 2 "Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.

 

 

 

Posso passar o dia todo citando trechos horríveis da bíblia, ao contrario do que vc pensa eu já a lí toda. 

 

 

Ler qualquer um pode, ter discernimento é outra história, só para quem conta com o auxílio do Espírito Santo. O entendimento de bom ou de mau não deve passar por nossa conveniência. Para um drogado o bom é usar drogas, para um ladrão o bom é lucrar com o roubo e não ser pego. Deus é bom não por fazer a vontade do homem, mas porque ele é justo. Justiça perfeita, incorruptível, este é o padrão regulador. O versículo citado por você corresponde a normas de conduta correspondentes ao mundo antigo, numa situação onde uma pequena nação, esta a única que adorava a Deus lutava pela sobrevivência. Se soubesse o mínimo deste período entenderia todo contexto.

Postado
38 minutos atrás, Norton disse:

 

Ler qualquer um pode, ter discernimento é outra história, só para quem conta com o auxílio do Espírito Santo. O entendimento de bom ou de mau não deve passar por nossa conveniência. Para um drogado o bom é usar drogas, para um ladrão o bom é lucrar com o roubo e não ser pego. Deus é bom não por fazer a vontade do homem, mas porque ele é justo. Justiça perfeita, incorruptível, este é o padrão regulador. O versículo citado por você corresponde a normas de conduta correspondentes ao mundo antigo, numa situação onde uma pequena nação, esta a única que adorava a Deus lutava pela sobrevivência. Se soubesse o mínimo deste período entenderia todo contexto.

 

Vc faz referencia ao velho testamento?

 

Postado
3 horas atrás, Norton disse:

 

Ler qualquer um pode, ter discernimento é outra história, só para quem conta com o auxílio do Espírito Santo. O entendimento de bom ou de mau não deve passar por nossa conveniência. Para um drogado o bom é usar drogas, para um ladrão o bom é lucrar com o roubo e não ser pego. Deus é bom não por fazer a vontade do homem, mas porque ele é justo. Justiça perfeita, incorruptível, este é o padrão regulador. O versículo citado por você corresponde a normas de conduta correspondentes ao mundo antigo, numa situação onde uma pequena nação, esta a única que adorava a Deus lutava pela sobrevivência. Se soubesse o mínimo deste período entenderia todo contexto.

 

"Quem diz individualismo diz necessariamente recusa de admitir uma autoridade superior ao indivíduo, assim como uma faculdade de conhecimento superior à razão individual; as duas coisas são inseparáveis uma da outra. Por conseqüência, o espírito moderno devia respeitar toda autoridade espiritual no verdadeiro sentido da palavra, buscando a sua origem na ordem supra-humana, e também toda organização tradicional, que se baseia essencialmente sobre uma tal autoridade – qualquer que seja, aliás, a forma de que ela se reveste, pois a forma difere naturalmente segundo as civilizações.

 

Foi, efetivamente, o que aconteceu: para substituir a autoridade da organização qualificada para interpretar legitimamente a tradição religiosa do Ocidente, o Protestantismo pretendeu colocar o que chamou de “livre exame”, ou seja, a interpretação deixada ao arbítrio de cada um, mesmo dos ignorantes e dos incompetentes, e fundada unicamente sobre o exercício da razão humana. Era, portanto, no domínio religioso, o análogo do que iria ser o “racionalismo” em Filosofia; era a porta aberta a todas as discussões, a todas as divergências, a todos os desvios. E o resultado foi o que devia ser: a dispersão numa multidão sempre crescente de seitas, cada uma das quais representa apenas a opinião particular de alguns indivíduos. Como era, nessas condições, impossível se entender em relação à doutrina, esta passou rapidamente para segundo plano, e foi o aspecto secundário da religião – a moral – que tomou o primeiro lugar; daí essa degenerescência em “moralismo”, que é tão sensível no Protestantismo atual."

 

Livro completo: https://www.clubedotaro.com.br/site/arquivos/Guenon_CriseMModerno.pdf

 

Não como argumento de autoridade, mas para registrar que se trata de um clássico; segundo o wiki, este livro influenciou: 

Postado
5 horas atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

A escravidão abominada hoje, pelo visto era apoiada pelo deus todo bondoso: Exodo 21 2 "Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.

 

Isso era a lei de Moisés seu asno e não mandamento de Deus , isso aí que vc postou tampouco foi mandamento de Deus nem de Jesus Cristo .

 

Posso passar o dia todo citando trechos horríveis da bíblia, ao contrario do que vc pensa eu já a lí toda. 

 

leu e entendeu tão bem como um macaco entenderia a teoria da relatividade de Einstein rsrsrs

A Bíblia é um livro histórico e fala de guerras e massacres também , ali não tem somente mandamentos de Deus e Jesus Cristo.

Esses neo-ateus toddynho acham que vão fazer alguém deixar de ser cristão ( ou acham que vão enfraquecer a fé dele)  só por expor as guerras e massacres que estão na Bíblia ( como se o cristão não lesse a Bíblia , ele lê e entende, diferente de ateus que leem e NUNCA entendem NADA) , eles acham que TUDO que está na Bíblia foi ordem de Deus ou de Jesus Cristo , PQP quanta inteligência !!! 

Vou repetir , não tem como ser ateu e inteligente ao mesmo tempo, a cada fala de um ateu eu fico mais convicto desta tese .

Postado

Nossa, desculpa ai, mas que grande tolice essa falta de contexto histórico, se esquecem que o velho testamento foi escrito por homens na idade do ferro. rsrs

 

"Como ler a Bíblia

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 17 de janeiro de 2008

 

Quando você lê um romance ou peça de teatro, não tem como julgar a verossimilhança das situações e dos caracteres se antes não deixar que a trama o impressione e seja revivida interiormente como um sonho. Ficção é isso: um sonho acordado dirigido. Como os personagens não existem fisicamente (mesmo que porventura tenham existido historicamente no passado), você só pode encontrá-los na sua própria alma, como símbolos de possibilidades humanas que estão em você como estão em todo mundo, mas que eles encarnam de maneira mais límpida e exemplar, separada das contingências que podem tornar obscura a experiência de todos os dias. A leitura de ficção é um exercício de autoconhecimento antes de poder ser análise literária, atividade escolar ou mesmo diversão: não é divertido acompanhar uma história opaca, cujos lances não evocam as emoções correspondentes.

A mesma exigência vigora para os livros de História, com o atenuante de que em geral o historiador já processou intelectualmente os dados e nos fornece um princípio de compreensão em vez da trama bruta dos acontecimentos. Se você não apreende os atos dos personagens históricos como símbolos investidos de verossimilhança psicológica, não tem a menor condição de avaliar em seguida se são historicamente verdadeiros ou não. Um livro de História tem de ser lido primeiro como ficção, só depois como realidade.

O problema é que nem sempre as possibilidades que dormem no fundo da nossa alma nos são conhecidas -- e então não podemos reconhecê-las quando aparecem na ficção ou na História. O resultado é que a narrativa se torna opaca. Pior ainda, você pode se deixar enganar por falsas semelhanças, reduzindo os símbolos da narrativa a sinais convencionais das possibilidades já conhecidas, senão a estereótipos banais da atualidade. O reconhecimento interior não é só um exercício de memória, mas um esforço sério para ampliar a imaginação de modo que ela possa abarcar mesmo as possibilidades mais extremas e inusitadas. Você não pode fazer isso se não se dispõe a descobrir na sua alma monstros, heróis e santos que jamais suspeitaria encontrar lá.

Compreensivelmente, os monstros são mais fáceis de descobrir do que os heróis e santos. O medo, o nojo, a raiva e o desprezo são emoções corriqueiras, e eles bastam para tornar verossímil o que quer que nos pareça ser pior do que nós mesmos. Já aquilo que é nobre e elevado só transparece a quem o ama, e esse amor traz imediatamente consigo um sentimento de dever, de obrigação, como no célebre soneto de Rilke em que a perfeição de uma estátua de Apolo transcende a mera contemplação estética e convoca o observador a mudar de vida, a tornar-se melhor. A impressão humilhante de não estar à altura desse apelo produz quase automaticamente uma reação negativa -- o despeito. Negando a existência do melhor, reduzindo-o ao banal ou fazendo dele uma camuflagem enganosa do feio e do desprezível, a alma encontra um alívio momentâneo para o seu orgulho ferido, restaurando uma auto-imagem tranqüilizante à custa de encurtar miseravelmente a medida máxima das possibilidades humanas.

Se esse problema existe em qualquer livro de ficção ou de História, imaginem na Bíblia, onde o personagem central é o próprio Deus. Abrir-se ao chamado da perfeição divina é trabalho para uma vida inteira e mais uns dias, e vem entremeado de inumeráveis derrotas e humilhações -- mas sem isso você não compreenderá uma só palavra da Bíblia. Cem por cento do ateísmo militante consistem em despeito e incapacidade de leitura séria."

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