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Nico

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Tudo que Nico postou

  1. Acho que Meio-Pesado, as duas últimas de cada um foi nessa categoria pelo menos.
  2. Exatamente! Que nem o Cross Fit que ganhou até publicação no Fantástico, como se fosse algo de outro mundo, mas que já acontece de várias maneiras em outras metodologias de treino e fora do país nem se fala.
  3. Kkkkkkkk..... A Ronda já declarou que não tem essa com ela, sempre tem alguém ciscando....kkkk
  4. Constrangedor por que?! Pra mim, é a realidade. Só que ninguém quer admitir.
  5. Treinamento Funcional nas Lutas Por Leandro Paiva* O método de treino denominado no Brasil de “Treinamento Funcional” (TF), também sinônimo algumas vezes de “CORE” e nos Estados Unidos de “Treinamento Não-Convencional” ou “Alternativo” (tradução livre), de fato, vem ganhando força no dia a dia das academias pelo baixo custo de implantação e forte apelo de marketing e mercadológico. Contudo, nos últimos anos, o apelo mercadológico tenta abocanhar as Lutas e Artes Marciais, como se o “Treinamento Funcional” (TF) fosse o melhor e mais revolucionário método de preparação física para lutadores. Será que é mesmo? Em primeiro lugar, é muito complicado designar a prática. Antes, em teoria, se considerava TF apenas os exercícios que pudessem aumentar a funcionalidade do indivíduo em referência ao trabalho almejado. De toda sorte, a caracterização inicial era formatada com base em exercícios realizados em superfícies instáveis ou situação de instabilidade: bola suíça; bosu; unipodal; prancha, etc. Posteriormente, com a prospecção midiática e comercial da denominação “Treinamento Funcional”, praticamente todos os exercícios “não-convencionais” ampliaram a designação da prática: Kettlebell; Levantamento de Peso Olímpico; Treinamento Suspenso, etc. Uma das falácias típicas dos propagadores do método no Brasil: a utilização de resistência elástica (ou elásticos) como meio de treinamento nas lutas sempre foi prática comum em rotinas de preparação física de lutadores. A metodologia é denominada pela terminologia tradicional na Educação Física há quase 50 anos como treinamento de/para potência e potência-resistência (dependendo do objetivo). Agora, pasmem, virou Treinamento Funcional. Recentemente, ocorreu o mesmo com o Levantamento de Peso Olímpico (LPO) no Brasil – que antigamente era denominado de Halterofilismo -, mais uma vez, pasmem, estão designando de TF. Em suma, a realidade prática no Brasil: TF tornou-se denominação generalizada englobando exercícios considerados “alternativos” ou “não-convencionais” aos tradicionalmente praticados em academias, questionando movimentos de abrir-fechar, puxar-empurrar, etc. (Musculação, principalmente…). O maior problema é que, inicialmente, quando o método avançou no Brasil, carecia na literatura científica de estudos mais abrangentes comparando alguns dos exercícios propagados com os já tradicionalmente utilizados. Este cenário vêm mudando nos últimos anos. Adiante, apresentaremos alguns indícios. O que alguns estudos mostram? Behm et al. (2010), em seu estudo referente ao uso de instabilidade para treinar o CORE (considerada a região central do corpo, composta pela região abdominal, lombar e músculos acessórios e “profundos”) comparando atletas e não atletas, concluíram que a ativação do CORE é semelhante ou superior do que a alcançada em condições instáveis, com exercícios de Agachamento, Deadlift, Arranque e Arremesso. Afirmaram que a adição de bases instáveis pode diminuir a força, potência, velocidade e amplitude de movimento, não sendo recomendados como meio de treinamento primário para o condicionamento atlético. Em outro estudo para verificar o uso de instabilidade para treinar o CORE, Behm et al. (2010) concluíram que, embora os dispositivos instáveis fossem eficazes na redução de incidência da dor lombar, não são recomendados como exercícios primários para hipertrofia e resistência muscular, especialmente em atletas treinados. No estudo realizado para comparar a utilização de Kettlebell versus treinamento com pesos livres, Otto et al. (2012) concluíram que, em curto prazo, o treinamento de força com pesos livres, assim como o kettlebell foram eficazes no aumento de força e potência. No entanto, o ganho de força por meio de exercícios de levantamento de peso foi maior do que com kettlebell. Treinamento Funcional é funcional para lutadores? Santaguêda e Santos (2011), resolveram prosseguir com um estudo para comparar um grupo de caratecas submetidos a um programa de treinamento funcional com outro grupo de caratecas submetidos a um programa de treinamento tradicional e, assim, verificar qual dos dois treinamentos seria mais producente para aumentar força e/ou potência em golpes típicos da modalidade. Os atletas eram faixas marrom ou preta, praticantes regulares com no mínimo 5 anos de prática. Foi realizada análise cinemática para mensurar dados relacionados à velocidade e aceleração linear de punho desses atletas. Os resultados demonstraram, segundo os autores, que a pesquisa não foi tão conclusiva, pois não houve diferenças entre os grupos tradicional e funcional. No entanto, os autores afirmaram que tal conclusão pode ter se dado pelo pequeno número de sujeitos que finalizaram o estudo, inviabilizando análise estatística e/ou pelo pouco tempo para aplicação do treino, no qual, não se foi possível atingir boa adaptação neuromuscular para melhor implementação da carga. Os treinamentos com a terminologia de “Treinamento Funcional” nas lutas seria uma nova proposta no Brasil e no Mundo? Não! Nas guerras, era utilizado (sem esta denominação na época…) pelos soldados da cidade-estado grega de Esparta desde a antiguidade. O que ocorre é que a terminologia tradicional na Educação Física classifica os exercícios de específicos e/ou especiais. Agora, pela terceira vez, pasmem, os marketeiros de TF mantiveram as mesmas metodologias, mas passaram a designar, ressignificar e englobar como “Treinamento Funcional”. O que se designa e utiliza como TF, de fato, deveria ser, prioritariamente, apenas resgatar os meios de treinamento esquecidos e largamente utilizados durante décadas por atletas de alto rendimento de países do antigo bloco comunista. Exercícios específicos e especiais que se provaram na prática com elevado índice de sucesso com lutadores campeões regionais, nacionais, mundiais e, principalmente, olímpicos (Platonov & Bulatova, 2003). Martin Rooney (Rooney, M., 2004; Rooney, M., 2008), em suas viagens para escrever seus dois livros intitulados “Training for Warriors”, constatou que, em praticamente todos os continentes, por todas as academias em que visitou de Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate, os meios de treinamentos mais funcionais e que são utilizados por, aproximadamente, 95% de todos os lutadores campeões são nada mais, nada menos, que os próprios exercícios típicos de lutas. Viu mais. Constatou que, neste aspecto, o básico era o “pulo do gato”, provando gerar elevada adaptação e transferência positiva (quando o exercício aumenta a performance da atividade-alvo) para diversas artes marciais e modalidades esportivas de combate. Dentre elas, em especial para o Jiu-Jítsu e o MMA. Isto, sim, deve ser classificado como o verdadeiro Treinamento Funcional para Lutadores. Aquele que observamos constantemente em vídeos no site YouTube, no máximo, poderia ser utilizado e classificado em sua totalidade como “exercícios acessórios” e (se e quando) aplicados, distantes (bem distantes) da data da luta competitiva. Adiante, podemos observar alguns exercícios específicos (o verdadeiro “Treinamento Funcional” para Lutadores), utilizados na Rússia, Estados Unidos e Japão, respectivamente. Conclusão O intuito deste longo artigo foi alertar e instruir aos incautos sobre a “nova onda” e moda de “Treinamento Funcional” e se exercícios em bases instáveis, além de profilaxia e melhora de dor lombar, poderiam ser superiores ou não a outros exercícios especiais e específicos para lutadores, comprovadamente eficazes em décadas de uso. Portanto, maior discernimento e cuidado ao analisar alguns exercícios utilizados para lutadores e publicados em vídeos no Youtube e, muito mais, no tal “Treinamento Funcional” “marketiado”, maquiado e ressignificado no Brasil. Lembre-se, de acordo com a “ótica positivista”, tudo é funcional. Depende para que… Referências: Behm et al. Canadian Society for Exercise Physiology position stand: The use of instability to train the core in athletic and nonathletic conditioning. Appl Physiol Nutr Metab. 2010 Feb;35(1):109-12. (2010); Behm et al. The use of instability to train the core musculature. Appl Physiol Nutr Metab. 2010 Feb;35(1):91-108; Otto et al. Effects of Weightlifting vs. Kettlebell Training on Vertical Jump, Strength, and Body Composition. J Strength Cond Res. 2012 Feb 15; Platonov, V.; Bulatova, M. A preparação física. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2003; Rooney, M. Training for Warriors: the team Renzo Gracie workout. 1.ª edição. New Jersey: Publicado pelo autor, 2004; Rooney, M. Training for Warriors: the Ultimate Mixed Martial Arts Workout. 1.a edição. New York: Harper Collins Publishers, 2008; Santaguêda e Santos. Alterações cinemáticas do guyaku tsuky induzidas por um programa específico de treinamento funcional. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 163, Diciembre de 2011. * - Colaborador especial da TATAME, autor do livro Pronto Pra Guerra, mantém um Blog diário e possui um canal de TV abordando todos os aspectos da preparação de lutadores. Fonte: Tatame
  6. Kkkkkkkkk, Toquinho quando foi pego no Anti Doping e alegou desconhecimento e colocou a culpa nos suplementos. Claro, ele não pode assumir e tal, mas tem cada desculpa que eles fazem kkkkk....
  7. No esporte de alto nível é muito rígido o controle do uso de EA's e isso aqui tudo é wheyyy...
  8. Nico

    Boxe?

    Escrubles, o importante é treinar cara, com o tempo, tu vai se aperfeiçoando, pegando dicas daqui e dali e vai se moldando. Não existe verdade absoluta, existem variações em estilo de combate e uma individualização nisso. O que os professores tentam passar é um padrão de seguir, com facilidade de aprender, pois tem muita coisa pro trás que se for ficar tentando compreender no início, nem o básico irá dominar.
  9. Ele largou o braço do JJ por causa da TRT, ela o impediu de pressionar por mais tempo no arm-lock. Fod#@*!(& a TRT atrapalha também.
  10. Nico

    tópico do desafio

    Fapping in your sleep
  11. Kkkkkkk, disseram que essa biografia dele tem vários contos e revelações da galera da alta.... Tyson era explosivo demais, os lutadores que tinham maior envergadura que ele tinham que tentar manter a distância o máximo possível, mas justamente pelo estilo de luta que ele empregava acabava impossibilitando isso e a lona era questão de tempo. No MMA muda um pouco essa história né? O Toquinho por ser baixo não tem tanta vantagem assim, ainda mais que ele não tem um estilo wrestler para colar e derrubar, aceita a trocação e quando cai pega o calcanha, se aguentar umas pancadas até isso.
  12. Nico

    Boxe?

    Como Lançar Um Jab Apesar do jab não ser tão legal quanto o cruzado, direto ou uppercut, o jab é mais útil do que todos esses golpes juntos. O jab pode bater, empurrar, distrair, criar espaços, ou até mesmo ser usado como defesa contra os golpes mais mortais do seu oponente! Aqui está meu guia oficial de como lançar um jab adequadamente. É completo, com fotos, vídeos, e explicações de todos os detalhes. Aprenda a lançar seu golpe número 1! Não me lembro do que [escrevi sobre o jab há 4 anos atrás] quando lancei o site. Isso foi em 2008, e agora estamos em 2012. Pretendo refazer muitos dos guias básicos com instruções novas e mais completas sobre o boxe. Obrigado pela paciência! Técnica Básica do Jab O jab é a arma mais importante de um boxeador! Caso você nunca tenha escutado isso antes: o jab é sua arma principal! Mas POR QUE é sua arma principal? Comparado a TODOS OS OUTROS GOLPES, o jab é mais rápido, tem maior alcance, tem maior chance de acerto e é o golpe que te deixa menos exposto. O jab usa menos energia do que qualquer outro golpe e ainda te mantém em posição para aplicar uma sequência de golpes mais fortes em seguida (ex.: o direto). Você pode usar o jab para bater, empurrar, ou até mesmo como distração. É um golpe preciso e efetivo de muitos angulos, mesmo se você não tiver uma técnica tão boa. Você conhece algum outro golpe que seja tão efetivo se for lançado enquanto você estiver se movimentando!? O jab não é somente um recurso ofensivo, também é sua melhor defesa! Ao invés de bloquear, se esquivar ou sair dos golpes, você pode contragolpear qualquer golpe usando o jab! O jab pode fazer praticamente qualquer coisa: atacar, defender, toda sua habilidade no boxe pode ser mensurada pela sua técnica no jab. Ainda que existam muitos tipos diferentes de jabs e muitas formas diferentes de lançá-los, esse guia focará somente a TÉCNICA BÁSICA DO JAB! Como Lançar Um Jab 1. Fique na sua posição de luta Mãos para cima, cotovelos para dentro, quadris posicionados na base, joelhos levemente flexionados, e calcanhar do pé de trás levemente elevado. Pé da frente apontando para o oponente, pé de trás posicionado diagonalmente. (Veja que meu pé de trás não parece muito diagonal porque o calcanhar está elevado, fazendo parecer que está em 90 graus.) Basicamente, tudo que você precisa fazer é posicionar-se na sua base e mais nada. Não tente “preparar” o jab puxando sua mão para trás ou abaixando seu quadril, ou qualquer outro tipo de preparação. Ah, e por favor, mantenha o corpo e as mãos relaxadas. A beleza do jab é que você está sempre em posição para usá-lo. 2. Estenda a luva Agora estenda (GOLPEIE) com sua luva da frente (mão esquerda para destros, mão direita para canhotos) na direção do seu oponente, enquanto expira uma vez com força. NADA MAIS SE MOVIMENTA. Mova somente seu braço da frente, e nenhum outro membro. Não jogue seu peso para frente ou para trás, mantenha seu peso centralizado na base. A extenção é a parte do jab que envolve velocidade. O movimento deve ser relaxado e rápido. Se você fechar sua mão muito antes ou visualizar seu punho se tornando um tijolo antes de acertar seu oponente, terá sua velocidade reduzida. Tente, ao invés disso, imaginar seu punho se movimentando para frente como se fosse a ponta de um chicote, com as juntas da sua mão atingindo seu oponente. Visualize essa “chicotada” somente com sua mão, NÃO com o braço todo! Não tente atingir o oponente com sua cabeça, mas sim com as juntas da mão. Se você sentir que falta força no seu jab, tente se concentrar mais na rotação do braço e na contração do punho do que no movimento de chicote do golpe. O jab mais relaxado é o mais rápido. 3. Rotacione seu braço Ok, agora vai começar a ficar difícil para os iniciantes! Enquanto a luva está sendo estendida, ROTACIONE SEU BRAÇO TODO para que seu golpe acerte quando a palma da sua mão estiver para baixo e para que seu ombro fique protegendo seu queixo. Você deverá rotacionar seu braço todo, o ombro, cotovelo e punho. Rotacionar o ombro é o que fará o resto do braço rotacionar também. Ao invés de somente rotacionar o ombro, tente ELEVAR seu ombro. Elevar o ombro irá te dar mais alcance no golpe e protegerá seu queixo dos contragolpes. É um hábito que deve ser desenvolvido por lutadores iniciantes porque eles deixam frequentemente o queixo exposto quando lançam o jab. Movimente o cotovelo para o lado de dentro do jab, ao invés do lado de fora. O cotovelo estendido solidifica o jab e garante um angulo direto de ataque. Quando você rotaciona o cotovelo rapidamente, você ganha força e o efeito chicote no jab. O braço também irá telegrafar menos o golpe porque seu cotovelo estará posicionado atrás do seu braço, ao contrário do que aconteceria se você o movimentasse para o lado. (Se seu cotovelo continua indo para o lado de fora porque você não consegue rotacioná-lo, tente lançar jabs ficando posicionado de lado para uma parede. Isso irá consertar o efeito “asa de galinha” do golpe.) Novamente, movimente o cotovelo para frente (ao invés de para o lado de fora), assim seu jab ganhará força, irá telegrafar menos, e terá maior alcance e penetração. Rotacione seu punho também para ter força e o efeito chicote. Você não precisa visualizar seu braço fazendo um buraco no seu oponente. Seu braço irá rotacionar porque não será confortável lançar esse golpe para frente com a palma da mão para cima. Pense sobre isso, o jab começa com a palma da sua mão apontando para você, e então seu braço rotaciona durante o golpe, e por fim o golpe atinge o oponente com a palma da mão apontando para o chão. A rotação deve ser natural; o punho rotaciona porque seu braço rotaciona! Feche o punho com força exatamente no momento do impacto. O punho se fecha com força e o corpo todo se contrai de maneira explosiva, apenas por meio segundo, no momento do impacto! Se você se tensionar antes do impacto ou depois do impacto, perderá velocidade, força e desperdiçará energia. Rotacionar o braço todo garante força, técnica e defesa! JAB CONCLUÍDO! Sei que separei o jab em 3 passos, mas na realidade tudo isso acontece simultaneamente. Seu braço estende-se rapidamente para frente e rotaciona, e seu jab atinge com o punho fechado e braço rotacionado seguido de uma expiração forte e firme. O resultado é o efeito chicote e um jab firme! Quando você terminar o jab, retorne seu braço rapidamente para a guarda para continuar atacando ou defendendo. *** Assista meu video acima par aver a demonstração completa de um jab! Erros comuns com o Jab Erro #1 – cotovelo saindo para fora, também conhecido como “asa de frango” RUIM! Não deixe seu cotovelo sair desse jeito. Sei que você viu os profissionais fazerem isso na TV ou talvez descobriu que é um jeito legal de lançar o jab enquanto suas mãos estão baixas. Aqui estão alguns problemas que você pode ter com o jab “asa de frango”: Menos força – profissionais podem fazer o jab chicote vindo de trás porque estão apenas lançando a mão esquerda e esperando espaço para golpear com a mão direita. Estão usando como jab de toque. Por enquanto, iniciantes precisam aprender o jab correto com força suficiente. Telegrafadas – qualquer um pode prever o golpe. Colocar o cotovelo para fora torna seu jab realmente fácil de bloquear porque você está lançando todo seu braço ao invés de somente a luva. Sempre que vejo alguém lançar um jab “asa de frango” não preciso mais me preocupar em bloquear a luva, porque posso simplesmente bater no antebraço deles toda vez que o cotovelo começa a sair. Seu jab também pode se tornar lento porque o cotovelo estará saindo lateralmente ao invés de ser impulsionado para frente. (Os profissionais fazem rapidamente às vezes deixando o cotovelo posicionado e chicoteando com a mão.) Técnica ruim – o jab “asa de frango” não é apenas menos poderoso e lento, ele é também menos direto. O jab não terá uma direção reta e não poderá atravessar a guarda do oponente. Pode haver momentos em uma luta em que você precise de um jab firme e reto para empurrar, e um cotovelo que saia para o lado não permitirá que seu jab tenha angulo e estabilidade. Erro #2 – abaixar a mão direita EITA! Por que isso aconteceu? Todo mundo sabe o que esse bobo vai fazer! De qualquer forma, abaixar sua mão direita é extremamente perigoso. Deixa você vulnerável a cruzados de esquerda vindos de encontro e telegrafa a sequencia da sua mão direita. Um oponente com alcance longo irá facilmente contragolpear todos os seus jabs com cruzados de esquerda. Mantenha sua mão direita no seu rosto quando lançar o jab. Um bom treinador irá corrigir esse hábito ruim utlizando luvas de foco diariamente. Meu treinador costumava me atingir com cruzados de esquerda toda vez que eu abaixava minha mão direita; não apenas durante os jabs. Erro #3 – avançar com a cabeça Muitos lutadores fazem isso para ter alcance ou força. Ei, isso funciona se você quer fazer um ponto rápido ou ter alguma tática por trás desse movimento. No geral, tratando-se de boxe, é uma técnica ruim. Menos força e equilíbrio – esse avanço reduz sua força porque você estará colocando o peso do seu corpo em apenas uma perna ao invés de equilibrar-se nas duas. Isso cria falta de equilíbrio e faz com que seja ainda mais difícil sua recuperação para a posição inicial (retornar a mão para a guarda é fácil, retornar sua cabeça pode não ser). Menos força na mão direita – avançar também significa que você irá tirar o peso do seu corpo do seu pé de trás. Isso fará com que seja mais difícil para você lançar um golpe com a mão direita já que você não terá peso naquela perna para rotacionar os quadris e lançar um direto. Sua única opção para golpear com a mão direita na sequência seria arremessar seu peso ainda mais para frente. E um dia você vai pagar caro por isso! Vulnerabilidade – você já fica vulnerável quando lança um golpe, mas ir para frente junto com o golpe te deixa mais vulnerável ainda! Primeiro, todo mundo sabe que não é nada aconselhável avançar sua cabeça junto com um jab. Um oponente técnico irá te nocautear com um direto perfeito e preciso quando você fizer isso. Uma regra inteligente seria manter sua cabeça ATRÁS DO SEU OMBRO. Tente novamente, lance um jab comum e mantenha sua cabeça atrás do golpe – percebe como os ombros sobem para proteger o queixo? Agora lance seu corpo para frente junto com o jab e veja que a cabeça fica exposta ao lado do ombro, sem proteção. Se você quiser avançar para ter maior alcance, use um jab com passo, e assim você terá mais força e não sacrificará seu equilíbrio ou ficará vulnerável. (Um jab com passo significa dar um passo para frente no momento em que você lança/atinge com seu jab.) Erro #4 – não elevar o ombro Vê a diferença entre elevar o ombro e não elevar o ombro? Resulta em menos força, menos alcance, menos rotação, e ainda deixa seu queixo exposto a contragolpes de direita. Boxeadores iniciantes devem ser treinados até que não cometam mais esse erro amador. Erro #5 – pular junto com o jab OPA! Por que minhas pernas estão tão retas!? Por que estou tentando ficar mais alto!? Muitos iniciantes cometem esse erro crucial porque foram ensinados que a força dos golpes vem das pernas. Esse ensinamento é verdadeiro, mas não significa que você deve esticar suas pernas enquanto golpeia. Esticar suas pernas durante o jab resultará em: Base fraca - bem, você obviamente terá menos equilíbrio e menos força porque perdeu sua base durante o golpe. Antes de mais nada, você precisa manter-se posicionado com as pernas flexionadas para que essas exerçam mais força contra o chão – principalmente no momento do impacto! Faça o teste no saco de pancadas, tente atingir o golpe enquanto você quase pula no momento do impacto. E depois tente novamente enquanto você mantém a base (ou mesmo se abaixa por alguns centímetros). Qual golpe teve mais força e equilíbrio? Menos controle – se você subir seu corpo, você não poderá se mover rapidamente da sua posição para iniciar outros golpes ou esquivar-se de um golpe do oponente. Fique com sua base fixa para que tenha maior equilíbrio e possa se movimentar com mais explosão. Erro #6 – rotacionar o pé ou o corpo Isso não é falta de técnica, simplesmente não é um jab. Rotacionar o pé e o corpo é parte de um golpe totalmente diferente chamado “direto de esquerda”. Muitos iniciantes tentarão recorrer a essa técnica numa tentativa de aumentar a força do jab. Mas o jab é um golpe reto, rápido e surpreendente. Um direto de esquerda é formado a partir do poder de rotação, o que o torna um golpe diferente de todos os outros. O cruzado de esquerda definitivamente tem mais força, mas não tem muitas qualidades do jab: Velocidade – um cruzado de esquerda precisa de mais movimento do corpo do que um jab. Será mais lento e consumirá mais energia. Considerando que todos os seus golpes que não são jabs são golpes de força, você realmente deveria deixar o jab fazer todo trabalho de velocidade por você. Não se preocupe com a força, o jab irá preparar seus golpes mais fortes! Tempo de reação do direto de direita – a mão direita é mais rápida na sequência de um jab do que na sequência de um direto de esquerda. O motivo é simples: durante um jab correto seu corpo não rotaciona, porém durante um direto de esquerda, seu corpo irá rotacionar na direção oposta ao seu direto de direita, o que diminui consideravelmente a velocidade do direto de direita na sequência. Tempo de reação do cruzado de esquerda – agora que você já desperdiçou sua rotação no direto de esquerda, você não vai conseguir lançar um cruzado de esquerda na sequência do seu jab. Você até poooode… mas não será tão rápido. É melhor manter o corpo estável e não gastar energia até que você veja aberturas para os golpes fortes. Variedade – o jab é belo à sua própria forma. O que ele não tem de força, ele tem de utilidade. Há muitas variações do jab que são incrivelmente rápidas e úteis e várias situações. Seria uma estratégia muito pobre abrir mão de todas as qualidades do jab apenas para adicionar força a ele. O direto de esquerda não é um jab, nem também um jab forte. Variações do jab Aqui estão algumas variações divertidas do jab básico. Você deverá dominar TODAS essas variações para que seja um bom boxeador! (Nota: não irei utilizar fotos porque farei um guia específico sobre esses jabs depois.) Jab com Passo O jab com passo se tornará provavelmente sua arma preferida porque ele é rápido, poderoso e te aproxima do seu oponente. É mais poderoso do que um jab normal e também tem mais alcance porque você utiliza um passo nele. O erro mais comum é tentar dar um passo muito grande. Isso acaba fazendo com que seu golpe atinja o oponente antes que seu pé toque o chão e assim você tem menos força OU recebe contragolpes ou é desequilibrado porque estava sem base durante o jab. Tente posicionar-se fora do alcance do seu oponente e então dê somente um pequeno passo para entrar na distância de ataque dele. Isso é o que torna seu movimento rápido, poderoso E EFICIENTE! Os profissionais utilizam passos pequenos, e não passos grandes que os deixem vulneráveis no ar. Jabs com passo tem mais força e alcance do que jabs comuns, faça deles sua arma número 1! Como lançar um jab com passo Dê um passo (apenas alguns centímetros) para frente com seu pé da frente conforme lança o jab. Arraste seu PÉ DE TRÁS para a base conforme você recupera seu braço para a guarda. Todo jab com passo deve aproximar você do seu oponente. *** Nota: você também pode fazer jabs com passo para trás. Lance o jab enquanto dá um passo para trás COM SEU PÉ DE TRÁS e arraste o pé da frente no momento em que recupera seu braço para a guarda. Jab no Corpo O jab no corpo é incrivelmente útil para marcar pontos, distrair o oponente com golpes na linha de cintura para golpear com a mão direita na cabeça, ou mesmo para desequilibrá-lo. O jab no corpo também é um contragolpe natural contra o jab comum. O erro mais comum é telegrafar seu jab no corpo olhando no corpo do oponente (ao invés de olhar na cabeça) E/OU abaixar demais quando for golpear. Antes de mais nada, você deve abaixar somente o suficiente para evitar um golpe na sua cabeça (como um jab por exemplo). Caso contrário, abaixar não é realmente necessário para golpear o corpo do oponente! Jabs no corpo podem bater ou EMPURRAR seu oponente. Como lançar um jab no corpo Comece da posição inicial de luta, não abaixe! Lance um jab com passo, mas flexione os joelhos e quadril conforme você lança o jab no corpo do oponente. Dar um pequeno passo para frente ajuda você a ficar mais baixo sem ter que se curvar muito E ajuda também a colocar o peso do corpo no golpe. O corpo é um alvo mais macio do que a cabeça, então para machucá-lo você deve empurrar com seu jab ao invés de chicotear como faria na cabeça. Você pode “empurrar” um pouco mais conforme o jab penetra o corpo do oponente. Isso pode até desequilibrá-lo se ele defender o golpe. Jab com Pivô O jab com pivô é útil tanto nas situações de ataque quanto nas situações de defesa porque ele permite que você ataque seu oponente enquanto muda de direção e se movimenta fora da área de ataque dele. Ofensivamente, jabs com pivô permitem que você ataque enquanto gira em volta do seu oponente. Defensivamente, jabs com pivô permitem que você contragolpeie enquanto se afasta da área de ataque do seu oponente. O erro mais comum nos jabs com pivô é girar demais. Jabs lançados com um pivô muito amplo tem menos força porque o peso do seu corpo estará posicionado somente sobre uma perna. Executar pivôs muito amplos também pode fazer com que você fique de costas para seu oponente E/OU dificultar um golpe de mão direita. A menos que você use um pivô amplo para escapar das cordas e girar sobre o eixo do seu oponente, pivôs curtos são os mais recomendados normalmente. A ideia é somente fazer o pivô o suficiente para sair da área de ataque do oponente, caso contrário seu foco deve ser manter sua base sólida para contragolpear. Jabs com pivô permitem que você ataque enquanto se movimenta para longe do ataque do oponente. Como lançar o jab com pivô Lance o jab enquanto simultaneamente rotaciona seu corpo como se seu pé de trás fosse balançar atrás de você. Isso fará você executar o pivô no sentido horário (boxeadores destros) ou no sentido anti-horário (boxeadores canhotos). Conforme faz o pivô, deixe seu oponente errar o golpe no espaço que você estava antes. O jab com pivô irá precisar de uma certa habilidade para ser preciso. Jab com Força O jab com força é uma técnica difícil de se dominar, mas essencial. É provavelmente impossível que você consiga aprender isso apenas lendo esse guia, mas direi como funciona. O jab com força é simplesmente um jab lançado enquanto você movimenta sua base na direção do chão. É um jab lançado enquanto seu quadril se projeta para o chão e suas pernas exercem força contra a gravidade. Nos momentos em que você não tem nada além de uma oportunidade para lançar um jab, o jab com força terá grande impacto. Nos outros momentos, é melhor utilizar um jab rápido e imediatamente lançar um direto de direita, cruzado de esquerda, etc. Em outras palavras, o jab com força é excelente para mostrar FORÇA e posar para fotos. O erro mais comum é tentar usar jabs com força como se fossem jabs comuns; você acabará esperando por oportunidades ao invés de criá-las com jabs rápidos e leves. O jab com força é útil sendo lançado como golpe único, não para ser lançado em sequências. Como lançar o jab com força Lance um jab enquanto abaixa seu quadril levemente. Pode PARECER como uma queda-livre. Faça essa queda de quadril acontecer exatamente no momento em que lança o jab. No momento do impacto, seu jab atinge enquanto seu quadril e suas pernas exercem UM POUCO de força contrária à gravidade para impedir sua queda. Seu jab acerta quando você “impede” a queda do quadril. Novamente, seu quadril e suas pernas somente FARÃO FORÇA – mas não irão se movimentar… e você não irá ficar totalmente em pé o mover o quadril fora da sua base. O jab com força é algo que você sente, mas não vê. *** Nota: a “queda do quadril” serve para você atingir o jab enquanto seu quadril está se abaixando (LEVEMENTE). A queda do quadril não significa ir para baixo e depois subir. Novamente, você deve atingir o jab quando seu quadril estiver sendo forçado para cima. Conclusões finais sobre o jab Não importa que tipo de lutador você é ou o nível da sua técnica. O jogo natural do boxe se baseia no combate com o jab. Seja você um lutador técnico ou um lutador de força, esteja você utilizando volume de luta ou força destrutiva, atacando ou defendendo, você precisará de seu jab. Um lutador mais forte precisa do jab para criar aberturas para sua mão direita tanto quanto um lutador mais fraco precisa do jab para manter seu oponente afastado. O jab é essencial esteja você tentando vencer por pontos ou por nocaute. Lutadores de níveis mais baixos normalmente utilizam força e resistência. Lutadores de níveis mais altos normalmente utilizam velocidade, precisão, tempo, distância e técnica. Não preciso dizer qual é o golpe mais rápido, com maior alcance e com maior precisão do boxe. Quanto melhor você quiser ser no boxe, melhor seu jab terá de ser! Quanto mais técnica houver em um combate, mais importante o jab se torna! DICA FINAL DO JAB: Jab deve ser usado no boxe, não em brigas. Não use o jab de uma forma que faça você perder o equilíbrio, ficar exposto ou impedí-lo de usar seus golpes mais fortes. O jab não é a melhor arma porque você pode trocar golpes com ele; é a melhor arma porque EVITA que você precise trocar golpes!
  13. Sonnen volta a atacar Wanderlei: ‘Vou levá-lo à aposentadoria’ Por Tatame Redação, Rio de Janeiro Tweetar A guerra entre Chael Sonnen e Wanderlei Silva parece não ter fim. Depois de terem brigado durante as gravações do programa, o falastrão americano voltou a atacar. Em um vídeo divulgado pelo UFC, Sonnen fala sobre como tem sido sua experiência no TUF e chama Wand de ‘avô mal-humorado’. “Sabe quando os personagens de desenhos ficam com muita raiva e aí sai fumaça das orelhas dele? Então, isso aconteceu com o Wanderlei algumas vezes. Tem sido, no mínimo, uma experiência conviver com ele. Ele me lembra um avô mal-humorado que, mesmo estando velho e meio quebrado, ainda tem algum espírito. Ele tem uma energia que você vai sentir falta. Ele devia levar isso para a nossa luta. Eu vou ser uma ponte que o levará à aposentadoria, que é para onde ele está indo”, disse o falastrão.
  14. Se fraudados, é o mesmo sistema que é usado para Telhas/Azulejos/Tijolos.
  15. Os treinamentos não precisam ser duros para serem divertidos! O Treinamento FÁCIL de Boxe *oficial* do ExpertBoxing é para pessoas que gostam de praticar boxe e procuram manter uma boa forma. O planejamento dessa semana inclui exercícios de boxe, condicionamento e sparring, tudo isso sem tomar muito tempo da sua semana. Recomendo fortemente esse plano de treinamentos para qualquer um que goste de boxe e que não queira se matar nos treinamentos como fazem os boxeadores competitivos. Esse treinamento ainda é bastante intenso e deixará você em grande forma sem que precise dedicar muito tempo e sem que gaste muita energia. Você vai parecer bom como qualquer boxeador e aprenderá as mesmas técnicas, mas sem a pressão e responsabilidade das competições. Irá treinar de Segunda a Sexta. Os dias de sparrings são os dias mais tranquilos, também conhecidos como “dias da diversão”. Na sexta-feira você só irá correr. Nos finais de semana, irá descansar. Na verdade, quer saber? Esse é o treinamento FÁCIL de boxe; descanse no dia que quiser. (Falei sério, não tem problema.) Cronograma do Treinamento Fácil de Boxe Segunda-feira = treino de força Terça-feira = sparring Quarta-feira = treino de velocidade Quinta-feira = sparring Sexta-feira = treino leve Sábado & Domingo = descanso SEGUNDA-FEIRA: Treino de Força Use a energia de seus movimentos para completar os exercícios. Alguns exercícios são mais fáceis quando você os faz com rapidez. Não descanse, tente terminar o treino dentro dos primeiros 60 minutos de exercícios, antes que a adrenalina de seu corpo se acabe. Faça os exercícios de força em qualquer ordem que desejar. (Compartilhe seu equipamento com outros.) Você estará ganhando força, não tamanho ou músculos. Use pesos mais leves do que a carga máxima que você suporta. Isso é condicionamento, não levantamento de pesos. Aquecimento 15 minutos pulando corda 15 minutos alongamento 15 minutos de sombra Treinamento de Força Exercícios de Força Flexões de braço com palmas Posicione suas mãos no chão em uma distância equivalente à dos seus ombros ou um pouco mais. Faça uma flexão de braços e bata palmas conforme empurra seu corpo para cima e se distancia do solo. 2 séries x 10 repetições Saltos Explosivos Fique em pé em uma plataforma (caixa, degraus, etc) que tenha de 30 a 50 centímetros de altura. Pule fora da plataforma, caia flexionando seus joelhos levemente, e imediatamente pule de volta para a plataforma. Descanse somente quando estiver sobre a plataforma, e não quando estiver no solo (caso precise de descanso). 2 séries x 20 saltos Saltos Alternados Fique em pé próximo a uma plataforma (caixa, degraus, etc) que tenha de 30 a 50 centímetros de altura. Posicione um dos seus pés sobre a plataforma e o outro pé ficará no solo, numa posição semelhante à base do boxe. Salte alternando a posição dos seus pés. Mantenha seu peso na perna de trás, e a coluna ereta. 2 séries x 20 saltos Agachamentos Fique de pé com os pés afastados a uma distância equivalente à de seus ombros, ou um pouco mais. Flexione seus joelhos e desça com seu quadril na direção do solo. Abaixe até que suas coxas estejam paralelas ao solo, ou seja, até que sua perna forme um ângulo de 90 graus. 2 séries x 30 agachamentos Medicine Ball – Avanço Fique em pé e segure com as duas mãos uma medicine ball de aproximadamente 10 kg sobre sua cabeça. Dê um passo largo para frente com um de seus pés e então retorne para a posição inicial. Repita com o outro pé. 20 passos com cada perna Medicine Ball – Arremessos de Peito Fique em pé com um colega de treino à sua frente, a uma distância de aproximadamente 3 metros. Arremesse a medicine ball a partir do seu peito, na direção do peito dele. 20 arremessos (cada um) Medicine Ball – Arremessos Laterais Fique em pé, posicionado lateralmente em relação ao seu colega de treino, a uma distância de aproximadamente 3 metros. Balance a medicine ball diagonalmente na direção do seu colega de treino, ao mesmo tempo em que rotaciona seu corpo. O seu colega de treino deverá pegar a medicine ball quando o seu movimento diagonal estiver acima da cabeça, antes que você a traga de volta. 2 séries x 10 arremessos para cada lado Medicine Ball – Flexões Alternadas Coloque a medicine ball no meio. Faça flexões de braço lado a lado, alternando a mão que estão posicionada sobre a bola em cada repetição. 15 flexões alternadas para cada mão. Medicine Ball – Passo Alternado Utilize uma plataforma no meio (ou outra medicine ball). Suba e desça da plataforma, de um lado de cada vez. Segure uma medicine ball nas mãos, e sempre que subir na plataforma eleve-a acima da cabeça. 20 repetições cada perna Medicine Ball – Passo Para Cima Suba numa caixa (plataforma) de aproximadamente 40 cm, com uma perna de cada vez. Eleve a medicine ball acima da sua cabeça sempre que subir. Desça da plataforma e repita o processo com a outra perna. 20 repetições cada perna Puxada Unilateral Deite sobre um banco, apoiando o peito no banco, e segure-se com um único braço. Com o outro braço e o uso de halteres, mantenha a palma da mão na direção do seu rosto como se estivesse em guarda do boxe. Puxe o haltere na direção do seu peito, até que seu cotovelo vá para trás, na direção do teto. 15 repetições cada braço Desenvolvimento Ombros Segure uma barra apoiada no seus ombros, atrás do seu pescoço. O peso não deve ultrapassar 30% do seu peso total. Extenda seus braços para o alto, elevando a barra. 15 repetições Elevação Unilateral Fique em pé e segure um haltere em uma das mãos. Faça a elevação do haltere até a altura do seu ombro, depois retorne o braço à posição inicial. Use a energia do movimento de retorno e troque o haltere de mão rapidamente, iniciando outra elevação com o outro braço. 15 elevações em cada braço Rolo Abdominal 15 repetições com joelhos apoiados. Faça 50 abdominais comuns se você não tem esse equipamento. Flexões Barra Fixa Segure a barra fixa com a palma das suas mãos na sua direção. 2 séries x 8 repetições (sem intervalos, se conseguir). Treinos nos Sacos 3 rounds saco de pancadas 3 rounds punching ball 3 rounds teto-solo Luva de Foco Trabalhe técnicas e combinações na luva de foco com seu treinador. De 3 a 4 rounds O treino na luva de foco pode interromper os treinos nos sacos a qualquer momento quando seu treinador estiver pronto. Core 100 flexões de braços (com qualquer intervalo que suportar) 100 abdominais (com qualquer intervalo que suportar) Faça isso no fim do dia. Corrida Corra de 5 a 10 quilômetros. Faça isso a qualquer hora do dia. Não importa se antes ou depois do treino. TERÇA/QUINTA: Dias de Sparrings Se você não treinar sparrings, não estará treinando boxe. Então todo treino de boxe precisa de sparrings. Sem sparring, você estará apenas fazendo um condicionamento físico, “aero boxe”, ou aeróbicos sem um objetivo definido. Sparring é sempre divertido, desde que você faça DEVAGAR. Se você começar a se sentir desconfortável, você precisa falar imediatamente. Peça para o colega de treino diminuir o ritmo ou a força dos golpes. Lutar sentindo dor é a melhor forma de acabar com toda a diversão. Além disso, você deve mostrar o mesmo respeito para com seu colega. Controle seus golpes e deixe ele respirar se ele estiver muito inativo. Não deixe seu ego eliminar toda a diversão do boxe para você ou para os outros. Aquecimento 15 minutos pulando corda 15 minutos de alongamento 15 minutes de sombra Técnica & Luva de Foco Faça alguns golpes na luva de foco com seu treinador para aprender novas técnicas. Sparring Faça 3-4 rounds de sparring LEVE. Se quiser pode fazer um round extra como aquecimento, “somente com jabs”. Pode fazer um round extra somente com “golpes realmente muito leves” para marcar distância. Tente treinar novas técnicas, repetir aquilo que seu treinador te ensinou. Treinos nos Sacos 3 rounds saco de pancadas 3 rounds punching ball 3 rounds teto-solo QUARTA: Condicionamento de Velocidade Essa é uma combinação de velocidade e resistência. Ser rápido é uma coisa, mas conseguir manter sua velocidade durante toda a luta é uma coisa totalmente diferente. Também coloquei alguns exercícios para melhorar seu equilíbrio e coordenação. Não faça pausas entre os exercícios, vá direto de um para o outro. A coisa importante para treinar velocidade é relaxar! Concentre-se em velocidade de uma forma relaxada, não pense na força! Aquecimento 15 minutos pulando corda 15 minutos de alongamentos 15 minutos de sombra Trabalho de Pernas Agachamentos Com 1 Perna Fique de pé apoiando-se em apenas uma perna. Flexione o joelho para abaixar e tocar seu pé. Estique a perna totalmente e bata uma palma acima da sua cabeça. 20 repetições em sequência, então troque de perna. Exercício de Cones em Formato T Consiga 4 cones, pesos, medicine balls, ou qualquer outro objeto. Posicione os cones para formar um “T”, com cerca de 3 metros de comprimento por 3 metros de largura. Corra e toque os cones nessa ordem: A, B, C, D, B, A. Mantenha seu corpo na mesma posição o tempo todo e não cruze as pernas enquanto corre. Faça o exercício 5 vezes em sequência. Pisando No Pé Coloque 2 lutadores no ringue e o objetivo será que cada um deles pise no pé do oponente sem deixar que o oponente pise no seu. Quando ficarem bons nisso, mantenha as mesmas regras, mas dessa vez é proibido olhar para o pé do oponente. Faça isso em qualquer espaço livre se não houver um ringue. O objetivo é que seja divertido. 2 rounds para cada lutador. Pegando A Perna A ideia é a mesma do “Pisando No Pé”, mas dessa vez os lutadores devem tentar tocar a coxa do oponente com a mão. Essa brincadeira trabalha muito bem a caminhada para frente e para trás do boxe. 2 rounds para cada lutador. Sparring de Sombra Coloque 2 lutadores no ringue e faça um sparring um com o outro, mas com sombra apenas. Certifique-se de que há pelo menos 50 centímetros de distância entre eles, para que os golpes não acertem. Incentive-os a lançarem várias combinações e a prestarem atenção no movimento do oponente. 1-2 rounds. Esquiva Na Corda Amarre uma corda longa, esticada entre 2 pontos na altura do seu ombro. O objetivo é esquivar-se por baixo da corda. Caminhe para frente e para trás enquanto faz a esquiva. Lance alguns golpes antes de fazer a próxima esquiva. Faça 1 ou 2 rounds. Sombra Com Halteres Faça uma sombra LENTA segurando nas mãos halteres. Fazer isso com velocidade poderá machucar suas juntas, não faça com velocidade! 15 minutos …coloque as luvas agora Exercícios de Golpes Exercício Tabata no Saco de Pancadas – “Mãos Altas, Joelhos Altos” 2 lutadores formarão uma dupla no saco de pancadas. Um deles segura o saco de pancadas enquanto o outro lança golpes longos e diretos. Troquem de posição após 15 segundos. O objetivo é VELOCIDADE, não força! Faça o mais rápido possível, continuem forçando. Mirem numa área do saco de pancadas ACIMA da sua cabeça. Façam uma elevação de joelhos alternada conforme golpeiam (guarda alta, joelhos em elevação alternadamente). Motive e incentive seu colega com contagens. 2 rounds Exercício Tabata no Saco de Pancadas – “Combinações” 2 lutadores formam dupla, um golpeando e outro segurando o saco de pancadas. O lutador que estiver golpeando irá golpear as combinações conforme o treinador fala. Trocam de posição a cada 15 segundos. O treinador muda a combinação a cada 30 segundos. As combinações que utilizamos são: 1-2-3, 1-2-passo lateral-2, 1-3-2, 1-2-5-2, 1-2-3-2-passo lateral, 1-1-2. Crie suas próprias combinações! Jabs Com Saltos Nas Cordas Salte para frente e para trás enquanto lança jabs nas cordas do ringue. Toda vez que saltar para trás, salte em seguida diagonalmente para o lado. Continue por toda extensão das cordas do ringue. Faça 3 vezes saltando para a direita, e repita 3 vezes saltando para a esquerda. Tente se movimentar durante os saltos, mas não tire muito os pés do chão. (Fica melhor se você conseguir “saltar” sem tirar os pés do chão.) Corrida de Jabs Coloque 4 lutadores de frente para o saco de pancadas, um em cada lado. Peça para alguém contar LENTAMENTE de 1 a 10, fazendo pausas ocasionais na contagem. Toda vez que um número for contado, todos os lutadores lançam jabs no saco de pancadas o mais rápido possível. Faça 3 corridas de jabs. (Ajuda muito se todos estiverem concentrados e relaxados, focados na velocidade. Sem força.) Defesa de Jabs 2 lutadores no ringue. Um lutador persegue o outro lançando somente jabs. O outro lutador simplesmente se esquiva e sai dos jabs (com as mãos nas costas). O exercício funciona melhor se o lutador que estiver se defendendo estiver perseguindo o lutador que está atacando. Lutadores iniciantes podem usar as mãos para se defender ao invés de esquivar somente. Concentre-se em manter o equilíbrio. 2 rounds de defesa de jabs para cada lutador. Treinos nos Sacos 3 rounds saco de pancadas 3 rounds punching ball 3 rounds teto-solo Treinador Treine técnicas & luva de foco com seu treinador. 3 a 4 rounds é suficiente. Core 100 flexões (qualquer intervalo que suportar) 100 abdominais (qualquer intervalo que suportar) Faça isso no final do dia. Corrida Corra de 5 a 10 quilômetros. Faça isso a qualquer hora do dia. Não importa se antes ou depois do treino. SEXTA: Dia Fácil Corra de 5 a 10 quilômetros 100 flexões 100 abdominais alongamentos Sextas são seus dias leves. Seja preguiçoso e aproveite. Corra com um amigo e conversem sobre alguma coisa. A distância será atingida antes que você perceba. Não é preciso nem fazer um aquecimento. Se você ainda tiver muita energia, gaste fazendo alongamentos. Não treine mais do que precisa. SÁBADO/DOMINGO: Descanso! Descanse! NÃO, repito, NÃO TREINE no sábado ou domingo. Fique longe do boxe por um tempo. Não tente gastar toda energia que você possui. Esse é um erro comum dos iniciantes, que tentam gastar toda energia com o boxe. Se você tem muita motivação e quer treinar, ÓTIMO — guarde para os treinos durante a semana! Seu objetivo a longo prazo não é ter sucesso. O sucesso é inevitável se você for persistente. Seu objetivo a longo prazo é permanecer motivado! Permanecer motivado significa não gastar toda sua motivação. Guarde essa determinação e deixe sua paixão pelo boxe e pelos treinos crescer. O segredo para sempre ter energia para treinar é nunca usar toda sua energia. Treinamento FÁCIL de Boxe? Treinamento fácil de boxe; como prometi, certo? É divertido e desafiante para todos que desejam ter progresso, mas que preferem um treino mais leve. Se alguma coisa estiver muito difícil ou você estiver sentindo muita dor, pare! Seja paciente. Alguns exercícios são mais difíceis para algumas pessoas e podem ser ajustados. Sintam-se livre para aumentar ou diminuir o número de repetições conforme necessário. Pulem exercícios se desejarem. Façam o dia de descanso qualquer dia que sentirem necessidade. Na boa, podem ficar uma semana inteira sem treino se desejarem. Vocês não são profissionais,então não se cobrem tanto por performance! Apenas divirtam-se! E se for muito fácil o treino? Você pode adicionar a corrida e o treinamento de core no fim do dia nas terças e quintas também. Ou façam treinos com luva de foco todos os dias, para desenvolver habilidades mais rapidamente. Fonte: Expert Boxing
  16. [3] Cara, eu to achando que é capaz do Sonã fazer os brasileiros gostarem dele nesse TUF heim.... Ele, tirando todo trabalho midiático que faz, é um excelente professor e pelo que vi no TUF com o JJ, se dedicava realmente aos alunos...
  17. O QUE FAZER EM PEQUENAS LESÕES? MÉTODO R.I.C.E. Rest (repouso) Ice (gelo) Compression (compressão) Elevation (elevação) Muitas vezes passamos por determinadas situações e não sabemos como proceder. Por exemplo, quando acabamos de treinar e sentimos uma dor leve no joelho, perna, pé ou outra parte qualquer do corpo e não entendemos o porquê, nem mesmo sabemos o que fazer. Para piorar, muitas vezes não damos muita importância a este “aviso” que o nosso corpo está a dar. O que devemos fazer nesta situação? Ir direto ao médico? Ignorar e esperar pelo próximo treino? Esta é uma dúvida muito comum entre os praticantes de desporto, e por isso é importante conhecermos melhor o “auto-tratamento”, que poderá nos ajudar a evitar lesões mais graves e até mesmo prevenir uma interrupção do treinamento. O mais importante componente do “auto-tratamento” para a maior parte das lesões desportivas é o descanso, o gelo, a compressão e a elevação – método “RICE”. Este método deve ser utilizado logo que a lesão aparece ou quando os sintomas são sentidos. Usando este “auto-tratamento” nas primeiras 24 horas, os sintomas ou lesões aparecidos podem reduzir o tempo de debilidade de 50% a 70%. A maior função do método RICE é que ele minimiza e controla a inflamação e o inchaço, embora estes dois sintomas sejam uma maneira do próprio corpo se proteger, restringindo movimentos na região lesionada. Descanso: desportos e exercícios devem ser parados imediatamente. A continuação da prática poderá piorar ou agravar a lesão. Durante as primeiras 24 horas ou 72 horas (dependendo da lesão) é necessário fazer gelo, compressão e elevação. Após o estágio inicial da imobilização, descanso não significa ficar totalmente parado até que a lesão tenha se cicatrizado, e sim, voltar a treinar levemente. Gelo: a melhor maneira de diminuirmos o inchaço, a dor, e a inflamação, é através da aplicação de gelo na região afectada por 15 a 20 minutos, com intervalo de 20 minutos. Para proteger a pele, utilize uma toalha ou t-shirt entre a pele e o saco de plástico com gelo ou use uma bolsa de gelo apropriada. Faça massagem com o próprio gelo na área infeccionada. Massagem com gelo combina dois elementos do método “RICE”: gelo e compressão. O uso do gelo pode trazer benefícios por 7 dias. As primeiras 72 horas são mais críticas, assim o gelo deve ser feito o máximo de vezes possível neste período. Compressão: para reduzir o inchaço, a compressão pode ser feita com o próprio gelo, pressionando-o contra a região afectada ou também sem ele, fazendo uma massagem da seguinte maneira: comece a aplicação leve em volta da região inflamada; depois com um pouco mais de pressão sobre a região mais dolorida; fique atento a cor da pele, temperatura, e sensação de dor para que a massagem não esteja comprimindo alguns nervos. Elevação: manter a região da lesão elevada é necessário para combater as forças da gravidade que naturalmente induzem o sangue para a região. Quando possível, a região lesionada deve ser mantida acima da altura do coração. Um atleta lesionado na perna deve colocar, quando deitado, um travesseiro para apoiá-la e mantê-la elevada. Deve-se fazer elevação no período de 24 horas à 72 horas. Durante as primeiras 24 horas, não aplique quente, não faça massagem, nem exercícios, pois isto poderá trazer uma vasodilatação na região lesionada. Porém, lembre-se: o método RICE é utilizado como primeiro tratamento apenas. Dependendo da natureza da lesão, talvez seja necessário procurar um tratamento médico o mais rápido possível. O método consiste na aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando em uma diminuição de calor, e consequentemente rebaixando a temperatura dos tecidos. Mas sem provocar destruição tecidual. A crioterapia é aplicada intensamente na medicina do desporto e utiliza principalmente o gelo na massagem ou em tratamentos pós-operatório, como no caso da reconstrução da articulação do joelho. Os efeitos fisiológicos do gelo são anestesia, redução da dor e do espasmo muscular. As massagens e aplicações com bolsas de gelo também são indicadas para reduzir o edema e as inflamações. Além disso, a crioterapia facilita a mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, reduz o metabolismo e estimula a circulação. Já na criocinética é realizada uma aplicação intermitente de frio e exercícios activos. Os banhos de contraste alternam o calor e o frio, e o processo conhecido como criocirurgia consiste na destruição de tecidos com finalidade terapêutica. A escolha da melhor técnica a ser utilizada vai depender da acessibilidade da parte do corpo que precisa de tratamento. Consulte um especialista. Fonte: 3 Fitness
  18. Nico

    Ame Seu "inimigos"...

    É a essência, onde eu treino, tenho parceiros de treino que são lutadores amadores, que me servem da mesma forma que o Rodolfo colocou, os caras me dão um atraso nos sparrings, mas é o que mais me motiva a melhorar e tal. As vezes eu sinto que treino só para querer evoluir contra esses caras sabe..
  19. HuahUAHuahuHAuahuah verdade nua e crua!!! Na verdade, como diz no texto, não quer dizer que não existam os verdadeiros quebramentos né! Mas pelo menos, da para termos uma idéia do que pode ser feito, principalmente nessas aparições televisivas que surpreendem a galera.
  20. Muitas pessoas, especialmente leigos e alunos jovens, ficam bastante impressionadas com demonstrações em que objectos são quebrados por lutadores. Madeira, telhas, barras imensas de gelo, todo tipo de material já foi usado nisso. O termo geralmente empregado para descrever essas demonstrações é "quebramento". Artes específicas utilizam nomes mais específicos - geralmente o termo empregado nas artes nipônicas é "tameshiwari" quando a técnica é feita com as mãos nuas. Bem, EXISTEM quebramentos verdadeiros, realizados sem truques. Eles exigem muito treino. Mas a esmagadora maioria deles são fraudes. E como esse tipo de fraude é muito utilizada por "picaretas" para atrair alunos, irei explicar os métodos mais conhecidos aqui. Antes de qualquer coisa, é preciso explicar alguns conceitos. O primeiro deles: não necessariamente são as mãos do lutador que quebram o objeto. É possível manter o objeto sobre um apoio e, na hora do golpe, fazer com que ele se choque contra o apoio. Assim, é possível quebrar um tijolo mantendo-o a alguns centímetros de uma pedra que sirva como "mesa de demonstração", e no momento do golpe o tijolo bate com violência contra a pedra. A pedra, por ser bem mais resistente, quebra o tijolo - e não o golpe do lutador, que apenas o "impulsiona". Este seria um "quebramento que se utiliza de espaços", já que é possível empilhar vários objetos com alguns centímetros de espaço vazio entre eles, e com o golpe fazer com que todos se choquem entre si e se partam. Em segundo lugar, alguns truques se aproveitam da forma do material. Entortar uma barra de metal comprida é bem mais fácil do que uma curta. Quanto maior a relação comprimento/espessura do objeto, mais propenso a entortar ou se partir ele é. É por isso que ninguém consegue partir esferas maciças de metal - numa esfera, comprimento e espessura possuem a mesma medida. Terceiro, o peso do conjunto é importante. A força necessária para quebrar uma pilha de telhas não é a "soma" da força necessária para se quebrar todas elas isoladamente. Na mecânica do movimento, as telhas partidas de cima contribuem para que as de baixo se partam por conta do seu peso. Claro, tudo vai depender de como os objetos foram dispostos. Barras de gelo: depois de congelada, quebre a barra de gelo inteira com uma marreta e depois coloque os "cacos" para congelar de novo, apenas completando os espaços com mais água. O resultado é uma barra de gelo extremamente quebradiça. Telhas e tijolos: molhe-os e depois coloque para secar ao sol por alguns dias. Na verdade, a simples exposição constante ao sol já é suficiente para diminuir a resistência desses materiais. A mesma tática funciona com alguns vasos de cerâmica. Madeira e azulejos: Use um instrumento pontiagudo para fazer um sulco profundo na parte de trás da madeira ou azulejo. Esse pedaço vai ficar mais frágil do que o restante e o objeto vai se partir bem ali. Ou então parta o objeto antes e cole, mas tome o cuidado de não deixar marcas visíveis de que já estava partido. Geralmente a madeira utilizada em demonstrações é o pinus, por ser barata, de baixa qualidade e com pouca resistência. É possível quebrar uma placa de pinus sem truques, apenas batendo no ângulo correto em relação ao sentido das fibras da madeira. Algumas vezes, em demonstrações, os executantes entregam a tábua para alguém da platéia tentar quebrar e nesse momento invertem a placa de forma que as fibras da madeira dificultem o quebramento. Depois que a pessoa da platéia desiste, seguram a tábua no sentido correto novamente e algum dos lutadores que está executando a apresentação a quebra com facilidade. Garrafas: Escolha o local onde quer que a garrafa se parta, amarre um barbante embebido com álcool e ponha fogo no barbante. Imediatamente depois de queimar, ainda quente, coloque a garrafa debaixo de água corrente. Repita a operação algumas vezes, e a garrafa vai ficar mais frágil no ponto onde os barbantes estão sendo queimados. Existe ainda uma forma de se quebrar uma garrafa cheia de líquido. Basta enchê-la deixando apenas cerca de dois dedos de espaço vazio e segurá-la com o gargalo aproximadamente na metade do indicador com o polegar. Depois basta um "tapa" na abertura para fazer com que a garrafa se parta - o ar se expande e pressiona o líquido, que acaba quebrando a garrafa. Tacos de baseball: Serre-os até aproximadamente dois terços da espessura e depois cole a porção serrada, ou disfarce o corte com algum tipo de resina. Pedra natural: Essa é mais complicada. Existem duas formas. A primeira consiste em escolher uma pedra que se espatife com facilidade, mas isso nem sempre convence a audiência (é fácil perceber o truque). A segunda consiste em deixar a pedra um pouco acima do apoio onde ela será quebrada e, na hora do golpe, fazer com que ela se choque contra a outra superfície (como descrito no início do texto). Ainda assim exige um certo treino, já que pedras naturais são bastante resistentes. O segredo está em escolher bem o material contra o qual a pedra irá se chocar. Partindo correntes: Embora atualmente tenha caído em desuso, o truque de partir correntes com os braços ou amarrar alguém com uma corrente e fazê-la se partir quando o "prisioneiro" faz força para escapar é relativamente simples. Basta preparar um dos elos da corrente para que se quebre com facilidade, cortando-o e depois fazendo o remendo com uma solda ruim que se rompa com facilidade. Entortando barras de ferro: Este truque se aproveita da relação entre o comprimento e a espessura do material. Vergalhões de ferro usados em construções são extremamente maleáveis quando confeccionados no comprimento e espessura comumente utilizados em apresentações de artes marciais. Basta aplicar a força de forma correta, e eles entortam. Não há muito "segredo" nisso. Entortando/quebrando espadas: Este truque também se aproveita do mesmo princípio físico acima. Espadas são achatadas lateralmente; posicionar uma espada de aço não temperado em um ângulo de 45 graus contra qualquer superfície e dar uma pancada com força suficiente na lâmina fará com que ela se parta. Às vezes as lâminas até são temperadas, mas de forma que o aço resultante seja mais maleável do que o esperado - o que faz com que a lâmina entorte. Se uma espada dessas fosse utilizada em um campo de batalha da antiguidade, deixaria seu usuário em maus lençóis devido à má-qualidade. Cama de pregos: Quanto menor a área, maior é a pressão exercida sobre ela. Uma cama com um único prego seria algo impressionante, porém aumentando-se o número de pregos, distribui-se o peso por uma área maior, diminuindo a pressão. A pressão exercida por cada prego acaba se tornando insuficiente para penetrar a pele, e não faz mal algum. Batendo pregos com as mãos nuas: Extremamente simples. O prego geralmente usado nestes tipos de apresentações possui uma "cabeça" (a porção achatada) bem mais larga do que a usual. Ele é mantido encaixado na porção mais macia de uma madeira previamente preparada com um pequeno furo, algumas vezes preenchido por resina. Quando o lutador golpeia o prego com as mãos, a força exercida sobre a "cabeça" do prego (que possui uma superfície considerável, para não machucar a mão do praticante) é potencializada pela superfície menor da ponta do prego. A pressão exercida perfura a madeira sem grandes dificuldades, principalmente se a madeira já continha algum furo antes. Realizando quebramentos enquanto se segura um ovo na mão fechada: Em algumas demonstrações o lutador segura um ovo em sua mão fechada e depois golpeia diferentes objetos - barras de ferro, tábuas, etc. - executando todos os demais "quebramentos" acima, para depois abrir a mão e mostrar à platéia que o ovo continua intacto, o que demonstra o quanto suas mãos são fortes e rígidas. Isso pode ser executado de duas formas. A primeira é utilizando um ovo cozido. A segunda é segurando-o da forma correta, já que a casca dos ovos não é tão frágil quanto as pessoas imaginam e tolera bem a aplicação de certas forças sobre ela (embora isso demande uma certa prática). Pressionando espadas contra o corpo sem se cortar: Este truque é muito utilizado nas artes chinesas. Um praticante mantém uma espada junto ao corpo com a lâmina em contato com a pele, enquanto o outro bate nela com outra ferramenta qualquer. As espadas utilizadas para este fim não possuem fio, além de terem espessura homogênea em toda a lâmina - ou seja, as "costas" da espada são da mesma espessura da porção em que o fio deveria estar. Além disso, é feito um controle da força exercida sobre o corpo apenas pela forma correta de se segurar o objeto. Por isso o praticante não se corta. Quebramentos "seletivos": Empilhe tudo sem espaços entre os objetos (sejam tijolos, gelo, etc.), mas lembre-se de deixar APENAS UM item "preparado" com as artimanhas acima (por exemplo, apenas um dos tijolos é quebradiço). Quando bater, a força do impacto irá ser transmitida através do material, mas apenas o mais fragilizado irá se partir. Assim, é possível (por exemplo) quebrar apenas o oitavo de uma pilha com dez tijolos. Obviamente este efeito será atribuído ao "controle do ki" depois. Quebramentos "com fogo": Além da preparação inicial, jogue fluido de isqueiro no objeto (ou na pilha de objetos) e acenda. Você não vai se queimar porque o tempo de bater e recolher o membro (seja a mão ou a perna) é muito curto, e as chamas não irão afetá-lo. IMPORTANTE: NÃO USE ROUPAS FACILMENTE INFLAMÁVEIS (COMO SEDA OU ALGUMAS FIBRAS SINTÉTICAS) AO EXECUTAR ESTA TÉCNICA. Também é preciso cuidado para não exagerar na quantidade ou errar na escolha do fluido, já que o mesmo pode "grudar" no praticante por conta da viscosidade e produzir queimaduras. Existem outras táticas para os mais diferentes objetos (fazer um único furo central no local onde a pancada será dada, serrar o objeto até metade da sua espessura, etc.), mas estas são as técnicas básicas. Obviamente nem todos utilizam destas artimanhas em demonstrações, e nem todos os que usam estes truques o fazem por má índole. Algumas vezes aprenderam que este é "o jeito correto" ou "o único jeito" de fazer a demonstração. Reconhecendo demonstrações fraudulentas: No caso das barras de gelo, as que foram "preparadas" possuem rachaduras internas, e isso pode ser visto a olho nu. Elas também tendem a se partir em diversos pedaços pequenos ao invés de se partirem apenas no local do impacto. As telhas, tijolos e vasos de cerâmica que foram adulterados possuem uma coloração ligeiramente diferente da usual. Os azulejos e objetos de madeira costumam possuir ranhuras ou marcas de que já foram quebrados anteriormente, e tendem a se partir de forma exageradamente regular - como se houvessem sido cortados. Nos demais casos, é fácil reconhecer a fraude quando se sabe qual o procedimento para executá-la, o que já foi descrito acima. Agradeço ao Sr. Marcos Storck por descrever os truques de entortar barras de ferro e quebrar garrafas cheias de líquido, além de exemplificar muito bem a respeito do uso das fibras da madeira em demonstrações. Texto da autoria do karateca David G. Borges que ajuda a identificar os exageros e indícios de fraude no Tameshiwari, possibilitando ao leitor o conhecimento das manobras adoptadas que são muitas vezes encobertas pelo sensacionalismo.
  21. Pior, é que ele faz consultoria de preparação física personalizada on-line também, então nunca irá entregar o ouro .
  22. É verdade, vide este documentário. 100 Lutas pros caras é pouco, garotinho de 14 anos já tem 100 lutas, pra eles muay thai é vida, oportunidade, vale apena conferir para quem interessar.
  23. Cartel no Sherdog: http://www.sherdog.com/fighter/Travis-Fulton-80 kkkkk tudo em evento véio....claro, como na descrição da notícia, tem alguns que tinham 10 pessoas assistindo kkkk *Edit: Cara ele tem umas 5 lutas contra um tal de Jeremy Armstrong...kkkkk... mas ele ganhou na maioria só de "frangos", as lutas notáveis dele, só ganhou do The Texas Crazy Horse e do Mayhem, pq o resto, Ace, Dan Severn (perdeu umas 2 pelo que eu vi), Babalu,Jeff Monson,Ben Rothwell, Andrei Arlovski, Forrest ele perdeu pra todos. Não é top e sim acumulador de lutas.
  24. Alguém já deve ter assistido a uma prova de maratona. O percurso completo dela é de42.195 metros. Agora você já imaginou se os participantes da prova treinassem todos os dias a mesma distância? O resultado seria excelente, correto? Porque, pensando pela lógica, se ele deve completar essa distância, ele deve treinar essa distância, ou quem sabe um pouco a mais ainda, porque aí no dia da prova vai ser mole! Afinal, ele treinou aquilo e está preparado para essa maratona. Itallo Vilardo e seu atleta João Mas sabemos que na prática não é assim, a montagem do treino é feita seguindo um planejamento com um cálculo geral da distância percorrida, tempo, intervalo, tipo de estímulo. Somando isso tudo, o corredor completará os 42.195m, tendo treinando poucas vezes essa distância. Isso se chama planejamento, controle de volume e intensidade e treinamento intervalado. E por que nos esportes de combate fazemos o contrário? Treinamos uma maratona para competirmos de forma intervalada? É comum chegarmos às academias de Jiu-Jitsu e vermos os atletas darem sete ou oito (muitas vezes mais ainda, dez ou mais) treinos de 10 minutos (com um minuto ou dois de intervalo) seguidos. Sendo que, na competição, o atleta faz uma média de 4 a 5 lutas com um intervalo de, no mínimo, dois tempos de luta entre cada luta. Ou seja, um atleta faixa-preta (10 minutos de luta), faz uma luta de 10 minutos, tem um intervalo de no mínimo 20 minutos para fazer a segunda luta, e assim por diante até a final. A estrutura da competição é essa. Sendo assim, a estrutura do treinamento tem que ser o mais próximo possível da competição. Nesse intervalo entre uma luta e outra o corpo passa por várias ações fisiológicas, que ele não está acostumado, pois no treino não acontece isso, e isto acaba prejudicando o desempenho do atleta, mesmo que ele ache que não. Existe um processo de sistema energético no organismo que pode ser muito melhor aproveitado se passarmos a utilizá-lo de forma correta no treino, sabendo o tempo de estímulo, recuperação (ativa ou passiva) e objetivo do treino. Se soubermos identificar e estruturar isso numa planilha, o objetivo será muito mais facilmente alcançado, com menos treino, menos desgaste, menos lesão e uma resposta do organismo muito melhor. Podemos ainda, para ficar mais preciso, configurar o tempo de luta junto com o tempo de competição. Para isso, além de estudarmos o padrão de competição, temos que estudar o padrão do atleta. Um rola de 10 minutos pode ser transformado em 5 treinos de 1 minuto e 30 segundos, com intervalo de 30 segundos, onde o tempo total do treino será os 10 minutos. E, ao final dos 10 minutos, podemos colocar o atleta para descansar por 5 minutos e começar outra sequência de 5 treinos de 1:30/30s. O que define o tempo de estímulo e de recuperação é o sistema energético de acordo com o objetivo do treino. No MMA, podemos seguir o mesmo princípio. Para começar, a luta demora no máximo 17 minutos: três rounds de 5 minutos por um de intervalo. Então, para que fazer um round extra ao final? O corpo tem que estar preparado para dar o máximo em 5 minutos, recuperar em um e seguir essa ordem por mais dois rounds. Ao final do terceiro round não teremos um round extra. Então, para que treinar mais um? Outro dia, durante uma seção de treinos, um dos meus atletas pediu mais um minuto entre o segundo e o terceiro round. Confirmei com ele se realmente precisava, quando ele confirmou, eu encerrei o treino. Não fizemos o ultimo round. Sabe por quê? Se ele fizesse o 3º round, eu ia exigir o que o corpo não tem mais para dar, aquele foi um dia perdido (devido a fatores externos, alimentação, noite de sono, etc.). Se fizéssemos o último round, ele sairia do padrão de treinos e do padrão real da competição (ou alguém já viu o árbitro dar um minuto a mais entre um round ou outro já que o atleta não se recuperou?). Ele iria fazer o 3º round de forma lenta, e cansado. Ou seja, treinaria para lutar lento e cansado. O treinamento está cada vez mais evoluído, a ciência está cada vez mais ao lado dos atletas, estudos de competições, padrões de luta escouts de treino ajudam a extrair o melhor do nosso atleta de uma forma menos desgastante. A ideia do quanto mais é melhor não serve para a ciência do esporte, apesar de ser norma nas academias de hoje. Um bom exemplo é de nossa seleção de vôlei, que criou todas as tabelas e scouts possíveis de treino, tem uma equipe de estatística e conhece todos os padrões possíveis e imagináveis do voleibol. Com isso, ela revolucionou a maneira de se jogar e tornou nossa seleção a número um no mundo. Agora é muito mais fácil enchermos nossos atletas de Jack3d e anabolizantes, do que estudarmos e configurarmos uma planilha de treinamento. Não? Fonte: * Por Ítallo Vilardo Preparador físico especializado em esporte de combate www.itallovilardo.com
  25. *Alguns julgam ser humanamente impossível para um atleta de MMA da atualidade construir um cartel com mais de 100 lutas. O fato é que isso era comum nos tempos de Ivan Gomes, Waldemar Santana, Euclides Pereira e Rei Zulu, cada um deles realizou mais de 200 lutas de Vale-Tudo em suas carreiras. As regras da época permitiam tais feitos, pois, embora mais violentas, ao contrário de hoje em dia, eram mais concentradas no campo marcial, enquanto atualmente estão voltadas para a parte atlética, limite de tempo, entre outras particularidades. O primeiro homem a alcançar a marca de 100 lutas na atualidade começou sua carreira já com 38 anos de idade e, ao atingir seu objetivo, decidiu que deveria conquistar 100 vitórias no MMA. Ele lutou até 2012, quando, já com 54 anos de idade, atingiu o cartel de 101 vitórias, 19 derrotas e sete empates. Falo do lendário Dan Severn. Mais lutas que ele, só mesmo o impressionante Travis Fulton, que tem o maior cartel sancionado de MMA do mundo com 249 vitórias, 49 derrotas, 10 empates e um No Contest. Embora ele tenha lutado contra muitos nomes de peso, como o próprio Dan Severn, e conquistado vitórias notáveis sobre estrelas como Heath Herring, Jeremy Horn, Joe Riggs, Wes Sims, Forrest Griffin, Rich Franklin e Rodriguez Ricco, o registro de Fulton também é salpicado por lutas aqui e ali contra competidores de menor calibre em shows locais. Vivendo em Iowa, Estados Unidos, Fulton garante que o estado promoveu o maior número de competições de MMA em todos o país, e como ele nunca teve a infelicidade de ter sofrido uma contusão séria, lutou tudo o que aparecia pela frente. Fulton iniciou sua carreira em 1996 e seu ano mais atípico foi o de 2009, quando fez “apenas” sete combates. Mas se recuperou em 2010, para continuar com a média de uma luta por mês. Travis Fulton já lutou no UFC e tem hoje o maior cartel sancionado de MMA do mundo (Foto arquivo pessoal) Ele já atuou em ginásios com 14 mil espectadores e também em eventos com apenas dez pessoas. O treinamento físico de Fulton não é nada impressionante. Ele admite que seu maior problema é a preguiça. Odeia levantar pesos ou praticar exercícios aeróbicos. Por outro lado, ama Wrestling, Kickboxing ou qualquer outra arte marcial ou esporte de contato, mas nada seriamente ou regrado. Fulton é originalmente um representante do Boxe e do Caratê, mas também é faixa-preta em Kempô. Mas Travis não poderia ter uma rotina como um Top 10 do UFC, mesmo que quisesse. Sua agenda é muito corrida. Para se ter uma ideia de como gerencia sua carreira, em um evento do Friday Night, em um sexta-feira, ele lutou duas vezes. No dia seguinte, fez outro combate. E já na terça-feira encarou Schall Kerry em Davenport, Iowa. E então, na sexta-feira, enfrentou Kristof Midoux em Montreal, no Canadá. Ele ganhou todas e diz não ter treinado nada para elas. Agora, imagine o desgaste das viagens quando ele precisa se locomover entre uma luta e outra? Travis também já se apresentou no Brasil e se sagrou vencedor de um torneio eliminatório de oito homens. Logo após o término do evento, já se dirigiu ao aeroporto, onde encarou um voo de 10 horas para Salt Lake City, EUA, onde disputaria outro show. São inúmeras as histórias semelhantes a estas. Ele também foi protagonista de um acidente em um cage, em uma época em que não havia divisões de lutadores por categorias de peso. Travis executou uma técnica de queda denominada “Slamm”, e arremessou seu adversário, Jeremy Bullock, de cabeça no chão, o que resultou em uma vértebra lesionada. A luta, realizada em um evento no Dia de Ação de Graças, foi amplamente criticada. Bullock só conseguiu se recuperar seis meses depois e, felizmente, voltou a dar aulas de Tae Kwon Do. Travis fez duas lutas no UFC, onde perdeu para Pete Wlliams e venceu David Dodd. Paralelamente à sua carreira no MMA, Travis vem competindo profissionalmente no Boxe desde 1999, atuando principalmente no Circuito de Pugilismo do Meio-Oeste Americano. Ao contrário do MMA, ele acumula no Boxe um recorde de apenas 44 lutas profissionais, sendo 18 vitórias e 26 derrotas. Todas as suas vitórias foram por nocaute. Fulton é verdadeiramente o “Homem de Ferro” do MMA. Fonte: Tatame
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