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Noções Básicas De Fisiologia Do Exercício


Posts Recomendados

Postado (editado)

bom!

Máximus, uma pergunta.. fique avontade para responder..

qual sua graduação?

o artigo é legal, vou ler ele agora, pretendo fazer pós de Fisio do exercicio também\2

edit: o proximo processo, depois dos acidos piruvicos, seria o inicio do ciclo de krebs, que é bem complexo, e interessante, se quiser ir adicionando, vai ficar legal!

eu curto muito bioquimica, citologia, fisiologia, adoro estudar isso HUEAHUAEHAEA

Editado por saintgraal
Postado

Isso significa que durante uma série de 12 repetições bem feitas que dure mais de 1 minuto nós usamos os 3 tipos de sistemas energéticos? Nessa ordem?

Postado (editado)

Isso significa que durante uma série de 12 repetições bem feitas que dure mais de 1 minuto nós usamos os 3 tipos de sistemas energéticos? Nessa ordem?

inicialmente, até onde eu sei, e é bem pouco :laughingsmiley:

usamos o sistema anaeróbio (não necessita de oxigênio) (se a carga for realmente pesada) ela não vai te permitir fazer as 12 reps, ainda mais com longa duração. (ai fica somente o sistema anaerobio, a liberação do acido lático vai ser grande a ponto de dar uma dor, e não te permitir fazer muitas reps) conforme carga utilizada.

apenas glicogênio é utilizado

e a partir de algum momento (com cargas moderadas), você vai passar a usar energia aeróbia, que envolve o sistema de oxigênio, atp (trifosfato de adenosina), piruvatos, acido lático, ciclo de krebs etc....

aqui é glicogênio, gordura, e aminoácidos

acho que até porisso que existe o mito - series de 20 pra "queimar" mais

não sei se meu raciocinio está correto, vamos discutir :P

esperar os caras que tem mais conhecimento, para falar com mais precisão, se precisar vou atrás das fontes também ;)

Editado por saintgraal
Postado

Tópico muito bom! Ajudou a clarear algumas dúvidas que eu tinha com relação à utilização de energia pelo corpo.

@Lourensini: Acredito que você usa o tempo todo o sistema aeróbico. Já os outros dois primeiros sistemas, de ácido lático ou fosfocreatina, vai depender do exercício ou da demanda energética. Fazer séries com pouco peso e lentamente vai favorecer o processo do ácido lático/glicogênio, já exercícios explosivos, com muuuito peso ou saltos por exemplo, arrancadas, vão favorecer o processo da fosfocreatina.

Então um exercício tipo 3x8, com peso adequado (alto) vai primordialmente fazer uso dos 3 sistemas, basicamente ao mesmo tempo, só que o processo da fosfocreatina vai acabar em alguns segundos, depois vai ser basicamente mantido o exercício pela energia fornecida pelo segundo processo, o do ácido lático, e uma parte pequena pelo terceiro processo, o aeróbio, que não pára nunca. Quando vc sente aquela fadiga n ofinal da série, isso se deve basicamente ao esgotamento do processo do ácido lático e da fosfocreatina, sendo que o processo aeróbio não é capaz de sustentar a continuidade do exercício, até pq também os músculos e neurotransmissores causam um travamento dos movimentos musculares com um certo nível de exigência muscular, impedindo danos maiores ao corpo.

Visitante usuario_excluido22
Postado

saint,

nesse vídeo o professor explica o clico de krebs. Tem três vídeo aulas dele sobre respiração celular. Já tive aula com esse cara no cursinho, ele é bem bom.

Eu ainda não li esse artigo, ta na minha lista, mas vou deixar aqui para quem quiser: http://www.scielo.br/pdf/rn/v20n4/09.pdf

Bruno, quanto a essa parte

Quando vc sente aquela fadiga n ofinal da série, isso se deve basicamente ao esgotamento do processo do ácido lático

Deu a entender que o esgotamento seria pela falta de ácido lático. Não seria o inverso? A falha muscular determinada pelo excesso desse ácido?

Postado

Isso, é que eu mencionei o esgotamento do processo do ácido lático, quer dizer: A diminuição da produção de energia proveniente do processo que produz ácido lático... (iihh agora ferrou pra entender huahuahuah)MAs é isso mesmo, produz muito ácido lático e a reação diminui, passando a produzir menos energia por esse processo. Chega uma hora que vc precisa parar pra eliminar o excesso de ácido lático, repor o ATP pelo processo numero um, da fasfocreatina, e recuperar para a próxima série.

Postado
bom! Máximus, uma pergunta.. fique avontade para responder.. qual sua graduação? o artigo é legal, vou ler ele agora, pretendo fazer pós de Fisio do exercicio também\2 edit: o proximo processo, depois dos acidos piruvicos, seria o inicio do ciclo de krebs, que é bem complexo, e interessante, se quiser ir adicionando, vai ficar legal! eu curto muito bioquimica, citologia, fisiologia, adoro estudar isso HUEAHUAEHAEA

Eu estudo medicina, velho. Já saí das matérias básicas, to mais na clínica/semiologia agora no hospital, mas como sou monitor de fisiologia não largo as matérias básicas, to sempre estudando/revisando. Vc faz graduação? fisio do exercício é uma residência, não?

Respondendo: isso, os ácidos pirúvicos entram na mitocôndria pra fazer ATP pela via aeróbica (a 3). Po, faço um esquema numa boa também, eu botei mais sucinto aí pra não perder a conexão com a musculação e esportes em geral, falei só dos sistemas.

Isso significa que durante uma série de 12 repetições bem feitas que dure mais de 1 minuto nós usamos os 3 tipos de sistemas energéticos? Nessa ordem?

isso depende do peso (em relação à sua repetição máxima), cadência, atleta e grupo muscular alvo.

O que ta escrito aí é fisiologia registrada em livro, aplicando na prática é assim que eu entendo mais ou menos:

O sistema fosfágeno (fosfocreatina e ATP) é o que se usa o tempo todo, na verdade. Quando ele vai sendo esgotado ao longo das repetições, o sistema do lactato fornece os ATPs (porque você não parou a atividade, tem que ser relativamente rápido) e isso não deixa de ser sistema fosfágeno também. O sistema aeróbico você usaria porque se usa o tempo todo, mas acho que ele não entraria efetivamente no meio da série. Você sente o incômodo do ácido lático até o fim da série (ou não sente, depende do tipo de treino, to me baseando em um high rep como vc disse, 12) e quando você para a série, quantidades adequadas de energia vão sendo fornecidas pelo sistema aeróbico e o sistema lactato pode parar.

Só pra constar: o ácido lático é removido e segue dois caminhos, 1 - é convertido de novo em ácido pirúvico e entra na mitocôndria (e faz ATP pelo sistema aeróbico) ou 2 - é convertido de novo em glicose, no fígado principalmente, e vai recompor de novo as reservas de glicogênio.

Obs: tudo aí pode ser contestado, é minha opinião (baseada em bioquímica e até empirismo) em cima da teoria.

saint, nesse vídeo o professor explica o clico de krebs. Tem três vídeo aulas dele sobre respiração celular. Já tive aula com esse cara no cursinho, ele é bem bom.
Eu ainda não li esse artigo, ta na minha lista, mas vou deixar aqui para quem quiser: http://www.scielo.br/pdf/rn/v20n4/09.pdf Bruno, quanto a essa parte Deu a entender que o esgotamento seria pela falta de ácido lático. Não seria o inverso? A falha muscular determinada pelo excesso desse ácido?

Esse artigo aí é muito legalzinho, a linguagem é tranquila pra entender algumas coisas e faz uma coleta de alguns anos de literatura, mas o assunto tratado aí é outro. Ele ta falando mais em depleção/reposição de glicogênio. Tem algumas discussões boas no forum sobre depleção de glicogênio, seria outra discussão, eu particularmente acho que o tema do artigo aí não vale muito pra treino com pesos, vale mais pra exercício prolongado (dá pra confirmar pelos exemplos dos testes).

Mas o artigo permite afirmar alguns conceitos chave (que foram buscados em pesquisa, na realidade). Quer ver só, olha esse trecho que lindo:

"Evidências mostram que o exercício realizado acima do VO2max (supra-máximo) parece ter uma dependência menor da disponibilidade inicial

de glicogênio muscular. Em estudo de Vanderbergue et al. 39 , a 125% VO2max , a supercompensação de glicogênio levou a um aumento de

56% na concentração muscular inicial desse composto, sem, no entanto, aumentar a tolerência ao esforço (~175 s), ou modificar o acúmulo de lactato e de pH sangüíneos. Resultados similares foram encontrados por Hargreaves et al. 40 , que não identificaram nenhum efeito da supercompensação de glicogênio muscular sobre a potência de pico, potência média e máximo déficit acumulado de oxigênio em exercício de 75 segundos (75 all-out). Entretanto, em atividades com exigência mista ou participação efetiva da capacidade lática (aeróbio-anaeróbio com duração entre 3 a 10 minutos, isto é, próximo ao VO2max ), a depleção de glicogênio muscular pode interferir significativamente no desempenho. Newsholme et al. 35 estimaram a quantidade de glicogênio muscular utilizada pela via aeróbia e anaeróbia, em uma corrida de 5 mil metros (~13min) e demonstraram que ambas podem consumir quase todo o glicogênio armazenado no músculo. Assumindo que essa estimativa esteja correta, a fadiga por depleção de glicogênio poderia acontecer antes do acúmulo excessivo de prótons no músculo. Estudos com o objetivo de determinar a intensidade a partir da qual as reservas de glicogênio muscular deixam de ser importantes para o desempenho devem ser conduzidos, principalmente, comparando esforços abaixo e acima do VO2max."

Postado

Amanhã vou na biblioteca pegar um livro de Fisiologia do Exercício... agora to usando um Tratado de Fisiologia aplicada às ciências médicas que é bem cabrero.

Por sorte mandei imprimir esse: Advanced Nutrition and Human Metabolism, que não me deixa na mão.

Estou começando a entender o processo, e ele sempre começa e termina pelo sistema fosfagênio. O objetivo é sempre ceder um grupo de alta energia (fosfato do ATP) para um de baixa energia (ADP).

Se o objetivo é reestabelecer o ATP, então a ordem tem que ser sistema fosfagênio->ácido láctico->sistema aeróbico->restauração do sistema fosfagênio apartir do sistema aeróbio.

O próprio ácido láctico volta ao sistema aeróbio no final do processo.

Mas ainda fico curioso quanto ao reestabelecimento de fosfagênio no musculo, se a produção de 4mols/minuto, quanto é usado nesses 8~10 segundos?

Se ele fosse produzido o tempo todo durante o exercício, mesmo após já entrar em ação a produção de ácido lactico, a gente não perderia as forças ou a própria prodção de lactato não precisaria ocorrer.

Seguindo essa linha de raciocínio, o fosfagenio só deve voltar a ocorrer APÓS a hipotética série de 12reps, durante o descanço.

To lendo aqui no livro para tentar pegar bem o negócio. Volto a responder esse tópico amanhã com um livro de fisiologia do exercício em mãos.

Postado (editado)

Amanhã vou na biblioteca pegar um livro de Fisiologia do Exercício... agora to usando um Tratado de Fisiologia aplicada às ciências médicas que é bem cabrero.

Por sorte mandei imprimir esse: Advanced Nutrition and Human Metabolism, que não me deixa na mão.

Estou começando a entender o processo, e ele sempre começa e termina pelo sistema fosfagênio. O objetivo é sempre ceder um grupo de alta energia (fosfato do ATP) para um de baixa energia (ADP).

Se o objetivo é reestabelecer o ATP, então a ordem tem que ser sistema fosfagênio->ácido láctico->sistema aeróbico->restauração do sistema fosfagênio apartir do sistema aeróbio.

O próprio ácido láctico volta ao sistema aeróbio no final do processo.

Mas ainda fico curioso quanto ao reestabelecimento de fosfagênio no musculo, se a produção de 4mols/minuto, quanto é usado nesses 8~10 segundos?

Se ele fosse produzido o tempo todo durante o exercício, mesmo após já entrar em ação a produção de ácido lactico, a gente não perderia as forças ou a própria prodção de lactato não precisaria ocorrer.

Seguindo essa linha de raciocínio, o fosfagenio só deve voltar a ocorrer APÓS a hipotética série de 12reps, durante o descanço.

To lendo aqui no livro para tentar pegar bem o negócio. Volto a responder esse tópico amanhã com um livro de fisiologia do exercício em mãos.

Esse primeiro livro é um tratado de fisiologia, mas não conheço o autor. Se for pra estudar por um tratado de fisiologia, melhor pegar um Guyton ou um Silverthorn.

Acho que vc entendeu meio errado o termo "produção". Eu mudei as palavras (ta em vermelho) pra ver se fica melhor o entendimento.

Acho que vc ta pensando na reconstituição do sistema, esses números são o que o sistema pode fornecer imediatamente, é uma taxa.

Vc estuda nutri né? ta no início?

Isso aí é bem elementar, velho. É só dar uma lida simples que dá pra entender. Você vai muito mais fundo ainda quando estudar bioquímica, bote fé. Eu to querendo um tempo pra escrever um tópico de bioquímica com metabolismo das proteínas, metabolismo dos carboidratos e metabolismo das gorduras, aí sim fica mais elegante.

Tem outro assunto legal tbm (mistura fisiologia com bioquímica) que quero botar é a utilização dos macronutrientes na geração de energia nas diversas situações. Por exemplo: que porcentagem da geração de energia vem de carboidrato/gordura/aminoácido em jejum prolongado, ou no ato do exercício, ou em outras situações. Aí entra conteúdo do leangains, entra GH, entra bastante coisa. É legal que fica registrado e organizado em tópicos aqui pra a galera ler e eu dou uma revisada que to precisando.

Editado por Maximus Decimus
Postado

Estudo nutri e tô Antes do início. Pra ter idéia tive 1 aula de bioquímica e fisiologia até agora, relatadas no diário Nutrition 101.

E eu tenho dificulade de aprendizado, é de família. Uma lida nunca é o suficiente para mim entender bem. Os posts no tópico Official Nutrition Study Reviews demoram no mínimo 7 horas para fcarem prontos e com o conteúdo entendido.

O fato é: estou realmente interessado no processo, mas não será hoje que sairei formado nele. Amanhã espero entender melhor com outro livro.

Postado

Maximus, Eu estive nos últimos meses procurando informações exatamente sobre essa relação entre as porcentagens de consumo energético provenientes de cada um dos macros para cada situação de demanda energética do corpo, mas não consegui achar muita coisa....vc tem algo que possa compartilhar?

Eu só li em algum lugar que em exercícios aeróbios a baixa frequência o consumo de aminoácidos é de cerca de 5% do total de calorias gastas, mas não falou nem a proporção entre carbos e gorduras para o mesmo caso...

Isso é de extrema importância, principalmente para quem tá fazendo cutting e não quer perder massa muscular. Saber o tipo de exercício a ser feito é essencial. Tem nego que va ina academia e senta o pé na bike pra secar...alcança um déficit calórico, mas tá queimando músculos adoidado.

Visitante usuario_excluido22
Postado

O fato de vc manter o músculo em cutting esta mais ligado a uma quantia de testosterona circulando pelo sangue. Para vcs terem uma noção eu estou com 1,500 de deficit calórico e com 1,5-1,8 de proteína/kg, e estou conseguindo segurar bastante coisa, até melhorei o peitoral superior. Entendem o que eu quero dizer? Músculos dependem de hormônios. O musculo é renovado diariamente e são hormônios esteroides que dão função a célula de sintetizar proteínas para o musculo. Talvez uma aminoácido essencial sofra um impacto nisso tudo, mas em fato, no final das contas, dependerá de hormonios e não da quantidade de proteína ingerida.

E quanto a ideia do Maximus, me deu uma ideia de pergunta para ser feita amanhã, mas me fez esquecer de uma outra duvida minha. rsrs

Postado

MAs Dones, o problema que eu vejo em manter os músculos no cutting está no tipo de exercício que vc faz e não nos hormônios. Eu sei que estes são responsáveis pela função de síntese protéica, mas estou assumindo que um sujeito esteja com níveis de testo normais. Mesmo assim, se ele mantiver fazendo os tipo "errados" de exercícios, pode aumentar muito o catabolismo muscular, e consequentemente perder massa muscular.

Por isso queria saber qual a proporção de consumo de macronutrientes para o fornecimento energético nos diferentes tipos de exercício.

Por exemplo, imagino que subir 10 andares de escada lentamente, ou subir correndo, vc gastará aproximadamente a mesma quantidade de energia para chegar lá em cima. Só que a fonte energética utilizada para conlcuir a tarefa é diferente em cada caso. Ou pelo menos a proporção é diferente. Em um vc está favorecendo o consumo de ácidos graxos, que tem metabolismo lento, e no outro vc favorece o metabolismo dos aminoácidos por exemplo, ou da glicose.

Postado

To lendo um livro meio antigo de fisiologia do exercício e me deparei com ma grande quantidade de informação que, óbviamente, irão se recusar a entrar no meu pequeno cérebro amebóide... mas eu ainda boto elas para dentro.

Tem uma coisa que estamos se esquecendo na discussão: o tipo de fibra muscular. Não é o mesmo tipo de energia a ser usado principalmente para cada uma, né?

uma cois que li no livro e achei muito interessante é a ressínte-se de ATP gasto em uma fibra ser depositada em outra fibra, e não na mesma que acabou de gastar o ATP...

Esse assunto dá muito pano pra manga. QUando melhorar minhas pesquisas volto para tentar agregar informações, ao invés de somente sugá-las.

  • 2 semanas depois...
  • Supermoderador
Postado

Pessoal, eu sei que este video eh um pouco mais superficial mas eu acho que ele adicionaria um pouco para a parte de biologia.

Postado (editado)

Vamos lá gente temos varias rotas metabólicas dentro elas as mais importantes para a musculação seria anaeróbica lática e alatica cujos um dos produtos e o piruvato que quebarar em acido lático que perdera o íon de hidrogênio que será causador da acides muscular sobre o lactato e meio complicador ele acabar que como vocês já disseram ele vem do ciclo da glicólise “ quebra da glicose” pois o musculo esquelético não tem a enzima fosfatase responsável pela quebra de glicose porem ele faz um mecanismo chamado ciclo de Cori que pega a produção de glicose decorrente da quebra do glicogênio muscular onde através do metabolismos anaeróbico ocorre uma produção significativa de lactato . Este e conduzido pela circulação ao fígado e através da gliconeogenese (formação de glicogênio através de outro substrato) ocorre a formação de glicose , retornando esta glicose para circulação podendo ser utilizada pelo musculo na manutenção da glicemia ou via metabólica.

Nosso fígado tem cera de 90 grama de glicogênio já os musculo 310 entao demorar um pouco para acabar as reservas.

Galera da uma olhada nisso!!

http://www.hipertrof...ercicio-fisico/

http://www.hipertrof...nabeta-alanina/

Editado por niel89
  • 2 semanas depois...
Postado

Ué, leia, releia, depois vc posta suas dúvidas e agetne tenta te ajudar oras. Perdedor é aquele que desiste e não o que não consegue.

Postado

apenas não tenha medo de começar.

Um artigo que eu posto no tópico "Official nutrition reviews" demora 7 horas para ficar pronto.

Uma aula que eu posto no "Nutrition 101" demora pelo menos 5 horas.

Se fosse fácil a gete faria dormindo.

Postado

niel89

só uma perguntinha :offtopic:

essa ciência da nutrição é graduação ou é pós?

pode me explicar um pouco sobre?

abraço!

Opa cara blz? Ciência da Nutrição e o mesmo que Nutrição assim como Medicina e Ciências Medicas , Educação Física em alguns Lugares chama de Esportes são variações regionais ou mesmo de instituição.

Postado

Então Niel89, sinta-se a vontade para criar uns tópicos novos por aqui.

ou sinta-se obrigado tbm, heuaeheuahea

tamo precisando de novas discussões.

  • 2 semanas depois...
Postado

Esses sistemas são: (1)sistema da fosfocreatina-creatina, (2) Sistema do glicogênio-ácido lático e (3) sistema aeróbico

Os 3 sistemas, pelo wikipédia, são:

-Glicólise;

-Respiração celular (que pode ser tanto pelo ciclo de krebs como pela fosforilação oxidativa);

-Beta-oxidação (ácidos graxos, na forma de acyl-CoA, que são oxidados na mitocôndria pra virar acetil-CoA, que por sua vez dá entrada no ciclo de Krebs, da respiração celular);

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Adenosine_triphosphate

1 - SISTEMA DA FOFOCREATINA-CREATINA )

Taxa máxima de produção: 4 moles de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) (Essa taxa é de regeneração ou de gasto de ATP/min?)

Tempo de resistência: 8 a 10 segundos

2 - SISTEMA DO GLICOGÊNIO-ÁCIDO LÁTICO (no wikipedia eles chamam esse processo de FERMENTAÇÂO: Glicose---> Ácido Lático + 2 ATP)

O ácido lático causa aquele desconforto que sentimos quando realizamos as atividades em que usamos relativa potência muscular por períodos consideráveis, por exemplo, arrancadas, natação de 200m, a própria musculação em exercícios com altas repetições. (será que teria como detalhar isso de alguma forma? tipo existe uma demanda energética proporcional pra isso? Imagino que aqueles 65% ou 80% da FCM seja um parâmetro para regular exatamente a ativação desses processos, certo?)

O sistema glicogênio-ácido lático pode ser usado para reconstituir fosfocreatina e ATP. A reconstituição desse sistema significa principalmente a remoção do excesso de ácido lático dos líquidos corporais, o que é importante porque o seu acúmulo causa fadiga extrema.(o ácido lático pode ser convertido novamente em piruvato e recair denovo no ciclo de Krebs, mas também pode ser convertido em glicose por gliconeogênese! Então o que agente sente queimar nos músculos é quando esse ácido está sendo produzido mais rápido do que conseguimos utilizá-lo de volta, aumentando sua concentração. Manera aí que a queimação logo passa kkkk)

Taxa máxima de produção: 2,5 moles de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) (de novo: Essa taxa é de regeneração ou de gasto de ATP/min?)

Tempo de resistência: 1,3 a 1,6 minuto (esse seria o tempo sob o qual o corpo consegue manter esse processo ativo, independente da regeneração de ATP pelos processos normais, ou é o tempo estimado que daria pra manter esse processo sem que houvesse nenhuma regeneração de ATP?)

3 - SISTEMA AERÓBICO

Taxa máxima de produção: 1 mol de ATP/min (taxa máxima de geração de potência)

Tempo de resistência: indeterminado (enquanto houver nutrientes e oxigênio)

- Pronto, é um início.

Meus comments/dúvidas em verde.

Postado

Esses sistemas são: (1)sistema da fosfocreatina-creatina, (2) Sistema do glicogênio-ácido lático e (3) sistema aeróbico

Os 3 sistemas, pelo wikipédia, são:

1 -Glicólise; faz parte do sistema aeróbio ou ácido lático

2 -Respiração celular (que pode ser tanto pelo ciclo de krebs como pela fosforilação oxidativa);faz parte do sistem aeróbio

3 -Beta-oxidação (ácidos graxos, na forma de acyl-CoA, que são oxidados na mitocôndria pra virar acetil-CoA, que por sua vez dá entrada no ciclo de Krebs, da respiração celular); faz parte do sistema aeróbio

Aqui, vamos lá, até numerei pra te explicar. 1 é a primeira etapa do uso da glicose, ela vai acontecer pra usar a glicose pra gerar energia. Vai ocorrer tanto na fermentação lática quanto nos processos de respiração aeróbica. Em 2: a respiração celular (sistema aeróbico) consiste nessas etapas citadas, se houver (a conjugação é houver mesmo) as etapas citadas, então no final a glicose vai ter sido convertida em água, gás carbônico e energia, é oxidação completa, porque não dá pra extrair in vivo energia de água ou gás carbônico. E por fim o 3: aqui é só uma das vias que podem iniciar a respiração aeróbica, a fonte de acetil-CoA nesse caso é ácido graxo, mas poderia ser outra, mas no final, isso é sistema aeróbico.

O wikipédia bagunça tudo né?

Essas vias que culminam no sistema aeróbico são mais abrangentes, a temporalidade é diferente, depende do estado metabólico, do vetor hormonal e etc, mas os sistemas de energia que eu trouxe são a triagem imediata, entende? Independente do estado metabólico, se houver uma demanda energética imediata, o que vai ser usado nas diferentes atividades? esse, esse e esse, sacou?

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Adenosine_triphosphate

1 - SISTEMA DA FOFOCREATINA-CREATINA )

Taxa máxima de produção: 4 moles de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) (Essa taxa é de regeneração ou de gasto de ATP/min?) de regeneração. O gasto é a atividade que vai dizer

Tempo de resistência: 8 a 10 segundos

2 - SISTEMA DO GLICOGÊNIO-ÁCIDO LÁTICO (no wikipedia eles chamam esse processo de FERMENTAÇÂO: Glicose---> Ácido Lático + 2 ATP)

é exatamente a mesma coisa :)

O ácido lático causa aquele desconforto que sentimos quando realizamos as atividades em que usamos relativa potência muscular por períodos consideráveis, por exemplo, arrancadas, natação de 200m, a própria musculação em exercícios com altas repetições. (será que teria como detalhar isso de alguma forma? tipo existe uma demanda energética proporcional pra isso? Imagino que aqueles 65% ou 80% da FCM seja um parâmetro para regular exatamente a ativação desses processos, certo?)

Na verdade a demanda energética não é tão grande, o que levaria o uso do sistema lactato seria o tempo e a falta de oxigênio, sacou? Imagine que você começa a fazer uma cadeira extensora com um peso que consegue fazer 20 repetições se matando, com restpause e etc. Quando chegar a 14ª rep, 15ª rep, você começa a sentir o quadríceps queimar, aí é porque já está fazendo fermentação. Aí você faz até a 16ª e dá uma pausa de menos de 2 segundos. A dor some, aí você faz a 17ª e por aí vai. Nessa pausa, houve um clean local de ácido lático, o sistema aeróbico recarregou uma parte pequena dos outros sistemas, isso faz você conseguir fazer mais 3 rep sem sentir a ardência (17ª, 18ª, 19ª) na 19ª já ta ardendo de novo, vc faz a 20º sentindo um desconforto grande. Deu pra sacar como é rápido o processo? é muito rápido e dinâmico. O corpo não descansa não, qualquer deixa que ele tem, já ta tudo pronto pra agir no tempo que der, afinal isso evoluiu num cenário de luta e fuga, caça, sobrevivência, então esses 2 segundos que o indivíduo parou e o sistema conseguiu dar um pequeno reset já o fez sobreviver, e fez o outro indivíduo que o músculo continuou cheio de ácido lático cair e ser atacado, ou não conseguir pegar a caça, e morrer.

O sistema glicogênio-ácido lático pode ser usado para reconstituir fosfocreatina e ATP. A reconstituição desse sistema significa principalmente a remoção do excesso de ácido lático dos líquidos corporais, o que é importante porque o seu acúmulo causa fadiga extrema.(o ácido lático pode ser convertido novamente em piruvato e recair denovo no ciclo de Krebs, mas também pode ser convertido em glicose por gliconeogênese! Então o que agente sente queimar nos músculos é quando esse ácido está sendo produzido mais rápido do que conseguimos utilizá-lo de volta, aumentando sua concentração. Manera aí que a queimação logo passa kkkk) ele vai ser convertido sim, quando o músculo tiver tempo de fazer isso, de organizar casa. Enquanto as contrações continuarem, o sistema de ácido lático continua sendo usado pra conseguir 2ATP rapidinho sem precisar de oxigênio, porque a demanda é alta, a atividade muscular não pára, se mesmo com dor você não está parando, é porque é necessário ATP (o corpo não pensa, mas só pra ficar dinâmico e entendível =D )

Taxa máxima de produção: 2,5 moles de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) (de novo: Essa taxa é de regeneração ou de gasto de ATP/min?) de regeneração, o gasto é a atividade que vai dizer.

Tempo de resistência: 1,3 a 1,6 minuto (esse seria o tempo sob o qual o corpo consegue manter esse processo ativo, independente da regeneração de ATP pelos processos normais, ou é o tempo estimado que daria pra manter esse processo sem que houvesse nenhuma regeneração de ATP?) excelente pergunta, brother. Acredito que seja o tempo que daria pra manter o processo ativo sem regeneração de ATP por outro sistema (no caso da cadeira extensora que eu citei lá em cima, sem a pausa de 2s). Pra mim parece mais lógico, porque se há regeneração pelo sistema aeróbico e há limpeza do tecido, o tempo de resistência não é mais só desse sistema, é desse sistema + a ajuda do outro sistema, concorda ou discorda? Obs: ficou claro que esses tempos são hipotéticos né? são uma faixa segura pra exemplificar. Isso varia muito de pessoa pra pessoa, de atleta pra atleta.

3 - SISTEMA AERÓBICO

Taxa máxima de produção: 1 mol de ATP/min (taxa máxima de geração de potência)

Tempo de resistência: indeterminado (enquanto houver nutrientes e oxigênio)

- Pronto, é um início.

Meus comments/dúvidas em verde.

meu velho, foi ótimo. Qualquer coisa é só mandar. Não postei mais nada porque to numa correria do caramba, até tava animado pra postar mais coisas, mas ta muito foda. Abraço

Postado

"A combinação da quantidade de ATP + fosfocreatina na célula é chamada de sistema de energia do fosfágeno"

-Nessa parte, se a energia do sistema fosfágeno é a combinação da energia disponível em forma de ATP+Fosfocreatina na célula, então o sistema 1 é um sistema de quê, afinal? O sistema de geração de fosfocreatina, apenas, ou a combinação de todas as ligações de fosfato presentes na célula? De onde vem o ATP nesse caso do sistema 1 então, já que a reação é de liberação de energia diretamente, e não de geração de ATP....como pode a reação: FosfoCreatina---> Creatina + Fosfato gerar ATP? Ela está gerando energia propriamente dita, e não ATP, certo? Não se pode medir então 4moles de ATP/min num sistema que nem sequer gera ATP...Não tá claro isso. O sistema deveria ser sistema fosfágeno total: ATP+Fosfocreatina, ou seja, a capacidade do corpo de disponibilizar energia através de quebras de ligações de fosfato de alta energia, sendo que a capacidade do sistema então deveria ser expressa em energia/min, e não em ATP/min, já que parte desse sistema não envolve o ATP, mas a fosfocreatina apenas. Estou racioncinando corretamente?

-Uma coisa que tem que ficar claro é: "De que tipo de sistemas você e a wiki estão falando?" pelo que entendi, a Glicólise é um sistema de geração de energia, mas não gera ATP diretamente, mas sim os substratos que depois entram no ciclo de Krebs para gerar energia em forma de ATP, que aí sim podem ser usadas pelo exercício, certo? Então glicólise seria uma das formas sob as quais a glicose é útil para gerar energia, sendo que no caso de ela ser utilizada pelo sistema aeróbico, então a geração de ATP se dará através das reações do ciclo de Krebs, na presença de oxigênio, que são as reações que demandam menos energia para acontecer, e portanto as mais fáceis de o corpo fazer, e portanto esse é o sistema que é sempre utilizado o tempo todo? Não ficou claro a diferenã entre sistema aeróbico e glicólise....

-Entendo que o sistema 2 gera ATP diretamente pela fermentação, mas o produto que é o ácido lático também contribui com a regeneração de ATP pelo processo do ciclo de krebs, sendo que o ácido lático vai virar piruvato direto ou glicose. No primeiro caso, o ácido lático vira piruvato e cai no ciclo de krebs, no segundo caso, ele vira glicose e pode ou cair no ciclo de krebz ou ser fermentado novamente...certo?

-No sistema 3, então a glicose não sofre glicólise? Ela entra na mitocôndria e reage com o oxigênio diretamente, igual gasolina+O2+Faísca? e nesse caso não envolve ATP em nenhum momento? Não entendi a diferença da glicólise para o sistema 3. O sistema 3 é um sistema de quê afinal? Fiquei curioso sobre esses processos intermediários que podem ser explicados em outro tópico. Que processos seriam esses? Sei que o ácido graxo sofrerá a beta-oxidação, pra gerar Acetyl-CoA e depois recai no sistema de Krebs. Mas e a glicose? o que ocorre com ela que é diferente nesse sistema? Ou ela será fermentada e gerar ATP (sistema 2) ou será metabolizada e seus substratos recaem no ciclo de Krebs. Aliás, o ciclo de Krebz se encaixa em qual sistema aí?

Desculpe o monte de perguntas, mas é que eu piro nessas discussões sobre metabolismo....Obrigado pela força Maximus!

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