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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Cristianismo, islamismo, hinduísmo, budismo, espiritismo, satanismo e candomblé.

Curioso que o Deus de todas estas religiões é o mesmo. Os praticantes do candomblé dizem que são monoteístas e é o Deus católico (cristão). Os hindus consideram o vedas como a quarta parte do Alcorão. Espiritismo fala do Deus único abraânico. Sobre o budismo, nem se fala, o darma salvador por ser pessoal.

 

Eu acredito nesse Deus aí que todo mundo acredita. Provavelmente o verdadeiro e único que existe, já que de 5.000 deuses pagãos, ele conseguiu fazer 98% da população mundial acreditar nele.

 

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É justamente por acreditar em Deus que eu não consigo ter uma religião.

 

Não me entendam mal, quando digo isso quero dizer que mesmo estudando e aprendendo sobre 4 religiões que foram colocadas ai, eu acredito que todas tem o mesmo Deus.

E que assim, eu não consigo escolher uma.

 

Então eu acredito em Deus, mas do meu jeito somado com tudo que pude tirar de produtivo dessas 4 religiões.

Todas tem grandes ensinamentos.

Todas tem ensinamentos ótimos e também ruins. (Ruins por serem interpretadas erroneamente pelos seus seguidores. Sim, sabemos que isso acontece, e muito.)

 

Enfim, sou batizado na igreja católica, vou as vezes, mas não faria falta deixar de seguir o catolicismo/cristianismo, pois eu continuaria sempre com Deus.

 

Editado por Pallax
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Sou agnóstico.

 

“Um ateu é alguém que tem certeza de que Deus não existe, alguém que tem provas irrefutáveis contra a existência de Deus. Não conheço essa evidência convincente. Como Deus pode ser relegado a tempos e locais remotos e causas últimas, teríamos que saber muito mais sobre o universo do que agora para ter certeza de que Deus não existe. Para ter certeza da existência de Deus e ter a certeza da não existência de Deus parece-me ser os extremos confiantes em um assunto tão cheio de dúvida e incerteza quanto ao inspirar muita pouca confiança no mesmo.” – (Carl Sagan, em Wakin, Edward – Maio de 1981. “God and Carl Sagan: Is the Cosmos Big Enough for Both of Them?”).

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Acreditar ou não em Deus é com cada um. Mas seguir a Deus é o fundamental e poucos o seguem, isto só se dá através de uma aliança que demanda uma conduta, uma responsabilidade. Existem normas, regras, forma de adoração, de santificação e de pureza tudo baseado nos mandamentos, na palavra do próprio Deus. Então ecumenismo e sincretismo religioso não levará ao verdadeiro Deus, apenas ao corruptível, a um deus falso.

 

"E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu:
Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.
Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois;
Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.
E ele vos responderá: Digo-vos que não vos conheço nem sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade.

Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.
E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus.
E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros."
Lucas 13:23-30

 

"Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?
Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica.
É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída.
Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa".

Lucas 6:46-49

 

 

 

Editado por Norton
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"No livro “Filosofias da afirmação e da negação”, o Mário Ferreira dos Santos passa em revista algumas importantes correntes filosóficas, como o ceticismo, o relativismo, o idealismo, a fenomenologia, os pensamentos de Platão e Aristóteles, o de Kant, buscando sempre destacar o que há de positivo e o que há de negativo nelas, pois não há nenhuma linha de pensamento que não tenha algo de positivo para apresentar, uma vez que mesmo as filosofias mais negativistas se apoiam na positividade para argumentar e para existir, uma vez que, se elas existem, alguma coisa há e não um nada absoluto.

 

A obra do Mário se chama “Filosofias da afirmação e da negação” porque há filosofias que se firmam na positividade da afirmação, enquanto outras, como o ceticismo e o relativismo, se fundam sobre a negatividade e tendem à negação total. Entretanto, essas filosofias negativistas, que buscam o nada, essas filosofias niilistas, se contradizem fatalmente, pois dependem sempre de algo positivo, afirmativo, porque a afirmação precede à negação, o ser precede ao nada. A negação nega uma afirmação; não houvesse, portanto, afirmações, positividades, não haveria negações. Para o Mário, as filosofias afirmativas precisam ser preferidas, enquanto as negativistas devem ser rejeitadas, posto que seus frutos maus já são mais do que conhecidos e só levarão a mais barbárie e a uma degeneração ainda maior. O niilismo “profetizado” por Nietzsche avassalou o mundo no século XX, até onde o Mário pôde ver, e prometia mais destruições ainda, que nós estamos vendo hoje. Os corações se obscureceram e somente um retorno ao que é firme e positivo no pensamento humano poderia resolver o problema. Por isso, seria importante uma filosofia que absorvesse todos os pontos positivos de todas as filosofias durante a História, rejeitando o que elas possam ter de negativista.

 

Em sua obra, composta na forma de diálogos, o Mário Ferreira dos Santos refuta o ficcionalismo, que afirma que todas as convicções humanas e toda a realidade que conhecemos são ficções criadas por nós mesmos. Ele mostra que, embora as imagens da imaginação e os esquemas mentais humanos possam, de certo modo, ser encarados como uma ficção, essa ficção tem algo em comum com uma outra suposta ficção, que é o mundo exterior, de modo que nós podemos dizer que conhecemos esse mundo pelo menos em parte. O Mário está argumentando em hipótese, ele não está admitindo de fato que o mundo exterior seja uma ficção, salvo se o pusermos perante a Realidade Suprema, isto é, o Ser Supremo, que é o único que tem toda a Realidade em si. O Mário está apenas tomando o argumento de um ficcionalista e o passando por uma crítica implacável. O ficcionalismo não subsiste, tanto mais que ele não se encara como uma simples ficção, mas pretende que a sua afirmação de que tudo seja uma ficção corresponda à verdade, sendo o seu propugnador um homem que conhece o mundo real. Mas mesmo no ficcionalismo poderíamos encontrar algo de positivo e útil, como a dedução de que os nossos conteúdos mentais e mesmo o mundo exterior não têm sua razão em si mesmos, mas radicam no Ser Supremo, de modo que aqueles seriam de certo modo ficções, enquanto este é a Realidade.

 

O Mário faz o mesmo com o ceticismo e o relativismo, que, apesar de terem aspectos positivos, também não se sustentam. O relativismo, por exemplo, está certo ao afirmar que o conhecimento humano é relativo ao ser humano, ou seja, é proporcionado ao que o ser humano é capaz de conhecer, não sendo possível, portanto, que conheçamos aquelas coisas que não são proporcionadas ao nosso aparelho cognoscente. Por exemplo, há certas ondas sonoras que podemos ouvir, mas há outras, que estão acima ou abaixo de certa frequência, fora do nosso campo de captação, que não podemos captar, não nos sendo possível conhecê-las através da experiência auditiva, embora existam. Do mesmo modo com certos elementos visuais, que escapem às vibrações que nossos olhos podem perceber. Isso está certo. O erro é imaginar que nosso conhecimento jamais será seguro apenas porque não conhecemos tudo, pois o que conhecemos, conhecemos, e é objetivamente verdadeiro.

 

O idealismo não escapa da crítica do gigante brasileiro, assim como a fenomenologia, que é um modo pré-teorético de pensar. É excelente para descrever os fenômenos, mas, por um lado, numa de suas correntes, peca por dizer que não conhecemos os objetos em si, mas apenas as suas aparências fenomênicas, e, por outro, noutra vertente, erra ao desprezar a razão e afirmar que captamos imediatamente, pelos sentidos, a essência dos objetos, dispensando assim o trabalho da razão, a investigação, a análise, a abstração, sob a ideia de que a razão só cria falsidades. Para o Mário, nós captamos a aparência fenomênica dos objetos, mas somos capazes de penetrar em seu ser através do pensamento. A fenomenologia erra, de um lado, por negar o conhecimento real dos objetos e, de outro, por negar a validade da razão.

 

O Mário também aborda a diferença gnosiológica do pensamento de Platão e de Aristóteles, harmonizando-os. Aristóteles ensinava que o conhecimento se dá a partir dos sentidos, numa atividade em que o sujeito cognoscente apreende as imagens, os fantasmas, dos objetos e, através de abstrações de primeiro, segundo e terceiro graus, elabora conceitos e chega ao conhecimento de fato. Platão, por seu turno, falava das ideias que pré-existem ao ato de conhecer, ideias que estão fundadas no Ser e que são “anteriores” ao mundo material. Essas ideias, formas ou esquemas estão também esquecidas na mente humana, de modo que todo o ato de conhecer é um lembrar-se, um recordar; são ideias que, na linguagem poética de Platão, estão dormindo na mente humana. Se não fosse assim, não seria possível chegar ao conhecimento de nada, uma vez que para haver o conhecimento é necessário que haja uma semelhança entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível. Se eles fossem absolutamente diferentes não haveria nenhum contato e não poderia haver assimilação, nenhuma conformação interior, não material, do sujeito com o objeto. Assim, existem, na mente humana, esquemas “a priori”, anteriores ao conhecimento. Se a cera, no pensamento aristotélico, é aquela que recebe as impressões de objetos exteriores, é preciso que essa cera já tenha a capacidade de receber essas impressões e ser modelada por elas; precisa, em suma, de ter uma estrutura capaz.

 

É verdade que Platão não usa o termo “a priori”, pois quem o utilizou foi Kant, mas eu o utilizei acima como um sinônimo de esquemas mentais pré-existentes necessários ao ato de conhecimento, sem os quais este seria impossível. Usar esse termo não quer dizer que estou endossando o pensamento de que as ideias, as formas, os esquemas estão só na nossa mente e não no mundo real nem no Ser Supremo, pois elas estão na mente, na realidade e no Ser. 

Desse modo, o Mário faz a união dos pensamentos de Platão e de Aristóteles, que deram espaço para abstrações indevidas, em que uns poderiam negar a existência das ideias “a priori” e outros o conhecimento a partir dos sentidos. Os dois lados estão certos, pois os dados dos sentidos despertam as ideias pré-existentes, fazendo-nos lembrar do que estava esquecido em nós. Um ponto importante, porém, é que o Mário não diz que ele foi o elaborador dessa união de pensamentos, nem que qualquer um de nós deveria criar uma filosofia que o fizesse, pois, antes mesmo de Platão e Aristóteles, Pitágoras já possuía um pensamento no qual essas duas realidades apareciam harmonizadas. Basta, portanto, retornarmos a esse pensamento.


Escrevi este texto para explicar um pouco melhor o que disse no post anterior."

 

Original: 

 

 

Um trecho sensacional da introdução do livro:

 

"A diácrise em que vivemos, a crise instaurada, que cria abismos entre os elementos constituintes, não pode ser solucionada por síncrises, como as que tentamos realizar. A coesão pode ser adquirida pela força, mas será caduca. Só um poder une os opostos: é a transcendência. Querer forçar a unidade mecânica da nossa sociedade através do aumento do poder do Estado, da polícia e do exército e do organismo burocrático ou partidário, é uma forma brutal de coesão, e fadada ao molôgro.


Cairá fatalmente. Porque só a síntese transcendental consegue a coesão intrínseca. Parece haver uma contradicção aqui, mas esta é meramente aparente. Quando as partes de um todo estão unidas pela coesão dada por uma força exterior, essa coesão é apenas transeunte e falha. Não nos unimos por estarmos mais próximos uns aos outros, por convivermos ao lado uns dos outros, por nossos corpos se aproximarem mais e se esfregarem mais. O que une os homens não é o físico, mas o espiritual. O homem não é apenas um animal, mas um animal que tem racionalidade, entendimento e uma inteligência especulativa e também apofântica, porque também capta o que não se exterioriza, o que se oculta. A lei não nos une porque decreta a nossa união. O Estado moderno é uma abstracção dentro da sociedade, e não é um organismo. E' apenas uma máquina. Falta-lhe a vida. Se fosse a sociedade organizada, seria ela mesma. Só então o Estado seria a sociedade. Por mais que alguns -queiram, a polícia não é um substituto de Deus, nem a lei decretada pelos poderes constituídos a lei que brota dos corações e da inteligência. Tudo isso é uma mentira que custará muito caro aos homens, como já vem custando. O Estado moderno conseguiu realizar mais uma brutalidade, e nada mais. E' preciso que surja espontaneamente o que une, como surge o amor de mãe ao filho, a amizade entre os indivíduos humanos. Não se decretam simpatias. Eis o que queremos chamar de imanência. Enquanto o humano não unir os humanos, estes não transcenderão a si mesmos. A transcendência sintética de que falo é aquela que tem raízes na imanência humana. E quem pode negar que o homem moderno trai a si mesmo"? Não se afasta cada vez mais de si mesmo? Não nega cada vez mais a si mesmo? Não busca fugir de si mesmo em busca da sua negação?

 

Tudo na sociedade moderna separa. Não são apenas as coletividades que se separam, as classes que se separam, os grupos que se separam; são os indivíduos que se separam, e estes dentro de si mesmos. Quantos são estranhos a si mesmos! Quantos permanecem atónitos quando se debruçam no exame de sua própria personalidade! Sim, cada vez mais nos desconhecemos, quando pensamos que nos aproximamos de nós mesmos. Quão poucos resistem à contemplação de sua própria pessoa! E quantos conflitos na impossibilidade de admitirem a si mesmos e de admitirem os outros!"

 

É o que eu digo, é impossível pra alguém ser um ateu sincero. É impossível pra nossa mente pensar o nada absoluto, porque alguma coisa precisa haver antes de ser negada ou afirmada. Essa "coisa" é o que chamam Deus. Leiam o Mário Ferreira dos Santos, o maior filósofo brasileiro e um dos maiores do mundo de todos os tempos.

 

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Em 21/05/2016 at 11:48, Norton disse:

Acreditar ou não em Deus é com cada um. Mas seguir a Deus é o fundamental e poucos o seguem, isto só se dá através de uma aliança que demanda uma conduta, uma responsabilidade. Existem normas, regras, forma de adoração, de santificação e de pureza tudo baseado nos mandamentos, na palavra do próprio Deus. Então ecumenismo e sincretismo religioso não levará ao verdadeiro Deus, apenas ao corruptível, a um deus falso.

 

"E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu:
Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.
Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois;
Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.
E ele vos responderá: Digo-vos que não vos conheço nem sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade.

Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.
E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus.
E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros."
Lucas 13:23-30

 

"Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?
Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica.
É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída.
Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa".

Lucas 6:46-49

 

 

 

Bem isso, amigo. Hodiernamente, o que eu mais vejo são as pessoas dizendo que acreditam em Deus, todavia não querem se compromissar com Ele, não querem saber de cumprir a sua doutrina.

 

À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva. Isaías 8:20

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