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Tudo que thiago turgo postou
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No cutting o cara tem que ter o psicológico forte mesmo, pela falta de carboidrato a pessoa fica menos volumoso e é justamente ai onde esta o problema, alguns pontos negativos se o cara inventar de diminuir muito os carboidratos de uma hora pra outra falta de força corpo menos volumoso fome dor de cabeça(pode acontecer) o cara fica mais brabo que touro de rodeio(irritabilidade) mau hálito(pode acontecer) sono ruim(principalmente na primeira noite) lábios ressecados boca seca recuperação mais lenta Bem mais depois o corpo acaba acostumando e isso passa.
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Faz essa remada alta com pegada aberta, pega muito bem os ombros e ainda por cima cima não força as articulações do pulso e pega muito bem trapézio.
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Pesquisar não custa nada.
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100 Coisas Que Irritam Na Academia
thiago turgo respondeu ao tópico de Dogmat em Musculação em geral
O que me irrita? Frango definido metido a forte. -
Concordo, a não ser que ele tente isolar o máximo possível a parte anterior e media do deltóide.(o que fica quase impossível pois sempre pega a parte posterior)
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Sei que não e um exercício específico para tríceps mas desenvolveu muito bem a porção longa dos meus tríceps, muito bom esse exercício.
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[Relato] Dura + Ox
thiago turgo respondeu ao tópico de oliveigc em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
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Gostei do artigo, muito bom.
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Boa Leandro.
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Como Os Anabolizantes Detonam Seu Corpo
thiago turgo respondeu ao tópico de thiago turgo em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
E o pior que e verdade! rsrs -
Não necessariamente, o texto esta falando do cuidado excessivo.
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Eu sou vigorexico, mas não se preocupem, eu sou bem controlado.
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A obsessão por um corpo sarado pode ser sintoma da vigorexia, distúrbio cada vez mais comum nas academias. Homens atingidos pelo transtorno querem ganhar mais e mais massa. Você está nessa? Você malha pesado todos os dias, segue rigorosamente uma dieta de crescimento muscular, toma um monte de suplementos e ainda assim fica deprimido quando se olha no espelho, achando que não está tão sarado quanto poderia? Então, cuidado. O problema pode não estar no corpo, mas na sua cabeça. Dependendo da sua ânsia de construir um físico sarado, você corre o risco de ser uma vítima da vigorexia, distúrbio que afeta os malhadores compulsivos. Conhecida também como síndrome de Adônis ou anorexia reversa, a doença é descrita por psiquiatras como um transtorno disfórmico muscular que atinge mais os homens. Por trás do nome pomposo existe uma patologia com características semelhantes às de outros transtornos obsessivos- compulsivos (como anorexia e bulimia) e que pode ter graves conseqüências físicas, de doenças cardiovasculares à esterilidade. Seu principal sintoma é a preocupação exagerada com a aparência, mesmo quando já se tem um corpo sarado. Embora pratiquem exercícios compulsivamente e desenvolvam os músculos de forma exagerada - exibem braços gigantes, peitoral que parece explodir dentro da camiseta -, os homens afetados pelo problema vivem insatisfeitos com seu tamanho e querem ganhar mais massa. O termo vigorexia foi cunhado pelo psiquiatra americano Harrison Pope, da Faculdade de Medicina de Harvard (EUA), o primeiro a estudar o transtorno, nos anos 1990. Pope fez uma ampla pesquisa sobre a imagem que os homens têm deles próprios, a que achariam ideal para si e a preferida das mulheres. Os resultados mostraram que, ao projetar eu corpo ideal, os homens vítimas da síndrome queriam aproximadamente 13 quilos a mais de massa muscular do que tinham. Entretanto, é preciso cautela para não confundir os vigoréxicos com os narcisistas marombados. "Em sua maioria, os vigoréxicos apresentam baixa estatura, são tímidos, perfeccionistas e têm problemas de auto-estima", afirma a psiquiatra paulista Jocelyne Rosenberg, especializada no assunto e autora do livro Lindos de Morrer: Dismorfia Corporal e Outros Transtornos Obsessivos (Editora Celebris, 112 págs). Buscam na academia uma saída para suas frustrações. Os músculos não param de crescer, mas, para eles, nunca é o suficiente. "Quando um vigoréxico se olha no espelho, vê a imagem de um corpo a ser aperfeiçoado. Daí a eterna insatisfação", diz Jocelyne. Segundo a psiquiatra, na adolescência muitos deles sofreram atos agressivos praticados entre estudantes. Assim, quando crianças, foram intimidados ou humilhados por serem magros ou baixinhos. Um levantamento de Harvard, nos Estados Unidos, mostra que a vigorexia atinge 11% dos americanos que freqüentam regularmente academias de ginástica. No Brasil, não há estatísticas sobre o problema, mas os especialistas estimam que o grau de incidência é semelhante por aqui. A falta de informação é a principal causa para o desenvolvimento do transtorno, principalmente entre os jovens - calcula-se que 60% dos vigoréxicos têm entre 14 e 26 anos, embora não exista uma idade-limite para que o problema se manifeste. Esses jovens percorrem um ciclo repleto de armadilhas. A primeira é o próprio ambiente das academias, propício a comparações. Decidida a atingir bíceps maiores que o do cara no aparelho ao lado, a vítima não respeita o nível máximo do corpo. Como sempre se acha inferior aos colegas de malhação, exagera na carga de exercícios. A compulsão e a pressa em queimar etapas do treinamento, ignorando os intervalos necessários para a recuperação do organismo, prevalecem sobre o cansaço e o bom senso. É comum que, nesse estágio, o candidato a Hércules comece a manifestar sintomas de estresse, como irritação ou angústia. A preocupação com o corpo o leva a se afastar dos amigos, da namorada, das baladas e de todos os compromissos que possam atrapalhar seus treinos, que vêm sempre em primeiro lugar. SERÁ QUE VOCÊ É? Nem todo sujeito que sofre de vigorexia sabe que tem o transtorno. Veja se você se encaixa em algum destes perfis. Eles dão pistas sobre os portadores da síndrome. Malhador incansável O vigoréxico é visto todo santo dia na academia. Aos domingos e feriados, quando ela está fechada, faz barras e flexões no parque ou treina com halteres em casa. Mesmo lesionado, não deixa de puxar ferro. A carga de exercícios costuma ser exagerada. Malhador solitário Um efeito do distúrbio é o isolamento social. Muitos vigoréxicos rompem o namoro e se afastam dos amigos ao perceber que as relações podem atrapalhar a rotina de treinos. Quando deixam de ir à academia por alguma razão, ficam deprimidos. Malhador bombado O vigoréxico consome um arsenal de suplementos e pode até recorrer aos anabolizantes proibidos. Mesmo quando nota que as substâncias estão causando problemas físicos, segue em frente: o pavor de perder as medidas fala mais alto. Malhador endividado A obsessão leva muitos vigoréxicos a gastar o que não têm para sustentar o corpo sarado. O orçamento do mês é comprometido com pagamento da academia, personal trainer, alimentos "saudáveis" e suplementos. Malhador obcecado O vigoréxico nunca está satisfeito com seu corpo. Olha no espelho após cada repetição de exercícios para avaliar se os músculos incharam e sobe na balança várias vezes por dia para conferir se perdeu peso. O outro passo na busca pelo corpo perfeito costuma envolver uma mudança na alimentação que beira o fanatismo. O vigoréxico costuma ser uma enciclopédia quando o assunto é dieta. Essa é minuciosamente regulada, com ênfase excessiva na ingestão de proteínas. Alimentos gordurosos (como as frituras), refrigerantes e doces, que atrapalham o desenvolvimento muscular, são riscados do cardápio - os xiitas eliminam até as frutas mais doces, por causa da quantidade de açúcar que contêm. Não é difícil flagrar um vigoréxico no vestiário da academia manipulando o arsenal de suplementos que consome antes, depois e até durante a malhação. Todo conhecimento que ele busca avidamente em todas as fontes possíveis (livros, revistas, fóruns na internet, instrutores da academia e conselhos de amigos) é testado e incorporado à rotina: alimentar-se a cada três horas, incluir no cardápio controlado um coquetel de shakes de proteína, cápsulas de aminoácidos e vitaminas - tudo com base em cálculos complexos do tempo que o corpo leva para metabolizar os nutrientes ingeridos. Se o exagero ficasse por aqui, o vigoréxico ainda assim poderia ser considerado uma pessoa saudável. O drama é que a ansiedade por resultados rápidos leva grande parte deles ao consumo de anabolizantes, medicamentos à base do hormônio testosterona que promovem acelerado crescimento muscular. A testosterona é produzida pelo próprio organismo masculino: ajuda a fortalecer a musculatura, os tecidos e a memória. Para casos específicos, com acompanhamento médico, o hormônio é utilizado no tratamento de alguns tipos de câncer, anemia e osteoporose. Os supermarombeiros, porém, costumam usar fórmulas sintéticas de testosterona para aumentar o volume muscular, os esteróides. Seu uso virou febre nas academias pelos resultados rápidos, pois os músculos "incham" após poucas doses. "É razoavelmente comum ganhar até 5 quilos de massa muscular em um mês com consumo intensivo de anabolizantes, dependendo da quantidade ingerida e do perfil físico", diz o endocrinologista Nardo Ouriques, do Rio de Janeiro. Daí a sensação de que todo bombado parece um pit bull num corpinho de poodle. Os anabolizantes podem ser encontrados na forma de comprimidos, gel ou injetáveis. Embora sejam medicamentos controlados, várias comunidades na internet oferecem contatos de venda por e-mail. Quem tem dificuldade de obter receita médica acaba recorrendo aos anabolizantes de uso veterinário - os para cavalos são os preferidos -, mais fáceis de ser adquiridos. A maioria dos homens que sofrem de vigorexia nunca teve nenhum tipo de acompanhamento adequado na academia", afirma o personal trainer carioca Rafael Sales, que também treina atletas de vale-tudo. "Eles fazem as coisas de orelhada: estipulam as séries de exercícios e os pesos, montam a própria dieta e, principalmente, escolhem os suplementos. Desprezam a planilha de treinos, as dicas do nutricionista e nunca consultam um médico. Só observam o que deu certo para os colegas da academia e acham que é só imitar", acrescenta. Essa falta de discernimento é, dizem os especialistas, a principal contradição dos vigoréxicos. Apesar de obcecados por saúde, agridem o corpo na busca do que consideram a forma ideal. No caso do uso de esteróides, sofrem efeitos que podem ser devastadores e, em alguns casos, irreversíveis. Os primeiros sintomas dos danos são vômitos, náuseas, palpitação e aumento da pressão, muitas vezes confundidos com mal-estares passageiros ou resultado da sobrecarga de exercícios. E o pior vem depois. "O uso indiscriminado dessas drogas leva a alterações sangüíneas que podem causar derrame cerebral, problemas vasculares, males cardíacos e hepáticas e disfunção erétil", enumera José Milfont, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia - RJ e estudioso da vigorexia. "Os anabolizantes estimulam o desenvolvimento do câncer de próstata. Se o homem já é propensoà doença, tomar essas drogas equivale a jogar gasolina no fogo", explica. Outro problema comum é a ginecomastia, crescimento anormal das glândulas mamárias por causa do excesso de hormônio, que causa no homem o constrangedor surgimento de seios protuberantes. "Em alguns meses, já começam a surgir efeitos colaterais", avisa o endocrinologista Nardo Ouriques. O perigo que a maioria ignora é a possibilidade de o fortão virar um fracote na cama. "O anabolizante inibe a produção de testosterona, causando atrofia testicular. Assim, o sujeito vai precisar cada vez mais desse hormônio artificial para manter o vigor - o que pode gerar infertilidade e até impotência", diz Milfont. Mesmo quem deveria dar o exemplo já pagou caro por abusar das bombas. O ator, fisiculturista e atual governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, teve que trocar válvulas cardíacas por válvulas de coração de porco, em 1997, em conseqüência do uso de esteróides. Na época, ele disse que o problema cardíaco era congênito, informação que nem parentes levaram a sério. A boa notícia é que o transtorno tem cura. O tratamento inclui sessões de terapia em que o psiquiatra orienta o paciente a controlar a compulsão para malhar, aliadas ao uso de medicamentos antidepressivos, que ativam a serotonina - neurotransmissores que controlam os hormônios responsáveis pelo humor, depressão, ansiedade e fome. Antes de se deitar no divã, porém, a maioria dos vigoréxicos arrebentou músculos e articulações por excesso de exercícios, comprometeu o orçamento com suplementos importados e, às vezes, detonou o fígado por causa dos anabolizantes. Sim, porque na maior parte dos casos, o vigoréxico só se conscientiza dos males provocados por essas substâncias depois que o estrago foi feito. O empresário carioca Maurício Chuek, hoje com 30 anos, viveu a experiência. Quando começou a freqüentar a academia, aos 16 anos, tinha o perfil típico do vigoréxico: baixo e magro, queria ganhar músculos a todo custo. "Malhava duas horas por dia, mas só deslanchei quando tomei anabolizantes em ciclos regulares a cada oito semanas", admite. Seu peso, que era de 65 quilos, pulou para 82 em dois anos. Aos 20 anos, media 1,72 metro e pesava 100 quilos. "Os amigos e a família diziam que eu estava deformado. Tive tendinite nas articulações dos joelhos e dos cotovelos por causa da sobrecarga de peso, mas ainda achava que poderia melhorar." Chuek constatou que, embora tivesse adquirido massa muscular, seu corpo tinha 12% de gordura. Passou então a treinar muay thai, uta conhecida como boxe tailandês, para aumentar o desempenho aeróbico e queimar gordura. "Foi quando percebi que meu peso pouco adiantava, pois sou baixo. Parei de tomar anabolizantes, me dediquei mais à luta com acompanhamento especializado e adotei a carga de exercícios correta e uma dieta equilibrada." A história dele tinha tudo para um final feliz, mas os efeitos das bombas apareceram dois anos depois. Primeiro, teve de fazer uma cirurgia por causa da ginecomastia. Depois, aos 24 anos, após muitas tentativas de engravidar a namorada, descobriu que estava estéril. Fez tratamento, conseguiu conceber um filho e hoje, com 75 quilos e apenas 6% de gordura corporal, se diz arrependido do antigo estilo de vida. "Minha forma física atual é muito melhor do que quando tinha 18 anos", assegura Chuek, que é dono de uma galeria de arte no Rio de Janeiro e se prepara para ingressar no circuito profissional de muay thai. À primeira vista, o vigoréxico parece ser um tipo facilmente identificável nas academias. Mas quem mergulha com tudo na malhação nem sempre percebe que está ultrapassando os limites. A preocupação com a aparência é uma tendência do homem moderno - e nada mais natural do que batalhar um reforço nos bíceps para tirar suspiros das mulheres. A própria prática de exercícios, que costuma desencadear reações bioquímicas responsáveis pela sensação de prazer, acaba estimulando a busca por resultados mais expressivos. Assim, a linha que diferencia o que é prazeroso do comportamento compulsivo pode ser tênue demais. A pesar do perfil de contornos nebulosos, dá para saber se você - ou seu amigo - está se tornando uma vítima da doença. "O vigoréxico, mesmo sem saber, emite vários sinais de que tem a síndrome", afirma Jocelyne Rosenberg. Avalie se você não está abusando dos suplementos, o tempo que passa na academia, se não está obcecado por subir na balança e se olhar no espelho. O distanciamento de amigos e da família e o surgimento de surtos de depressão também podem ser indicativos. "Não adianta sair malhando sem orientação ou querer queimar etapas", ensina o preparador Rafael Sales. "A alimentação balanceada, por exemplo, contribui em 60% para a boa forma, seja para quem pretende ganhar massa, reforçar a musculatura ou perder gordura", afirma. Segundo ele, a mistura indiscriminada de diferentes tipos de suplementos pode afetar o metabolismo e alterar o efeito desejado. Na pirâmide da boa forma, os exercícios aeróbicos vêm em seguida, pois ajudam a queimar gordura e a perder peso, e a musculação aparece apenas em terceiro lugar. Portanto, para atingir o corpo perfeito, não é preciso viver na academia ou bitolado em dieta. Basta usar o bom senso e relaxar - antes que sua namorada troque seus bíceps pelos de um cara menos sarado, mas que saiba curtir a vida. HORA DE SE TRATAR É raro o vigoréxico admitir que precisa de ajuda. O apoio da família, do instrutor da academia e dos amigos é fundamental para o tratamento. A resistência em assumir o problema é a maior dificuldade para que uma vítima da síndrome se trate. O motivo não tem a ver com auto-suficiência ou orgulho ferido. A doença não se manifesta da noite para o dia - é reflexo de um hábito tido socialmente como saudável, o de fazer exercícios, que se torna uma obsessão sem que a própria pessoa perceba. "O vigoréxico geralmente é disciplinado e perfeccionista, o que dificulta pessoas próximas de notar que há algo de errado, pelo menos no estágio inicial em que o distúrbio se manifesta", afirma a psiquiatra paulista Jocelyne Rosenberg. A timidez, outra característica do perfil do vigoréxico, agrava o problema. O isolamento a que ele próprio se impõe ao desenvolver o transtorno contribui para que se mantenha alienado da situação. E mesmo quando os amigos ou a família detectam os sintomas de comportamento obsessivo, a reação natural do vigoréxico é não admiti-lo. Recentemente, o Hospital das Clínicas de São Paulo ofereceu um programa de tratamento gratuito para a vigorexia. Mesmo com ampla divulgação da mídia, apenas seis pessoas foram inscritas - quatro delas pelos pais. Os filhos nunca compareceram. "A maioria só procura ajuda depois de levar um susto, como a manifestação de um problema físico grave causado pelo excesso de exercícios ou uso de anabolizantes", assegura o personal trainer Rafael Sales. A ação das pessoas próximas que acompanham a rotina do vigoréxico é essencial para ajudá-lo. "Primeiro, é preciso consultar um médico para fazer uma avaliação clínica rigorosa", afirma o urologista José Milfont. "O passo seguinte é procurar ajuda de um psiquiatra ou psicólogo." Quem não possui recursos para bancar um tratamento tem pouca opção na rede pública - a justificativa é que a vigorexia é um transtorno recente e pouco conhecido no país. Em São Paulo, um hospital da universidade pública oferece atendimento gratuito a vigoréxicos: Centro de Estudos em Psicologia da Saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo, tel. (11) 3064-3186. HORA DE SE TRATAR Fonte: http://menshealth.abril.com.br/fitness/conteudo_275928.shtml
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Exercícios E Recrutamento De Fibras
thiago turgo respondeu ao tópico de Natan em Artigos Sobre Treino
Você também usa a reta nos exercícios pra biceps e triceps? -
Exercícios E Recrutamento De Fibras
thiago turgo respondeu ao tópico de Natan em Artigos Sobre Treino
Isso, não só os exercícios pra bíceps mas também os de tríceps, faço todos só com barra reta, ate o testa, no testa você deita no banco e segura a barra na mesma largura dos ombros pois se fizer fechado demais pode lesionar os cotovelos. -
Exercícios E Recrutamento De Fibras
thiago turgo respondeu ao tópico de Natan em Artigos Sobre Treino
O que eu estava pensando era verdade, malha bíceps com barra W recruta menos fibras, ja testei isso na pratica, quando eu so usava a barra W pra biceps não intendia porque o meu biceps não crescia da forma que eu queria... ai eu mudei pra barra reta e os resultados foram incríveis, pra vocês terem uma idéia quando eu so usava a barra W eu tinha 36 de braço, ai eu mudei pra reta em aproximadamente 3 meses pulou pra 41! Também melhorei muito o meu peitoral desde quando eu comecei a usar halteres em vez de barra no supino, melhorei muito principalmente a parte superior do peitoral. -
Bomba relógio A promessa de resultados rápidos vem estimulando no Brasil o consumo de anabolizantes. Mas, por trás dos benefícios aparentes, essas substâncias escondem riscos que podem detonar seu corpo. E até matar A CONVERSA ACONTECEU NA SALA DE MUSCULAÇÃO DE UMA ACADEMIA EM SÃO PAULO. Faltavam três semanas para o Carnaval e o aluno dizia ao professor que queria tomar logo. "Eu não cresço!", protestava. Tinha pouco mais de 20 anos e não era pequeno. O peso que puxava na rosca direta tinha 18 quilos. O professor tentava convencê-lo a não começar naquele momento, porque o jovem avisava que beberia muita cerveja no Carnaval. "Nem pensar. Se você for tomar não pode beber álcool", explicava. O aluno retrucou com uma pergunta: "Mas de que adianta chegar lá no meio das meninas todo grandão e não poder beber?". A pergunta fi cou sem resposta do professor, que precisou atender uma aluna com dificuldades na série. A palavra não foi dita nenhuma vez, mas não era preciso muita imaginação para saber que o "tomar" se referia ao consumo de anabolizantes. Afinal, que outra coisa poderia ser usada para ficar "grandão" em apenas três semanas? As "bombas", como se diz popularmente, são versões sintéticas dos hormônios esteróides anabólico- androgênicos, criadas com finalidades médicas específicas, que fazem artificialmente o que os hormônios masculinos fazem de maneira natural e fisiológica em nosso corpo: aumentam a síntese protéica, a oxigenação e a produção de energia. O efeito global é um aumento na capacidade e na velocidade do organismo de produzir músculos, que atrai uma legião de pessoas saudáveis, com preocupações esportivas ou, principalmente, estéticas. Para essa gente, anabolizantes são uma fórmula mágica, capaz de trazer resultados notáveis em pouco tempo. Mas a "mágica" tem seu preço. Da mesma forma que a explosão de uma bomba de verdade tem um efeito indiscriminado, atingindo inimigos e civis indefesos, os anabolizantes também não agem apenas sobre os músculos. "Eles causam alterações no metabolismo que podem trazer conseqüências sérias para a saúde", explica Paulo Zogaib, fisiologista da Universidade de São Paulo (USP) e um dos maiores especialistas sobre o tema no Brasil. São essas alterações que muitos ignoram, especialmente os iniciantes. Ansiosos por desempenho e um corpo idealizado, muitos atletas, fisiculturistas e praticantes de musculação aderem a essas drogas sem noção do perigo ou subestimando riscos. É por isso que a Men's Health decidiu investigar o assunto. Porque, como você verá até o final desta reportagem, existem muito mais coelhos do que se imagina dentro dessa cartola. E poucos são bonitinhos como os de shows de mágica. QUEM USA Conversas como a que relatamos na página anterior não são comuns. Geralmente, usuários de anabolizantes são discretos como os de remédios para impotência. Ninguém quer admitir que existe uma droga por trás da sua força. Embora bastante gente recorra ao atalho. Ano passado, pesquisadores na Universidade Federal da Bahia realizaram o maior estudo feito no país para quanti( car esse consumo. Foram 1 200 questionários com freqüentadores de academias, de 15 a 35 anos, de todas as classes sociais e bairros da região metropolitana de Salvador. Men's Health teve acesso exclusivo a dados preliminares da pesquisa, que será publicada este ano. "15% relataram já ter usado anabolizantes pelo menos uma vez na vida. Entre os homens, esse número cresce para 21%", revela o antropólogo Jorge Alberto Iriart, um dos autores. É alarmante: de cada cinco homens malhando em academias, pelo menos um já usou a droga. Embora não se possa comprovar cientificamente que o consumo está aumentando, quem freqüenta o meio garante que sim. "Há uns 15 anos, eu via as pessoas tomarem, mas era coisa de quem malhava havia muito tempo e praticava ( siculturismo. Eu mesmo comecei a usar depois de mais de oito anos de treino. Hoje a molecada já chega na academia querendo tomar", diz Dico, que usa anabolizantes há dez anos e trabalha como segurança e professor de musculação em academias na região de Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Segundo a pesquisa de Iriart, o consumoé mais acentuado em pessoas com menor escolaridade e renda, mas está disseminado em todas as classes sociais. Para o personal trainer e ex-fisiculturista Fábio Veras, de Brasília, o perfil mais comum é o de jovens de 18 a 25 anos, com dificuldades para ganhar peso e massa muscular. "É o magrinho, que quer ficar forte e não tem paciência." Entre os fisiculturistas profissionais, o consumo é regra, pois os campeonatos não punem doping. "Se fizer teste, ninguém participa", diz Veras. Nos Estados Unidos, onde o assuntoé pesquisado há anos, estima-se que mais de 1 milhão de pessoas já usaram anabolizantes alguma vez na vida. O hábito começa cedo. Segundo pesquisa de 2006, 2,7% dos jovens americanos tomaram anabolizantes entre 17 e 20 anos. Não é à toa que lá o consumo dessas drogas é tratado com o mesmo rigor que a cocaína e o ecstasy pelo Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, patrocinador da pesquisa e orientador de políticas públicas contra uso de drogas. Outro estudo de 2006 apontou que 78% dos usuários de anabolizantes não participam de nenhuma atividade esportiva competitiva. Ou seja, a maioria toma com ( ns estéticos. No Brasil não é diferente. POR QUE SE USA "A motivação é quase sempre estética. As pessoas desejam ter um corpo perfeito, como se isso existisse", explica Iriart, que também realizou 40 entrevistas qualitativas para entender melhor as características do consumo. A preocupação com a beleza também explica a sazonalidade do consumo, semelhante à dos regimes de emagrecimento entre as mulheres. "Com a chegada das festas de verão e o Carnaval, o consumo dispara", diz o antropólogo, mostrando que o interesse revelado na conversa lá do início não é um caso isolado. Alguns dos exemplos de uso de anabolizantes vêm de atores de Hollywood. Com 23 anos, o ator Arnold Schwarzenegger tornou-se o mais jovem campeão mundial de ( siculturismo. Depois de ganhar o título seis vezes, começou no cinema. Compensava a falta de dotes artísticos com sua montanha de músculos. Numa cena de Conan, o Bárbaro, um camelo cuspia em seu peito, e ele não conseguia se limpar porque o tamanho do bíceps não deixava. Depois de eleito governador da Califórnia, admitiu ter usado anabolizantes por muitos anos, quando o uso não era controlado LEGAL E FISIOLÓGICO Anabolizantes têm aplicações na medicina, mas só em baixas doses Antes de se tornarem um atalho para o ganho de massa muscular, os anabolizantes foram descobertos e desenvolvidos com fi nalidades médicas, e até hoje são indicados para alguns pacientes. Neste caso, no entanto, as doses são baixas para garantir o mínimo de efeitos colaterais. Veja as principais indicações. >> Aumentar a massa muscular de pacientes com perda de peso crônica em tratamentos especialmente de aids ou câncer. >> Induzir a puberdade em adolescentes com retardo no processo de amadurecimento sexual. >> Reduzir os efeitos negativos da queda natural de hormônios masculinos em homens de meiaidade e idosos, como perda excessiva de massa muscular e redução da libido. >> Estimular o crescimento em crianças com problemas hormonais ou neuromusculares congênitos. Sylvester Stallone, outro paradigma de ator musculoso, foi detido com 48 ampolas de hormônio do crescimento quando chegou à Austrália em março de 2007 para divulgar Rocky Balboa. A substância é um anabolizante menos potente que os esteróides, geralmente usado para diminuir os efeitos do envelhecimento e melhorar a relação entre músculos e gordura. No , lme, Stallone interpreta um velho boxeador que sua para manter a forma e provar que ainda pode lutar. Na real, o ator de 60 anos apela para o reforço químico. Mesmo nas academias, a comparação com professores e colegas bombados estimula o uso. "O cara vê alguém que começou a malhar na mesma época crescer mais que ele e resolve tomar", explica Dico, revelando que o uso de anabolizantes aumentou, sim, sua facilidade para conseguir emprego como professor de academia ou como segurança. "O pessoal respeita muito mais", diz ele, que hoje tem 35 anos, 1,75 metro, 106 quilos e 52 centímetros de braço. A experiência pessoal de Dico também foi percebida na pesquisa de Iriart. "Para muitas pessoas, o uso de anabolizantes representa ascensão social ou profissional. Uns buscam empregos onde força e aparência física são importantes; outros, a admiração das mulheres e a satisfação de ter um corpo que representa o sucesso", diz. DE SOLUÇÃO A PROBLEMA Uso de anabolizantes esteróides começou entre médicos e seguiu para as competições olímpicas >> A testosterona foi sintetizada pela primeira vez em 1936, pelo químico suíço Leopold Ruzicka, em colaboração com o laboratório Ciba. O objetivo era ter uma substância pura para a pesquisa da fi siologia humana e suas possíveis aplicações médicas. Investigações desse tipo foram feitas também em campos de concentração alemães. >> No meio esportivo, a droga apareceu no Mundial de Levantamento de Peso de 1954, em Viena. O campeão geral foi um americano, mas os soviéticos mostraram larga vantagem no resultado geral, despertando a curiosidade do médico da delegação americana John Ziegler. De volta aos Estados Unidos, ele passou a pesquisar uma substância para seus atletas. A droga, primeiro anabolizante esteróide sintético, foi lançada em 1958, em parceria com o Ciba, com o nome de Dianabol. >> Nos anos 60, como seu uso não sofria restrições, ele se disseminou no esporte. Em 1967, o Comitê Olímpico Internacional começou a proibir o uso de determinadas substâncias, mas só em 1976 os anabolizantes esteróides entraram na lista negra. O princípio de todas as substâncias que você conhece como anabolizantes ou "bombas" é imitar a ação da boa e velha testosterona, o famoso hormônio masculino. Ela é um hormônio que produzimos naturalmente, nos testículos (ou ovários, nas mulheres) e nas glândulas supra-renais, classifi cado como esteróide anabolizante androgênico. Esteróide porque deriva do colesterol, anabolizante porque aumenta a atividade celular e androgênico porque acentua características masculinas, como a força e a agressividade. Veja neste infográfi co como ela funciona e o que as drogas que a imitam fazem no seu corpo. 1- O CRESCIMENTO DO MÚSCULO O principal componente de nossos músculos são fibras de proteínas. Quando eles trabalham, essas proteínas se quebram. No repouso, o corpo trabalha para reconstruí-las. A cada ciclo de "quebra e reforma" do treinamento, a grossura das fi bras aumenta e, com elas, o volume geral do músculo também cresce. 2- O ANABOLISMO NATURAL A fabricação de proteínas no músculo é naturalmente estimulada pela testosterona, quando ela se encaixa em receptores androgênicos na membrana da célula muscular. Essa ligação é específi ca, como uma chave em sua fechadura, e emite um sinal para a célula produzir mais proteína, acelerando a fabricação de músculo. 3- O ANABOLISMO ARTIFICIAL Os anabolizantes sintéticos são substâncias parecidas com a testosterona, o sufi ciente para se encaixarem na fechadura da testosterona e dispararem o mesmo processo nas células. Para a célula muscular, o efeito é o mesmo. 4- SUPRIMENTOS Para trabalhar mais, as células precisam de mais oxigênio, energia e estímulo. Isso é garantido por um efeito secundário da testosterona em outros tecidos, também "anabolizados". A medula óssea produz mais hemácias (mais oxigênio), as células musculares, mais mitocôndrias (mais energia) e as nervosas mais mielina ao redor dos axônios (impulso nervoso mais rápido). 5- DESEQUILÍBRIO HORMONAL Quando se injeta um hormônio anabolizante no corpo, o organismo percebe o excedente e diminui a produção interna. Sem trabalhar, as glândulas do testículo atrofi am e diminuem, levando à esterilidade. Dependendo do hormônio usado, o excesso também pode virar estrogênio, o hormônio feminino, e aumentar o tamanho das mamas. 6- LIMPEZA CARA Os hormônios esteróides, naturais ou sintéticos, são metabolizados pelo fígado para serem eliminados do organismo. As doses extras de hormônio sobrecarregam o fígado e aumentam a incidência de problemas hepáticos, inclusive de câncer. ENQUANTO O MÚSCULO CRESCE... O resto do seu corpo sofre com diversos efeitos colaterais, todos derivados da desorganização hormonal que a entrada dos anabolizantes causa no organismo EFEITO Inibição da produção de testosterona PARECIMENTO DO SINTOMA: Imediato TEM VOLTA? Reversível COMO OCORRE O PROCESSO: Nosso corpo mantém um fi no equilíbrio na proporção de hormônios em ação. Quando a concentração de um deles passa do limite, sua produção pára. É isso que acontece com a testosterona quando o corpo percebe a presença dos anabolizantes Esterilidade PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Reversível COMO OCORRE O PROCESSO: A principal glândula produtora de testosterona no homem é o testículo. Sem ter de produzir testosterona, ele se atrofi a. A longo prazo, ele fica tão pequeno que sua outra função também fi ca comprometida: produzir espermatozóides. A contagem deles cai drasticamente e o homem fi ca temporariamente estéril. Problemas hepáticos PARECIMENTO DO SINTOMA: Imediato ou a longo prazo TEM VOLTA? variado COMO OCORRE O PROCESSO: Uma dose muito alta de anabolizante pode causar uma intoxicação aguda do fígado. O cara morre na hora, de insufi ciência hepática. O uso moderado, ao longo de anos,é como o alcoolismo: destrói lentamente o fígado, até virar uma cirrose. A chance de um câncer hepático também aumenta entre usuários de anabolizantes. Colesterol Alto PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Reversível COMO OCORRE O PROCESSO: Anabolizantes aumentam o colesterol ruim (LDL) e diminuem o bom (HDL). Quando o sujeito pára de usar a droga, os níveis voltam ao normal. Mas, enquanto eles estão ruins, as artérias acumulam placas que podem levar a um problema cardiovascular no futuro. Ginecomastia PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Irreversível COMO OCORRE O PROCESSO: O nome é estranho e a situação mais bizarra ainda: os peitos crescem como se fossem de mulher. Alguns anabolizantes são convertidos em progesterona, o hormônio feminino, quando estão em excesso e causam o fenômeno. Depois que ele cresce, só se resolve com cirurgia. Acne PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Reversível COMO OCORRE O PROCESSO: Pode aparecer em maior ou menor intensidade de acordo com vários fatores genéticos e comportamentais individuais. Mas os anabolizantes estimulam a atividade das glândulas sebáceas, aumentando a chance de elas entupirem e causarem espinhas. Agressividade PARECIMENTO DO SINTOMA: Imediato TEM VOLTA? Reversível COMO OCORRE O PROCESSO: É um efeito direto da ação androgênica dos anabolizantes. Muitos atletas canalizam essa agressividade para o treinamento, transformando-a em estímulo. O problema é que, ao parar de usá-la, perdem a motivação natural. Por isso esse é um dos mecanismos que levam à dependência. Calvície PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Irreversível COMO OCORRE O PROCESSO: O uso regular de anabolizantes destrói o folículo piloso, que produz o fi o de cabelo. Isso ocorre mais em pessoas que já têm uma predisposição genética para a calvície. Problemas de crescimento PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Irreversível COMO OCORRE O PROCESSO: Adolescentes que não completaram a fase de crescimento e começam a tomar anabolizantes têm grandes chances de interromper o processo prematuramente. Algumas substâncias interrompem o prolongamento dos ossos, típico desse período. Masculinização PARECIMENTO DO SINTOMA: 2 a 3 meses TEM VOLTA? Variado COMO OCORRE O PROCESSO: Mulheres que tomam anabolizantes se masculinizam em vários aspectos. A voz engrossa, a quantidade de pêlos aumenta e o clitóris aumenta de tamanho e não significa mais prazer. Esses três processos são irreversíveis. O QUE SE USA Quem decide partir para o tortuoso caminho dos anabolizantes tem duas maneiras de descobrir o que e como tomar - e como conseguir a droga. Um é o próprio ambiente de malhação, com os veteranos. O outro é a internet. Os dois casos são uma arapuca. As substâncias mais populares são o Durateston, o Stradon P e o Deca-Durabolin, famoso como "deca" ou "bola". São remédios vendidos de forma controlada nas farmácias, com indicações médicas específicas (veja box). Cada ampola custa no mercado negro cerca de 20 reais, e um ciclo de uso requer em média 20 aplicações para ter o resultado esperado. Usuários com menos poder aquisitivo usam até mesmo substâncias de uso veterinário, como o ADE e o Potenai, que nem mesmo são anabolizantes, mas sim complexos vitamínicos que aumentam o volume do músculo pelo simples acúmulo de líquido nos tecidos. Os esteróides mais comuns são drogas injetáveis, razão pela qual também podem representar o perigo de contaminação por doenças infecciosas como hepatite e aids, se houver compartilhamento de agulha. As drogas são administradas no músculo para evitar a sobrecarga que uma injeção venosa pode causar no fígado. Mas também existem anabolizantes em comprimidos, menos procurados porque são parcialmente destruídos pelas enzimas hepáticas durante o processo digestivo. O consumo é feito em ciclos, intercalando um período de uso com um período de recuperação. Injeta-se de uma a quatro ampolas semanais durante três a seis meses ou faz-se uma aplicação em pirâmide, aumentando e diminuindo a dose progressivamente ao longo do ciclo. Quanto maior a freqüência e o período de consumo, maior o efeito sobre os músculos - e, conseqüentemente, o perigo de efeitos colaterais a curto e longo prazo. TRÁFICO DE BOMBA Anabolizantes entram no país pela fronteira com o Paraguai e são vendidos na internet Os anabolizantes vendidos ilegalmente no país também vêm do vizinho Paraguai. O contrabando de anabolizantes é feito em pequenas quantidades, geralmente por professores de musculação, pessoas ligadas a academias e ao meio esportivo, segundo o delegado Renato Lima, da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, onde é feita a maioria das apreensões. "A 200 metros da fronteira com o Brasil, tem pelo menos 10 farmácias onde se compram essas substâncias sem qualquer controle", diz Lima. Os contrabandistas entram no país pela Ponte da Amizade, que liga os dois países, a pé ou de automóvel. Eles podem ser fl agrados na revista do controle aduaneiro. "Mas é humanamente impossível verifi car todo mundo, com um trânsito diário de mais de mil pessoas", diz o delegado. Segundo a assessoria da PF em Brasília, não existem estatísticas nacionais sobre contrabando de anabolizantes, mas só em Foz do Iguaçu foram apreendidos 3 624 ampolas, cartelas e frascos dessas substâncias em 2007. O número aumentou 730% em relação a 2006, um crescimento 3,5 vezes superior ao da apreensão de medicamentos em geral. "Uma vez no Brasil, os anabolizantes são oferecidos em salas de bate-papo e sites internacionais, para evitar a identifi cação do vendedor", diz o delegado Carlos Eduardo Sobral, da Unidade de Crimes Cibernéticos da PF, responsável pela Operação Placebo, realizada em 2007. "O pagamentoé feito por depósito bancário e a entrega pelo correio." A ação contra o comércio ilegal de medicamentos pela internet prendeu pessoas que vendiam anabolizantes em São Paulo, Brasília e Santa Catarina. Não existe pena para quem compra anabolizantes sem receita. Para o contrabando, a pena é de 1 a 4 anos de prisão. Venda ilegal, de 10 a 15 anos. QUAIS OS PERIGOS A lista de perigos que um usuário de anabolizantes corre não está restrita aos efeitos colaterais causados pelo consumo regular dessas substâncias, que já não são poucos (veja box). O primeiro, e provavelmente o maior deles,é conseqüência do mercado negro. Embora os anabolizantes esteróides sejam vendidos em farmácias, quem usa essas drogas com finalidade estética não recorre a esse canal. De acordo com uma resolução da Vigilância Sanitária, de 1998, os esteróides anabolizantes só podem ser vendidos com prescrição médica e, neste caso, os farmacêuticos são extremamente criteriosos, porque as receitas precisam ser retidas e as vendas reportadas em relatórios mensais. Resta aos usuários a opção de produtos contrabandeados. Mesmo quando o contato é obtido na academia, o pedido e a entrega nunca são feitos ali, para não chamar atenção. E como se trata de um mercado negro, no entanto, não existe nenhuma garantia de que a substância vendida corresponde ao rótulo. As substâncias famosas são as principais vítimas de falsificação, feitas em laboratórios clandestinos ou mesmo em farmácias de manipulação. "O perigo é maior, porque essas coisas podem ser substâncias mais perigosas que os anabolizantes", alerta Zogaib. Mesmo quando conseguem as substâncias certas, os usuários ainda correm o risco de não saber como usá-las. Tanto os ensinamentos passados por veteranos como as fontes na internet não são confiáveis."O conhecimento deles é baseado em tentativa e erro. Só que cada corpo reage de uma forma diferente, e o que deu certo para um pode dar errado para outro. E as fontes na internet costumam exagerar os benefícios e mascarar os efeitos colaterais", explica Iriart. Nas páginas de internet, por exemplo, é comum encontrar dicas para minimizar os efeitos colaterais. Uma das mais comunsé o consumo concomitante de vitaminas do complexo B, que os usuários acreditam proteger o fígado. "Elas não protegem nada. O que fazem é compensar a perda dessas vitaminas, normalmente produzidas pelo fígado. Mas, como os anabolizantes destroem as células hepáticas, a concentração delas cai", explica Zogaib. Em busca de resultados mais rápidos, alguns iniciantes tomam doses ainda maiores que as indicadas pelos colegas. É assim que surgem casos de morte, como o de Jackson de Souza, de 21 anos. Ele morreu depois de injetar 30 mililitros de uma mistura de Deca-Durabolin e ADE em cada braço. Um amigo de Souza, de 15 anos, entrou em coma e outros quatro chegaram a ser hospitalizados, depois de tomarem doses menores da mesma mistura. Outro perigo é a dependência. "Quando você pára, perde parte da massa muscular e acha que está fraco, apesar de bastante forte. Aí ele volta a tomar e entra num ciclo vicioso", diz Iriart. Há quem defenda que o uso pode ser seguro. "Se a comunidade médica não fechasse os olhos para isso, as pessoas poderiam tomar com menos riscos", diz Fábio Veras. O problema é que, com hormônios, doses seguras não trariam o efeito anabólico que as pessoas buscam. "Nenhum médico vai receitar remédio para alguém saudável numa concentração que representa tanto risco de efeitos colaterais", explica Zogaib. O seguro é seguir um regime adequado de treino e dieta. E ter a cabeça no lugar. "É preciso ser mais crítico em relação à idéia de um corpo ideal", diz Iriart. Afinal, saúde é muito mais uma questão de sentir-se bem do que de parecer bem. AS ÚLTIMAS PESQUISAS GARANTEM QUE... ...sim, anabolizantes vão mesmo detonar sua saúde A memória vai para o espaço O uso de anabolizantes pode prejudicar a memória, segundo estudo com ratos na Universidade de Thessaloniki, na Grécia. O grupo que usou nandrolona diariamente por seis semanas demorou muito mais para reconhecer outros ratos num teste olfativo. A coisa vicia Estudos sobre dependência em anabolizantes da Universidade do Sul da Califórnia demonstraram que ratos também se viciam nessas drogas. A dependência em esteróides pode ter causa bioquímica, além de psicológica, diz o estudo. Pode dar hipotireoidismo Pesquisadores do Instituto de Biofísica da UFRJ compararam estudos sobre anabolizantes e seu efeito nas glândulas tireóides. Na maioria das pesquisas com humanos, anabolizante em altas doses levou ao hipotireoidismo, doença que dá sonolência. Fonte: http://menshealth.abril.com.br/saude/conteudo_297326.shtml
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Perda De Libido
thiago turgo respondeu ao tópico de Binum em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
O problema desse menino me lembrou muito este tópico: -
Barraco Na Fazenda Por Causa De Desperdicio De Comida
thiago turgo respondeu ao tópico de Eduardoo em Off-Topic
Oxe! Do nada o cara fica maluco. rsrs -
Esse tópico me lembrou muito JESSE MONSTRO. rsrs
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[Video] Nova Moda Surgindo No Japão, Uso De Vitaminas Injetaveis!
thiago turgo respondeu ao tópico de metalbolic em Off-Topic
Quando vi o tópico ja pensei que fosse algo tipo ADE! kkkkkkkkkkkkkkkkkk -
Minha bomba da manhã de hoje: Cuscuz + 3 latas de sardinha + suco de laranja Bom d+
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Se ele não vai fazer nenhuma atividade física e porque ele teria que aumentar a quantidade de calorias? Se ele fizer isso vai engordar.
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Pergunte ao seu médico se você pode ou não malhar. Ficando de 8 a 10 semanas sem malhar e claro que você vai perder massa magra, mas não se preocupe pois recupera rápido, nesse período de tempo em que você estiver parado cuide da alimentação para não ficar gordo pois o prejuízo será maior.
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Fotos Diego Dos Santos
thiago turgo respondeu ao tópico de diego.rcsantos em Sala de avaliação / Antes e depois
Parabéns!