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Não problematizei este fato, até porque trata-se de um fato. Ao administrar as punições você deve levar este fato em consideração. Assim, ao se instituir pena de morte para crimes de homicídio, você deve levar em conta o fato de que crimes violentos são mais comuns nas camadas economicamente menos favorecidas. Se você se encontra em um país de 3 mundo, onde esta camada é amplamente majoritária e ainda tem um segregação de cor, onde o Estado não alcança seus serviços em uma ampla parte de seu território, você deve pensar bem antes de sair matando a torto e a direito seus cidadãos, pois, mesmo que se aplique a lei conforme ela está estabelecida, você estará promovendo uma segregação importante na sua sociedade.
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Ora veja o que está acontecendo nos EUA. A população negra de lá enxerga o Estado como tirano, pois os presídios de lá devem ser abarrotados, como os nossos, pelo pessoal menos favorecido economicamente. Aí, qualquer episódio mais midiático é suficiente para liberar essa raiva potencial, contida. Ao longo do tempo ao administrar essas penas cruéis, que fatalmente irão cair em um certo segmento da sociedade, você vai rachar a sociedade e potencializar conflitos originários dessa segmentação. Se eu morasse e um morro onde todos meus amigos e conhecidos fossem mutilados de alguma forma pelo Estado, e fosse ao "asfalto" e só visse gente branca e com os corpos sãos, isso certamente seria um fator fundamental ao enxergar a legitimidade deste Estado, em meu ponto de vista. Sem legitimidade, as leis deste Estado não teriam importância para mim, e eu estaria mais disposto à ignorá-las em meu agir. Resultado: A economia desta forma de punir racha a sociedade, potencializa conflitos e tende a aumentar a criminalidade como forma de resistência à um Estado tirano. O Brasil é isso.
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Isso. A administração de punições devem ser justas e pautadas em ideais humanitários. Negar isso é negar o desenvolvimento em que estamos enquanto sociedade global. Multilação não deve ser aceita como punição. Esse tipo de pensamento pertence ao soldado, às forças armadas e não ao policial que lida com civis. Por isso existe um movimento pela desmilitarização da polícia. Não tem nada a ver com dar flores pra policiais etc., mas em treinar os caras para lidar com cidadãos de seu pais.
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Aliás, penas cruéis são normalmente um reflexo de um Estado dominado por elites, pois a casta social mais elevada normalmente é quem legisla, e se o Estado não for, por diversos motivos, realmente representativo as elites irão legislar apenas em seu próprio benefício. Como normalmente as punições são aplicadas, em sociedades não democráticas plenamente, aos menos favorecidos, é lógico que os legisladores, que representam os interesses das elites, irão se beneficiar das penas mais cruéis possíveis, como meio de "higienizar" a sociedade. Essa é a economia aplicável às penas cruentas, uma forma de mutilar, marcas, segmentar ou mesmo de exterminar os que são socialmente indesejáveis.
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Caramba, tem gente que defende arrancar as bolas de um criminoso... E devemos arrancar as mãos dos ladrões, o fígado dos alcoólicos etc. É lógico que castração diminui reincidência. Aliás, a morte zera esta possibilidade! Vivemos em uma pais de miséria extrema aonde a única opção de verdade para muita gente é cometer delitos. Ao se adotar punições físicas, amputações, marcações à ferro etc, se estará mutilando um certo segmento da sociedade (o mais pobre e vulnerável). Imagine como será nossa sociedade quando na rua virmos um monte de gente amputada e aleijada por conta que um juiz mandou cortar os membros? Isso vai rachar ao meio uma já cada vez mais rachada população. O Estado não pode tratar um parte de seus cidadãos como inimigos, pois se assim for o inimigo será o Estado, que deverá ser extinhguido e refundado para melhor representar e servir seus cidadãos.
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500KG no levantamento Terra - novo recorde Mundial
Verdura respondeu ao tópico de phpcc em Fisiculturismo
Caraca mermão o cara treme todinho! Parei de fazer terra por isso. Ficava respirando igual um doido antes de fazer meus humildes 120 kg, aí comecei a desanimar, exercício muito sofrido... Antes de ir para academia no dia do Terra já tava me dando uma ânsia, uma coisa ruim... Por isso quando vejo uns malucos assim eu bato palmas mesmo! -
Eu curti, acho que ombro vai responder legal. Agora, você vai treinar isolado braço apenas uma vez por semana. Nada contra, mas você disse que quer focar braço também. Não quer botar na quinta um tríceps e no sábado umas roscas?
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É definitivamente a presidente mais favelada da história do Brasil e do mundo. Cortou o rango também.
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Perder mandato ele não perde, mas ele já teve que renunciar à presidência do Senado uma vez. Pode ser que não haja pressão pelos seus pares para sua renúncia, justamente para o Vianna não virar presidente, mas a situação está tão louca que tudo é possível
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Esperem o Renan cair (O Sérgio Machado é umbilicalmente ligado à ele) e vocês verão a mágica do efeito dominó. A cúpula inteira do PMDB tá enrolada. Para temperar mais o caos, quem assume a presidência do Senado na queda do Renan é o Jorge Vianna (sim, o petista que disse que vai atormentar o governo até o fim). Alguém aí disse que o governo precisa aprovar as reformas no congresso nestes 4 meses pra mostrar serviço na ausência da Dona? Querem mais? O Cunha pode ser cassado, o relatório com a indicação de cassação está pronto. O Cunha é o (Sérgio) Machado do Temer. Assistam a rede Bobo assiduamente. Se as críticas e o noticiário da casa não pouparem o Temer, dedicando mais tempo aos escândalos etc., é um termômetro interessante.
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Impeachment foi 'jeitinho' na Constituição, diz 'Economist' http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/05/27/impeachment-foi-jeitinho-na-constituicao-diz-economist.htm
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Acho uma teoria que merece ao menos um debate. É de se perguntar quais são os interesses dos EUA na América do Sul e se a defesa destes interesses passa por uma guerra. Petróleo tem por aqui (principalmente na Venezuela), pode ser que os EUA tenham interesse na abertura de nosso comércio, pensando principalmente na crise mundial que tende a fechar portas. É bom lembrar que a rodada da OMC em Doha ainda está sem solução pois os paises emergentes querem o fim dos subsídios aos produtos agrícolas. As 2 guerras mundiais tiveram a economia como causa imediata. Em meio a grandes crises os Estados tendem a adotar políticas protecionistas, o que causa um enfraquecimento no mercado global e o empobrecimento dos vizinhos. Por outro lado aí na Europa, de longe, parece que um discurso xenófobo e protecionista volta a tona. Esse comportamento é perfeitamente explicável pela crise econômica, conforme salientei acima. Ih cara, tem muitos elementos....
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Caramba cara, quanto coisa hehehe. . Eu vejo que este governo foi alçado pela elite econômica para melhorar o ambiente econômico, e pela elite política para estabilizar o ambiente político. Ambos os interesses passam pelo abafa das operações policiais. Não dá para fazer negócios, fechar acordos etc. se a toda hora um interlocutor cair. Este clima de "país fechado para balanço" não é de interesse de nenhuma elite. Neste ponto de vista, se o governo Temer não se legitimar a tempo corre o risco de ficar tão inoportuno quanto era o Dilma. Esse pensamento pragmático é o que move as elites. Sobre o papo de corrupção, isso é apenas papo pra populacho. Vai ter que dar destaque, a coisa tomou uma proporção grande. E o pior que o Temer não tem como afastá-lo definitivamente, uma vez que foi Jucá quem costurou os acordos para obtenção dos votos para o impeachment na câmara. Sendo derrotado nesta frente e tendo a pressão do Cunha (que controla mais da metade da câmara), o governo começa com uma crise gigantesca.
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Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774018-em-dialogos-gravados-juca-fala-em-pacto-para-deter-avanco-da-lava-jato.shtml Lembrando que o Sérgio Machado não tem foro privilegiado, ou seja, se deletar o governo Temer caiu.
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Enfim, nada que o Temer tá fazendo será diferente do que Dilma faria (e estava querendo fazer) se os parlamentares não a tivesse boicotado. E os corruptos estarão todos lá, como dantes. Quem deveria estar feliz são os paulistas, afinal, o governo será de um paulista, com uma equipe de paulistas e alto grau de paulistidade.
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Temer informante dos EUA: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1771016-wikileaks-diz-que-michel-temer-atuou-como-informante-dos-eua.shtml A grande arma desse governo é o gogó: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1771231-marqueteiro-fez-marca-do-novo-governo-temer-sem-contrato.shtml Frase que se saísse da boca da Dilma nego meteria o pau no "DilMês" kkkk http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/05/13/meta-e-diminuir-imposto-mas-agora-pode-ser-preciso-aumentar-diz-meirelles.htm
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O PP do Maranhão não recebeu o combinado? Ou o Maranhão (Waldir) - que votou contra o impedimento, contrariando o PP - recebeu mais do "lado de cá"?
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Supinos em diversas inclinações e pegadas; (peito - ombro - tríceps) Remadas (dorsal - bíceps) Encolhimento (trapézio) Extensora e flexora (pernas - exercícios não muito bons na minha opinião) Desenvolvimento (ombros) A barra serve pra mais uma porrada de exercícios, roscas, terra, stiff.... Arruma um jeito de suportá-la na altura de seu ombro pra fazer agachamento. Diria que com essa joça aí uma forma de agachar e uma barra fixa você tem suporte pra um desenvolvimento razoável.
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Sim, quis exemplificar que é possível, ainda hoje, ter estas lutas. Basta o treinamento ser formatado pra isso. O que aconteceu é que as regras mudaram para as lutas serem produtos televisivos e o tempo de luta foi um destes ajustes. Como consequência, os treinamentos mudaram pra acompanhar este novo formato.
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Royce Gracie e Sakuraba lutaram por 90 minutos em 2000, no Pride. Acredito que os caras cansam muito hoje em dia por que não são artistas marciais, não sabem controlar o corpo, respiração, enfim, são apenas muito rápido, muito fortes e sabem algumas técnicas de agressão. A "vantagem" de hoje em dia é que você consegue formar um lutador em 2 anos, ou até menos. Antigamente o treino era uma aspecto da vida.
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Vai cortar nada, a não ser alguma maquiagem, como você disse aí em cima. Motivo: Pagar os compromissos assumidos com o pessoal que tá apoiando o impedimento. Aliás, os partidos já cobraram a tal "participação no futuro governo". Pode ser que acabe um ministério mas se crie mais umas 10 vice-presidências da Caixa, por ex. O que vai rolar é aumento de tributos e venda ou arrendamento de alguns ativos estatais para conseguir engordar o caixa da União e fechar as contas.
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A Anatel estaria certa em não intervir se o ambiente de negócios fosse realmente competitivo, pois assim a competição daria conta de obrigar os concorrentes em fornecer serviços que de fato atendessem os clientes, e sabemos que hoje em dia a internet sem limite de tráfego é uma necessidade para a maior parte dos serviços disponíveis em rede. Agora, tem lugar que o acesso é possível por apenas 1 empresa. Como fica o usuário? A Anatel é obrigada a intervir, não nos preços, salvo descarados abusos, mas obrigando as empresas a fornecerem amplo pacote de serviços para os diversos tipos de usuários: Os gamers, os viciados em seriados, o cara que usa uma vez na vida outra na morte etc.
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O que acontece no Brasil é que um cartel está buscando maiores retornos para os acionistas e o enfraquecimento de um rival incômodo: o Netflix. Empregado destas empresas não vão receber maiores salários por isso e nem os clientes melhores serviços.
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Para o pessoal saber mais um pouco do golpe de 64 http://super.abril.com.br/historia/os-eua-derrubaram-o-presidente-do-brasil
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Toda ditadura precisa de um inimigo externo para poder justificar suas atrocidades e o próprio regime de exceção. A ideia é incutir justamente esse pensamento que você disse: "ruim com a gente, pior sem". O Bolsonaro ser um apoiador das forças armadas não representa problema algum. O problema é prestar homenagens a criminosos e traidores da pátria (sim, os militares realizaram vultuosos empréstimos com generosos juros junto aos banqueiros americanos. O apoio dos EUA foi conseguido com a venda de nosso equilíbrio fiscal). Nessa época a política externa dos EUA para a América Latina consistia em apoiar ditaduras amigas. Não há nada que seja louvável na banda podre dos militares que tomaram o poder.