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Olá pessoal, aqui vou me identificar como Eragon. Pessoal vou começar a tomar o blackmamba certinho e vou relatar aqui o que sinto e tal. Pra falar um pouco sobre mim tenho 19 anos 177 de altura 91kg. Estou fazendo acompanhamento com nutricionista e aqui vou passar a relatar tudo o que senti. Meu objetivo principal é emagrecer e não ter um corpo musculoso então vocês perceberam que o meu treino e constituído de 50 % de aeróbicos aproximadamente 1 hora. Amanhã postarei aqui tudo desde alimentação até os pesos que levanto.
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Comer fast food como sanduíches, comidas gordurosas e pizza pode estar fazendo mal para a sua saúde. Segundo uma pesquisa conduzida pelo professor de epidemiologia genética Tim Spector, do King´s College London, na Inglaterra, esse tipo de comida mata bactérias importantes do estômago que ajudam a proteger contra a obesidade, diabetes, câncer, doenças do coração e condições inflamatórias. Ter uma dieta baseada em comidas altamente processadas pode diminuir em um terço a flora estomacal. A pesquisa envolveu o filho do pesquisador, Tom, de 23 anos, que passou 10 dias comendo apenas comidas fast food como frango frito, batatas fritas e hamburgueres. Para hidratação, apenas refrigerante. Antes da dieta, o estômago dele tinha 3,5 mil espécies de bactérias. Após a dieta, cerca de 1,3 mil morreram e um dos tipos de bactéria tornou-se dominante. A conclusão é que alguns tipos de bactéria do estômago podem ajudar as pessoas a controlar peso. "A maior parte das pessoas consome menos de 20 tipos de comida, e a maioria delas é refinada artificialmente. Está claro que quanto mais você diversifique sua dieta, mais diversos serão os micróbios do seu estômago", afirmou o pesquisador ao jornal britânico Telegraph. Fonte: Goodrich JK, Waters JL, Poole AC, Sutter JL, Koren O, Blekhman R, Beaumont M, Van Treuren W, Knight R, Bell JT, Spector TD, Clark AG, Ley RE Human genetics shape the gut microbiome Cell. 2014 Nov 6;159(4):789-99. doi: 10.1016/j.cell.2014.09.053. (O estudo em questäo eu näo encontrei por isso citei esse estudo do mesmo autor para quem quiser alguma base teórica) Link para o estudo (em inglês):http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25417156 Matéria do jornal Telegraph (em inglês): http://www.telegraph.co.uk/foodanddrink/11595559/Junk-food-kills-bacteria-that-protect-against-obesity-heart-disease-and-cancer-study-finds.html Segunda matéria do jornal Telegraph (em inglês): http://www.telegraph.co.uk/foodanddrink/11603430/My-dad-made-me-eat-McDonalds-for-10-days.-This-is-what-happened.html
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PORQUE O MUNDO ESTA ENGORDANDO TANTO *Nota: Artigo escrito para o site RUNNINGHEALTH.COM.BR do meu amigo ex-maratonista, professor acadêmico, palestrante e preparador físico Leonardo Lima. Olá meus queridos dedicados e dedicadas de plantão! Vocês sabem por que as pessoas estão se tornando, dia após dia, mais hiperglicêmicas, pré-diabéticas, diabéticas, gordas e obesas, com um percentual de gordura corporal muito acima da normalidade e com seu metabolismo parecendo uma tartaruga sem uma das pernas? Resposta: CARGA GLICÊMICA X DEMANDA METABÓLICA Carga glicêmica é a quantidade, o quanto ou o montante de nutrientes que você oferece às suas células em uma única refeição. Sinceramente? De pouco ou nada importa se o alimento tem índice glicêmico (indicador da velocidade com que o açúcar presente em um alimento alcança a corrente sanguínea) alto ou baixo, se a quantidade ingerida destes mesmos, for acima da média que suas células podem absorver. Um alto stress mitocondrial é gerado para processar este alimento, e pouco importa se o índice glicêmico é baixo ou alto, pois é o excesso de comida que vai te engordar. Baixo ou alto, um menos que o outro, mas, engorda sim… Exemplo clássico: lanches, aonde a pessoa pede o maior sandwich que existe acompanhado de batata frita gigante e mais o refrigerante de um litro. De sobremesa resolve tomar um milk shake e não satisfeito, leva a tortinha de banana para comer depois. Este fator e padrão de absorção de nutrientes, muda de pessoa para pessoa. Principais fatores: peso, altura, idade, sexo, estilo de vida, etnia, atividade física, tempo de sono, se trabalha sentado e parado ou em pé e em movimento, se faz uso ou não de fármacos (qualquer um, pois todos interferem neste processo), se está ou não em ciclo menstrual para as mulheres, se caminha muito ou faz tudo de carro, entre outros. Leiam com atenção este paragrafo: Mesmo que você ingira muita gordura, proteínas ou carboidratos de alto índice glicêmico, como pães, massas, frituras, chocolates, carnes vermelhas e doces bem doces, mas a carga glicêmica (quantidade) for baixa, suas células e principalmente suas mitocôndrias, conseguirão lidar com esse processo. O corpo sabe sim como processar eventuais deslizes. Mas o ponto aqui é o excesso de comida, é o excesso de calorias, é a quantidade absurda de nutrientes oferecida em uma única refeição. E toda vez que você cometer este excesso estará bloqueando a captação de glicose pelo GLUT4 (transportador de glicose insulino-sensível, cujo principal papel é proporcionar a captação de glicose insulino-mediada em tecidos adiposo e muscular), tornando esta pessoa hiperglicêmica e diabética. E por que isto ocorre? Porque a oferta de comida ou de macro nutrientes ou o excesso da carga calórica é muito maior do que a demanda por energia. Exemplo: Come um balde de pipoca com 700 ml de refrigerante, mas esta sentada no cinema ou na frente da televisão totalmente inerte. Esta pessoa esta com uma carga glicêmica altíssima e uma demanda de produção de energia muito baixa ou quase nula. Aprofundando um pouco o tema… Sempre que existir uma quantidade maior de AMP do que ATP a AMPK (sempre que existe um K ao final da sigla, esta é uma quinase ou cinase. Enzima que fosforila alguma coisa. Que coloca fosforo em algo estimulando ou inibindo) será estimulada, preferencialmente pela atividade física regular ou algum esforço físico prologado. Quando essa sinalização ocorre de forma mais natural e com maior frequência, podemos deduzir que esta pessoa é uma “queimadora” ou “gastadora” de energia. É uma pessoa ativa, que, por exemplo, se movimenta muito, que usa a escadas e não o elevador, que dificilmente utiliza o carro, que utiliza bicicleta para ir ao trabalho, caminha pelo menos 2 horas por dia para realizar seus afazeres, tem uma alimentação balanceada e controlada e, com certeza, é sexualmente ativa. Pessoas com características de vida ativa tem uma facilidade maior para ativar a AMPK, sendo suas principais ações: - Sinalizar e translocar (mudar de lugar) o GLUT4 tirando-o do interior da célula e colocando-o na membrana para a captação de glicose. - Estimular o metabolismo mitocondrial através da sinalização da PGC1alpha (uma proteína mitocondrial), sendo este metabolismo basicamente oxidativo e catabolizador de gorduras. É também ativada pela atividade física de media e longa duração. - Ao mesmo tempo que sinaliza PGC1alpha, bloqueia a síntese (criação, formação) de novas moléculas de gordura. Mas todo esse processo, também vai inibir e bloquear a mTORc1, que, por sua vez, vai inibir a via glicolítica anaeróbia. Via esta, de extrema importância para o anabolismo muscular. (Sim, eu sei que podemos sinalizar a mTOR com outras substancias e componentes, como a leucina. Mas estamos falando de excesso de nutrientes, excesso de comida e não de suplementação. Traduzindo os últimos parágrafos: você vai oxidar (queimar) gordura mais facilmente, vai bloquear a biossíntese ou criação ou formação de novas células de gorduras com maior eficácia, mas, ao mesmo tempo, vai inibir a hipertrofia e anabolismo muscular. E o inverso é igualmente proporcional. Uma pessoa que passa muito tempo sentada, só utiliza o carro como meio de transporte, não caminha, não sobe escada, assiste horas e horas de televisão deitada no sofá e horas e horas na frente do computador, esta é uma pessoa “guardadora” ou “economizadora” de energia. E, sinalizar e ativar a enzima AMPK, para que esta ajude no processo de emagrecimento, se torna extremamente mais difícil. Mesmo esta pessoa treinando uma hora em média diariamente, os outros 96% do dia, estará em modo econômico, fazendo tudo para que a AMPK seja inibida e seu processo de síntese de gordura ou lipogênese seja aumentado. Este é o motivo, pelo qual, uma das primeiras e mais importantes perguntas que fazemos numa anamnese para programar e organizar o treinamento de um novo atleta ou aluno é: Qual é seu real objetivo? Qual sua maior necessidade? Baixar o percentual de gordura corporal (emagrecer) ou hipertrofiar, anabolizar e aumentar a massa magra (músculos)? Porque, tentar atingir os dois objetivos ao mesmo tempo é bioquímica e fisiologicamente impossível. E um dos principais fatores disso é esta sinalização da AMPK. Quando precisamos baixar a glicemia de qualquer pessoa, devemos tentar ativar a AMPK de todas as formas, para que esta sinalize o GLUT4 para uma melhor captação e absorção de glicose pelas células. Por isso, o exercício aeróbio, que é dependente e necessita de aporte suficiente de oxigênio nas mitocôndrias, é fundamental no processo de emagrecimento. *Curiosidade: Existem algumas substancias fito-químicas capazes de ativar a AMPK, o resveratrol,encontrado no suco de uva integral e nos vinhos, é uma delas. Mas, de nada adianta se entupir destes produtos e substâncias, se você não estiver num processo de restrição calórica, aliado a atividade física de alta intensidade. *Importante: “Não significa que vocês, meus amigos e minhas amigas, irão, a partir deste exato momento, apos ler esse texto, correr ate a geladeira e comer pudim de leite, brigadeiro ou parar na feira ou lanchonete e se deliciar com um pastel especial todos os dias”. O grande segredo esta em saber determinar a quantidade que cada pessoa, sim, individualmente, é capaz de metabolizar e absorver, sem nenhum dano celular ou mitocondrial. Caso contrário, o risco de engordar aumenta exponencialmente. Mas, para determinar essa carga calórica por refeição ou diária, você precisa do suporte de um nutricionista esportivo ou médico nutrólogo. Comer menos, estar em restrição calórica ou diminuir a carga glicêmica, diminuir o aporte de calorias em todas, sim, eu disse em todas as refeições, é apenas um pedaço do segredo. Repetindo, não somente de uma, mas em todas as refeições do dia. E, antes que eu me esqueça, quando você come demais em uma única refeição, além de estar engordando, é claro, você gera radicais livres em excesso. Gera peróxidos de hidrogênio. E estes radicais livres em quantidade elevada significam envelhecimento celular interno e externo… Lembrem-se sempre: nossa alimentação, seja sólida ou líquida, é um dos principais sinalizadores celulares. E como tudo na vida, a quantidade é que determina se vai ser benéfico ou maléfico. Du Schwab é Preparador Físico especializando em Medicina do Esporte pela UGF/SP e Bioquímica de nutrientes aplicada ao exercício. Especialista em treinamento para atletas de alto rendimento, treinamento de força e condicionamento físico. Palestrante. Membro da INNS - International Society of Sports
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Sinto-me um "alien" aqui no fórum por causa da minha idade e pela minha obesidade. Porém tenho quase certeza de que há um monte de tiozão que tem vontade de ter *** E MANTER *** um diário de treinamento, reportar seus progressos, encontrar um time de apoio, etc, como todos aqui utilizam dessa máquina de sinergia que é esse fórum. Acontece que definitivamente após os 40 anos, às vezes antes, o ser humano começa a ser acometido de uma série de males, como hipertensão, baixa produção de testosterona, diabetes tipo 2 e a rainha das doenças, a obesidade. E, a partir disso, o cidadão, mesmo visitando ocasionalmente o fórum, convence-se de que a única saída é a cirurgia bariátrica, o acompanhamento medicamentoso, enfim, torna-se "manso" no preparo para receber uma velhice com fraldas e com mais remédios em suas concentrações máximas. Acontece entretanto também que, podem ter tiozões meio invocados, teimosos, com sangue nos olhos, que foram punks ou metaleiros, que sentiram ódio, que simplesmente não gostam de aceitar como única saída as ações citadas no parágrafo anterior. E, tais pessoas, assistem impressionadas a emagrecimentos de 30 kg em seis meses, cutts espetaculares, enfim, transformações de pessoas jovens, saudáveis, que os fazem sentirem-se desencorajados a fazerem qualquer coisa, sem ao menos saberem que seus metabolismos são mais lentos, que as coisas acontecem em passos de tartaruga. Face ao exposto, sugiro a este formidável fórum a criação de uma seção 40+, para concentrar pessoas interessadas a ingressarem - ou ainda a relatarem suas experiências, dúvidas e problemas peculiares, caso já sejam provenientes de algum destes mundos - tanto no bodybuilding quanto no powerlifting, pois são as atividades físicas que observei que recebem gente de qualquer idade. Uso-me, HUMILDEMENTE, como exemplo: no ranking mundial de powerlifting raw (sem equipamentos), observei que, na minha categoria de peso/idade, eu não ficaria em último lugar...rs Isso pra mim é uma puta duma conquista. Pra endossar a sugestão, cito o fórum bodybuilding.com, o qual mantém uma seção 40+. Enfim, que os colegas moderadores, supermoderadores e administradores pensem a respeito da sugestão, ok? Agradeço ao espaço pra poder escrever isso!
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Salve Salve Galera, Meu nome é Jonathan, tenho 23 anos, 1,90cm e estava pesando 155kg dia 25/08/2014, após dar uma olhada em alguns videos e me ver por foto, decide mudar minha história. Vou contar um pouco da minha história para vocês, era um moleque amante do basquete, e que tinha um grande futuro pela frente, um acidente me obrigou a desistir desse sonho, quebrei meu femur em 2 partes, e tive que ficar 2 anos sem andar, e desistir de ser profissional, entrei em depressão em 2009 e de lá pra cá não parei de engordar, e depois disso não pratiquei mais nenhuma atividade físicas. Já estava começando a fazer uma dieta bem de boa, trocando apenas os alimentos embutidos frituras e refri, por alimentos saudáveis. Emagreci 10 kilos em 45 dias, e aos poucos fui gostando muito do estilo fitness bodybuilder e o estilo da academia ( já conhecia, já fazia na época que eu treinava), apenas comecei a olhar com outros olhos, o acidente me deixou com algumas sequelas, dentre ela uma bursite cronica no quadril, onde toda vez que eu tento correr ou caminhar eu sinto essa dor, e tenho que correr pro gelo e Diclofenaco. Estou na LUTA, estudei muito sobre dieta, alimentos, o mundo BodyBuilder, e vai ser esse meu novo esporte, quem saiba daqui uns 15 anos, eu possa competir, e estar na minha melhor forma física, seria uma vitória contra mim mesmo, então eu quero mudar e desisti de ser assim. VAMO QUE VAMO, QUE EU TENHO UMA LUTA PELA FRENTE. Decidi fazer esse Diário, aqui pra aprender com vocês um pouco mais do Dia-dia e também to começando a ler os outros diários também, sem mais delongas vamos para o mais importante, a minha dieta e treino. Altura: 1,90cm Peso: 155kg TMB: 2800kcal Refeição 1 - 17:00 50g Goma de Mandioca 165kcal 0,25g 40,55 0,15 3 fatias Peito de Peru 90kcal 16,5g 1,5 1,5 1 colher Queijo Cottage 40kcal 3,48g 0,96 2,4 3 Claras de Ovo 51kcal 10,74g 0,72 0,18 TOTAL REFEIÇÃO. 346kcal 30,97g de Proteina 43,73g de Carb 4,23g de Gordura ************************************************************************** Refeição 2 - 20:00 30g de Aveia 182kcal 7,1g 30g 3,6g 1 Banana Nanica 82kcal 1,26g 21,42g 0,09g 150g Peito de Frango 244kcal 47,25g 0g 4,8g TOTAL REFEIÇÃO 508kcal 55,61g de Proteina 51g de Carb 8,49g de Gordura **************************************************************************** Refeição 3 - 23:00 150g Peito de Frango 244kcal 47,25g 0g 4,8g 100g Arroz Integral 124kcal 2,6g 25,8 2,6g Salada a Vontade 1 colher de Azeite EXTRAVIRGEM 98kcal 0g 0g 11,04g TOTAL REFEIÇÃO 466kcal 49,85g de Proteina 25,8g de Carboidrato 18,44g de Gordura ************************************************************************************ Refeição 4 - 02:00 150g Peito de Frango 244kcal 47,25g 0g 4,8g 100g Arroz Integral 124kcal 2,6g 25,8 2,6g Salada a Vontade 1 colher de Azeite EXTRAVIRGEM 98kcal 0g 0g 11,04g +1cp de VitaC TOTAL REFEIÇÃO 466kcal 49,85g de Proteina 25,8g de Carboidrato 18,44g de Gordura *************************************************************************************** Refeição 5 - 05:00 30g de Whey Protein 104kcal 25,6g 1g 0g 30g de Aveia 182kcal 7,1g 30g 3,6g TOTAL REFEIÇÃO 286kcal 32,7g de Proteina 31g de Carboidrato 3,6g de Gordura ******************************************************************************* Refeição 6 - 08:00 120g de Atum Sólido 142kcal 27,2g 0g 3,57g 1 colher de Azeite EXTRAVIRGEM 98kcal 0g 0g 11,04g TOTAL REFEIÇÃO 240kcal 27g de Proteina 0g de Carboidrato 14,61g de Gordura ************************************************************************************** TOTAL MACRONUTRIENTES DIÁRIO 2312 Kcal 246g de Proteina 180g de Carboidrato 70g de Gordura **TRABALHO DE MADRUGA - DAS 22H AS 6H POR ISSO ESSES HORÁRIOS. ** BEBER DE 3 A 4 LITROS DE ÁGUA. MINHA ATIVIDADE FÍSICA ATÉ O MOMENTO, ESTÁ SENDO CAMINHADA DE 1 HORA (6KM+/-). ACADEMIA VOU COMEÇAR EM NOVEMBRO (ASSIM QUE RECEBER). **** SUPLEMENTAÇÃO SOMENTE COM O WHEY PROTEIN, PELO QUE APRENDI, NÃO TENHO O PORQUE SUPLEMENTAR COM BCAA, E GLUTAMINA. **** VOU TENTAR EXTRAIR O MAXIMO, PARA COMEÇAR COM O USO DE TERMOGENICO, E ALGUNS EXAMES DE CHECK UP PRA VER O CORE. É ISSO AI GALERA, Desculpa o Desabafo. Obs: To com vergonha de tirar a foto, minha situação está ridicula. =/
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to com 100 kg e 1,79 de altura oque é melhor pra mim? continuar a fazer 1 hora de esteira por dia,jogar bola no domingo, até eu ficar mais magro,e ai começar a fazer musculação fazer 1 hora de esteira de manha e jiu jitsu a noite,pra caprichar no aerobico,e começar musculação ano que vem ou ja fazer musculação de manha,mesmo sendo gordo,1 hora de esteira a noite e jogar aquela bolinha no domingo?
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galera,to com 109 kg e 1,79 de altura,só to correndo pra mim,quem é magro faz musculação,e precisa de proteina e outros meios nutritivos pra ingerir e fazer o musculo ter energia para a recuperação e crescimento,correto? por isso o pessoal toma suplement,whey,etc eu que to focado para apenas emagrecer,e fizer musculação,sem suplementação,e com ma dieta de deficit calorico,vou ter resultados?ou vou ficar puxando ferro por nada? vale mais a pena eu ficar 1 hora na esteira todo dia,ou 30 minutos de esteira de manha e a noite um treino pra hipertrofia?eu preciso de suplementação?ou posso engordar mais ainda? no momento só to tomando oxyellite pro
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1,79 e 114 kg,vcs me recomendam fazer aerobico até chegar a uns 90 ou conciliar aerobico com hipertrofia ajuda também?
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to querendo emagrecer,faço 30 minutos de esteira em jejum e a noite um treino de hipertrofia AB2x basico porem a tarde eu trabalho e não posso comer,e a noite nao sinto fome se eu substituir essas refeições por whey,ajuda?ou eu coro o risco de engordar ou até mesmo jogar dinheiro fora pq whey sozinho nao é alimento?
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Fala galera, beleza? Estou começando a praticar atividades físicas e a controlar minha alimentação, e além de encontrar aqui motivação e debates que sei que vão me ajudar, ainda tenho uma forma de acompanhar meu progresso, fazer alguns ajustes na Dieta e no treino pra que tudo fique melhor. Bom, vamos ao que interessa. Histórico Medidas Idade: 19 anos Altura: 1,84m Peso Atual: 100,10kg IMC: 29,57 (Sobrepeso Elevado) (Avaliação física agendada para dia 12/06, em breve todas as informações) Meta Atual: 94kg em 1/7 Fotos
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Olá a todos, sou novo no fórum e nesse mundo em geral. Li bastante coisa aqui e fora daqui desde que comecei a mudança de vida. Vou postar um pouco do que já ocorreu até então e depois, se houver quórum pra ouvir minhas chorumelas, hehe, irei postando novidades e atualizações. Li as regras e farei o possível pra deixar esse diário o mais organizado possível. Histórico Tive excesso de peso durante toda a minha infância e boa parte da adolescência. Mas nos últimos dois anos, para me eximir da culpa, coloco ela nos ombros da rotina de trabalho/vida de concurseiro/mestrando! Claro que noites em claro tomando Red Bull e comendo pizza pra estudar pras provas não ajudaram em nada, mas pelo menos o título de mestre está quase na mão e estou tendo o prazer de escolher qual cargo assumir no serviço público. O preço disso: Obesidade leve. Alerta e a Dieta Sedentária Depois de toda a leitura e aprendizado, sei que o IMC é um dos péssimos índices para obesidade. Mas foi ele que identificou a minha, não sou forte (longe disso), mas meu IMC bateu 32,9. Seguindo o exemplo de um amigo com um caso de obesidade bastante pior que o meu, iniciei tratamento numa clínica. Foram (e voltarão a ser, mas volto a isso mais tarde) consultas quinzenais com nutricionista e mensais com nutrólogo. Por questões profissionais, não vou dizer os nomes ou a clínica, ou postar em detalhes as dietas que me foram passadas. Mas em linhas gerais, elas consistiram de: 1ª Etapa: Hiperprotéica (Ausência total de carboidratos); 2ª Etapa: Inclusão leve de carboidratos por frutas e alguns vegetais do "tipo B" (cenoura, beterraba, vagem, ervilhas e outros); 3ª Etapa: Inclusão de carboidratos de índice glicêmico baixo; 4ª Etapa: Ganho de Imunidade (inclusão de castanhas de caju e algumas frutas/vegetais de índice glicêmico um pouco mais elevado) Depois o ciclo volta à primeira etapa. Nisso, tive bons resultados e já me despedi da obesidade. Esse diário aqui será o adeus definitivo. ___________________________________________ Início do Tratamento Idade: 26 anos Altura: 182cm Peso: 108,9 Kg Massa de Músculo Esquelético: 42,3 Kg Massa de Gordura Corporal: 34,7 Kg IMC: 32,9 Percentual de Gordura Corporal: 31,9% Relação Cintura - Quadril: 0,92 Área de Gordura Visceral: 149,3 cm² Primeira Meta Traçada (antes de mudar o foco, seja o novo foco qual seja): 87,3 Kg ___________________________________________ Me mantive com o tratamento por seis meses. A última bioimpedância que fiz foi dia 25/5/2013, meu tratamento teve ótimo resultado, entretanto, já estou estagnado (muito por minha culpa) há dois meses e por isso resolvi mudar a forma de lidar com o assunto, pelo menos por três meses, um aspecto dessa mudança é justamente este diário que eu espero, muito, ter apoio de alguns aqui. ___________________________________________ Última Bioimpedância (25/5/2013) Idade: 26 anos Altura: 182 cm Peso: 97,1 Kg Massa de Músculo Esquelético: 40,1 Kg Massa de Gordura Corporal: 26,7% IMC: 29,3 Percentual de Gordura Corporal: 27,5% Relação Cintura - Quadril: 0,89 Área de Gordura Visceral: 117,9 cm² ___________________________________________ Mudança de Atitude Bom, como dá pra ver, esse diário é um pouco diferente. A idéia aqui não é um ciclo de bulking ou cutting... A idéia é tentar mudar de mentalidade e se manter longe da obesidade. E poder sonhar com a idéia de "ciclar" hehehe Esse diário já começa com uma data de término. Porque estabeleci pra mim mesmo que voltarei às consultas em Setembro deste ano. São 3 meses nesse diário de treinos, e sim... Pretendo postar aqui na maior frequencia que for possível (tenho diversos compromissos tanto profissionais quanto acadêmicos que destróem meu tempo, infelizmente). Com o dinheiro que eu estava usando para pagar a clínica, durante esses três meses eu pretendo comprar suplementos alimentares que se façam necessários. ___________________________________________ Suplementação Nos artigos que li aqui, nos posts do fórum e nos artigos científicos sobre o assunto, vi uma diversidade de opiniões e resultados com a suplementação. Uma coisa é certa, a suplementação acaba nos forçando a pensar e viver o clima dieta/treinos. Seja por vê-los toda hora na estante ou por te forçar a ir treinar depois de você já ter tomado o suplemento "pré-treino". De qualquer forma, não fui à loja sem uma pesquisa prévia e, pro meu caso, além da reza braba, a pesquisa apontou como possíveis ajudantes: - Termogênico Pré-Treino (comprei o Lipo-Droll e estou tomando - há uma semana, hehe - 2 capsulas antes do treino. Sou estudante hard-core! hehe Então tenho bastante resistência à cafeína); - Whey Protein Isolado - Pós Treino, um scoop - Vitamina C pela manhã - Aumentar minha imunidade, não adianta perder 2 kg na academia e perder 3kg na cama. - Ômega 3 (óleo de peixe) ___________________________________________ Dieta Manterei a dieta que me foi passada pelos nutricionistas, no momento estou na 2ª etapa, de reinclusão leve de carboidratos. ___________________________________________ Treino Estou fazendo treino de adaptação na academia, aqui é a minha maior deficiência. Não apenas na dificuldade física, mas não sei quais os melhores treinos para mim. O que me passaram foi Corrida - 20min (aqui é o que sou menos pior, tenho feito Velocidade Média de 8,5 Km/h... mesmo há uma semana lá, eu já corri bastante na adolescência... muito mais que hoje, só que hoje tem a pochete atrapalhando) Agachamento Hack: 3x15 - 10Kg (Cada lado, acho que é essa a forma padrão de postar né? quanto de cada lado?) Supino Reto (Máquina): 3x15 - 26Kg Mesa Flexora: 3x15 (Não lembro a carga, mas edito com a correta) Puxada Supinada (Máquina): 3x15 - 33Kg Panturrilha (Esqueci o nome, mas é uma máquina do capeta): 3x15 - 110Kg Tríceps Polia: 3x15 - 20Kg Bíceps Rosca: 3x15 - 15Kg Transport - 10min diminuindo gradativamente a pulsação. ___________________________________________ Intuito com o Diário Além do chororô aqui, também pretendo contar com o apoio de vocês corrigindo meu treino e dando dicas, sugestões ou puxões de orelha quanto à alimentação ou suplementação. Minha idéia é baixar esse imenso percentual de gordura para a próxima bioimpedância, em setembro. (Queria frisar que, durante o tratamento, fiz uma medida com o método de 7 dobras de Pollock na academia e o percentual de gordura ficou sensivelmente menor do que com a bioimpedância, cerca de 4%). Se eu conseguir chegar perto dos 20% de gordura, a felicidade será grande! Conto com o apoio de todos, me desculpo pela bíblia que ficou o post e agradeço de antemão as visitas e posts. Abraços! E um dia sonho em poder postar um de Bulking, como a galera aqui!!
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Boa noite pessoal,vamos para oque interessa? Tenho 19 anos,1,79 de altura e no momento exatos 107,3 kg. O objetivo é simples,perder 12 kg em 2 meses,quero chegar a 95kg no final de julho,ai traço mais um objetivo,e mudamos o treino e meta. Minha rotina vai ser: Segunda:45 minutos de esteira de manha,1 hora de jiu jitsu a noite. Terça:45 minutos de esteira de manha,1 hora de jiu jitsu a noite. Quarta:45 minutos de esteira de manha,1 hora de jiu jitsu a noite. Quinta:45 minutos de esteira de manha,1 hora de jiu jitsu a noite. Sexta:45 minutos de esteira de manha,2 hora de jiu jitsu a noite. Sabado : Descanso. Domingo:Futebol de manhã. A dieta vai ser bastante variada,nem preciso dizer que vou cortar refrigerante,frituras e doces,vou tentar ingerir o minimo de carbo e o maximo de proteina,e complementar com algumas gorduras boas como azeite extra virgem. Inicialmente é isso galera,vou postar fotos de semana a semana pra ver se vcs percebem alguma mudança,meu real objetivo é chegar a 88 kg para começar a fazer musculação,nao me sinto confortável em malhar com o corpo assim agora,aceito dicas,sugestões,opiniões,e mesmo que ninguém acompanhe esse relato,vai ser importante pra mim ter ele aqui ativo pois vou ver como vai ser meu desenvolvimento e evolução. obrigado pela atenção,todo dia vou deixar aqui escrito como foi meu treino,fotos,todos os relatos possiveis,vamos acompanhar uma mudança de vida.
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pessoal,to com 118 kg,1,79 de altura,to voltando pro jiu jitsu,quero competir só que to muito fora de forma eu tava com planos de fazer musculação,e praticar aerobico no jiu jitsu mas musculação emagrece?ou só correndo na esteira que vai adiantar? pelo fato de eu ser gordo e grande,é mais facil eu criar corpo?massa magra e definição?resumindo,ficar maromba?uahuah preciso mt da ajuda de voces
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Sou mulher, tenho 21 anos, 162cm e peso 90kgs Malhei durante anos mas infelizmente fiquei parada por algum tempo e quero/necessito voltar. Pretendo amanhã fazer uma avaliação e recontratar personal, mas cada profissional fala uma coisa e quando pesquiso na internet as opiniões não batem. Pretendo seguir treino AB e treinar 4x por semana. Pesquisei sobre a dieta de 1800kcal e me pareceu interessante. Um personal me indicou o uso de sineflex. Alguma sugestão? Revirei o forum e já absorvi muitas informações mas ainda estou insegura sobre o que realmente será funcional para mim. Sou muito ansiosa e por isso estou apreensiva sobre os thermogenicos com alto teor de cafeína. no passado fiz uso de CL, LA, L carnitina e outros.. Agradeço desde já!
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Pessoal, antes de mais nada, sei como são as coisas por aqui.. sempre li muito a dica de cada um, sei que o pessoal meio que se estressa quando alguém busca ajuda antes de procurar um médico, mas acredite, eu procurei VÁRIOS médicos. Passei por todos da minha cidade. Eu peço ajuda no intuito de encontrar alguém com uma história semelhante a minha, que alcançou o sucesso ou alguém que faz alguma ideia de como eu posso ter sucesso. Eu peço desculpas pelo textão (de verdade mesmo) e agradeço quem tiver a paciência de ler.. Se tiver alguma coisa errada (postei algo errado, sessão errada, sei lá.. me avisem.. eu corrijo, sou apenas "leitor" nesse fórum. nunca participei) Bem, minha obesidade já começou quando nasci. Sai da barriga da minha mãe já bastante obeso, um bebê obeso, tenho fotos que comprovam isso haha. Então minha infância toda foi assim, sempre fui o obeso da escola.. a criança absurdamente gorda que todo mundo critica (isso dava uma bad enorme na minha cabeça..). Eu meio que fui criando raiva de comida, sabe? Porque eu só engordava. Mesmo sem comer porcarias como todo mundo. Eu nunca tomei coca cola (nunca gostei), não sou fã de chocolate, doces, e afins.. Então eu era uma criança gorda que não comia o que outras crianças gordas comiam. Então desesperadamente, aos 11 anos de idade com 94kg eu pedi e supliquei por ajuda aos meus pais. Fui em um endocrino, que, relutante, me receitou sibutramina. Eu lembro que eu não comia praticamente nada, somente almoçava, e almoçava pouco (o médico me pedia para não jantar). E com muito custo cheguei aos 68 kg. A sibutramina me fez muito mal, minha boca ficava excessivamente seca, trincava, eu sentia bastante palpitação e já até desmaiei por conta da pressão baixa (pensa.. eu era uma criança!). Ok. Essa mudança de 94kg para 68kg ocorreu após 2 anos de uso de sibutramina, aliado à natação, que foi pedido médico também.. uma prática de exercício físico. Por conta da idade só consegui fazer natação.. Com 13 anos voltei a engordar e virar uma verdadeira bola novamente. Até meus 15 anos cheguei aos meu 80 kg, gordo para minha idade e meu tamanho (sempre fui bem baixo). Chegando aos 95 kg, com meus 17 anos, fui em um nutricionista esportivo (que me deu um puta resultado, por sinal) e comecei a malhar. Fiz a dieta, cheguei aos 70 kg apenas com dieta e exercício. Aos 18 entrei na faculdade, feliz, "magro", coisa que sempre foi exceção na minha vida. Não me importava muito com alimentação, mas também não comia muito. Nunca gostei de salgado e essas parada, q geral come, manja? Depois de 2 anos de curso, eu já estava com 100kg. Mesmo malhando todos os dias. E ah, que fique de aviso, eu malho desde meus 17 anos sem parar, porque eu curto, porque tenho amigos por lá e me faz bem ir, e mesmo malhando eu consigo engordar absurdamente. Pego pesado, malho com personal, porque o cara é meu brother. Vou ao meu limite. Chateado com esses meus 100 kg aos 20 anos, decidi ir num médico que todos consideravam "não ortodoxo" na cidade, pois eu já havia ido em todos os outros nutrólogos, nutricionistas e endocrinos da cidade, e todos pareciam um tanto quanto desatualizados. Fiz 40 dias da tal da dieta do HCG, com um HCG sublingual. 500 kcal por dia. Como vocês podem perceber com minha insistência em fazer dietas, sempre tive muita disciplina, bebo raramente (1x por mês, digamos assim, apenas para fazer a social.. a cada mês vou em um rodízio com os amigos também.. quando vou chuto a boca do balão.. mas nada que deveria desvalorizar em 1 dia tudo que fiz em 1 mes). Enfim, nessa dieta de 40 dias não bebi, não comi absolutamente nada de carboidratos e fazia o bendito apple day (comer 5 maças no dia) quando meu peso estagnava. Inclusive o médico mandava eu tomar diurético quando estava estagnado. Enfim. Após 40 dias eu cheguei aos 78 kg. Acredite. Em 40 dias eu perdi 22kg. Eu fiz uso de HCG, T3 10mcg tsd, anastrozol 1mg dsdn e DHEA tsd durante a dieta do HCG, tudo recomendado pelo médico, até mesmo porque minha prolactina e meu estradiol sempre foram muito altos, desde criança. Com 5 anos de idade o médico já mandou eu fazer cirurgia de gineco.. mas estou sempre com meu estradiol nas alturas. Fiz a tal da manutenção da dieta do HCG, que durou 30 dias, nesses 30 dias continuei usando T3, anastrozol e DHEA e iniciei com GH. Cara, acreditem ou não, muita gente não acredita que GH dá resultado em apenas 1 mês, mas usando 4ui/dia eu dei uma secada BRUTA. Estava feliz pra caramba! Mas aí veio a crise no país (por volta de 2016), começaram a atrasar salários dos meus pais (servidores publicos), e então tive que parar o tratamento subitamente (estava me saindo coisa de 2800 reais por mês.. tava foda). Eu parei com tudo, todos os remédios. E sabe o que me grila? Que em 2 meses, sim EM DOIS MESES, eu ganhei 30 kg. Parei com GH, T3 e DHEA e em dois meses eu já estava com 108kg. (isso já pro final de 2016). Com esse ganho súbito de peso apareceram estrias pelo meu corpo INTEIRO, até em lugares que nunca vi estrias em nenhuma pessoa. Na perna, nas costas, na lateral do dorso , no bíceps.. enfim. Já pensaram a bad que fiquei né? Num momento tava feliz, e no outro estava pior do que jamais estive. Interessado em tentar entender um pouco de tudo, um pouco de hormônio, larguei minha faculdade de engenharia civil no final de 2016 e iniciei medicina, mas estou com apenas 1 ano de curso. "só sei que nada sei" Bem, no ano de 2017 fazendo dietas e exercícios (acredite, para eu fazer dieta ela tem que ser bastante retritiva, porque nada dá certo comigo), eu segurei o máximo que pude e cheguei a 118kg. Entrei de férias da faculdade no final do ano, fugi das comidas que me foderiam no final do ano e fiz uma dieta bruta, malhei todos os dias (quando falo todos os dias, excluem-se os sábados e domingos, pois minha academia não abre :/), dei voltas no parque, caminhando e correndo na medida do possível (sinto muita dor correndo, não sei se é porque minha pisada é torta ou simplesmente por conta do meu excesso de peso). Com muito custo eu perdi 10 kg em 2 meses, nesse finalzinho de ano e inicio de 2018. Agora cá estou eu estagnado de novo sem conseguir perder peso, praticamente pensando em ir novamente naquele médico (que pode ser que tenha me fodido), pois eu estava nessa situação quando procurei ele. Nada me fazia perder peso. Por mais que eu me dedicasse em todos os quesitos. Nisso, várias perguntas sempre surgem na minha cabeça.. Eu tenho o biotipo ruim. Tenho certeza disso. Todos por parte de mãe são obesos mórbidos, enquanto meu pai sempre teve o corpo atlético comendo toda e qualquer tipo de porcaria (e ele tem hipotireoidismo, hein..). Mas como eu posso driblar isso e ser feliz? Eu não peço pra bah, ficar definidasso.. trincado.. Só não quero ser gordo. Sempre sofro muito com isso, meu psicológico fica detonado.. Detonado de ver que enquanto faço de tudo, uns fazem NADA e estão muito melhores que eu. Me pergunto também se aquelas 10mcg diarias de T3 que eu tomava foderam com minha tireóide (em exames ela pareceu normal, depois de tudo) e talvez tenha sido por isso que engordei 30 kg em 2 meses.. Enfim, nada faz eu entender como eu sou. Sério. Eu não curto muito comer, como disse, como mais quando faço a social com os amigos, e isso é bem ocasional mesmo. Normalmente eu só almoço e janto, não tenho fome de manhã e nem a tarde.. E como peixe ou frango, salada, e uma colher pequena de arroz integral (a dieta do hcg meio que eliminou meu vício por carboidratos..) no almoço e na janta. Exercício faço com frequência, mesmo em época de aula eu acordo 5 horas da manhã e malho as 6, antes da aula.. velho, é foda!! E o pior é que eu penso que se eu não tivesse fazendo tudo isso, talvez eu estaria muito pior, com uns 200kg!! E ah.. já tentei de tudo, sibutramina de novo. orlistat, victoza.. nada funcionou. Tbm quero dizer que sei que ninguém sabe a cura da obesidade, mas talvez alguém possa me ajudar a esclarecer tudo pelo o que passei até aqui! Todo e qualquer médico que me vê hoje, com 108 kg (claro que tenho uma massa muscular relativamente alta devido aos anos malhando (oq nao adianta nada se sou gordo. ps> a última bioimpedancia que fiz faz pouco tempo e estava com 110kg e absurdos 38% de bf.. desanimador) fala pra eu fazer a cirurgia bariatrica. Mas velho, sou relutante. Eu não vim até aqui pra desistir agora. Eu ainda vou acertar. Eu agradeço, DE CORAÇÃO por quem leu até aqui, e gostaria muito da opinião de qualquer pessoa, sobre erros e acertos na minha vida, comentar sobre tudo o que eu disse, no que eu errei, o que pode ser feito, responder alguns dos meus questionamentos.... ou até mesmo alguém que tenha a história parecida com a minha que conseguiu efetivamente vencer a obesidade. Quando digo EFETIVAMENTE vencer, digo emagrecer e ficar um bom tempo "não-gordo". Se você conseguiu vencer, me conta aí.. Algumas informações a caráter de curiosidade: Tenho 22 anos. Tenho 1.68 de altura. Estou com 108kg. Minha testosterona livre sempre bateu por volta de 300~370, sendo que mesmo magro ela ficava baixa assim (o que eu achava realmente baixo por questão da minha idade), quando eu estava magro fui em um nutrólogo questionar minha baixa testosterona (19 anos, 320 de testo), ele disse que estava normal e disse que eu poderia tentar estimular naturalmente, mas que jamais me passaria qualquer espécie de anabolizante (não era bem o que eu queria.. só queria entender o porque daquilo), então ele me receitou tribulos, maca peruana e afins. Consegui bater 380 de testo depois de 2 meses. Desanimante. Meu TSH sempre foi maior que 4. A vida toda. Mas todos os médicos que já fui (desde pequeno) sempre disseram que eu não tinha nada. Depois de usar T3, meu TSH está 1.10 e estagnado assim há mais de 1 ano. Meus exames de colesterol, perfil hepático, enfim.. todos normais. Sempre foram. Mesmo gordo (é de impressionar, né?) Pressão também normal.. Meu estradiol sempre esteve acima de 30. Gordo ou magro. LH e FSH dentro dos parametros normais Minha prolactina por volta de 15 (valor d ref max 13) Cortisol abaixo do mínimo (refiz esse teste 3 vezes, inclusive com uso de dexametasona, pq a endocrino queria descartar sindrome de cushing, oq pra mim não fazia sentido nenhum, já q na verdade meu cortisol deveria estar é alto para ela querer descartar isso) Sim, eu malho há 5 anos sem pausas. Não malho quando a academia não abre (feriados e fds), ou quando viajo (1 semana por ano). Ainda sim em feriados eu tento andar/correr uns 5km por aí.. pra não passar em branco Qualquer outra informação que precisarem podem me pedir.. ficarei mais do que feliz de fornecer. Já fiz tudo quanto é tipo de exame.. até mesmo ultrassonografia da tireoide hehe.. por favor, alguém pode me ajudar a entender minha vida? =D
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Pessoal, antes de mais nada, sei como são as coisas por aqui.. sempre li muito a dica de cada um, sei que o pessoal meio que se estressa quando alguém busca ajuda antes de procurar um médico, mas acredite, eu procurei VÁRIOS médicos. Passei por todos da minha cidade. Eu peço ajuda no intuito de encontrar alguém com uma história semelhante a minha, que alcançou o sucesso ou alguém que faz alguma ideia de como eu posso ter sucesso. Eu peço desculpas pelo textão (de verdade mesmo) e agradeço quem tiver a paciência de ler.. Se tiver alguma coisa errada (postei algo errado, sessão errada, sei lá.. me avisem.. eu corrijo, sou apenas "leitor" nesse fórum. nunca participei) Bem, minha obesidade já começou quando nasci. Sai da barriga da minha mãe já bastante obeso, um bebê obeso, tenho fotos que comprovam isso haha. Então minha infância toda foi assim, sempre fui o obeso da escola.. a criança absurdamente gorda que todo mundo critica (isso dava uma bad enorme na minha cabeça..). Eu meio que fui criando raiva de comida, sabe? Porque eu só engordava. Mesmo sem comer porcarias como todo mundo. Eu nunca tomei coca cola (nunca gostei), não sou fã de chocolate, doces, e afins.. Então eu era uma criança gorda que não comia o que outras crianças gordas comiam. Então desesperadamente, aos 11 anos de idade com 94kg eu pedi e supliquei por ajuda aos meus pais. Fui em um endocrino, que, relutante, me receitou sibutramina. Eu lembro que eu não comia praticamente nada, somente almoçava, e almoçava pouco (o médico me pedia para não jantar). E com muito custo cheguei aos 68 kg. A sibutramina me fez muito mal, minha boca ficava excessivamente seca, trincava, eu sentia bastante palpitação e já até desmaiei por conta da pressão baixa (pensa.. eu era uma criança!). Ok. Essa mudança de 94kg para 68kg ocorreu após 2 anos de uso de sibutramina, aliado à natação, que foi pedido médico também.. uma prática de exercício físico. Por conta da idade só consegui fazer natação.. Com 13 anos voltei a engordar e virar uma verdadeira bola novamente. Até meus 15 anos cheguei aos meu 80 kg, gordo para minha idade e meu tamanho (sempre fui bem baixo). Chegando aos 95 kg, com meus 17 anos, fui em um nutricionista esportivo (que me deu um puta resultado, por sinal) e comecei a malhar. Fiz a dieta, cheguei aos 70 kg apenas com dieta e exercício. Aos 18 entrei na faculdade, feliz, "magro", coisa que sempre foi exceção na minha vida. Não me importava muito com alimentação, mas também não comia muito. Nunca gostei de salgado e essas parada, q geral come, manja? Depois de 2 anos de curso, eu já estava com 100kg. Mesmo malhando todos os dias. E ah, que fique de aviso, eu malho desde meus 17 anos sem parar, porque eu curto, porque tenho amigos por lá e me faz bem ir, e mesmo malhando eu consigo engordar absurdamente. Pego pesado, malho com personal, porque o cara é meu brother. Vou ao meu limite. Chateado com esses meus 100 kg aos 20 anos, decidi ir num médico que todos consideravam "não ortodoxo" na cidade, pois eu já havia ido em todos os outros nutrólogos, nutricionistas e endocrinos da cidade, e todos pareciam um tanto quanto desatualizados. Fiz 40 dias da tal da dieta do HCG, com um HCG sublingual. 500 kcal por dia. Como vocês podem perceber com minha insistência em fazer dietas, sempre tive muita disciplina, bebo raramente (1x por mês, digamos assim, apenas para fazer a social.. a cada mês vou em um rodízio com os amigos também.. quando vou chuto a boca do balão.. mas nada que deveria desvalorizar em 1 dia tudo que fiz em 1 mes). Enfim, nessa dieta de 40 dias não bebi, não comi absolutamente nada de carboidratos e fazia o bendito apple day (comer 5 maças no dia) quando meu peso estagnava. Inclusive o médico mandava eu tomar diurético quando estava estagnado. Enfim. Após 40 dias eu cheguei aos 78 kg. Acredite. Em 40 dias eu perdi 22kg. Eu fiz uso de HCG, T3 10mcg tsd, anastrozol 1mg dsdn e DHEA tsd durante a dieta do HCG, tudo recomendado pelo médico, até mesmo porque minha prolactina e meu estradiol sempre foram muito altos, desde criança. Com 5 anos de idade o médico já mandou eu fazer cirurgia de gineco.. mas estou sempre com meu estradiol nas alturas. Fiz a tal da manutenção da dieta do HCG, que durou 30 dias, nesses 30 dias continuei usando T3, anastrozol e DHEA e iniciei com GH. Cara, acreditem ou não, muita gente não acredita que GH dá resultado em apenas 1 mês, mas usando 4ui/dia eu dei uma secada BRUTA. Estava feliz pra caramba! Mas aí veio a crise no país (por volta de 2016), começaram a atrasar salários dos meus pais (servidores publicos), e então tive que parar o tratamento subitamente (estava me saindo coisa de 2800 reais por mês.. tava foda). Eu parei com tudo, todos os remédios. E sabe o que me grila? Que em 2 meses, sim EM DOIS MESES, eu ganhei 30 kg. Parei com GH, T3 e DHEA e em dois meses eu já estava com 108kg. (isso já pro final de 2016). Com esse ganho súbito de peso apareceram estrias pelo meu corpo INTEIRO, até em lugares que nunca vi estrias em nenhuma pessoa. Na perna, nas costas, na lateral do dorso , no bíceps.. enfim. Já pensaram a bad que fiquei né? Num momento tava feliz, e no outro estava pior do que jamais estive. Interessado em tentar entender um pouco de tudo, um pouco de hormônio, larguei minha faculdade de engenharia civil no final de 2016 e iniciei medicina, mas estou com apenas 1 ano de curso. "só sei que nada sei" Bem, no ano de 2017 fazendo dietas e exercícios (acredite, para eu fazer dieta ela tem que ser bastante retritiva, porque nada dá certo comigo), eu segurei o máximo que pude e cheguei a 118kg. Entrei de férias da faculdade no final do ano, fugi das comidas que me foderiam no final do ano e fiz uma dieta bruta, malhei todos os dias (quando falo todos os dias, excluem-se os sábados e domingos, pois minha academia não abre :/), dei voltas no parque, caminhando e correndo na medida do possível (sinto muita dor correndo, não sei se é porque minha pisada é torta ou simplesmente por conta do meu excesso de peso). Com muito custo eu perdi 10 kg em 2 meses, nesse finalzinho de ano e inicio de 2018. Agora cá estou eu estagnado de novo sem conseguir perder peso, praticamente pensando em ir novamente naquele médico (que pode ser que tenha me fodido), pois eu estava nessa situação quando procurei ele. Nada me fazia perder peso. Por mais que eu me dedicasse em todos os quesitos. Nisso, várias perguntas sempre surgem na minha cabeça.. Eu tenho o biotipo ruim. Tenho certeza disso. Todos por parte de mãe são obesos mórbidos, enquanto meu pai sempre teve o corpo atlético comendo toda e qualquer tipo de porcaria (e ele tem hipotireoidismo, hein..). Mas como eu posso driblar isso e ser feliz? Eu não peço pra bah, ficar definidasso.. trincado.. Só não quero ser gordo. Sempre sofro muito com isso, meu psicológico fica detonado.. Detonado de ver que enquanto faço de tudo, uns fazem NADA e estão muito melhores que eu. Me pergunto também se aquelas 10mcg diarias de T3 que eu tomava foderam com minha tireóide (em exames ela pareceu normal, depois de tudo) e talvez tenha sido por isso que engordei 30 kg em 2 meses.. Enfim, nada faz eu entender como eu sou. Sério. Eu não curto muito comer, como disse, como mais quando faço a social com os amigos, e isso é bem ocasional mesmo. Normalmente eu só almoço e janto, não tenho fome de manhã e nem a tarde.. E como peixe ou frango, salada, e uma colher pequena de arroz integral (a dieta do hcg meio que eliminou meu vício por carboidratos..) no almoço e na janta. Exercício faço com frequência, mesmo em época de aula eu acordo 5 horas da manhã e malho as 6, antes da aula.. velho, é foda!! E o pior é que eu penso que se eu não tivesse fazendo tudo isso, talvez eu estaria muito pior, com uns 200kg!! E ah.. já tentei de tudo, sibutramina de novo. orlistat, victoza.. nada funcionou. Tbm quero dizer que sei que ninguém sabe a cura da obesidade, mas talvez alguém possa me ajudar a esclarecer tudo pelo o que passei até aqui! Todo e qualquer médico que me vê hoje, com 108 kg (claro que tenho uma massa muscular relativamente alta devido aos anos malhando (oq nao adianta nada se sou gordo. ps> a última bioimpedancia que fiz faz pouco tempo e estava com 110kg e absurdos 38% de bf.. desanimador) fala pra eu fazer a cirurgia bariatrica. Mas velho, sou relutante. Eu não vim até aqui pra desistir agora. Eu ainda vou acertar. Eu agradeço, DE CORAÇÃO por quem leu até aqui, e gostaria muito da opinião de qualquer pessoa, sobre erros e acertos na minha vida, comentar sobre tudo o que eu disse, no que eu errei, o que pode ser feito, responder alguns dos meus questionamentos.... ou até mesmo alguém que tenha a história parecida com a minha que conseguiu efetivamente vencer a obesidade. Quando digo EFETIVAMENTE vencer, digo emagrecer e ficar um bom tempo "não-gordo". Se você conseguiu vencer, me conta aí.. Algumas informações a caráter de curiosidade: Tenho 22 anos. Tenho 1.68 de altura. Estou com 108kg. Minha testosterona livre sempre bateu por volta de 300~370, sendo que mesmo magro ela ficava baixa assim (o que eu achava realmente baixo por questão da minha idade), quando eu estava magro fui em um nutrólogo questionar minha baixa testosterona (19 anos, 320 de testo), ele disse que estava normal e disse que eu poderia tentar estimular naturalmente, mas que jamais me passaria qualquer espécie de anabolizante (não era bem o que eu queria.. só queria entender o porque daquilo), então ele me receitou tribulos, maca peruana e afins. Consegui bater 380 de testo depois de 2 meses. Desanimante. Meu TSH sempre foi maior que 4. A vida toda. Mas todos os médicos que já fui (desde pequeno) sempre disseram que eu não tinha nada. Depois de usar T3, meu TSH está 1.10 e estagnado assim há mais de 1 ano. Meus exames de colesterol, perfil hepático, enfim.. todos normais. Sempre foram. Mesmo gordo (é de impressionar, né?) Pressão também normal.. Meu estradiol sempre esteve acima de 30. Gordo ou magro. LH e FSH dentro dos parametros normais Minha prolactina por volta de 15 (valor d ref max 13) Cortisol abaixo do mínimo (refiz esse teste 3 vezes, inclusive com uso de dexametasona, pq a endocrino queria descartar sindrome de cushing, oq pra mim não fazia sentido nenhum, já q na verdade meu cortisol deveria estar é alto para ela querer descartar isso) Sim, eu malho há 5 anos sem pausas. Não malho quando a academia não abre (feriados e fds), ou quando viajo (1 semana por ano). Ainda sim em feriados eu tento andar/correr uns 5km por aí.. pra não passar em branco Qualquer outra informação que precisarem podem me pedir.. ficarei mais do que feliz de fornecer. Já fiz tudo quanto é tipo de exame.. até mesmo ultrassonografia da tireoide hehe.. por favor, alguém pode me ajudar a entender minha vida? =D
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Ola me chamo Marcus tenho 22 anos atualmente to pesando 140kg com a 1,98 de altura, acompanho a bastante tempo o canal do Bottura e do Gabriel Arones, e decidi criar coragem agora pra mudar a minha vida. Estudei sobre a dieta flexível e usando o TDEE Calculator resolvi começar a minha dieta, só que ainda tenho algumas dúvidas. No último vídeo deles sobre a dieta low carb, eles falam que o carboidrato é importante se você tem massa muscular e treina, porém se você é sedentario ela pode funcionar pra você, seguindo isso eu optei pela dieta de cutting low carb do TDEE Calculator (40/40/20) meus macros ficaram assim: 254p / 113f / 152c. To seguindo a 5 dias ja e estou tendo dificuldades de bater a proteina, tenho terminado o dia com um deficti de 1000 calorias até mais, minha pergunta é, tem algum problema eu não bater os macros? Nesses 5 dias eu não perdi 1kg, é normal? Segunda-feira vou começar a treinar devo mudar minha dieta para uma moderate ou higher carb? Peço a ajuda da galera pois é dificil achar contéudo para pessoas com a minha faixa de peso.
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Hola. Pessoal vou me apresentar, estava pesquisando sobre saúde/dietas/termogênicos pois vou iniciar uma verdadeira guerra contra meu corpo, verifiquei os diários de treino e achei muito legal o apoio da galera, nunca pratiquei nenhum esporte ( nem mesmo futebol ) um completo sedentário, cheguei no cumulo do absurdo 113.5 kg, o trabalho que estou iniciando exige uma uma imagem e acima de tudo este excesso de peso esta atrasando minha vida (amorosa/social/financeira). Obs: Caso o Tópico tenha atenção estarei colocando fotos do processo. Obs¹: Fiz uma dieta só cortando as besteiras. Segue meus dados: Idade: 22 anos Altura: 1,82 mts Peso Inicial (03/11/2015): 113,5 kg Meta:100,00Kg Meus treino: 25 minutos de esteira 30 minutos de bicicleta Suplementação: Tribulus terrestris Guarana em Pó
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Fala galera, queria uma opinião de vocês mais experientes aqui! Altura: 1,75 cm Peso:125 kg Bf: 30,0% Objetivo: Secar a porra toda Eu estava indo a uma nutricionista, que havia me dado uma dieta com os seguintes macros: Kcal - 2500 P - 165 C - 340 G - 56 Meu treino, nessa época, era de lutas 5x por semana.. então eram treinos bem aeróbicos Agora eu parei com as lutas e resolvi treinar + musculação e muito menos aeróbicos, então minha rotina é a seguinte: Musculação 5-6x por semana: Seg- Peito e Biceps Ter- Costas e Triceps Qua- Perna e Ombro Qui-Peito e Biceps Sex-Costas e Triceps Sab-Perna e Ombro Eu faço em média 8 exercícios por dia, 4 pra cada grupo, em 4 séries de 8-10 repetições com bastante carga. Em todos os treinos, eu busco a fadiga e to sempre aumentando peso. Sei que não é NADA pra muita gente aqui, mas 4 meses atrás eu fazia supino com 5kg de cada lado (tenho um ombro operado e o outro fodido, eles falhavam mto rapido) e agora já faço com 30kg de cada lado.. considero boa evolução! Eu também faço uns 30 min de aeróbico por dia.. seja jogar squash, HIIT na esteira/transport ou natação. Enfim, nos ultimos 3 meses eu tenho feito esse treino, pesos aumentando consistentemente, roupas levemente mais confortáveis mas a balança NÃO MUDA POR NADA. Cai 1kg, sobe 1,5, cai 2, sobe 1 e por aí vai.. Por causa disso, eu mesmo montei minha nova dieta e a estou seguindo desde a semana passada. Minhas calorias de manutenção (Katch McArdle) com um desconto de 20% são 2.441, e meus macros estão assim: P - 188 C - 218 G - 85 O que vcs acham? Pensando eu eu sou um cara obeso, não quero perder peso muito rápido pra não ficar cheio de pelanca, e quero evoluir bem nos treinos de musculação constantemente.. Voces acham que os carbs estao muito altos? Gordura muito baixas? De "suplementos" eu tomo apenas multivitaminicos e oleo de peixe. Abs e obrigado
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Boa tarde, Sempre navego pelo fórum em busca de conteúdo para inserir na minha vida. Eu tenho obesidade e o anonimato da internet parece ser um único lugar em que alguém como eu pode ter voz sem sofrer a censura de olhares. Enfrento diariamente, seja no trajeto do trabalho, no próprio trabalho, em casa, na academia - tenho tentado começar de algum lugar - pessoas me julgando pelo o que muitas vezes eu não posso controlar. Às vezes penso em desistir. Atualmente tenho 163 e peso 135kg. É muito pra carregar, e quero começar a descarregar aos poquinhos. Espero compartilhar minha luta com vocês e dividir as angústias e as conquistas aqui. Sejam bem-vindos.
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Bom, nem sei por onde começar, mas vamos la. Primeiramente Boa Tarde a todos, entrei no fórum hoje, e ja peço desculpa por qualquer erro a frente. Me chamo João, tenho 25 anos e atualmente peso 132 Kg com 1,92 de altura. Minha infancia foi sempre trocando de nutricionista atrás de uma alimentação mais regular, mas sempre falhando ao decorrer dos tempos. Quero começar o ano de 2018 totalmente diferente do passado, começando pela alimentação/exercícios. Hoje trabalho como Uber +- 10hrs por dia, e faço faculdade alguns dias da semana. Não disponho de muita grana pra investir em um nutricionista esportivo ou uma suplementação cara. Resolvi recorrer a este fórum, na expectativa de conseguir elaborar uma alimentação regular, junto com algumas dicas de treino. Meu dia começa as 05:00 e só vou dormir dps das 23:00. Trabalho de 06:00 as 16:00 , com a faculdade começando as 19:00. Teria esse tempo das 16:00 as 19:00 para praticar algum tipo de exercício. Sou matriculado em uma academia perto de casa, mas nunca mantive.. Então eu acho que é isso galera. Baseado nas informações acima, gistaria de sugestões sobre como seria uma alimentação regrada com essa rotina e dicas de como treinar/aeróbico para praticar. Desde já, sou grato a qualquer contribuição. Um bom começo de ano a todos!
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Eu venho de um longo processo de depressão, síndrome do pânico e sedentarismo, que culminam hoje em 170kgs. Tenho 21 anos, 1,90m e com a ajuda dos meus médicos e de um grande amigo meu, que está no mundo da hipertrofia a 4 anos, estou motivado a treinar e buscar um sonho meu que tinha desde moleque, ter um shape estilo bear mode. A questão é que, se eu entendi bem, bear mode é a junção de músculos com gordura, e na minha cidade não tem nenhum nutricionista esportivo pra me dar uma direção de até onde eu poderia emagrecer, enquanto trabalho na hipertrofia. Afinal, se meu objetivo é ter músculos+gordura, seria um desperdício eu emagrecer pra uns 80/90 kgs e daí ganhar peso de novo. Lembrando que durante todo esse processo eu estarei treinando, estou inclusive treinando em casa por enquanto pois é o que dá pra fazer. Gostaria de dicas, sugestões, até correções de alguma besteira que eu tenha falado, ou algo que estou pensando errado. Obrigado.
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A Conspiração do Açúcar Em 1972, um cientista britânico deu o alarme de que o açúcar - e não a gordura - seria o maior perigo para a nossa saúde. Mas suas descobertas foram ridicularizadas e sua reputação arruinada. Como é possível que os maiores cientistas de nutrição do mundo tenham permanecido tão errados por tanto tempo? Por Ian Leslie Robert Lustig é um endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia especializado no tratamento da obesidade infantil. Uma palestra de 90 minutos (legendada aqui após 1 minuto de vídeo) que ele deu em 2009, intitulada “Açúcar: A Verdade Amarga”, já foi assistida mais de seis milhões de vezes no YouTube. Nela, Lustig argumentou energicamente que a frutose, uma forma de açúcar onipresente nas dietas modernas, é um "veneno", e é culpada pela epidemia de obesidade dos Estados Unidos. Cerca de um ano antes do vídeo ser divulgado, Lustig deu uma palestra semelhante em uma conferência de bioquímicos em Adelaide, Austrália. Depois, um cientista da plateia o abordou. "Certamente", o homem disse - "você leu Yudkin?" Lustig sacudiu a cabeça - "Não". John Yudkin, disse o cientista, era um professor britânico de nutrição que deu o alarme sobre o açúcar em 1972, em um livro chamado “Puro, Branco, e Mortal”. "Se apenas uma parte do que sabemos sobre os efeitos do açúcar em relação a qualquer outro material usado como aditivo alimentar fosse revelada, esse material seria prontamente proibido", escreveu Yudkin. O livro teve boa tiragem, mas Yudkin pagou um preço alto por isso. Nutricionistas de destaque uniram-se com a indústria de alimentos para destruir a sua reputação, e sua carreira nunca mais se recuperou. Ele morreu em 1995, um homem desapontado e praticamente esquecido. Talvez o cientista australiano pretendesse dar um aviso de amigo. Lustig estava certamente colocando sua reputação acadêmica em risco quando embarcou em uma campanha de alta visibilidade contra o açúcar. Mas, ao contrário do que aconteceu com Yudkin, os ventos estão soprando a favor de Lustig. Lemos quase todas as semanas novas pesquisas sobre os efeitos deletérios do açúcar em nossos corpos. Nos EUA, a última edição das orientações dietéticas oficiais do governo inclui um limite máximo para o consumo de açúcar. No Reino Unido, o chanceler George Osborne anunciou um novo imposto sobre as bebidas açucaradas. O açúcar tornou-se o inimigo nutricional número um. Isto representa uma mudança dramática nas prioridades. Pelo menos durante as três últimas décadas, o vilão da dieta tem sido a gordura saturada. Quando Yudkin estava conduzindo sua investigação sobre os efeitos do açúcar, na década de 1960, uma nova ortodoxia nutricional estava se estabelecendo. Seu princípio central era que uma dieta saudável seria uma dieta de baixa gordura. Yudkin liderava um grupo cada vez menor de dissidentes que acreditavam que o açúcar, e não a gordura, era a causa mais provável de males como obesidade, doenças cardíacas e diabetes. Mas, na época em que escreveu seu livro, as posições de comando da ortodoxia nutricional já haviam sido dominadas pelos defensores da hipótese da gordura. Yudkin encontrou-se lutando numa ação de retaguarda, e acabou derrotado. Não apenas derrotado, mas de fato enterrado. Quando Lustig voltou para a Califórnia, procurou por Puro, Branco e Mortal nas livrarias e online, sem sucesso. Finalmente, ele conseguiu uma cópia depois de enviar um pedido para a biblioteca da sua universidade. Ao ler a introdução de Yudkin, sentiu um choque de familiaridade. "Caramba", pensou Lustig, "Esse cara chegou lá 35 anos antes de mim!" Em 1980, após uma longa consulta com alguns dos mais importantes cientistas de nutrição dos Estados Unidos, o governo dos EUA emitiu suas primeiras diretrizes dietéticas. As diretrizes moldaram as dietas de centenas de milhões de pessoas. Os médicos basearam suas recomendações nelas, as empresas de alimentos desenvolveram produtos que se enquadrassem nelas. Sua influência se estendeu além dos EUA. Em 1983, o governo do Reino Unido emitiu suas orientações baseadas no exemplo americano. A recomendação mais importante de ambos governos foi a de reduzir a ingestão de gorduras saturadas e colesterol (esta foi a primeira vez que o público foi aconselhado a comer menos de alguma coisa, em vez de o suficiente de tudo). Os consumidores acataram obedientemente. Nós substituímos carnes e salsichas por massas e arroz, manteiga pela margarina e óleos vegetais, os ovos pelos cereais e o leite pelo leite desnatado ou suco de laranja. Mas em vez de ficarmos mais saudáveis, nós ficamos mais gordos e mais doentes. Basta olhar para um gráfico das taxas de obesidade no pós-guerra, e isso fica bem claro: algo mudou depois de 1980. Nos EUA, a linha sobe gradualmente até que, no início de 1980, ela decola como um avião. Apenas 12% dos americanos eram obesos em 1950, 15% em 1980, 35% em 2000. No Reino Unido, a linha era plana por décadas até meados de 1980, momento em que também sobe para o céu. Apenas 6% dos britânicos eram obesos em 1980. Nos próximos 20 anos, isso mais do que triplicou. Hoje, dois terços dos britânicos são obesos ou com excesso de peso, tornando este país o mais gordo na UE. Diabetes tipo 2, que está estreitamente relacionada à obesidade, aumentou juntamente nos dois países. A seta marca a introdução das diretrizes nutricionais pelo governo americano, a linha cinza marca o consumo de gordura na dieta, e a linha preta marca o percentual de pessoas acima do peso nos EUA. Outros gráficos mais recentes: Como comemos vs. Nossa incidência de ganho de peso / Como comemos vs. Nossa incidência de diabetes. (Seta: introdução das diretrizes. Linha cinza: consumo de gordura na dieta. Linha preta: consumo de carboidratos. Área cinza: percentual de pessoas acima do peso e pessoas diabéticas). Na melhor das hipóteses, podemos concluir que as orientações oficiais não atingiram o seu objetivo; na pior das hipóteses, elas levaram a décadas de catástrofes na saúde. Naturalmente, a busca por culpados se seguiu. Os cientistas são, convencionalmente, figuras apolíticas mas, ultimamente, os pesquisadores de nutrição têm escrito editoriais e livros que se assemelham a libelos, transbordando com denúncias indignadas contra as grandes indústrias do açúcar e de fast-food. Ninguém poderia ter previsto, dizem, como os fabricantes de alimentos iriam reagir à condenação da gordura - vendendo-nos iogurtes "low fat" (com baixo teor de gordura) carregados com açúcar, e bolos impregnados com gorduras trans destruidoras de fígados. Os cientistas da nutrição estão irritados com a imprensa por distorcer suas descobertas, com os políticos por não lhes dar ouvidos, e com o resto de nós por comermos demais e nos exercitarmos de menos. Em suma, TODOS - empresas, meios de comunicação, políticos, consumidores - têm culpa. Todos, isto é, exceto os cientistas... Mas não era tão difícil de antever que a demonização da gordura poderia ser um erro. A energia do alimento vem para nós sob três formas: gorduras, carboidratos e proteínas. Uma vez que a proporção de energia que recebemos na forma de proteína tende a permanecer estável, seja qual for a nossa dieta, uma dieta com baixo teor de gordura efetivamente significa uma dieta rica em carboidratos. O carboidrato mais versátil e saboroso é o açúcar, que John Yudkin já havia circulado em vermelho. Em 1974, a revista médica britânica Lancet soou um aviso sobre as possíveis consequências de recomendar reduções de gordura na dieta: "A cura não deve ser pior que a doença". Ainda assim, seria razoável supor que Yudkin acabou perdendo esta queda de braço simplesmente porque, em 1980, havia mais evidências acumuladas contra a gordura do que contra açúcar. Afinal de contas, é assim que a ciência funciona, não é? Se, como parece ser cada vez mais óbvio, as orientações nutricionais nas quais nos baseamos por 40 anos foram profundamente falhas, isto não é um erro que possa ser colocado na conta das corporações inescrupulosas. Também não pode ser tratado apenas como um equívoco científico inofensivo. O que aconteceu com John Yudkin desmente essa interpretação. Ao contrário, trata-se de algo que os cientistas fizeram a si mesmos e, consequentemente, a nós. Nós tendemos a considerar os hereges como sendo pessoas "do contra", indivíduos com uma compulsão para desdenhar a sabedoria convencional. Mas, às vezes, um herege é simplesmente um pensador convencional que permanece mirando na mesma direção, enquanto todos os outros ao seu redor mudam 180 graus. Quando, em 1957, John Yudkin lançou pela primeira vez sua hipótese de que o açúcar era um perigo para a saúde pública, isto foi levado a sério, assim como seu autor. Por ocasião de sua aposentadoria, 14 anos depois, tanto a teoria como o autor tinham sido marginalizados e ridicularizados. Só agora o trabalho de Yudkin está sendo reconduzido, postumamente, ao pensamento científico dominante. Estas flutuações bruscas no "valor das ações" de Yudkin tiveram pouco a ver com o método científico, e muito a ver com a maneira não científica com que o campo da nutrição tem-se conduzido ao longo dos anos. Esta história, que começou a emergir na década passada, foi trazida à atenção do público em grande parte por pessoas céticas de fora, ao invés de nutricionistas eminentes. Em seu livro meticulosamente pesquisado, The Big Fat Surprise, a jornalista Nina Teicholz reconta a história da hipótese de que as gorduras saturadas causam doenças cardíacas,e revela o quanto a sua incrível progressão - de teoria controversa para verdade incontestável - deveu-se não a novas evidências, mas sim a algumas personalidades muito influentes - uma em particular. O livro de Teicholz também descreve como os principais cientistas da nutrição, que àquela época estavam ainda bastante inseguros quanto à sua autoridade médica e paranóicos quanto a ameças à mesma, consistentemente exageravam os argumentos a favor das dietas low fat (de baixa gordura), ao mesmo tempo apontando suas armas contra aqueles que ofereciam argumentos no sentido contrário. John Yudkin foi apenas a primeira e mais eminente vítima. Hoje, à medida em que os nutricionistas lutam para compreender um desastre de saúde que eles falharam em prever, e que podem ter provocado, o campo está passando por um período doloroso de reavaliação. Estão gradativamente distanciando-se das proibições contra o colesterol e a gordura, e endurecendo suas advertências sobre o açúcar, apenas cuidando para não ir tão longe a ponto de reverter sua posição em 180 graus. Mas seus membros veteranos ainda mantêm um instinto coletivo voltado a difamar aqueles que desafiam declaradamente a sabedoria convencional de forma muito ruidosa, como Teicholz está descobrindo. Para entender como chegamos a este ponto, é preciso voltar quase até os primórdios da moderna ciência da nutrição. Em 23 de Setembro de 1955, o então Presidente dos EUA, Dwight Eisenhower sofreu um ataque cardíaco. Ao invés de fingir que nada tinha acontecido, Eisenhower insistiu em dar detalhes de sua doença para o público. No dia seguinte, o médico-chefe, o Dr. Paul Dudley White, deu uma conferência de imprensa na qual instruiu os americanos sobre como evitar doenças do coração: parar de fumar, e reduzir a gordura e o colesterol. Em um artigo que se seguiu, White citou a pesquisa de um nutricionista da Universidade de Minnesota, Ancel Keys. A doença do coração, que tinha sido uma relativa raridade nos anos de 1920, agora derrubava homens de meia-idade a um ritmo assustador, e os americanos estavam se lançando em busca de causa e da cura. Ancel Keys forneceu uma resposta: a hipótese "dieta-coração" (para simplificar, eu estou chamando-a de "hipótese da gordura"). Esta é a ideia, já familiar, de que o excesso de gorduras saturadas na dieta, a partir das carnes vermelhas, queijo, manteiga, e ovos, aumenta o colesterol, o qual se solidifica no interior das artérias coronárias, causando um endurecimento e estreitamento, até que o fluxo de sangue fique estagnado e o coração pare. Ancel Keys era brilhante, carismático e combativo. Um colega que gostava dele, na Universidade de Minnesota, descreveu-o como "direto ao ponto da franqueza extrema, e crítico a ponto de ferir os sentimentos". Outros o caracterizaram de forma menos bondosa. Ele exalava convicção em um momento em que a auto-confiança era muito bem-vinda. O presidente, o médico e o cientista formaram uma corrente tranquilizadora de autoridade masculina, e a noção de que os alimentos gordurosos eram insalubres começou a se solidificar entre os médicos e o público. (O próprio Eisenhower cortou as gorduras saturadas e o colesterol da sua dieta por completo, até sua morte, em 1969, por doença cardíaca). Muitos cientistas, especialmente os britânicos, permaneceram céticos. O cético mais proeminente era John Yudkin, nutricionista líder do Reino Unido. Quando Yudkin olhou para os dados sobre a doença de coração, ficou impressionado com sua correlação com o consumo de açúcar, e não de gordura. Ele realizou uma série de experimentos de laboratório em animais e humanos, e observou, como outros tinham feito antes dele, que o açúcar é processado no fígado, onde ele se transforma em gordura, antes de entrar na corrente sanguínea. Ele observou, também, que enquanto os seres humanos sempre foram carnívoros, os carboidratos só se tornaram um componente importante da sua dieta há cerca de 10.000 anos, com o advento da agricultura em massa. O açúcar - um carboidrato puro, com toda a fibra e nutrientes removidos - tem feito parte das dietas ocidentais por apenas 300 anos; em termos evolutivos, é como se nós tivéssemos, apenas neste segundo, tomado a nossa primeira dose do mesmo. As gorduras saturadas, ao contrário, estão tão intimamente ligadas com a nossa evolução, que estão presentes em abundância no leite materno. Segundo o pensamento de Yudkin, parecia mais provável que inovação recente, ao invés daquilo que sempre se consumiu desde os tempos pré-históricos, é que estivesse nos deixando doentes. John Yudkin nasceu em 1910, no leste de Londres. Seus pais eram judeus russos que se estabeleceram na Inglaterra depois de fugir das perseguições de 1905. O pai de Yudkin morreu quando ele tinha seis anos, e sua mãe criou seus cinco filhos na pobreza. Por meio de uma bolsa de estudos para uma escola secundária local em Hackney, Yudkin chegou à Cambridge. Ele estudou bioquímica e fisiologia, antes de entrar para medicina. Depois de servir na Royal Army Medical Corps durante a segunda guerra mundial, Yudkin tornou-se professor no Queen Elizabeth College, em Londres, onde ele construiu um departamento da ciência da nutrição com uma reputação internacional. Ancel Keys estava perfeitamente consciente de que a hipótese do açúcar de Yudkin colocava uma alternativa para a sua própria. Se Yudkin publicava um artigo, Keys trucidava - o artigo e seu autor. Ele chamou a teoria de Yudkin de "uma montanha de tolices", e acusou-o de fazer "propaganda" para as indústrias de carne e de produtos lácteos. "Yudkin e os seus patrocinadores não são intimidados pelos fatos", disse ele. "Eles continuam a cantar a mesma melodia desacreditada." Yudkin nunca respondeu na mesma moeda. Ele era um homem bem-educado, e não treinado na arte do embate político. Isso o fez vulnerável ao ataque, e não apenas a partir de Keys. O British Sugar Bureau (Departamento Britânico do Açúcar) rejeitou a afirmação de Yudkin sobre o açúcar alegando serem apenas "afirmações emotivas"; a Organização de Pesquisa Mundial do Açúcar chamou seu livro de "ficção científica". Em sua prosa, Yudkin é meticulosamente preciso e pouco expansivo, assim como ele era em pessoa. Apenas ocasionalmente ele deixou transparecer como era ter o trabalho de toda a sua vida completamente denegrido, como quando ele pergunta ao leitor: "você pode imaginar como uma pessoa possa às vezes ficar um tanto desapontada, ponderando se realmente vale a pena tentar fazer pesquisa científica em questões de saúde?" Ao longo da década de 1960, Keys acumulou poder institucional. Ele assegurou lugares para si e seus aliados nos conselhos dos órgãos de saúde americanos mais influentes, incluindo a Associação Americana do Coração e o Instituto Nacional de Saúde. A partir dessas fortalezas, eles direcionaram fundos para pesquisadores com as mesmas ideias, e emitiram pareceres com o peso da autoridade para a nação. "As pessoas devem conhecer os fatos", disse Keys para a Revista Time. "Então, se eles quiserem comer até morrer, deixe-os." Esta aparente certeza era injustificada: até mesmo alguns defensores da hipótese de gordura admitiam que a evidência ainda não era conclusiva. Mas Keys detinha um trunfo. De 1958 a 1964, ele e seus colegas pesquisadores reuniram dados sobre as dietas, estilo de vida e saúde de 12.770 homens de meia-idade, na Itália, Grécia, Iugoslávia, Finlândia, Holanda, Japão e Estados Unidos. The Seven Countries Study (o Estudo dos Sete Países) foi finalmente publicado como uma monografia de 211 páginas em 1970. Ele mostrou uma correlação entre a ingestão de gorduras saturadas e mortes por doenças do coração, assim como Keys tinha previsto. O debate científico pendeu decisivamente para a hipótese da gordura. Keys era o sujeito dos grandes volumes de dados (um contemporâneo comentou: "Toda vez que você questiona este tal de Keys, ele diz: "Eu tenho 5.000 casos. Quantos você tem?”). Apesar de sua estatura monumental, no entanto, o Estudo dos Sete Países, que foi a base para uma cascata de artigos posteriores por seus autores originais, era uma construção frágil. Não havia nenhuma base objetiva para os países escolhidos por Keys, e é difícil evitar a conclusão de que ele escolheu apenas aqueles que suspeitava que iriam apoiar sua hipótese. Afinal, é bastante estranho escolher sete nações na Europa, mas deixar de fora a França e a então Alemanha Ocidental. Entretanto, Keys já sabia que os franceses e alemães tinhas taxas relativamente baixas de doenças cardíacas, muito embora de vivessem com uma dieta rica em gorduras saturadas. A maior limitação do estudo era inerente ao seu método. Estudos epidemiológicos envolvem a coleta de dados sobre o comportamento e a saúde das pessoas, e busca por padrões. Originalmente desenvolvido para estudar epidemias, Keys e seus sucessores adaptaram-no para um estudo de doenças crônicas, que, ao contrário da maioria das infecções, levam décadas para se desenvolver, e estão entrelaçados com centenas de fatores alimentares e estilo de vida, efetivamente impossíveis de serem dissociados (aqui é importante parar de ler, ler esta postagem, e depois retornar para este texto). Para identificar com segurança as causas, ao invés de correlações, é necessário um padrão mais elevado de evidência: o estudo controlado (ensaio clínico randomizado). Na sua forma mais simples: recrute um grupo de indivíduos, e designe a metade deles a uma dieta por, digamos, 15 anos. Ao final do experimento, avalie a saúde das pessoas no grupo de intervenção, em relação ao grupo controle. Este método também é problemático: é praticamente impossível supervisionar de perto as dietas de grandes grupos de pessoas. Mas um estudo bem conduzido é a única maneira de concluir com alguma confiança que X é responsável por Y. Embora Keys tivesse mostrado uma correlação entre a doença cardíaca e a gordura saturada, ele não havia excluído a possibilidade de que a doença cardíaca estivesse sendo causada por outra coisa. Anos mais tarde, um dos pesquisadores que conduziu o estudo dos sete países, o italiano Alessandro Menotti, voltou a avaliar os dados e descobriu que o alimento que mais se correlacionava com as mortes por doenças do coração não era a gordura saturada, mas o açúcar. Mas aí já era tarde demais. O estudo dos Sete Países já tinha se tornado canônico, e a hipótese da gordura já havia sido consagrada nas recomendações oficiais. A comissão parlamentar responsável pelas diretrizes dietéticas originais foi presidida pelo senador George McGovern. Ela obteve a maior parte das evidências a partir da elite nutricional da América: homens de um pequeno grupo de universidades de prestígio, a maioria dos quais conheciam ou trabalharam uns com os outros, todos eles concordando que a gordura era o problema - uma suposição de que McGovern e seus colegas senadores nunca questionaram seriamente. Apenas ocasionalmente foi pedido a eles que reconsiderassem. Em 1973, John Yudkin foi chamado de Londres para depor perante a comissão, e apresentou sua teoria alternativa da doença cardíaca. Um McGovern perplexo perguntou a Yudkin se ele estava realmente sugerindo que uma elevada ingestão de gordura não era um problema, e que o colesterol da dieta não representava qualquer perigo. "Eu acredito nestas duas coisas", respondeu Yudkin. "Isso é exatamente o oposto do que meu médico me disse", disse McGovern. Em um artigo de 2015 intitulado “Será que a ciência avança um funeral por vez?”, uma equipe de estudiosos do National Bureau of Economic Research (Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas ) procurava uma base empírica para uma observação feita pelo físico Max Planck: "Uma nova verdade científica não triunfa pelo convencimento de seus adversários e fazendo-os ver a luz, mas sim porque seus oponentes finalmente morrem, e uma nova geração cresce, familiarizada com ela". Os investigadores identificaram mais de 12.000 cientistas de "elite" de diferentes áreas. Os critérios para o status de elite incluíram o grau de financiamento, o número de publicações, e se eles eram membros da Academia Nacional de Ciências ou do Instituto de Medicina dos EUA. Pesquisando obituários, a equipe encontrou 452 que tinham morrido antes de se aposentarem. Eles, então, buscaram saber o que aconteceu com as áreas do conhecimento que foram precocemente abandonadas por estes célebres cientistas, através da análise dos padrões das publicações científicas. O que eles encontraram confirmou a verdade da máxima de Planck. Jovens pesquisadores que trabalharam em estreita colaboração com os falecidos cientistas de elite, com artigos em co-autoria com os mesmos, publicavam menos. Ao mesmo tempo, houve um aumento acentuado nos estudos de cientistas recém-chegados àquele campo de conhecimento, que eram menos propensos a citar o trabalho do cientista falecido. Os artigos desses recém-chegados foram substanciais e influentes, e atraíram um grande número de citações (N.T.: o número de vezes que um artigo é citado por outros artigos indica sua importância no mundo da ciência). Eles produziram um grande avanço em seu campo de estudo. Um cientista é parte do que o filósofo polonês da ciência Ludwik Fleck chamou de um "coletivo de pensamento": um grupo de pessoas que trocam ideias em uma linguagem mutuamente compreensível. O grupo, sugeriu Fleck, inevitavelmente desenvolve uma mente própria, à medida que os indivíduos convergem para uma mesma forma de comunicar-se, pensar e sentir. Isso faz com que a pesquisa científica fique propensa às regras eternas da vida social humana: deferência aos carismáticos, agrupamento em direção à opinião da maioria, a punição para quem se desvia e o intenso desconforto em admitir um erro. Claro, essas tendências são precisamente o que o método científico foi inventado para corrigir e, ao longo do tempo, ele faz um bom trabalho nesse sentido. No longo prazo, no entanto, estaremos todos mortos, possivelmente mais cedo do que estaríamos se não tivéssemos seguindo uma dieta baseada em maus conselhos. Em uma série de artigos e livros densos em argumentos, incluindo Why We Get Fat (Por que Engordamos, 2010), o jornalista científico Gary Taubes, construiu uma crítica à ciência da nutrição contemporânea suficientemente poderosa a ponto de obrigar o campo a prestar atenção. Uma de suas contribuições foi a de descobrir um conjunto de pesquisas conduzido por cientistas alemães e austríacos antes da segunda guerra mundial, que tinha sido ignorado pelos americanos, que reinventaram este campo na década de 1950. Os europeus eram médicos praticantes e especialistas no sistema metabólico. Os norte-americanos eram em geral epidemiologistas, trabalhando em relativa ignorância sobre bioquímica e endocrinologia (o estudo de hormônios). Isso levou a alguns dos erros fundamentais da nutrição moderna. A ascensão e queda lenta da infâmia do colesterol é um caso em questão. Depois que foi descoberto no interior das artérias de homens que sofreram ataques cardíacos, os ovos, cujas gemas são ricas em colesterol, foram colocados na lista de perigo pelas autoridades de saúde pública - sob a orientação de cientistas. Mas é um erro biológico confundir o que uma pessoa coloca na sua boca com o que aquilo se torna depois de ser engolido. O corpo humano está longe de ser um recipiente passivo para o que quer que nós escolhemos colocar dentro dele, é uma fábrica química movimentada, transformando e redistribuindo a energia que recebe. O princípio que o governa é a homeostase, ou seja, a manutenção do equilíbrio energético (quando o exercício nos aquece, o suor nos esfria). O colesterol, presente em todas as nossas células, é criado pelo fígado. Os bioquímicos há muito tempo sabem que quanto maior a quantidade de colesterol que você come, menos o seu fígado produz. Não é surpresa, então, que as repetidas tentativas de provar a correlação entre o colesterol da dieta e o colesterol no sangue falharam. Para a grande maioria das pessoas, comer dois ou três, ou 25 ovos por dia, não aumenta significativamente os níveis de colesterol. Um dos alimentos mais ricos em nutrientes, versáteis e deliciosos que temos foi desnecessariamente estigmatizado. As autoridades de saúde passaram os últimos anos lentamente afastando-se deste erro, presumivelmente na esperança de que, se não fizerem nenhum movimento brusco, ninguém irá notar. Em certo sentido, eles conseguiram: uma pesquisa realizada em 2014 pelo Credit Suisse constatou que 54% dos médicos dos EUA ainda acreditam que o colesterol da dieta aumenta o colesterol no sangue. A bem da verdade, Ancel Keys deu-se conta ainda cedo de que o colesterol da dieta não era um problema. Mas, a fim de sustentar a sua afirmação de que o colesterol provocava ataques cardíacos, ele precisava identificar um agente que aumentasse os seus níveis no sangue - e o escolhido foram as gorduras saturadas. Nos 30 anos que se seguiram após o ataque cardíaco de Eisenhower, experimentos após experimentos não conseguiram dar suporte conclusivo à associação que ele afirmou ter identificado no Estudo dos Sete Países. O status quo da nutrição não parece ter ficado muito desconfortável pela ausência de provas. Mas, em 1993, concluíram que já não poderiam mais fugir à uma outra crítica: uma dieta de baixa gordura tinha sido recomendada para as mulheres, mas nunca tinha sido testada nelas (um fato que é surpreendente apenas se você não for um cientista de nutrição). O National Heart, Lung and Blood Institute (Instituto Nacional do Coração, Pulmões e Sangue) decidiu ir com tudo, colocando em andamento o maior estudo prospectivo e randomizado sobre dietas já realizado. Além de atender à outra metade da população, a Iniciativa de Saúde da Mulher esperava destruir quaisquer dúvidas que ainda houvessem sobre os efeitos danosos da gordura. Mas não foi o que aconteceu. No final do estudo, verificou-se que as mulheres que seguiram a dieta de baixa gordura não estavam menos propensas a contrair câncer ou doença cardíaca do que o grupo controle. Isto causou muita consternação. O principal pesquisador do estudo, não querendo aceitar as implicações de seus próprios achados, comentou: "Nós estamos quebrando a cabeça sobre alguns desses resultados." Um consenso rapidamente se formou que o estudo - meticulosamente planejado, ricamente financiado, supervisionados por pesquisadores impressionantemente credenciados - tinha de ter sido tão falho a ponto de não fazer sentido. O campo seguiu em frente - ou melhor, não. Em 2008, pesquisadores da Universidade de Oxford realizaram um estudo em toda a Europa sobre as causas das doenças cardíacas. Seus dados mostram uma correlação inversa entre a gordura saturada e as doenças do coração, em todo o continente. A França, o país com o maior consumo de gordura saturada, tinha a menor taxa de doença cardíaca. A Ucrânia, o país com o menor consumo de gordura saturada, tinha a maior. Quando a especialista em obesidade britânica Zoë Harcombe realizou uma análise dos dados sobre os níveis de colesterol em 192 países em todo o mundo, ela descobriu que colesterol mais baixo está correlacionado com taxas mais elevadas de morte por doença cardíaca. Nos últimos 10 anos, uma teoria que, de alguma forma, conseguiu sobreviver sem sustentação por quase meio século, passou a ser refutada por várias revisões abrangentes de evidências, embora ainda siga cambaleante, como um zumbi, nas nossas diretrizes alimentares e recomendações médicas. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, em uma análise de todos os estudos sobre a dieta de baixa gordura em 2008, não encontrou "nenhuma evidência provável ou convincente" de que um alto nível de gordura na dieta provoque doenças cardíacas ou câncer. Outra notável revisão, publicada em 2010 na Sociedade Americana de Nutrição, e de autoria de, entre outros, Ronald Krauss, um pesquisador altamente respeitado e médico da Universidade da Califórnia, afirmou que "não há nenhuma evidência significativa para a conclusão de que a gordura saturada na dieta esteja associada com um risco aumentado de DCC ou DCV [doença cardíaca coronariana e doença cardiovascular]". Muitos nutricionistas recusaram-se a aceitar estas conclusões. O periódico que publicou a revisão de Krauss, com medo de uma revolta entre seus leitores, o prefaciou com um artigo que o refutava, escrito por um homem que foi um braço direito de Ancel Keys, que afirmava que, como os achados de Krauss contradiziam todas as recomendações dietéticas nacionais e internacionais, eles tinham de estar errados. Esta lógica circular é sintomática de um campo que tem uma propensão excepcionalmente alta para ignorar evidências que não se encaixam na sua sabedoria convencional. Gary Taubes é físico de formação. "Em física," ele me disse, "Você procura o resultado anômalo, e então você tem alguma coisa para explicar. Em nutrição, o jogo é confirmar o que você e seus antecessores sempre acreditaram". Como um nutricionista explicou para Nina Teicholz, com um delicado eufemismo: "Os cientistas acreditam que a gordura saturada é ruim para você, e há uma boa dose de relutância para aceitar provas em contrário". Quando a obesidade começou a se tornar reconhecida como um problema nas sociedades ocidentais, a culpa também foi jogada nas gorduras saturadas. Não foi difícil convencer o público de que, se comermos gordura, vamos engordar (este é um truque de linguagem: chamamos uma pessoa com sobrepeso de "gorda"; mas não descrevemos uma pessoa com um corpo musculoso como "proteica"). O racional científico também foi agradavelmente simples: um grama de gordura tem o dobro de calorias do que um grama de proteína ou carboidrato, e todos nós podemos compreender a ideia de que se uma pessoa recebe mais calorias do que gasta na atividade física, os excedentes terminam como gordura. O simples não significa certo, é claro. É difícil conciliar essa teoria com o aumento dramático da obesidade desde 1980, ou com muitas outras evidências. Nos Estados Unidos, o consumo médio de calorias aumentou apenas um sexto durante esse período. No Reino Unido, ele na realidade caiu. Não houve um declínio proporcional da atividade física, em qualquer país - no Reino Unido, os níveis de atividades físicas têm aumentado ao longo dos últimos 20 anos. A obesidade é um problema em algumas das partes mais pobres do mundo, mesmo entre comunidades em que o alimento é escasso. Os ensaios clínicos controlados têm falhado repetidamente em demonstrar que as pessoas perdem peso em dietas de baixo teor de gordura ou de baixo teor calórico no longo prazo. Aqueles pesquisadores europeus anteriores à guerra teriam considerado a ideia de que a obesidade é resultante do "excesso de calorias" como sendo comicamente simplista. Bioquímicos e endocrinologistas são mais propensos a pensar na obesidade como um distúrbio hormonal, desencadeado pelos tipos de alimentos que começaram a ser muito mais ingeridos quando cortamos a gordura: os amidos facilmente digeríveis e os açúcares. Em seu novo livro, “Always Hungry” (Sempre com Fome), David Ludwig, um endocrinologista e professor de pediatria na Harvard Medical School, chama isto de modelo "Insulina - Carboidratos" da obesidade. De acordo com este modelo, um excesso de carboidratos refinados interfere com o equilíbrio auto-ajustado do sistema metabólico. Longe de ser um depósito inerte para o excesso de calorias, o tecido adiposo funciona como uma fonte de energia de reserva para o corpo. Suas calorias são requisitadas quando a glicose está baixa - isto é, entre as refeições, ou durante jejuns e a fome. A gordura recebe instruções da insulina, o hormônio responsável pela regulação do açúcar no sangue. Os carboidratos refinados rapidamente são convertidos em glicose no sangue, fazendo com que o pâncreas produza insulina. Quando os níveis de insulina sobem, o tecido adiposo recebe um sinal para remover a energia para fora do sangue, e parar de liberá-la. Então, quando a insulina permanece elevada anormalmente por longos períodos, uma pessoa ganha peso, fica com mais fome, e se sente cansada. Então nós a culpamos por isso. Mas, como Gary Taubes bem colocou, as pessoas obesas não são gordas porque elas comem demais e são sedentárias - elas comem demais e são sedentárias, porque estão gordas, ou engordando. Ludwig deixa claro, como Taubes faz, que esta não é uma nova teoria - John Yudkin a teria reconhecido - mas uma teoria antiga que foi galvanizada pelas novas evidências. O que ele não menciona é o papel que os adeptos da hipótese da gordura têm desempenhado, historicamente, no sentido de demolir a credibilidade de quem a propôs. Em 1972, o mesmo ano que Yudkin publicou Puro, Branco e Mortal, um cardiologista formado na Cornell University chamado Robert Atkins publicou “Dr Atkins Diet Revolution” (A Dieta Revolucionária do Dr Atkins). Seus argumentos compartilhavam uma mesma premissa - que os carboidratos são mais perigosos para a nossa saúde do que a gordura - embora eles diferissem em alguns detalhes. Yudkin focou sobre os males de um carboidrato em particular, mas não recomendou explicitamente uma dieta rica em gordura. Atkins argumentou que uma dieta com alto teor de gordura, de baixo carboidrato, era o único caminho viável para a perda de peso. Talvez a diferença mais importante entre os dois livros tenha sido o tom. O livro de Yudkin era discreto, educado e razoável, o que era um reflexo de seu temperamento, e do fato de que ele se via como um cientista primeiro, e depois como um médico. Atkins, decididamente um médico e não um cientista, não estava limitado pelas convenções cavalheirescas. Ele declarou-se furioso por ter sido "enganado" pelos cientistas médicos. Sem surpresa, este ataque enfureceu o establishment nutricional, que revidou com força. Atkins foi rotulado como uma fraude, e sua dieta de uma "moda passageira". Foi uma campanha de sucesso: até hoje, o nome de Atkins traz consigo uma aura de charlatanismo. Uma "moda" implica novidade. Mas dietas pobres em carboidratos e ricas em gordura tinham sido populares mais de um século antes de Atkins, e foram, até os anos 1960, um método de perda de peso aprovado pela ciência dominante. No início da década de 1970, isto havia mudado. Os pesquisadores interessados nos efeitos de açúcar e carboidratos complexos sobre a obesidade só tinham de olhar para o que tinha acontecido com o principal nutricionista do Reino Unido para perceber que continuar nesta linha de investigação seria um terrível passo para suas carreiras. A reputação científica de John Yudkin foi virtualmente enterrada. Ele deixou de ser convidado para conferências internacionais sobre nutrição. As revistas científicas recusaram-se a pubilcar seus estudos. Seus colegas cientistas falavam dele como um excêntrico, um obsessivo solitário. Ele se tornou uma história de terror. Sheldon Reiser, um dos poucos pesquisadores que continuou a trabalhar sobre os efeitos de carboidratos refinados e açúcar na década de 1970, disse a Gary Taubes em 2011: "Yudkin foi muito desacreditado. Ele foi ridicularizado. E se qualquer outra pessoa dissesse algo ruim sobre a sacarose [açúcar], eles diziam: 'Este aí é como Yudkin'". Se Yudkin foi ridicularizado, Atkins era uma figura odiada. Apenas nos últimos anos é que tornou-se aceitável estudar os efeitos de dietas tipo Atkins. Em 2014, em um estudo financiado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH), 150 homens e mulheres foram designados a seguirem uma dieta por um ano, que limitava ou a quantidade de gordura ou a de carboidratos que poderiam comer, mas não as calorias. Até o final do ano, as pessoas na dieta baixa em carboidratos, rica em gordura, tinham perdido cerca de 3,6kg a mais na média do que o grupo do baixo teor de gordura. Eles também eram mais propensos a perder peso a partir do tecido adiposo; o grupo do baixo teor de gordura perdeu algum peso também, mas veio dos músculos. O estudo do NIH é o mais recente dos mais de 50 estudos semelhantes, que em conjunto sugerem que as dietas pobres em carboidratos são melhores do que as dietas de baixa gordura para a perda de peso e controle do diabetes tipo 2. Como um corpo de evidências, está longe de ser conclusivo, mas é tão coerente quanto qualquer outro na literatura. A edição de 2015 das Diretrizes Alimentares dos EUA (que são revisadas a cada cinco anos) não faz qualquer referência a nenhuma dessas novas pesquisas, porque os cientistas, que fizeram parte da comissão - os nutricionistas mais eminentes e bem relacionados do país - negligenciaram a inclusão de uma discussão sobre as mesmas em seu relatório. É uma omissão escancarada, inexplicável em termos científicos, mas inteiramente explicável em termos da política da ciência da nutrição. Se você está procurando proteger a sua autoridade, por que chamar a atenção para evidências que parecem contradizer as afirmações nas quais esta autoridade se fundamenta? Permita que se puxe um fio solto, e corre-se o risco de que tudo comece a se descosturar. Isto pode já ter começado. Em dezembro passado, os cientistas responsáveis pelo relatório receberam uma repreensão humilhante do Congresso, que aprovou uma medida propondo uma revisão da forma como o relatório que informa as diretrizes é compilado. Referia-se a "perguntas ... sobre a integridade científica do processo". Os cientistas reagiram com raiva, acusando os políticos de estar nas mãos das indústrias de carne e laticínios (dada a forma como muitos dos cientistas dependem de financiamento de pesquisas por parte das empresas de alimentos e farmacêuticas, tal acusação pode ser caracterizado como no mínimo ousada ou irônica). Alguns cientistas concordam com os políticos. David McCarron, um pesquisador associado no Departamento de Nutrição da Universidade da Califórnia-Davis, disse ao Washington Post: "Há um monte de coisas nas orientações que estavam certas há 40 anos, mas que têm sido refutadas. Infelizmente, às vezes, a comunidade científica não gosta de voltar atrás”. Steven Nissen, chefe de Medicina Cardiovascular da Cleveland Clinic, foi mais duro, chamando as novas diretrizes de "uma zona livre de evidências". A revisão do Congresso ocorreu em parte por causa de Nina Teicholz. Desde que seu livro foi publicado, em 2014, Teicholz tornou-se uma defensora das melhores as orientações alimentares. Ela faz parte do conselho da Coalizão da Nutrição, um corpo financiado pelos filantropos John e Laura Arnold, com o propósito declarado de ajudar a garantir que a política de nutrição seja baseada na boa ciência. Em setembro do ano passado, ela escreveu um artigo para o BMJ (antigo British Medical Journal), que acusa a inadequação das orientações científicas que servem de base para as diretrizes dietéticas. A resposta do establishment nutricional foi feroz: 173 cientistas - alguns dos quais faziam parte do painel consultivo, e muitos cujo trabalho tinha sido criticado no livro de Teicholz - assinaram uma carta ao BMJ, exigindo a retratação do artigo. (O artigo completo e traduzido pode ser visto logo abaixo em spoiler): A publicação de uma réplica a um artigo científico é uma coisa; solicitar a sua total eliminação é outra, convencionalmente reservada para os casos que envolvem dados fraudulentos. Como um oncologista consultor do NHS, Santhanam Sundar, destacou em uma resposta à carta no site da BMJ: "Discussão científica contribui para o avanço da ciência. Exigir a retratação, particularmente por parte daqueles em posições eminentes, é uma atitude não-científica e francamente preocupante". A carta lista "11 erros", que sob uma leitura atenta acabam por variar do trivial ao totalmente enganoso. Falei com vários dos cientistas que assinaram a carta. Eles ficaram muito satisfeitos em condenar o artigo em termos gerais, mas quando eu pedi que citassem apenas um dos supostos erros na mesma, nenhum deles foi capaz disto. Um admitiu que nem tinha lido. Outro me disse que tinha assinado a carta porque o BMJ não deveria ter publicado um artigo que não foi revisado por pares (foi revisado por pares). Meir Stampfer, epidemiologista de Harvard, afirmou que o trabalho de Teicholz é "cheio de erros", mas recusava-se a discuti-los comigo. Reticentes quanto a discutir o conteúdo do artigo, os cientistas estavam visivelmente mais afiados para comentar sobre sua autora. Eu era frequente e insistentemente lembrado que Teicholz é uma jornalista, e não uma cientista, e que ela tinha um livro para vender, como se isso fosse argumento suficiente. David Katz, da Universidade de Yale, um dos membros do painel consultivo, e um incansável defensor dos ortodoxos, me disse que o trabalho de Teicholz "cheira a conflito de interesses", sem especificar quais seria esses conflitos (Dr. Katz, por sinal, é o autor de quatro livros de dieta). O Dr. Katz não finge que sempre esteve certo - ele admitiu ter mudado de opinião, por exemplo, sobre o colesterol na dieta. Mas ele voltava o tempo todo ao tema do caráter de Teicholz. "Nina é chocantemente pouco profissional... Estive em salas cheias com o "quem é quem" da nutrição, e nunca vi tal repulsa unânime como quando o nome da senhorita Teicholz vem à tona. Ela é um animal diferente de tudo que eu já vi antes". Apesar dos meus pedidos, ele não citou nenhum exemplo concreto de seu "comportamento pouco profissional". (O ódio derramado sobre Teicholz raramente é dispensado a Gary Taubes, embora eles façam argumentos fundamentalmente semelhantes). Em março deste ano, Teicholz foi convidada a participar de um debate sobre a ciência da nutrição na Conferência de Política Nacional de Alimentos, em Washington DC, apenas para ser prontamente desconvidada, depois que seus colegas deixaram claro que não iriam compartilhar uma plataforma com ela. Os organizadores substituíram-na pelo CEO da Aliança pela educação e pesquisa da batatas. Um dos cientistas que pediram a retratação do artigo Nina Teicholz no BMJ, que me pediu para que a nossa conversa não fosse registrada, reclamou que a ascensão das mídias sociais criou um "problema de autoridade" para a ciência da nutrição. "Qualquer voz, por mais louca que seja, pode ganhar terreno", ele me disse. É uma queixa conhecida. Ao abrir as portas da publicação a todos, a internet tem achatado hierarquias em todos os lugares que elas existem. Nós já não vivemos em um mundo em que as elites de especialistas credenciados são capazes de dominar as conversas sobre assuntos complexos ou contestados. Os políticos não podem contar com a aura do poder para persuadir, jornais lutam para fazer valer a integridade superior de suas histórias. Não está claro que essa mudança seja, em geral, uma benção. Mas em áreas onde os especialistas têm um histórico de erro sistemático, é difícil ver como isso poderia não ser bom. Se alguma vez houve um caso em que a democratização da informação, mesmo que muito confusa, foi preferível a uma oligarquia da informação, a história das diretrizes nutricionais é este caso. No passado, nós só tínhamos duas fontes de autoridade nutricionais: o nosso médico e o governo. Era um sistema que funcionou bem enquanto os médicos e as autoridades estavam informados pela boa ciência. Mas o que acontece quando não se pode contar com isto? O establishment nutricional revelou-se, ao longo dos anos, hábil em liquidar reputações com ataques ad hominem, mas está mais difícil para eles fazer com Robert Lustig ou Nina Teicholz o que fizeram com John Yudkin. Está mais difícil também abafar ou desviar-se da acusação de que a promoção das dietas de baixa gordura foi uma moda passageira de 40 anos, com resultados desastrosos, concebida, autorizada e policiada por nutricionistas. O professor John Yudkin aposentou-se de seu posto no Queen Elizabeth College, em 1971, para escrever Puro, Branco e Mortal. A faculdade descumpriu uma promessa de que lhe permitiria continuar a utilizar as suas instalações para pesquisas. Eles haviam contratado um novo pesquisador, totalmente comprometido com a hipótese da gordura, para substituí-lo, e já não seria politicamente prudente ter um proeminente adversário da mesma no departamento. O homem que havia construído o departamento de nutrição da faculdade a partir do zero foi forçado a solicitar auxílio de um advogado. Finalmente, uma pequena sala em um prédio separado foi destinada para Yudkin. Quando perguntei a Lustig por que ele foi o primeiro pesquisador em anos a focar sobre os perigos do açúcar, ele respondeu: "John Yudkin. Derrubaram-no de forma tão severa - tão severa - que ninguém mais quis se arriscar por conta própria". Fonte: http://www.theguardian.com/society/2016/apr/07/the-sugar-conspiracy-robert-lustig-john-yudkin.
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Oi gente, como vão? Tenho 20 anos, 1,79 de altura e sou bem gordo. Estou iniciando um projeto de 4 meses de aeróbico com o objetivo de perder 22kg. Quero utilizar esse tópico para registrar como será o processo, as maiores dificuldades e como, de forma geral, é cortar as besteiras que cresci comendo, como refrigerante, frituras e doces, arquivando essa mudança física e mental. Atualmente estou com 110kg cravados, o objetivo do projeto é alcançar 88kg no último dia de julho. Vou fazer uma hora de esteira 6x por semana e cortarei o refrigerante, frituras e doces, comendo de 3 em 3 horas. Objetivos [ ] Abril: 105kg. [ ] Maio: 100kg. [ ] Junho: 95kg. [ ] Julho: 88kg. Toda sexta vou postar fotos para comparar a evolução e atualizar o peso. Ao fim do projeto, vou contratar uma nutricionista e repensar o novo objetivo, espero poder arquiva-lo aqui também. Obrigado!
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Bem, tive que me encher de coragem para criar esse tópico. Se vcs observarem meu perfil verão que não estou dentro do estereótipo da grande maioria das mulheres que frequentam o fórum. Tenho 26 anos, 1,56 e 86 kg. Engordei cerca de 25 kgs em um ano. Passei por problemas de saúde que me empediram de fazer exercicio físico por um bom tempo. Tenho sindrome miofascial, que gera dores no corpo todo. Sentia dor só de me encostar, dor ate na pele rsrs, bizarro. Enfim, foram quase um ano para achar medicamento que desse certo mais um de tratamento. Pra melhorar a situação o único medicamento que funcionava era o que mais engordava. Resultado 86 kgs, pré diabetes, cortisol e insulina alta. Uma senhora bola de neve. Estou voltando a me exercitar hoje, farei treino funcional 1 hora três vezes por semana. Tenho elíptico em casa, que amo fazer. Pista de caminhada do lado de casa. Enfim, não tem desculpa pra não exercitar. Sei que passarei um periodo de dor até que o corpo acostume. Já tentei voltar a exercitar antes e a dor era certa rs. Era ir pra academia e tomar relaxante muscular. Mas estou disposta enfrentar tudo. Meu corpo está gritando por movimento. No final, atividade física será um elixir pela produção de endorfina e fortalecimento muscular. Com relação a alimentação: não sou nada carnívora, curto frutas, vegetais e óbvio (senão nao estaria gorda) carboidratos. Gosto dos integrais tbm. Estou tomando medicamento, com acompanhamento médico e é o que tem me ajudado a recuperar meus hábitos alimentares antigos, já que a gulodisse veio muito por conta da medicação. Por fim, gostaria de pedir uma força nesse início. Gostaria de perder peso com uma certa rapidez. Isso regularia meu quadro endocrinológico e facilitaria muito o resto do processo. Além de me ver livre tbm do peso em si e da dor que ele me causa. Decidi postar pq acredito que poderei ajudar outras pessoas que estão na minha situação. Por esse mesmo motivo dei tanto detalhamento. Quero iniciar um novo tempo em minha vida e gostaria de sugestões para isso. Atividade física e alimentação saudável deverá ser prioridade para o resto da minha vida. Preciso manter a saúde e não quero nunca mais voltar ao quadro em que me encontro. Agradeço a atenção de todos Letícia.
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