Este é um post popular. Hitch Postado Dezembro 29, 2014 às 05:02 Este é um post popular. Postado Dezembro 29, 2014 às 05:02 (editado) Fala rapaziada, tranquilo? Eu andei meio sumido (sério? rs) mas tô de volta e para me redimir venho trazer para vocês uma proposta de tópico um pouco diferente, porém bastante interessante. A parada é o seguinte: aqui no fórum devemos ter, em média, uns 99 % de pessoas que não leva o treino como algo profissional, no que fiz respeito a BB mesmo, desses uns 30 % já deve ter utilizado ou pretende utilizar os esteroides anabolizantes (fonte: chutômetro) Sabendo que a maioria esmagadora é amadora no desporto, por que alguns (muitos) insistem em utilizar protocolos loucos e que muitas vezes são utilizados por profissionais? Eu sei que a utilização de EA's é feita de forma quase que integralmente empírica, mas com tanta literatura científica disponível por que não tentarmos utiliza-la ao nosso favor? Isto é, se podemos conhecer o perfil de segurança de x droga e saber que efeitos ela pode causar a curto/logo/médio prazo, não seria razoável, para não dizer sensato, contextualizá-la a nossa rotina? Por que não se embasar em evidências? E quando eu digo evidências eu quero dizer conteúdo cientifico e quando eu digo conteúdo cientifico eu não estou falando das opiniões do gh15. O pessoal que já é graduado ou graduando das áreas de saúde e biologia já deve ter ouvido falar, pelo menos por alto, em nível de evidencias , i.e o que faz com que o artigo publicado e exposto na comunidade cientifica tenha uma boa credibilidade ou não. Além disso não deve ser estranho os termos ensaio clinico randomizado (ECR), estudo de coorte etc. Para isso existe uma pirâmide que classifica por ordem de evidencia os tipos de estudos: Veja que a opinião de "experts" no assunto tem o menor grau de evidencias entre os demais. Vale ressaltar também que estudos em animais também tem menor grau de evidência. Para avaliar criticamente um artigo, basicamente, você vai levar em consideração os níveis de evidencia e o desenho do estudo (metodologia), mas não vou entrar muito afundo nisso poque pouca gente deve ter intimidade com esse assunto, inclusive eu, porque essa parte de bioestatística eu manjo quase nada... Dessa forma o ideal ao analisar superficialmente um artigo sobre EA's ou ergogênicos em geral, até mesmo treinamento e dieta, é ter em mente esse nível de evidências, a população do estudo e consequentemente atentem para o N amostral. Ok, o objetivo é reunir material cientifico mesmo sobre o assunto, afinal área para duvidas, avaliação e relatos de ciclos e até mesmo de discussão mais informal (aqui) o fórum já tem. Começando: https://www.antoniocgomes.com/wp-content/uploads/2013/07/Hartgens-SpMed-2004.pdf - Ótima revisão. Apresenta os efeitos benéficos e os adversos do uso dos EA’s, bem bacana, conheci o material a pouco tempo. https://asih.net/_scally_anabolic%20steroids%20-%20a%20question%20of%20muscle.pdf - Livro do Scally, bem bacana também https://ajpendo.physiology.org/content/ajpendo/282/3/E601.full.pdf O problema desse artigo seria o N amostral muito pequeno, dificultando a extrapolação dos resultados. Não foi usado AI e nem SERM’s para controlar estrógeno (mesmo ele dando bem alto em algumas semanas*), porém o uso de testosterona chegou próximo das doses suprafisiológicas (100-300 mg/sem) utilizadas por amadores, além do tempo de exposição ao enantato de testosterona ter sido longo ( 6 meses). * Isto se deve, em minha opinião, ao fato de colaterais oriundos do estrógeno alto não terem se manifestado clinicamente nos pacientes. https://press.endocrine.org/doi/pdf/10.1210/jc.2003-031492 - Efeito da testosterona sobre o tecido adiposo parece está relacionado positivamente com a dose. https://biomedgerontology.oxfordjournals.org/content/60/12/1586.long https://jap.physiology.org/content/96/3/1055 https://press.endocrine.org/doi/pdf/10.1210/jc.2004-0784 Ambos os estudos acima com oxandrolona https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21884791 Artigo sobre nandrolona e recuperação após seu uso. No resumo não se fala sobre o período em que os usuários administraram nandro e sabemos que a acumulação em tecidos ocorre, dependendo principalmente da atividade metabólica do organismo e da lipossolubilidade do fármaco. https://www.fertstert.org/article/S0015-0282(10)02582-3/pdf Artigo sobre o letrozol em homens inférteis https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3143915/ Sobre ao IA’s em geral, sua segurança e aplicabilidade terapêutica. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22458540 https://www.brazjurol.com.br/july_august_2012/DaRos_512_518.pdf - Ambos os estudos utilizando o clomifeno no hipogonadismo. https://www.excelmale.com/showthread.php?435-The-Use-of-HCG-to-Prevent-Reverse-Testicular-Shrinkage-and-Preserve-Fertility Vários tópicos com citação cientifica sobre o uso de hCG. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23278834 Também sobre hCG em comparação com testosterona no hipogonadismo. FALTA DE EVIDÊNCIAS: - Ginecomastia causada por prolactina com ou sem presença de estrógeno alto. Eu não achei nada, só opniões em fóruns e nada mais, se alguém já viu algo favor compartilhar. - Rebote de estrogênio. Mesma coisa do primeiro, só vejo nos fóruns, inclusive eu mesmo já cheguei a falar mas foi com base em algo que hoje em dia não sei se está certo. Bom por enquanto é isso, espero que vocês contribuam e que isso possa agregar ao conhecimento de vocês. Existem muito mais artigos por ai, então mãos a obra. Abraços P.S: Posts com dúvidas já respondidas e outras informações sem ligação com o tópico serão excluídos. Editado Dezembro 30, 2014 às 11:55 por Hitch gaspar, gabrielwhey, rubinho157 e 30 outros reagiu a isso 33
Este é um post popular. endomorfo86 Postado Dezembro 29, 2014 às 16:13 Este é um post popular. Postado Dezembro 29, 2014 às 16:13 (editado) Estou pra utilizar um protocolo de aumento de testo por meio da inibição da aromatase. Um colega de fórum me apresentou este estudo gringo sobre esta viabilidade, o texto está em inglês. Se alguém tiver tempo e a alma caridosa de traduzir pra todos terem acesso. jc.2003-031279.pdf Editado Dezembro 29, 2014 às 16:14 por endomorfo86 Hitch, Brutus88, rubinho157 e 3 outros reagiu a isso 6
proxy Postado Dezembro 29, 2014 às 16:23 Postado Dezembro 29, 2014 às 16:23 (editado) Tem tudo pra ser um tópico espetacular. Não sou e jamais serei usuário de esteroides, mas não tenho nada contra quem deseja usar. Cada um opta por aquilo que deseja. Mas seguirei o tópico. Edit: na real, os protocolos de estudos para esteroides em humanos são realmente muito complicados de serem postos em prática. Isso ocorre por causa da bioetica. Esteroides podem - ou seja, existe a possibilidade - de serem danosos à saude, e essa é a principal restrição. Assim, submeter um grupo de pessoas há uma possibilidade de dano a própria saúde freia os estudos com esteroides nos mais diversos comitês de bioética hospitalares. Os projetos simplesmente não são aprovados. Alguns podem argumentar: "mas outros medicamentos também podem causar dano ao organismo e mesmo assim são submetidos as fases de experimentação das drogas". Exato, no entanto, mesmo sem uso controlado e sem uma quantidade mínima de estudos, nos sabemos dos potenciais danos - a curto e a médio prazo - dos esteroides (e dos potenciais benefícios, também). Medicamentos recém lançados não possuem essa experiência empírica que a sociedade possui no que diz respeito aos esteroides. Editado Dezembro 29, 2014 às 16:24 por proxy climzirus, Hitch e drjohnson reagiu a isso 3
Saintgraal Postado Dezembro 29, 2014 às 16:26 Postado Dezembro 29, 2014 às 16:26 excelente tópico, pra abrir a cabeça da galera mesmo nesse verão vamos precisar disso
climzirus Postado Dezembro 29, 2014 às 18:02 Postado Dezembro 29, 2014 às 18:02 (editado) Hitch voltou ? Uffa rs.https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4266340/- Alteração dos níveis de Vit. D após utilização de Enantato de Testo. em doses graduais (2014). - Estudo com 25 homens - Utilizaram Enantato em doses Graduais (125,250,500mg) buscando alt. nos níveis da Vit. D Além das alterações que conhecemos, o estudo demonstrou que quanto MAIOR A DOSE DE TESTO, MAIOR A INIBIÇÃO DOS NÍVEIS LH E FSH. Esse assunto era meio contraditório por aqui. - Está imagem explica bem. (A) LH antes e depois de 500 mg de testosterona.(A) FSH antes e depois de 500 mg de testosterona.© LH antes e depois de 250 mg de testosterona.(D) FSH antes e depois de 250 mg de testosterona.(E) LH antes e depois de 125 mg de testosterona.(F) FSH antes e depois de 125 mg de testosterona.CONCLUSÃO: - O efeito inibidor do Eixo HPT é mais profundo do que eles acreditavam. - A supressão do LH / FSH é dose-dependente - Alterações no perfil lipídico <HDL / >LDL foram identificadas e estão relacionadas com episódios cardíacos. - Não existe alteração nos níveis de vitamina D mesmo após 500mg de Enantato de Testo. Abc. Editado Dezembro 29, 2014 às 18:02 por climzirus Brutus88, endomorfo86, Hitch e 1 outro reagiu a isso 4
planeta Postado Dezembro 29, 2014 às 18:19 Postado Dezembro 29, 2014 às 18:19 Letrozole once a week normalizes serum testosterone in obesity-related male hypogonadism. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18426834 Comparative Assessment in Young and Elderly Men of the Gonadotropin Response to Aromatase Inhibition https://press.endocrine.org/doi/full/10.1210/jc.2005-0982 Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression https://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2004-0802 climzirus, endomorfo86, Vazamento e 1 outro reagiu a isso 4
climzirus Postado Dezembro 29, 2014 às 20:06 Postado Dezembro 29, 2014 às 20:06 (editado) HIPOGONADISMO INDUZIDO POR EA'S - 2014 (Uma revisão da literatura, ideal para iniciantes) *Resumi as partes mais interessantes* https://www.fertstert.org/article/S0015-0282%2814%2900140-X/fulltext- FISIOPATOLOGIA DO FEEDBACK - EFEITOS ADVERSOS / RECOMENDAÇÕES E TRATAMENTOS. " Para os pacientes severamente sintomáticos, a utilização de uma TRT injetável pode proporcionar melhora dos sintomas imediatos. A administração simultânea de um SERMs (tal como o citrato de clomifeno, 25 mg em dias alternados) irá interagir no hipotálamo causando a estimulação de LH e finalmente aumentar T-Intratesticular" "Após 4 semanas de tratamento com TRT e / ou um SERMs, painel hormonal deve ser repetido. Se o paciente tiver uma resposta gonadotrópica baixa, os autores indicam o uso de 4 semanas de hCG (1.000-3.000 UI, 3 vezes por semana) (66, 67, 68, 69)." - MANIPULAÇÃO DA GINECOMASTIA - ABORDAGEM DA ATROFIA TESTICULAR / INFERTILIDADE - (Já tinha referenciado isso aqui, mas ai vai de novo) "Quanto atrofia testicular, hCG preserva a função testicular e impede a atrofia testicular (104).Tratamento com hCG é conhecido por aumentar o volume dos testículos, com base em estudos em pacientes com hipogonadismo hipogonadotrópico (105, 106).Além disso, os utilizadores de AAS tipicamente se auto-administram com hCG em doses baixas, tal como 250-500 UI por via subcutânea ou por via intramuscular diariamente ou em dias alternados durante várias semanas para a finalização de longos ciclos e através das primeiras semanas de seu regime pós-ciclo.Os SERMs podem ser igualmente eficazes para a prevenção da atrofia testicular induzida pelo AAS, embora estudos comparativos de qualidade não estão disponíveis. hCG pode ser adicionado no protocolo, se a resposta ao tratamento SERM primária for ineficaz." Abraços. Editado Dezembro 29, 2014 às 20:13 por climzirus Vazamento, proxy, Hitch e 1 outro reagiu a isso 4
Hitch Postado Dezembro 30, 2014 às 01:02 Autor Postado Dezembro 30, 2014 às 01:02 Pô bacana ver o feedback de uma rapaziada mais nova no fórum e que está atenta a literatura e não apenas a broscience. Estou pra utilizar um protocolo de aumento de testo por meio da inibição da aromatase. Um colega de fórum me apresentou este estudo gringo sobre esta viabilidade, o texto está em inglês. Se alguém tiver tempo e a alma caridosa de traduzir pra todos terem acesso. Bacana o artigo apesar do N pequeno. Vai relatar esse protocolo? Mais sobre: https://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2014-2432 Thirty-nine boys have completed 1 year of treatment. Baseline means were age 14.1 years, PAH 166 cm, and testosterone 198 ng/dL. At 1 year, letrozole resulted in higher LH (L 6.1 ± 2.5 vs A 3.2 ± 1.7 IU/L) and testosterone (1038 ± 348 vs 536 ± 216 ng/dL) with lower estradiol (2.8 ± 2.8 vs 5.6 ± 2.9 pg/mL) and IGF-1 (237 ± 51 vs 331 ± 79 ng/mL). First year growth velocities were identical (7.2 cm/year), but an increase in PAH was greater in the anastrozole group (4.2 ± 3.5 vs 1.4 ± 4.4 cm, p = 0.03) after 1 year. Tem tudo pra ser um tópico espetacular. Não sou e jamais serei usuário de esteroides, mas não tenho nada contra quem deseja usar. Cada um opta por aquilo que deseja. Mas seguirei o tópico. Edit: na real, os protocolos de estudos para esteroides em humanos são realmente muito complicados de serem postos em prática. Isso ocorre por causa da bioetica. Esteroides podem - ou seja, existe a possibilidade - de serem danosos à saude, e essa é a principal restrição. Assim, submeter um grupo de pessoas há uma possibilidade de dano a própria saúde freia os estudos com esteroides nos mais diversos comitês de bioética hospitalares. Os projetos simplesmente não são aprovados. Alguns podem argumentar: "mas outros medicamentos também podem causar dano ao organismo e mesmo assim são submetidos as fases de experimentação das drogas". Exato, no entanto, mesmo sem uso controlado e sem uma quantidade mínima de estudos, nos sabemos dos potenciais danos - a curto e a médio prazo - dos esteroides (e dos potenciais benefícios, também). Medicamentos recém lançados não possuem essa experiência empírica que a sociedade possui no que diz respeito aos esteroides. Cara será que é isso mesmo? Com a desmistificação da TRT apareceram muitos artigos com doses fisiológicas e até mesmo suprafisiológicas de testo, mas ainda há muita coisa a ser explorada. Na minha opinião não há investimento de grandes laboratórios pois talvez não haja lucratividade em desenhar estudos para homens que necessitam de reposição hormonal ou mesmo de ver se doses suprafisiológicas causam algum tipo de maleficio real a médio prazo. É um grupo muito seleto. Pesquisa precisa ser financiada, um ensaio clinico randomizado custa uma fortuna. Hitch voltou ? Uffa rs.https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4266340/- Alteração dos níveis de Vit. D após utilização de Enantato de Testo. em doses graduais (2014). - Estudo com 25 homens - Utilizaram Enantato em doses Graduais (125,250,500mg) buscando alt. nos níveis da Vit. D Além das alterações que conhecemos, o estudo demonstrou que quanto MAIOR A DOSE DE TESTO, MAIOR A INIBIÇÃO DOS NÍVEIS LH E FSH. Esse assunto era meio contraditório por aqui. - Está imagem explica bem. (A) LH antes e depois de 500 mg de testosterona.(A) FSH antes e depois de 500 mg de testosterona.© LH antes e depois de 250 mg de testosterona.(D) FSH antes e depois de 250 mg de testosterona.(E) LH antes e depois de 125 mg de testosterona.(F) FSH antes e depois de 125 mg de testosterona.CONCLUSÃO: - O efeito inibidor do Eixo HPT é mais profundo do que eles acreditavam. - A supressão do LH / FSH é dose-dependente - Alterações no perfil lipídico <HDL / >LDL foram identificadas e estão relacionadas com episódios cardíacos. - Não existe alteração nos níveis de vitamina D mesmo após 500mg de Enantato de Testo. Abc. Letrozole once a week normalizes serum testosterone in obesity-related male hypogonadism. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18426834 Comparative Assessment in Young and Elderly Men of the Gonadotropin Response to Aromatase Inhibition https://press.endocrine.org/doi/full/10.1210/jc.2005-0982 Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression https://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2004-0802 Desses eu ainda não conhecia o artigo do meio, achei bacana principalmente a parte que ele cita homens jovens. HIPOGONADISMO INDUZIDO POR EA'S - 2014 (Uma revisão da literatura, ideal para iniciantes) *Resumi as partes mais interessantes* https://www.fertstert.org/article/S0015-0282%2814%2900140-X/fulltext- FISIOPATOLOGIA DO FEEDBACK - EFEITOS ADVERSOS / RECOMENDAÇÕES E TRATAMENTOS. " Para os pacientes severamente sintomáticos, a utilização de uma TRT injetável pode proporcionar melhora dos sintomas imediatos. A administração simultânea de um SERMs (tal como o citrato de clomifeno, 25 mg em dias alternados) irá interagir no hipotálamo causando a estimulação de LH e finalmente aumentar T-Intratesticular" "Após 4 semanas de tratamento com TRT e / ou um SERMs, painel hormonal deve ser repetido. Se o paciente tiver uma resposta gonadotrópica baixa, os autores indicam o uso de 4 semanas de hCG (1.000-3.000 UI, 3 vezes por semana) (66, 67, 68, 69)." - MANIPULAÇÃO DA GINECOMASTIA - ABORDAGEM DA ATROFIA TESTICULAR / INFERTILIDADE - (Já tinha referenciado isso aqui, mas ai vai de novo) "Quanto atrofia testicular, hCG preserva a função testicular e impede a atrofia testicular (104). Tratamento com hCG é conhecido por aumentar o volume dos testículos, com base em estudos em pacientes com hipogonadismo hipogonadotrópico (105, 106). Além disso, os utilizadores de AAS tipicamente se auto-administram com hCG em doses baixas, tal como 250-500 UI por via subcutânea ou por via intramuscular diariamente ou em dias alternados durante várias semanas para a finalização de longos ciclos e através das primeiras semanas de seu regime pós-ciclo. Os SERMs podem ser igualmente eficazes para a prevenção da atrofia testicular induzida pelo AAS, embora estudos comparativos de qualidade não estão disponíveis. hCG pode ser adicionado no protocolo, se a resposta ao tratamento SERM primária for ineficaz." Abraços. Opa também tem um bom sobre o hipogonadismo induzido por EA's: https://www.asih.net/ASIH%20%E2%80%93%20Towards%20a%20unified%20hypothesis%20of%20anabolic%20steroid%20action.pdf Mais um sobre clomifeno, não entendo porque a galera tem uma antipatia gratuita por ele. https://www.healthmegamall.com/articles/babeskinarticle342.pdf Vazamento reagiu a isso 1
Este é um post popular. proxy Postado Dezembro 30, 2014 às 03:04 Este é um post popular. Postado Dezembro 30, 2014 às 03:04 (editado) Cara será que é isso mesmo? Com a desmistificação da TRT apareceram muitos artigos com doses fisiológicas e até mesmo suprafisiológicas de testo, mas ainda há muita coisa a ser explorada. Na minha opinião não há investimento de grandes laboratórios pois talvez não haja lucratividade em desenhar estudos para homens que necessitam de reposição hormonal ou mesmo de ver se doses suprafisiológicas causam algum tipo de maleficio real a médio prazo. É um grupo muito seleto. Pesquisa precisa ser financiada, um ensaio clinico randomizado custa uma fortuna. Sim, infelizmente. Pensando especialmente no aspecto da TRT, em si, os projetos acabam passando porque a suplementação hormonal é muito baixa e com vistas a melhorias na qualidade de vida - como termo generalista - e os resultados obtidos podem impactar na qualidade de vida ou sobrevida das pessoas a curto, médio e longo prazo. Eu me referia a estudos visando estética e ganho muscular. O principio ferido é o beneficência / não-maledicência. Se eu não posso oferecer o melhor tratamento (no caso, a beneficência), não posso expor o indivíduo a uma possível dano (não-maleficência). Eventualmente alguns projetos acabam passando, ou por estarem em condições extremamente vigiadas e protocolos de estudos extremamente rígidos ou porque são financiados por grandes empresas farmacêuticas. A respeito do ensaio clínico, os ensaios clínicos randomizados multicêntricos duplo-cego são os estudos mais caros do mundo. Como consequência, isso possui alguns pontos negativos: inviabiliza projetos pelo custo financeiro, inviabiliza projetos por lidar com muitos comitês de ética, inviabiliza projeto porque necessita de aprovação de órgãos governamentais (destaque ao CDC) e órgãos não-governantes e internacionais (no caso, sobretudo, a OMS), inviabiliza projetos devido a mobilização de pessoas necessárias para colocar o estudo em prática, inviabiliza projetos devido a necessidade de estruturas e logística necessárias. O dinheiro não é a única barreira a ser superada. Além disso, em certos assuntos teóricos (no caso, esteroides), nem sempre é necessário fazer um estudo com a maior nível de evidência possível para comprovar certos aspectos. Por exemplo: você não precisa fazer um ensaio clínico randomizado multicêntrico duplo-cego para provar que esteroides promoverão ganho muscular, simplesmente porque a evidência empírica de anos de experimentação da substância consolidou seu uso pelo seu efeito, no caso, aumento da massa muscular. A não ser que você deseja comprovar/medir alguma variável da melhor forma possível, exemplo: "quantidade de ganho de fibras musculares do tipo 2 em triceps, biceps e vasto lateral em praticamentes de natação submetidos a um protocolo de exercícios X com o esteroide Y". Mesmo assim o projeto não seria aprovado porque: 1 - não vale o investimento (mesmo que esse seja baixo), porque representa um projeto muito restrito a um grupo de pessoas e não permite extrapolação científica e estatística para outras modalidades esportivas e 2 - simplesmente porque há outras doenças / outros assuntos teóricos mais relevantes, cujos resultados práticos realmente podem ser importantes. E olha só hitch, a fins de comparação, fiz uma pesquisa no pubmed entre os termos "Trembolone" e "Arterial hypertension": -Termo "trembolone" : 630 resultados encontrados free upload image - Termo "arterial hypertension" : 392.673 resultados encontrados how to take a screen shot Pra tirar a provar real, pesquisei os termos "testosterone replacement" - Termo "testosterone replacemente" : 4546 resultados encontrados img hosting Refinando os resultados e cruzados os termos "testosterone replacement e Men" - Termo "testosterone replacemente" e "men": 265 resultados encontrados upload a gif Viu só? Pesquisa com hormônios é extremamente complicado e estamos recém engatinhando nesse aspecto. __________________ Como experiência prática, vou deixar meus 2 centavos aqui no tópico: Há cerca de 2 meses, tive contato uma paciente feminina Amanda (nome fictício), 9 meses, a qual tinha uma doença chamada tetralogia de Fallot (uma malformação cardíaca grave, cujo espectro de apresentação clínica é vasto e sua repercussão está relacionada ao grau de malformação). Uma das consequência da tetralogia é hipertensão pulmonar (aumento da pressão no interior das artérias pulmonares e ramos tronculares principais), o que dificulta o trabalho cardíaco de bombear sangue para os pulmões e oxigenar o organismo. Amanda foi vítima de uma doença chamada bronquiolite (entenda como pneumonia viral), que complicou com uma pneumonia bacteriana secundária (a bronquiolite predispôs a pneumonia bacteriana). Amanda evoluiu muito mal e nos colocamos ela no respirador. As crianças em seu 1º ano de vida ganham muito peso (em média, o peso triplica quando a criança fecha 1 ano), no entanto devido a condição cardíaca de Amanda, ela não adquiriu peso (estava com 5kg, em média, quando deveria estar com 8kg) e isso prejudicava a retirada de Amanda do respiração simplesmente porque ela não tinha massa muscular necessária para adquirir o drive ventilatório por conta própria. Assim, decidimos fazer um ciclo de 3 doses com Nandrolona (exatamente, deca-durabolin). Foi feito um protocolo de 0, 14 e 21 dias (3 doses, com intervalo de 2 semanas entre a primeira e a segunda dose e intervalo de 1 semana entre a 2 e 3 dose), na dose de 19mg totais, associado a fisioterapia respiratória e motora ambas 3 vezes ao dia. Amanda conseguiu sair do respirador e foi transferida para um hospital Z, em Porto Alegre para realizar a cirurgia cardíaca corretora do problema em seu coração. Para quem tiver interesse, esse foi um dos guias do protocolo: upload image free https://repositorio.pucrs.br:8080/dspace/bitstream/10923/4706/1/000436101-Texto%2BCompleto-0.pdf Abraço a todos! Editado Dezembro 30, 2014 às 12:57 por proxy Brutus88, JuloCesar, Mocuba16 e 5 outros reagiu a isso 8
Hitch Postado Dezembro 30, 2014 às 03:22 Autor Postado Dezembro 30, 2014 às 03:22 (editado) Sim, infelizmente. Pensando especialmente no aspecto da TRT, em si, os projetos acabam passando porque a suplementação hormonal é muito baixa e com vistas a melhorias na qualidade de vida - como termo generalista - e os resultados obtidos podem impactar na qualidade de vida ou sobrevida das pessoas a curto, médio e longo prazo. Eu me referia a estudos visando estética e ganho muscular. O principio ferido é o beneficência / não-maledicência. Se eu não posso oferecer o melhor tratamento (no caso, a beneficência), não posso expor o indivíduo a uma possível dano (não-maleficência). Eventualmente alguns projetos acabam passando, ou por estarem em condições extremamente vigiadas e protocolos de estudos extremamente rígidos ou porque são financiados por grandes empresas farmacêuticas. A respeito do ensaio clínico, os ensaios clínicos randomizados multicêntricos duplo-cego são os estudos mais caros do mundo. Como consequência, isso possui alguns pontos negativos: inviabiliza projetos pelo custo financeiro, inviabiliza projetos por lidar com muitos comitês de ética, inviabiliza projeto porque necessita de aprovação de órgãos governamentais (destaque ao CDC) e órgãos não-governantes e internacionais (no caso, sobretudo, a OMS), inviabiliza projetos devido a mobilização de pessoas necessárias para colocar o estudo em prática, inviabiliza projetos devido a necessidade de estruturas e logística necessárias. O dinheiro não é a única barreira a ser superada. Além disso, em certos assuntos teóricos (no caso, esteroides), nem sempre é necessário fazer um estudo com a maior nível de evidência possível para comprovar certos aspectos. Por exemplo: você não precisa fazer um ensaio clínico randomizado multicêntrico randomizado duplo-cego para provar que esteroides promoverão ganho muscular, simplesmente porque a evidência empírica de anos de experimentação da substância consolidou seu uso pelo seu efeito, no caso, aumento da massa muscular. A não ser que você deseja comprovar/medir alguma variável da melhor forma possível, exemplo: "quantidade de ganho de fibras musculares do tipo 2 em triceps, biceps e vasto lateral em praticamentes de natação submetidos a um protocolo de exercícios X com o esteroide Y". Mesmo assim o projeto não seria aprovado porque: 1 - não vale o investimento (mesmo que esse seja baixo), porque representa um projeto muito restrito a um grupo de pessoas e não permite extrapolação científica e estatística para outras modalidades esportivas e 2 - simplesmente porque há outras doenças / outros assuntos teóricos mais relevantes, cujos resultados práticos realmente podem ser importantes. E olha só hitch, a fins de comparação, fiz uma pesquisa no pubmed entre os termos "Trembolone" e "Arterial hypertension": -Termo "trembolone" : 630 resultados encontrados free upload image - Termo "arterial hypertension" : 392.673 resultados encontrados how to take a screen shot Pra tirar a provar real, pesquisei os termos "testosterone replacement" - Termo "testosterone replacemente" : 4546 resultados encontrados img hosting Refinando os resultados e cruzados os termos "testosterone replacement e Men" - Termo "testosterone replacemente" e "men": 265 resultados encontrados upload a gif Viu só? Pesquisa com hormônios é extremamente complicado e estamos recém engatinhando nesse aspecto. __________________ Como experiência prática, vou deixar meus 2 centavos aqui no tópico: Há cerca de 2 meses, tive contato uma paciente feminina Amanda (nome fictício), 9 meses, a qual tinha uma doença chamada tetralogia de Fallot (uma malformação cardíaca grave, cujo espectro de apresentação clínica é vasto e sua repercussão está relacionada ao grau de malformação). Uma das consequência das tetralogia é hipertensão pulmonar (aumento da pressão no interior das artérias pulmonares e ramos tronculares principais), o que dificulta o trabalho cardíaco de bombear sangue para os pulmões e oxigenar o organismo. Amanda foi vítima de uma doença chamada bronquiolite (entenda como pneumonia viral), que complicou com uma pneumonia bacteriana secundária (a bronquiolite predispôs a pneumonia bacteriana). Amanda evoluiu muito mal e nos colocamos ela no respirador. As crianças em seu 1º ano de vida ganham muito peso (em média, o peso triplica quando a criança fecha 1 ano), no entanto devido a condição cardíaca de Amanda, ela não adquiriu peso (estava com 5kg, em média, quando deveria estar com 8kg) e isso prejudicava a retirada de Amanda do respiração simplesmente porque ela não tinha massa muscular necessária para adquirir o drive ventilatório por conta própria. Assim, decidimos fazer um ciclo de 3 doses com Nandrolona (exatamente, deca-durabolin). Foi feito um protocolo de 0, 14 e 21 (3 doses, com intervalo de 2 semanas entre a primeira e 1 semana entre a 2 e 3 dose), na dose de 19mg totais, associado a fisioterapia respiratória e motora ambas 3 vezes ao dia. Amanda conseguiu sair do respirador e foi transferida para um hospital Z, em Porto Alegre para realizar a cirurgia cardíaca corretora do problema em seu coração. Para quem tiver interesse, esse foi um dos guias do protocolo: upload image free https://repositorio.pucrs.br:8080/dspace/bitstream/10923/4706/1/000436101-Texto%2BCompleto-0.pdf Abraço a todos! Opa proxy, Pois é, na maioria dos casos estudos observacionais são mais do que suficientes para EA's, porém o que ainda se vê muito (e quando se vê) são estudos pré-clínicos e de relatos de casos. Broscience ainda vai reinar nesse mundo underground porém há algumas coisas de estudos que podem ser extrapoladas para nossa realidade, como é o caso de situações clinicas de homens mais velhos com T baixa e hipogonadismo por exemplo. Você é graduado em fisio? Vou dá uma olhada no estudo. Abraços Editado Dezembro 30, 2014 às 03:24 por Hitch
proxy Postado Dezembro 30, 2014 às 03:35 Postado Dezembro 30, 2014 às 03:35 (editado) Opa proxy, Pois é, na maioria dos casos estudos observacionais são mais do que suficientes para EA's, porém o que ainda se vê muito (e quando se vê) são estudos pré-clínicos e de relatos de casos. Broscience ainda vai reinar nesse mundo underground porém há algumas coisas de estudos que podem ser extrapoladas para nossa realidade, como é o caso de situações clinicas de homens mais velhos com T baixa e hipogonadismo por exemplo. Você é graduado em fisio? Vou dá uma olhada no estudo. Abraços Sim, infelizmente, devido a todas as restrições que a sociedade tem em relação ao uso dos esteroides, os estudos com essas substâncias acabaram ficando prejudicados. Claro que isso não justifica tudo. Hoje os estudos são financiados pelas indústrias farmacêuticas e, se elas quiserem, os esteroides serão mais estudados sim. Veja só, novamente voltamos ao aspecto de dinheiro. Como consequência, broscience reina e reinará muito ainda. É um problema grave, realmente, do ponto de vista científico, mas é um problema que será superado, mais anos ou menos anos. Ademais, nos todos somos seres influenciáveis e naturalmente ignorantes. É possível afirmar que 99,99% do planeta não possui conhecimento científico para ler um artigo científico e muito menos entendê-lo no que tange a estatística. Ou seja, consumir conteudo científico sobre o assunto é pra quem realmente gosta ou trabalha com isso. Assim, a maioria absoluta das pessoas irá considerar a opinião alheia importante, sobretudo a opinião de gente que tem experiência prática no assunto. Não, sou estudante de medicina, atualmente terminando o 5º ano da graduação. Abraço! Editado Dezembro 30, 2014 às 03:36 por proxy climzirus reagiu a isso 1
Vazamento Postado Dezembro 30, 2014 às 03:36 Postado Dezembro 30, 2014 às 03:36 Conteúdo incrível! Estou a realizar o download dos artigos (cheguei ao limite de downloads). Recomendo aos iniciantes que façam leituras básicas de livros de farmacologia para entender pelo menos os principais dos principais conceitos, rsrs. Goodman & Gilman é um ótimo livro em português. Golan é um livro ótimo também é um ótimo livro em português. Brutus88, T. Wall e Dechristianize reagiu a isso 3
endomorfo86 Postado Dezembro 30, 2014 às 11:50 Postado Dezembro 30, 2014 às 11:50 Então Hich vou relatar sim. Assim q conseguir comprar o Aromasin. Estou tendo dificuldades em achar aqui nas farmácias de SP. E as q tem estão exigindo receita.
Visitante Flex W. Postado Dezembro 30, 2014 às 11:55 Postado Dezembro 30, 2014 às 11:55 (editado) parece bom, vou marcar pra ter que ler apesar de odiar ler aheeu parabéns Editado Dezembro 30, 2014 às 11:56 por Flex W.
Dechristianize Postado Dezembro 30, 2014 às 12:06 Postado Dezembro 30, 2014 às 12:06 Me empolguei bastante só com a proposta do tópico do que li na introdução, darei uma analisada nos mínimos detalhes quando estiver em casa. A única coisa que quebrou minhas pernas foram os artigos em inglês, haha... Quem puder postar artigos em português será de grande valia, agregará muito valor ao tópico!
TsuG Postado Dezembro 30, 2014 às 12:07 Postado Dezembro 30, 2014 às 12:07 Marcando para ver se acompanho o tópico in off mesmo. Então Hich vou relatar sim. Assim q conseguir comprar o Aromasin. Estou tendo dificuldades em achar aqui nas farmácias de SP. E as q tem estão exigindo receita. Porque não compra da internet? https://consultaremedios.com.br/medicamento/aromasin Alguns deles não exigem receita. Brutus88 e endomorfo86 reagiu a isso 2
manoarroz Postado Dezembro 30, 2014 às 13:01 Postado Dezembro 30, 2014 às 13:01 alguem achou algo sobre dessensibilizacao das celulas de leyding com uso constante de hcg?
planeta Postado Dezembro 30, 2014 às 16:22 Postado Dezembro 30, 2014 às 16:22 o anavar mesmo acho que era muito usado por aidéticos e estava sendo fantástico mas o governo americano causou dificuldades, talvez porque alguns anabolizantes poderiam diminuir o uso de outras drogas mais caras, tem gente mal no mundo, além das idiotas.. filmes bons dallas buyers club bigger, stronger, faster se eu tivesse grana sobrando eu faria uma facul de medicina e me tornaria endócrino, e tentaria fazer muitos estudos com anabols.
Hitch Postado Janeiro 3, 2015 às 15:38 Autor Postado Janeiro 3, 2015 às 15:38 (editado) Sim, infelizmente, devido a todas as restrições que a sociedade tem em relação ao uso dos esteroides, os estudos com essas substâncias acabaram ficando prejudicados. Claro que isso não justifica tudo. Hoje os estudos são financiados pelas indústrias farmacêuticas e, se elas quiserem, os esteroides serão mais estudados sim. Veja só, novamente voltamos ao aspecto de dinheiro. Como consequência, broscience reina e reinará muito ainda. É um problema grave, realmente, do ponto de vista científico, mas é um problema que será superado, mais anos ou menos anos. Ademais, nos todos somos seres influenciáveis e naturalmente ignorantes. É possível afirmar que 99,99% do planeta não possui conhecimento científico para ler um artigo científico e muito menos entendê-lo no que tange a estatística. Ou seja, consumir conteudo científico sobre o assunto é pra quem realmente gosta ou trabalha com isso. Assim, a maioria absoluta das pessoas irá considerar a opinião alheia importante, sobretudo a opinião de gente que tem experiência prática no assunto. Não, sou estudante de medicina, atualmente terminando o 5º ano da graduação. Abraço! Bacana proxy, é importante que se tenha profissionais da área da saúde com a cabeça mais aberta para esse mundo. Conteúdo incrível! Estou a realizar o download dos artigos (cheguei ao limite de downloads). Recomendo aos iniciantes que façam leituras básicas de livros de farmacologia para entender pelo menos os principais dos principais conceitos, rsrs. Goodman & Gilman é um ótimo livro em português. Golan é um livro ótimo também é um ótimo livro em português. Goodman & Gilman é meio pesado para quem não está acostumado com farmacologia, mas é um ótimo livro para se entender farmacodinâmica e farmacocinética. Porém para implicações clínicas é melhor procurar fontes primárias. Abraço alguem achou algo sobre dessensibilizacao das celulas de leyding com uso constante de hcg? Não, não existe esse dado manoarroz (pelo menos não que eu saiba). Na verdade o uso de hCG em doses de 250 a 1000 ui parece ser bem seguro pra mim e mesmo em doses maiores não há nada na literatura que evidencie essa dessensibilização. o anavar mesmo acho que era muito usado por aidéticos e estava sendo fantástico mas o governo americano causou dificuldades, talvez porque alguns anabolizantes poderiam diminuir o uso de outras drogas mais caras, tem gente mal no mundo, além das idiotas.. filmes bons dallas buyers club bigger, stronger, faster se eu tivesse grana sobrando eu faria uma facul de medicina e me tornaria endócrino, e tentaria fazer muitos estudos com anabols. Teria que ser bilionário, tipo Tony Stark mesmo, para poder financiar as pesquisas huahuahua Por enquanto o jeito é extrapolar a realidade de estudos desenhados para cânceres (no caso dos IA's e tamoxifeno) e no hipogonadismo para doses de T. Falando em câncer, a provável falácia entre nível de testosterona e câncer de próstata. https://eu-acme.org/europeanurology/upload_articles/MORGENTALER.pdf Mais aqui (olhem as ref dele também): https://www.futuremedicine.com/doi/full/10.2217/fon.14.1 Editado Janeiro 3, 2015 às 15:44 por Hitch climzirus e Brutus88 reagiu a isso 2
TheyCallMePeter Postado Janeiro 3, 2015 às 16:14 Postado Janeiro 3, 2015 às 16:14 Ficou um tempo sumido mas já voltou chutando o balde. Obrigado por mais esse tópico de excelência, mestre. Irei acompanhá-lo com entusiasmo
gmds Postado Janeiro 4, 2015 às 01:33 Postado Janeiro 4, 2015 às 01:33 otimo topico, admito que li so 1 do HCG, fiquei na duvida, sera que 500~700ui/semana ja sao necessarios pra manter o testiculo 100% durante ciclo? Vi que usavam doses mais altas na semana, estranho, porque aqui comigo o tamanho ficou normal com essa dosagem, mas nao sei se tamanho e mesma coisa que qualidade, se é que me entendem kkkkk
Hitch Postado Janeiro 5, 2015 às 00:37 Autor Postado Janeiro 5, 2015 às 00:37 (editado) Ficou um tempo sumido mas já voltou chutando o balde. Obrigado por mais esse tópico de excelência, mestre. Irei acompanhá-lo com entusiasmo Opa, acompanhe e participe também. Abraço Bom ninguém se manifestou sobre o tal rebote de estrogênio depois da interrupção do uso de IA's, então aqui vai meus 50 centavos: Já procurei na literatura e até mesmo relatos de usuários com citação de exames pré e pós ciclo, somando ao meu conhecimento prévio de farmacodinâmica a conclusão que cheguei foi: Rebote de estrogênio é bullshit, ou para ser mais razoável: NÃO FAZ SENTIDO. Não me entendam mal, eu mesmo já acreditei e recomendei cautela com a interrupção dos IA's na tpc, mas depois que eu parei pra pensar em muitas questões que são difundidas no nosso meio como verdade incontestável, essa se enquadrou como mais uma broscience incoerente. Veja: só porque há uma inibição da enzima aromatase* não quer dizer que quando essa inibição deixa de acontecer há uma superfucking estimulação da mesma para produzir estrógeno (seja E1 ou E2). Enzima precisa de substrato e no caso estamos falando principalmente da testosterona. O que acontece é que muita gente entra na TPC com níveis altíssimos de testo e saem dela ainda com esses níveis, logo quando você interrompe o IA a enzima vai ter muito mais substrato para converter do que ela tinha no pré ciclo, capiche? Isso não é rebote e sim a busca pela homeostase. * Observe que eu falei inibição enzimática e não ligação com o estrogênio circulante como tem na "Bíblia do estrogênio". É como o Dr Scally já citou uma vez: Ninguém fala de "rebote de DHT" quando se interrompe um inibidor da 5-alfa-redutase, isto é, os níveis de DHT apenas voltam a linha de base. Aliás há estudos com IA's pré e pós tratamento que demonstram que após o término do tratamento o estrógeno volta ao seus níveis basais. Aqui vai um dos: (ah mas é em mulheres Hitch, mas o que me interessa é apenas o nível de estrógeno após o uso de IA's. Se procurar na net, você deve achar o uso de um dos IA's em infertilidade e também baixa estatura em homens, então go to google.) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2206728/ Editado Janeiro 5, 2015 às 00:47 por Hitch Hipertrofia.org e climzirus reagiu a isso 2
Johnn Postado Janeiro 5, 2015 às 00:44 Postado Janeiro 5, 2015 às 00:44 (editado) Estou pra utilizar um protocolo de aumento de testo por meio da inibição da aromatase. Um colega de fórum me apresentou este estudo gringo sobre esta viabilidade, o texto está em inglês. Se alguém tiver tempo e a alma caridosa de traduzir pra todos terem acesso. Já traduziram ? Se quiserem posso ajudar .. Editado Janeiro 5, 2015 às 00:44 por Johnn
climzirus Postado Janeiro 5, 2015 às 09:53 Postado Janeiro 5, 2015 às 09:53 (editado) https://eu-acme.org/europeanurology/upload_articles/MORGENTALER.pdf Mais aqui (olhem as ref dele também): https://www.futuremedicine.com/doi/full/10.2217/fon.14.1 Esse artigo demonstra bem a dificuldade em pesquisar e utilizar a Testosterona, normalmente os estudos são de maneira indireta como demonstrado na frase abaixo: “A relação de T e CA de próstata teve um maior impacto ao longo da última década, com o aumento de interesse no tratamento do hipogonadismo com TRT, e ao crescente número de sobreviventes ao CA de próstata com sintomas de hipogonadismo e que precisavam de tratamento” Que vai de encontro ao que você e o Proxy discutiam, artigos de prevenção e tratamento do câncer são os mais encontrados nas buscas, muito provavelmente pelo avanço das pesquisas oncológicas (financiadas por ind. Farmacêuticas) por isso esse tabu em torno do uso da Testosterona vai demorar a ser quebrado. RESULTADOS: O declínio da T vai de encontro com a idade de risco do Ca de próstata !! E porque diabos os médicos tem tanto medo de sua utilização?!? Ótima contribuição Abc. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2206728/ Faz sentido. Interessante seria confrontar esses dados com algum usuário de EA's + exames laboratoriais. Pra ver como ficaria a interrupção / níveis no sangue após várias semanas. Sobre o clomifeno: Já tive experiencia com o uso e vários colaterais como sintomas depressivos, tristeza, sonolência, fadiga não seria por isso que seu uso é inferior ?!? sei lá, mas não voltaria a utiliza-lo. _______________________________________________________________________________________________________ AINDA SOBRE O TABU + EFEITO PROTETOR DA TESTOSTERONA. Novos conceitos sobre testosterona e câncer de próstata: uma respiro de ar fresco. 2014 Trata-se de urologista que terminou a residência com as seguintes hipóteses: A - Os baixos níveis de testosterona são protetores. B - A administração de testosterona em homens com CA de Próstata existente universalmente provoca um rápido crescimento, algo como "jogar gasolina no fogo", ou "que alimenta um tumor com fome." Ele realizou várias pesquisas e jogou por terra essas "teorias malucas". Realizando TRT em seus pacientes + exames laboratoriais + publicações. PRIMEIRA PESQUISA: Com 345 homens, os homens com deficiência mais grave testosterona tinham o dobro da taxa de biópsias de próstata positivas comparados com homens com a deficiência de testosterona mais suave. SEGUNDA: Com 13 homens que receberam a terapia de testosterona por um período médio de 2,5 anos. Não houve aumento no nível médio do PSA, ou no volume da próstata. Nenhum homem demonstrou progressão do câncer e todos os homens relataram melhora subjetiva dos sintomas https://www.cancernetwork.com/oncology-journal/new-concepts-regarding-testosterone-and-prostate-cancer-breath-fresh-air - Esse artigo também demonstra bem o porque a pesquisa nesta área está tão atrasada. Abc. ________________________________________________________________________________________________________ Mas como nem tudo são rosas.... Longo tempo de utilização de anabolizantes androgênicos Associado ao aumento Atrial Eletromecânico em homens fisiculturistas. ESTUDO: - 33 fisiculturistas, incluindo 15 que usam ativamente AAS para ≥2 anos (usuários) e 18 que nunca usaram AAS (não-usuários). - O tempo médio de uso de AAS foi 5,73 ± 3 anos (variação, 4-20 anos). A dose média semanal de AAS foi 1.085,5 ± 354 mg. DISCUSSÃO: - O possível aumento dos resultados é explicado pela hipertrofia patológica. Hipertrofia patológica induzida por EAA parece ser gerado através de uma ação direta sobre os receptores de andrógenos cardíacos, cujos efeitos estão diretamente proporcional à dose, tempo e duração da administração da droga. - Efeitos adversos da AAS sobre o sistema cardiovascular são também devido à toxicidade direta sobre a estrutura do miocárdio com deposição aumento de colágeno, fibrose e microcirculação alterada com hiperplasia da íntima das artérias coronárias intramurais, resultando em danos isquêmicos crônicos. RESULTADOS: Em conclusão, neste estudo transversal, encontramos claramente que o consumo a longo prazo de doses supra fisiológicas de AAS está associada com maiores valores de inter e intra-AEMD em jovens fisiculturistas saudáveis, o que sugere que pode haver uma ligação entre AAS uso e desenvolvimento de fibrilação atrial e / ou recorrência. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4026920/ Editado Janeiro 5, 2015 às 10:41 por climzirus Hitch reagiu a isso 1
Hitch Postado Janeiro 5, 2015 às 13:34 Autor Postado Janeiro 5, 2015 às 13:34 (editado) Esse artigo demonstra bem a dificuldade em pesquisar e utilizar a Testosterona, normalmente os estudos são de maneira indireta como demonstrado na frase abaixo: “A relação de T e CA de próstata teve um maior impacto ao longo da última década, com o aumento de interesse no tratamento do hipogonadismo com TRT, e ao crescente número de sobreviventes ao CA de próstata com sintomas de hipogonadismo e que precisavam de tratamento” Que vai de encontro ao que você e o Proxy discutiam, artigos de prevenção e tratamento do câncer são os mais encontrados nas buscas, muito provavelmente pelo avanço das pesquisas oncológicas (financiadas por ind. Farmacêuticas) por isso esse tabu em torno do uso da Testosterona vai demorar a ser quebrado. RESULTADOS: O declínio da T vai de encontro com a idade de risco do Ca de próstata !! E porque diabos os médicos tem tanto medo de sua utilização?!? Ótima contribuição Abc. Faz sentido. Interessante seria confrontar esses dados com algum usuário de EA's + exames laboratoriais. Pra ver como ficaria a interrupção / níveis no sangue após várias semanas. Sobre o clomifeno: Já tive experiencia com o uso e vários colaterais como sintomas depressivos, tristeza, sonolência, fadiga não seria por isso que seu uso é inferior ?!? sei lá, mas não voltaria a utiliza-lo. _______________________________________________________________________________________________________ AINDA SOBRE O TABU + EFEITO PROTETOR DA TESTOSTERONA. Novos conceitos sobre testosterona e câncer de próstata: uma respiro de ar fresco. 2014 Trata-se de urologista que terminou a residência com as seguintes hipóteses: A - Os baixos níveis de testosterona são protetores. B - A administração de testosterona em homens com CA de Próstata existente universalmente provoca um rápido crescimento, algo como "jogar gasolina no fogo", ou "que alimenta um tumor com fome." Ele realizou várias pesquisas e jogou por terra essas "teorias malucas". Realizando TRT em seus pacientes + exames laboratoriais + publicações. PRIMEIRA PESQUISA: Com 345 homens, os homens com deficiência mais grave testosterona tinham o dobro da taxa de biópsias de próstata positivas comparados com homens com a deficiência de testosterona mais suave. SEGUNDA: Com 13 homens que receberam a terapia de testosterona por um período médio de 2,5 anos. Não houve aumento no nível médio do PSA, ou no volume da próstata. Nenhum homem demonstrou progressão do câncer e todos os homens relataram melhora subjetiva dos sintomas https://www.cancernetwork.com/oncology-journal/new-concepts-regarding-testosterone-and-prostate-cancer-breath-fresh-air - Esse artigo também demonstra bem o porque a pesquisa nesta área está tão atrasada. Abc. ________________________________________________________________________________________________________ Mas como nem tudo são rosas.... Longo tempo de utilização de anabolizantes androgênicos Associado ao aumento Atrial Eletromecânico em homens fisiculturistas. ESTUDO: - 33 fisiculturistas, incluindo 15 que usam ativamente AAS para ≥2 anos (usuários) e 18 que nunca usaram AAS (não-usuários). - O tempo médio de uso de AAS foi 5,73 ± 3 anos (variação, 4-20 anos). A dose média semanal de AAS foi 1.085,5 ± 354 mg. DISCUSSÃO: - O possível aumento dos resultados é explicado pela hipertrofia patológica. Hipertrofia patológica induzida por EAA parece ser gerado através de uma ação direta sobre os receptores de andrógenos cardíacos, cujos efeitos estão diretamente proporcional à dose, tempo e duração da administração da droga. - Efeitos adversos da AAS sobre o sistema cardiovascular são também devido à toxicidade direta sobre a estrutura do miocárdio com deposição aumento de colágeno, fibrose e microcirculação alterada com hiperplasia da íntima das artérias coronárias intramurais, resultando em danos isquêmicos crônicos. RESULTADOS: Em conclusão, neste estudo transversal, encontramos claramente que o consumo a longo prazo de doses supra fisiológicas de AAS está associada com maiores valores de inter e intra-AEMD em jovens fisiculturistas saudáveis, o que sugere que pode haver uma ligação entre AAS uso e desenvolvimento de fibrilação atrial e / ou recorrência. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4026920/ Então, dificilmente se acha algo que seja aplicável no nosso meio como desfecho primário de uma pesquisa. O que ainda se acha é uma correlação que pode ser extrapolada. Na verdade até certo ponto, dai a importância de saber qual a população/N amostral do estudo. Logo há varias evidencias que o declínio de T está relacionado com o CA de próstata e que o TRT em homens hipogonádicos é seguro, na verdade eu não me surpreenderia que o nível de T tivesse efeito protetor em homens com mais de 50-60 anos. Entretanto é arriscado dizer que isso também possa acontecer em doses suprafisiológicas de T. Com relação ao clomifeno, eu também senti esses sintomas no meu primeiro ciclo o que me fez fazer a tpc do seguinte apenas com tamoxifeno. Porém eu te pergunto, depressão, fadiga, insônia não são comuns quando o estrogênio está elevado? Será que ele não seria o causador? Até porque esses sintomas supracitados ocorrem com pouca frequência, segundo a bula do medicamento. A questão é que existe muito mais literatura sobre clomifeno em homens hipogonádicos do que outros SERM's, inclusive em doses baixas de 25 mg/dia. Aqui mais um: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16422830 O que pode ser questionado é se a combinação dos dois SERM's produz maior efeito no hipogonadismo do que se utilizado apenas um e até onde eu sei não existe esse dado. De qualquer forma eu optaria apenas por clomifeno. Quem sabe em um próximo ciclo eu não poste os resultados do exame de sangue em relação a recuperação do HPTA (ainda não utilizei apenas clomifeno). Sobre o uso de EA's e a função cardiovascular há um pouco de controvérsia e um pouco de desonestidade intelectual nos estudos, porque alguns não excluem variáveis que podem influenciar no processo. Vou dá uma lida nesse que você postou e mais tarde posto outros que envolvem o assunto (tanto os contras, como os conflitantes). Grande abraço! Editado Janeiro 5, 2015 às 13:36 por Hitch climzirus reagiu a isso 1
climzirus Postado Janeiro 5, 2015 às 19:27 Postado Janeiro 5, 2015 às 19:27 Concordo Hitch, acho que o X da questão gira em torno das dosagens / abusos suprafisiológicos, no restante a maioria dos artigos sustenta os efeitos protetores da T e rebate os mitos antigos como aumento prostático e do PSA etc. No geral pelo que tenho lido a TRT se mostra bastante segura quando aplicada corretamente. - CLOMIFENO: Muito interessante. Principalmente um artigo que postou sobre as 25mg utilizadas com aumento significativo dos níveis de T, salvo engano essa dosagem é super baixa comparada com o utilizado em TP'C, não me recordo o recomendado. Esse último artigo que postou: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16422830 Também utilizou 25mg e os resultados foram satisfatórios. Que coisa !!! *Quando utilizei clomifeno não lembro da dosagem e os colaterais podem ser sim provenientes do E2 alto (bem lembrado), já que utilizei durateston* Andei lendo algumas análises, mas os autores utilizaram a palavra MODULARES DE ESTROGÊNIO e citam tamoxifeno e clomifeno juntos, não fazendo distinção, mas conclui a sua eficácia. Como este por exemplo: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23970453 Mas realmente clomifeno é bem difundido na literatura com resultados satisfatórios (nem imaginava que utilizavam tanto) quase sem relato de colaterais, o que leva a crer q a sua POUCA / NÃO utilização é baseada no conhecimento "prático" da maioria. Um estudo combinando os tipos de SERM'S seria fantástico. Abraços...
endomorfo86 Postado Janeiro 5, 2015 às 20:43 Postado Janeiro 5, 2015 às 20:43 Já traduziram ? Se quiserem posso ajudar .. Ainda não cara. Seria ótimo. Bom q tdos parceiros terão acesso.
FabioSousa Postado Janeiro 7, 2015 às 16:33 Postado Janeiro 7, 2015 às 16:33 Opa, acompanhe e participe também. Abraço Bom ninguém se manifestou sobre o tal rebote de estrogênio depois da interrupção do uso de IA's, então aqui vai meus 50 centavos: Já procurei na literatura e até mesmo relatos de usuários com citação de exames pré e pós ciclo, somando ao meu conhecimento prévio de farmacodinâmica a conclusão que cheguei foi: Rebote de estrogênio é bullshit, ou para ser mais razoável: NÃO FAZ SENTIDO. Não me entendam mal, eu mesmo já acreditei e recomendei cautela com a interrupção dos IA's na tpc, mas depois que eu parei pra pensar em muitas questões que são difundidas no nosso meio como verdade incontestável, essa se enquadrou como mais uma broscience incoerente. Veja: só porque há uma inibição da enzima aromatase* não quer dizer que quando essa inibição deixa de acontecer há uma superfucking estimulação da mesma para produzir estrógeno (seja E1 ou E2). Enzima precisa de substrato e no caso estamos falando principalmente da testosterona. O que acontece é que muita gente entra na TPC com níveis altíssimos de testo e saem dela ainda com esses níveis, logo quando você interrompe o IA a enzima vai ter muito mais substrato para converter do que ela tinha no pré ciclo, capiche? Isso não é rebote e sim a busca pela homeostase. * Observe que eu falei inibição enzimática e não ligação com o estrogênio circulante como tem na "Bíblia do estrogênio". É como o Dr Scally já citou uma vez: Ninguém fala de "rebote de DHT" quando se interrompe um inibidor da 5-alfa-redutase, isto é, os níveis de DHT apenas voltam a linha de base. Aliás há estudos com IA's pré e pós tratamento que demonstram que após o término do tratamento o estrógeno volta ao seus níveis basais. Aqui vai um dos: (ah mas é em mulheres Hitch, mas o que me interessa é apenas o nível de estrógeno após o uso de IA's. Se procurar na net, você deve achar o uso de um dos IA's em infertilidade e também baixa estatura em homens, então go to google.) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2206728/ Otimo topico, parabens pelo seu conhecimento. Onde entra a diferença dos IA's suicida e nao suicida? Vi poucos relatos de uso de IA sem testo, e em todos houve o desmane. Seria uma boa maneira de testar o rebote? A quantidade de substrato produzido sera maior que o normal, mas nao tao alta.
climzirus Postado Janeiro 9, 2015 às 15:55 Postado Janeiro 9, 2015 às 15:55 Um estudo trazido pelo HITCH e outro que encontrei recentemente:ACERCA DA UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO D-ASPARTICO PARA AUMENTO DA TESTO, LH, FSH!!!! O PAPEL E O MECANISMO MOLECULAR DO ÁCIDO D-ASPÁRTICO NA SÍNTESE E LIBERTAÇÃO DE LH E DE TESTOSTERONA EM RATOS E SERES HUMANOShttps://www.rbej.com/content/7/1/120 RESULTADOS:Em humanos e ratos, D-aspartato de sódio induz um aumento de liberação de LH e de testosterona. NA pituitária do rato, D-aspartato de sódio aumenta a liberação e síntese de LH através do envolvimento de cGMP como um segundo mensageiro, enquanto que no testículo dos ratos via células de Leydig ocorre aumento da síntese e liberação de testosterona e Camp está implicado como segundo mensageiro.DOSE: Humanos Receberam no café da manhã 3g durante 12 dias do AA.CRÉDITOS HITCH. ____________________________________________________________________________ TREINAMENTO RESISTIDO E SUPLEMENTAÇÃO COM A SUPOSTA "BOOSTER NMDA" NÃO TEM NENHUM EFEITO SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL, DESEMPENHO MUSCULAR E NÍVEL SÉRICO DE HORMÔNIOS ASSOCIADOS AO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO-GONADAL EM HOMENS COM TREINO DE RESISTÊNCIA. (2014) ESTUDO:20 Homens que realizam treinamento de resistência, duplo-cego e randomizado, saudáveis, idade média de 21,42. Foram realizado testes de força, composição corporal e alt. De níveis hormonais.DOSE: 4 cápsulas/ dia ou 1,78g do Suplemento NMDA que contém N-metil-D-aspartato e ervas Eurycoma longfolia Jack e Mucuna pruriens (2 ervas). RESULTADOS: Com base nos resultados do presente estudo conclui-se que 28 dias de suplemento de NMDA, com uma dose diária de 1,78 g, não aumenta a atividade do eixo HPG, nem preferencialmente aumentar a massa muscular esquelética e a força de Resistência em homens treinados quando comparado ao placebo.* As dosagens dos 2 estudos são diferentes* Abraços... Hitch reagiu a isso 1
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