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A Influência Do Treino De Pernas Na Hipertrofia Dos Membros Supariores
thiago turgo respondeu ao tópico de helen em Artigos Sobre Treino
Esse artigo e Show de bola, muito bom. Isso serve de lição para os caras que não gostam de treinar(malhar) perna. -
Acetato De Trembolona
thiago turgo postou um tópico em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
As Características Tempo de ação: 2-3 dias Dosagem relatada: 200-700mg por semana Aromatiza: não Converte-se em DHT: não Acne: sim Retenção hídrica: não Pressão Alta: sim Inibe o eixo HPT: sim, muito Hepatotóxica: não Nefrotóxica: não (LEIA O TEXTO E SABERÁ O PORQUE) Os Efeitos Apesar de ser um derivado direto da nandrolona, não se deve confundir os efeitos dessas duas drogas. Estruturalmente a diferença entre os dois esteróides são as ligações duplas presentes na molécula da trembolona nos carbonos 9 e 11, ligações essas que não estão presentes na molécula de nandrolona. Essas ligações duplas são responsáveis pela diferença nos efeitos das duas drogas, especialmente a ligação dupla situada no carbono 9, que impede que a molécula de trembolona seja convertida em estrógeno pela enzima aromatase, diferente da nandrolona que apesar de ser um substrato fraco para essa enzima, pode aumentar os níveis de estrógeno durante o uso. Sem os colaterais estrogênicos (como retenção hídrica, rápido acumulo de gordura, diminuição na lipólise) e sendo um potente andrógeno a trembolona é uma ótima escolha para os ciclos de definição. A ação androgênica da trembolona é muito mais forte que da nandrolona - na verdade ela é muito mais androgênica que a própria testosterona (4) - por dois motivos. Em primeiro lugar, a trembolona se fixa muito bem aos receptores androgênicos, sendo esta uma característica das 19nor. As ligações duplas nos carbonos 9 e 11 aumentam a fixação da molécula de trembolona nos receptores androgênicos (2), tornando-a um agonista mais potente que a sua droga mãe. Depois, e ainda mais importante, a trembolona não é reduzida pela enzima 5-alfa-reductase (1), isso faz com que ela entre nas células de vários tecidos com o mesmo poder de fixação que entra nas células musculares. Isso explica o porque da nandrolona (que é reduzida pela 5-alfa-reductase) ser bem menos androgênica. Assim como as células musculares, as células de gorduras também possuem receptores androgênicos (5), e sendo a trembolona um forte agonista desses receptores, é responsável pela excepcional queima de gordura que já é bem conhecida entre os seus usuários e comprovada em estudos científicos (3)(6). Ao que tudo indica, quanto mais forte o andrógeno se liga aos receptores, maior é a queima de gordura (6). No entanto é válido observar que a perda de gordura proporcionada pela trembolona não ocorre quando ela está competindo com estrógeno circulante (3), que é um metabólito usual de drogas como metandrostenolona e testosterona. Some a isso o aspecto muscular sólido e compacto decorrente da forte ação androgênica da trembolona e entendemos porque muitos culturistas a consideram indispensável em um ciclo de cutting. Como muitos autores e usuários, acredito também que não exista droga melhor para esta finalidade. No entanto não devemos relegar a trembolona aos ciclos de cutting e esquecer suas propriedades anabólicas. Quando se fala em construção muscular, muitas vezes vemos a trembolona ser colocada lado a lado com drogas como a testosterona e a metandrostenolona, porém esta é uma comparação falha. O fato de não se converter em estrógeno tem influência negativa sobre os resultados, uma vez que o estrógeno também é esteróide com propriedades anabolizantes, agindo diretamente nos mecanismos de utilização de glicose pelo músculo, na produção de GH e IGF-1, e na proliferação de receptores andrógenos (7)(8). No entanto, se compararmos miligrama por miligrama, a trembolona certamente proporciona mais músculos que a nandrolona ou qualquer outra droga que não tenha ação estrogênica. Assim, o que podemos esperar quando usamos apenas trembolona são ganhos razoáveis de massa muscular, com ótima qualidade e mantidos facilmente. Os mecanismos pelos quais a trembolona promove a construção muscular ainda não são entendidos na íntegra, porém vale enumerar aquilo que já conhecemos sobre eles. Como você deve imaginar, a trembolona aumenta a retenção de nitrogênio no organismo (9), o que significa mais material para a formação de músculos. A trembolona também aumenta a proliferação e maturação das células satélite, como resultado do aumento da sensibilidade dessas células ao IGF-1 (10). Sinergicamente, ela também aumenta a liberação do próprio IGF-1 (11). Com grande efeito sobre a força e recuperação dos músculos pós-treino, a trembolona promove aumento na síntese de glicogênio e fosfocreatina (8). Do outro lado da equação, a trembolona combate os efeitos do cortisol em vários níveis, atuando como um inibidor deste hormônio (12), bloqueando seus receptores (13) e alterando-os durante e após o seu uso (14). Isso significa que mesmo depois de encerrada a administração de trembolona você ainda contará com menor atividade catabólica. Isso explica em partes o porque dos resultados obtidos com esta droga serem mantidos com maior facilidade do que aqueles obtidos com outras drogas. O Uso A trembolona é uma droga muito versátil, podendo ser colocada em praticamente qualquer ciclo, independente do objetivo. Como já dito anteriormente, a trembolona sozinha é uma droga fantástica para ciclos de definição. Porém, quando outras drogas muito androgênicas e sem ação estrogênica (como a drostonolona) são utilizadas em conjunto os resultados são muito mais visíveis. A medida que a relação andrógenos/estrógenos aumenta, a presença de líquido subcutâneo diminui, favorecendo ainda mais a definição e a queima de gordura. Drogas mais anabólicas, como o estanozolol, também se encaixam bem para este objetivo ou mesmo para ciclos em que o objetivo é ganhar massa magra com pouca ou nenhuma retenção hídrica. Alias, o estanozolol tem se mostrado uma ótima combinação para a trembolona por dois motivos. Em primeiro lugar, a trembolona é um agonista dos receptores de progesterona (mais sobre este assunto a seguir) e o estanozolol age no sentido contrário, como um antagonista destes mesmos receptores. E depois, a trembolona como já sabemos se liga com muita força aos receptores androgênicos, promovendo assim os efeitos mediados por esta ligação. Já o estanozolol se liga de maneira muito fraca aos receptores androgênicos, exercendo sua ação majoritariamente por outras vias que não a dos receptores. Apesar deste tipo de ação ainda não ser bem compreendido já se sabe que ele existe. Assim, quando trembolona e estanozolol se encontram em um mesmo ciclo, você conta com ação nos dois sentidos: mediados e não mediados pelos receptores androgênicos. Se o objetivo é ganhar massa muscular sem muita retenção hídrica, drogas que possuam pouca ação estrogênica são as escolhas ideais. Entre elas estão o propionato de testosterona e a boldenona. A presença de quantidades controladas de estrógeno irá favorecer o anabolismo sem prejudicar tanto a qualidade muscular. Estas drogas ainda podem ser utilizadas em um ciclo de definição, desde que utilizada em conjunto com um inibidor de aromatase afim de reduzir/eliminar a conversão em estrógeno. Quando o que se deseja é ganhar muito volume, drogas como enantato ou cipionato de testosterona, oximetolona ou metandrostenolona irão adicionar a ação estrogênica necessária para obter grandes resultados, porém sem contar com muita qualidade muscular. Os Colaterais Mesmo não sendo atingida pela enzima 5-alfa-reductase, que normalmente reduz os esteróides à formas mais androgênicas, a trembolona por si só é capaz de produzir efeitos colaterais desta natureza, como pele oleosa, acne, queda de cabelo e hipertrofia da próstata. Comparando o valor androgênico da testosterona (100) e da trembolona (500) fica mais fácil entender porque a redução não é necessária para que estes colaterais se manifestem, de forma que o uso de finasterida para evitar alguns desses colaterais é ineficaz. Ainda sobre os colaterais androgênicos, a trembolona pode induzir os usuários a se comportar de forma agressiva. Este colateral costuma ser relatado em sua maioria por pessoas que estão sob os efeitos da trembolona durante longos períodos e com doses excessivas. Apesar de este ser considerado por alguns um efeito colateral, outros se beneficiam desta agressividade aplicando-a durante o treino para aumentar o desempenho. Por certo você já percebeu que os pesos costumam ficar mais leves quando você vai treinar depois de uma briga com a patroa ou quando alguém consegue te tirar do sério a caminho da academia (neste ponto sempre encontramos uma pessoa disposta a ajudar!). Quanto aos colaterais estrogênicos a preocupação deve ser mínima. A trembolona não é convertida em estrógeno, logo não induz efeitos colaterais como ginecomastia, retenção hídrica ou ganho acelerado de gordura por esta via. Então porque a preocupação deve ser mínima e não nula? A molécula de trembolona (assim como a nandrolona) é parecida com a molécula de progesterona, sendo capaz de se ligar aos seus receptores (15)(16). Um efeito conhecido da progesterona é a sua capacidade de potencializar os efeitos do estrógeno (17). Assim, o cuidado deve ser redobrado quando a trembolona é usada em conjunto com outra droga de ação estrogênica. A progesterona, tecnicamente, é capaz de induzir por si só efeitos colaterais estrogênicos, porém quando a trembolona é usada sem a presença de estrógeno raramente é associada à retenção hídrica, e mais raramente ainda à ginecomastia e acumulo de gordura acelerado. Apesar de não existirem estudos comprovando que a ação progestênica da trembolona por si só é incapaz de produzir colaterais estrogênicos, as evidências apontam nesta direção. Mesmo sendo a progesterona um estrógeno, seus receptores também mediam alguns efeitos androgênicos secundários. Drogas como a trembolona, nandrolona e estanozolol parecem ativar estes efeitos quando se ligam aos receptores da progesterona, podendo causar perda de libido e disfunção erétil (8), sendo o estanozolol muito mais brando quanto a este efeito se comparado às drogas da família 19-nor. Em todo caso, existem drogas que podem ser utilizadas em conjunto para combater o efeito progestênico da trembolona, como o estanozolol e o citrato de tamoxifeno que agem como leves antagonistas dos receptores de progesterona. Para uma ação anti-progestênica mais eficaz existem também outras duas opções, que são o fulvestrante e a droga conhecida por RU-486 (pílula abortiva), porém essas duas drogas também possuem seus efeitos colaterais, são muito caras e de difícil acesso. A trembolona inibe a produção endógena de testosterona. Apesar de não se converter em estrógeno, que o maior vilão quando o assunto é inibição do eixo HPT, o poder androgênico da trembolona suprime o eixo hormonal muito rapidamente. Como todos os esteróides sexuais tem efeitos negativos sobre o eixo, não podemos eliminar a ação progestênica da trembolona sobre este colateral. Em muitos lugares se comenta sobre a nefrotoxidade da trembolona, no entanto não existem evidências que confirmem este colateral. Ao que parece o rumor sobre este colateral se originou graças a coloração da urina que costuma ficar mais escura, normalmente em um tom de cor entre o laranja e o marrom. Porém isto não acontece por sobrecarga renal e sim devido à molécula de trembolona sofrer pouca alteração antes de ser excretada, e assim modificando a cor natural da urina. Já notou que a trembolona tem a cor mais escura que as outras drogas? E que a cor da urina fica bem parecida? A urina costuma ficar muito escura quando a trembolona é usada em doses excessivas, o que assusta os usuários induzindo-os a pensar que existe sangue sendo excretado em conjunto ou que indica a nefrotoxidade da droga, mas como já explicado, isto é um erro. Mesmo não provocando retenção de água e sal a trembolona é conhecida por aumentar a pressão sanguínea de seus usuários, e isto sim pode gerar problemas renais, juntamente com a perda rápida de água causada pelo aumento no metabolismo basal, de forma que durante o uso de trembolona é uma boa pratica checar a pressão sanguínea regularmente e aumentar a ingestão de água. A questão da toxidade ao fígado causada pela trembolona também tem sido levantada com muita freqüência. No entanto, isso parece ser mais um mito. A trembolona não é um 17aa, logo não deve apresentar riscos ao fígado. A única referência séria que encontrei até o momento afirmando que a trembolona é hepatotóxica foi do autor L. Rea (8), porém recentemente ele voltou atrás no teor da sua publicação e apontou o excesso de álcool benzílico presente em algumas conversões, bem como as soluções não estéreis de Finaplix, como causadores desta toxidade (18). Alguns usuários sofrem de um ataque súbito de tosse após as injeções de trembolona. Ela se manifesta de forma violenta e incontrolável na maioria das vezes, por um período de no máximo um minuto ou dois, e depois some. Existem usuários que manifestam este colateral todas as vezes que administram a droga, alguns o manifestam exporadicamente e outros sofrem com a tosse raramente ou nunca sofreram. Esta tosse ainda não tem uma explicação definitiva, apesar de existirem várias teorias para explicar este colateral. Uma delas alega que a trembolona possui um mecanismo único que causa bronquioconstrição, porém esse mecanismo não teria uma ação tão rápida para provocar a tosse logo após a injeção de trembolona. Além do mais, esta tosse não parece ser exclusiva da trembolona, já que alguns usuários alegam ter sofrido este colateral ao usar outros EAAs como boldenona ou cipionato de testosterona. Outra possibilidade seria a quantidade excessiva de álcool benzílico presente nas conversões de alguns laboratórios underground. Contudo, sendo esta teoria verdadeira, a tosse ocorreria com o uso de outras substâncias que levam a mesma quantidade de álcool benzílico, como o propionato de testosterona, fato que não acontece. A teoria mais aceita, e que parece fazer mais sentido, atribui este efeito à pureza da droga. A trembolona é uma substância muito difícil de ser refinada (bem como a boldenona e o cipionato de testosterona), então dependendo do grau de sua pureza, a solução contém uma parcela menor ou maior detrembolona oxidada, que seria o agente causador deste colateral, procando uma espécie de anafilaxia. Esta teoria se valida pela experiência de alguns usuários ao relacionar este colateral à cor da solução de trembolona, que quanto mais clara (ou seja, mais pura) menos chances tem de se manifestar. Infelizmente, a trembolona reduz a produção de T3 (19). Apesar da trembolona ser uma ótima droga para definição, este é um colateral contraproducente. Adicionar T3 exógena ao ciclo é uma pratica eficaz para maximizar os efeitos da trembolona. Referências: 1. J Chromatogr. 1991 Apr 5;564(2):485-92. 2. Toxicol Sci. 2002 Dec;70(2):202-11.15 3. J Anim Sci 1987 May, 64 (5): 1428-33 4. Neumann F. Environ Qual Saf Suppl 1976 (5) 253-64 5. Am J Physiol. 1998 Jun;274(6 Pt 1):C1645-52. 6. Biochim Biophys Acta. 1995 May 11;1244(1):117-20. 7. http://www.mesomorphosis.com/articles/llew.../trenbolone.htm 8. Rea, Building The Perfect Beast, 2003. 9. J Anim Sci 1994 Feb;72(2):515-22. 10. Endocrinology 1989 May, 124 (5): 2110-7 11. J Cell Physiol. 2004 Nov;201(2):181-9. 12. J Anim Sci. 1990 Sep;68(9):2682-9 13. APMIS. 2001 Jan;109(1):1-8. 14. Rea, Chemical Muscle Enhancement, 2002. 15. Apmis, Volume 108, Number 12, December 2000 , pp. 838-846(9) 16. Cancer Research 38, 4186-4198, November 1, 1978 17. Endocrinology, 1978 Jul;103(1):186-92. 18. L Rea, On THe Issue of Tren Toxicity, www.anabolicminds.com 19. Res Vet Sci. 1981 Jan;30(1):7-13 -
gaspar Teria algum problema em tomar chá verdade pela manhã quando se esta fazendo a dieta do guerreiro?
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Scott Barra W ou Rosca Alternada ? Alternada crucifixo Reto ou Voador? Crucifixo Coice ou Francês? Francês com haltere Agachamento (hack) Livre
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Orgasmo X Testosterona
thiago turgo respondeu ao tópico de brunoow em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
Não acho que o sexo ou a masturbação vai atrapalhar na hipertrofia. http://www.hipertrofia.org/forum/index.php...art=#entry12050 -
Agachamento, O Melhor Construtor De Massa Muscular
thiago turgo respondeu ao tópico de bruno16 em Treinamento
Na minha opinião o agachamento livre e o melhor exercício de perna que existe. -
Pullover feito com haltere trabalha mais o peitoral e menos o dorsal. Pullover feito com barra ou na maquina trabalha mais dorsal e menos peitoral.
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Igualzinho a mim, mas eu pego 10 de cada lado na rosca direta com barra reta e estou com 39 de braço.
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Diferença Entre Braço Contraído Vs Relaxado
thiago turgo respondeu ao tópico de SmiNorfF em Musculação em geral
Eu tiro as medidas com ele estendido para frente e com a palma da mão virada para baixo e relaxado. -
16/08/2009 AEROBIOSE EM JEJUM: FAZER OU NÃO FAZER ? Por: Waldemar Marques Guimarães Neto (Professor de Educação Física) Osvaldo do Rosário Neto (Nutricionista) "A gordura queima na fogueira dos carboidratos"! Quem nunca leu esta expressão em alguns livros ou ouviu de alguns professores, mestres e doutores referindo-se a ineficiência de realizar aerobiose em jejum? De uma forma geral, eles afirmam que a oxidação de lipídios só ocorre na presença de glicose. Após um período de jejum de aproximadamente 7-9 horas, segundo eles, não adianta realizar uma atividade aeróbica moderada para potencializar a lipólise, pois a reserva de glicogênio apresenta-se insuficiente para tal processo. Em nossa experiência prescrevendo exatamente a atividade aeróbia em jejum durante quase duas década observamos justamente o contrário. Vale ressaltar que não é apenas a prática que corrobora a maior oxidação de gorduras quando o aeróbico é realizado em jejum. O pesquisador sueco Torbjorn Akerfeldt aponta ser possível solicitar três vezes mais gordura se exercitando pela manhã, em jejum, comparado à mesma atividade promovida no período da tarde após as refeições. Akerfeldt ainda recomenda pelo menos seis horas em jejum antes da atividade. Nessa situação, acredita Akerfeldt, que o organismo não tenha muito glicogênio estocado para ser solicitado como fonte de energia, ou seja, teria que ir direto aos depósitos de gordura para fornecimento de energia para que se possa completar a atividade. Desde a publicação de seus estudos na renomada, mas extinta Revista norte americana Muscle Midia, no início da década de 1990, utilizamos sua proposta baseando-nos na tentativa com diversos atletas do bodybuilding internacional com sucesso. Nessa época estávamos no interior do maior templo do bodybuilding radical, nada menos do que a Temple Gym em Birmingham no Reino Unido. Muito embora não sedimentado em estudos conclusivos nessa época, nos foi muito eficiente a estratégia. Devem imaginar a estranhes que nos causou presunções opostas a efetividade de tal prática! Porém alguns estudos animadores vêm sedimentando nossas experiências. No estado alimentado, a fonte predominante de energia é a reserva de glicogênio hepático e muscular, e a maior participação dos lipídios ocorre somente após 20-25 minutos de atividade. As proteínas, por meio da via proteolítica, são responsáveis por apenas 5-15% do fornecimento de energia neste processo. Já no estado de jejum, devido à baixa reserva de glicogênio e conseqüente reduzida participação da via glicolítica, a fonte predominante de energia são as gorduras, por meio da beta-oxidação, ou seja, os triglicerídeos são quebrados em glicerol e ácidos graxos e este último é convertido em Acetil CoA para posterior entrada no ciclo de Krebs e oxidação (CHAMPE, HARVEY, FERRIER, 1996). A literatura científica comprova que durante o aeróbio em jejum a presença de glicerol e ácidos graxos livres no sangue é significativamente maior do que no estado alimentado, reflexo da maior participação de gorduras (BOCK, RICHTER, RUSSEL et al, 2005; PACY, BARTON, WEBSTER, GARROW, 1985). No jejum, a participação das proteínas se mantém entre 5-15% no processo de geração de energia, ou seja, o catabolismo muscular não é intenso desde que você não exagere no tempo e utilize alguns suplementos anti-catabólicos a fim de reduzir a proteólise. Torbjorn relatou em seus experimentos que a proteína degradada diminuiu ao invés de aumentar durante a aerobiose em jejum. Em outras palavras, não se experimenta catabolismo muscular, mesmo em jejum. Em decorrência da grande utilização de ácidos graxos como fonte de energia no aeróbio em jejum. Segundo Champe e colaboradores (1996), ocorre um aumento significativo na produção de corpos cetônicos, responsáveis pela acidose sanguínea e conseqüente queda no rendimento, além de toxicidade quando presente em grandes quantidades. O objetivo do aeróbico em jejum não é melhora de rendimento e sim maior queima de gorduras. É importante salientar que sempre aconselhamos, mesmo para atletas confirmados, a introduzirem a aerobiose em jejum progressivamente, pois nem todas as pessoas se adaptam facilmente a atividades com essa natureza. Em estado de repouso, o organismo pode se adaptar ao jejum com certa facilidade, mas durante exercícios, a situação pode não ser tão simples. Muitas pessoas não conseguem se adaptar de forma eficiente à aerobiose em jejum e podem até desmaiar, reação de defesa do organismo que pode provocar danos neurais (AUER, 1983; DE COURTEN-MEYERS et al., 2000). Portanto, muito cuidado ao introduzir esse tipo de proposta. Normalmente, recomendamos para indivíduos aparentemente saudáveis, iniciar com um tempo de execução em torno de oito a 10 minutos, adicionando mais dois minutos a cada duas sessões até chegar a um período de 20 a 40 minutos de atividade. Mas afinal, qual a relação da expressão "A gordura queima na fogueira dos carboidratos?" No interior do ciclo de Krebs, existe um intermediário denominado oxalacetato, que é um dos responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo e oxidação do metabólito. A glicose é o principal precursor deste intermediário, ou seja, quando as reservas de glicogênio estão reduzidas a sua produção fica comprometida e o ciclo não "gira" com perfeição, não oxidando as gorduras de uma forma eficaz segundo alguns doutores. Informamos aos desinformados que a glicose não é o único precursor do oxalacetato, a via proteolítica também tem participação em menor grau (CURI, LAGRANHA, 2003). Além disso, nosso organismo é inteligente o suficiente para deixar reservada uma quantidade suficiente de glicose nas reservas corporais para atividade importantes, ou seja, a glicose ainda participará da produção deste intermediário, em menor grau é claro. Esta menor produção de oxalacetato causará uma queda de rendimento do indivíduo, mas ressaltamos novamente: o objetivo não é rendimento, e sim a oxidação de gorduras. Algumas dicas importantes nesta atividade referem-se à utilização de algum termogênico antes do aeróbico a fim de potencializar a lipólise, a ingestão de 500 ml de água para prevenir desidratação, pois a água drena fluidos para dentro da célula e evita a quebra protéica; e a administração de aminoácidos de cadeia ramificada anteriormente com o objetivo de diminuir o catabolismo protéico e a espera de 20-30 minutos para realizar a primeira refeição do dia após esta atividade, pois o organismo continua a utilizar ácidos graxos após o exercício durante este tempo. Destaca-se ainda que outro horário satisfatório para a inclusão de trabalho aeróbio efetivo para queima de gordura seria imediatamente após a sessão de treino com pesos. Após um treino com sobrecargas, que irá variar de acordo com os grupos musculares treinados, entre 30 e 40 minutos, costuma-se aproveitar o tempo que falta para completar uma hora ou uma hora e pouco, em um cicloergômetro qualquer. Nessa atividade extra já haveria uma solicitação lipídica maior, porque glicogênio já fora requerido em quantidade expressiva na atividade com pesos. Salientamos que essa estratégia não é utilizada no período off season, a não ser que a pessoa esteja concentrando mais gordura corporal do que o esperado nessa fase da preparação. Diante disto, é evidente que a aerobiose em jejum é mais eficaz com o objetivo de maior oxidação de gorduras, contudo, o indivíduo sempre deve estar atento para não exagerar no tempo, da intensidade e no uso prolongado desta técnica, afinal todo exagero na vida é desaconselhado. REFERÊNCIAS CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 1996. BOCK, K.; RICHTER, E. A.; RUSSEL, A. P. et al. Exercise in the fasted state facilitates fibre type specific intramyocellular lipid breakdown and stimulates glycogen resynthesis in humans. J Physiol, v. 564, n. 2, p. 649-660, 2005. PACY, P. J.; BARTON, N.; WEBSTER, J.; GARROW, J. S. The energy cost of aerobic exercise in fed and fasted normal subjects. The American Journal of Clinical Nutrition, p. 764-768, 1985. CURI, R.; LAGRANHA, C. J.; PROCOPIO, J. Ciclo de Krebs como fator limitante na utilização de ácidos graxos durante o exercício aeróbico. Arq Bras Endocrinol Metab, v.47, n.2, p. 135-143, 2003. AUER, R. N. Progress review: hypoglycemic brain damage. Stroke, v. 17, n. 4, p. 699-708, 1986. DE COURTEN-MYERS, G.; HWANG, J. H.; DUNN, R. S.; MILLS, A. S.; HOLLAND, S. K.; WAGNER, K. R.; MYERS, R.E. Hypoglycemic brain injury: potentiation from respiratory depression and injury aggravation from hyperglycemic treatment overshoots. J Cereb Blood Flow Metab, v. 20, n. 1, p. 82-92, 2000. http://www.waldemarguimaraes.com.br/artigos/index.php?id=115
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Engorda Emagrece Engorda Emagree
thiago turgo respondeu ao tópico de ndbjunior em Dieta e suplementação
o jeito e você se controlar para que esse efeito sanfona não aconteça. -
Hemogenin- [tudo Sobre]
thiago turgo respondeu ao tópico de Hitch em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
vai toma mesmo ou e brincadeira? -
% Gordura aprox. 20% ou mais: Full House = Definição muscular nula! Conheço um cara que tem a barriga de tanquinho e não tem um pingo de definição muscular, nem quando faz força!
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não sou ecto mas ABCD deu muito certo pra mim, a divisão que eu mais gosto e essa: A- Peito, tríceps B- Costas, bíceps Folga C- Pernas, panturrilhas D- ombro, trapézio
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Ombros Largos - Aprenda A Treinar O Deltóide
thiago turgo respondeu ao tópico de Bruno Salvador em Treinamento
Desenvolvimento com barra por trás da cabeça não pega so deltóide posterior, pega deltóide médio tbm. -
Aproveite para descansar é melhor. Mas acho muito estranho uma pessoa entrar em OT fazendo ABCD!
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O Shape que eu queria é o do Stallone no Rambo 3.
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não que o seu treino de peito esteja ruim, mas eu faria assim: Supino Reto Supino Inclinado Supino Declinado Crucifixo Reto ou Inclinado (pode variar se quiser)
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teria algum problema em fazer pullover com halteres junto com peito na segunda e na terça treinar costa? a minha serie esta dividida em ABCD.
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ouvir dizer se você faz com barra trabalha melhor as costas e com halteres trabalha melhor o peitoral! tem fundamento essa informação? credito que o Pullover é um bom exercício pra peito, mas há alguma maneira na forma de execução que possa isolar mais esse músculo? ou tanto faz fazer com barra ou halteres?
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Dúvida: Treinamento Pra Iniciante Magrelo
thiago turgo respondeu ao tópico de Xurupita em Treinamento
Leia os tópicos fixos sobre nutrição e treinamento aqui do fórum. -
http://www.hipertrofia.org/forum/index.php?showtopic=2100
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Treino Hipertrofia (abcd) - Avaliem Aê Galera!
thiago turgo respondeu ao tópico de Mateuzito em Treinamento
E a divisão q eu mais gosto do ABCD, muito boa, recomendo. -
Ta muito bom o treino, eu não modificaria nada.
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depende, como esta dividido o seu treino?