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victorpalandi

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  1. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de The_N em Jejum: Minha Experiência de 5 Dias Sem Comer (Com Fotos e Estudos Científicos)   
    Opa, pessoa, vou compartilhar aí com vocês um artigo do meu blog: http://victorpalandi.com/jejum/
     
    Pode ser útil para quem tem essa curiosidade:
     
    Você já se perguntou como deve ser ficar dias sem comer? Nem um pedacinho de pão, sem doces, sem comida, sem nada…
     
    Eu me perguntei isso e decidi fazer o teste. Comecei com 3 dias de jejum completos, apenas bebendo água.
     
    Sobrevivi… Decidi então ir ao “próximo nível” e ficar 5 dias sem comer nada. Agora é o momento de você matar todas as suas dúvidas, curiosidades e entender o que está por trás dessa decisão maluca.
     
    Prometo que até o fim deste artigo, você terá ótimas surpresas. Importante: tudo o que está aqui tem embasamento científico. Leia de mente aberta. Vamos nessa!
    O que é Jejum?
    Desde os primórdios, o ser humano foi acostumado com jejum. Dormir, por exemplo, é um período sem ingestão calórica, onde ficamos de 6 a 8 horas (em média) sem comer nada.
    Mas nos tempos das cavernas era comum não se alimentarem, porque nem sempre tinham comida à disposição e não sabiam ainda formas de estocar refeições, ou seja, o que pegavam, comiam ou estragaria.
    Sendo assim, muitos homens e mulheres ficavam dias sem comer, buscando por comida para sobreviverem. Onde eu quero chegar: jejum é natural e o corpo está preparado para isso.
    Existem diversos tipos de jejum:
    – Jejum Espiritual: focado em se conectar com Deus ou outra divindade;
    – Jejum Líquido: neste tipo, você abre mão de refeições sólidas para apenas ingerir líquidos (vitaminas, sucos, alimentos batidos);
    – Jejum Intermitente: o mais popular, esse tem se mostrado extremamente benéfico para a saúde e menos sofrido. Nesta modalidade, a pessoa fica de 14 a 20 horas sem comer, usando o período restante do dia para se alimentar.
    – Jejum de Água (Water Fasting): é o mais purista de todos, em que não se come nada e bebe apenas água. Em alguns casos, há pessoas que ficam o primeiro dia do jejum sem beber água também. Existem ainda jejuadores que já alcançaram mais de 30 dias assim;
    – Jejum Zero Calorias: esse foi o modelo que escolhi para a minha experiência de 5 dias. Neste tipo, você não pode comer nada e também não pode beber nada que tenha calorias. Estão liberados: café e chá sem açúcar.
    Por que eu decidi jejuar?
    São diversos os motivos que estão me tornando um fã e amante do jejum. Um dos que mais me intrigou (pode parecer até besta) foi o fato de eu saber se seria capaz. “Será que consigo?”. E a única forma de matar a curiosidade seria testando.
    Eu já fiz isso com a Dieta Gomad, em que tomei 3 litros de leite por dia para ver o que iria acontecer.
    Outro ponto muito legal é o exercício do autocontrole. Sentir cheiro de comida, ficar com vontade de um chocolate, estar com uma baita fome… e não comer.
    Se eu não fosse capaz de controlar tais impulsos, o que eu poderia controlar?
    Eu e você não somos seres limitados. Nós estamos no controle das nossas decisões. Só precisamos ter força de vontade.
    Outra razão que me levou ao jejum foi a vontade de dar um Reset no organismo. Nós comemos e bebemos tanta porcaria no dia a dia, que eu pensei: “Vamos eliminar tudo isso, dar umas férias ao corpo e começar do zero”.
    Além disso, eu li todas as vantagens e benefícios que ele traz a saúde, então, fiquei mais empolgado ainda.
    Por fim, eu quis jejuar para saber como é a sensação. Ficaria fraco? A ponto de desmaiar? Forte? Focado? Com sono? É uma experiência válida para o autoconhecimento também.
    Quais são as vantagens do jejum?
    Agora entram os pontos mais discutidos e controversos do ato de jejuar. Eu diria que são até surpreendentes, porque a gente imagina “passar fome não é bom”, mas na verdade é muito bom!
    E para comprovar isso, trouxe as afirmações e os estudos científicos por trás delas. Então, se você não concordar, não reclame comigo, reclame com os médicos e cientistas!
    Bom vamos lá…
    Matar as células cancerígenas no cérebro
    As células de tumor no cérebro se alimentam basicamente de glicose. Durante o jejum, você não está ingerindo nem carboidratos, nem proteínas, logo, em alguns dias a reserva de glicogênio acaba e o corpo entra em cetose.
    O processo cetogênico quebra as gorduras para transformar em energia. E as células conseguem se alimentar dos corpos cetônicos, menos as células cancerígenas no cérebro.
    Então, está aí um dos benefícios de colocar o corpo em um estado “esfomeado”. Para mais informações: https://nutritionandmetabolism.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-7075-8-75
    Normalização da pressão arterial
    Essa é uma das vantagens mais incríveis e que deveriam ser mais popularizadas. Diversos estudos e pesquisas mostraram que pessoas com pressão alta que foram submetidas a jejum (às vezes, até 10 dias sem comer) tiveram a pressão normalizada após o voltar a comer…
    … e o melhor: uma grande parcela nem precisou mais tomar remédios para hipertensão. Fantástico!
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4684131/
    – https://pt.scribd.com/doc/32727377/Medically-Supervised-Water-only-Fasting-in-the-Treatment-of-Hypertension
    – https://pt.scribd.com/document/32727203/Medically-Supervised-Water-Only-Fasting-in-the-Treatment-of-Borderline-Hypertension
    Diminuição do risco de diabetes e doença arterial coronária
    Um estudo com 4.629 pessoas mostrou que o jejum diminuiu os riscos de doenças coronárias arteriais, bem como os riscos de desenvolver diabetes.
    Estamos muito acostumados a comer carboidratos frequentemente (de 3 em 3 horas, 4 em 4 horas…), e isso causa picos de insulina quase que o dia inteiro. Com o tempo, vamos criando resistência à insulina e, associado ao sedentarismo, somos presenteados com a diabetes tipo II.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2572991/
    Queda no colesterol e aumento da sensibilidade à insulina
    Esse foi um estudo conduzido com pessoas muito obesas, o que não é o meu caso, mas não deixa de ser uma vantagem do jejum.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17929537
    Acelera o metabolismo e auxilia na perda de peso
    Adoro esse estudo porque quebra aquele argumento idiota de que é preciso comer de 3 em 3 horas para acelerar o metabolismo.
    O jejum é capaz de aumentar os níveis do neurotransmissor norepinefrina, o que impacta na perda de peso e acelera o metabolismo.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10837292
    Aumento na produção de HGH
    O GH é o famoso hormônio do crescimento. Sua maior liberação na nossa vida ocorre durante o sono, porque é quando estamos em jejum. Portanto, estender o jejum também causa aumento na produção do mesmo.
    Um estudo com 11 adultos sadios mostrou que após 24 horas sem comer, tiveram um aumento significativo na taxa desse hormônio.
    Esse é um dos motivos da perda de músculos ser nula durante um jejum! O GH é um hormônio anabólico, assim como a testosterona, diminuindo também os estoques de gordura.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22386777
    O estudo abaixo mostra um aumento de 5 vezes na produção de GH pelo organismo após 2 dias de jejum.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1548337
    Antienvelhecimento
    Olha que interessante…
    Fizeram um estudo com ratos. Separaram em 2 grupos: um vivendo normal e o outro com jejuns frequentes.
    Os ratos do jejum viveram mais tempo. Tudo bem que o estudo não foi feito com humano, mas eles são praticamente idênticos geneticamente com a gente, então por isso tantos testes e pesquisas são feitos neste animal.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10854629
    Maior flexibilidade mental
    Por fim, o estudo abaixo apontou que o jejum permite mais flexibilidade mental, bem como aumenta capacidade de trocar rapidamente de atividades.
    Ele também confirmou que os estudados se tornaram mais bravos durante o período (algo que eu também senti bastante).
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28025637
    Adaptações No Meu Jejum
    Eu não fiz um water fasting raiz, porque ele não condiz com o meu objetivo ao fazer um jejum. Isso é importante: você precisa decidir a razão pela qual está jejuando.
    O meu objetivo era cortar a ingestão calórica. Ponto. Sem picos de insulina, sem fonte externa de energia para as células, sem açúcar alimentando o cérebro…
    E também limpar o meu organismo. Jogar para fora todos os excessos e recomeçar. Por isso, eu fiz a adaptação e escolhi pelo jejum com chá e café liberado.
    Também inclui um suplemento chamado BHB, ou β-Hidroxibutirato. Vou explicar melhor sobre ele mais para frente.
    Com essas mudanças, consegui potencializar e extrair o máximo desse período de 5 dias.
    Chá Verde
    Esse chá é um dos maiores tesouros da humanidade e poucos aproveitam. Com 5 reais, você consegue comprar folha pra caramba de chá verde e fazer durar muito tempo. É muito barato!
    Por que coloquei no meu jejum?
    Oxidação de gordura
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10584049
    Perda de peso
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0031938407004003
    Aumento da sensibilidade à insulina
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18326618
    Reduz açúcar no sangue
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23803878
    Redução dos riscos de Diabetes
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16618952
    Prevenção de doenças cardiovasculares
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23780706
    Melhora dos níveis de HDL
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20807303
    Viver mais tempo
    Um estudo com 14 mil japoneses apontou que aqueles que tomavam chá verde com mais frequência e em maior quantidade tinham 76% menos chances de morrer durante os 6 anos de estudo.
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1047279709001653
    Mais alerta (por conta da cafeína)
    https://nccih.nih.gov/health/greentea
    Ainda existem uma série de outros benefícios que precisam de um pouco mais de comprovação científica para se tornarem “axiomas”, como, por exemplo:
    Redução de inflamações Agente contra o câncer Tornar mais inteligente Diminuir a ansiedade Proteção contra Alzheimer e Parkinson Diminuição dos riscos de infecção Proteção dos dentes Gengibre
    Conhecido há milhares de anos, o gengibre traz uma série de benefícios ao corpo. Por exemplo, é anti-inflamatório e antioxidante, o que ajuda a eliminar toxinas e radicais livres. Isso contribui para a saúde das células como um todo.
    Diminui também a glicose em jejum, afastando os riscos de diabetes. Outra grande vantagem é a diminuição do LDL, um tipo de lipoproteína conhecida como “mau colesterol”, que aumenta as chances de problemas cardiovasculares.
    Pessoas que incluíram 3 gramas de gengibre diariamente na dieta tiveram as taxas de colesterol e triglicérides melhoradas após 45 dias.
    Existe ainda uma série de outros benefícios que precisam ser melhor comprovados, como, por exemplo, diminuição dos riscos de desenvolver alguns tipos de câncer.
    Abaixo deixo alguns estudos sobre as vantagens do gengibre para a saúde:
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK92775/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3665023/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4277626/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4211852/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3253463/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3665023/
    BHB – BetaHidroxiButirato
    Talvez o menos famoso e o mais intrigante: o que diabo é BHB?
    Eu também não o conhecia até este ano, quando li um livro chamado Ferramentas dos Titãs, escrito pelo Tim Ferriss.
    Nesta obra, eles falaram bastante sobre BHB, e fiquei curioso para entender melhor. Quando vi os estudos, não resisti: eu tinha que experimentar.
    “O beta–hidroxibutirato faz parte dos corpos cetônicos, junto com o acetoacetato e a acetona, os quais são produto do metabolismo dos ácidos graxos.”
    Quando o corpo entra em cetose, ele passa a aumentar o numero de cetonas pelo corpo, portanto o BHB aumenta, o que auxilia em na queima de gordura, fornecimento de energia para o cérebro e assim por diante.
    Porém,  o que eu fiz foi suplementar com BHB, ou seja, tomei cetona exógena para aumentar a quantidade no corpo sem ter que esperar tanto o próprio organismo fazer isso. Então entrei em processo de cetose muito mais rapidamente.
    Esses estudos falam sobre a segurança de tomar BHB para acelerar o processo de cetose: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3810007/ e https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5670148/
    Neste estudo, mostra o que a cetose pode fazer em relação ao câncer (surpreendente!): https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4235292/
    Neste estudo, você vê os benefícios dela para o coração a partir da vasodilatação: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5524028/
    Aqui, você tem uma visão mais abrangente sobre cetose e BHB, apontando outras pesquisas caso queira se aprofundar: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5902005/
    Minha Experiência Dia a Dia
    Vamos lá para os detalhes do que aconteceu durante esse período de jejum. Confesso que não foi tão sofrido como parece ser. Ao fim do artigo, falo as minhas considerações finais, então não vou dar spoiler agora.
    Minha sorte durante o jejum é que eu não tenho horário fixo na rotina, então, pude adaptar o sono, o trabalho e minhas responsabilidades.
    Veja aí um resumo dia por dia!
    Segunda-feira – 17 de Junho
    Amanheci na segunda-feira, tomei um café da manhã simples e iniciei o jejum às 10h30min.
    Comi algumas castanhas e tomei um shake de leite com Whey Protein. Também preparei o meu chá verde com gengibre para ingerir pela tarde.
    Fiz uma caminhada e terminei o dia tendo andado 7.5km, segundo o aplicativo Samsung Health. Antes de sair de casa, tomei o BHB.
    No período noturno, fui a um evento na Fundação Getúlio Vargas de Startups. Tinha coffee break, mas não cedi e bebi apenas água.
    Terça-feira – 18 de Junho
    Dormi extremamente bem. Foram quase 10 horas de sono bem revigorantes. Assim bati 24 horas de jejum bem tranquilamente.
    Fui à academia fazer exercícios. Tomei Xantinon e Epocler para ajudar na recuperação do fígado, órgão sempre muito requisitado na dieta ocidental atual.
    Vi os dois jogos do Brasil e trabalhei. Foi um dia bem paradão, mas tudo sob controle.
    De manhã e pela tarde, tomei BHB. E ingeri 500ml de chá verde com gengibre.
    O fluxo de xixi era intenso. Toda hora indo ao banheiro por conta do efeito diurético do chá verde.
    Quarta-feira – 19 de Junho
    Dormi bastante novamente. Noite de sono muito boa! Deitei às 23h e acordei às 07h20.
    Completei 48 horas também sem muito esforço. Porém, neste dia, eu tinha um evento sobre Tecnologia na Área da Saúde na Vila Olímpia.
    Tive que andar 3km e em um ritmo mais acelerado por conta do horário. Bateu uma leve fraqueza, mas nada alarmante.
    Pela tarde, fui ao shopping para uma reunião e tomei Café Gelado (Cold Brew). Foi uma boa pedida para dar um up na energia.
    Trabalhei pela noite. Tomei BHB pela manhã; Xantinon e Epocler durante o dia novamente. E ainda ingeri 10mg de Bisacodil, ou seja, 2 comprimidinhos de laxante. Meu objetivo era soltar tudo o que tinha parado. E fui dormir.
    Quinta-feira – 20 de Junho
    Bati as 72 horas de jejum. E a noite de sono foi um lixo! Dormi muito mal, junto com uns sonhos estranhos pra caramba. Mesmo assim eu apaguei por cerca de 9 horas. Acordei de madrugada para ir ao banheiro (laxante fez efeito!), e voltei a dormir.
    Quando acordei de vez, fui ao banheiro novamente. Ter tomado o laxante foi ótimo, porque fez uma limpeza geral. Consegui dar um reset no intestino.
    Essas duas vezes foram as únicas vezes que fiz o número 2 durante todo o jejum.
    Tomei o BHB e fiz o meu chá, aumentando de 500ml para 1 litro de chá verde com gengibre também. Isso aumentou ainda mais o fluxo de xixi. Era toda hora levantando para ir ao banheiro.
    Não andei quase nada neste dia. Trabalhei bem mais ou menos também. Tomei outro BHB e fui à academia. Apesar de não ter tido uma boa performance, deu para dar uma aquecida nos músculos.
    Demorei demais para dormir. A fome estava tranquila, mas a qualidade do sono, não.
    Sexta-feira – 21 de Junho
    Dormi era 02h da manhã e acordei 10h30. Foram 8 horas de sono bem ruins, com sonhos estranhos novamente.
    A performance no trabalho caiu. Não fui à academia porque estava me sentindo mais fraco e era melhor não abusar.
    Mantive o ritual: um sachê de BHB ao acordar, fiz meu chá (1 litro novamente), tomei Xantinon e Epocler (assim como todos os outros dias).
    No fim da tarde, saí de casa, mas fiquei o tempo todo sentado (não por fraqueza, mas porque não tinha necessidade de andar mesmo). Estava me sentindo bem, sem fome.
    Mais uma vez, o que pegou novamente foi o sono: dormi era cerca de meia noite, mas com qualidade ruim.
    Sábado – 22 de Junho
    Acordei às 10 horas, portanto, faltando apenas 30 minutos para acabar o jejum.
    Me pesei, tirei foto do meu corpo e fui à cozinha.
    O legal de ter começado o jejum de manhã foi que ele acabou logo depois de eu acordar, então não tive que segurar muito a “ansiedade” para comer.
    Perda de Peso Durante o Jejum
    Isso é o que a maioria quer saber… Eu me pesei todos os dias, pelado e logo após acordar e fazer xixi, para ter um padrão de comparação mais fidedigno.
    E o resultado foi o seguinte:
    – Comecei o jejum com 83.5kg
    – Terça-feira: 82.7kg
    – Quarta-feira: 81.1kg
    – Quinta-feira: 79.9kg
    – Sexta-feira: 79kg
    – Sábado: 78.1kg
    Do início ao fim do jejum, em 5 dias eu perdi 5.4kg. Mais de 1kg por dia. A maior queda foi de terça-feira para quarta-feira, 1.6kg em 24 horas.
    Foto Ao Fim do Jejum
    Infelizmente, não tenho foto de quando comecei.
    Mas tirei foto no sábado, antes de começar a comer. E eu estava assim:
     

     
    Percebi uma diminuição gigantesca do meu abdômen, e foi por 2 motivos:
    1 – O estômago diminuiu de tamanho, desinchou;
    2 – Perda de líquido, o que deu um aspecto mais seco à barriga.
    Não se iluda pensando que você vai fazer 5 dias de jejum e vai perder pança, porque o estômago volta ao normal, assim como um pouco de retenção hídrica.
    E o Pós-Jejum?
    Que delícia de desjejum! O morango estava 1000x mais delicioso do que de praxe.
    Comi algumas castanhas, tomei um pouco de leite fermentado (tipo Yakult) e fiz um shake com carboidratos e proteínas. 
    Meu estômago não ficou legal, então tomei um sal de fruta. Deu certo e parti para uma… Churrascaria! Hehehe
    Falam que o ideal ao voltar a comer é pegar leve, mas não segui essa “regra”. Comi bastante carne e um pedaço de torta de sobremesa.
    Ingeri abacaxi também, que ajuda na digestão da carne por conta da enzima bromelina.
    E voltei ao ritmo normal. Não fiz nenhum ritual pós-jejum.
    Ganho de Peso Após Voltar a Comer
    Meu objetivo ao realizar o jejum nunca foi perder peso. Essa foi uma consequência. Minha meta eram todos aqueles benefícios apontados no início do artigo.
    Portanto, o ganho normal após voltar a comer até me deixou feliz, porque meu objetivo de médio prazo é alcançar 100kg.
    Sábado (antes do desjejum) – 78.1kg
    Domingo – Não me pesei
    Segunda-feira – 80.8kg (já tinha recuperado 2.7kg em 2 dias)
    Terça-feira – 81.2kg
    Quarta-feira – 82.3kg
    Quinta-feira – 81.7kg
    Meu peso estabilizou em torno dos 82kg, ou seja, menos do que quando iniciei o jejum. Interessante, né?
    Foto de 1 Semana Após o Jejum
    E assim eu fiquei após voltar à minha vida normal (02 de Julho):
     

    Minhas Considerações
    Bom, diante de tudo isso que passei, vou às minhas considerações finais:
    – Em nenhum momento eu tive crise de fome. Sempre que a barriga roncava, era controlável e passava em pouco tempo. E isso é o mais fantástico, porque todos têm medo de passar fome, e isso não acontece.
    – A qualidade do sono foi o que mais me incomodou. A primeira noite foi incrível. Uma das melhores noites que tive em 2019 em termos de descanso. A partir daí, foi piorando. Na quinta e sexta, estava difícil dormir com qualidade. Talvez seja por conta da norepinefrina, mas não posso afirmar.
    – Pavio curto. Fiquei sem paciência a partir das 72h de jejum. Eu tinha consciência disso, então me controlei ao máximo para não sair estressando com todo mundo. Mas o ponto é que eu ficava puto com mais facilidade.
    – Poder acordar 09h-10h salvou o jejum, porque se eu tivesse que acordar cedo, com certeza teria sido menos confortável.
    – Fazer exercício foi ficando mais difícil a medida que os dias foram passando. A caminhada de 3km na quarta-feira me mostrou que eu não tinha lá muita energia.
    – Acredito que o BHB melhorou os resultados e as sensações, porque esse jejum de 5 dias foi mais fácil do que o jejum de 3 dias que eu fiz em Abril.
    – O chá verde com gengibre que tomei todo santo dia deu um resultado incrível em relação à eliminação de líquidos do corpo. Por isso é importante tomar bastante água, para não ter desidratação durante o jejum. Chá verde ainda ajuda a eliminar toxinas por ser antioxidante.
    –  Minha pele ficou ótima e continua ótima. Também não fiquei doente desde então. E meu corpo teve uma melhora na qualidade estética.
    – Percebi o quanto somos viciados em comer. Sim! Porque eu quase não senti fome durante o jejum, mas a partir do 3º dia, eu fiquei com vontade de comer. São coisas diferentes. Eu queria mastigar um hambúrguer, sentir o sabor dele, não estando relacionado a matar a fome em si. Eu estava com saudade de comida, mesmo não estando esfomeado.
    – O ato de escovar os dentes foi engraçado. Se eu não estava comendo, precisava escovar toda hora? Não sei, mas eu mantive o padrão por 2 motivos: a) como eu tomava chá verde, não queria correr o risco de manchar os dentes e b) mal não iria fazer e eu poderia deixa-lo ainda mais limpo. Por isso, também passei fio dental e usei enxaguante bucal ao longo da semana.
    – Pegando o gancho, a rotina ficou bem peculiar, porque estamos habituados a dividir nosso dia em: manhã (antes do almoço), tarde (pós-almoço) e noite (janta). Sem as refeições como parâmetro, o dia parece que virou um só. Levei uns 3 dias para me acostumar a isso.
    – Pretendo fazer jejum mais vezes. Quero torna-lo um hábito em minha vida. Às vezes fazer 1 dia esporadicamente; trimestralmente fazer por um período maior; talvez incorporar jejum intermitente na rotina novamente; ou até testar jejum de comida sólida para ver o que acontece se tomar apenas líquidos por um período.
    – Hoje me sinto muito mais no controle. Não ligo se eu tiver que pular alguma refeição. Eu fiquei 5 dias sem comer, o que é ficar sem almoço? Ou não comer café da manhã se não der tempo?
    – No quarto e quinto dia de jejum, eu ingeri algumas pitadas de sal rosa do Himalaia para balancear o sódio no corpo.
    – Durante o jejum, tive muito mais facilidade para me concentrar. Era mais fácil ficar focado em alguma atividade. Por isso, muita gente usa jejum para meditação e retiro espiritual…
    – … porém, senti uma piora no processo de criação. Então, trabalhos repetitivos tiveram uma melhora por conta do foco, mas trabalhos que necessitavam pensar, tive mais dificuldade. Eu acredito que seja pelo fato do cérebro não ter tido glicose para usar como combustível, o que impactava negativamente no trabalho criativo.
    Conclusão
    Não veja esse meu relato como uma indicação, conselho ou consulta médica. É apenas a minha experiência. Não me responsabilizo pelo o que você vier a fazer ou testar.
    Quando alguém me fala que quer fazer um jejum, eu ofereço algumas etapas antes para não arriscar 5 dias (ou mais) direto, sem comida.
    Primeiro, diminuir o número de refeições. Quem está toda hora beliscando alguma coisa, vai sentir bem mais dificuldades para parar, porque é um hábito muito presente na rotina.
    Então, só de tirar as beliscadas e comer somente 3 vezes por dia, já vai ser um desafio.
    Depois disso, ir para um jejum intermitente. O mais fácil talvez seja pular o café da manhã. Comer entre às 12h e às 20h. E ficar em jejum entre às 20h01min e às 11h59min.
    Já será um desafio também. Aí sim, depois disso, arriscar ficar 3-5-7 dias sem comer.
    Claro, ir ao médico antes é o ideal. Principalmente para quem tem problema renal, o jejum pode causar algum mal.
    Eu dei de louco ao fazer por livre e espontânea vontade, mas não recomendo que faça o mesmo.
    Para finalizar, eu gosto da sensação que o jejum traz. Acho revigorante, rejuvenescedor, faz bem para a saúde e volto mais forte dele, tanto mentalmente, quanto fisicamente.
    Acredito que todos deveriam ter essa experiência alguma vez na vida para perceber que não precisamos ser reféns da comida, e que na verdade “sentimos fome” por hábito, não porque nosso corpo está precisando.
    Obrigado por chegar até aqui! Compartilhe com os seus amigos e me ajude a alcançar mais pessoas com esse conteúdo.
    Caso queira ler mais relatos, deixo abaixo duas opções:
     
    https://hackernoon.com/my-7-day-water-fast-journey-8312e53ca3cb
     
    https://dranthonygustin.com/my-four-day-fasting-results/
    Abraço e até a próxima!
  2. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de brenomark em Jejum: Minha Experiência de 5 Dias Sem Comer (Com Fotos e Estudos Científicos)   
    Opa, pessoa, vou compartilhar aí com vocês um artigo do meu blog: http://victorpalandi.com/jejum/
     
    Pode ser útil para quem tem essa curiosidade:
     
    Você já se perguntou como deve ser ficar dias sem comer? Nem um pedacinho de pão, sem doces, sem comida, sem nada…
     
    Eu me perguntei isso e decidi fazer o teste. Comecei com 3 dias de jejum completos, apenas bebendo água.
     
    Sobrevivi… Decidi então ir ao “próximo nível” e ficar 5 dias sem comer nada. Agora é o momento de você matar todas as suas dúvidas, curiosidades e entender o que está por trás dessa decisão maluca.
     
    Prometo que até o fim deste artigo, você terá ótimas surpresas. Importante: tudo o que está aqui tem embasamento científico. Leia de mente aberta. Vamos nessa!
    O que é Jejum?
    Desde os primórdios, o ser humano foi acostumado com jejum. Dormir, por exemplo, é um período sem ingestão calórica, onde ficamos de 6 a 8 horas (em média) sem comer nada.
    Mas nos tempos das cavernas era comum não se alimentarem, porque nem sempre tinham comida à disposição e não sabiam ainda formas de estocar refeições, ou seja, o que pegavam, comiam ou estragaria.
    Sendo assim, muitos homens e mulheres ficavam dias sem comer, buscando por comida para sobreviverem. Onde eu quero chegar: jejum é natural e o corpo está preparado para isso.
    Existem diversos tipos de jejum:
    – Jejum Espiritual: focado em se conectar com Deus ou outra divindade;
    – Jejum Líquido: neste tipo, você abre mão de refeições sólidas para apenas ingerir líquidos (vitaminas, sucos, alimentos batidos);
    – Jejum Intermitente: o mais popular, esse tem se mostrado extremamente benéfico para a saúde e menos sofrido. Nesta modalidade, a pessoa fica de 14 a 20 horas sem comer, usando o período restante do dia para se alimentar.
    – Jejum de Água (Water Fasting): é o mais purista de todos, em que não se come nada e bebe apenas água. Em alguns casos, há pessoas que ficam o primeiro dia do jejum sem beber água também. Existem ainda jejuadores que já alcançaram mais de 30 dias assim;
    – Jejum Zero Calorias: esse foi o modelo que escolhi para a minha experiência de 5 dias. Neste tipo, você não pode comer nada e também não pode beber nada que tenha calorias. Estão liberados: café e chá sem açúcar.
    Por que eu decidi jejuar?
    São diversos os motivos que estão me tornando um fã e amante do jejum. Um dos que mais me intrigou (pode parecer até besta) foi o fato de eu saber se seria capaz. “Será que consigo?”. E a única forma de matar a curiosidade seria testando.
    Eu já fiz isso com a Dieta Gomad, em que tomei 3 litros de leite por dia para ver o que iria acontecer.
    Outro ponto muito legal é o exercício do autocontrole. Sentir cheiro de comida, ficar com vontade de um chocolate, estar com uma baita fome… e não comer.
    Se eu não fosse capaz de controlar tais impulsos, o que eu poderia controlar?
    Eu e você não somos seres limitados. Nós estamos no controle das nossas decisões. Só precisamos ter força de vontade.
    Outra razão que me levou ao jejum foi a vontade de dar um Reset no organismo. Nós comemos e bebemos tanta porcaria no dia a dia, que eu pensei: “Vamos eliminar tudo isso, dar umas férias ao corpo e começar do zero”.
    Além disso, eu li todas as vantagens e benefícios que ele traz a saúde, então, fiquei mais empolgado ainda.
    Por fim, eu quis jejuar para saber como é a sensação. Ficaria fraco? A ponto de desmaiar? Forte? Focado? Com sono? É uma experiência válida para o autoconhecimento também.
    Quais são as vantagens do jejum?
    Agora entram os pontos mais discutidos e controversos do ato de jejuar. Eu diria que são até surpreendentes, porque a gente imagina “passar fome não é bom”, mas na verdade é muito bom!
    E para comprovar isso, trouxe as afirmações e os estudos científicos por trás delas. Então, se você não concordar, não reclame comigo, reclame com os médicos e cientistas!
    Bom vamos lá…
    Matar as células cancerígenas no cérebro
    As células de tumor no cérebro se alimentam basicamente de glicose. Durante o jejum, você não está ingerindo nem carboidratos, nem proteínas, logo, em alguns dias a reserva de glicogênio acaba e o corpo entra em cetose.
    O processo cetogênico quebra as gorduras para transformar em energia. E as células conseguem se alimentar dos corpos cetônicos, menos as células cancerígenas no cérebro.
    Então, está aí um dos benefícios de colocar o corpo em um estado “esfomeado”. Para mais informações: https://nutritionandmetabolism.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-7075-8-75
    Normalização da pressão arterial
    Essa é uma das vantagens mais incríveis e que deveriam ser mais popularizadas. Diversos estudos e pesquisas mostraram que pessoas com pressão alta que foram submetidas a jejum (às vezes, até 10 dias sem comer) tiveram a pressão normalizada após o voltar a comer…
    … e o melhor: uma grande parcela nem precisou mais tomar remédios para hipertensão. Fantástico!
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4684131/
    – https://pt.scribd.com/doc/32727377/Medically-Supervised-Water-only-Fasting-in-the-Treatment-of-Hypertension
    – https://pt.scribd.com/document/32727203/Medically-Supervised-Water-Only-Fasting-in-the-Treatment-of-Borderline-Hypertension
    Diminuição do risco de diabetes e doença arterial coronária
    Um estudo com 4.629 pessoas mostrou que o jejum diminuiu os riscos de doenças coronárias arteriais, bem como os riscos de desenvolver diabetes.
    Estamos muito acostumados a comer carboidratos frequentemente (de 3 em 3 horas, 4 em 4 horas…), e isso causa picos de insulina quase que o dia inteiro. Com o tempo, vamos criando resistência à insulina e, associado ao sedentarismo, somos presenteados com a diabetes tipo II.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2572991/
    Queda no colesterol e aumento da sensibilidade à insulina
    Esse foi um estudo conduzido com pessoas muito obesas, o que não é o meu caso, mas não deixa de ser uma vantagem do jejum.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17929537
    Acelera o metabolismo e auxilia na perda de peso
    Adoro esse estudo porque quebra aquele argumento idiota de que é preciso comer de 3 em 3 horas para acelerar o metabolismo.
    O jejum é capaz de aumentar os níveis do neurotransmissor norepinefrina, o que impacta na perda de peso e acelera o metabolismo.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10837292
    Aumento na produção de HGH
    O GH é o famoso hormônio do crescimento. Sua maior liberação na nossa vida ocorre durante o sono, porque é quando estamos em jejum. Portanto, estender o jejum também causa aumento na produção do mesmo.
    Um estudo com 11 adultos sadios mostrou que após 24 horas sem comer, tiveram um aumento significativo na taxa desse hormônio.
    Esse é um dos motivos da perda de músculos ser nula durante um jejum! O GH é um hormônio anabólico, assim como a testosterona, diminuindo também os estoques de gordura.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22386777
    O estudo abaixo mostra um aumento de 5 vezes na produção de GH pelo organismo após 2 dias de jejum.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1548337
    Antienvelhecimento
    Olha que interessante…
    Fizeram um estudo com ratos. Separaram em 2 grupos: um vivendo normal e o outro com jejuns frequentes.
    Os ratos do jejum viveram mais tempo. Tudo bem que o estudo não foi feito com humano, mas eles são praticamente idênticos geneticamente com a gente, então por isso tantos testes e pesquisas são feitos neste animal.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10854629
    Maior flexibilidade mental
    Por fim, o estudo abaixo apontou que o jejum permite mais flexibilidade mental, bem como aumenta capacidade de trocar rapidamente de atividades.
    Ele também confirmou que os estudados se tornaram mais bravos durante o período (algo que eu também senti bastante).
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28025637
    Adaptações No Meu Jejum
    Eu não fiz um water fasting raiz, porque ele não condiz com o meu objetivo ao fazer um jejum. Isso é importante: você precisa decidir a razão pela qual está jejuando.
    O meu objetivo era cortar a ingestão calórica. Ponto. Sem picos de insulina, sem fonte externa de energia para as células, sem açúcar alimentando o cérebro…
    E também limpar o meu organismo. Jogar para fora todos os excessos e recomeçar. Por isso, eu fiz a adaptação e escolhi pelo jejum com chá e café liberado.
    Também inclui um suplemento chamado BHB, ou β-Hidroxibutirato. Vou explicar melhor sobre ele mais para frente.
    Com essas mudanças, consegui potencializar e extrair o máximo desse período de 5 dias.
    Chá Verde
    Esse chá é um dos maiores tesouros da humanidade e poucos aproveitam. Com 5 reais, você consegue comprar folha pra caramba de chá verde e fazer durar muito tempo. É muito barato!
    Por que coloquei no meu jejum?
    Oxidação de gordura
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10584049
    Perda de peso
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0031938407004003
    Aumento da sensibilidade à insulina
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18326618
    Reduz açúcar no sangue
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23803878
    Redução dos riscos de Diabetes
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16618952
    Prevenção de doenças cardiovasculares
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23780706
    Melhora dos níveis de HDL
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20807303
    Viver mais tempo
    Um estudo com 14 mil japoneses apontou que aqueles que tomavam chá verde com mais frequência e em maior quantidade tinham 76% menos chances de morrer durante os 6 anos de estudo.
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1047279709001653
    Mais alerta (por conta da cafeína)
    https://nccih.nih.gov/health/greentea
    Ainda existem uma série de outros benefícios que precisam de um pouco mais de comprovação científica para se tornarem “axiomas”, como, por exemplo:
    Redução de inflamações Agente contra o câncer Tornar mais inteligente Diminuir a ansiedade Proteção contra Alzheimer e Parkinson Diminuição dos riscos de infecção Proteção dos dentes Gengibre
    Conhecido há milhares de anos, o gengibre traz uma série de benefícios ao corpo. Por exemplo, é anti-inflamatório e antioxidante, o que ajuda a eliminar toxinas e radicais livres. Isso contribui para a saúde das células como um todo.
    Diminui também a glicose em jejum, afastando os riscos de diabetes. Outra grande vantagem é a diminuição do LDL, um tipo de lipoproteína conhecida como “mau colesterol”, que aumenta as chances de problemas cardiovasculares.
    Pessoas que incluíram 3 gramas de gengibre diariamente na dieta tiveram as taxas de colesterol e triglicérides melhoradas após 45 dias.
    Existe ainda uma série de outros benefícios que precisam ser melhor comprovados, como, por exemplo, diminuição dos riscos de desenvolver alguns tipos de câncer.
    Abaixo deixo alguns estudos sobre as vantagens do gengibre para a saúde:
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK92775/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3665023/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4277626/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4211852/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3253463/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3665023/
    BHB – BetaHidroxiButirato
    Talvez o menos famoso e o mais intrigante: o que diabo é BHB?
    Eu também não o conhecia até este ano, quando li um livro chamado Ferramentas dos Titãs, escrito pelo Tim Ferriss.
    Nesta obra, eles falaram bastante sobre BHB, e fiquei curioso para entender melhor. Quando vi os estudos, não resisti: eu tinha que experimentar.
    “O beta–hidroxibutirato faz parte dos corpos cetônicos, junto com o acetoacetato e a acetona, os quais são produto do metabolismo dos ácidos graxos.”
    Quando o corpo entra em cetose, ele passa a aumentar o numero de cetonas pelo corpo, portanto o BHB aumenta, o que auxilia em na queima de gordura, fornecimento de energia para o cérebro e assim por diante.
    Porém,  o que eu fiz foi suplementar com BHB, ou seja, tomei cetona exógena para aumentar a quantidade no corpo sem ter que esperar tanto o próprio organismo fazer isso. Então entrei em processo de cetose muito mais rapidamente.
    Esses estudos falam sobre a segurança de tomar BHB para acelerar o processo de cetose: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3810007/ e https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5670148/
    Neste estudo, mostra o que a cetose pode fazer em relação ao câncer (surpreendente!): https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4235292/
    Neste estudo, você vê os benefícios dela para o coração a partir da vasodilatação: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5524028/
    Aqui, você tem uma visão mais abrangente sobre cetose e BHB, apontando outras pesquisas caso queira se aprofundar: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5902005/
    Minha Experiência Dia a Dia
    Vamos lá para os detalhes do que aconteceu durante esse período de jejum. Confesso que não foi tão sofrido como parece ser. Ao fim do artigo, falo as minhas considerações finais, então não vou dar spoiler agora.
    Minha sorte durante o jejum é que eu não tenho horário fixo na rotina, então, pude adaptar o sono, o trabalho e minhas responsabilidades.
    Veja aí um resumo dia por dia!
    Segunda-feira – 17 de Junho
    Amanheci na segunda-feira, tomei um café da manhã simples e iniciei o jejum às 10h30min.
    Comi algumas castanhas e tomei um shake de leite com Whey Protein. Também preparei o meu chá verde com gengibre para ingerir pela tarde.
    Fiz uma caminhada e terminei o dia tendo andado 7.5km, segundo o aplicativo Samsung Health. Antes de sair de casa, tomei o BHB.
    No período noturno, fui a um evento na Fundação Getúlio Vargas de Startups. Tinha coffee break, mas não cedi e bebi apenas água.
    Terça-feira – 18 de Junho
    Dormi extremamente bem. Foram quase 10 horas de sono bem revigorantes. Assim bati 24 horas de jejum bem tranquilamente.
    Fui à academia fazer exercícios. Tomei Xantinon e Epocler para ajudar na recuperação do fígado, órgão sempre muito requisitado na dieta ocidental atual.
    Vi os dois jogos do Brasil e trabalhei. Foi um dia bem paradão, mas tudo sob controle.
    De manhã e pela tarde, tomei BHB. E ingeri 500ml de chá verde com gengibre.
    O fluxo de xixi era intenso. Toda hora indo ao banheiro por conta do efeito diurético do chá verde.
    Quarta-feira – 19 de Junho
    Dormi bastante novamente. Noite de sono muito boa! Deitei às 23h e acordei às 07h20.
    Completei 48 horas também sem muito esforço. Porém, neste dia, eu tinha um evento sobre Tecnologia na Área da Saúde na Vila Olímpia.
    Tive que andar 3km e em um ritmo mais acelerado por conta do horário. Bateu uma leve fraqueza, mas nada alarmante.
    Pela tarde, fui ao shopping para uma reunião e tomei Café Gelado (Cold Brew). Foi uma boa pedida para dar um up na energia.
    Trabalhei pela noite. Tomei BHB pela manhã; Xantinon e Epocler durante o dia novamente. E ainda ingeri 10mg de Bisacodil, ou seja, 2 comprimidinhos de laxante. Meu objetivo era soltar tudo o que tinha parado. E fui dormir.
    Quinta-feira – 20 de Junho
    Bati as 72 horas de jejum. E a noite de sono foi um lixo! Dormi muito mal, junto com uns sonhos estranhos pra caramba. Mesmo assim eu apaguei por cerca de 9 horas. Acordei de madrugada para ir ao banheiro (laxante fez efeito!), e voltei a dormir.
    Quando acordei de vez, fui ao banheiro novamente. Ter tomado o laxante foi ótimo, porque fez uma limpeza geral. Consegui dar um reset no intestino.
    Essas duas vezes foram as únicas vezes que fiz o número 2 durante todo o jejum.
    Tomei o BHB e fiz o meu chá, aumentando de 500ml para 1 litro de chá verde com gengibre também. Isso aumentou ainda mais o fluxo de xixi. Era toda hora levantando para ir ao banheiro.
    Não andei quase nada neste dia. Trabalhei bem mais ou menos também. Tomei outro BHB e fui à academia. Apesar de não ter tido uma boa performance, deu para dar uma aquecida nos músculos.
    Demorei demais para dormir. A fome estava tranquila, mas a qualidade do sono, não.
    Sexta-feira – 21 de Junho
    Dormi era 02h da manhã e acordei 10h30. Foram 8 horas de sono bem ruins, com sonhos estranhos novamente.
    A performance no trabalho caiu. Não fui à academia porque estava me sentindo mais fraco e era melhor não abusar.
    Mantive o ritual: um sachê de BHB ao acordar, fiz meu chá (1 litro novamente), tomei Xantinon e Epocler (assim como todos os outros dias).
    No fim da tarde, saí de casa, mas fiquei o tempo todo sentado (não por fraqueza, mas porque não tinha necessidade de andar mesmo). Estava me sentindo bem, sem fome.
    Mais uma vez, o que pegou novamente foi o sono: dormi era cerca de meia noite, mas com qualidade ruim.
    Sábado – 22 de Junho
    Acordei às 10 horas, portanto, faltando apenas 30 minutos para acabar o jejum.
    Me pesei, tirei foto do meu corpo e fui à cozinha.
    O legal de ter começado o jejum de manhã foi que ele acabou logo depois de eu acordar, então não tive que segurar muito a “ansiedade” para comer.
    Perda de Peso Durante o Jejum
    Isso é o que a maioria quer saber… Eu me pesei todos os dias, pelado e logo após acordar e fazer xixi, para ter um padrão de comparação mais fidedigno.
    E o resultado foi o seguinte:
    – Comecei o jejum com 83.5kg
    – Terça-feira: 82.7kg
    – Quarta-feira: 81.1kg
    – Quinta-feira: 79.9kg
    – Sexta-feira: 79kg
    – Sábado: 78.1kg
    Do início ao fim do jejum, em 5 dias eu perdi 5.4kg. Mais de 1kg por dia. A maior queda foi de terça-feira para quarta-feira, 1.6kg em 24 horas.
    Foto Ao Fim do Jejum
    Infelizmente, não tenho foto de quando comecei.
    Mas tirei foto no sábado, antes de começar a comer. E eu estava assim:
     

     
    Percebi uma diminuição gigantesca do meu abdômen, e foi por 2 motivos:
    1 – O estômago diminuiu de tamanho, desinchou;
    2 – Perda de líquido, o que deu um aspecto mais seco à barriga.
    Não se iluda pensando que você vai fazer 5 dias de jejum e vai perder pança, porque o estômago volta ao normal, assim como um pouco de retenção hídrica.
    E o Pós-Jejum?
    Que delícia de desjejum! O morango estava 1000x mais delicioso do que de praxe.
    Comi algumas castanhas, tomei um pouco de leite fermentado (tipo Yakult) e fiz um shake com carboidratos e proteínas. 
    Meu estômago não ficou legal, então tomei um sal de fruta. Deu certo e parti para uma… Churrascaria! Hehehe
    Falam que o ideal ao voltar a comer é pegar leve, mas não segui essa “regra”. Comi bastante carne e um pedaço de torta de sobremesa.
    Ingeri abacaxi também, que ajuda na digestão da carne por conta da enzima bromelina.
    E voltei ao ritmo normal. Não fiz nenhum ritual pós-jejum.
    Ganho de Peso Após Voltar a Comer
    Meu objetivo ao realizar o jejum nunca foi perder peso. Essa foi uma consequência. Minha meta eram todos aqueles benefícios apontados no início do artigo.
    Portanto, o ganho normal após voltar a comer até me deixou feliz, porque meu objetivo de médio prazo é alcançar 100kg.
    Sábado (antes do desjejum) – 78.1kg
    Domingo – Não me pesei
    Segunda-feira – 80.8kg (já tinha recuperado 2.7kg em 2 dias)
    Terça-feira – 81.2kg
    Quarta-feira – 82.3kg
    Quinta-feira – 81.7kg
    Meu peso estabilizou em torno dos 82kg, ou seja, menos do que quando iniciei o jejum. Interessante, né?
    Foto de 1 Semana Após o Jejum
    E assim eu fiquei após voltar à minha vida normal (02 de Julho):
     

    Minhas Considerações
    Bom, diante de tudo isso que passei, vou às minhas considerações finais:
    – Em nenhum momento eu tive crise de fome. Sempre que a barriga roncava, era controlável e passava em pouco tempo. E isso é o mais fantástico, porque todos têm medo de passar fome, e isso não acontece.
    – A qualidade do sono foi o que mais me incomodou. A primeira noite foi incrível. Uma das melhores noites que tive em 2019 em termos de descanso. A partir daí, foi piorando. Na quinta e sexta, estava difícil dormir com qualidade. Talvez seja por conta da norepinefrina, mas não posso afirmar.
    – Pavio curto. Fiquei sem paciência a partir das 72h de jejum. Eu tinha consciência disso, então me controlei ao máximo para não sair estressando com todo mundo. Mas o ponto é que eu ficava puto com mais facilidade.
    – Poder acordar 09h-10h salvou o jejum, porque se eu tivesse que acordar cedo, com certeza teria sido menos confortável.
    – Fazer exercício foi ficando mais difícil a medida que os dias foram passando. A caminhada de 3km na quarta-feira me mostrou que eu não tinha lá muita energia.
    – Acredito que o BHB melhorou os resultados e as sensações, porque esse jejum de 5 dias foi mais fácil do que o jejum de 3 dias que eu fiz em Abril.
    – O chá verde com gengibre que tomei todo santo dia deu um resultado incrível em relação à eliminação de líquidos do corpo. Por isso é importante tomar bastante água, para não ter desidratação durante o jejum. Chá verde ainda ajuda a eliminar toxinas por ser antioxidante.
    –  Minha pele ficou ótima e continua ótima. Também não fiquei doente desde então. E meu corpo teve uma melhora na qualidade estética.
    – Percebi o quanto somos viciados em comer. Sim! Porque eu quase não senti fome durante o jejum, mas a partir do 3º dia, eu fiquei com vontade de comer. São coisas diferentes. Eu queria mastigar um hambúrguer, sentir o sabor dele, não estando relacionado a matar a fome em si. Eu estava com saudade de comida, mesmo não estando esfomeado.
    – O ato de escovar os dentes foi engraçado. Se eu não estava comendo, precisava escovar toda hora? Não sei, mas eu mantive o padrão por 2 motivos: a) como eu tomava chá verde, não queria correr o risco de manchar os dentes e b) mal não iria fazer e eu poderia deixa-lo ainda mais limpo. Por isso, também passei fio dental e usei enxaguante bucal ao longo da semana.
    – Pegando o gancho, a rotina ficou bem peculiar, porque estamos habituados a dividir nosso dia em: manhã (antes do almoço), tarde (pós-almoço) e noite (janta). Sem as refeições como parâmetro, o dia parece que virou um só. Levei uns 3 dias para me acostumar a isso.
    – Pretendo fazer jejum mais vezes. Quero torna-lo um hábito em minha vida. Às vezes fazer 1 dia esporadicamente; trimestralmente fazer por um período maior; talvez incorporar jejum intermitente na rotina novamente; ou até testar jejum de comida sólida para ver o que acontece se tomar apenas líquidos por um período.
    – Hoje me sinto muito mais no controle. Não ligo se eu tiver que pular alguma refeição. Eu fiquei 5 dias sem comer, o que é ficar sem almoço? Ou não comer café da manhã se não der tempo?
    – No quarto e quinto dia de jejum, eu ingeri algumas pitadas de sal rosa do Himalaia para balancear o sódio no corpo.
    – Durante o jejum, tive muito mais facilidade para me concentrar. Era mais fácil ficar focado em alguma atividade. Por isso, muita gente usa jejum para meditação e retiro espiritual…
    – … porém, senti uma piora no processo de criação. Então, trabalhos repetitivos tiveram uma melhora por conta do foco, mas trabalhos que necessitavam pensar, tive mais dificuldade. Eu acredito que seja pelo fato do cérebro não ter tido glicose para usar como combustível, o que impactava negativamente no trabalho criativo.
    Conclusão
    Não veja esse meu relato como uma indicação, conselho ou consulta médica. É apenas a minha experiência. Não me responsabilizo pelo o que você vier a fazer ou testar.
    Quando alguém me fala que quer fazer um jejum, eu ofereço algumas etapas antes para não arriscar 5 dias (ou mais) direto, sem comida.
    Primeiro, diminuir o número de refeições. Quem está toda hora beliscando alguma coisa, vai sentir bem mais dificuldades para parar, porque é um hábito muito presente na rotina.
    Então, só de tirar as beliscadas e comer somente 3 vezes por dia, já vai ser um desafio.
    Depois disso, ir para um jejum intermitente. O mais fácil talvez seja pular o café da manhã. Comer entre às 12h e às 20h. E ficar em jejum entre às 20h01min e às 11h59min.
    Já será um desafio também. Aí sim, depois disso, arriscar ficar 3-5-7 dias sem comer.
    Claro, ir ao médico antes é o ideal. Principalmente para quem tem problema renal, o jejum pode causar algum mal.
    Eu dei de louco ao fazer por livre e espontânea vontade, mas não recomendo que faça o mesmo.
    Para finalizar, eu gosto da sensação que o jejum traz. Acho revigorante, rejuvenescedor, faz bem para a saúde e volto mais forte dele, tanto mentalmente, quanto fisicamente.
    Acredito que todos deveriam ter essa experiência alguma vez na vida para perceber que não precisamos ser reféns da comida, e que na verdade “sentimos fome” por hábito, não porque nosso corpo está precisando.
    Obrigado por chegar até aqui! Compartilhe com os seus amigos e me ajude a alcançar mais pessoas com esse conteúdo.
    Caso queira ler mais relatos, deixo abaixo duas opções:
     
    https://hackernoon.com/my-7-day-water-fast-journey-8312e53ca3cb
     
    https://dranthonygustin.com/my-four-day-fasting-results/
    Abraço e até a próxima!
  3. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de East~ em Jejum: Minha Experiência de 5 Dias Sem Comer (Com Fotos e Estudos Científicos)   
    Opa, pessoa, vou compartilhar aí com vocês um artigo do meu blog: http://victorpalandi.com/jejum/
     
    Pode ser útil para quem tem essa curiosidade:
     
    Você já se perguntou como deve ser ficar dias sem comer? Nem um pedacinho de pão, sem doces, sem comida, sem nada…
     
    Eu me perguntei isso e decidi fazer o teste. Comecei com 3 dias de jejum completos, apenas bebendo água.
     
    Sobrevivi… Decidi então ir ao “próximo nível” e ficar 5 dias sem comer nada. Agora é o momento de você matar todas as suas dúvidas, curiosidades e entender o que está por trás dessa decisão maluca.
     
    Prometo que até o fim deste artigo, você terá ótimas surpresas. Importante: tudo o que está aqui tem embasamento científico. Leia de mente aberta. Vamos nessa!
    O que é Jejum?
    Desde os primórdios, o ser humano foi acostumado com jejum. Dormir, por exemplo, é um período sem ingestão calórica, onde ficamos de 6 a 8 horas (em média) sem comer nada.
    Mas nos tempos das cavernas era comum não se alimentarem, porque nem sempre tinham comida à disposição e não sabiam ainda formas de estocar refeições, ou seja, o que pegavam, comiam ou estragaria.
    Sendo assim, muitos homens e mulheres ficavam dias sem comer, buscando por comida para sobreviverem. Onde eu quero chegar: jejum é natural e o corpo está preparado para isso.
    Existem diversos tipos de jejum:
    – Jejum Espiritual: focado em se conectar com Deus ou outra divindade;
    – Jejum Líquido: neste tipo, você abre mão de refeições sólidas para apenas ingerir líquidos (vitaminas, sucos, alimentos batidos);
    – Jejum Intermitente: o mais popular, esse tem se mostrado extremamente benéfico para a saúde e menos sofrido. Nesta modalidade, a pessoa fica de 14 a 20 horas sem comer, usando o período restante do dia para se alimentar.
    – Jejum de Água (Water Fasting): é o mais purista de todos, em que não se come nada e bebe apenas água. Em alguns casos, há pessoas que ficam o primeiro dia do jejum sem beber água também. Existem ainda jejuadores que já alcançaram mais de 30 dias assim;
    – Jejum Zero Calorias: esse foi o modelo que escolhi para a minha experiência de 5 dias. Neste tipo, você não pode comer nada e também não pode beber nada que tenha calorias. Estão liberados: café e chá sem açúcar.
    Por que eu decidi jejuar?
    São diversos os motivos que estão me tornando um fã e amante do jejum. Um dos que mais me intrigou (pode parecer até besta) foi o fato de eu saber se seria capaz. “Será que consigo?”. E a única forma de matar a curiosidade seria testando.
    Eu já fiz isso com a Dieta Gomad, em que tomei 3 litros de leite por dia para ver o que iria acontecer.
    Outro ponto muito legal é o exercício do autocontrole. Sentir cheiro de comida, ficar com vontade de um chocolate, estar com uma baita fome… e não comer.
    Se eu não fosse capaz de controlar tais impulsos, o que eu poderia controlar?
    Eu e você não somos seres limitados. Nós estamos no controle das nossas decisões. Só precisamos ter força de vontade.
    Outra razão que me levou ao jejum foi a vontade de dar um Reset no organismo. Nós comemos e bebemos tanta porcaria no dia a dia, que eu pensei: “Vamos eliminar tudo isso, dar umas férias ao corpo e começar do zero”.
    Além disso, eu li todas as vantagens e benefícios que ele traz a saúde, então, fiquei mais empolgado ainda.
    Por fim, eu quis jejuar para saber como é a sensação. Ficaria fraco? A ponto de desmaiar? Forte? Focado? Com sono? É uma experiência válida para o autoconhecimento também.
    Quais são as vantagens do jejum?
    Agora entram os pontos mais discutidos e controversos do ato de jejuar. Eu diria que são até surpreendentes, porque a gente imagina “passar fome não é bom”, mas na verdade é muito bom!
    E para comprovar isso, trouxe as afirmações e os estudos científicos por trás delas. Então, se você não concordar, não reclame comigo, reclame com os médicos e cientistas!
    Bom vamos lá…
    Matar as células cancerígenas no cérebro
    As células de tumor no cérebro se alimentam basicamente de glicose. Durante o jejum, você não está ingerindo nem carboidratos, nem proteínas, logo, em alguns dias a reserva de glicogênio acaba e o corpo entra em cetose.
    O processo cetogênico quebra as gorduras para transformar em energia. E as células conseguem se alimentar dos corpos cetônicos, menos as células cancerígenas no cérebro.
    Então, está aí um dos benefícios de colocar o corpo em um estado “esfomeado”. Para mais informações: https://nutritionandmetabolism.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-7075-8-75
    Normalização da pressão arterial
    Essa é uma das vantagens mais incríveis e que deveriam ser mais popularizadas. Diversos estudos e pesquisas mostraram que pessoas com pressão alta que foram submetidas a jejum (às vezes, até 10 dias sem comer) tiveram a pressão normalizada após o voltar a comer…
    … e o melhor: uma grande parcela nem precisou mais tomar remédios para hipertensão. Fantástico!
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4684131/
    – https://pt.scribd.com/doc/32727377/Medically-Supervised-Water-only-Fasting-in-the-Treatment-of-Hypertension
    – https://pt.scribd.com/document/32727203/Medically-Supervised-Water-Only-Fasting-in-the-Treatment-of-Borderline-Hypertension
    Diminuição do risco de diabetes e doença arterial coronária
    Um estudo com 4.629 pessoas mostrou que o jejum diminuiu os riscos de doenças coronárias arteriais, bem como os riscos de desenvolver diabetes.
    Estamos muito acostumados a comer carboidratos frequentemente (de 3 em 3 horas, 4 em 4 horas…), e isso causa picos de insulina quase que o dia inteiro. Com o tempo, vamos criando resistência à insulina e, associado ao sedentarismo, somos presenteados com a diabetes tipo II.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2572991/
    Queda no colesterol e aumento da sensibilidade à insulina
    Esse foi um estudo conduzido com pessoas muito obesas, o que não é o meu caso, mas não deixa de ser uma vantagem do jejum.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17929537
    Acelera o metabolismo e auxilia na perda de peso
    Adoro esse estudo porque quebra aquele argumento idiota de que é preciso comer de 3 em 3 horas para acelerar o metabolismo.
    O jejum é capaz de aumentar os níveis do neurotransmissor norepinefrina, o que impacta na perda de peso e acelera o metabolismo.
    – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10837292
    Aumento na produção de HGH
    O GH é o famoso hormônio do crescimento. Sua maior liberação na nossa vida ocorre durante o sono, porque é quando estamos em jejum. Portanto, estender o jejum também causa aumento na produção do mesmo.
    Um estudo com 11 adultos sadios mostrou que após 24 horas sem comer, tiveram um aumento significativo na taxa desse hormônio.
    Esse é um dos motivos da perda de músculos ser nula durante um jejum! O GH é um hormônio anabólico, assim como a testosterona, diminuindo também os estoques de gordura.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22386777
    O estudo abaixo mostra um aumento de 5 vezes na produção de GH pelo organismo após 2 dias de jejum.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1548337
    Antienvelhecimento
    Olha que interessante…
    Fizeram um estudo com ratos. Separaram em 2 grupos: um vivendo normal e o outro com jejuns frequentes.
    Os ratos do jejum viveram mais tempo. Tudo bem que o estudo não foi feito com humano, mas eles são praticamente idênticos geneticamente com a gente, então por isso tantos testes e pesquisas são feitos neste animal.
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10854629
    Maior flexibilidade mental
    Por fim, o estudo abaixo apontou que o jejum permite mais flexibilidade mental, bem como aumenta capacidade de trocar rapidamente de atividades.
    Ele também confirmou que os estudados se tornaram mais bravos durante o período (algo que eu também senti bastante).
    –https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28025637
    Adaptações No Meu Jejum
    Eu não fiz um water fasting raiz, porque ele não condiz com o meu objetivo ao fazer um jejum. Isso é importante: você precisa decidir a razão pela qual está jejuando.
    O meu objetivo era cortar a ingestão calórica. Ponto. Sem picos de insulina, sem fonte externa de energia para as células, sem açúcar alimentando o cérebro…
    E também limpar o meu organismo. Jogar para fora todos os excessos e recomeçar. Por isso, eu fiz a adaptação e escolhi pelo jejum com chá e café liberado.
    Também inclui um suplemento chamado BHB, ou β-Hidroxibutirato. Vou explicar melhor sobre ele mais para frente.
    Com essas mudanças, consegui potencializar e extrair o máximo desse período de 5 dias.
    Chá Verde
    Esse chá é um dos maiores tesouros da humanidade e poucos aproveitam. Com 5 reais, você consegue comprar folha pra caramba de chá verde e fazer durar muito tempo. É muito barato!
    Por que coloquei no meu jejum?
    Oxidação de gordura
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10584049
    Perda de peso
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0031938407004003
    Aumento da sensibilidade à insulina
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18326618
    Reduz açúcar no sangue
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23803878
    Redução dos riscos de Diabetes
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16618952
    Prevenção de doenças cardiovasculares
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23780706
    Melhora dos níveis de HDL
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20807303
    Viver mais tempo
    Um estudo com 14 mil japoneses apontou que aqueles que tomavam chá verde com mais frequência e em maior quantidade tinham 76% menos chances de morrer durante os 6 anos de estudo.
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1047279709001653
    Mais alerta (por conta da cafeína)
    https://nccih.nih.gov/health/greentea
    Ainda existem uma série de outros benefícios que precisam de um pouco mais de comprovação científica para se tornarem “axiomas”, como, por exemplo:
    Redução de inflamações Agente contra o câncer Tornar mais inteligente Diminuir a ansiedade Proteção contra Alzheimer e Parkinson Diminuição dos riscos de infecção Proteção dos dentes Gengibre
    Conhecido há milhares de anos, o gengibre traz uma série de benefícios ao corpo. Por exemplo, é anti-inflamatório e antioxidante, o que ajuda a eliminar toxinas e radicais livres. Isso contribui para a saúde das células como um todo.
    Diminui também a glicose em jejum, afastando os riscos de diabetes. Outra grande vantagem é a diminuição do LDL, um tipo de lipoproteína conhecida como “mau colesterol”, que aumenta as chances de problemas cardiovasculares.
    Pessoas que incluíram 3 gramas de gengibre diariamente na dieta tiveram as taxas de colesterol e triglicérides melhoradas após 45 dias.
    Existe ainda uma série de outros benefícios que precisam ser melhor comprovados, como, por exemplo, diminuição dos riscos de desenvolver alguns tipos de câncer.
    Abaixo deixo alguns estudos sobre as vantagens do gengibre para a saúde:
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK92775/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3665023/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4277626/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4211852/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3253463/
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3665023/
    BHB – BetaHidroxiButirato
    Talvez o menos famoso e o mais intrigante: o que diabo é BHB?
    Eu também não o conhecia até este ano, quando li um livro chamado Ferramentas dos Titãs, escrito pelo Tim Ferriss.
    Nesta obra, eles falaram bastante sobre BHB, e fiquei curioso para entender melhor. Quando vi os estudos, não resisti: eu tinha que experimentar.
    “O beta–hidroxibutirato faz parte dos corpos cetônicos, junto com o acetoacetato e a acetona, os quais são produto do metabolismo dos ácidos graxos.”
    Quando o corpo entra em cetose, ele passa a aumentar o numero de cetonas pelo corpo, portanto o BHB aumenta, o que auxilia em na queima de gordura, fornecimento de energia para o cérebro e assim por diante.
    Porém,  o que eu fiz foi suplementar com BHB, ou seja, tomei cetona exógena para aumentar a quantidade no corpo sem ter que esperar tanto o próprio organismo fazer isso. Então entrei em processo de cetose muito mais rapidamente.
    Esses estudos falam sobre a segurança de tomar BHB para acelerar o processo de cetose: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3810007/ e https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5670148/
    Neste estudo, mostra o que a cetose pode fazer em relação ao câncer (surpreendente!): https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4235292/
    Neste estudo, você vê os benefícios dela para o coração a partir da vasodilatação: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5524028/
    Aqui, você tem uma visão mais abrangente sobre cetose e BHB, apontando outras pesquisas caso queira se aprofundar: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5902005/
    Minha Experiência Dia a Dia
    Vamos lá para os detalhes do que aconteceu durante esse período de jejum. Confesso que não foi tão sofrido como parece ser. Ao fim do artigo, falo as minhas considerações finais, então não vou dar spoiler agora.
    Minha sorte durante o jejum é que eu não tenho horário fixo na rotina, então, pude adaptar o sono, o trabalho e minhas responsabilidades.
    Veja aí um resumo dia por dia!
    Segunda-feira – 17 de Junho
    Amanheci na segunda-feira, tomei um café da manhã simples e iniciei o jejum às 10h30min.
    Comi algumas castanhas e tomei um shake de leite com Whey Protein. Também preparei o meu chá verde com gengibre para ingerir pela tarde.
    Fiz uma caminhada e terminei o dia tendo andado 7.5km, segundo o aplicativo Samsung Health. Antes de sair de casa, tomei o BHB.
    No período noturno, fui a um evento na Fundação Getúlio Vargas de Startups. Tinha coffee break, mas não cedi e bebi apenas água.
    Terça-feira – 18 de Junho
    Dormi extremamente bem. Foram quase 10 horas de sono bem revigorantes. Assim bati 24 horas de jejum bem tranquilamente.
    Fui à academia fazer exercícios. Tomei Xantinon e Epocler para ajudar na recuperação do fígado, órgão sempre muito requisitado na dieta ocidental atual.
    Vi os dois jogos do Brasil e trabalhei. Foi um dia bem paradão, mas tudo sob controle.
    De manhã e pela tarde, tomei BHB. E ingeri 500ml de chá verde com gengibre.
    O fluxo de xixi era intenso. Toda hora indo ao banheiro por conta do efeito diurético do chá verde.
    Quarta-feira – 19 de Junho
    Dormi bastante novamente. Noite de sono muito boa! Deitei às 23h e acordei às 07h20.
    Completei 48 horas também sem muito esforço. Porém, neste dia, eu tinha um evento sobre Tecnologia na Área da Saúde na Vila Olímpia.
    Tive que andar 3km e em um ritmo mais acelerado por conta do horário. Bateu uma leve fraqueza, mas nada alarmante.
    Pela tarde, fui ao shopping para uma reunião e tomei Café Gelado (Cold Brew). Foi uma boa pedida para dar um up na energia.
    Trabalhei pela noite. Tomei BHB pela manhã; Xantinon e Epocler durante o dia novamente. E ainda ingeri 10mg de Bisacodil, ou seja, 2 comprimidinhos de laxante. Meu objetivo era soltar tudo o que tinha parado. E fui dormir.
    Quinta-feira – 20 de Junho
    Bati as 72 horas de jejum. E a noite de sono foi um lixo! Dormi muito mal, junto com uns sonhos estranhos pra caramba. Mesmo assim eu apaguei por cerca de 9 horas. Acordei de madrugada para ir ao banheiro (laxante fez efeito!), e voltei a dormir.
    Quando acordei de vez, fui ao banheiro novamente. Ter tomado o laxante foi ótimo, porque fez uma limpeza geral. Consegui dar um reset no intestino.
    Essas duas vezes foram as únicas vezes que fiz o número 2 durante todo o jejum.
    Tomei o BHB e fiz o meu chá, aumentando de 500ml para 1 litro de chá verde com gengibre também. Isso aumentou ainda mais o fluxo de xixi. Era toda hora levantando para ir ao banheiro.
    Não andei quase nada neste dia. Trabalhei bem mais ou menos também. Tomei outro BHB e fui à academia. Apesar de não ter tido uma boa performance, deu para dar uma aquecida nos músculos.
    Demorei demais para dormir. A fome estava tranquila, mas a qualidade do sono, não.
    Sexta-feira – 21 de Junho
    Dormi era 02h da manhã e acordei 10h30. Foram 8 horas de sono bem ruins, com sonhos estranhos novamente.
    A performance no trabalho caiu. Não fui à academia porque estava me sentindo mais fraco e era melhor não abusar.
    Mantive o ritual: um sachê de BHB ao acordar, fiz meu chá (1 litro novamente), tomei Xantinon e Epocler (assim como todos os outros dias).
    No fim da tarde, saí de casa, mas fiquei o tempo todo sentado (não por fraqueza, mas porque não tinha necessidade de andar mesmo). Estava me sentindo bem, sem fome.
    Mais uma vez, o que pegou novamente foi o sono: dormi era cerca de meia noite, mas com qualidade ruim.
    Sábado – 22 de Junho
    Acordei às 10 horas, portanto, faltando apenas 30 minutos para acabar o jejum.
    Me pesei, tirei foto do meu corpo e fui à cozinha.
    O legal de ter começado o jejum de manhã foi que ele acabou logo depois de eu acordar, então não tive que segurar muito a “ansiedade” para comer.
    Perda de Peso Durante o Jejum
    Isso é o que a maioria quer saber… Eu me pesei todos os dias, pelado e logo após acordar e fazer xixi, para ter um padrão de comparação mais fidedigno.
    E o resultado foi o seguinte:
    – Comecei o jejum com 83.5kg
    – Terça-feira: 82.7kg
    – Quarta-feira: 81.1kg
    – Quinta-feira: 79.9kg
    – Sexta-feira: 79kg
    – Sábado: 78.1kg
    Do início ao fim do jejum, em 5 dias eu perdi 5.4kg. Mais de 1kg por dia. A maior queda foi de terça-feira para quarta-feira, 1.6kg em 24 horas.
    Foto Ao Fim do Jejum
    Infelizmente, não tenho foto de quando comecei.
    Mas tirei foto no sábado, antes de começar a comer. E eu estava assim:
     

     
    Percebi uma diminuição gigantesca do meu abdômen, e foi por 2 motivos:
    1 – O estômago diminuiu de tamanho, desinchou;
    2 – Perda de líquido, o que deu um aspecto mais seco à barriga.
    Não se iluda pensando que você vai fazer 5 dias de jejum e vai perder pança, porque o estômago volta ao normal, assim como um pouco de retenção hídrica.
    E o Pós-Jejum?
    Que delícia de desjejum! O morango estava 1000x mais delicioso do que de praxe.
    Comi algumas castanhas, tomei um pouco de leite fermentado (tipo Yakult) e fiz um shake com carboidratos e proteínas. 
    Meu estômago não ficou legal, então tomei um sal de fruta. Deu certo e parti para uma… Churrascaria! Hehehe
    Falam que o ideal ao voltar a comer é pegar leve, mas não segui essa “regra”. Comi bastante carne e um pedaço de torta de sobremesa.
    Ingeri abacaxi também, que ajuda na digestão da carne por conta da enzima bromelina.
    E voltei ao ritmo normal. Não fiz nenhum ritual pós-jejum.
    Ganho de Peso Após Voltar a Comer
    Meu objetivo ao realizar o jejum nunca foi perder peso. Essa foi uma consequência. Minha meta eram todos aqueles benefícios apontados no início do artigo.
    Portanto, o ganho normal após voltar a comer até me deixou feliz, porque meu objetivo de médio prazo é alcançar 100kg.
    Sábado (antes do desjejum) – 78.1kg
    Domingo – Não me pesei
    Segunda-feira – 80.8kg (já tinha recuperado 2.7kg em 2 dias)
    Terça-feira – 81.2kg
    Quarta-feira – 82.3kg
    Quinta-feira – 81.7kg
    Meu peso estabilizou em torno dos 82kg, ou seja, menos do que quando iniciei o jejum. Interessante, né?
    Foto de 1 Semana Após o Jejum
    E assim eu fiquei após voltar à minha vida normal (02 de Julho):
     

    Minhas Considerações
    Bom, diante de tudo isso que passei, vou às minhas considerações finais:
    – Em nenhum momento eu tive crise de fome. Sempre que a barriga roncava, era controlável e passava em pouco tempo. E isso é o mais fantástico, porque todos têm medo de passar fome, e isso não acontece.
    – A qualidade do sono foi o que mais me incomodou. A primeira noite foi incrível. Uma das melhores noites que tive em 2019 em termos de descanso. A partir daí, foi piorando. Na quinta e sexta, estava difícil dormir com qualidade. Talvez seja por conta da norepinefrina, mas não posso afirmar.
    – Pavio curto. Fiquei sem paciência a partir das 72h de jejum. Eu tinha consciência disso, então me controlei ao máximo para não sair estressando com todo mundo. Mas o ponto é que eu ficava puto com mais facilidade.
    – Poder acordar 09h-10h salvou o jejum, porque se eu tivesse que acordar cedo, com certeza teria sido menos confortável.
    – Fazer exercício foi ficando mais difícil a medida que os dias foram passando. A caminhada de 3km na quarta-feira me mostrou que eu não tinha lá muita energia.
    – Acredito que o BHB melhorou os resultados e as sensações, porque esse jejum de 5 dias foi mais fácil do que o jejum de 3 dias que eu fiz em Abril.
    – O chá verde com gengibre que tomei todo santo dia deu um resultado incrível em relação à eliminação de líquidos do corpo. Por isso é importante tomar bastante água, para não ter desidratação durante o jejum. Chá verde ainda ajuda a eliminar toxinas por ser antioxidante.
    –  Minha pele ficou ótima e continua ótima. Também não fiquei doente desde então. E meu corpo teve uma melhora na qualidade estética.
    – Percebi o quanto somos viciados em comer. Sim! Porque eu quase não senti fome durante o jejum, mas a partir do 3º dia, eu fiquei com vontade de comer. São coisas diferentes. Eu queria mastigar um hambúrguer, sentir o sabor dele, não estando relacionado a matar a fome em si. Eu estava com saudade de comida, mesmo não estando esfomeado.
    – O ato de escovar os dentes foi engraçado. Se eu não estava comendo, precisava escovar toda hora? Não sei, mas eu mantive o padrão por 2 motivos: a) como eu tomava chá verde, não queria correr o risco de manchar os dentes e b) mal não iria fazer e eu poderia deixa-lo ainda mais limpo. Por isso, também passei fio dental e usei enxaguante bucal ao longo da semana.
    – Pegando o gancho, a rotina ficou bem peculiar, porque estamos habituados a dividir nosso dia em: manhã (antes do almoço), tarde (pós-almoço) e noite (janta). Sem as refeições como parâmetro, o dia parece que virou um só. Levei uns 3 dias para me acostumar a isso.
    – Pretendo fazer jejum mais vezes. Quero torna-lo um hábito em minha vida. Às vezes fazer 1 dia esporadicamente; trimestralmente fazer por um período maior; talvez incorporar jejum intermitente na rotina novamente; ou até testar jejum de comida sólida para ver o que acontece se tomar apenas líquidos por um período.
    – Hoje me sinto muito mais no controle. Não ligo se eu tiver que pular alguma refeição. Eu fiquei 5 dias sem comer, o que é ficar sem almoço? Ou não comer café da manhã se não der tempo?
    – No quarto e quinto dia de jejum, eu ingeri algumas pitadas de sal rosa do Himalaia para balancear o sódio no corpo.
    – Durante o jejum, tive muito mais facilidade para me concentrar. Era mais fácil ficar focado em alguma atividade. Por isso, muita gente usa jejum para meditação e retiro espiritual…
    – … porém, senti uma piora no processo de criação. Então, trabalhos repetitivos tiveram uma melhora por conta do foco, mas trabalhos que necessitavam pensar, tive mais dificuldade. Eu acredito que seja pelo fato do cérebro não ter tido glicose para usar como combustível, o que impactava negativamente no trabalho criativo.
    Conclusão
    Não veja esse meu relato como uma indicação, conselho ou consulta médica. É apenas a minha experiência. Não me responsabilizo pelo o que você vier a fazer ou testar.
    Quando alguém me fala que quer fazer um jejum, eu ofereço algumas etapas antes para não arriscar 5 dias (ou mais) direto, sem comida.
    Primeiro, diminuir o número de refeições. Quem está toda hora beliscando alguma coisa, vai sentir bem mais dificuldades para parar, porque é um hábito muito presente na rotina.
    Então, só de tirar as beliscadas e comer somente 3 vezes por dia, já vai ser um desafio.
    Depois disso, ir para um jejum intermitente. O mais fácil talvez seja pular o café da manhã. Comer entre às 12h e às 20h. E ficar em jejum entre às 20h01min e às 11h59min.
    Já será um desafio também. Aí sim, depois disso, arriscar ficar 3-5-7 dias sem comer.
    Claro, ir ao médico antes é o ideal. Principalmente para quem tem problema renal, o jejum pode causar algum mal.
    Eu dei de louco ao fazer por livre e espontânea vontade, mas não recomendo que faça o mesmo.
    Para finalizar, eu gosto da sensação que o jejum traz. Acho revigorante, rejuvenescedor, faz bem para a saúde e volto mais forte dele, tanto mentalmente, quanto fisicamente.
    Acredito que todos deveriam ter essa experiência alguma vez na vida para perceber que não precisamos ser reféns da comida, e que na verdade “sentimos fome” por hábito, não porque nosso corpo está precisando.
    Obrigado por chegar até aqui! Compartilhe com os seus amigos e me ajude a alcançar mais pessoas com esse conteúdo.
    Caso queira ler mais relatos, deixo abaixo duas opções:
     
    https://hackernoon.com/my-7-day-water-fast-journey-8312e53ca3cb
     
    https://dranthonygustin.com/my-four-day-fasting-results/
    Abraço e até a próxima!
  4. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de rnlace em Métodos Diuréticos   
    Waldemar Marques Guimarães Neto – Professor de Educação Física - CREF 004810-G/PR
    Rodolfo Anthero de Noronha Peres – Nutricionista – CRN3/16.389

    Muitas pessoas que treinam para eliminar gordura com o intuito de parecerem-se mais definidas, se preocupam principalmente em reduzir a gordura corporal através da dieta e exercícios. Porém, com freqüência, apesar de todo o esforço e dedicação, elas não obtêm o êxito desejado, muitas vezes pensando que devem eliminar mais gordura subcutânea, quando na verdade esta praticamente já se foi o suficiente. A questão nesses casos é que ainda resta uma indesejável retenção hídrica que não permite a própria pessoa e a mais ninguém, observar uma definição muscular mais expressiva. Esta também é uma das maiores preocupações de atletas de culturismo e fitness às vésperas de uma competição.

    Como remover o líquido subcutâneo, mas também manter as células musculares devidamente hidratadas?

    Os líquidos são armazenados basicamente em três diferentes compartimentos em nosso organismo:

    1. Sangue
    2. Água dentro da célula (líquido intracelular)
    3. Água fora da célula (líquido extracelular)

    Os compartimentos acima mencionados tendem a distribuir a água entre si, ou seja, se você remover água de um compartimento, outro tenderá a doar sua água para aquele que perdeu para a manutenção do equilíbrio, também conhecido como homeostase, um processo necessário para a manutenção da vida.

    Para melhor entendimento, daremos o exemplo prático de um indivíduo de 70kg. Se este estiver bem hidratado, terá em torno de 42 litros de água em seu organismo. Destes, 28 litros deverão estar contidos nos compartimentos intracelulares e os 14 litros restantes, nos compartimentos extracelulares, respeitando uma proporção de 2:1.

    O princípio da remoção da água extracelular também conhecida como subcutânea, inicia-se através da remoção do líquido sangüíneo e confiar no processo em que outros compartimentos doarão sua água ao sangue para manter o equilíbrio; resultando com isso em menor quantidade de água nos outros compartimentos. Se você remove água do sangue, seja lá qual for o meio, o primeiro compartimento a doar água é o extracelular, o que parece ideal. Entretanto, como existe um equilíbrio entre todos os compartimentos, é lógico que se removermos muita água do sangue, isto exigirá que muito líquido subcutâneo seja doado, inclusive o intracelular. A última situação não é desejável, já que mais de 70% de nossos músculos são formados por água, e desidratação intracelular pode fazer com que a massa muscular murche como um balão que se fura. Isto é muito comum em nossas competições quando atletas mal informados adotam meios exagerados e muito arriscados para a perda de líquido subcutâneo.

    A seguir, iremos comentar alguns pontos chaves para manipular a concentração hídrica nos diferentes compartimentos de nosso corpo.

    O equilíbrio de água em nosso organismo está diretamente ligado a distribuição de eletrólitos, o qual possui um equilíbrio muito sensível, sendo crucial para o correto funcionamento dos músculos incluindo o miocárdio. Esse é o principal motivo pelo qual os diuréticos são banidos dos esportes, inclusive das federações de culturismo. Ou seja, o objetivo é retirar a água de baixo da pele e não de dentro dos músculos. E esta não é uma tarefa fácil, não havendo uma fórmula para todo mundo, pois o que funciona bem para uma pessoa pode não funcionar da mesma forma para outra.

    Drogas Diuréticas:

    Existem vários tipos de diuréticos, cada qual agindo de maneira diferenciada, apesar de que todos eles agem sobre os rins.

    Os diuréticos trabalham através da estimulação dos rins. Estes têm como função filtrar o sangue, eliminando assim os restos provenientes do processo metabólico. Os rins, também permitem ao corpo reabsorver substâncias bioquímicas vitais como sais minerais, aminoácidos e água. A unidade de secreção nos rins é denominada de néfron. Cada rim tem um milhão de néfrons. Os néfrons consistem basicamente de uma cápsula renal e um tubo renal. No tubo renal, água, eletrólitos tais como sódio e potássio, glicose e aminoácidos são absorvidos pelo sangue.

    A maior parte dos diuréticos funciona através do bloqueio da absorção de eletrólitos. Já que os eletrólitos, em certa concentração se atam à molécula de água, quando estes são eliminados do corpo, a água atada a estes também é eliminada.

    A furosemida conhecida comercialmente como Lasix, é o mais poderoso e também mais perigoso diurético, sendo utilizada somente em pacientes que realmente necessitam da droga, e ainda, com rigoroso controle médico. Esse é um tipo de diurético que faz o organismo não só excretar água, mas também minerais como o potássio, sódio e cloreto.

    O Lasix pode promover um grande desequilíbrio eletrolítico no organismo, com quedas bruscas na concentração de eletrólitos, quedas vertiginosas da pressão arterial, câimbras, parada cardíaca e morte.

    Já o Aldactone (espirolactone) enquadra-se em uma categoria de diuréticos que possui outra ação sobre os rins, podendo ocasionar uma elevação na concentração de potássio e queda na de sódio, já que este diurético poupa potássio. Ou seja, ao utilizar esta categoria de diurético não se deve em hipótese alguma administrar potássio extra, pois o excesso do mesmo pode ocasionar a morte por parada cardíaca. A ginecomastia, outro efeito colateral também conhecido entre culturistas, pode ser um problema para aqueles que utilizam muito freqüentemente esta droga, já que o espirolactone inibe a síntese de testosterona.

    Um grande número de outros efeitos colaterais pode ocorrer com o uso de diuréticos, como tontura, dor de cabeça, palpitação e severa cãibra muscular. Devemos entender que o músculo possui um certo balanço eletrolítico, sendo que as células musculares dependem do balanço adequado de sódio e potássio. Quando uma pessoa toma diuréticos, este balanço pode ser severamente prejudicado, o que pode ocasionar cãibras musculares. Desde que o coração também é músculo, cãibras severas podem afetá-lo e então você terá que ir treinar musculação com Mohammed Benaziza no céu – foi escrito há algum tempo, pois desde então não se têm notícias de que nenhum infeliz tenha morrido deste mal, talvez em função de tantos alertas vindos por todos os lados. Para quem não o conhece, Mohammed foi culturista profissional, tendo falecido no grande prêmio da Holanda, poucas horas após tê-lo vencido. Causa mortis: Parada cardíaca causada por extrema desidratação seguida de restrição de líquidos e uso de diuréticos. Para resolver o problema, certos atletas tomam quantias extras de potássio, mas por vezes esta "solução" pode agravar o problema, especialmente se o diurético já contém potássio.

    É bom salientar que esses métodos também são utilizados por atletas de outros esportes nos quais as categorias dependem do peso corporal. Esses atletas confiam no alto poder destes diuréticos em propiciar rápida desidratação e conseqüente perda ponderal. Como normalmente a pesagem ocorre um dia ou mais antes da competição, esses atletas normalmente têm tempo de se re-hidratarem, acabando por competir com peso bem acima do atestado no dia da pesagem, mas esquecem-se muitas vezes, que a substância diurética pode ficar ativa durante horas, o que pode dificultar o controle da re-hidratação.

    Mesmo sabendo que as drogas diuréticas são proibidas, é fato que muitos atletas insistem em utilizá-las, principalmente em competições nas quais não existe controle anti-doping. Entretanto, outras substâncias menos agressivas vêm sendo utilizadas pelos seus efeitos diuréticos, tais como o glicerol e o manitol. Também podemos nos deparar com a utilização da vitamina C, cafeína, da ingestão supra-fisiológica de proteínas, da própria água como diurético e da supercompensação de carboidratos.

    Para entender como o manitol, glicerol, dieta altamente protéica, cafeína, a vitamina C e a supercompensação de carboidratos funcionam, devemos entender primeiro o que é osmose. Osmose é um duplo fenômeno da endosmose e da exosmose, que nada mais é do que a difusão de uma substância através de membranas.

    Se tivermos um recipiente dividido por uma membrana semi-permeável pela qual só a água ultrapasse, o mesmo só com este elemento ficará no mesmo nível. Porém, se adicionarmos em só um lado do recipiente dividido pela membrana, uma substância que atraia água, ocorrerá um movimento para o lado onde estiver a substância osmótica, como por exemplo, o lado no qual a água foi adicionada de glicerol ou manitol.

    Como podemos observar, algumas substâncias podem atrair água, agora imaginem uma substância que não apenas atraia água, mas que também seja eliminada pela urina. Podemos então administrar esta substância que não apenas será eliminada do corpo, mas removerá água com ela.

    Glicerol e manitol:

    O glicerol é uma molécula com três carbonos similar ao álcool, sendo a porção hidrossolúvel da molécula lipídica. O glicerol existe naturalmente em nosso corpo estando presente nas gorduras e também nos fluidos corporais em forma livre. Quando o glicerol exógeno é administrado, promove aumento na concentração de fluídos no sangue e demais tecidos. A concentração de fluídos é mantida no corpo de forma que a água administrada com o glicerol não é eliminada até o glicerol ser removido dos rins ou quebrado pelo organismo. Ambas as substâncias elevam a osmolalidade do plasma sanguíneo e produzem um aumento do fluxo de água a partir dos tecidos, inclusive do encéfalo; por isto o manitol é clinicamente utilizado para reduzir edema cerebral.

    Em esportes de longa duração, especialmente em climas quentes e úmidos, é bem vinda qualquer estratégia para manter o corpo hiper-hidratado por um período mais prolongado, de forma que o glicerol vem sendo utilizado para melhorar a performance desses atletas. Mas para nós do culturismo, a intenção é mesmo reduzir os depósitos hídricos subcutâneos.

    Vitamina C:

    A vitamina C ou ácido ascórbico quando ingerido em grandes dosagens, atua da mesma forma, já que é uma vitamina hidrossolúvel. Apesar de ser praticamente consenso que a toxicidade de vitaminas hidrossolúveis é rara, existem relatos de que doses de vitamina C acima do recomendado têm sido implicadas na formação de cálculos de urato, oxalato ou cistina (cálculos renais). Também tem sido descrito que aqueles indivíduos com ingestão maciça de vitamina C, tornam-se dependentes de dosagens supra-fisiológicas dessa vitamina com o cessar do uso de suplementos. Esse efeito rebote parece ser devido às altas doses condicionarem o metabolismo acelerado e a excreção de vitamina C, de modo que, mesmo mantendo a ingestão de quantidades normais dessa vitamina após a suspensão da suplementação, os indivíduos continuam tendo o risco de desenvolver sintomas de deficiência desta vitamina, tais como secura de boca e olhos, gengivas inflamadas, amolecimento de dentes, queda de cabelo, pele seca e dores musculares. Portanto, aconselha-se que a suplementação vitamínica seja diminuída gradativamente.

    Cafeína:

    A cafeína é uma substância pertencente ao grupo das metilxantinas, e dentre seus efeitos, tem sido apontada como uma substância que induz efeito diurético. Este efeito tem sido atribuído ao aumento nos níveis circulantes de catecolaminas, tais como adrenalina e noradrenalina. Vale ressaltar que o efeito diurético da cafeína depende da dosagem ingerida. Acredita-se que essa substância tenha sido descoberta pelo homem na era paleolítica e atualmente pode ser encontrada em vários alimentos populares, tais como café, chá preto, refrigerantes tipo cola e chocolates.

    Dieta Hiper-protéica:

    Quanto às proteínas, é necessário uma ingestão supra-fisiológica das mesmas. O excesso de proteínas não pode ser metabolizado facilmente como o excesso de carboidratos e gorduras que acabam por se armazenar de uma forma mais simples em tecido adiposo. As proteínas subdivididas em aminoácidos são compostas por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Em seu processo de degradação, quando existe um excesso de aminoácidos, as moléculas de nitrogênio separam-se das demais moléculas. As partes de carbono serão dirigidas para a oxidação, geralmente como intermediários do ciclo de Krebs, e as partes de nitrogênio formarão amônia, que é uma substância altamente tóxica para o organismo. A amônia será biotransformada no fígado a uréia, um composto menos tóxico que pode ser levado pela corrente sangüínea aos rins, onde será filtrada e eliminada, sendo que para isto precisa “carregar” água com ela, ou seja, atua como diurético.

    Restrição de sal:

    O sódio é o mineral predominante no meio extracelular. Um grama de cloreto de sódio (sal de cozinha) contém quatrocentos miligramas de sódio. Quando eliminamos o sal da dieta, inicialmente podemos perder peso com a eliminação hídrica, mas se a restrição de sódio se prolongar, poderá ocasionar como efeito rebote um pico na liberação de aldosterona, que é um hormônio secretado pela glândula adrenal que ajuda o corpo a manter o equilíbrio eletrolítico preservando sódio dentro da célula. Por este motivo é que há muito se foi a época em que se oferecia água destilada e cortava-se o sal a zero nas vésperas de uma competição! Níveis excessivos de aldosterona acabam criando retenção hídrica, um efeito justamente contrário do que se espera, mas também pode indicar gravidez ou algumas síndromes raras. Já níveis muito baixos, podem indicar excesso de sal na dieta. Ou seja, se mantermos uma administração constante, mas controlada de sódio, esse hormônio não será acionado demasiadamente.

    Somado a este fato, podemos observar atletas que restringem sódio por um longo período. Ás vezes, estes camaradas ingerem sódio logo antes de uma competição por estarem passando mal ou mesmo por descuido e repentinamente retêm muita água e sobem no palco como verdadeiras bolhas infladas sem saber o por quê.

    O equilíbrio do sal tem tudo a ver com os minerais potássio e magnésio. Alimentos naturalmente cozidos, verduras, frutas e grãos, já contêm a proporção correta destes minerais; ou alguém está pensando que o homem primitivo tinha ao seu dispor sal de cozinha em saleiras de prata? O correto equilíbrio entre potássio e sódio fica em torno de 200:1, ou seja, o potássio deve estar em maior concentração do que o sódio. O potássio é antagonista do sódio, direcionando-o para fora da célula, reduzindo a retenção hídrica e a elevação da pressão arterial. Dentre os alimentos fonte de potássio, podemos citar as bananas, os melões, as batatas, as laranjas, os feijões e vegetais de coloração verde-escura. Quanto ao magnésio, podemos citar os legumes, feijões e vegetais de coloração verde-escura.

    Alguns atletas como técnica adicional administram sódio na preparação pre-contest da seguinte forma: Se a competição é no sábado (dia D), no domingo anterior administram-se alimentos que contenham sódio naturalmente, tais como atum enlatado, claras de ovos e ainda, adicionam sal extra na comida. Na quinta-feira (dia D – 2), o sal é retirado completamente da dieta. Neste caso o organismo para manter o equilíbrio homeostático continuará a eliminar o sódio, e com ele água atada ao mesmo. Quando o sódio é eliminado, o organismo leva entre dois a dois dias e meio para reconhecer um desequilíbrio e começar a liberar o hormônio aldosterona em maiores quantidades.

    Água:

    Já com relação à própria ingestão de água, partimos do simples princípio de que quanto mais água é ingerida, mais é eliminada. Muitos atletas ainda pensam que na semana anterior a competição deve-se restringir o consumo de líquidos. Porém, esta prática ocasiona um efeito rebote e acaba aumentando a retenção hídrica. Isto se deve novamente à manutenção da homeostase, pois se você restringe o organismo de líquidos, este para manter o equilíbrio tenta poupar os líquidos ainda restantes, diminuindo a eliminação. Agora, se a ingestão hídrica for aumentada alguns dias antes da competição e reduzida drasticamente um dia antes da apresentação, ocorrerá grande eliminação de líquido subcutâneo.

    Neste caso é comum elevar progressivamente o consumo de água no seguinte esquema:

    Dia D – 7: 6 litros de água extra
    Dia D – 6: 7 litros de água extra
    Dia D – 5: 8 litros de água extra
    Dia D – 4: 8 litros de água extra
    Dia D – 3: 8 litros de água extra
    Dia D – 2: 6 litros de água extra
    Dia D – 1: 5 litros de água extra
    Dia D: eliminar totalmente a água 12 horas antes da apresentação

    Supercompensação de carboidratos:

    Essa é uma estratégia muito utilizada por atletas de esportes de longa duração visando uma melhora da performance. Porém, verificou-se que esse “truque” também poderia ser utilizado com êxito no culturismo, proporcionando maior volume muscular e definição ao atleta no momento do show.

    Em condições normais o corpo humano armazena carboidratos na forma de glicogênio muscular e hepático. Quando é necessária uma geração maior de energia, como no exercício ou jejum prolongado, o glicogênio é “quebrado” em um processo denominado glicogenólise. Entretanto, pelo fantástico sistema de sobrevivência do organismo humano, o corpo tende a supercompensar a célula de glicogênio quando ocorre ameaça de falta deste nutriente. Quando privado de carboidratos, o organismo entra em estado de cetose. Quando em estado cetônico, este armazena duas vezes mais glicogênio que o convencional. Considerando ainda que cada grama de glicose armazenada na forma de glicogênio, carrega consigo aproximadamente 3 gramas de água, esse “truque” tem como resultado maior massa muscular, vascularização e definição ao atleta, pois o glicogênio tende a remover grande parte do líquido extracelular subcutâneo para dentro da célula.

    Em condições normais, a concentração do glicogênio muscular varia entre 1,5 a 2,0 gramas para cada 100 gramas de massa muscular. Depois de uma dieta de depleção de carboidratos, esta concentração pode cair para apenas 0,6 gramas de glicogênio para cada 100 gramas de massa muscular. Ao re-introduzir os carboidratos na dieta, as células ávidas por glicogênio farão uma supercompensação, passando então a armazenar entre 3,5 a 4,0 gramas de glicogênio para cada 100 gramas de massa muscular. Um atleta nestas condições pode ganhar até 5 kg de músculos e ainda apresentar-se mais definido!

    O processo deverá ser iniciado sete dias antes da competição. No primeiro dia deve-se diminuir 2/3 dos carboidratos da dieta habitual e aumentar de 20 a 30% a ingestão de proteínas por refeição. Nos dias 2 e 3, os carboidratos deverão ser totalmente retirados da dieta, enquanto se mantém o treinamento normal (com menor intensidade) e a realizar aerobiose e as séries de pose. O objetivo principal dessa fase é depletar os estoques de glicogênio e não consumir gorduras, que a essa altura já deverão estar em nível ótimo. Do quarto ao sexto dia deve-se retornar a ingestão de carboidratos gradualmente, enquanto se reduz a de proteínas. Muitos atletas fazem uso de insulina exógena nos dias em que a ingestão de carboidratos é elevada. As células já ocupadas por carboidratos, serão ainda mais “recheadas” pelos mesmos com a injeção de insulina. Porém advertimos que o uso indevido de insulina exógena pode levar a um quadro hipoglicêmico, à coma e até mesmo à morte. Realmente este é um risco que não vale a pena! A partir da meia-noite do dia anterior a competição, oferece-se somente proteínas, pois o atleta já deverá estar totalmente carboidratado nesse ponto, salvo um pouco de dextrose ou uma barra de chocolate logo antes de subir ao palco.

    Uma vez que são necessários sete dias para a realização da dieta e o tecido muscular retém elevado conteúdo de glicogênio muscular por pelo menos três dias, é importante não realizar esse “truque” mais do que duas vezes por mês, sob pena de não promover a sobrecarga no estoque de glicogênio muscular. Existem estudos relatando que homens respondem melhor a essa manobra do que mulheres, mas isto não está totalmente comprovado.

    Outro fator dentre os quais alguns atletas aparecem como bolhas assassinas em cima de um palco, é por administrarem esteróides com alto nível de androgenidade, os quais tendem a aromatizar se transformando em estrógenos, o que conduz a retenção hídrica. Esta é a principal razão pela qual na fase pre-contest, atletas que ainda insistem em utilizar drogas, passam a administrar esteróides de baixa androgenidade e também intensificam a utilização de bloqueadores de estrógenos tais como o tamoxifeno, clomifeno ou a mesterolona.

    Após todas essas manipulações dietéticas e até mesmo farmacológicas em alguns casos, é necessário que imediatamente após a apresentação o atleta inicie o processo de re-hidratação, retornando aos seus níveis normais de eletrólitos e hidratação celular. É fundamental que os líquidos ingeridos também contenham sódio e potássio. Uma ingestão excessiva de líquidos ausentes em sódio, considerando que este mineral estará em baixos níveis no organismo, poderá causar hiponatremia, que é uma baixa concentração de sódio no plasma sangüíneo, podendo também apresentar efeitos deletérios ao organismo. Uma forma simples e prática é realizar a re-hidratação através de bebidas esportivas, que já contêm as quantidades adequadas destes micronutrientes.

    Devemos deixar bem claro que tudo aquilo que foi exposto neste artigo são apenas alguns exemplos de manipulações dietéticas e farmacológicas que são utilizadas comumente no culturismo profissional. Como já mencionado, o que pode funcionar para uns, pode não dar certo para outros, portanto, para maior exatidão na preparação para a competição, o atleta deverá sempre procurar os serviços de um personal trainer experiente e de um nutricionista esportivo, para que essas e outras manipulações sejam adequadas de acordo com suas características individuais.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Lyons, T.P., Riedesel, M.L., Meuli, L.E., Chick, T.W. (1990). Effects of glycerol-induced hyperhydration prior to exercise in the heat on sweating and core temperature. Medicine and Science in Sports and Exercise, 22, 477-483.

    Noakes, T.D. (1993). Fluid replacement during exercise. Exercise Sport Science Review, 21, 297-330.

    Koenigsberg, P.S., Martin, K.K., Hlava, H.R., Riedesel, M.L. (1995). Sustained hyperhydration with glycerol ingestion. Life Sciences, 5, 645-653.

    ¬Gaw, A.; Cowan, R. A.; O’Reilly, D.S.J.; Stewart, M.J.; Shepherd, J. CLINICAL BIOCHEMISTRY: An illustrated colour text. ed. Churchill Livingstone, 2ª ed., 1999.

    ¬¬Kaplan, L.A.; Pesce, A.J. CLINICAL CHEMISTRY: Theory, analysis, correlation. Ed. Mosby, 3ª ed., 1996.

    ¬¬Baynes, Dominiczak. MEDICAL BIOCHEMISTRY. Ed. Mosby, 1ª ed., 1999.

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    Existem outras formas que não precisa de drogas (além de cházinhos)?

    E as técnicas da Vitamina C, a da Água fazem realmente diferença visível?
  5. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de OverLane em Treinar Sem Camisa   
    Mas tem uns caras sem noção que jogam a barra e os halters no chão pra falar que é o fortão...

    Deve ser por causa desses caras que existem essas regras aí...
  6. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de heitor5452 em Será Que Minha Musculatura Ainda Cresce?   
    Se vc não obteve nenhum resultado é pq vc num tá treinando direito, não tá se alimentando direito ou não tá descansando direito.

    Impossível não crescer nada, até apertando botão de bebedouro no inicio dá resultado

    EA's não é para os fracos... Olha o preconceito!
  7. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de MonsterFreak em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  8. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de kasferrari em É Possível Ficar Definido Sendo Endomorfo?   
    Você não tem músculo nenhum, como quer ter abdomen trincado?
  9. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de lukinhas cavalcanti em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  10. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Dartagnan. em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  11. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Lu83 em A Dieta Das Calorias Vazias   
    Com a colaboração de tantos usuários do fórum, sempre traduzindo textos e livros para o nosso entendimento, me senti um pouco na obrigação de retribuir o favor.

    Eu lí em um livro sobre Calorias Negativas, vou traduzir a definição aqui para debater e auxiliar aqueles em cutting.

    ------------------------------------------------------------------------

    THE NEGATIVE CALORIE DIET



    BY MATT RETHERFORD (Tradução: Victor Palandi)

    Calorias negativas. O que são? Comidas com calorias negativas têm o que nos referimos como efeito de caloria negativa. Para lhe dar uma ideia do que isso se trata, nós vamos ver o processo. Você come uma maçã. A maçã apresenta 80 calorias, porém seu corpo, no processo químico, digestão e quebra da maçã utiliza 100 calorias. Seu efeito de caloria negativa é de -20 calorias. Você pode ver a implicação em uma dieta baseada nessa premissa?
    Vamos falar sobre a palavra dieta. O que você imagina quando vê ou ouve esta palavra? Eu penso em fome. Eu penso em nunca ficar cheio quando eu me sento para comer. Eu penso em todas as comidas que eu gosto. Eu penso em todas as comidas que eu estou perdendo. O que você pensa?
    Nós vamos mudar tudo isso. O primeiro passo é redefinir a palavra dieta. Na verdade, nós não temos que mudar a verdadeira definião, somente a definição que fomos programados para acreditar. Comece; olhe a palavra dieta no dicionário. Vamos fazer isto juntos. Dieta: 1. A comida e a bebida usual de uma pessoa ou animal. As outras definições são similares mas nenhum das definições diz que a palavra dieta é uma maneira de perder peso. Dieta não significa perder peso! Dieta é simplesmente o que você costuma comer e beber.

    Bom, agora que sabemos o que dieta significa, nós teremos que fazer uma lista sobre nossas comidas e bebidas comuns. Neste livro, eu quero que você comece entendendo, sabendo e sentindo que dieta não é uma palavra má. Assim como um médico teria que mudar a dieta de um paciente por alguma razão especial, nós também mudaremos nossa dieta para produzir mudanças desejáveis não somente no nosso peso, mas também no acúmulo de gordura (BF).
    Assim como eu tenho certeza que você já sabe, muitas pessoas que entram em uma dieta são mal-sucedidas na sua trajetória. Eles normalmente pecam em um simples comportamento humano. DISCIPLINA. Está certo, muitos de nós não temos o quanto de disciplina que precisa para nos tornarmos bem sucedidos. Nós podemos falar sobre disciplina o dia todo, não podemos? Desde o momento que você começou a ler o livro, eu quero que você comece a falar com seu ser interior sobre sua disciplina. Para algum de vocês, isto será uma curta discussão. Para o resto de nós, isto será composto de intermináveis argumentos! Hoje é o dia de começar a criar sua disciplina. O quanto vale a sua palavra? Você é bom com suas promessas? Bem, agora é a hora de você dar sua palavra a sí mesmo. Cumpra sua palavra para sí prórpio para ter a disciplina que é preciso para ser bem sucedido.
    Comece lentamente. Pense nisso por alguns dias. Veja quais sacrifícios você fará nas próximas uma ou duas semanas. Fale para sí mesmo que não é para o resto de sua vida. Explique para sí próprio porque você que se tornar bem sucedido neste momento. Explique para você mesmo porque isto é importante. Vamos, nós todos sabemos como persuadir uma pessoa quando nós realmente queremos, não? Quando é realmente importante, certo? Agora é a hora de usar esta habilidade em sí mesmo.

    Eu quero que você aborde esta nova dieta de um modo diferente como você fez no passado. Não reclame. Sorria. É fácil. Só olhe no espelho e faça. Legal, não? Não, neste momento você deve acreditar na ideia de perder peso. Não leia este guia hoje e comece hoje. Não leia este guia hoje e comece amanhã. Leia isto várias vezes. Leia as informações que mais signifique para você. Converse com sí mesmo. Vá ao mercado e olhe para o alimento que você começara a comer. Pegue-o. Cheire-o. Pense nele. Aprenda sobre ele. Mais importante de tudo, relaxe.

    Eu encontrei isto para mim mesmo, é muito importante que escreva seus resultados desejados na forma de objetivos. Dê a sí mesmo 3 meses para alcançá-los. Não crie um objetivo impossível, mas faça-o desafiante o suficiente. Agora não me entenda errado. Você começará perdendo bastante peso nas próximas uma ou duas semanas.
    O que é mais legal nesta dieta são os resultados! Sim, eu disse resultados. Enquanto você evolui e alcança resultados, continuar na dieta é cada vez mais fácil e sua disciplina sobe muito mais! Engraçado como isso funciona, não é? Mas não é na verdade natureza humana? Nós temos que provar antes de se empenhar. Bom, provar para você está em apenas algumas páginas. Mas para agora, eu quero que você relaxe, sente-se e aprecie. Quando você lê sobre alguma informação que se parece muito importante para você, por favor pare por um momento e pondere sobre as ideias.
    Comece suas notas com a data. Então coloque o que está pensando no papel. Pergunte a si mesmo e reponda-as. Escreva as respostas embaixo também. Quanto mais você discutir seu novo esforço consigo, mais chance de você ter sucesso. Quem é seu melhor amigo? É melhor que seja você! Você precisa de você!
    A Dieta das Calorias Negativas não é indicada como substituto de habitos alimentares a longo prazo. A Dieta das Calorias Negativas não é apropriada para crianças e adolescentes. A Dieta das Calorias Negativas não tem como intenção substituir os médicos. Se você está sob medicação, tem uma condição enferma, ou gravidez, por favor consulte seu doutor antes de utilizar qualquer programa para perda de peso. Se você decidir que quer aumentar sua atividade física, por favor consulte seu médico. Isto é para sua Segurança.
  12. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de mydra em Fisiculturista Com Maiior Vascu?   
    Só '-'
  13. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Faabs em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  14. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Lucas, o Schrödinger em Na Sua Opinião, O Que Mais Influencia Na Intensidade Do Treinamento?   
    Engraçado que quando você é bem iniciante, bem no inicio, você não assume que é um iniciante natural (off drugs). Você já quer usar conceitos avançados, até porque você pensa que usando eles, terá resultados mais rápidos do que se fizer algo simples. Aí você gosta do esporte e passa a ler tudo, e porque você se torna culto sobre as técnicas, você quer usá-las, claro. Aí no fim você descobre que você é iniciante e tem que agir como tal! AHAUHAUAHAUHA

    Comigo foi mais ou menos assim, pelo menos...
  15. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de vhsarmento em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  16. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de fullbody em Na Sua Opinião, O Que Mais Influencia Na Intensidade Do Treinamento?   
    Engraçado que quando você é bem iniciante, bem no inicio, você não assume que é um iniciante natural (off drugs). Você já quer usar conceitos avançados, até porque você pensa que usando eles, terá resultados mais rápidos do que se fizer algo simples. Aí você gosta do esporte e passa a ler tudo, e porque você se torna culto sobre as técnicas, você quer usá-las, claro. Aí no fim você descobre que você é iniciante e tem que agir como tal! AHAUHAUAHAUHA

    Comigo foi mais ou menos assim, pelo menos...
  17. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Warrior Diet em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  18. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Aless em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  19. Gostei
    victorpalandi deu reputação a LeandroTwin em Vídeo: Entrevista Com Leandrotwin   
    Até já ouvi falar brother.. mas sei lá, no youtube eu acho mais simples.. já tem os inscritos direitinho, é só postar e eles acompanham.. no site acho que iria cair as visualizações..

    Mas agradeço pela ajuda hehehe

    Abraço

    Gosto de fazer um dia alto, um dia baixo e um dia zerado (zerado modo de dizer, jogo no máx 15g de carb).
    Questão de valores pra ser sincero não conto muito não.. mais ou menos 200g nos dias alto, 100g nos dias baixo.

    Abraço



    Galera, estou trancando o tópico! Agradeço os elogios de todos, fiquei SUPER feliz que gostaram!!!
    Feliz natal, tudo de bom pra vcs
  20. Gostei
    victorpalandi deu reputação a LeandroTwin em Vídeo: Entrevista Com Leandrotwin   
    Galera! Venho com muita felicidade avisar vcs que, por incrível que pareça, eu fui chamado pra dar uma entrevista!!! Fiquei super honrado com o convite e logicamente aceitei.
    Eu sei que não sou ninguém perto de muitos por ai, mas mesmo assim espero acrescentar alguma coisa pra vcs... mesmo que seja pouco, mas já fico muito feliz.

    Deixo meu muito obrigado a todos!!!


    Acabaram de colocar no ar! Vou deixar o link pra página deles e o link direto pro Youtube.

    http://globocopio.com/entrevista-leandro-lima-twin-musculacao-nutricao/




  21. Gostei
    victorpalandi deu reputação em Conheça Conceitos Básicos De Nutrição Em Vídeo-Aula   
    Foi bem legal a aula....

    Até sabia de algumas coisas, tentei prestar mais atenção no assunto das vitaminas.
  22. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de leonardo.nadaii em [Dúvida] Flexões De Braço Com Pesos   
    Deveriam colocar física aplicada na musculação na escola xD
  23. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de internetador em Na Sua Opinião, O Que Mais Influencia Na Intensidade Do Treinamento?   
    Engraçado que quando você é bem iniciante, bem no inicio, você não assume que é um iniciante natural (off drugs). Você já quer usar conceitos avançados, até porque você pensa que usando eles, terá resultados mais rápidos do que se fizer algo simples. Aí você gosta do esporte e passa a ler tudo, e porque você se torna culto sobre as técnicas, você quer usá-las, claro. Aí no fim você descobre que você é iniciante e tem que agir como tal! AHAUHAUAHAUHA

    Comigo foi mais ou menos assim, pelo menos...
  24. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de NigrusJunior em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
    InfoDiretas
  25. Gostei
    victorpalandi recebeu reputação de Willi Kerber em Comer De 3 Em 3 Horas – Mito   
    Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas

    Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando.
    Origem

    Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como:
    · Desaceleração do metabolismo
    · Abuso nas refeições
    · Perda de massa magra (músculos)
    · Ganho de gordura
    · Fadiga
    Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim.
    Falhas dessa dieta

    Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo...
    É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática.
    O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa.
    Há necessidade de comer frequentemente?

    Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico.
    Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas.
    A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos!
    Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso.
    Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo?
    Evidências Científicas

    Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários.



    Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum


    American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes
    American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens.

    http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php



    Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento:


    Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494

    Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985



    Jejum não desacelera o metabolismo:


    In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours!
    In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate.
    In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks!
    In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either.
    In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day.

    Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447.
    Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73
    Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149.
    Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115
    Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70

    (Retirado do livro “Eat Stop Eat”)



    Conservação do tecido muscular:


    American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown.

    http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract



    Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido:


    Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363



    Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito:


    A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr.
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745

    To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass.

    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548

    Conclusão


    Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida.
    Vamos acabar com a broscience!




    Fonte:
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