Supinto Postado Junho 2, 2011 às 17:46 Postado Junho 2, 2011 às 17:46 Esse negócio de kit é uma palhaçada, existem muito mais problemas importantes do que homofobia no Brasil. 1º - Casamento é uma instituição falida, o pessoal prefere casar e divorciar do que simplesmente não casar 2º - 80% dos pais NÃO estão preparados para ter filhos, atualmente tem gente que tem filho só para segurar o casamento ou para ganhar pensão no divorcio Um meio de resolver isso (ou pelo menos tentar) seria um curso obrigatório de como ser pai/mãe, com duração de 3 anos, uma vez por semana, e se reprovar em faltas paga uma multa foda. 3º - Como disseram aqui, escola não está nem exercendo o papel principal dela (ENSINAR), como que poderia dar certo esse negócio de kit gay, vai dar errado em vários casos. Se a escola e a familia fizessem o correto, jamais iria existir necessidade de kit gay, pois as pessoas iriam saber respeitar uns aos outros. Educação vem desde o nascimento, imagina um menino ou uma menina que são tratados pelos pais igual lixo, vão pra escola pra fazer merda, ou nem vão, os pais tão cagando e andando pra eles mesmo. Como que um professor incentiva uma criatura dessas a estudar? Por mim deveriam transformar todas as escolas do Brasil em escolas militares, botar disciplina e respeito na cabeça dessas crianças, já que os pais delas não tão nem aí. Duvido que ia ter moleque ameaçando professor de morte, por exemplo. 4º - A cada dia a igreja se mostra mais inutil, não tem credibilidade nenhuma mais, é fato. Porrada de padres e pastores fazendo besteira (pedofilia, corrupção etc). Monte de menina/mulher sem vergonha (pra não dizer outras coisas) faz mais merda do que homem, aí chegam na igreja e viram santas. Bastante gente não respeita religiões diferentes, não respeitam ateus, umbandistas, espiritas... Enfim, é tanta coisa pra dizer que é melhor parar por aqui. A sociedade está cada vez mais podre e hipócrita LocoDiablo reagiu a isso 1
eduardostz Postado Junho 2, 2011 às 17:54 Postado Junho 2, 2011 às 17:54 Um meio de resolver isso (ou pelo menos tentar) seria um curso obrigatório de como ser pai/mãe, com duração de 3 anos, uma vez por semana, e se reprovar em faltas paga uma multa foda. eu até concordo com os dados que a maioria nao esta preparada pra ter filhos, mas essa dai foi pra acabar eim cara, a que ponto chegamos... O problema é que ter filho é muito facil, agora quero ver cuidar, pessoal nao tem cabeça, por isso que ocorrem todos esses problemas.
DubPoa Postado Junho 2, 2011 às 19:27 Postado Junho 2, 2011 às 19:27 (editado) N gostar de negros/gays/ubandistas/patys/playboys/marombeiros/maocnheiros é ser um imbecil preconceituoso....mas n deveria ser crime ser um imbecil preconceituoso...simples e olha q eu ja levei porta na cara por entrar com um namorado meu em um restaurante...mesmo assim, eu n acho q o dono deveria ser processado por homofobia...se o kra n queria dois homens se beijando la dentro, q se foda, vou pra outro lugar e fim, até pq depois de ser "convidado a me retirar" muitos dos outros q ali sentavam se levantaram e foram embora...... atos de preconceito q n envolvem violencia simplesmente expoe as pessoas ao ridiculo, tipo o q o pessoal veio fazer aqui no tópico em relação aos gays e no outro em relação a pessoas q consomem drogas ilegais.....VILOENCIA tem q ser severamente punida..... Editado Junho 2, 2011 às 19:30 por DubPoa AmericanHero reagiu a isso 1
Gibbon Postado Junho 2, 2011 às 20:03 Postado Junho 2, 2011 às 20:03 enquanto eles estiverem simplesmente não gostando de judeus estará tudo bem. só será problema se resolverem partir para a agressão física. Mas olhando para trás você aprende que na história uma coisa sempre levou a outra. o objetivo é justamente cortar o mal pela raiz. Não será de uma hora para outra mas é algo extremamente possível, então por que não fazer?
DubPoa Postado Junho 2, 2011 às 20:11 Postado Junho 2, 2011 às 20:11 " cortar o mal pela raiz" crimideia....
Gibbon Postado Junho 2, 2011 às 20:24 Postado Junho 2, 2011 às 20:24 " cortar o mal pela raiz" crimideia.... de modo pejorativo é exatamente isso
John Man Postado Junho 2, 2011 às 20:38 Postado Junho 2, 2011 às 20:38 O problema dessas medidas contra a homofobia é que é muito dificil modificar os preconceitos e crenças, umas vez que estes já estão sedimentados em um "senso comum". Ignorância social é um problema grave e complicado de ser combatido.
AmericanHero Postado Junho 2, 2011 às 22:13 Postado Junho 2, 2011 às 22:13 (editado) Mas olhando para trás você aprende que na história uma coisa sempre levou a outra. o objetivo é justamente cortar o mal pela raiz. Não será de uma hora para outra mas é algo extremamente possível, então por que não fazer? olhando para trás você aprende que quase sempre o preconceito que causava mortes era o institucionalizado pelo estado. no apartheid, na alemanha nazista, no período colonial brasileiro, etc, sempre era o estado que compelia as pessoas a serem racistas. numa sociedade livre, o racismo não teria vez, isso porque uma pessoa não-racista teria infinitas mais oportunidades de crescer na vida do que uma pessoa racista: um médico que atendesse todo tipo de pacientes ganharia muito mais que um médico que se recusasse a tratar asiáticos, por exemplo. um comerciante que se recusasse a vender produtos para nordestinos seria destruído por um outro cuja loja fosse aberta a todos os públicos. além do que, ninguém pode forçar alguém a gostar de outro alguém, mesmo que ele não goste dessa pessoa por um motivo absurdamente idiota. Editado Junho 2, 2011 às 22:15 por AmericanHero
DubPoa Postado Junho 2, 2011 às 23:04 Postado Junho 2, 2011 às 23:04 American e Tijolo, eh exatamente isso q eu penso!
Führer Postado Junho 2, 2011 às 23:07 Postado Junho 2, 2011 às 23:07 O governo gastou 3 MILHÕES DE REAIS nesse projeto... preciso falar prq foi feito ? kkk
quenca333 Postado Junho 2, 2011 às 23:46 Postado Junho 2, 2011 às 23:46 Führer - nick interessante para abordar um tópico sobre preconceito
GeohPrado Postado Junho 2, 2011 às 23:49 Postado Junho 2, 2011 às 23:49 Fico pensando. Se eu chingo um gay, eu vou preso por homofobia. E se ele chama eu de branquelo, magro, gordo, alto, baixo ? Eu não posso fazer nada. Todos serão diferentes enquanto forem tratados como diferentes. Se você dá um tratamento especial, o mínimo de se esperar é que a pessoa se sinta como um 'especial' e se comporte de forma especial. Querem realmente acabar com o preconceito/homofobia ? Coloque-os iguais aos outros. Daqui a um dia terá brancofobia >.< Danilo Z reagiu a isso 1
DubPoa Postado Junho 3, 2011 às 01:29 Postado Junho 3, 2011 às 01:29 (editado) o que constitui um crime? depende, tu quer a definição juridica lero-lero de fato tipico, ilicito e culpavel? quenca, conheço gente cujo sobrenome é fuher no mais: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=950 EPIC Editado Junho 3, 2011 às 01:33 por DubPoa
quenca333 Postado Junho 3, 2011 às 01:45 Postado Junho 3, 2011 às 01:45 (editado) texto: não entendi o ponto vídeo: 52 minutos, não vou assistir Editado Junho 3, 2011 às 01:51 por quenca333
AmericanHero Postado Junho 3, 2011 às 01:47 Postado Junho 3, 2011 às 01:47 o mises brasil é um dos melhores sites da internet brasileira
DubPoa Postado Junho 3, 2011 às 01:57 Postado Junho 3, 2011 às 01:57 "vídeo: 52 minutos, não vou assistir " Atitude interessante para abordar um tópico sobre preconceito
quenca333 Postado Junho 3, 2011 às 02:00 Postado Junho 3, 2011 às 02:00 (editado) não sou preconceituoso e até queria participar da discussão, mas também não to 52 minutos interessado no vídeo, só isso, não precisa ficar bravo. folheando o site: botando o dinheiro acima de tudo para estabelecer uma sociedade (e sua divisão) não é um jeito que eu concordo Editado Junho 3, 2011 às 02:09 por quenca333
John Man Postado Junho 3, 2011 às 02:08 Postado Junho 3, 2011 às 02:08 (editado) Fico pensando. Se eu chingo um gay, eu vou preso por homofobia. E se ele chama eu de branquelo, magro, gordo, alto, baixo ? Eu não posso fazer nada. Todos serão diferentes enquanto forem tratados como diferentes. Se você dá um tratamento especial, o mínimo de se esperar é que a pessoa se sinta como um 'especial' e se comporte de forma especial. Querem realmente acabar com o preconceito/homofobia ? Coloque-os iguais aos outros. Daqui a um dia terá brancofobia >.< Não são os branquelos magros que sofreram discriminação durante séculos por parte da sociedade, fica a dica aí. Você quer que tratemos os homosexuais (e negros, porque não?) como pessoas "normais"? Ué, eles são normais, ao meu ver, mas não ao ver de todos - e basta olhar alguns posts desse tópico para ver isso - . É primeiro necessário conscientizar a sociedade para depois querer exigir alguma igualdade nessa relação. Não é porque todos somos iguais perante a lei que devamos ser tratados de fato igualmente, basta abrir a janela e ver que somos uma sociedade desigual (e injusta, ainda sofremos com resqúicios de um neoliberalismo desenfreado e irracional). Igualdade é tratar desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades. Homofobia e racismo devem ser crimes por serem atos segregacionistas e preconceituosos, coisa que o mundo todo lida há milênios e que deve ser combatida com todas as forças, para então igualar os cidadões. Editado Junho 3, 2011 às 02:10 por John Man
AmericanHero Postado Junho 3, 2011 às 02:23 Postado Junho 3, 2011 às 02:23 (editado) Não são os branquelos magros que sofreram discriminação durante séculos por parte da sociedade, fica a dica aí. Você quer que tratemos os homosexuais (e negros, porque não?) como pessoas "normais"? Ué, eles são normais, ao meu ver, mas não ao ver de todos - e basta olhar alguns posts desse tópico para ver isso - . É primeiro necessário conscientizar a sociedade para depois querer exigir alguma igualdade nessa relação. Não é porque todos somos iguais perante a lei que devamos ser tratados de fato igualmente, basta abrir a janela e ver que somos uma sociedade desigual (e injusta, ainda sofremos com resqúicios de um neoliberalismo desenfreado e irracional). Igualdade é tratar desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades. Homofobia e racismo devem ser crimes por serem atos segregacionistas e preconceituosos, coisa que o mundo todo lida há milênios e que deve ser combatida com todas as forças, para então igualar os cidadões. não existe tal coisa como neoliberalismo. não existe uma escola econômica denominada Neoliberal, isso é novilíngua esquerdista. não sou preconceituoso e até queria participar da discussão, mas também não to 52 minutos interessado no vídeo, só isso, não precisa ficar bravo. folheando o site: botando o dinheiro acima de tudo para estabelecer uma sociedade (e sua divisão) não é um jeito que eu concordo não é pôr o dinheiro acima de tudo, e sim o direito à propriedade acima de tudo. o respeito ao direito à propriedade é todo o necessário para se viver em uma sociedade harmoniosa. hans hermann hoppe explica melhor do que eu: quanto à questão do dinheiro, para aqueles que ainda tem uma visão pejorativa do dinheiro, vêem tal como a origem do mal do mundo, sugiro a leitura do Discurso do Dinheiro, retirado do livro de Ayn Rand, Atlas Shrugged (traduzido no brasil como A Revolta de Atlas), segue: O Discurso do Dinheiro — Então o senhor acha que o dinheiro é a origem de todo o mal? O senhor já se perguntou qual é a origem do dinheiro? O dinheiro é um instrumento de troca, que só pode existir quando há bens produzidos e homens capazes de produzi-los. O dinheiro é a forma material do princípio de que os homens que querem negociar uns com os outros precisam trocar um valor por outro. O dinheiro não é o instrumento dos pidões (homens que pedem muito), que pedem produtos por meio de lágrimas, nem dos saqueadores, que os levam à força. O dinheiro só se torna possível através dos homens que produzem. É isto que o senhor considera mau? Quem aceita dinheiro como pagamento por seu esforço só o faz por saber que ele será trocado pelo produto de esforço de outrem. Não são os pidões nem os saqueadores que dão ao dinheiro o seu valor. Nem um oceano de lágrimas nem todas as armas do mundo podem transformar aqueles pedaços de papel em seu bolso no pão de que você precisa para sobreviver. Aqueles pedaços de papel, que deveriam ser ouro, são penhores de honra; por meio deles você se apropria da energia dos homens que produzem. A sua carteira afirma a esperança de que em algum lugar no mundo a seu redor existem homens que não traem aquele princípio moral que é a origem da produção? Olhe para um gerador de eletricidade e ouse dizer que ele foi criado pelo esforço muscular de criaturas irracionais. Tente plantar um grão de trigo sem os conhecimentos que lhe foram legados pelos homens que foram os primeiros a plantar trigo. Tente obter alimentos usando apenas movimentos físicos, e descobrirá que a mente do homem é a origem de todos os produtos e de toda a riqueza que já houve na terra. Mas o senhor diz que o dinheiro é feito pelos fortes em detrimento dos fracos? A que força o senhor se refere? Não é à força das armas nem dos músculos. A riqueza é produto da capacidade humana de pensar. Então o dinheiro é feito pelo homem que inventa um motor em detrimento daquele que não o inventaram? O dinheiro é feito pela inteligência em detrimento dos estúpidos? Pelos capazes em detrimento dos incompetentes? Pelos ambiciosos em detrimento dos preguiçosos? O dinheiro é feito – antes de poder ser embolsado pelos pidões e os saqueadores – pelo esforço honesto de todo homem honesto, cada um na medida de sua capacidade. O homem honesto é aquele que sabe que não pode consumir mais do que produz. Comerciar por meio do dinheiro é o código dos homens de boa vontade. O dinheiro baseia-se no axioma de que todo homem é proprietário de sua mente e de seu trabalho. O dinheiro não permite que nenhum poder prescreva o valor do seu trabalho, senão a escolha voluntária do homem que está disposto a trocar com você o trabalho dele. O dinheiro permite que você obtenha em troca dos seus produtos e do seu trabalho aquilo que esses produtos e esse trabalho valem para os homens que os adquirem, e nada mais que isso. O dinheiro só permite os negócios em que há benefício mútuo segundo o juízo das partes voluntárias. O dinheiro exige o reconhecimento de que os homens precisam trabalhar em benefício próprio, e não em detrimento de si próprio; para lucrar, não para perder; de que os homens não são bestas de carga, que não nascem para arcar com o ônus da miséria; de que é preciso oferecer-lhes valores, não dores; de que o vínculo comum entre os homens não é a troca de sofrimento, mas a troca de bens. O dinheiro exige que o senhor venda não a sua fraqueza à estupidez humana, mas o seu talento à razão humana; exige que o senhor compre não o pior que os outros oferecem, mas o melhor que o seu dinheiro pode comprar. E, quando os homens vivem do comércio – com a razão e não à força, como árbitro irrecorrível –, é o melhor produto que sai vencendo, o melhor desempenho, o homem de melhor juízo e maior capacidade – e o grau da produtividade de um homem é o grau de sua recompensa. Este é o código da existência cujo instrumento e símbolo é o dinheiro. É isto que o senhor considera mau? Mas o dinheiro é só um instrumento. Ele pode levá-lo aonde o senhor quiser, mas não pode substituir o motorista do carro. Ele lhe dá meios de satisfazer seus desejos, mas não lhe cria desejos. O dinheiro é o flagelo dos homens que tentam inverter a lei da causalidade – os homens que tentam substituir a mente pelo seqüestro dos produtos da mente. O dinheiro não compra felicidade para o homem que não sabe o que quer; não lhe dá um código de valores se ele não tem conhecimento a respeito de valores, e não lhe dá um objetivo, se ele não escolhe uma meta. O dinheiro não compra inteligência para o estúpido, nem admiração para o covarde, nem respeito para o incompetente. O homem que tenta comprar o cérebro de quem lhe é superior para servi-lo, usando dinheiro para substituir seu juízo, termina vítima dos que lhe são inferiores, os homens inteligentes o abandonam, mas os trapaceiros e vigaristas correm para ele, atraídos por uma lei que ele não descobriu: O homem não pode ser menor do que o dinheiro que ele possui. É por isso que o senhor considera o dinheiro mau? Só o homem que não precisa da fortuna herdada merece herdá-la – só aquele que faria sua fortuna de qualquer modo, mesmo sem herança pode herdá-la de forma justa. Se um herdeiro está à altura de sua herança, ela o serve; caso contrário, ela o destrói. Mas o senhor diz que o dinheiro corrompeu. Foi mesmo? Ou foi ele que corrompeu seu dinheiro? Não inveje um herdeiro que não vale nada; a riqueza dele não é sua, e o senhor não teria tirado melhor proveito dela. Não pense que ela deveria ser distribuída; criar cinqüenta parasitas em lugar de um só não reaviva a virtude morta que criou a fortuna. O dinheiro é um poder vivo que morre quando se afasta de sua origem. O dinheiro não serve à mente que não está a sua altura. É por isso que o senhor o considera mau? O dinheiro é o seu meio de sobrevivência. O veredicto que o senhor dá à fonte de seu sustento é o veredicto que o senhor dá à sua própria vida. Se a fonte é corrupta, o senhor condena a sua própria existência. O seu dinheiro provém da fraude? Da exploração dos vícios e da estupidez humana? O senhor o obteve servindo aos insensatos, na esperança de que eles lhe dessem mais do que sua capacidade merece? Baixando seus padrões de exigência? Fazendo um trabalho que o senhor despreza para compradores que o senhor não respeita? - Neste caso, o seu dinheiro não lhe dará um momento sequer de felicidade. Todas as coisas que o senhor adquirir serão não um tributo ao senhor, mas uma acusação; não uma realização, mas um momento de vergonha. Então o senhor dirá que o dinheiro é mau. Mau porque ele não substitui seu amor-próprio? Mau porque ele não permite que o senhor aproveite e goze sua depravação? É este o motivo de seu ódio ao dinheiro? O dinheiro será sempre um efeito, e nada jamais o substituirá na posição de causa. O dinheiro é produto da virtude, mas não oferece virtude nem redime vícios. O dinheiro não lhe dá o que o senhor não merece, nem em termos materiais nem em termos espirituais. É este o motivo de seu ódio ao dinheiro? Ou será que o senhor disse que é o amor ao dinheiro que é a origem de todo o mal? Amar uma coisa é conhecer e gostar da sua natureza. Amar o dinheiro é conhecer e gostar do fato de que o dinheiro é criado pela melhor força que há dentro do homem, a chave-mestra que lhe permite trocar o seu esforço pelo esforço dos melhores homens que existem. O homem que venderia a própria alma por um tostão é o que mais alto brada que odeia o dinheiro – e ele tem bons motivos para odiá-lo. Os que amam o dinheiro estão dispostos a trabalhar para ganhá-lo. Eles sabem que são capazes de merece-lo. Eis uma boa pista para saber o caráter dos homens: aquele que amaldiçoa o dinheiro o obtém de modo desonroso; aquele que o respeita o ganha honestamente. Fuja do homem que diz que o dinheiro é mau. Essa afirmativa é o estigma que identifica o saqueador, assim como o sino indicava o leproso. Enquanto os homens viverem juntos na terra e precisarem de um meio para negociar, se abandonarem o dinheiro, o único substituto que encontrarão será o cano do fuzil. - Mas o dinheiro exige do senhor as mais elevadas virtudes se o senhor quer ganhá-lo ou conservá-lo. Os homens que não têm coragem, orgulho, nem amor-próprio, que não têm convicção moral de que merecem o dinheiro que possuem, que não estão dispostos a defendê-lo como defendem suas próprias vidas, os homens que pedem desculpas por serem ricos – esses não vão permanecer ricos por muito tempo. São presas fáceis para os enxames de saqueadores, que vivem debaixo das pedras durante séculos mas que saem do esconderijo assim que farejam um homem que pede perdão por possuir riquezas. Rapidamente eles vão livrá-lo dessa culpa – bem como de sua própria vida. Então o senhor verá a ascensão dos homens que vivem uma vida dupla – que vivem da força, mas dependem dos que vivem do comércio para criar o valor do dinheiro que eles saqueiam. Esses homens vivem pegando carona com a virtude. Numa sociedade onde há moral eles são os criminosos, e as leis são feitas para proteger os cidadãos contra eles. Mas quando uma sociedade cria uma categoria de criminosos legítimos e saqueadores legais – homens que usam a força para se apossar da riqueza de vítimas desarmadas – então o dinheiro se transforma no vingador daqueles que o criaram. Tais saqueadores acham que não há perigo em roubar homens indefesos, depois que aprovam uma lei que os desarme. Mas o produto de seu saque acaba atraindo outros saqueadores, que os saqueiam como eles fizeram com os homens desarmados. E assim a coisa continua, vencendo sempre não aquele que produz mais, mas aquele que é mais implacável em sua brutalidade. Quando o padrão é a força, o assassino vence o batedor de carteiras. E então esta sociedade desaparece, em meio a ruínas e matanças. Quer saber se este dia se aproxima? Observe o dinheiro. O dinheiro é o barômetro da virtude de uma sociedade. Quando há comércio, não por consentimento, mas por compulsão – quando para produzir é necessário pedir permissão a homens que nada produzem – quando o dinheiro flui para aqueles que não vendem produtos, mas influência – quando os homens enriquecem mais pelo suborno e favores do que pelo trabalho, e as leis não protegem quem produz de quem rouba, mas quem rouba de quem produz – quando a corrupção é recompensada e a honestidade vira um sacrifício – pode ter certeza de que a sociedade está condenada. O dinheiro é um meio de troca tão nobre que não entra em competição com as armas e não faz concessões à brutalidade. Ele, o dinheiro, não permite que um país sobreviva se a metade é propriedade e a outra metade é produto de saques. Sempre que surgem destruidores, a primeira coisa que eles destroem é o dinheiro, pois o dinheiro protege os homens e constitui a base da existência moral. Os destruidores se apossam do ouro e deixam em troca uma pilha de papel falso. Isto destrói todos os padrões objetivos e põe os homens nas mãos de um determinador arbitrário de valores. O dinheiro é um valor objetivo, equivalente da riqueza produzida. O papel é uma hipoteca sobre riquezas inexistentes, sustentado por uma arma apontada para aqueles que têm de produzi-las. O papel é um cheque emitido por saqueadores legais sobre uma conta que não é deles: a virtude de suas vítimas. Cuidado! Um dia o cheque é devolvido, com o carimbo: ‘sem fundos’. Se o senhor faz do mal o meio de sobrevivência, não é de se esperar que os homens permaneçam bons. Não é de se esperar que eles continuem a seguir a moral e sacrifiquem suas vidas para proveito dos imorais. Não é de se esperar que eles produzam, quando a produção é punida e o saque é recompensado. "Os americanos (EUA), foram os primeiros a compreender que a riqueza tem que ser criada. A expressão ‘fazer dinheiro’ resume a essência da moralidade humana. Porém foi justamente por causa desta expressão que os americanos eram (e são ainda) criticados pela culturas apodrecidas dos continentes dos saqueadores." - Não pergunte quem está destruindo o mundo: é o senhor. O senhor vive no meio das maiores realizações da civilização mais produtiva do mundo e não sabe por que ela está ruindo a olhos vistos, enquanto o senhor amaldiçoa o sangue que corre pelas veias dela – o dinheiro. O senhor encara o dinheiro como os selvagens o faziam, e não sabe por que a selva está brotando nos arredores das cidades. Em toda a história, o dinheiro sempre foi roubado por saqueadores de diversos tipos, com nomes diferentes, mas cujo método sempre foi o mesmo: tomar o dinheiro à força e manter os produtores de mãos atadas, rebaixados, difamados, desonrados. Esta afirmativa de que o dinheiro é a origem do mal, que o senhor pronuncia com tanta convicção, vem do tempo em que a riqueza era produto do trabalho escravo – e os escravos repetiam os movimentos que foram descobertos pela inteligência de alguém e durante séculos não foram aperfeiçoados. Enquanto a produção era governada pela força, e a riqueza era obtida pela conquista, não havia muito que conquistar. No entanto, no decorrer de séculos de estagnação e fome, os homens exaltavam os saqueadores, como aristocratas da espada, aristocratas de estirpe, aristocratas da tribuna, e desprezavam os produtores, como escravos, mercadores, lojistas – industriais. Para a glória da humanidade, houve, pela primeira e única vez na história, uma nação de dinheiro – e não conheço elogio maior aos Estados Unidos do que esse, pois ele significa um país de razão, justiça, liberdade, produção, realização. Pela primeira vez, a mente humana e o dinheiro foram libertados, e não havia fortunas adquiridas pela conquista, mas só pelo trabalho, e ao invés de homens da espada e escravos, surgiu o verdadeiro criador da riqueza, o maior trabalhador, o tipo mais elevado de ser humano – o self-made man – o industrial americano. Se me perguntarem qual a maior distinção dos americanos, eu escolheria – porque ela contém todas as outras – o fato de que foram os americanos que criaram a expressão “fazer dinheiro”. Nenhuma outra língua, nenhum outro povo jamais usara estas palavras antes, e sim usavam dizer “ganhar dinheiro”; antes, os homens sempre encaravam a riqueza como um quantidade estática, a ser tomada, pedida, herdada, repartida, saqueada ou obtida como favor. "O ideário dos saqueadores fez com que pessoas como o senhor passassem a encarar suas maiores realizações como um estigma vergonhoso, sua prosperidade como culpa, seus maiores filhos, os industriais, como vilões, suas magníficas fábricas como produto e propriedade do trabalho muscular, o trabalho de escravos movidos a açoites, como na construção das pirâmides do Egito." As mentes apodrecidas que dizem não ver diferença entre o poder do dólar e o poder do açoite merecem aprender a diferença na sua própria pele, que, creio eu, é o que vai acabar acontecendo. Enquanto pessoas como o senhor não descobrirem que o dinheiro é a origem de todo bem, estarão caminhando para sua própria destruição. Quando o dinheiro deixa de ser o instrumento por meio do qual os homens lidam uns com os outros, os homens se tornam os instrumentos dos homens. Sangue, açoites, armas – ou dólares. Façam sua escolha – não há outra opção – e o tempo está esgotando. Editado Junho 3, 2011 às 02:40 por AmericanHero DubPoa, M.SILVA e LocoDiablo reagiu a isso 3
DubPoa Postado Junho 3, 2011 às 02:24 Postado Junho 3, 2011 às 02:24 (editado) quenca, tento contribuir para o debate, especialmente com o video, e qualuer coisa q virem no youtube do walter williams eh altamente relevante para a discussão sobre discriminação. Chavões Man, uhahuahuauha, como se ninguem tivesse preconceito com nenhum tipo de comportamento.....taquipariu, segregação racial se acaba com EDUCAÇÃO.... eh foda, ninguem mais quer respeitar a liberdade de pensamento e de expressão do outro...soh vale dizer o q te convem.....esse negocio de querer q o Estado faça de nós pessoas boas, melhores, uma melhor sociedade é papo de vigarista filho da puta...o q tu pensa ser uma sociedade melhor pode n ser para o outro....o estado tem q garantir uma paz "fisica", agora, querer regular de qm eu gosto ou desgosto é o fim da varzea.... eu ja sofri preconceito e mandei a merda, gente q se sente muito ofendida com os DISCURSOS homofobicos/nazistas/xenofobos/chauvinistas/etc.... ao meu ver das duas opções uma: n aceita sua "condição" ou eh um oportunista querendo fazer uns pilas.... pelo amor de deus, tu acha q eu fiquei ofendido com o q o bolsonaro falou dos gays sobre promiscuidade e sobre ser algo errado? eu na cho q homossexualidade é um ato em si promíscuo, muito menos um comportamento condenavel.....penso q qualquer pessoa q acha isso é profundamente ignorante, iletrado e quiçá analfabeto funcional.....se eu n estivesse seguro de q ser gay "n te problema", provavelmente atacaria o bolsonaro com unhas e dentes, como amigos meus do movimento gay o fizeram...... American: n sei n, acho q se n tiver as palavras "proteina, carboidrato e hipertrofia" a probabilidade do pessoal ler tende a 0..... Editado Junho 3, 2011 às 02:26 por DubPoa LocoDiablo reagiu a isso 1
AmericanHero Postado Junho 3, 2011 às 02:29 Postado Junho 3, 2011 às 02:29 (editado) a única maneira de acabar com o preconceito é através da persuasão, do convencimento, não através do uso de força e coerção. @dubpoa falou o cara que postou o vídeo de 52 minutos hahaha. brincadeira hehe. provavelmente ngm vai ler mesmo, mas é só pra não dizer que eu não falei de flores. Editado Junho 3, 2011 às 02:33 por AmericanHero DubPoa reagiu a isso 1
DubPoa Postado Junho 3, 2011 às 02:33 Postado Junho 3, 2011 às 02:33 E se o governo quiser apresentar um video sobre homossexualidade para os alunos, o q n seria nada ruim, bem q podia ser esse :
quenca333 Postado Junho 3, 2011 às 02:33 Postado Junho 3, 2011 às 02:33 (editado) Eu não to sendo ideológico com relação ao dinheiro, só enxergo as prioridades do estado de forma diferente. Se é para acreditar nesse discurso de liberdade etc, que é tudo utopia, não deveria haver estado, nem mesmo para regulamentação das leis econômicas; deveria existir uma anarquia. Para mim a questão de ter um estado liberal ou não só tão fazendo vocês acharem que o estado não precisa se cuidar do social, pois vocês tem uma teoria econômica que tem como discurso que ser livre é mais bonitinho e dá tudo certo, quando não é isso que acontece no mundo real. Não dá para se estabelecer uma teoria (e harmonia) social a partir de outra econômica. Esse é meu ponto. @dubpoa, Ok, você não se ofendeu, mas teve gays que se ofenderam e acham que essa atitude do Bolsonaro possa gerar ainda mais violência moral ou física para eles. Mesmo eu não concordando com o kit gay as declarações do Bolsonaro tão longe de serem pacificadoras (leia-se são segregadoras) Editado Junho 3, 2011 às 02:37 por quenca333
Danilo Z Postado Junho 3, 2011 às 02:34 Postado Junho 3, 2011 às 02:34 Fico pensando. Se eu chingo um gay, eu vou preso por homofobia. E se ele chama eu de branquelo, magro, gordo, alto, baixo ? Eu não posso fazer nada. Todos serão diferentes enquanto forem tratados como diferentes. Se você dá um tratamento especial, o mínimo de se esperar é que a pessoa se sinta como um 'especial' e se comporte de forma especial. Querem realmente acabar com o preconceito/homofobia ? Coloque-os iguais aos outros. Daqui a um dia terá brancofobia >.< 2. Ninguém gosta de ser apontado ,chingado,decriminado... não importa se é uma minoria ou se é considerado grupo vulneravel ou não.
AmericanHero Postado Junho 3, 2011 às 02:37 Postado Junho 3, 2011 às 02:37 Eu não to sendo ideológico com relação ao dinheiro, só enxergo as prioridades do estado de forma diferente. Se é para acreditar nesse discurso de liberdade etc, que é tudo utopia, não deveria haver estado, nem mesmo para regulamentação das leis econômicas; deveria existir uma anarquia. Para mim a questão de ter um estado liberal ou não só tão fazendo vocês acharem que o estado não precisa se cuidar do social, pois vocês tem uma teoria econômica que tem como discurso que ser livre é mais bonitinho e dá tudo certo, quando não é isso que acontece no mundo real. Não dá para se estabelecer uma teoria (e harmonia) social a partir de outra econômica. Esse é meu ponto. não é que o estado não precise cuidar do social, é que ele não consegue fazer isso, nem se todos os admnistradores públicos forem budas iluminados sem nenhum resquício de egoísmo no coração. para você dar uma bolsa família a alguém, você tem que tirar dinheiro de outrém, anteriormente. não se cria prosperidade saqueando uns em benefício de outros. você tem uma teoria econômica que tem como discurso que redistribuição de renda e garantia de coisas como educação e saúde "gratuitas" é bonitinho e dá tudo certo, mas infelizmente não é isso que acontece no mundo real. não se pode estabelecer uma teoria social sem levar em considerações as leis econômicas.
quenca333 Postado Junho 3, 2011 às 02:41 Postado Junho 3, 2011 às 02:41 Mas eu não disse que a economia precisa ser ajustada conforme a sociedade. Muito pelo contrário, acho que o estado deveria intervir em alguns aspectos, através da proteção das leis e dos cidadãos, recriminando qualquer ato de violência/ofensa/prejuízo/segregação a algum cidadão que se sinta atingido por algo anticonstitucional (e sim, acho que algumas coisas precisam ser revistas na lei).
AmericanHero Postado Junho 3, 2011 às 02:53 Postado Junho 3, 2011 às 02:53 Mas eu não disse que a economia precisa ser ajustada conforme a sociedade. Muito pelo contrário, acho que o estado deveria intervir em alguns aspectos, através da proteção das leis e dos cidadãos, recriminando qualquer ato de violência/ofensa/prejuízo/segregação a algum cidadão que se sinta atingido por algo anticonstitucional (e sim, acho que algumas coisas precisam ser revistas na lei). erro de interpretação meu então. foi mal. a única coisa que discordo aí é a questão da punição a ofensas e segregação (o que já deve ter sido percebido ao longo desse topico na verdade...) uma boa noite pra quem fica
quenca333 Postado Junho 3, 2011 às 02:59 Postado Junho 3, 2011 às 02:59 sim, percebi. desculpe qualquer comentário mais impertinente, apesar de eu discordar você é um debatedor e não levou as coisas pro pessoal abraços
John Man Postado Junho 3, 2011 às 03:08 Postado Junho 3, 2011 às 03:08 Não existe o neoliberalismo? Não existem desigualdades sociais também né? E nem grandes empresas que lideram o mundo. E muito menos um capitalismo democrácio extremamente polarizado. Beleza.
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