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Minato Namikaze

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Tudo que Minato Namikaze postou

  1. É verdade, logo no finalzinho né. Mas isso, para mim, só escancara a falta de conhecimento econômico dele, infelizmente. Isso porque ele só sabe falar de coisas muito específicas (nióbio, grafite, grafeno) que ele viaja e descobre com o contato prático. O que não é algo ruim, mas falta para ele planos concretos sobre questões econômicas de modo geral e a posição do Brasil. Falar sobre o potássio, falar que quer proteger e desenvolver o nióbio não é uma proposta econômica de um governo. Não se pode resumir só a isso. Sem falar que tá cansando já, sempre que perguntam a ele sobre economia ele fala sobre esses minérios. Ele tem pouco tempo para tentar melhorar isso, ninguém se forma em economia em 1 ano. Ele precisa buscar assessoria na área para os debates. Nesse jogo de presidência vale tudo.
  2. Fiquei meio desapontado com a entrevista. Não que eu goste do Villa, mas ele é cachorro grande. Sabe debater. Ele pegou o bolsonaro em todas as perguntas e saiu por cima delas. O bolsonaro NÃO sabe de economia. O que não necessariamente é algo ruim, porque nós sabemos que existem ministérios com ministros capacitados nas respectivas áreas, bem como a economia. A questão é que isso vai ser uma arma cada vez utilizada pelo outros candidatos (e simpatizantes deles) contra o bolsonaro. Ele tem grande chance de perder MUITOS votos em razão disso, principalmente nos debates presidenciais, especialmente contra o Ciro Gomes. Como disse o Olavo, Ciro Gomes é cachorro grande. Bolsonaro vai sofrer muito em debates, infelizmente. 41 minutos de entrevista e NADA foi falado.
  3. Confesso que me equivoquei sobre a monarquia parlamentarista ser a única solução para os países. Não tem como manter essa tese com o exemplo dos Estados Unidos e demais repúblicas de sucesso no globo. No entanto, não se pode assumir a ponta diametralmente oposta àquilo, isto é, a nação constitui sim papel precípuo no desenvolvimento de um país, bem como o sistema de governo. Não é apenas um ou outro que assegurará a prosperidade, mas a harmonia entre ambos. O Brasil, aliás, está longe de ser uma nação. Ao menos no conceito da ciência política, é claro. Para esta propedêutica jurídica, há distinção entre povo e nação. Aquele trata-se da população subjugada por um governo, unida tão somente por aspectos geográfico-territoriais, língua e cultura. A nação, por sua vez, possui um sentido muito mais amplo. Ela, como dizia Darcy Azambuja, tratar-se-ia de "um sentimento ininterrupto que une os destinos cumpridos aos destinos a cumprir". Envolve o amor pela história do própria país (como amar sem ao menos conhecer?), a identidade entre as pessoas, entre diversos outros requisitos. A tese que concluo ser mais viável após esta breve discussão é a de que cada nação (ou povo) adapta-se a um sistema de governo. Nem todo sistema de governo foi feito para todo e qualquer povo. O Brasil, por exemplo, nasceu mergulhado na corrupção, desde as Capitanias Hereditárias. Não obstante, por motivos citados em outros posts, creio que, para o Brasil, o sistema monárquico-parlamentarista seja o que melhor se adapta à nossa - triste -realidade. Fique livre para discordar.
  4. Vamos ver quem é embusteiro....
  5. Perdão pela intromissão, uma vez que a citação não fora feita a mim, mas tenho um adendo a compartilhar. Coincidência ou não, os EUA, segundo Max Weber em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, a prosperidade ianque, em sua grande parcela, deve-se ao espírito protestantista, o qual liga estritamente o trabalho à prosperidade financeira, uma benção divina. Eu penso abertamente que os EUA não são o que são por causa de seus presidentes, mas sim em razão da mentalidade do seu povo.
  6. Entendi. Não sei, provavelmente haveria discussão jurídica no tocante à sucessão, mas provavelmente na direção da família real que governara o Brasil desde sempre. Creio que seriam os descendentes de Dom João VI, Dom Pedro I, II até os atuais descendentes. No tocante ao ranking de percepção de corrupção que você citou, houve um equívoco. O ranking é analisado em ordem crescente de percepção de corrupção, onde os países do topo são os menos corruptos e os mais corruptos estão nas últimas posições. O Brasil, por exemplo, ocupa a 79ª posição de 176 países analisados, atrás da África do Sul, Suriname, Grécia e Kuwait, por exemplo. Edição: se você estiver se referindo à quantidade maior de repúblicas (6-4), a diferença é mínima, até em razão da proporcionalidade de reinos constituídos no globo e de repúblicas, as quais são muito mais numerosas. Edição 2: concordo com a educação de um povo, isto vai além de sistemas de governo. O que me refiro é apenas no tocante ao alto escalão, à corrupção que vem de CIMA para BAIXO (havia escrito o inverso na edição). Analisar um povo ou uma nação vai além de sistemas de governo, sim, concordo.
  7. Não há para afirmar, uma vez que a história toma seus próprios rumos. O que infere-se do seu discurso, ao menos no tocante ao que fui capaz de depreender, é que a república presidencialista é uma sucessão natural e mais desenvolvida do que a monarquia parlamentarista. Isto é um equívoco. O rei, na função de Chefe de Estado, e o primeiro ministro, na função de Chefe de Governo (e totalmente dependente do voto de confiança concedido pelo parlamento), seriam opções muito melhores à nação, uma vez que a corrupção se torna mais difícil de ser institucionalizada, como observa-se no cenário da nossa República. A república parlamentarista já seria melhor do que o atual sistema presidencialista. A monarquia, por sua vez, seria melhor do que o república, uma vez que o rei tem o compromisso com a nação; o presidente, com a próxima eleição.
  8. A República Federativa do Brasil nasceu através de um GOLPE em 1889! Hoje, mais de 100 anos depois, o que ainda acontece? GOLPE atrás de GOLPE! Trata-se de uma República caduca, tal como a metáfora bíblica do castelo construído sobre a superfície de areia. Ruy Barbosa sobre a República: "Majestade, me perdoe, eu não sabia que a República era isso."
  9. Não estou conseguindo editar o post acima, por algum motivo. Sei que é contra as regras doublepost, mas se eu não postar isso agora, provavelmente vou esquecer de postar depois. Sabem quem o Jair Bolsonaro convidará para ser seu Ministro da Cultura? Isso ele já disse em vídeos, palestras gravadas. Mais um motivo para saber que esse é o caminho certo em 2018.
  10. Bolsonaro -> a favor da pena de morte. Requer uma nova constituição para inserção deste instituto. Ciro Gomes -> a favor da legalização do aborto. Requer apenas uma aprovação legislativa infraconstitucional. Vejam o que é potencialmente mais perigoso para o país. Ah, e eu não sou contra pena de morte não, até porque ela já existe. Quando saímos às ruas, somos abordados por "vítimas da sociedade", não reagimos, entregamos o que nos pedem e, ainda, sentenciam-nos à pena de morte com bala de revólver ou pistola. Os papéis devem ser invertidos. Além disso, o próprio Bolsonaro foi claro em dizer que é favor da pena de morte nos casos em que o agente delituoso pratica crimes que resultam em morte da vítima. Nada mais justo, não?
  11. O maior candidato à presidência da república, a partir da Nova República ou Redemocratização do Brasil, chamou-se Dr. Enéas Ferreira Carneiro, do antigo Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA). O segundo, chama-se Jair Messias Bolsonaro, partido indefinido (uma vez que não será o atual PSC). Coincidência ou não, ambos de formação militar. Havendo voto impresso, meu voto será do Capitão, independentemente de ele estar no pleito (motivos os quais creio que todos aqui estejam cientes). Se São Paulo já elegeu Rinoceronte Careco, tudo é possível. Apenas NÃO votem em branco, uma vez que isto facilita muito a fraude eleitoral. Estou mais do que convencido de que Jair Messias Bolsonaro é a melhor solução para o futuro da nação.
  12. Então, Roods, é basicamente o seguinte: Como você mesmo disse, é sua primeira dieta. Isso quer dizer que você não tinha qualquer controle sobre o que estava ingerindo antes, a quantidade de quilocalorias e de macronutrientes. Desta forma, o recomendado é que você fique de 2-4 semanas na sua dieta de manutenção (aquela dieta em que você ingere a quantidade de calorias para permanecer no seu peso, sem ganhos ou perdas), pois, assim, seu corpo "recicla" os caminhos da queima de gordura. Após este passo, você deve, gradualmente, retirar as calorias (200kcal a cada 2 ou 4 semanas) e aumentar gradativamente a intensidade e frequência dos aeróbicos. O cutting é sempre um processo cauteloso. Quanto mais cuidado e paciência você tiver, melhores serão seus resultados, pois conseguirá perder mais gordura e manter o máximo possível de massa muscular. Por isso, iniciar com um déficit de quase 500kcal é muito alto. Abraço.
  13. Oi, como vai? Caso esteja iniciando seu cutting agora, é um déficit muito alto. O ideal é você ficar de 2-4 semanas na manutenção e, só então, diminuir lentamente a ingestão de kcals e adicionar intensidade nos aeróbicos. Em relação aos macronutrientes, não tem necessidade de utilizar a proporção de 2g de gordura por kg de massa corpora. Entre 0,8g-1,0g está excelente. Seus macros estão muito bem divididos, e a escolha dos alimentos está boa. Sugiro a ingestão de brócolis em qualquer horário e de uma laranja pêra inteira após a maior refeição do dia. Ademais, fica apenas a ressalva do déficit calórico muito alto para início de cutting. Abraço e parabéns pela dieta bem montada.
  14. Poderia fazer alguns comentários a respeito da diferença entre a tendinite e a síndrome do impacto? Obrigado e agradeço sua colaboração. Em relação ao ângulo das paralelas, qual é mais prejudicial e qual é menos prejudicial para a articulação do ombro? Muito grato pela sua colaboração. Entendi. Tentarei pensar nisso na próxima vez que executar o supino. Pelo menos a retração das escápulas já é um ótimo início. Obrigado.
  15. Vou optar por essa ideia. Farei o desenvolvimento frontal em altas repetições e cargas um pouco menores. Grato pela contribuição. Interessante. Retrair as escápulas e, depois, rotacionar um pouco o úmero, criando uma angulatura de aproximadamente 30º? Isso já seria o suficiente para a depressão escapular? Obrigado pela contribuição. Ademais, ontem fiz automedicação de um anti-inflamatório e vou tomar por mais alguns dias. Sugerem que eu pare totalmente os exercícios até o fim da semana e ver se as dores melhoram ou que eu continue treinando, porém abaixando as cargas dos exercícios que usam o ombro como agonista ou sinergista? Abraço.
  16. Concordo plenamente com o que você disse. Minhas progressões foram de 1kg por lado a cada treino e, até 0,5kg por lado a cada treino. Progredi de maneira bem cautelosa. Qual sua posição diante do autor do vídeo? Concorda que o OHP por trás da nuca causa compressão do tendão em contato com o acrômio? Muito obrigado pelo post.
  17. A minha execução no supino segue bem o que você disse. Faço a curvatura na lombar, retraio as escápulas, conforme a "regra" manda. Por outro lado, pensando bem, talvez as paralelas também estejam contribuindo para as dores. Sinceramente, pensando em como executo o exercício, vejo que, possivelmente, eu ultrapasso a "zona de ativação do tríceps", isto é, desço mais do que o necessário, de modo que os ombros deixam de ser sinergistas e passam a agir como agonistas, em uma posição um tanto quanto anatomicamente desfavorável para a articulação. Vou rever e tentar melhorar esta execução também. Agradeço pela contribuição.
  18. A execução do movimento é praticamente a mesma do OHP. Não sei se seria uma boa diante dessa situação... Mas agradeço a contribuição.
  19. Olá pessoal, Tenho sentido umas dores no ombro (mais especificamente na região que liga o acrômio e a clavícula) e desde então venho conjecturando quais são as possíveis causas para as dores. Via de regra, a dor, em especial em uma articulação como essa, é um sinal que nosso organismo nos fornece como indicador de que "algo está errado". Minhas progressões de cargas foram extremamente cautelosas, executadas com muito cuidado até mesmo para evitar quaisquer lesões. A única dor que sinto é esta. Logo, fiz um levantamento dos exercícios que recrutam os deltóides. São eles: Supino reto, Paralelas, Desenvolvimento militar por trás do pescoço. Barra fixa, Remada unilateral, Agachamento livre low-bar. A barra fixa, a remada e o agachamento focam os outros deltóides, lateral e posterior. A dor, embora não seja muscular, é mais na região do deltóide anterior. Isso me faz descartar estes exercícios como eventuais provocadores da minha possível lesão. Restaram supino, paralelas e o OHP. Sinceramente, eu acho que as dores estão ocorrendo devido ao OHP por trás da nuca. Após pesquisar, realmente encontrei várias pessoas relatando eventuais lesões decorrentes do OHP por trás da nuca. Segue o vídeo abaixo: Para quem não consegue escutar e entender muito bem o que ele diz, resumidamente, ele fala que, para os desenvolvimentos, temos de colocar os ombros em uma posição denominada de Plano Escapular, o que não acontece com o OHP behind the neck. Segundo ele, os ombros devem formar uma angulatura de 30º, o que não ocorre no OHP por trás da nuca, cuja angulatura seria 0º ou um número bem próximo de zero. Em 2:15 ele mostra o movimento natural dos ombros em 30º. Novamente, em 2:45 até 3:10, ele mostra o movimento natural do ombro em um desenvolvimento militar clássico, enquanto, entre 3:12 e 3:52, ele mostra que há uma rotação exagerada do ombro, além de haver uma compressão enorme do tendão no acrômio. Como ele disse, a dor não é sentida na primeira vez, mas sim com a repetição do movimento prejudicial à articulação através dos anos. Concordam? Têm algo a acrescentar? Ou discordam? Creio que a solução seja trocar esse movimento por um desenvolvimento frontal comum. Abraço!
  20. Uma vez perguntei para o meu sensei, 4º Dan, porquê o karatê não tinha luta de solo. Ele simplesmente respondeu: o karatê é tão fatal e eficiente, que acaba com o inimigo com um único golpe em pé. Enfim, isso ficou na minha cabeça, e olha que fazem anos que eu perguntei isso. Realmente, o Deai do Karatê é uma das maiores vantagens dessa arte. Um exemplo que sempre vem à minha cabeça é o Deai do Lyoto contra o Ryan Bader
  21. Respostas Hormonais A Uma Refeição Fast-Food - Revisão de Pesquisa Científica Por Lyle McDonald Título e Resumo Bray GA et. al. Hormonal Responses to a Fast-Food Meal Compared with Nutritionally Comparable Meals of Different Composition. Ann Nutr Metab. 2007 May 29;51(2):163-171 [Epub ahead of print] Background: Fast food é consumido em grandes quantidades a cada dia. Se há diferenças na resposta metabólica aguda para estas refeições comparado com refeições "saudáveis" com composição similar é desconhecido. Design: Three-way crossover. Métodos: Para seis homens acima do peso foi proporcionado um café da manhã padrão às 8h00 a.m. em cada uma de 3 ocasiões, seguidas por 1 de 3 lanches à noite. Os 3 lanches incluíram: (1) uma refeição fast-food consistindo de um hambúrguer, batatas fritas e cerveja-de-raiz adocicada com xarope de milho de alta frutose; (2) uma refeição com bife orgânico preparado com comidas orgânicas e uma cerveja-de-raiz contendo sacarose, e (3) uma refeição com peru consistindo de um sanduíche de peru e granola feito com comidas orgânicas e um suco orgânico de laranja. Glicose, insulina, ácidos graxos livres, grelina, leptina, triglicerídeos, colesterol-LDL e colesterol-HDL foram medidos em intervalos de 30 minutos por mais de 6 horas. Cortisol salivar foi medido após a refeição. Resultados: Gordura, proteína e energia totais foram similar nas 3 refeições, mas os ácidos graxos diferiram. A refeição de fast-food tinha mais ácido mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), esteárico (C18;0) e ácidos graxos trans (C18:1) do que as outras 2 refeições. O padrão de nutriente e resposta hormonal foi similar para cada indivíduo nas 3 refeições. A única diferença aguda de significante estatística observada foi o decréscimo no AUC do colesterol-LDL após a refeição com bife orgânico em reação às outras duas. Outras respostas metabólicas não foram diferentes. Conclusão: o colesterol-LDL diminuiu mais com a refeição de bife orgânico, a qual tinha menores quantidades de ácidos graxos saturados e trans do que a refeição de fast-food. Meus Comentários Por duas décadas, houve um argumento em relação à questão de "uma caloria é uma caloria?" em termos de alterações na composição corporal e outros parâmetro. Eu discuto isso no tópico Uma Caloria É Uma Caloria? Fundamentalmente, minha crença é de que, dadas idênticas ingestões de macronutrientes (em termos de proteína, carboidratos e lipídeos) vai ter pouca diferença em termos de resposta do organismo para uma determinada refeição. Vão ter poucas diferenças (e claro que a ciência baseia esse argumento) mas, de forma global, não são grandes diferenças. E, certamente, não com a magnitude que muitos veiculam por aí. Uma argumento tedioso típico de que "uma caloria não é uma caloria" é alguma coisa como "claramente comer 3000 calorias de jujubas não é o mesmo do que comer 3000 calorias de peito de frango e vegetais. Bem... sem essa. Mas nesse ponto, o argumento é mais do que sobre a qualidade da comida, é também sobre o conteúdo dos macronutrientes. E, claro, uma dieta contendo zero proteína vai ser ruim. No entanto, isso não tem nada a ver com ser limpo, mas sim como não ter nenhuma proteína. Minhas concepções básicas neste argumento são de que ambos requerimentos de ácidos graxos essenciais e proteínas estão sendo encontrados. Além disso, eu encontro que a maioria das obsessões sobre qualidade da comida é bastante sem sentido. Novamente, isto é discutido em mais detalhes no artigo que falei acima e não vou entrar nesse mérito. Agora, não vale nada a pena a grande diferença entre "comer limpo" e "comer sujo" tenha a ver com ingestões calóricas. Já falei repetidamente sobre isso, e isso é especialmente verdade quando as pessoas não estão contando suas calorias, certas padrões alimentícios tendem a fazer pessoas comerem mais do que outras. É muito mais fácil exagerar nas donuts do que no brócolis. Claramente, alguém comendo uma refeição fast-food de 2000 calorias obviamente vai ter uma resposta diferente do que alguém comendo uma refeição limpa de 500 ou até mesmo 1000 calorias. Mas com o argumento acima, nesse ponto há mais do que uma alteração de variável; não é apenas sobre limpo vs. sujo, você está comparando refeições de drásticas diferenças calóricas. Uma comparação muito mais lógica seria observar a disputa "sujo" vs. "limpo" com refeições contendo o mesmo valor calórico e os mesmos macronutrientes; com o controle dessas duas variáveis, a única coisa a ser examinada será a qualidade do alimento (ao invés da quantidade total de macronutrientes). Especialmente quando você está falando sobre fisiculturistas e atletas que tipicamente controlam suas ingestões calóricas. Sob estas condições, eu argumento que não haverá diferença significante entre as duas; dados macros e calorias idênticos, simplesmente não há diferença no mundo real em uma refeição limpa vs. suja em termos de efeitos na composição corporal (saúde e outros efeitos como controle da fome são separados, muito embora sejam questões de grande relevância). Entretanto, até mesmo os lunáticos por comer limpo farão um argumento contrário: afirmam que mesmo que os macros e as calorias sejam idênticos, a refeição suja continuará sendo pior. Isso é geralmente baseado na diferença da resposta hormonal (usualmente insulina). Então, quem está certo? Infelizmente, há muita pouca pesquisa que examinou este tópico de uma maneira controlada (há pelo menos dois estudos mostrando que dietas com alta sacarose geram perdas idênticas de peso e gordura em relação às dietas com baixa sacarose). Ao menos até o conhecimento deste artigo. O objetivo explícito deste estudo foi observar se a resposta metabólica a uma refeição fast-food diferiria de uma refeição "saudável" com valores similares de macronutrientes e calorias. Seis homens acima do peso e duas mulheres foram recrutados para servirem no estudo, apesar dos dados das mulheres terem sido descartados devido ao baixo número e à possibilidade de efeitos de gênero. Cada sujeito consumiu uma das três refeições de teste em diferentes dias da semana com uma semana entre as experiências. Um café da manhã padrão foi providenciado às 8h a.m. e a refeição de teste foi dada exatamente às 12h p.m. e amostras de sangue foram colhidas a cada 30 minutos pelas 4 primeiras horas e a cada 60 minutos pelas próximas duas horas. Glicose sanguínea, lipídeos sanguíneos, insulina, leptina, grelina e ácidos graxos livres foram mensurados. As refeições de teste consistiram de: Refeição fast-food: um Big Mac, batatas fritas e cerveja-de-raiz adocicada com xarope de milho de alta frutose comprado no próprio restaurante. Refeição com bife orgânico: esta refeição usou bife orgânico; queijo cheddar; hambúrguer feito com farinha branca, sal não iodado, leite em pó sem gordura, levedura natural, óleo de canola, e açúcar granulado; salsa feita de maionese de canola e ketchup orgânico; alface orgânico, cebola e picles; batatas fritas feitas de batatas orgânicas e fritadas no óleo de canola; e cerveja-de-raiz feita com açúcar de cana. Refeição com peru orgânico: esta consistiu de um sanduíche de peru feito de peito de peru torrado e fatiado sem estimulantes de crescimento ou antibióticos; queijo cheddar; 60% de todo o pão feito com trigo, farinha branca, sal não iodado, leite em pó sem gordura, levedura, glúten, óleo de canola, e açúcar granulado; óleo de canola e maionese de canola, mostarda; alface orgânico; acompanhado por granola feita com amêndoas Blue Diamond, flocos de aveia multigrãos orgânicos, adoçantes evaporados do suco da cana, mel, passas e maçãs desidratadas. A bebida foi um suco orgânico de laranja. Então, o estudo estava comparando uma refeição comercial fast-food com duas refeições orgânicas cuidadosamente elaboradas (um bife, um peru) com os ingredientes da lista acima. A composição de cada refeição foi a seguinte: Refeição Calorias Proteínas Carboidratos Gorduras Fast Food 1044 28.2 151 53 Bife Orgânico 1154 28 163 60.2 Peru Orgânico 1260 34 170 49 É importante notar que que, enquanto as refeições foram similares, elas não foram idênticas na composição; teria sido melhor se as refeições tivessem sido completamente idênticas. A maior diferença entre as refeições tiveram a ver com a composição dos ácidos graxos: a refeição de fast-food teve o dobro de saturados e aproximadamente 8 vezes o número de ácidos graxos trans com metade dos ácidos oleicos comparados à refeição de bife orgânico (o que não é surpresa). Interessantemente, a refeição de fast-food teve mais ácido linoleico do que a refeição com bife orgânico. A refeição de peru teve menos gordura saturada, porém quantidades similares de linoleico e ácido linoleico em relação à refeição de fast-food, com a menor quantidade de gorduras trans. Então, o que aconteceu? Em termos de glicose sanguínea e resposta da insulina, nenhuma diferença foi observada entre qualquer uma das refeições e isto é verdade se os dados foram apresentados em termos de porcentagem ou mudança absoluta. O mesmo permanece verdadeiro para a taxa de insulina/glicose, nenhuma mudança foi notada entre qualquer uma das refeições. Por favor, leia novamente: a glicose do sangue a resposta da insulina foram idênticas para as três refeições, apesar da refeição fast-food ser "suja" e as outras duas serem refeições "limpas". Níveis de ácidos graxos mostraram diferenças ligeiras, diminuindo rapidamente e, então, retornando aos padrões após 5 horas nas refeições com o bife e 6 horas nas refeições com o peru. Os níveis de triglicerídeos do sangue atingiram um pico ligeiramente mais alto nas refeições de peru e bife orgânico comparadas à refeição de fast-food, mas isto foi insignificante. Mudanças na leptina não foram significantes entre os grupos; grelina foi igualmente suprimida após todas as três refeições, mas elevou acima dos padrões após 5 horas após a refeição de fast-food, mas retornou tão somente para o padrão nas outras duas refeições. A única diferença significante descoberta no estudo foi de que o colesterol-LDL diminui mais após as refeições orgânicas em comparação à refeição de fast-food, HDL e colesterol total não mostraram alterações após qualquer uma das refeições. Isto foi devido às diferenças dos ácidos graxos nas refeições (gordura saturada tipicamente tem maior impacto negativo no níveis de lipídeos do sangue do que outros tipos de gorduras). Contudo, além disso, não houveram diferenças de resposta na glicose do sangue, insulina, ácidos graxos no sangue ou qualquer outra coisa mensurada. Agora, o estudo tem algumas limitações que quero mencionar de maneira explícita. O estudo observou apenas uma única refeição. É totalmente possível que uma dieta baseada completamente em fast-food mostre efeitos diferentes. A amostra foi pequena: 6 homens acima do peso e duas mulheres. É possível que diferenças fossem notadas com mais indivíduos. Uma questão relacionada a indivíduos magros teria respondido diferentemente. Talvez, mas eu duvido. Conforme eu discuto em A Influência do Estado de Treinamento dos Indivíduos no Índice Glicêmico, GI e resposta da insulina são até menos relevantes nos treinamentos dos indivíduos. Entretanto, com isto dito (juntamente com o fato de que as refeições não foram exatamente idênticas), o fato básico é: a resposta metabólico entre as três refeições foi essencialmente idêntica. Não existiram diferenças na insulina ou na glicose do sangue, o perfil dos ácidos graxos faz perfeito sentido dada a composição das refeições e os lipídeos do sangue mostraram basicamente nenhuma alteração. Aplicação Este estudo basicamente trouxe o que eu tenho dito por anos: uma única refeição de fast-food, dentro do contexto de uma dieta com calorias controladas, não é a morte no prato. Não irá destruir sua dieta e não o tornará imediatamente um obeso. E, francamente, isto pode ser predito com fisiologia básica (em termos de digestão dos nutrientes) somente. É apenas legal ver isso em um caso controlado. Não é incomum para os obcecados por físico que eles se tornem párias sociais, com medo de comer fora porque algo é definido como "sujo" (peito de frango grelhado comido fora de casa não tem fundamentalmente diferença nenhuma com peito de frango cozido em casa) e fast-food é, claro, a morte de muitas dietas. Isto é somado ao fato de que aparentemente comer fast-food o torna moralmente inferior. Bem, isso é o que muitos fisiculturistas e ortodoxos irão te dizer de qualquer forma. Com exceção de que claramente não é isso que ocorre. Dado o controle calórico, a resposta do corpo para uma determinada série de nutrientes, com a exceção dos lipídeos sanguíneos, são mais determinados pelo total das calorias e macronutrientes da refeição do que a fonte da comida. Em termos de resposta hormonal, limpo vs. sujo simplesmente não importa, tudo se resume em calorias e macros. É o que tenho dito durante todo esse tempo. Fonte: bodyrecomposition.com
  22. Agachamentos, Hormônios e Crescimento Por Lyle McDonald Hoje, quero esclarecer, novamente, a questão dos agachamentos e do crescimento do corpo como um todo. Não há um ímpeto específico para isso, apenas é uma coisa que tenho tido vontade de escrever sobre. Fiquei muito tentado a tornar este artigo o primeiro de uma série chamada "Coisas Burras Que As Pessoas Dizem Na Indústria Fitness", mas é um título muito longo, ruim para SEO e muito negativo, até mesmo para mim. No entanto, considere as duas afirmações a seguir: Você tem que agachar (ou, genericamente, treinar seus membros inferiores) para ficar grande. O que acontece com todos esses caras na academia com membros superiores grandes e sem pernas? Vi a mesma pessoa fazer ambas as afirmações sem perceber que elas, inerentemente, contradizem uma à outra. Se você precisa treinar pernas para ficar grande como um todo, você não pode ter caras com membros superiores grandes e que não treinam pernas. Não é difícil de ver porque isso está errado. Agachamentos, Hormônios e Crescimento: Parte 1 Agora, o argumento sobre agachamentos/treinamento para membros inferiores e crescimento geral tem a ver com efeito hormonal. Essa foi uma ideia que surgiu por voltados anos 80 e continua desde então. E isso não apenas criou o que eu chamo de pista falsa para treinamento durante as últimas 4 décadas, como mostrou como não se fazer ciência. Pesquisadores têm observado que, genericamente falando, fisiculturistas daquela época eram maiores do que powerlifters. Nós podemos debater isso, mas vamos seguir adiante com essa ideia. Portanto, assumiu-se que diferentes tipos de treinamento exerciam seus papéis. Ok, não é tão ruim até aqui. E aqui é onde começou o erro: ao ter decidido que o treinamento era o ímpeto primário para as diferenças, os pesquisadores quiseram ver porque funcionava dessa maneira. Efetivamente, eles começaram com uma conclusão pré-estabelecida e, então, trabalharam os dados para terem apoio sobre isso. Não é assim que se faz ciência. Enfim, eles fizeram os estudos. Eles colocaram o que consideraram treinamento estereótipo de força e treinamento de fisiculturista e a maioria dos estudos comparou algo em torno de 3X5 RM (repetição máxima) como 3 minutos de descanso com 3X10RM com 1 minuto de descanso (na época, a maioria dos fisiculturista treinava em um estilo de pump). E mediram a resposta hormonal. Invariavelmente, o treinamento de força causou um pico na testosterona e o treinamento de fisiculturista causou um pico no Hormônio do Crescimento (GH). Uma variedade de estudos foi realizada neste tema com diferentes movimentos; grandes movimentos funcionaram melhor do que movimentos de músculos pequenos e foram infinitas as variações neste tema. Sem entrar em detalhes, deixe-me focar na resposta hormonal. Agora, talvez eles não sabiam disso (o que eu duvido), mas nós com certeza sabemos que a testosterona é muito mais anabólica do que o GH, o qual, por si só faz menos do que absolutamente nada para crescimento, a menos que você esteja corrigindo uma deficiência de GH em crianças ou algo do tipo. Sim, ele é ótimo para o tecido conjuntivo e talvez ajude com a perda de gordura. Para crescimento, a menos que relacionado com outras drogas, ele faz 3/5 de agachamento e, possivelmente, menos do que isso. Testosterona, por outro lado, é enormemente anabólica, construindo músculo até mesmo sem treinamento. Desta forma, os pesquisadores já iniciaram mal e suas observações, na verdade, contradiziam o conceito inicial. Se fisiculturistas são maiores do que powerlifters, mas powerlifters conseguem um aumento no hormônio anabólico primário, enquanto os fisiculturistas adquirem aumente em um hormônio irrelevante, então toda a ideia simplesmente falha: por sua própria lógica, os powerlifters deveriam ser mais musculares. Eles parecem ter ignorado isso (também ignoraram que no topo das diferenças do treinamento dos fisiculturistas de elite e powerlifters, existiram diferenças nos tipos de drogas utilizadas). Inferno, talvez irrelevante, considere que mulheres têm níveis de GH maiores do que homens (e maior resposta de GH ao treinamento), mas 1/10 à 1/30 em relação aos níveis de testosterona. Elas crescem melhor? Porque GH é irrelevante por si só. Mas as pessoas continuaram a focar nisso por um tempo. Eu me lembro de ter anos de discussões com pessoas sobre isso. O argumento favorito feito para mim: "Lyle, se esteróides anabólicos funcionam tão bem, porque o aumento transitório na testosterona é tão irrelevante na sua opinião?" Poxa, é óbvio. "Porque elevar o hormônio a níveis supra-fisiológicos o dia todo durante todos os dias obviamente não é o mesmo do que um pequeno pico que dura de 15-30 minutos". Não é tão difícil assim de entender. Agachamentos, Hormônios e Crescimento: Parte 2 Já escrevi sobre esse tópico anteriormente, observando dois estudos mostrando que treinar pernas tanto mostrou como não mostrou melhora no crescimento dos braços. Eles usaram diferentes protocolos, um treinou pernas antes e o outro depois, mas o efeito, até mesmo no estudo que considerou certo efeito, foi pequeno. Aqui, vou cair sobre o excelente estudo do Brad Schoenfeld sobre o assunto, onde ele deu atenção não apenas aos mecanismos propostos por trás deste efeito. E concluiu: Basicamente, se há um efeito, ele é muito pequeno (e, na minha opinião, certamente não vale a pena se significa trocar sua rotina de treino efetiva por algo inventado). Nós sabemos que o crescimento é primariamente um efeito local, uma combinação de tensão, fadiga, talvez danificação e há, absolutamente, uma resposta hormonal local que é crucialmente importante. Anos atrás, pesquisadores identificaram o IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo-1) análogo no músculo chamado Mecano do Fator de Crescimento (MGF) que foi crucial à resposta anabólica. Tangencialmente, penso que erraram um detalhe deste: o Mecano do Fator de Crescimento, o Massivo do Fator de Crescimento, o Cara!#% do Fator de Crescimento teria sido muito mais eficaz. Entretanto, eu divago e isso foi antes dos cientistas terem pensado que poderiam ser comediantes ao nomear as coisas com nomes ridículos (há genes como Sonic Hedgehod, Clark Kent e Superman). Agachamentos, Hormônios e Crescimento: Parte 3 Agora, apesar dos meus comentários no início em relação aos caras com membros superiores grandes e sem pernas (os quais você pode ver em qualquer academia), é geralmente verdade que caras que fazem agachamento/treinam pernas duro são muito grandes. Então, se não é por causa da resposta hormonal, o quê é? Eu ofereceria a seguinte sugestão: É muito comum ver caras que treinam membros superiores, mas ignoram pernas. E, uma vez que o crescimento é primariamente uma resposta local, ele ficam com membros superiores grandes. Você não pode argumentar contra isso, basta ver em qualquer academia em qualquer dia da semana, e isso contradiz completamente a ideia base de que você precisa treinar pernas para ficar grande. Sim, os cabeças-duras podem discutir, mas quão grandes ele seriam se treinassem pernas? Para. Só para. Contudo, você já viu um cara que treina pernas duro, eu digo duro, não quero dizer umas poucas séries de meio-agachamentos. Eu quero dizer treinar as pernas duro...você já viu um cara desses realmente não treinar TUDO duro, incluindo os membros superiores? Não, você nunca viu. Eu tenho certeza que eles existem; mas são raros. Qualquer um coloque a energia de verdade em um treinamento duro de pernas, colocará também sua energia de maneira incisiva em qualquer treinamento duro. E, portanto, tudo cresce. Porque treinar as coisas duro faz com que elas cresçam. Todavia, a presença de agachamentos pesados são correlacionais aqui, não causais. Caras que treinam pernas duro, treinam tudo duro. E tudo fica grande porque é assim que o crescimento funciona. Eles acontecem com o agachamento porque a maioria dos caras que treinam pernas duro, treinam com agachamentos, mas isso não estará causando o crescimento de modo algum. Caras que treinam os membros superiores duro, mas não treinam pernas, ficam com os membros superiores grandes porque o crescimento é local e a resposta hormonal é basicamente irrelevante. Mais Dois Comentários Anos atrás, debatendo com meu membros (vocês não conhecem ele, ele foi para uma escola diferente no Canadá), ele relatou ter visto crescimento no braço em um dos alunos que ele treinava como nada além de 20-reps de agachamentos. Sem trabalho direto com membros superiores. Isto deveria me colocar no lugar, mas eu perguntaria a seguinte questão: o quê segura a barra? Agachamentos não são apenas um exercício para pernas, costas, torso e, sim, braços, estão envolvidos para manter a barra nas suas costas. Eles pegam, ao menos indiretamente, efeito do treinamento aqui. Por fim, eu sugeriria que, se alguém somente quer membros superiores grandes, é melhor NÃO treinar pernas. Treinar pernas drena sua energia para o treinamento dos membros superiores. Se você quer peito e braços grandes, treine seu peito e seus pretos e não treine perna nenhuma. Quanto menos energia você coloca em uma coisa, mais energia você poderá colocar naquilo que foca. Fonte: bodyrecomposition.com
  23. Não tem qualquer parque perto da sua casa com uma barra fixa? Qualquer exercício para costas. Remada curvada ou remada unilateral. Mas nesse caso, acrescentaria uma rosca direta para bíceps.
  24. Sem sombra de dúvidas, é possível. Supino, agachamento, levantamento terra, barra fixa e paralelas (além de panturrilhas). Com isso você terá o suficiente para excelentes resultados.
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