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  1. Olá pessoal, sou novo no fórum (pelo menos de cadastro, pois conheci o fórum fazendo pesquisas em meados de 2010 rsrsrs! ?) Gostaria muito de pedir a ajuda de vocês na manutenção da minha primeira dieta controlada de hipertrofia, SOU INEXPERIENTE e o pouco que sei não veio da prática, somente dos estudos... Desde já agradeço por cada postagem futura à meu favor! Através de críticas ou através de conselhos, que suas postagens aqui sejam edificantes para mim e para os próximos! ?? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Altura: 1,73 Peso: 73 Kg BF: entre 12% e 16% Medidas: xxx Objetivo da Dieta: Bulking limpo! ------------------------------------------- Estratégia: ------------------------------------------- - 30%P - 40%Carb - 30%Fat <---- Espectativa - 27%P - 44%Carb - 30%Fat <---- Realidade kkkk [958Kcal] [1561Kcal] [1064Kcal] - 3.549Kcals Diárias SEM SUPLEMENTAÇÃO. - Suplemento Multi-vitamínico incluso. - Consumo de água: 200ml de 30 em 30 minutos ou menos. [RJ É ?foda? OSSO] ------------------------------------------- 8 Refeições diárias, com a média de: --> 29g de proteinas por refeição. --> 39g de Carbos por refeição. --> 13g de Gordura por refeição. ------------------------------------------- REFEIÇÕES: ------------------------------------------- 7:30 --- Café da Manhã ----> 387Kcal 180g Clara de Ovos 75g Banana 20g Amendoim 30g Aveia Grossa 30g P / 42g C / 13g G ------------------------------------------- 10:00 --- Lanchinho ----> 391Kcal 50gr Aveia grossa 100gr Peito de frango 20gr Amendoim 30g Proteinas 40g Carbos 14g Gorduras ------------------------------------------- 12:30 --- Almoço ----> 424Kcal 50g Lentilhas 100g Peito de Frango 150g Brócocúlis 10g Azeite de Olíva 50g Bétenraba 40g Tomate 35g Proteinas 49g Carbos 12g Gorduras ------------------------------------------- 15:00 --- Lanchinho 2 ----> 511Kcal 70g Ovos c/ Clara 50g Clara de Ovo 30g Amendoim Torrado 150g Mamão 50g Lentílhas 30g Proteinas 52g Carbos 23g Gorduras ------------------------------------------ 17:30 --- Bolinho de Microondas ----> 530Kcal 60g Aveia Grossa 120g Clara de Ovos 150g Leite Integral (3,5%) 10g Chocolate 60% Cacau 95g Banana (Peso aproximado de 2 bananas) 29g Proteinas 76g Carbos 13g Gorduras OBS: Quem souber alguma receita melhorzinha e que preencha essa quantidade de macros: [29g P/39g Carbo/13g Fat] Por favor, que me instrua opinando! > ------------------------------------------ 20:00 --- Shake Pós-Treino/Refeição ----> 755Kcal <Esse aumento massivo nas calorias é pelo desgaste do glicogênio e dos demais nutrientes> <Porém, eu fiz isso pelo que dizem os estudos, quem puder me dar uma força pra ter 100% de eficácia, eu agradeço muito!> 90g Farelo de Aveia 200g Leite Integral (3,5%) 15g Farelo de Amendoim 120g Maçã + --- 100g Peixe Grelhado 37g Proteinas 93g Carbos 27g Gorduras ------------------------------------------ 21:00 --- Penultima Proteina ----> 322Kcal 100g Peito de Frango 120g Maçã 100g Brócoculís 25g Amendoim Torrado 26g Proteinas 31g Carbos 13g Gorduras ------------------------------------------ 22:30 --- Ultimate Krlh ----> 239Kcal 160g Clara de Ovos 100g Brócoculís 50g Pepino 200g Leite Integral (3,5%) 27g Proteinas 18g Carbos 7g Gorduras
  2. Insulina no Fisiculturismo A INSULINA A insulina é produzida pelas células beta nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. É o hormônio mais importante do organismo para regular o metabolismo energético. Exerce múltiplas ações sobre o metabolismo e o crescimento celular. A insulina transporta proteínas (aminoácidos) e carboidratos (glicose) para várias células do corpo. Mas por que esse hormônio tem chamado tanto a atenção dos culturistas? Ocorre que a insulina tem um efeito anabólico e anti-catabólico: anabólico porque aumenta o transporte de aminoácidos, principalmente os de cadeia ramificada (BCAA’s), para dentro dos músculos, e anti-catabólico, porque previne a quebra de proteínas intramusculares. A síntese de glicogênio também depende da insulina para transportar a glicose para dentro dos músculos, a fim de promover recuperação tecidual após o exercício físico. Esses efeitos da insulina criam um perfeito ambiente metabólico para o crescimento e reparação tecidual. Partindo desse princípio, a insulina injetável passou a ser utilizada por alguns atletas, visando aumento de volume; bem como definição e densidade muscular. Esse é um medicamento originalmente usado por pessoas diabéticas, que não produzem insulina em quantia adequada ou porque as suas células não reconhecem a insulina. Existem dois tipos básico de insulina mais utilizados por alguns atletas: 1) insulina regular: tem ação rápida e inicia a sua atividade logo após a administração. Sua duração aproximada é de 6 horas, mas o pico de ação fica entre 1 e 2 horas após a aplicação. 2) Insulina lenta: tem um tempo de ação intermediário. Seu efeito inicia-se cerca de 1 a 3 horas após a aplicação, atingindo um efeito máximo entre 6 a 12 horas. Mas pode ficar no sistema por aproximadamente 24 horas. Esse tipo de insulina é mais imprevisível quanto ao horário de pico, podendo ter vários por dia. Existem diferentes fontes de insulina: suína, bovina, uma mistura de ambas e até mesmo humana. A insulina humana é idêntica em estrutura àquelas produzida pelo nosso pâncreas e difere muito pouco das insulinas de origem animal. Mas alguns atletas comentam que existem diferentes reações quando mudam a fonte de insulina. Todos os tipos devem ser armazenados na geladeira, mas não congelados. Também precisam ser protegidos do efeito da luz. Quando em desuso por várias semanas, o frasco deve ser abandonado. A insulina vem sendo utilizada em bases regulares por atletas que desejam um benefício extra desse hormônio. Eles injetam a quantidade certa, na hora exata e mantém um controle nutricional rigoroso para evitar hipoglicemia severa e armazenamento de gordura. O pâncreas naturalmente já libera insulina, quando aumentam os níveis de glicose na corrente sanguínea, afim de manter um equilíbrio glicêmico. Mas, quando a insulina extra é injetada, os níveis de açúcar podem baixar muito e ocasionar a hipoglicemia. Se um atleta desavisado fizer aplicação de insulina logo cedo e só se alimentar de carboidratos complexos, provavelmente, não terá glicose suficiente na corrente sanguínea quando a insulina der o seu pico. Ou então se um indivíduo administrar insulina regular e após cerca de 2 horas for treinar intensamente, poderá entrar em severo quadro hipoglicêmico. Os sintomas de hipoglicemia característico são: sudorese excessiva, fraqueza, perturbações visuais, tremores, dores de cabeça, falta de ar, náuseas, coma e morte. Um simples erro, com relação a uma dosagem de insulina ou erro na dieta, pode levar o indivíduo a uma morte rápida. Mesmo tudo sobre o mecanismo da insulina, a droga apresenta sérios riscos. O que dizer aqueles que não têm qualquer conhecimento sobre a droga!!! CUIDADO!!! Para evitar tais sintomas, parece ser conveniente o consumo de 10 gramas de carboidrato simples (glicose) para cada UI (unidade internacional) de insulina regular, administrada cerca de 30 minutos após a injeção. Se um atleta injetou 10UI, meia hora após, ele consumiria cerca de 100 gramas de glicose. Se o atleta estiver fazendo uso de insulina lenta, deverá se alimentar rigorosamente a cada duas horas e meia com uma mistura de carboidratos para garantir o controle da hipoglicemia. Ainda assim, ele deve prevenir, levando alguns alimentos no bolso, tais como balas, chocolates e pastilhas de glicose, para usar em caso de hipoglicemia eminente. Lembre-se da característica imprevisível da insulina lenta. A vantagem da sua aplicação é que sempre que o atleta fizer uma refeição, lá estará a insulina para drenar glicose e os aminoácidos para dentro das células. É óbvio que o atleta não irá ingerir apenas carboidratos. Ele também precisa manter uma dieta rica em proteínas para aproveitar todos os benefícios da insulina no armazenamento protéico. O consumo de gorduras deve ser muito limitado, mas garantindo o consumo de gorduras essenciais, como os óleos de peixe. É conveniente lembrar que o uso de insulina é incompatível com dietas pobres em carboidratos (dieta muito preconizada recentemente para culturistas) o que, evidentemente, ocasionaria um quadro hipoglicêmico rápido e muito possivelmente a morte. Em nossa experiência, verificamos alguns usuários de insulina que se fiavam nessa droga como meio anabolizante, tornando-se realmente cada vez mais pesados. Porém, a maior parte desse peso vinha na forma de gordura corporal. Pessoas que obtiveram maior resultado em aumento de peso, sem acúmulo de tecido adiposo, utilizaram outras drogas lipotrópicas concomitantemente, tais como clembuterol, efedrina, T3 e T4 e o dinitrofenol (DNP). Essa substâncias também apresentam potencial risco a manutenção da saúde e da vida – veja como um indivíduo movido pela obsessão pode se tornar um laboratório ambulante. Essa droga é utilizada muitas vezes em associação com o hormônio do crescimento, por um motivo claro e bem definido: o GH é contra-regulatório à insulina, ou seja, dependendo da quantidade de GH administrada, pode-se criar uma resistência à insulina, de forma que a insulina exógena serve apenas para manter um estado homeostático entre a insulina e o GH. Mas, e o seu uso como droga pré-competição? A insulina é utilizada junto com a dieta pré-competição naquela fase em que o atleta realiza a supercompensação de carboidratos após o período de depleção. Só para resumir: antes das competições, os culturistas sérios realizam uma dieta especial, que consiste da depleção de carboidratos por alguns dias. Neste período (de 4 a 6 dias), os atletas não consomem nenhum ou quase nenhum carboidrato. Continuam o treino a todo vapor e todo ou quase todo o glicogênio armazenado no corpo é gasto. Três dias antes da competição, o atleta passa a ingerir generosas quantias de carboidratos. Resultado: o corpo depletado de carboidratos, irá armazená-los por um mecanismo natural de auto-proteção, isto é, irá super-compensar as células, tornando-as mais volumosas e os músculos mais aparentes. A insulina, nesse caso, costuma ser utilizada com o objetivo de drenar ainda mais os carboidratos para dentro das células musculares. Se o atleta, dias antes da competição, não consumir quantidades suficientes de carboidratos, vai parecer um faquir indiano. Por outro lado, se consumir muito carboidrato, o excesso reterá líquido subcutâneo e o atleta ficará parecido com um balão inflado ou com o Fat Bastard do Austin Powers. A insulina poderá garantir que todo o carboidrato consumido seja drenado para dentro das células, ocasionando um surpreendente efeito quanto à definição e volume muscular! Mas lembre-se: a insulina, nesse caso, só é utilizada na fase de super-compensação e jamais quando há depleção de carboidratos. Dieta rigorosa e muito bem balanceada é fundamental. Não faça loucuras! Algumas pessoas com o receio de utilizar a insulina exógena, muitas vezes acabam optando por outras drogas desenvolvidas para pessoas diabéticas, tais como a metformina – que otimiza a captação da glicose – ou da potencialmente tóxica ao fígado, troglitazona – que aumenta a massa de receptores de insulina. Esses indivíduos, num esforço para salientar as ações metabólicas da poderosa insulina, não levam em conta que não são diabéticos e que, portanto, produzem naturalmente toda a insulina que necessitam. Não teria necessidade alguma de administrar insulina exógena, menos ainda outra droga anti-hiperglicêmica. Não sejam tolos! Agora, se desejar se tornar o Rei Momo de sua cidade, essas drogas poderão de certa forma, lhe auxiliar. Se não morrer, você poderá até ser coroado. Um certo atleta de meu conhecimento resolveu flertar com a insulina. Apesar de estar consciente dos perigos, ao conhecer a correta dosagem e os mecanismos de funcionamento da insulina, realizou uma aplicação numa determinada tarde de verão do tipo 40 graus. Prostrado em função da aerobiose que tinha feito no período da manhã e pelo calor do verão, resolveu esperar uns 30 minutos antes da ingestão de carboidratos que deveria seguir a aplicação da insulina no conforto de sua cama. Cansado acabou por cair no sono, quando percebeu os sintomas de hipoglicemia, que já estavam adiantados, começou a se debater na cama, mas não podia movimentar-se a ponto de sair do quarto e pedir socorro. Quando seu pai, que estava na sala, notou uma movimentação no quarto, correu e encontrou o filho em péssima condição. Sem poder melhorar o seu estado, rapidamente o levou para o hospital mais próximo. Segundo narrativas, o atleta já estava em coma quando o seu parceiro de treino, notificado do fato pela mãe do atleta, correu para o hospital e esclareceu para que fosse injetada glicose, pois o atleta havia administrado insulina. Por pouco não foi a óbito. Vejam, poderia não haver ninguém na casa ou mesmo um amigo confidente que pudesse ajudar no diagnóstico e salvar uma vida. Muitos outros atletas já passaram muito mal e estiveram à beira da morte e outros, infelizmente, já se foram desta vida em função do uso da insulina. Moral da história: mesmo conhecendo tudo sobre o mecanismo da insulina, a droga apresenta sérios riscos, quem dirá entre aqueles que não têm conhecimento algum. Fonte: Guerra Metabólica (Rodolfo Anthero de Noronha Peres e Waldemar Marques Guimarães Neto) Efeito da insulina sobre treinamento com pesos Professor: Leonardo Peracini Michel [email protected] Professora: Fernanda Alves de Oliveira [email protected] A insulina é composta por duas cadeias peptídicas não ramificadas mantidas ligadas por duas pontes dissulfeto. As duas cadeias da insulina e suas pontes dissulfeto são formadas como uma molécula de pró-insulina de cadeia única, da qual o peptídeo de conexão é removido por enzima semelhante a tripsina. A conversão da pró-insulina a insulina ocorre lentamente dentro dos grânulos de armazenamento, que contem a endopeptidase necessária. O peptídeo de conexão, portanto se acumula dentro dos grânulos em quantidades equimolares com a insulina. A insulina é secretada por exocitose e todo o conteúdo dos grânulos de armazenamento é lançado no liquido extracelular. Conseqüentemente, o peptídeo de conexão e qualquer quantidade remanescente de pró-insulina são liberados na circulação sempre que a insulina é secretada. Quando a secreção é rápida, a pró-insulina pode perfazer até 20% dos peptídeos circulantes, detectados pelos anticorpos da insulina, mas contribui com pouca atividade biológica. O peptídeo de conexão não tem atividade biológica conhecida. A consideração da insulina é importante porque ela atenua a degradação das proteínas e aumenta a captação de aminoácidos, promovendo, portanto o anabolismo protéico. A insulina atua nos receptores de IGF, o que pode contribuir de forma adicional na promoção de efeitos anabólicos no organismo (KRAEMER, W.J., 1994). Por isso mesmo, esse hormônio tem sido utilizado de modo farmacológico por pessoas interessadas em ganhar massa muscular. A maioria dos exercícios causa uma redução nas concentrações de insulina (WASSERMAN,D.H., O´DHERTY,R.M.,ZINKER,B.A., 1995) (inclusive o exercício de força) e o motivo disso permanece não completamente conhecido (embora em alguns tipos de exercício a musculatura acabe mais exposta á insulina em função da modificação vascular decorrente do exercício). Mas o fenômeno parece estar ligado à inibição da secreção pancreática do hormônio pelo sistema parassimpático.(McMURRAY,R.G & HACKNEY,A.C., 2000). Em exercícios com intensidade maior que 40% da capacidade máxima, (BEM-EZRA,V., et. al.., 1995) (VIRU,A., 1992) a intensidade parece ter pouco efeito sobre a inibição da secreção desse hormônio, mas a duração do exercício está diretamente relacionada ao fenômeno. Esse efeito do exercício sobre a secreção de insulina pode durar de poucas horas ate 48 horas (MIKINENS,K.J., et. al.., 1988). Na realidade, a redução na concentração sérica de insulina durante o exercício é importante, pois admite a ativação de processos que permitem a mobilização de glicose a partir do fígado, o uso de gordura como fonte de energia e a gliconeogênese (produção de glicose pelo fígado). A insulina tem um papel anabólico ao termino do exercício, recuperando e remodelando a massa muscular exercitada, e a administração de nutrientes nesse período é de enorme importância (onde haja a presença de glicose, o principal fator desencadeador da secreção de insulina). Alguns estudos têm experimentado o consumo de aminoácidos em conjunto com carboidratos para potencializar a liberação de insulina. De acordo com (KRAEMER, W.J., 1994), ainda que a insulina, assim como os hormônios da tireóide e a ß-endorfina, esteja implicada no crescimento, reparo e nos mecanismos de estresse do exercício, existem poucos dados disponíveis relativos ao papel desses hormônios na adaptação ao treinamento de força (1).Furukawa Y. “Enhancement of glucose-induced insulin secretion and modification of glucose metabolism by biotin.” Nippon Rinsho 1999 Oct; 57(10):226-9 (2) Borboni P, Magnaterra R, Rabini RA, Staffolani R, Porzio O, Sesti G, Fusco A, Mazzanti L, Lauro R, Marlier LN. “Effect of biotin on glucokinase activity, mRNA expression and insulin release in cultured beta-cells.” Acta Diabetol 1996 Jul;33(2):154-8 (3) 33.G. Paolisso et al., “Chronic Intake of Pharmacological Doses of Vitamin E Might be Useful in the Therapy of Elderly Patients with Coronary Heart Disease.” Am. J Clin Nutr 61(1995):848-52 (4) Rosolova H, Mayer O Jr., Reaven GM. “Insulin-mediated glucose disposal is decreased in normal subjects with relatively low plasma magnesium concentrations.” Metabolism 2000 Mar;49(3):418-20 (5) Matsuda M, Mandarino L, DeFronzo RA. “Synergistic interaction of magnesium on glucose metabolism in diabetic rats.” Metabolism 1999 Jun;48(6):725-31 (6) Jacob S, Rnus P, Hermann R, Tritschler HJ, Maerker E, Renn W, Augustin HJ, Dietze GJ, Rett K. “Oral administration of RAE-ALA modulates insulin sensitivity in patients with type 2 diabetes mellitus: a placebo controlled pilot trial.” Free Radic Biol Med 1999 Aug; 27(3-4):309- (7) Jacob S, Henriksen EJ, Schiemann AL, Simon I, Clancy DE, Tritschler HJ, Jung WI, Augustin HJ, Dietze GJ. “Enhancement of glucose disposal in patients with type 2 diabetes by ALA.” Arzneimittel forschung 1995 Aug;45(:872-4 ( NaKaya Y, Minami A, Harada N, Sakamoto S, Niwa Y, Ohnaka M. “Taurine improves insulin sensitivity in the Otsuka Long-Evans Tokushima fatty rat, a model of spontaneous type 2 diabetes. Am J Clin Nutr 2000 Jan; 71(1):54-8 (9) Goldfine AB, Patti ME, Zuberi L, Goldstein BJ, LeBlanc R, Landaker EJ, Jiang ZY, Willsky GR, Kahn CR. “Metabolic effects of vanadyl sulfate in humans with non insulin dependent diabetes mellitus: in vivo and vitro studies.” Metabolsim 2000 Mar; 49(3):400-10 Fonte: Blog Hipertrofia Insulina Entendendo a importância deste hormônio Por Rodolfo Anthero de Noronha Peres - Nutricionista Esportivo - CRN8 2427 Os hormônios são substâncias responsáveis pela harmonia das nossas funções orgânicas, visto que aceleram ou diminuem a velocidade de reações e funções biológicas – que acontecem mesmo em sua ausência – mas em ritmos diferentes. Essas mudanças são fundamentais no funcionamento do corpo humano. Na comunidade esportiva, existem alguns hormônios de maior interesse, tais como: hormônio de crescimento, hormônios tireoidianos, hormônios esteróides e a insulina, dentre outros. Neste artigo discutiremos a ação do hormônio insulina no organismo, expondo informações sobre como beneficiar-se por meio do controle de sua liberação natural, assim como os riscos de se administrar insulina extra. A insulina é um hormônio anabólico, sintetizado pelas células beta nas ilhotas de Langerhans do pâncreas, sendo o hormônio mais importante na regulação do metabolismo energético. Sua principal função é regular o metabolismo da glicose por todos os tecidos do corpo, com exceção do cérebro. Ela aumenta a velocidade de transporte da glicose para dentro das células musculares e do tecido adiposo. Com a captação da glicose, se ela não for imediatamente catabolizada como fonte de obtenção energética, gera-se glicogênio nos músculos e triglicerídeos no tecido adiposo. Ou seja, o efeito da insulina é hipoglicemiante, visto que reduz a glicemia sangüínea. A insulina atua ainda nos receptores de IGFs, o que pode contribuir de forma adicional na promoção de efeitos anabólicos no organismo. Normalmente, a insulina é liberada em ocasiões nas quais existam altos índices de glicose plasmática, como acontece após as refeições, variando de acordo com a quantidade e o tipo de alimento ingerido. Quando os níveis sangüíneos de alguns aminoácidos forem elevados, principalmente os BCAA'S, também ocorre um aumento considerável na liberação de insulina. Ela atua primeiramente reabastecendo as reservas de glicogênio nos músculos e no fígado. Depois disso, se os níveis de glicose sangüínea ainda forem altos, a insulina estimula o seu armazenamento em tecido adiposo. Portanto, como vocês podem observar, a insulina pode auxiliar tanto no ganho de massa magra, devido à ótima captação de nutrientes e aceleração na ressíntese tecidual, como também pode ajudar no aumento da gordura corporal. Sempre que os níveis de insulina forem altos, os níveis de glucagon serão baixos e vice-versa, visto que são hormônios contra-regulatórios. Como o exercício estimula a liberação de glucagon, a insulina tem sua liberação diminuída quando existe trabalho muscular, principalmente como forma de tornar a glicose mais disponível para a atividade, assim como usar gordura como fonte de energia. Além disso, as catecolaminas (adrenalina, por exemplo), que são liberadas durante o exercício, têm a propriedade de reduzir os níveis de insulina. A supressão na liberação de insulina é proporcional à intensidade do exercício, sendo que, em exercícios mais prolongados, existe um aumento progressivo na obtenção de energia a partir da mobilização de tecido gorduroso, decorrente da baixa observada nos níveis de glicose e da ação do glucagon. Esse efeito do exercício sobre a secreção de insulina pode durar até 48 horas. Quando existe deficiência no organismo em manter adequados os níveis de insulina, ocorre uma patologia denominada diabetes. O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado por uma destruição auto-imune de células beta do pâncreas, ou seja, o corpo destrói, por engano, o próprio tecido que produz e secreta a insulina. Já o diabetes mellitus tipo 2 é bastante diferente do diabetes mellitus tipo 1. Nesse caso, a insulina está presente, mas não é eficiente para estimular a absorção de glicose nas células (o que é chamado de “resistência à insulina”). O corpo tenta compensar esse defeito secretando cada vez mais insulina, até que a capacidade de reserva das células beta pancreáticas se reduz e a glicemia aumenta. Tanto o diabetes mellitus tipo 1 como o tipo 2 são diagnosticados pela glicemia em jejum (> 8h) acima de 126 mg/dl ou acima de 200 mg/dl, 2 horas depois da ingestão de 75 g de glicose via oral ou do surgimento de outros sintomas clássicos do diabetes. É prática padrão repetir os exames e realizar testes mais abrangentes após o diagnóstico inicial. Embora a insulina exerça muitas funções, cinco delas são particularmente importantes durante ou após o exercício: 1) estímulo da absorção de glicose na maioria das células do corpo, 2) inibição da liberação de glicose pelo fígado, 3) inibição da liberação de ácidos graxos armazenados, 4) facilitação da síntese protéica nas células do corpo e 5) estímulo da ressíntese de glicogênio muscular após o exercício. Portanto, deve-se tomar as devidas medidas com a dieta, para aproveitar ao máximo a ação anabólica deste hormônio naturalmente, consumindo alimentos fonte de carboidratos com baixo índice glicêmico na maior parte das refeições. Esta prática visa manter uma glicemia mais constante, evitando inclusive crises hipoglicêmicas e rompantes de fome. No entanto, existem alguns horários em que nós podemos nos beneficiar com a ingestão de alimentos fonte de carboidratos com alto índice glicêmico, tais como antes, durante e imediatamente após o treinamento com pesos. Com relação à ingestão de carboidratos com alto índice glicêmico antes de uma sessão de treino, alguns indivíduos costumam apresentar hipoglicemia de rebote, causando uma queda no rendimento. No entanto, caso ocorra consumo de carboidratos durante o treinamento, este problema estará sanado. Deve-se ressaltar que até 2 horas após o término do treinamento, nosso organismo possui uma capacidade extraordinária para absorção de nutrientes, sendo que é muito interessante elevar os níveis de insulina para aproveitar seu potencial. O estímulo pode ser dado pela ingestão de em torno de 1 grama de glicose por kg de peso corporal logo após o treinamento, acompanhada preferencialmente por proteínas de rápida absorção e aminoácidos de cadeia ramificada. Deve-se ainda, aproveitar os níveis elevados de insulina neste momento para aproximadamente 40 minutos após o término do treinamento, realizar uma refeição rica em carboidratos e proteínas e baixíssima em gorduras, visando recompor os estoques de glicogênio degradados e otimizar a síntese protéica. Lembre-se de que altos níveis de insulina também otimizam a absorção de gorduras!!! Algumas pessoas também utilizam o mineral cromo, na forma picolinato, num esforço para salientar os efeitos anabólicos da insulina. Este é um mineral-traço essencial que participa ativamente do metabolismo de carboidratos, principalmente co-atuando com a insulina, melhorando a tolerância à glicose. Por agir estimulando a sensibilidade à insulina, o cromo pode influenciar também no metabolismo protéico, promovendo maior estímulo da captação de aminoácidos e, conseqüentemente, aumentando a síntese protéica. Existem, ainda, algumas evidências sobre a função do cromo no metabolismo lipídico, as quais parecem estar relacionadas com o aumento das concentrações de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e a redução do colesterol total e de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, VLDL), por meio do aumento da atividade da enzima lipase de lipoproteínas em indivíduos com dislipidemias. Pode ser que a administração deste mineral funcione para pessoas com deficiência de cromo, mas provavelmente não proporcionará nenhum grande benefício para indivíduos que não apresentem tal deficiência. O exercício físico pode aumentar a excreção urinária de cromo, no entanto, não se sabe se este fator pode induzir uma deficiência de cromo. Por outro lado, a suplementação de cromo pode auxiliar no controle da glicemia de indivíduos diabéticos não insulino-dependentes engajados em atividade física. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não estabelece um valor seguro exato para a ingestão de cromo, mas relata que dosagens de 125 a 200µg/dia além da dieta habitual podem favorecer o controle glicêmico e melhorar o perfil lipídico. Dessa forma, a dosagem máxima, dentro de um limite de segurança, é de até 250µg/dia. A ingestão de altas doses de cromo, dentre outros malefícios, pode ocasionar prejuízos no estado nutricional do ferro, devido ao fato do cromo competir com o ferro pela ligação com a transferrina, proteína responsável pelo transporte de ferro recém-absorvido. Porém, mesmo com todas estas maneiras de se aproveitar o enorme potencial anabólico desse hormônio, muitos indivíduos teimosos ainda insistem em flertar com o uso de insulina exógena, mesmo após já terem ocorrido diversas mortes de fisiculturistas por hipoglicemia severa. Esse é um medicamento originalmente usado por pessoas diabéticas, que não produzem insulina em quantia adequada ou porque as suas células não reconhecem a insulina. Existem dois tipos básicos de insulina mais utilizados por alguns atletas: 1) insulina regular: tem ação rápida e inicia a sua atividade logo após a administração. Sua duração aproximada é de 6 horas, mas o pico de ação fica entre 1 e 2 horas após a aplicação. 2) insulina lenta: tem um tempo de ação intermediário. Seu efeito inicia-se cerca de 1 a 3 horas após a aplicação, atingindo um efeito máximo entre 6 a 12 horas. Mas pode ficar no sistema por aproximadamente 24 horas. Esse tipo de insulina é mais imprevisível quanto ao horário de pico, podendo ter vários por dia. Existem diferentes fontes de insulina: suína, bovina, uma mistura de ambas e até mesmo humana. A insulina humana é idêntica em estrutura àquela produzida pelo nosso pâncreas e difere muito pouco das insulinas de origem animal. Mas os atletas comentam que existem diferentes reações quando mudam a fonte de insulina. Todos os tipos devem ser armazenados na geladeira, mas não congelados. Também, precisam ser protegidos do efeito da luz. Quando em desuso por várias semanas, o frasco deve ser abandonado. Se um atleta desavisado fizer aplicação de insulina logo cedo e só se alimentar de carboidratos complexos, provavelmente, não terá glicose suficiente na corrente sangüínea quando a insulina der o seu pico e poderá fazer uma viagem sem direito a volta para o paraíso, ou seja lá para onde for. Os sintomas de hipoglicemia característicos são: sudorese excessiva, fraqueza, perturbações visuais, tremores, dores de cabeça, falta de ar, náuseas, coma e a morte. Ou seja, um simples erro, com relação a uma dosagem de insulina ou erro na dieta, pode levar o indivíduo a uma morte rápida. Este, sem dúvida alguma é um risco que não vale a pena! Algumas pessoas com o receio de utilizar a insulina exógena, muitas vezes acabam optando por outras drogas desenvolvidas para pessoas diabéticas, tais como a metformina - que otimiza a captação da glicose - ou da potencialmente tóxica ao fígado, troglitazona - que aumenta a massa de receptores de insulina. Esses indivíduos, num esforço para salientar as ações metabólicas da poderosa insulina, não levam em conta que não são diabéticos e que, portanto, produzem naturalmente toda a insulina que necessitam. Não teriam necessidade alguma de administrar insulina exógena, menos ainda outra droga anti-hiperglicêmica. Não brinque com seu bem mais precioso que é sua vida! Procure otimizar a liberação natural desse poderoso hormônio anabólico em seu organismo pelas estratégias nutricionais aqui explanadas. Um ótimo programa de treinamento em conjunto com uma prescrição nutricional adequada, somados a uma grande motivação, é o suficiente para você conquistar seus objetivos! LITERATURA CONSULTADA AUGUSTO, A. L. P. et al. Terapia Nutricional . São Paulo: Atheneu, 1999. BENNETT, J. C.; PLUM, F. Tratado de medicina interna . 20 o ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. CANALI, E.S.; KRUEL, L. F. M. Respostas hormonais ao exercício. Revista Paulista de Educação Física , São Paulo, vol. 15, 2001, p. 141-153. COTRAN, R. S; KUMAR, V; COLLINS, T. Robbins - Patologia Estrutural e Funcional. 6 o ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GRACEY, M.; KRETCHMER, N. O diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo II) em populações em curso de urbanização. In: FREITAS, H. Diabetes Mellitus. Anais Nestlé , São Paulo, vol. 46, 1993, p. 29-37. GROSS, J. L. et al . Diagnóstico e classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2 - Recomendações da sociedade brasileira de Diabetes. Archivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabolismo . Vol. 44, n.4, p.09-35, set. 2000. MORRISON, G.; HARK, L. Medical Nutrition & Disease . 2 o ed. Massachusetts : Blackwell Science, 1999. MOTTA, D. G.; CAVALCANTI, M. L. F. Diabetes Mellitus Tipo 2 – Dieta e qualidade de vida. Revista Saúde em Revista , Piracicaba, v.01, n.2, p. 17-24, 2000. NETO, W. M. G.; PERES, R. A. N. Guerra Metabólica – Manual de Sobrevivência. Londrina: Midiograf, 2005. PASCHOAL, V.; NAVES, A. Nova Tabela de Índice Glicêmico. Revista Nutrição Saúde e Performance . São Paulo, n.17, p.36, jun./jul. 2002. PECKENPAUGH, N. J.; POLEMAN, C. M. Nutrição - Essência e dietoterapia. São Paulo: Roca, 1997. SHILLS, M. E. et al . Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença . 9 o ed. Barueri: Manole, 2003. Insulina: Por Waldemar Guimarães Neto Esta droga é utilizada terapeuticamente por pessoas diabéticas, porque não produzem insulina em quantias adequadas (diabetes do tipo I) ou porque as suas células não reconhecem a insulina (diabetes do tipo II) . A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas,sendo que , dentre suas funções principais, está o transporte de proteínas(aminoácidos) e carboidratos (glicose) para dentro da célula. Porém, o efeito da insulina é uma faca de dois gumes, pois ela pode evitar a quebra de gorduras e ainda aumentar a sua reserva. Isso visto só para repetir o que já foi mencionada no item 4 carboidratos, onde também aprendemos como fazer uso da secreção natural deste poderoso hormônio em nosso favor, mas aqui o que mencionamos é o uso de insulina extra injetável. Ocorre que muitos culturistas fazem uso de insulina sem se torna obesos e sim mais fortes e definidos. Se você estiver realizando um treinamento rigoroso e não estiver ingerindo quantidade desnecessárias de carboidratos, a insulina no seu corpo irá levar nutrientes para dentro da célula e não trabalhar no processo de armazenamento de gorduras. Mas se você já tiver excesso de gordura e se consumir quantias desnecessárias de carboidratos e ainda for sedentário, a insulina irá aumentar a reserva de gordura. A insulina vem sendo injetada em conjunto com drogas como GH( hormônio do crescimento), esteróides anabólicos , clembuterol, drogas para a tiróide e outras para que , em conjunto, tenham o seu efeito aumentado. Existem dois tipos básicos de insulina: insulina de ação lenta e insulina de ação rápida (regular). A insulina lenta permanece no corpo aproximadamente seis horas após a injeção ( a qual deve ser subcutânea). Este tipo de insulina normalmente inicia sua ação entre1 à 3 horas após a injeção e tem o seu pico de ação de 6 à 8 horas após a administração. A insulina regular tem ação imediata e dura cerca de 6 à 8 horas. É importante notificar que o pâncreas naturalmente libera insulina após ter aumentado os níveis de glicose na corrente sanguínea, mas quando é injetado insulina extra, pode ocorrer um quadro hipoglicêmico (queda na corrente sanguínea ). Se um culturista injeta insulina de manhã ao acordar e se alimentar de carboidratos complexos, provavelmente não criará quantidades de glicose suficientes para o aumento em que a insulina der o seu pico ou seja, após 1 ou 2 horas. Isso pode ocasionar severo quadro hipoglicêmico que se caracteriza por sudorese, falta de ar e tremores. SEVERA HIPOGLICEMIA PODE OCASIONAR A MORTE. Para evitar o problema, os culturistas que insistem em fazer uso desta droga perigosa consomem, além da refeição normal, 10 gramas de glicose para cada UI (unidade internacional) de insulina administrada. Se um atleta injeta 10 UI de insulina de manhã, ingere 100 gramas de carboidratos simples (glicose) de 20 a 30 minutos após a administração. Normalmente, o ciclo de insulina é usado por oito semanas, permanecendo-se oito semanas fora do ciclo. Durante o ciclo, a dieta deve ser precisa contendo carboidratos simples e complexos consumidos na hora exata. O uso de insulina parece ter efeito bastante positivo, quando especificamente utilizada na fase da dieta pré-competição em que o atleta aumenta o consumo de carboidratos, após passar pela fase de depleção dos mesmos como foi mencionado anteriormente neste item. A célula já ocupada por carboidratos será ainda mais recheada pelos mesmos com injeção de insulina. A insulina jamais é utilizada na fase em que a ingestão de carboidratos é limitada. Repetimos, usa-se insulina, só quando o consumo de carboidratos for elevado para promover supercompensação. Cremos que o uso despropositado de insulina não vale a pena , pois corre-se o risco da instalação de um quadro hipoglicêmico e isto basicamente ocorre pela administração de muita insulina e pelo consumo de quantias inadequadas de carboidratos que, advertimos , pode levar a um quadro hipoglicêmico, à coma e até à morte. Este é um risco que não vale a pena. Por: Waldemar Marques G. Neto Livro Anabolismo Total Phorte Editora – LTDA Perguntas Freqüentes sobre a Insulina: Pergunta : O que é insulina? Resposta: A insulina é um hormônio secretado pelas células beta do pâncreas sendo responsável pelo transporte de produtos da digestão de alimentos para diversas células de todo o corpo. Sua administração exógena é utilizada para o tratamento de diabetes e como iremos ver também é bastante usada na musculação Pergunta : Por que usamos insulina na musculação? Resposta : A insulina pela sua ação promove um efeito anabólico e um potente efeito anti-catabólico, sendo assim a princípio contribuindo para o usuário ter bons ganhos de massa muscular, é so lembrar que a insulina é responsável pelo transporte de aminoácidos e glicose para diversas células, incluindo aí as células musculares. Pergunta : Como devemos usar a Insulina? Resposta : Antes de mais nada devemos atentar que a administração desse hormônio pode MATAR o usuário, se a administração é feita sem os devidos cuidados que iremos explicar ,o usuario pode ter uma hipoglicemia fatal e obviamente vir a falecer, então muito cuidado e atenção para a administração da insulina se não quiser ser mais um que morre devido a sua administração. Sintomas de hipoglicemia são geralmente sonolência, distúrbios na visão, dores de cabeça e náuseas. Começando devemos atentar que o uso da insulina deverá ser feito com o uso de esteroides anabolizantes preferencialmente, evitará que vc tenha um ganho excessivo de gordura por causa do uso da insulina, alem de que ela irá contribuir para os ganhos de massa muscular em um ciclo de esteroides. São usados também em um ciclo o GH e a Creatina…porém esteroides e creatina já são o bastante para o ciclo, juntamente com outros suplementos que aumentam a sensibilidade a insulina, o que veremos mais adiante (Anexo ). A insulina é encontrada em qualquer farmácia. Nelas iremos encontrar diversos tipo mas devemos atentar para as que tem duração rápida e estas são a Humulin-R e Humalog (Lispro). Para iniciantes eu aconselho o uso da Lispro, ela terá um pico rápido e duração idem, sendo diminuídos assim os riscos de hipoglicemia para usuários inexperientes. A Humulin R tem duração de 13 horas e pico de 3 horas após a aplicação, enquanto a Lispro tem duração de 6 horas e pico de 2 horas aplicação. Qual a importância disso? Simples, para sabermos quais os horários você deve atentar para não consumir gorduras (duração) e quando voce tem que comer a quantidade certas de carboidratos (pico) assim evitando o ganho de gordura e prevenindo uma possível hipoglicemia. A recomendação para todos é começar com 10 UI após o treino, sendo que assim que for pegando experiência a aplicação também pode ser feita também de manhã. Não acho necessário a aplicação de mais de 10 UI/dia, quando fiz uso apliquei até 16 UI 2 X ao dia e somente senti um aumento no ganho de gordura, alguns recomendam 1 UI a cada 9 kgs, podendo até ser uma referencia. Tente não usar a noite, pois o risco de hipoglicemia é grande durante o sono, se você so puder usar a noite use preferencialmente a Lispro e não muito depois das 18 horas. A parte mais importante está na sua alimentação , a recomendação é de 10 g de carbo de ALTO I.G para cada UI de insulina aplicada…atente que voce vai ter que ingerir isso logo após a aplicação e também no horário de pico da insulina ( Lispro 2 horas e Humulin-R 3 horas) para assim prevenir uma possível hipoglicemia. Sempre ande com algum carbo de alto índice glicemico em mãos para uma eventual hipo e que seja de fácil acesso e uso (shake com algum carbo tipo dextrose e maltodextrina, alguns alimentos feitos a base principalmente de açucar etc) A recomendação para um shake seria o carbo + proteína + creatina. Pergunta : Como eu devo aplicar a insulina? Resposta: A insulina é aplicada de forma subcutânea geralmente na barriga (em um local não próximo da região do umbigo). Você deve usar a seringa de 100 UI com agulha ultra fina, atente bem para a medição dos UI na aplicação…e cuidado para não confundir UI com ml senão será bem letal. De um modo simples para a aplicação você irá aspirar a insulina do recipiente, tirar todas as bolhas da seringa, puxar um pouco da pele e introduzir a agulha em um ângulo de 90?, sempre atentando para higiene, lavando as mãos antes da aplicação e passando álcool antes da aplicação, pronto, está injetada a sua insulina. Anexo: Recomendações Finais: 1) É preferível o tempo de uso da insulina por não mais de um mês, assim você estará diminuindo os riscos de aumentar a sua resistência a insulina. 2) Sempre avise alguém de sua confiança que você está fazendo uso de algo que pode te matar, para que possa ser avisado e que seja tomada alguma providencia em caso de uma hipoglicemia severa 3) Não use álcool ou qualquer tipo de droga 4) Só durma após a duração da insulina acabar. Existem alguns suplementos e drogas que podem ser usadas também para aumentar a sensibilidade a insulina,ajudando você tambem em seu treinamento normal, o que está sendo mais usado seria o ALA e o R-ALA, porem os demais podem ser uteis tambem ,estes são: Biotina:9-16 mg/dia (1) (2) Vitamina E:800-1400 UI/dia (3) Magnésio: 350-600 mg/dia (4) (5) ALA: 600 mg/dia dividido em dosagens ao dia (6) (7) Taurina: 2-6 g/dia ( Sulfato de Vanádio: 30 mg/dia (9)
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