

MrGuri
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MrGuri deu reputação a paulodiasreis em Proteína Isolada da Soja...
Pode bater num liquidificador tbm, pura e sem hidratar, pra ficar como um pó e colocar em vitaminas
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MrGuri deu reputação a _brunno_ em Proteína Isolada da Soja...
joga na agua fervente e deixa uns 10 minutos... Depois é só temperar a gosto, ai vai de cada um... Aqui eu uso uns temperos e fica bom.
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MrGuri deu reputação a erikmf em Relato ROACUTAN + TESTOSTERONA
Boa noite galera, hoje terminei minha primeira caixa, 10 dias com 20mg e 10 dias com 40mg, totalizando de 20 dias.
A minha pele do rosto nunca esteve tão bonita, desde que comecei nasceu mais nenhuma espinha e ta saíndo as manchas das que tinha e ta ficando top, nas costas nasceu algumas, mas bem menos e a mesma coisa no peito, mas as que nascem vem super inflamadas e meio que explodem.
Colateral ta sendo meu nariz todo fudido por dentro, sangrando muito, mas é pq ele já sangrava umas 3x por semana nessa época do ano, agora ta todo dia, começou a descascar por fora, mas Bepantol resolveu, os lábios tão mais secos só que nada dms, passando hidratante e tal e tá bem ok.
Testosterona segue com 200mg/sem, tinha que fazer exames, mas to trabalhando igual um cavalo e não to tendo tempo.
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MrGuri deu reputação a IsaqueJúniorBuilder em Relato de B&C - Putting it on the work!
Mano, eu gostei muito de usar Deca mas minha libido foi para o beleleu. Usei numa proporção de 1/2 da quantidade de testo na época e mesmo assim, conversar parecia uma melhor opção KKKKKKKKKKK
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MrGuri recebeu reputação de Babydriver em Trt com cipionato subq
comecei por que eu gosto de facilidade(me agrada a ideia,ter um corpo que responde acima da media), da pra chamar de trt,cruise, se encaixa em ambos, já que vai ser uso contínuo.
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MrGuri recebeu reputação de Babydriver em Trt com cipionato subq
250mg/ml, mando IA somente as vezes, algo entre 1mg a cada 10 dias.
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MrGuri recebeu reputação de Babydriver em Trt com cipionato subq
faço subq desde outubro, 250mg/week(cipionato), fiz algumas variações, até 2 meses atrás eu fazia 1x aplicação 1ml, tudo tranquilo, dps que começou a aparecer pequenas espinhas, eu deixei em 2x, semana, 0.5ml. ai atrasou um pouco mais a aparição de espinhas, mas o que eu quero dizer com tudo isso é que, subq é mais comodo, os spot cabem 1ml tranquilamente, e que com 150mg/week, vc vai ter entre 1600~1900 de testo, tranquilamente.
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MrGuri recebeu reputação de cobracriada em 1 ou 2 ML por semana?
respondendo a pergunta do autor do post, 1ml semana, sempre para primeiros ciclos, low dose, e estenda por mais tempo, ja que demora pelo menos 2~3 semanas para bater a dura, outra, por ser dura, acho melhor fazer pelo menos duas aplicações semana de 0.5ml.
respondendo ao pessoal que respondeu o post, se atentem a altura do cara, o maluco por pouco não é anão. 1,60m, com 51kg, e tem nego falando sobre por 20kg, e ter 95kg.. kk
geralmente, a pessoa consegue se manter com um físico excelente com -100cm a altura. ex: 160cm -100cm = 60, o resultado é o seu peso kg, e se quiser adc uns 4~6kg a mais, n tem problema, é possível tb.
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MrGuri recebeu reputação de tokinbau em Usuários De Trt
não vai melhorar, isso é muito atrelado a diversos fatores, e não só a testo, provavelmente é mais facil vc consertar uma ereção meia bomba, controlando o e2 e a prolactina do que fazendo uso de testo provavelmente suprafisiologico, já que se seu problema for atrelado a esses dois, a testosterona que está vindo de fora, vai vim para agravar esse problema, e não para corrigi-lo.
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MrGuri recebeu reputação de Mr. Lucão em Ciclo ad eternum - Testosterona subcutânea
faço subq 250mg/5dias. cipionato, o meu será eterno tbm, comprei pra manter o ano inteiro, quando chegar la para o 6~7mes, eu compro +1 ano de drogas.
até agora não tive colaterais, e fiz exame apos 4 semanas de uso, 2 dias de depois de uma aplicação, e tinha batido 2600 testo total.. acredito que estava no pico, provavelmente ela deve se manter entre 1400~1600 na maior parte do tempo.
estou usando a 3 meses.
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MrGuri deu reputação a Marombadim em Ombros Caídos como resolver?
Acredito que o deltoide medial (lateral).
Dar mais ênfase em elevações laterais e variar nos estímulos.
Ombro também está nas costas (Deltoide posterior). A aparência geral do ombro e parte frontal do shape muda muita quando se treina todas as 3 cabeças: deltóide medial, frontal e posterior, bem como o manguito (externo e interno).
Esse processo de cifose escapular acontece muito quando o indivíduo involuntariamente exercita mais o peitoral e ombro frontal, pois a maioria dos exercícios de peito recrutam o manguito rotador interno e a cabeça frontal do ombro, então como a porção posterior do ombro e o manguito rotador externo estão fracos ou pouco treinados, o ombro é puxado para frente, dando o aspecto de curvatura que se percebe.
Reverse fly, facepulls e treinos específicos para manguito rotador externo são excelentes para reverter isso.
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MrGuri deu reputação a thalesgodoy em Ganhos (Relatos)
Resolvi relatar por ser ciclo sem testo. Logo mais relato um low de trembo.
Experiência com Ae's(ou seja tempo de uso):
1 ano.
.Idade: 24 anos
.Droga utilizada/Quantidade: Stanozolol, 30mg tsd
.Ganhos(quanto ganhou/perdeu): 5kg 6 semanas em bulking limpo.
.peso depois do ciclo: 76kg
.resumo final(o que achou dos ganhos, se foi muito retido, se foram ganhos secos): Excelente. Ganhos secos, colaterais quase zero. Havia testado enantato sozinho antes e não me dei bem, reti muito e preferi testar stan sem testo, curti demais. Libido basicamente se manteve.
.teve colaterais? Não que pudesse sentir.
.Preço total, ciclo/tpc 150 stan/ 60 tamox.
Nada de apologias .
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MrGuri deu reputação a Latin Snake em Leite A Verdade Que Ninguém Fala
Bem amigos, depois de muito ponderar sobre a decisão de divulgar ou não todas as informações que tenho através de estudos, a respeito do leite de vaca ou não, decidi escrever hoje. Não adianta, sou idealista, continuo acreditando em um mundo melhor e que tenho compromisso com a verdade. Escolhi uma área em que desonestidade pode causar a morte, corrupção significa crime contra a vida, portanto vai ser difícil alguém me fazer desistir de colocar as verdades na mesa, não faz parte de meu caráter com toda certeza. Acredito que os que me acompanham já sabem como sou. Para os que ainda não me conhecem e podem associar meu nome (devido ao sobrenome) unicamente com cirurgia plástica, gostaria que soubessem que este foi meu primeiro direcionamento e fiz 2 anos de especialização em cirurgia geral, depois mais 3 anos de especialização em cirurgia plástica (ambos no Hospital de Santa Casa do Rio de Janeiro), ainda destino 80% do meu tempo na Clínica para cirurgia Plástica, mas fui buscar algo além disso. Algo que explicasse o porque de uma mesma pessoa que operamos e melhora sensivelmente sua auto-estima e porque não dizer sua beleza, com o passar do tempo deve continuar envelhecendo progressivamente, perdendo a qualidade da pele, músculos e tecidos corporais, mesmo mantendo os cuidados tradicionais a que estamos acostumados a entender como verdades e ficando literalmente de mãos atadas. Foi aí que encontrei na Medicina Preventiva Ativa, chamada também de Medicina da Longevidade, Manejo do Envelhecento Saudável, ou mesmo "Age management ou Anti-Aging Medicine" nos Estados Unidos, as respostas e que nada mais é do que realizar um programa preventivo de saúde, compreendendo que não precisamos sofrer com a queda de nosso metabolismo, mas podemos buscar reestabelecer uma aceleração metabólica que seja favorável e saudável ao nosso corpo sem riscos e atenuando os danos deste processo de envelhecimento. Para tal, a prática de atividades físicas associado a nutrigenética e a otimização e equilíbrio Hormonal são o caminho e é por isso que tudo que tange estes temas são profundamente estudados e criteriosamente avaliados afim de otimizar a relação entre os mesmos. E quando mergulhamos no universo da nutrigenética (a ciência que estuda a influência dos nutrientes sobre a expressão gênica do indivíduo), é indispensável que procuremos encontrar quais são aqueles alimentos que têm poder de cura e quais os que causam doenças. Fato infelizmente ignorado durante séculos na medicina moderna, apesar de ser prática milenar, ter mais de 5.000 anos pela medicina chinesa. Ora, indispensável porque está mais do que óbvio que se o mundo está engordando e adoecendo cada vez mais, e a genética do ser humano é a mesma desde que o homem é homem, o real culpado por estas alterações não é a genética, mas sim o meio ambiente e tudo aquilo que a pessoa irá fazer durante a vida e determinará em última instância sua saúde ou doença. Costumo dar um exemplo claro e simples de duas irmãs gêmeas univitelinas. Uma pode vir a ser obesa, diabética, hipertensa, falecer aos 50 anos por infarto. A outra pode viver tranquilamente até os seus 90 anos sem apresentar nenhuma destas doenças. O que se sucedeu para que as duas, mesmo com exatamente a mesma genética, tivessem vidas e destinos tão distintos? Ora, como eu já escrevi, se a culpada não é a genética uma vez que neste caso inclusive é idêntica, uma das primeiras coisas que influenciou suas vidas foi exatamente a alimentação e é por isso que a ciência tem descoberto diariamente os detalhes por trás disto. São estudos diários e que não têm nem tempo de serem incluídos em livros médicos pela velocidade com que são divulgados e por isso, infelizmente só chegam ao saber público estatisticamente cerca de 17 anos depois de sua aceitação ao meio científico (dados de estudo publicado no ano de 2011 nos Estados Unidos). E existem alimentos que viraram vilões sem nunca terem sido, ao passo que outros mocinhos também sem nunca terem sido. No momento em que o médico “entra de cabeça” nesta área, percebe como eu percebi, que é absolutamente simples de entender o porque de tanta doença: a orientação que a população tem é completamente equivocada e de forma absurda diariamente praticada por profissionais de saúde, divulgada em meios de comunicação e etc... Para aquele que está imerso neste universo da nutrigenética, a realidade parece resultado de uma brincadeira de “telefone sem fio”, onde um supõe uma teoria, passa adiante a posteriormente se segue uma série de modificações e vertentes para uma informação já errada, que vira uma “bola de neve”, a partir daí cria-se um paradigma e aí meus amigos, para conseguir mudar isto na cabeça de um profissional que alicerçou TODA sua vida acadêmica e de consultório sobre infelizmente uma mentira, é praticamente impossível. Noto que muitos preferem nem ter a informação à ter que reestudar tudo novamente e ter a humildade de reconhecer que errou, faz parte do ser humano e o mais importante seria a partir daí, ter a atitude de mudar. Mudar porque o erro na saúde pode custar a vida das pessoas, então a partir do momento em que se tem a informação correta, já não vira uma opção, mas sim uma obrigação.
E aí, será que vale a pena mesmo saber uma verdade que vai de encontro com tudo aquilo que você julgava ser uma verdade absoluta? Eu tenho certeza que sim e espero que vocês sejam todos meus aliados divulgando estes textos para dar oportunidade ao máximo de pessoas possível de conhecerem as verdades e se beneficiarem delas. Bem, depois desta reflexão, vamos ao tema que será com toda certeza "chocante", mas acho que segurei demais esta informação, sabendo que será polêmica, apensar de não ter motivos, uma vez que contra estudos científicos atuais sérios e indexados em revistas internacionais médicas, sem patrocínio da iniciativa privada, não há espaço para achismo ou contestações. O resultado é divulgado e quem quiser usará com sabedoria, ao passo que aquele que não quiser, não usará. Já reforço aqui o que sempre digo: o que colocarei no artigo é resultado de uma pesquisa que me tomou tempo, dinheiro e muita dedicação, portanto por favor não quero comentários de ciências ocultas ou obsoletas aqui. Para que alguém tenha o conhecimento que possa contrapor, terá que demonstrar que tudo isso que será apresentado, é superado pelo benefício que este alimento proporciona. E vocês verão que é difícil meus amigos, na realidade impossível... O leite de vaca é tradicionalmente um alimento relacionado pelas pessoas com saúde. Por outro lado, o fato do ser humano ser o único animal a consumir leite (e de outra espécie) na vida adulta, nunca conseguiu ser respondido com clareza. Na realidade, existe todo um aspecto psicossocial por trás do leite de vaca, devido à importância e significado do aleitamento materno, mas as facilidades na obtenção através da vaca e a mudança progressiva na vida das mulheres inseridas no mercado de trabalho, obviamente aliados a um imenso esforço da indústria do leite, foram determinantes historicamente na criação do “Mito do Leite”. Eu mesmo cresci ouvindo que deveria ingerir o máximo de leite possível para que meus ossos fossem fortes e me penalizava por não ter aquele gosto por este alimento. APRENDI NA UNIVERSIDADE QUE O LEITE ERA UM ALIMENTO INDISPENSÁVEL À SAÚDE HUMANA INCLUSIVE! Senti exatamente o que todos deveriam sentir, quer dizer, a não aceitação progressiva do mesmo pelo meu organismo. Hoje agradeço muito por ter respeitado meu corpo e ter instintivamente poupado o mesmo de tudo que citarei a vocês a seguir. Bom, atendo muitas pessoas também da terceira idade e sei que para estas a mensagem é incrivelmente mais difícil; compreendo, pois o leite vendido na época deles era outro, bem diferente do que comercializado na atualidade. Entretanto uma coisa é verdade e digo a eles, o Leite NUNCA foi uma boa opção de alimento, por mais que esta informação doa, cause estranheza, e para mim é muito fácil de provar a qualquer pessoa, não porque eu sou o dono da verdade, mas porque os estudos estão todos disponíveis a quem se dedica a procurar e estudar a fundo este assunto.
Queridos leitores, vocês verão que grande parte dos estudos são atuais, mas existem outros importantes já antigos e sempre estiveram disponíveis. Triste, porque quando não há interesse comercial por trás dos estudos, a informação não se propaga. Quero explicar aqui aos que não são da área médica, que toda vez que vocês lerem um resumo de um estudo, com nomes e números abaixo, é uma forma habitual na área médica de dar a referência do estudo científico, mostrando onde foi encontrado e publicado. Sei que não havia necessidade, mas vou ter o cuidado de colocar e de certa forma "dar de mão beijada" tudo isso, para que não tenha que ouvir posteriormente nenhum profissional desinformado ou mal intencionado contestando as informações. E quero salientar que não estou ganhando nada com isto, bem pelo contrário, quebrando um paradigma ainda me exponho a este tipo de profissional que pode se sentir ofendido infelizmente, ao invés de compreender que está aqui uma chance simples de atualização sem esforço algum!
LEITE DE ANTIGAMENTE x LEITE ATUAL Vocês sabem que o mercado é cada vez mais competitivo, então uma vaca que não está dando leite é sinônimo de prejuízo. Qual o artifício usado, as vacas são “moduladas” com HBG (hormônio da gravidez) para que ela possa produzir mais leite e ininterruptamente. Resultado da "brincadeira": à Atualmente as vacas leiteiras vivem apenas 6 em vez de 20 anos e a produção de leite, comparada com há 50 anos, aumentou em 250%. Só por aí já devemos imaginar que algo está intoxicando as vacas não é mesmo? Pois é, mas isto é apenas o comecinho. O Leite de hoje também passa por um processo de pasteurização na tentativa de que sejam removidas as bactérias e microorganismos, portanto um dos benefícios que o leite poderia nos proporcionar, para melhorar nossa flora intestinal, vai se embora ali também... Para que vocês compreendam, uma das novidades da medicina para combater e prevenir inclusive o câncer, é o uso de combinações específicas de pré e pró-bióticos, que nada mais são do que fibras e microorganismos que vivem em nossa flora intestinal e determinam boa parte de nossa imunidade, por isso em geral aconselho o Yakult (apesar de terem manipulações completas a se fazer e que trazem um benefício enorme para quem faz uso e realiza um tratamento). Um dos problemas também da modernização é que o alimento da vaca já não é mais o mesmo, está todo contaminado com agrotóxicos e pesticidas, portanto estudos já encontraram a presença de: - - Perclorato – bloqueia captaçãoo de Iodo prejudicando imensamente a Tireóide - - Retardante de chama – PBDEs - - Pesticidas – Disruptores endócrinos (prejudicam produção de hormônios) - - Substâncias radioativas - - Metais pesados Devido à manipulação extrema das mamas das vacas, é também comum hoje que elas tenham mastites (inflamação e infecção das mamas) de repetição. Resultado: - Já foram identificados nos leites diversos tipos de antibióticos (de vaca) e isto tem sido relacionado ao aumento da resistência a antibióticos nos humanos, ou seja, os antibióticos de outrora deixam de fazer efeito pois o corpo já criou resistência a certos tipos dos mesmos, ou por ter feito uso anteriormente, ou pela ingestão “de brinde” através do leite. Este tópico agora acredito ser aterrorizante, pois se médicos têm tanto medo de trabalhar com hormônios, deveriam se preocupar mais com a ingestão de hormônios estranhos ao corpo (e são divesos alimentos que têm este "poder"). Pois bem, no momento em que se trata a vaca com HBG e ela se torna falsamente grávida (prenha), obviamente todo um processo metabólico ocorre em seu organismo e além de produzir muito mais leite, obviamente ela tem uma produção aumentada de hormônios. Resultado (péssimo para o corpo de qualquer pessoa):
Já foram isolados 59 hormônios distintos no leite: - * 8 pituitários (hipofisários) - * 7 esteroidais (ou sexuais) - * 6 tireoidianos - * 11 fatores de crescimento E falando de hormônios, existe um chamado Estrona, que é um dos tipos de Estrogênios (hormônios femininos) que está absurdamente aumentado no leite desta vaca. Estudos demonstraram que a ordenhação da vaca prenha geram níveis de Estrona aumentados em 33 vezes, além de altos níveis de BSV (Bovino Somatrotopin e de rBGH (Hormônio de Crescimento Bovino recombinante com altos níveis de IGF-1 – e ainda tem profissional que aconselha a ingestão do leite de vaca e diz que o uso dentro de todo protocolo e correto do GH humano, Hormônio de Cresimento humano causa câncer... grande paradoxo, não acham?). Concentração de Estrona no soro do leite: - Vaca não prenhe = 30pg/ml - Vaca prenhe (41-60 dias) = 151pg/ml - Vaca prenhe (222-240 dias) = 1.000 pg/ml Agora quero que vocês saibam que Estrona é um hormônio altamente proliferador e que aumentado traz desde prejuízos “leves” como proliferação de tecido gorduroso, aumento de celulite, aumento de gordura abdominal, até outros irreparáveis! E não serei eu a dizer, aqui estão os estudos para que você veja com seus próprios olhos: CÂNCER DE PRÓSTATA Leite não pode ser considerado um “sports drink”, não previne osteoporose e possivelmente contribui para o desenvolvimento de Doença Cardiovascular e Câncer de próstata. Physicians Commitee for Responsible Medicine, Good Medicine 2., Spring 2001: 23. Existe uma correlação entre ingestão de leite e câncer de próstata Giovanucci,E. Et al. Dairy products, calcium, and vitamin D and riscks of prostate câncer. Epedemiologic Reviews 23 (2001): 87-92
O Câncer de Próstata é hormônio-dependente e, ao contrário do que muitos pensavam e pensam até hoje, estudos recentes comprovaram que seu desenvolvimento não é atribuído à testosterona, mas sim aos estrogênios. Por isso que ele ocorre nos homens já em idade avançada, os quais já tiveram um declínio praticamente total dos níveis de testosterona com aumento concomitante dos níveis de estrogênio (leia sobre Andropausa, a pausa masculina e a importância da testosterona no meu artigo: https://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/05/importancia-da-testosterona.html
Na medida em que o leite aumenta os níveis estrogênicos, estudos demonstram aumento no risco de câncer.
CÂNCER DE OVÁRIO Harvard School of Public Health Mulheres que tomam 2 ou mais copos de leite têm um aumento de 66% no risco de desenvolverem câncer no ovário Peck, P. Two or more glasses of milk may raise ovarian câncer risks, still doctors aren`t advising that women stop drinking it. WebMD Medical News, May 5, 2000. Existem cânceres de Ovário também hormônio-dependente e estrogênio-dependente, ou seja, quando se aumentam os níveis de estrogênios, estamos aumentando as chances da proliferação destes tumores malignos e ímpares na prática médica, uma vez que têm pouquíssimas chances de cura ou tratamento efetivo. Isso sem contar o fato da maioria das mulheres usarem contraceptivos, os quais impedem a produção da progesterona pelo óvulo e corpo lúteo (pela não ovulação), perdendo a proteção deste hormônio que é fundamental para a contraposição estrogênica. (leia sobre hormônios femininos e o que deve ser feito, em meu artigo: https://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/07/hormonios-femininos-revolucao-da.html )
CÂNCER DE MAMA
O Câncer de mama também é estrogênio-dependente, ou seja, o estímulo deste hormônio é proliferativo para tecido mamário e consequentemente tumores de mama. Qualquer forma de aumento direto ou indireto da ação estrogênica sobre o corpo feminino, pode influenciar no desenvolvimento do câncer de mama. (e amigos, são muitos os alimentos e as substâncias derivadas dos plásticos por exemplo, que provocam este aumento. Até protetores solares - a maioria dos que vocês compram nas farmácias - contém substâncias similares aos estrogênios, chamadas xenoestrógenos).
INFARTO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
Este estudo é alarmante e chama atenção para o leite e pra suplementação que chamo de criminosa das cápsulas com reposição de cálcio! Tais cápsulas está em propagandas nos mais variados meios de comunicação e pode ser livremente adquirida nas farmácias. Só posso concluir que a venda destas "porcarias" significa enganar descaradamente as pessoas, um verdadeiro absurdo. Eu não gostaria de imaginar que existem ainda profissionais indicando o uso destas cápsulas de cálcio sozinhas ou associadas com outros elementos...
OSTEOPOROSE Produtos Lácteos não fazem parte da dieta na China, Japão , Vietnam ou Tailândia, no entanto os habitantes desses países têm uma das mais baixas taxas de osteoporose e fratura óssea no mundo. Hegsted,M. Fractures, Calcium and Modern Diet. AJCN 74 (2001):571-73 Os maiores consumidores de leite do mundo (Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e o Oeste Europeu) também têm a maior incidência de osteoporose e risco de fratura óssea! Feskanich,D. Et al. Molk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87(1997):992-997. O número de americanos diagnosticados com osteoporose aumentou 55% de 1995 a 2006 US Departamento f Health and Human Services, Agency for healthcare Research and Quality, “Osteoporosis-linked fractures rise dramatically, “September 2009: ahrq.gov/research/sep09/0909RA36.htm Osteoporose é uma doença pediátrica com consequências geriátricas. “Dr. Duane Alexander” Estudos demonstram que leite de vaca não protege humanos contra fraturas ósseas do modo como nos foi ensinado. De fato, o alto consumo pode aumentar o risco de fratura. Freskanich,D. et al. Milk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87 (1997): 992-997. Uma avaliação de 58 estudos mostrou que não há relação entre consumo de leite, os níveis de cálcio e saúde óssea. Lanou, A.J. et al. Dairy products and boné health in children and Young adults: A reevaluation of the evidence. Pediatrics 115 (2005): 736-43.; News Online, “Conventional wisdom on milk questionetd, “Mar.7,2005. Nurses Healthy Study 77.761 mulheres com idade entre 30 e 45 anos foram acompanhadas por 12 anos. Análise da dieta e fraturas de rádio e fêmur (ossos da perna e coxa) Conclusão: Mulheres que ingeriram 2 ou mais copos de leite por dia tiveram mais fraturas que aquelas ingerindo um ou menos de um copo por semana. Fekanich,D., Willet,W. Et al. Milk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87 (1997):992-7. Estudos prospectivos de longo prazo Conclusão: a ingestão de leite de vaca e a suplementação com, cálcio não mostraram nenhum benefício na prevenção de fraturas ósseas Owusu,W; Sillet,W.C. et al. J Nutr. 1997:127:1782-7 Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Public Health. 1997 Jun; 87(6):992-7 Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Clin Nutr, 2003 Feb;77 (2):504-11. O tema Osteoporose é tratado de forma tão errada tradicionalmente na medicina, que vocês não fazem idéia da quantidade de estudos atuais mostrando as doenças provocadas pelos tratamentos para osteoporose! Ainda escreverei sobre isto, mas frente a estes poucos artigos que resumi aqui acima, já fica o alerta para que você NUNCA EM HIPÓTESE ALGUMA faça uso de cápsulas de cálcio compradas nas farmácias. Estudo realizado em 2011 concluiu que Mulheres que fazem suplementação com cálcio têm risco aumentado em 600% para o desenvolvimento de aterosclerose, infarto do miocárdio e AVC. Bolland MJ., Grey A., Avenell A., et al. Calcium supplements with and without vitamin D and risk of cardiovascular events; Reanalysis os women`s Health Initiative limited acces dataser and mata-analtsis. BMJ, 2011, 342:d2040.
Conclusão do estudo (obviamente): mulhere não devem fazer suplementação de cálcio para prevenção de osteoporose (e este já é o terceiro estudo a confirmar os resultados). E ainda tem gente usando, governo ou autoridades não divulgam estes estudos, comunidade médica não pesquisa, pois não dá dinheiro, não tem laboratório farmacêutico querendo ganhar em cima, e etc...
É por isso que insisto, na medicina hoje ou se faz a escolha por estudar SEMPRE e estar atento aos estudos mensalmente, ou estaremos condenando infelizmente as pessoas à terem cada vez mais problemas, é fato! E não façam uso de suplementos, mesmo que pareçam inocentes e "bobos" (como os multivitamínicos, energéticos para musculação ou cálcio por exemplo), sem a orientação de um especialista atualizado.
DIABETES
A Caseína é uma proteína que representa cerca de 80% do total de proteínas do leite. Existe uma correlação entre seu consumo e a incidência de Diabetes tipo I, por uma série de reações que ainda escreverei futuramente, pois ocorre com uma série de alimentos e doenças.
ÚLCERA PÉPTICA (NO ESTÔMAGO) Sippy Diet – Um copo de leite a cada 4 horas para o tratamento de úlcera péptica. Aumento de 6 vezes na incidência do infarto do miocárdio. Briggs, RD et al. Myocardial infarction in patients treated with Sippy and other high-milk diets. Circulation 21(1960):538-42
Muitos se lembram desta medida que foi largamente divulgada no passado. O que ninguém ficou sabendo é o resultado desastroso disto, que tenho certeza de que até hoje existem pessoas e até mesmo profissionais de saúde acreditando ser saudável e "curativa". Porque será que estas informações não são divulgadas?
LACTOSE
A Lactose é o açucar presente no leite. Para que possamos digeri-lo, nosso corpo possui uma enzima chamada Lactase. Mas o que acontece é que parte das pessoas não possuem esta enzima e outra grande parte, a maioria diga-se de passagem, algum dia não terá também. Deixem-me explicar a vocês; acontece que a partir dos 4 anos de idade, nosso corpo começa a ter uma diminuição progressiva da produção de lactase, consequentemente cada vez menos este açucar será bem digerido e bem aceito por nosso corpo.
Leigos e médicos costumam conhecer a intolerância a lactose como a única forma de alergia ao açucar do leite, entretanto existem outros níveis de hipersensibilidade aos alimentos e estes causam prejuízos à diferentes sistemas e órgãos do corpo. O problema é que as pessoas tendem a pensar que "se não tenho diarréia ou sintoomas gastrintestinais", não tenho alergia a tal alimento e isto é um erro grave. Intestino é apenas um dos órgãos do corpo humano, nem sempre um alimento que nos faz mal causa sintomas neste órgão. Em outras palavras: Alimento que faz mal ao corpo, nem sempre causa diarréia! Experimente ingerir veneno de cobra; haverão consequências que podem lhe custar a vida, e não acontecerá diarréia.
Quero que vocês saibam que estatisticamente a Hipersensibilidade ou Intolerância à Lactose acomete:
- - Afroamericanos – 75% - Nativos Americanos – mais de 90% - Asiáticos - mais de 95% PROBLEMAS EM CRIANÇAS Em geral, Lactase é produzida pelo corpo até a idade de 4 anos. Williams,SR. Nutrition and Diet Therapy, 7th Ed. (Mosby: St. Louis, 1993), p.41 O Dr. Benjamin Spock, famosa autoridade em saúde infantil cita no seu livro: Leite de vaca causa perda intestinal de sangue, alergias, indigestão e contribui para alguns casos de diabete juvenil. Spock,B & Parker,ST. Dr. Spock`s baby and child care (New York: Pocket, 1998)
PROBLEMAS DE SAÚDE INFANTIL: - Infecção de ouvido - Eczema/cólica/constipação/colite - Diabetes tipo I/ Obesidade - Comportamento e aprendizagem - Morte súbita (alergia) - Asma- quanto mais leite, mais asma - Autismo - Beta Casomorfina-7 Esquizofrenia – Dr. R. Cade
ESCLEROSE MÚLTIPLA
ACNE
ENFERMIDADES QUE JÁ FORAM RELACIONADAS EM ESTUDOS À INGESTA DE LEITE:
- Artrite - Enxaqueca - Dores em geral - Esclerose - Acne - Câncer de Próstata - Câncer de Mama - Obesidade - Doença de Parkinson - Infertilidade
UM PROBLEMA DE COMPOSIÇÃO
Aqui vocês podem entender um dos problemas do leite de vaca: excessos e relações entre nutrientes inapropriadas. Há sim um excesso sódio, fósforo, proteínas e cálcio. O grande problema é que tanto a proteína como o cálcio em excesso, têm pouca biodisponibilidade, ou seja, ingerimos grande parte destes não são absorvidos, causando uma sobrecarga e desequilíbrio sistêmico. Seres Humanos absorvem no máximo 32% do cálcio contido no leite de vaca.
CONTAMINAÇÃO
ASPECTO SÓCIO-ECONÔMICO Agora então vamos aprofundar não só a parte médica. Como sou um cidadão e antes de médico, um ser humano que necessita dos recursos da terra para sobreviver, procurei analizar o que representa esta indústria no mundo atual:
--> Um milhão de vacas produzindo em torno de 90 bilhões de litros por ano, nos EUA. --> Uma vaca: - - produz em média 54 Kg de estrume por dia; - - produz em média 200 Litros de metano por dia; - - ingere em média 35 Kg de alimento por dia - - gasta em geral 45 galões de água por dia - - causa resistência antibiótica
Sei que existe por trás, um problema muito grande que envolve aqueles produtores de leite que vivem desta atividade e que não são culpados em hipótese alguma por toda problemática acerca deste elemento. Sei também que é um "alimento" acessível às classes desprivilegiadas e que de fato o Brasil não está preparado como um todo para resolver esta situação. Entretanto, também não posso como médico, deixar de informar aqueles que não são culpados por tudo que a indústria criou a respeito do leite. Penso em saúde, am envelhecer sem adoecer e com qualidade corporal e metabólica, portanto não posso simplesmente negar ou omitir este conhecimento, sabendo que milhões de pessoas estão sendo enganadas. Mais do que isto, crianças estão sendo praticamente envenenadas diariamente com toxinas e hormônios de outra espécie.
Nessas horas eu acho engraçado ouvir de profissionais de saúde que têm medo de hormônios, se não têm nem sequer preocupação com essa quatidade absurda de hormônios no leite da vaca, alimentos de soja, mamadeiras, garrafas e copos de plástico e etc... Acho que já me extendi demais, mas realmente o tema é complexo e procurei colocar parte das fontes pesquisadas por mim afim de não deixar dúvidas aos que me acompanham. Agora é minha vez de perguntar a vocês: Será que eu precisava escrever tanta informação para demonstrar os malefícios de nosso leite de vaca, ou só uma pequena parte já seria o suficiente para provar a vocês que não é nem nunca foi uma boa opção? Quem são os responsáveis por toda esta seqüência de equívocos e mentiras que culminaram na idéia de que Leite é sinônimo de saúde? Quantas milhares de pessoas estão sendo enganadas por aí e sendo prejudicadas com este "alimento"? E o mais preocupante que são as crianças meus amigos? Será que não está óbvio até para quem não quer enxergar, que elas estão ficando cada vez mais expostas a alergias e doenças? Olha, perguntas não me faltam, mas faço a vocês para que reflitam, pois eu sei exatamente as respostas... Agora quero dizer também que para que alguém possa contradizer o leite, e demonstrar que é um alimento saudável, terá que trazer estudos mostrando que os benefícios superam tudo isto que coloquei aqui. E sou aberto a opiniões e estudos, tanto é que procuro sempre estar atualizado, mas sobre este tema garanto a vocês que será bem difícil, vocês não acham? Eu gostaria muito que vocês refletissem também a respeito do bombardeio de informações enganosas e ignorantes que recebemos nos meios de comunicação de pessoas supostamente atualizadas e informadas sobre alimentos e sobre o leite. A meu ver, é inaceitável e costumo dizer o seguinte: ou o profissional se atualiza e tem certeza do que está dizendo, ou é mais bonito, mais humilde e honesto dizer sinceramente que não tem certeza do que está falando. Vejo tanta coisa absurda jogada na mídia que chega a dar uma tristeza profunda.
Não vou me aprofundar ainda mais (sei que o artigo é looooongo, mas não teve jeito porque o tema é um paradigma), porém existe dois movimentos no mundo atual (N. Zelândia principalmente) em criar a Vaca 1 e a Vaca 2, bem como não tratar com hBG um tipo de vaca, para diminuir os problemas, então talvez vocês vejam isto acontecer num futuro distante aqui no Brasil. A tentativa é de não ter tantos hormônios e não estar presente também o grande problema da Beta CasoMorfina7 ( presente no leite que ingerimos e pode causar Esquizofrenia e Diabetes).
Digo a vocês que são livros que realmente deveriam fazer parte do consultório de TODO profissional de saúde. É isso que tanto insisto, na prevenção, em trabalhar para que a doença não aconteça. Meus familiares, meus pacientes e muitos amigos também, já foram informados sobre tudo isto há muito tempo. Sinto muito que este é somente um dos alimentos considerados saudáveis, que a ciência da Nutrigenética e a Anti-Aging Medicine já desmistificaram. Espero que aos poucos eu consiga ir escrevendo sobre temas fundamentais e que possam fazer diferença em suas vidas. Antes de terminar, gostaria de dizer que adoraria esclarecer dúvidas específicas de cada pessoa que me acompanha, mas espero que entendam que é humanamente impossível. Recebo centenas de emails e procuro responder as pessoas na medida do possível, mas obviamente tenho muitos pacientes aos quais necessito me fazer presente e disponível, portanto já me desculpo aqui pelos que me escreveram e não consigo responder. Minha vida é corrida, então encontro tempo para estudar e escrever em pontes aéreas, dentro de aviões, de noite após dias longos de trabalho, perdendo finais de semana e aí por diante. Em minha prática médica dedico praticamente 80% do meu tempo de consultório e clínica para cirurgia plástica e procedimentos, e 20% para esta ciência que me fascina, a área da Medicina Antienvelhecimento, a qual me dá muito mais prazer do que remuneração comparado com a Plástica. Entretanto me toma quase 2 horas por consulta. Resumindo, meu tempo é realmente curto e se não respondo a todos, é por estes motivos e nunca por falta de vontade. Em meu coração existe uma motivação maior em agradecer a Deus por todas as oportunidades que tive e pela vida que tenho, servindo como voz ativa na saúde e procurando ajudar as pessoas. Produtos Lácteos têm sido considerados alimentos saudáveis e isso, infelizmente é apenas um mito. “T. Colin Campbell” E agora, o que dizer para aqueles que têm coragem de falar em rede nacional sobre a importância de se ingerir o Leite? Imaginem a tristeza que sinto ao ter que ouvir isto e saber da quantidade de pessoas que estão acreditando piamente naquela informação, final de contas o profissional estava na TV, ou Revista... -
MrGuri deu reputação a Luís Gabriel Rosa em Importancia Dos Detalhes Na Dieta
Olá pessoal. Resolvi dar uma pequena e rápida contribuição ao fórum, visto que ainda existem pessoas interessadas em aprender aqui...
OS DETALHES EM UMA DIETA.
Serei objetivo, portanto, vamos ao que interessa. Este será um tópico direto e informativo.
Existe uma grande diferença entre os resultados dos indivíduos que realizam a mesma dieta, com os mesmos suplementos, com os mesmos macros... Esta diferença é a estratégia utilizada ao encaixar alimentos e suplementos.
Como assim? Citarei alguns erros que podem alterar no resultado final de uma dieta.
1. Incluir fontes de gordura com fontes de carbo na mesma refeição.
A insulina carregará parte dessa gordura pro tecido adiposo, e, infelizmente, nem todos temos os balanços hormonais perfeitos pra isso não acontecer.
2. Tomates na dieta de ganhos.
O tomate e seus derivados reduzem seus níveis de IGF-1. Não preciso dizer que certos fármacos fazem o mesmo, né?
3. Não alcalinizar o organismo.
Não preciso nem dizer o porque, e que isso NÃO É PAPO de mulher, né? E se, regularmente, na sua dieta, não possuir um suco desintoxicante, sua dieta logo vai dar merda. Sim, aqueles "DETOX", de mulherzinha.
4. Preparar os alimentos com óleos.
É óbvio, mas muita gente faz. E ao cortar, a diferença é notada a curto prazo.. Prefira um pouco de água aos óleos..
5. Não estruturar os micros.. vitaminas, minerais!
Não há como bater todos os micros realmente necessários numa dieta. Se tem, você gastará MUITO com isso. Sou contra formulas prontas e informações desse tipo de mão-beijada, algo que é de tamanha individualidade. ESTUDE ESTRUTURAÇÃO MINERAL, estude as vitaminas uma por uma! Se você quiser confiar num nutricionista esportivo aí, boa sorte. Mas os bons mesmo, são caros. Não custa reservar 30 min por dia para aprofundar conhecimento!
6. Mal consumo de água.
Não era pra citar, mas.. Fica um breve comentário sobre esse assunto: Você nunca terá um shape bom com o consumo de água ruim. É só.
7. Mal controle bioquímico na dieta.
Vi muita gente sem noção comentando sobre o assunto aqui no fórum, achei interessante ressaltar essa questão. Muitos fazem isso, mas PARECE nem ter diferença. Usando fontes de açúcar no pós e até completando macros com lixo. Até cortar as fontes de sacarose e frutose dos alimentos e sentir uma diferença brutal nos ganhos. A maioria deve estar acostumada a por um tanto de lixo as vezes na dieta e agora não consegue mais seguir uma dieta sem os lixos, porque o organismo acostumou a rotina de lixos. Não é só BF que aumenta.. É colesterol, oxido nítrico, sensibilidade a insulina e muito mais.
E por último, 8. STRESS MENTAL.
Ao começar uma DIETA.. se você quer realmente viver disso, ou quer seguir esse estilo de vida, terá de cortar TODA fonte de stress que aparecer em sua vida. Não me entendam mal, todos nessa vida passam stress sempre, mas seja seu trabalho, sua mulher, ou qualquer coisa que está fora de controle, elimine da sua vida. Não combina com seu estilo de vida.
Efeitos de pequenas doses de stress na nossa vida? Não é necessário citar os infinitos problemas.
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Se evitar estas pequenas ações, poderá ter um resultado totalmente diferente.
Creio que seja útil para alguém. Se te ajudou, agradeça e compartilhe essa e toda a informação que te ajudou durante sua jornada.
Fica aqui minha contribuição, forte abraço.
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MrGuri recebeu reputação de Strong Catalan em Projeto 96 Dias - Relatos De Suplementos, Diéta E Treino (Com Fotos)
vo acompanha na surdina , Bom relato e boas perdas haha
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MrGuri deu reputação a MonsterFreak em Porque Muitos Falham Ao Entrar Em Cetose
Porque muitos falham ao entrar em cetose
A palavra “cetogénico” passou a fazer parte do vocabulário corrente dos entusiastas dofitness. Muitas pessoas encontraram nas dietas cetogénicas uma forma eficaz de melhorar a sua composição corporal, embora poucos sejam capazes de explicar o que realmente está a acontecer no organismo. Na verdade, muitos nunca chegam a atingir os níveis de corpos cetónicos considerados ideais para um verdadeiro estado “cetogénico”. Embora a variabilidade inter-individual seja um factor importante, muitas vezes encontro um erro comum que compromete grandemente a cetose: a ingestão de demasiada proteína. O estado “cetótico” é definido arbitrariamente por uma concentração de ácido acetoacético (AcAc) e beta-hidroxibutírico superior a 1 mmol/L e 2 mmol-L respectivamente, o que é normalmente atingido em 2-3 dias de jejum. Os níveis basais dos corpos cetónicos no plasma são muito reduzidos, da ordem dos 0.1 mmol/L em pessoas saudáveis. O método mais comum e expedito para quantificar o AcAc ou acetona é a reacção com a nitroprussida em tiras de teste para a urina que gera um complexo facilmente detectável. Embora existam alguns factores que influenciam o resultado, como a exposição ao ar das tiras, baixo pH da urina ou substâncias com grupos sulfidrilo (como a N-acetil-cisteína, NAC), esta metodologia é bastante robusta e representa uma óptima aproximação aos valores reais. Mas porque razão a cetoacidose severa é tão comum em diabéticos não-controlados e muito rara em pessoas saudáveis, mesmo após um jejum prolongado? Nestes, os níveis raramente excedem os 6 mmol/L enquanto que na diabetes podem chegar aos 12-14 mmol/L. Esta questão não é ainda totalmente clara mas julga-se que um aumento muito acentuado da concentração de corpos cetónicos iniba a sua produção. A infusão de corpos cetónicos parece estimular ligeiramente a produção de insulina, mas a níveis suficientes para inibir o metabolismo cetogénico. Como os diabéticos são incapazes de produzir insulina, não possuem este mecanismo auto-regulador. Mas uma característica que distingue todas as formas de cetoacidose severa da benigna, induzida pela privação alimentar, é o chamado hipermetabolismo. Não é um conceito simples de explicar mas vou dar o meu melhor. A diabetes é caracterizada por níveis elevados de glucagina e um aumento relativo da secreção de norepinefrina (ou noradrenalina), o que estimula a gluconeogénese e a taxa metabólica. Pelo contrário, o jejum é geralmente um estado hipometabólico. O stress metabólico aumenta o fluxo de ácidos gordos livres e percursores glucogénicos para o fígado, o que, aliado a um metabolismo acelerado pela norepinefrina, resulta num aumento do consumo energético e capacidade cetogénica no órgão. Em pessoas não-diabéticas, um aumento da glicemia induzido por stress, com uma elevação das catecolaminas, iria estimular a libertação de insulina de forma a inibir a lipólise e gluconeogénese, bloqueando assim a cetogénese. Portanto, é a incapacidade de resposta ao aumento da glicemia que determina o controlo dos níveis de corpos cetónicos no sangue. A título de curiosidade, antes da insulina terapêutica estar disponível, o único tratamento que aumentava significativamente a esperança de vida dos diabéticos era uma dieta reduzida em glicose. Agora que vimos como o corpo controla a cetogénese em pessoas saudáveis, mesmo após um jejum prolongado, torna-se evidente o quanto uma dieta tem de ser rigorosa para que se atinja um estado de cetose, especialmente no que diz respeito à glicose e seus precursores. Klein [1] estudou o efeito da restrição de hidratos de carbono e valor energético da dieta na resposta metabólica ao jejum. A infusão intravenosa isocalórica de ácidos gordos não atenua a produção de corpos cetónicos. Volek demonstrou que uma dieta isoenergética baixa em hidratos de carbono (43g/dia) resulta em níveis elevados de AcAc na urina [2] e a infusão hipocalórica de glicose (250kcal/dia) reduz 6 vezes o aumento de cetonas verificado num jejum de 4 dias [3]. Estes dados indicam claramente que a restrição dos hidratos de carbono é o factor determinante na cetogénese. Mas na verdade, uma dieta baixa em hidratos de carbono não é necessariamente cetogénica e aqui reside o problema das dietas vocacionadas para o culturismo e fitness. Ainda em 1928, Heinbecker [4] verificou que nos Esquimós de Baffin a cetonúria era mínima, mesmo subsistindo com uma dieta exclusivamente à base de foca, rica em gordura e proteína. A explicação óbvia é que a glicose derivada da proteína alimentar era suficiente para prevenir a cetose, o que de facto veio a ser verificado mais tarde. Em pessoas com dietas muito pobres em hidratos de carbono, a cetose varia inversamente com a quantidade de proteína consumida. Isto ocorre porque até 60% dos aminoácidos presentes nos alimentos são gluconeogénicos [5] e por cada 2g de proteína consumida, 1-1.2g é potencialmente convertida em glicose. A noção, correcta diga-se, de que a proteína é essencial para o incremento e manutenção da massa magra leva muitos atletas a consumir quantidades elevadas de proteína que, por mais moderadas que possam parecer, podem inibir consideravelmente a cetogénese. A título de exemplo, de 100g de proteína podem ser derivadas 57g de glicose [5], um valor suficiente para atenuar a produção de corpos cetónicos em diversos ensaios. Uma fórmula eficaz utilizada em quadros clínicos é um consumo de gordura que excede o dobro dos hidratos de carbono mais metade da proteína [6], por exemplo, 300g de gordura, 50g de hidratos de carbono e 100g de proteína. Tendo isto em conta, é transparente a razão porque muitos dos que utilizam as dietas cetogénicas para fins estéticos falham em atingir a cetonúria ideal: demasiada proteína. Para piorar as coisas, alguns caem no erro de suplementar a dieta com glutamina de forma a beneficiar do papel anti-catabólico que lhe é atribuído (embora duvidoso deixam-me dizer). A glutamina é um aminoácido gluconeogénico que em condições de baixo nível de insulina eleva consideravelmente a produção de glicose no fígado e rim. A concentração plasmática de glutamina relaciona-se de forma inversa com a glucagina, uma hormona que estimula a síntesede novo de glicose. Isto acontece porque a glutamina é preferencialmente mobilizada para a gluconeogénese [7]. A suplementação, aliada a uma dieta consideravelmente rica em proteína, pode ser, e geralmente é, um factor limitante para o sucesso dos regimes cetogénicos. Assim sendo, caso pretenda tirar partido desse pretenso efeito metabólico das dietas cetogénicas há que sacrificar no consumo tanto de hidratos de carbono como de proteínas e aminoácidos. Devido ao controlo hormonal apertado da cetogénese, é aconselhável que os níveis de cetonas na urina sejam testados de forma a certificar de que estão dentro dos valores ideais. Caso contrário, não é mais do que uma dieta low-carb. Eu não sou apologista das dietas cetogénicas mas, como sabem, defendo um consumo moderado e com um “timming” de hidratos de carbono. Mesmo não entrando em cetose, é natural que alguns efeitos positivos surjam devido à redução drástica da carga glicémica global. Mas se acredita que as dietas cetogénicas são a solução ou “o segredo”, ou se já falhou neste objectivo, fica avisado: a proteína é o principal factor limitante em atletas. escrito por Sergio Veloso(Jekyll) Referências [1] Klein S e Wolf RR. (1992). Carbohydrate restriction regulates the adaptive response to fasting. Am J Physiol. 262:E631. [2] Volek JS et al. (2003). An isoenergetic very low carbohydrate diet improves serum HDL cholesterol and triacylglycerol concentrations, the total cholesterol to HDL ratio and post-prandial lipemic responses compared with a low fat diet in normal weight, normolipemic women.J Nutr. 133:2756. [3] Klein S et al. (1990). Importance of blood glucose concentration in regulating lipolysis during fasting in humans. Am J Clin Nutr. 258:E32. [4] Heinbecker P. (1928). Studies on the metabolism of Eskimos. J Biol Chem. 80:461. [5] Jungas RL, et al. (1992). Quantitative analysis of aminoacid oxidation and related gluconeogenesis in humans. Physiol Rev. 72:419. [6] Stock AL e Yudkin J. (1970). Nutrient intake of subjects on low carbohydrate diet used in treatment of obesity. Am J Clin Nutr. 23:948. [7] Gerish JE, et al. (2000). Hormonal control of renal and systemic glutamine metabolism. J Nutr. 130:995S. -
MrGuri deu reputação a piontek em Treinamento Inovador Para Hipertrofia Muscular
Bom galera, tava dando uma pesquisada e encontrei um artigo que fala sobre um método de treino de hipertrofia para iniciantes que foca na simetria corporal. Achei interessante para os que estão iniciando agora não ficarem desesperados em almentar as cargas constantemente e não realizar o exercicio corretamente. Melhor focar na qualidade da execução do que na quantidade de peso que se esta usando (isso não só para os iniciantes é claro). Bom espero ter ajudado alguem. Abraços!
Muitos adeptos do treinamento resistido percebem assimetrias em seus corpos. Isso é devido àquele conceito errôneo e antigo de que quanto mais carga melhor. De acordo com Tudor Bompa, estudioso de periodização, o volume e a intensidade são interdependentes, ou seja, se o volume for grande, a intensidade tem que ser menor, pois caso contrário pode ocorrer over training.
No treinamento resistido, quando se objetiva a hipertrofia muscular, não importa a carga e sim a qualidade de execução dos movimentos. Atletas profissionais do culturismo já sabem muito bem esse conceito, por isso é comum vermos atletas completamente definidos e musculosos treinando até a exaustão completa nas academias. Podemos notar que a carga não é a maior preocupação desses atletas e sim o tempo de intervalo, pois eles aumentam a intensidade diminuindo o descanso, e não aumentando a carga.
O que precisamos deixar bem claro é que um culturista não é um basista e vice-versa. Ambos têm objetivos diferentes e, através desses conceitos, se o maior objetivo for hipertrofia, treine o músculo e não a força.
Gosto muito de utilizar na base do atleta o treinamento funcional pois, neste tipo de treinamento, aprendemos a nos movimentar e a identificar a contração dos músculos. Isso melhora nossa consciência corporal e intensifica o treinamento.
A um praticante iniciante recomendo que comece com a metodologia de adaptação anatômica, alternando por segmento no seu treino, ou seja, no mesmo dia treina-se o corpo todo, começando da musculatura maior (os motores primários) partindo para as menores (os sinergistas) intercalando com abdominal. De acordo com o fisiologista Guyton, para termos uma adaptação significativa de tendões e ligamentos, nosso corpo precisa de 6 semanas, que é o mais recomendado dependendo da individualidade biológica, ou seja, isso pode variar de indivíduo para indivíduo.
Nessa fase recomendo fazermos séries de 20 repetições, pois o cérebro precisa de mais repetições para fixar um movimento. Com esta metodologia, nós teremos um engrama neural (uma imagem que fica gravada na nossa memória)., quartas e sextas e descansando ou fazendo somente aeróbio nos outros dias, dependendo do condicionamento.
Portanto, sugiro para um iniciante um treino rápido e sucinto alternado por segmento: 2 séries de 20 + descanso curto de 20 segundos, que dure de 4 a 6 semanas, treinando segundas, quartas e sextas e descansando ou fazendo somente aeróbio nos outros dias, dependendo do condicionamento.
Cadeira extensora 2 series de 20 repetições
Peck Deck 2 series de 20 repetições
Cadeira flexora 2 series de 20 repetições
Pulley atrás da nuca 2 series de 20 repetições
Cadeira adutora 2 series de 20 repetições
Rosca direta cabo 2 series de 20 repetições
Abdominal prancha 2 series de 20 repetições
Tríceps pulley 2 series de 20 repetições
Aprenda a dominar seu corpo e não deixe que ele domine você. Bons treinos!
Artigo feito por:
Paulo Gelatti
Especialista em Treinamento Funcional, com especialização em Miami Florida IHP; Membro do grupo de estudos seleto INNer CIRCLE do IHP Miami; Ministra cursos pelo Brasil fazendo a formação dos personais trainers; Ex-membro da equipe científica da academia Competition e, atualmente, é consultor de Treinamento funcional da academia First; Ministra curso na pós-graduação e em universidades sobre treinamento Funcional, personal trainer e musculação; Prepara atletas de fisiculturismo para competições através do treinamento funcional; Trabalha com terapia Funcional para terceira idade; Academia Competition – SP - Professor de Musculação e membro da equipe científica; Professor do curso de pós graduação Ginástica de Academia e Personal trainer Claretiano; Palestrante academia first personal estúdio; Consultor de Treinamento Funcional das academias First l, Triathlon e Competition; Personal trainer das academias First Personal Studio e Competition. -
MrGuri deu reputação a craw69 em Estruturando Um Fullbody À Lá Craw
MrGuri,
Tudo OK brother.
Querendo, pode aumentar as repetições do Front Squat para 6-10 e/ou incluir aeróbico de baixa intensidade em dias OFF, apenas para complementar o treino de Pernas com um estímulo de altas repetições.
Gustavohm,
Sempre fui defensor e ainda acho válido para quem leva um estilo de vida padrão - trabalho, stress, não dorme perfeitamente bem e por ai vai. O ideal, na minha opinião, é brincar com o feelling, mas certamente é um assunto complicado.
Há uma corrente que, embora defendida por poucas pessoas, mas todas elas de muito conhecimento, afirma se tratar de um método falho, inútil e cheio de frescura: o problema é que geralmente quem é contra o deload é aquele tipo de pessoa que vive para o treino e não faz mais porra nenhuma da vida, o que limita quaisquer outros fatores externos indutores do stress. Pra quem tem uma vida bem tranquila, não acho que o deload seja obrigatório, mas para os demais eu vejo como uma opção saudável a médio/longo prazo (concordo que alguns programas recomendam deloads excessivamente frequentes, como a primeira edição do 5/3/1, que impõe um deload mensal, por exemplo - um deload a cada 8-12 semanas não me parece uma má ideia).
Agora, tudo isso pensando em performance. Para fins de hipertrofia, ainda considero válidos os argumentos do Haycock - deload ajuda no processo de hipertrofia, considerando que a quebra temporária do estímulo possibilita que, ao retornar os treinos, a resposta seja maior do que era antes. Vale a pena dar uma olhada no material dele sobre strategic deconditioning.
Proxy,
Pensando exclusivamente em ombros? Vou de Press, especialmente pela facilidade de progredir tensão aliado da manutenção da "conexão mente-músculo". Assim como comentei sobre Pistol, também acho Deficit HSPU um tesão de exercício, mas, na prática, simplesmente não é um exercício que a maioria irá aplicar corretamente, dominar e progredir tensão de uma forma eficaz.
Não consigo me imaginar recomendando, abertamente, que as pessoas larguem o Press para incluir o HSPU no lugar; agora, para os mais dedicados, que seguem uma linha mais funcional/atlética, considero o HSPU obrigatório, nem que seja para ser trabalhado como auxiliar do Press. Embora não seja, ao meu ver, uma boa alternativa para o "lifter comum", a lógico do Handstand (dificuldade em estabilizar etc) é excelente para quem gosta de uma linha mais atlética de treinamento.
Opinião dos demais?
Abraços!
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MrGuri recebeu reputação de GiovanniAndr em [Relato] Cutting Iifym Com Apenas Creatina – Com Foto
acompanhando, bom cutt
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MrGuri deu reputação a Aless em Gh, Insulina, Cortisol E Outros Hormônios
Focando-se na resposta hormonal: uma forma de esquecer o mais importante
Fisiologia é uma coisa complicada. Assim que temos um pedaço destrinchado, nós esquecemos como isso interage com todo o resto. O corpo é um organismo complexo e interrelacionado, de sistemas integrados, com multiplos mecanismos de feedbacks redundantes. Isso ocorre muito frequentemente quando os pesquisadores examinam um quebra-cabeças com relação à resposta hormonal aguda com relação a treino e dieta. Um tempo atrás, eu escrevi sobre os equívocos relaciodos à liberação hormonal relacionadas ao treino e as comuns enganações dos programas feitos para otimizar a liberação de GH e testosterona. Hoje eu vou discutir sobre o GH de novo, mas do ponto de vista da dieta e também sobre insulina, e vou tocar um pouco no cortisol. Isso vai ficar um pouco técnico, mas eu vou me preocupar com o todo ao invés de me preocupar com os detalhes, já que é aqui onde os erros são cometidos.
Muito frequentemente, padrões de dieta, divisão de macros, combinações de comidas e horários das refeições são recomendados na tentativa de manipular o Hormônio do Crescimento (GH). Uma das ações do GH é que ele estimula a queima de gordura. No entanto, muito frequentemente este é visto como o único mecanismo para queima de gordura, e o principal é esquecido. As catecolaminas (epinephrine/nor-epinephrine), leptina, e outros hormônios também entram na jogada e têm uma parcela significante na perda de gordura. Mas muito mais importante, o déficit calórico é o fator determinante se você vai queimar ou não gordura. Hormônios são simplesmente a ferramenta que o corpo usa para mobilizar gordura, eles não são um processo separado. É sério, leia isso de novo.
Vamos explicar um pouco disso. Estar em um balanço negativo de energia (em cutting), significa que o corpo precisa achar energia para balancear o que está abaixo da linha de manutenção. Para fazer isso, ele lança hormônios para liberar tecidos acumulados, incluindo gordura corporal. Um desses horônios é o GH, e ele é lipolítico (queima gordura). Mas a razão do hormônio ser liberado é que você está em déficit calórico. O corpo não vai tentar queimar gordura para produzir energia se ele estiver recebendo quantidade suficiente de energia. Quando você cria um déficit, o corpo libera os estoques de gordura (através de hormônios que queimam gordura como GH e outros) para substituir o déficit e o acúmulo de gordura é reduzido (pela redução da insulina e outros hormônios).
Pense sobre isso. Estar em déficit cria níveis de hormônios que queimam gordura de forma crônica comparados com manutenção ou superávit. É assim que o corpo queima a gordura. Sim, uma refeição vai atenuar a liberação de GH e aumentar os níveis de insulina por um curto período e a queima de gordura vai cair. Essa é a razão pela qual vários treinadores ou fisiculturistas desinformados sugerem não combinar gordura e carboidratos, ou fazer outras manipulações idiotas para tentar previnir a inibição do GH elevado. À primeira vista faz sentido: se o GH vai e a insulina aumenta, a queima de gordura é reduzida, então o objetivo deveria ser manter o GH elevado e insulina baixa, não? Mas vamos parar com essa linha de pensamento por um segundo. Vamos pensar porque a queima de gordura é reduzida quando temos uma refeição. Se você não está comendo, o seu corpo queima gordura para compensar (através do GH e outras coisas), se você começa a comer, ele pára. Ele pára porque ele não precisa liberar os estoques de gordura porque você está comendo e fornecendo energia para o corpo. Na verdade isso é bem lógico e natural quando você divide as etapas e pensa sobre isso e não é necessário tentar manipular o processo.
Eu até já vi treinadores e fisiculturistas recomendarem a não ingestão de carboidratos após o treino porque isso suprimi a resposta do GH após o exercício. Os benefícios que o carboidrato fornece após o treino ultrapassa e muito os efeitos da supressão do GH. Eu me pergunto o que esses treinadores pensam que o GH está fazendo nos outros horários do dia quando a pessoa não está comendo (como nas outras 20 horas do dia)? Será que eles não entendem que o GH está trabalhando para você se você está em déficit em qualquer horário que você não está comendo? Porque focar-se em reduzir carboidratos após o treino quando comer carboidratos é benéfico, ao invés dos outros horários do dia quanto ele não é tão benéfico? Às vezes quando você coloca a lupa nos detalhes, acaba perdendo a parte mais importante.
Balanço energético/termodinâmica e os métodos hormonais para perda de gordura são duas coisas diferentes. Prestar atenção no balanço calórico e resposta hormonal ao mesmo tempo também não faz muito sentido. Essas duas coisas não podem ser manipuladas separadamente sem gerar conflito uma na outra. Hormônios são usados para chegar ao balanço de energia. Se você está com superávit, insulina (e outros) é usada para comandar o armazenamento de energia, e se você estiver em déficit, GH (e outros) é usado para utilizar a energia armazenada. O foco deveria ser no déficit e superávit, não nos hormônios. GH e insulina são apenas como o corpo funciona. Lembre-se, o corpo tem outros métodos de guardar e queimar energia além do GH e insulina. Você se lembra dos métodos de feedback redundante, complexos e interrelacionados que eu disse no primeiro parágrafo?
Eu estou simplificando as coisas demais por aqui. Na verdade, os hormônios que estocam e queimam gordura estão sempre funcionando simultaneamente. Além disso, eles têm doses dependentes em resposta à ingestão de alimentos. Quando você está com déficit, a ênfase é um pouco mais voltada à liberação de energia, e quando você está em superávit, a ênfase é mais voltada ao armazenamento das calorias. Não é um botão de liga e desliga, nada no corpo funciona assim. Uma forma de pensar nisso é uma escala móvel. Mesmo em um espaço de tempo bem curto, você acumula gordura após qualquer refeição. Inversamente, você queima gordura entre as refeições e enquanto dorme. O saldo final de quanta gordura você armazenou e queimou determina se você vai perder ou ganhar gordura. Isso é comandado pelo balanço energético: déficit ou superávit. Os hormônios são apenas a forma usada pelo corpo para desempenhar essa tarefa.
Já está na hora de mudar a forma que você pensa. E daí que você vai acumular gordura imediamente após a refeição? E daí que você não está queimando gordura durante o cardio? O que importa é o saldo calórico no longo prazo. A liberação de GH não é fator determinante na queima de gordura. Sim, enquanto você está liberando GH a gordura é mobilizada, mas se você não está com déficit elas serão armazenadas novamente mais tarde. O mesmo é válido para insulina. Quando você ingere a refeição e libera insulina, um pouco das calorias vão ser guardadas como gordura. se aquelas calorias que foram guardadas não forem necessárias, elas vão continuar guardadas. Mas, se você precisar delas (até mesmo 10 minutos mais tarde), elas serão liberadas e usadas como energia. Isso é exatamente o que acontece quando você está em déficit. Isso normalmente não é entendido direto e leva a estratégias no fisiculturismo que são idiotas:
A zona de queima de gordura durante o cardio
Redução de carboidratos durante a noite
Evitar carboidratos após o treino durante cutting
AEJ
Evitar comer carboidrato e gordura junto
Evitar comer carboidrato entre as refeições
E vários outros
Não importa se é as 9 da noite, após o treino, ou primeiro coisa de manhã, você vai ter uma resposta hormonal à comida que depende da quantidade de comida. Se a sua dieta tem 2500Kcal por dia, e você comer tudo em uma porção de 2500Kcal, haverá possivelmente mais acúmulo de gordura do que queima. Da mesma forma, se comer uma pequena porção, possivelmente haverá mais liberação de gordura do que armazenamento. Insulina e GH não são botões de liga e desliga. Você pode armazenar gordura na presença de GH, e você pode queimar gordura na presença de insulina. De novo, considere a escala móvel. É um processo contínuo de picos e depressões hormonais, como uma conta no banco.
Redução de carboidratos, ou evitar carboidratos após o treino, é parecido com olhar transações bancárias em intervalos isolados. No primeiro dia do mês você talvez tenha apenas R$20 na conta bancária por causa do aluguél. Mas no dia 15 você talvez tenha R$1000,00 porque você acabou de receber. Para dizer se você está ganhando ou perdendo dinheiro, você tem que olhar a declaração anual, não apenas as trasações em uma data específica.
O corpo está frequentemente fazendo transações, tanto depositando quanto sacando. Os hormônios são apenas a forma que isso é feito; é o resultado final que importa.
Muito frequentemente as pessoas se preocum em quanta gordura está sendo queimada imediatamente durante uma seção de cardio, ou logo após a refeição. Quem se importa se você acumula gordura às 5 da tarde se você está queimando no resto do dia? A única forma de queimar gordura ao máximo, durante o dia todo, seria não comer nada o dia todo. E para ser honesto, eu estou surpreso que ninguém sugeriu isso até agora considerando a quantidade de erros espalhados por aí.
Já está mais na hora de parar de rotular hormônios como "bons" ou "ruins" quando eles são muito mais importantes do que isso. Outro exemplo é o cortisol; ele é normalmente considerado catabólico que destrói tecidos musculares. Há até suplementos feitos para minimizar o cortisol. No entanto, ele é muito mais dinâmico do que isso. O cortisol fica elevado principalmente durante o treino. O quanto que ele sobe é um indicador de quanto estresse você colocou no corpo. Isso quer dizer que você não deveria treinar e evitar que o cortisol suba tanto assim? É claro que não, já que sabemos que treino pesado causa adaptações e crescimento. Há coisas mais importantes aí. Dizer para alguém para não comer carboidratos após o treino porque isso reduz o GH é que nem dizer para alguém não treinar para evitar o cortisol.
Tradução: Aless
Fonte: https://www.3dmusclejourney.com/2011-04qa.php
Se acharem algum erro de português, me avisem. Traduzi sem auto-corretor. Se gostaram, deixem um comentário e 'curtam' ali do lado
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MrGuri deu reputação a CHACALLL em Evolução De 2014 Baixando De 25%bf Para Minimo Possível Com Boa Massa Muscular!
leu errado, no meu histórico to falando la que useii Ae's sim, mas não foi ciclo, usei algumas doses tudo errado, e suplementos foram muitos, era viciado em suplementos e tinha ótima alimentação, não lembro BF mas era mais alto que o seu e abaixo de 10% e treino desde 1999.
Aqui tenho varias fotos e histórico, mas está tudo espalhado kkkkkkkkkkkkkk
https://www.hipertrofia.org/forum/topic/16099-fotos-setemro2009/
Pessoal, tirei fotos do antebraço ontem a noite, quero melhorar vascularização,
to muito desatualizado de suplementos e desde 2012 não suplemento nada,
tava vendo por aí povo falando muito sobre "dilatex e veinox", alguém já usou? vale a pena? qual é melhor?
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MrGuri deu reputação a marc01 em Tudo Sobre Cutting - Bodyrecomposition.com (Traduções)
Montando o Déficit Calórico – Pequeno, Moderado ou Grande
Hoje eu vou falar sobre como criar um déficit calórico para perda de gordura.
Eu suponho que você esteja criando um déficit para perder peso ou gordura e que pode ser feito via dieta ou aeróbicos, no final os resultados são basicamente os mesmos. Note que isso não é uma boa suposição, mas evita confusão, eu vou trabalhar com uma suposição básica; mais para frente eu vou falar sobre esse problema.
Eu quero falar dos prós e contras de se usar um déficit pequeno, moderado e grande para perda de gordura. É normal achar pessoas argumentando que somente um deles é apropriado; mas eu tenho uma visão um pouco diferente: cada abordagem pode ser melhor ou não dependendo da situação.
Para esse argumento, eu vou definir os déficits como:
Pequeno: 10-15% abaixo da manutenção
Moderado: 20-25% abaixo da manutenção
Grande: qualquer um maior que 25% abaixo da manutenção
Note, eu não estou falando que essas definições são as corretas, são simplesmente como eu defino esses termos.
Já que eu vou examinar cada uma eu acho prudente colocar alguns números reais sobre o que estarei falando, eu vou usar dois tipos de pessoas em dieta. A primeira é uma mulher “normal” pesando 60 kg com um gasto calórico diário de 2000 kcal. O homem pesa 82 kg com um gasto calórico diário de 2700 kcal.
Finalmente, eu vou estimar a queima de gordura por semana para cada déficit que eu analisar. Eu vou usar a estimativa padrão de um déficit de 7700 kcal para perder 1kg de gordura. Eu noto que na realidade a perda de gordura nunca vai alcançar esse valor estimado, é sempre um pouco menor. Eu vou explicar isso em outro artigo, por agora simplesmente aceite que é assim que as coisas funcionam.
E vamos ao show
Déficit Pequenos: 10-15% Abaixo da Manutenção
Não é tão raro ouvir que atletas ou fisiculturistas usam déficits calóricos bem baixos para gerar perda de gordura. Além disso, alguns especialistas em nutrição tendem a recomendar déficits menores para as pessoas em geral. Antes de olhar os prós e contras, vamos ver como esse déficit ira causar impacto no consumo de calorias e estimar a perda semanal de gordura.
Dieter
Maintenance Calories
Total Deficit
Estimated Fat Loss
Female
2000 calories
200-300 calories
0.5 lbs. per week
Male
2700 calories
270-405 calories
0.5-0.8 lbs. per week
Note que o homem, por simplesmente ter uma manutenção maior vai terminar com um déficit maior que da mulher e perderá mais peso.
Primeiramente, alguns prós dessa abordagem. Claramente, por ser um déficit pequeno, pode ser relativamente fácil alcança-lo. Uma pequena restrição de comida vai conseguir realizar isso e, na maioria das vezes, o déficit pode ser conseguido mudando algumas quantidades (substituir leite com gordura por leite sem talvez salve 40 calorias e em 3 refeições chega a 120 kcal).
Mesmo se a ingestão de comida tenha que ser restrita, a diferença é relativamente pequena comparado a um padrão normal de alimentação. Para algumas pessoas, esse é comportamento benéfico desde que eles se deem melhor com pequenas mudanças.
Também se costuma argumentar que um déficit pequeno vai ter menor impacto em algumas respostas de regulação hormonal, desaceleração do metabolismo, coisas que podem acontecer em dieta. Existe uma verdade nisso, embora comprometa a perda de gordura, que será bem mais lenta.
Finalmente, relacionado ao fato que os ajustes são sempre pequenos, é normal afirmar que déficits menores são melhores do que dietas extremas em relação a aderência; desde que exista menos restrições envolvidas para começar, desta forma fica mais difícil a pessoa perder o controle. Novamente, tem algumas verdades nisso.
Finalmente, para atletas, já que nunca há uma restrição alimentar extrema, as chances da performance cair são menores. Déficits maiores podem destruir o treino ou pelo menos te faz modificar alguma coisa nele. Déficits menores normalmente evitam isso.
E quais são os contras? O maior problema nessa abordagem é que a perda de gordura é muito lenta. Normalmente quando eu vejo pessoas usando essa abordagem são relativamente magras e que não possuem muita gordura para perder.
Uma pessoa em pré-competição (fisiculturista ou fitness) que está bem perto do seu objetivo talvez precise perder apenas 4,5kg para ficar em forma. Com certeza, se for uma mulher, isso irá requerer 20 semanas de dieta. Mas para algumas pessoas, e principalmente para aqueles que conhecem o seu próprio corpo, isso talvez funcione melhor.
Para indivíduos maiores, mesmo aqueles que queimam gordura rapidamente, a taxa lenta de perdas pode ser frustrante. Indivíduos que possuem 25-50kg ou mais para perder tem que superar seu psicológico; perder apenas 500g-1kg por semana pode fazer com que a dieta pareça durar para sempre e levá-los ao fracasso.
O contra final dessa abordagem é: é muito fácil errar. O déficit pequeno faz com que qualquer escape da dieta cubra esse déficit.
Novamente, em minha experiência as pessoas que usam essa abordagem são muito precisas em sua dieta, eles medem tudo grama por grama. Do outro lado, é bem fácil pensar estar com um déficit de 300 kcal/dia, mas na realidade ser de 100 kcal/dia.
Para a maioria, eu acho que a abordagem que utiliza o déficit pequeno é melhor para pessoas avançadas em dietas e/ou atletas com menos gordura a perder que são extremamente precisos em sua dieta. Para os outros, um déficit moderado ou alto é provavelmente uma melhor escolha.
Déficit Moderado: 20-25% Abaixo da Manutenção
Agora vamos olhar para a abordagem que usa um déficit moderado que é o mais comum entre os fisiculturistas e atletas. Como eu notei, eu vou definir isso entre 20-25% abaixo da manutenção. Novamente, vamos ver a perda de gordura semanal.
Dieter
Maintenance Calories
Total Deficit
Estimated Fat Loss
Female
2000 calories
400-500 calories
0.8-1 lb. per week.
Male
2700 calories
540-675 calories
1.1-1.3 lbs. per week
Agora estamos falando de dietas tradicionais, com uma recomendação de perda entre 500 e 700g por semana de gordura. Logicamente, é necessário um déficit maior para isto.
Geralmente um déficit moderado é causado pela combinação de restrição alimentar e aeróbicos. Cerca de 250-300 kcal/dia de aeróbicos com 250-300 kcal/dia de restrição alimentar é possível e não requer nem muito aeróbico nem uma grande restrição alimentar. Logicamente, é perfeitamente possível conseguir todo o déficit apenas se alimentando menos.
Isso tende a permitir boa parte da flexibilidade de alimentos que dietas com pequeno déficit permitem, e isso é um ponto positivo; a dieta tem que mudar pouco para alcançar o déficit necessário. Mesmo assim, com déficits moderados você vai se sentir mais restrito (a não ser que você crie um déficit inteiro com aeróbicos).
Para atletas, isso é benéfico desde que cause pouco impacto na academia e no treino esportivo. Isso é especialmente verdade se forem utilizados refeeds e quebras na dieta.
Com certeza, uma vez que a queima de gordura é mais rápida, a dieta tende a acabar mais rapidamente também. Indivíduos maiores com muita gordura a perder talvez ainda achem a dieta muito longa, mas pelo menos ela vai acontecer muito mais rápido do que com déficits pequenos.
Em termos de fracassar a dieta, é bem possível diminuir parte do déficit moderado com uma dieta mal-medida, mas é bem difícil acabar com todo o déficit. Isso pode acontecer, sem dúvidas, mas é relativamente mais difícil (o que acontece normalmente é ter um déficit esperado de 500 kcal/dia e acaba sendo 250-300 kcal/dia, assim a queima de gordura será apenas metade do previsto).
Metabolicamente, um déficit moderado tem seus impactos, mas não vou discutir sobre isso aqui (já tem artigos sobre tal no site e livros meus). Mas entre a taxa de perda de gordura e o impacto da restrição calórica nos hormônios leptina, etc. o fato é que o corpo vai lutar contra esse déficit moderado (realisticamente: isso vai aparecer em qualquer dieta não importa o que você faça).
Francamente, tirando o fato de que um déficit moderado talvez se estenda por períodos muito grandes para pessoas obesas, eu digo que existem poucos contras em relação aos prós. Por isso essa abordagem tende a ser uma das mais recomendadas.
Com certeza, para algumas pessoas um déficit moderado, apesar de queimar gordura mais rapidamente que um déficit pequeno, pode não ser rápido o suficiente por diversos motivos.
Então, agora vamos falar de déficit grandes.
Déficit Grande: 25% ou mais Abaixo da Manutenção
Eu defino um déficit grande como algo igual ou superior a 25% abaixo da manutenção, mas para uma melhor discussão, eu vou usar um déficit massivo: 50% abaixo da manutenção.
Dieter
Maintenance Calories
Total Deficit
Estimated Fat Loss
Female
2000 calories
1000 calories
2 lbs. per week
Male
2700 calories
1350 calories
2.7 lbs. per week
Eu noto que para pessoas muito obesas, com algo gasto calórico, maiores taxas de perda de gordura são possíveis, algo como 200 a 300 gramas de gordura por dia quando as calorias ficam baixas o suficiente.
Agora, claramente o maior pró (para alguns) dessa abordagem é que a taxa de perda de gordura é máxima. Mesmo uma mulher menor está perdendo quantidades significativas de gordura por semana e o homem está perdendo gordura em uma taxa absurda. Como eu notei, para pessoas obesas, os números sobem bastante e perder 2-2,5 kg por semana não é tão raro de se ver.
Com certeza, um pró disso é que a dieta acaba muito mais rápido do que qualquer outra. Uma dieta que duraria 2-3 meses pode acabar durando apenas 1 mês. Para algumas pessoas, isso é uma grande vantagem.
Além disso, em algumas situações (reunião de classe, casamento próximo, etc), as pessoas possuem um tempo limitado para perder o máximo de peso/gordura possível; isso requer uma abordagem extrema.
Além disso, para pessoas com muita gordura a perder, um começo com grandes perdas pode promover um reforço positivo para continuar a dieta. Novamente, alguém com 25-50 kg para perder vai se desapontar se perder apenas 500g-1kg na primeira semana. Um déficit grande talvez gere uma queda na balança (e muito disso é retenção) de 3-5kg na primeira semana.
Isso pode ajudar na aderência a dieta a longo prazo. Mesmo 2-4 semanas com um déficit largo para perder bastante peso inicialmente e depois mover para um déficit mais moderado pode ser muito benéfico aqui.
E, assumindo que a dieta está bem montada (quantidade de proteína adequada) com o tipo de treino adequado (treino pesado), a perda de massa muscular é mínima. Eu sei que isso vai contra o que o povo acha, mas é 100% verdade.
Algumas pesquisas recentes sugerem que déficits maiores e ingestão muito limitada de calorias gera uma maior perda de massa muscular, mas elas invariavelmente utilizaram uma ingestão inadequada de proteínas e não tinham o treino de peso como parte do programa de emagrecimento. Quando alguém está ingerindo 300kcal/dia e metade disso provêm de carboidratos, bem, há apenas 40 gramas de proteína. Logicamente irá haver perda de músculos, mas não por causa das calorias por si só; é mais pelo fato da dieta estar muito mal montada.
O que nos leva a um dos contras: por causa do grande déficit envolvido, a maior parte dele tem que vir da dieta. A maioria não pode gastar horas por dia para com aeróbicos de forma a ter um déficit significativo, portanto, a grande parte tem que vir da dieta.
E uma vez que poucas calorias são consumidas, isso não permite muita flexibilidade na escolha dos alimentos. Minhas dietas com déficits elevados sempre tendem a acabar sendo com alta proteína, pouco carboidrato e pouca gordura, pois esse é o único jeito de conseguir esse tipo de déficit com a ingestão adequada de proteína. Não tem muito espaço para o resto.
Para uma melhor aderência a longo prazo, isso pode ser um problema. Com certeza, minhas dietas sempre possuem espaço para refeições livres, refeeds e quebras na dieta para evitar isso, mas alguns podem ficar loucos com a tamanha limitação de alimentos. Novamente, déficit grandes são raramente usados a longo prazo, e muitas vezes um período pequeno de restrição extrema parece “resetar” alguns problemas com comida para algumas pessoas. Elas perdem o gosto por muitas das coisas que costumavam comer exageradamente antes da dieta, e isto pode ajudar a longo prazo.
O que nos leva à questão da aderência. Novamente, contrariando o que o povo diz, existem pesquisas sugerindo uma melhor perda de peso a longo termo com perdas iniciais rápidas.
Mas isso depende da dieta ser montada em certos caminhos específicos: a dieta tem que mudar alimentos padrões a longo prazo (ou seja, ela deve ser baseada em comidas sólidas, não shakes de proteínas), deve incluir aeróbicos, deve trabalhar aspectos comportamentais da alimentação. Nem todas as dietas com déficit grandes são feitas desse jeito e essas estão destinadas ao fracasso. Dietas baseadas em shakes ou qualquer outra coisa são ditas como espetaculares para queimar gordura, mas elas não ajudam em nada a longo prazo, nada mudou em relação a hábitos alimentares a longo termo para ajudar a pessoa saber o que comer quando a dieta acabar.
Com certeza, com um déficit massivo, é praticamente impossível suprir o déficit sem grandes deslizes em termos de escolha dos alimentos. Sem dúvida, isso pode acontecer, as pessoas acabam escolhendo comidas com alta proteína que contem muita gordura e carboidratos e isso pode acabar com o déficit. Mas mesmo assim, o déficit ainda termina sendo bem grande causando grande e rápida perda de gordura.
Nessa nota, uma restrição severa pode ser muito para pessoas, embora muitas reportem que a fome na verdade não é um grande problema. Entre o efeito inibidor do apetite causado por grandes quantidades de proteínas e outras questões, a fome costuma diminuir. Estranho, mas verdade, e isto certamente não é universal.
Além disso, a aderência a longo termo pode ser um problema e retornar para a manutenção é um problema para muitos. Essa é a grande parte pelo qual déficits grandes são melhores ao serem montados tendo como base alimentos sólidos. Quando a dieta é baseada em shakes de proteínas, a pessoas não tem ideia de como “comer normalmente” quando a dieta acaba.
Quando a dieta é baseada em comidas sólidas, as pessoas simplesmente adicionam outros alimentos quando a dieta acaba (ou escolhem mover-se para um déficit moderado). Mesmo assim, muitas pessoas não conseguem fazer com que dietas com déficits grandes funcionem, elas terminam recuperando o peso perdido (efeito sanfona) e deveriam considerar outro tipo de dieta.
Com certeza, metabolicamente, déficits mais elevados podem causar um grande impacto nos parâmetros metabólicos. Mas esse é o preço a se pagar para queimar gordura rapidamente. Como eu sempre digo, a vida é cheio dessas complicações. Se você que ter um impacto mínimo na taxa metabólica use um déficit pequeno; o preço é simplesmente queimar gordura mais lentamente e uma dieta mais demorada.
Com certeza, refeeds bem feitos e dias do lixo ajudam a cobrir parte disso então déficits grandes podem funcionar se você fizer isso com sabedoria. Novamente, dietas assim não são para qualquer um.
Finalmente, déficits elevados têm o maior impacto no treino. Muito treino com esse tipo de déficit causa mais problemas do que resolve e, geralmente, o treino tem ser cortado drasticamente durante a dieta. Para pessoas que simplesmente amam treinar, ou treinam muito por outra razão, déficits grandes não funcionam. Elas têm que fazer outra coisa.
De novo, para alguns atletas, cerca de 2 semanas com um déficit grande (com o treino sendo cortado severamente) pode ser usado para deixá-los voltar ao treino e talvez tenha menos impacto no treino do que uma dieta com déficit moderado por 10 semanas. Isso depende do contexto.
Resumo
Então é isso, uma visão sobre três diferentes abordagens para montar um déficit calórico e seus prós e contras. Certamente nenhum deles é a melhor abordagem, mas, em geral, um déficit moderado é provavelmente o que possui mais prós em relação aos contras. Mesmo esse, há momentos onde até mesmo déficits pequenos ou grandes talvez funcionem melhor. Espero que eu tenha te ajudado a decidir o mais correto para você.
Link Original: https://www.bodyrecomposition.com/fat-loss/setting-the-deficit-small-moderate-or-large.html
Tradução: marc01
Revisão: mpcosta82