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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

281 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



Posts Recomendados

Postado
Agora, Guilherme651 disse:

 

Em nenhum momento eu falei de pena de morte

Em nenhum momento eu falei que você falou.

Postado

Uma pessoa, uma vez. me disse, na época eu não concordei, mas hoje eu vejo que faz todo o sentido:

 

"A Bíblia na mão do lobo é uma arma."

Postado
2 horas atrás, Torf disse:

Em nenhum momento eu falei que você falou.

 

Não?

Então por que acabou de citar meu post respondendo isso: "Amar um pecador aplicando-lhe a pena de morte..." ??

:suicide_anim:

 

Será que você pode ao menos ser honesto e atacar apenas o que eu disse?

Postado
25 minutos atrás, Guilherme651 disse:

 

Não?

Então por que acabou de citar meu post respondendo isso: "Amar um pecador aplicando-lhe a pena de morte..." ??

:suicide_anim:

 

Será que você pode ao menos ser honesto e atacar apenas o que eu disse?

Velho, não adianta querer se explicar pra ele. 

 

Namoral, nem perca seu tempo...

Postado
8 horas atrás, Torf disse:

Amar um pecador aplicando-lhe a pena de morte...

Você acha incoerente defender a pena de morte e ser contra o aborto?

  • 2 semanas depois...
Postado (editado)

Why the fuck you need religion

 

Não vou ficar explicando o que exatamente é alma, corpo e espírito, porque vocês são todos burros e não irão entender. Pra simplificar, digamos que todos nós percebemos que possuímos um corpo e uma mente, e que um não é o outro.

 

O corpo aparece pra nós primeiro como presença física e como nosso escravo: vemos nossa mão e movemos ela pra onde desejamos, assim com tudo mais. Ele também apresenta necessidades para nossas mentes: fome, sono, dores e por aí vai.

 

Por outro lado, temos consciência da nossa própria mente (esse termo, mente, mais estritamente falando, deveria ser alma) e percebemos que ela não é o nosso corpo. Também percebemos que há coisas que a mente testemunha que são internas a nós e que outras pessoas não podem saber, a não ser, por vias indiretas, caso comuniquemos o que se passa no nosso interior. 

 

Pois bem, a mente (alma) possui paixões, desejos: queremos comer coisas gostosas mesmo sem estarmos com fome, queremos meter, queremos ser ricos, queremos ser poderosos, admirados etc. etc. Também alguns -- pouquíssimos que estão lendo isso -- se interessam pela busca de saberes, do Bem, da verdade, da harmonia, literatura etc. Há, portanto, uma diferença nos dois tipos de paixões que nossas almas têm: as paixões que não são propriamente mentais enquanto tais, pois pra serem satisfeitas se utilizam de coisas materiais; e as paixões próprias da mente, que não se referem e nem se utilizam de meios físicos para isso.

 

Após essa breve explicação, digo: vocês vão morrer, mas suas consciências continuarão a existir.

 

Sua consciência não está no cérebro e isso é um fato filosoficamente provado por Platão e Aristóteles, e mesmo a medicina moderna já acumula milhões de relatos de pessoas declaradas clinicamente mortas que continuaram a ter percepções sensíveis enquanto nesse estado e que, ao serem ressuscitadas, narraram o que viram. As narrativas chegam ao grau de minúcia, como por exemplo, uma mulher que viu que uma enfermeira vestia meias de cores diferentes.

 

E o que acontecerá após a morte? Você continuará a ter paixões, mas não vai possuir os meios materiais de satisfazê-las. E se você não se preparou pra isso, meu filho, sabe o que vai acontecer? Primeiro, você vai sentir desesperança, pois vai pressentir a porra toda. Depois, vai sentir medo. E, por fim, vai sentir ira.

 

Esses são apetites que todos os animais, enquanto tais, possuem: esperança (de superar um obstáculo, como um pintcher guardando um lago no deserto, e atingir nosso objetivo de matar a sede), audácia (de irmos em direção ao obstáculo para superá-lo) e calma (pois satisfeita a necessidade); desesperança (de superar um obstáculo, como um Leão guardando um lago no deserto), medo (e consequentemente fuga daquilo que sentimos ser perigoso) e ira (quando não dá pra correr, a raiva é o último recurso pra tentarmos sobreviver). 

 

Agora, seus filhos da puta, imaginem que vocês não preparam suas almas pra isso, ou seja, pra se voltar aos bens espirituais, uma vez que será impossível satisfazer os desejos materiais. Vocês vão passar por todo esse processo: desesperança, medo e ira. E esses desejos, por não serem satisfeitos, só aumentarão, e o ódio também aumentará proporcionalmente. Imaginem isso durante toda a continuidade de suas existências. Vocês já sentiram raiva, certo? Já sentiram aquela queimação e o sangue borbulhando? Pois bem, isso é um efeito colateral físico, mas sabemos como isso também se processa em nossa alma. Isso é o estado infernal, e, uma hora, esse fogo será tão grande que vai iluminar o preto onde vocês estiverem, e mostrará a vocês o belo lugar em que se encontram.

 

É pra isso, caralhos, que serve a religião. Não é pra ficar de veadagem. Não é pra ficar de "ai, meu Jesuzinho", "Deus é amor", "gratidão", "iê iê de Jesus" e nem com boiolagens e devoção feminina do tipo. É pra isso: VOCÊS VÃO MORRER E TÊM QUE PREPARAR SUAS ALMAS PRA SATISFAZAREM AS PAIXÕES DELA ENQUANTO TAIS. Os sacramentos (que não sejam sacrílego) e mandamentos da Igreja, o jejum, a oração e a esmola são pra isso, seus paus no cu.

 

Um abraço.

Editado por danilorf
Postado

"alma"

 

Resultado de imagem para gif really

 

O que a ciência realmente sabe sobre a alma

Publicado por Stephen Cave na Skeptic
Traduzido por Rodrigo Aben-Athar

 

Nathalie tinha uma séria hemorragia. Sentia-se fraca, com frio e a dor no seu abdômen era excruciante. A enfermeira correu para chamar o doutor, mas até que estivessem de volta ela já estava se entregando. O doutor gritava instruções quando de repente a dor cessou. Ela sentia-se livre – e se encontrava flutuando sobre a cena, observando a intensa atividade sobre seu corpo, agora inerte.

 

“Nós a perdemos”, ela ouviu o doutor dizer, mas Nathalie já seguia seu caminho para cima, em direção a um túnel de luz. Ela primeiro sentiu uma aflição de ansiedade por deixar seu maridos e filhos, mas logo foi sobrecarregada por um sentimento de profunda paz; um sentimento de que tudo ficaria bem. Ao final do túnel, uma figura de puro brilho a esperava com os braços abertos.

 

Isto, ou algo parecido, é como milhões imaginam como será quando morrer. Em 2009, mais de 70 por cento dos americanos disseram que, como Nathalie, possuem uma alma que sobreviverá à morte de seus corpos. [1] Essa cifra pode ser muito maior depois do sucesso fenomenal de dois recentes livros que descrevem experiências de quase-morte: o primeiro do inocente Todd Burpo, de 4 anos de idade, o outro do oposto: um cientista de Harvard e ex-cético, o neurocirurgião Dr. Eben Alexander. [2] Ambos argumentam que quando seus cérebros deixaram de funcionar, suas almas flutuaram em direção a um lugar melhor.

 

Essa é uma visão atraente e um grande consolo para aqueles que perderam seus entes ou contemplam sua própria moralidade. Muitos também acreditam que essa visão está além do alcance da ciência, numa dimensão diferente onde microscópio nenhum pode analisar. Dr. Alexander, por exemplo, disse em uma entrevista do New York Times: “Nosso espírito não depende de nosso cérebro ou corpo; ele é eterno e ninguém tem uma frase sequer que evidencie que ele não é”. [3]

 

Mas ele está errado. As evidências da ciência, quando reunidas a um antigo argumento, sustentam um poderoso caso contra a existência de uma alma que pode carregar adiante nossa essência em face à falha do corpo. Esse caso apresenta-se assim: com modernas tecnologias de captura de imagens do cérebro, nós hoje podemos ver como especificamente localizados traumas cerebrais pode danificar ou até destruir aspectos mentais de uma pessoa. Essas são um tipo de disfunção que Oliver Sacks trouxe ao mundo em seu livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu. [4] O personagem do título era um homem lúcido, um inteligente professor de música, que perdeu sua habilidade de reconhecer rostos e outros objetos familiares por conta de um dano em seu córtex visual.

 

Desde então, incontáveis exemplos de tal disfunção foram documentados – ao ponto de que cada parte da mente pode agora ser vista falhar quando alguma parte do cérebro falha. O neurocientista Antonio Damasio estudou muitos desses casos. [5] Ele registrou uma vítima de um acidente vascular encefálico, por exemplo, que perdeu qualquer capacidade de sentir emoções; pacientes que perderam toda a criatividade após uma cirurgia cerebral; e outros que perderam a habilidade de tomar decisões. Um homem com tumor cerebral perdeu o que chamaríamos de seu caráter moral, tornando-se irresponsável e desprezando normais morais. Eu vi algo similar em meu próprio pai, que também tinha um tumor cerebral que lhe causou mudanças profundas em sua personalidade e habilidades antes que finalmente o matasse.

 

O ponto crucial desse desafio é este: aqueles que acreditam possuir uma alma que sobreviverá à morte do corpo, em geral acredita que essa alma lhes permitirá, como Nathalie na história acima, ver, pensar, sentir, amar, raciocinar e fazer muitas outras coisas apropriadas para uma pós-vida feliz. No entanto, se cada um de nós tem uma alma que nos permita ver, pensar e sentir após a total destruição do corpo, por que, em casos de disfunção documentados por neurocientistas, estas almas não nos permitem ver, pensar e sentir quando apenas uma pequena porção do cérebro foi destruída?

 

Para deixar claro o argumento, podemos tomar como exemplo a visão. Se seus olhos ou nervos ópticos em seu cérebro forem suficientemente danificados, você ficará cego. Isso nos diz claramente que a faculdade da visão é dependente de olhos e nervos ópticos em funcionamento.

Ainda assim, curiosamente, quando muitas pessoas imaginam suas almas deixando seus corpos, ela imaginam serem capazes de ver – como Nathalie, admirando seu próprio cadáver, envolvo por médicos frenéticos. [6] Elas acreditam, portanto, que suas almas podem ver, mas se a alma pode ver quando cérebro e corpo deixam de funcionar, por que, no caso de danos ao nervo óptico, ela não pode ver quando apenas parte do cérebro e corpo deixam de funcionar? Em outras pessoas, se pessoas cegas possuem alma, por que elas continuam cegas?

 

O iminente teólogo São Tomás de Aquino, ao escrever 750 anos atrás, acreditava que não haveria resposta satisfatória a essa pergunta. [7] Sem o corpo – sem olhos, orelhas e nariz – ele acreditava que a alma seria privada de todos os sentidos, esperando cegamente a ressurreição da carne para tornar-se inteiro outra vez. Aquino concluiu que a alma sem corpo teria apenas os poderes que (em sua visão) não dependesse de órgãos corporais: faculdades como a razão e o intelecto.

 

Agora podemos ver que essas faculdades são tão dependentes de um órgão corporal – o cérebro – como a visão é dependente dos olhos. Diferente dos tempos de Aquino, nós agora podemos manter vivas muitas pessoas com danos cerebrais e usar dispositivos de imagens neurais para observar as correlações entre os danos e seu comportamento; e observamos que a destruição de certas partes do cérebro pode destruir as faculdade cognitivas que um dia pensou-se pertencer à alma. Então, se Aquino tivesse as evidências da neurociência diante de si, podemos imaginar ele próprio teria concluído que essas faculdades também cessam, uma vez que o cérebro para.

 

De fato, evidências agora mostram que tudo o que a alma supostamente poderia fazer – pensar, lembrar, amar – falha quando uma parte relevante do cérebro falha. Até a própria consciência – de outro modo não haveria anestesia geral. Uma seringa carregada de química é suficiente para extingui-la. Para qualquer um que acredite em algo como a história de Nathalie – que a consciência pode sobreviver à morte do corpo – este é um fato desconcertante. Se a alma pode sustentar nossa consciência após a morte, quando o cérebro desliga-se por completo, por que ela não pode fazê-lo quando o cérebro apenas desliga temporariamente?

 

Alguns defensores da alma tentaram, é claro, responder a essa questão. Eles argumentam, por exemplo, que a alma necessita de um corpo funcional neste mundo, mas não no próximo. Uma visão seria a de que a alma é um transmissor e o corpo, um receptor – algo como uma estação e um aparelho de TV. (Apesar de nosso corpo ser também a fonte da absorção sensorial, o que nos levaria a imaginar um aparelho de TV que também tem sua própria câmera para alimentar a estação.)

 

Sabemos que se danificarmos nosso aparelho de TV, teremos uma imagem distorcida e se o quebramos, não teremos imagem alguma. Um observador incauto poderia imaginar que a programação foi interrompida, mas sabemos que ela, na realidade, continua sendo transmitida, que o verdadeiro transmissor está de fato em outro lugar. De modo similar, a alma poderia continuar mandando seu sinal, ainda que o corpo já não estivesse lá para recebe-lo.

 

Essa resposta soa sedutora, mas ajuda muito pouco. Primeiro, ela não se dirige de maneira alguma ao argumento principal: a maioria dos que creem esperam que suas almas sejam capazes de carregar sua vida mental adiante, com ou sem o corpo; isso é como dizer que o sinal de TV às vezes precisa de um aparelho para transformá-lo em imagem, mas uma vez que o aparelho é arruinado, o sinal pode criar imagens por si mesmo; mas se ele pode criar imagens por conta própria, por que algumas vezes ele pode agir através de um aparelho instável?

 

Segundo, mudanças em nossos corpos impactam nossas mentes de maneira que não são análogas à maneira como um defeito em um aparelho de TV altera sua saída, mesmo que levemos em conta danos à câmera também. A analogia com a TV alega que há algo que permanece intocável por tal defeito, algo como um transmissor independente que preserva a real programação mesmo que distorcida por esse dano; mas isso é precisamente o que as evidências da neurociência acabam enfraquecendo. Enquanto um defeito ao aparelho de TV ou câmera pode tornar o sinal distorcido ou turvo, danos ao nosso cérebro pode alterar profundamente nossas mentes. Como destacamos acima, tal dano por até alterar nossas noções morais, ligações emocional e a maneira como raciocinamos.

 

O que sugere que não somos nada como uma televisão, mas mais parecidos, por exemplo, com uma caixa de música: a música não vem de qualquer outro lugar, senão do funcionamento da própria caixa. Uma vez danificada a caixa, a música é debilitada e se a caixa é inteiramente destruída, a música cessa para sempre.

 

Há muito sobre a consciência que ainda não entendemos. Estamos apenas começando a decifrar seus mistérios e talvez jamais consigamos, mas tudo o que as evidências que temos sugerem que as maravilhas da mente – até as experiências pós-morte e extra-corpóreas – são resultado das atividades dos neurônios. Ao contrário das crenças da vasta maioria do planeta, de hindus a espiritualistas New Age, a consciência depende do cérebro e compartilha do seu destino até o fim.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. What People Do and Do Not Believe In, The Harris Poll, December 15, 2009
  2. Burpo, T and Vincent, L. 2010. Heaven is For Real: A Little Boy’s Astounding Story of His Trip to Heaven and Back. Thomas Nelson Publishers; Alexander, Eben. 2012. Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife. Simon & Schuster.
  3. Kaufman, L. 2012. “Readers Join Doctor’s Journey to the Afterworld’s Gates.” The New York Times, November 25, page C1.
  4. Sacks, Oliver. 1985. The Man Who Mistook His Wife For A Hat. New York: Simon & Schuster.
  5. Damasio, Antonio. 1994. Descartes’ Error: Emotion, Reason, and the Human Brain. New York: Putnam Publishing.
  6. Descriptions of heaven also involve being able to see, from Dante to Heaven is For Real, cited above.
  7. Aquinas’s views on the soul can be found in his Summa Theologica and elsewhere. Particularly relevant to the question of the soul’s limited faculties are Part 1, question 77, article 8 (“Whether all the powers remain in the soul when separated from the body?”) and supplement to the Third Part, question 70, article 1 (“Whether the sensitive powers remain in the separated soul?”), in which he writes: “Now it is evident that certain operations, whereof the soul’s powers are the principles, do not belong to the soul properly speaking but to the soul as united to the body, because they are not performed except through the medium of the body — such as to see, to hear, and so forth. Hence it follows that such like powers belong to the united soul and body as their subject, but to the soul as their quickening principle, just as the form is the principle of the properties of a composite being. Some operations, however, are performed by the soul without a bodily organ — for instance to understand, to consider, to will: wherefore, since these actions are proper to the soul, the powers that are the principles thereof belong to the soul not only as their principle but also as their subject. Therefore, since so long as the proper subject remains its proper passions must also remain, and when it is corrupted they also must be corrupted, it follows that these powers which use no bodily organ for their actions must needs remain in the separated body, while those which use a bodily organ must needs be corrupted when the body is corrupted: and such are all the powers belonging to the sensitive and the vegetative soul.”
  8. https://universoracionalista.org/o-que-a-ciencia-realmente-sabe-sobre-a-alma/
Postado (editado)

Interessante texto.

 

Em relação a porque a consciência ou alma não se manifesta quando acontece algo no nosso cérebro pode ser explicado como karma, dependendo do que você acredita.

Acreditar que nossa consciência pode sentir, ver ou pensar como fazemos aqui hoje não cabe em minha crença, estamos falando de algo que não é palpável, não tem forma física e sabendo que emoções, pensamentos dores são coisas físicas criadas nessa vida explica um pouco do porque. (não vou me aprofundar)

Não entendo essa constante de querer explicar o lado espiritual com a ciência ou querer explicar algo físico com algo espiritual, mesma coisa do que ser extremamente de esquerda ou extremamente de direita, não funciona.

Vejam, eu acredito que essas partes estão totalmente ligadas, ou seja, o que você faz pro seu espírito influenciará no seu corpo e na sua mente, o que fizer com sua mente influenciará no seu corpo e no seu espírito.

Da mesma forma que alguns treinos não servem pra todos as religiões também não servirão, mas se dá certo pra outra pessoa quem sou eu a questionar isso?

O que vale é realmente a experiência de cada pessoa e isso nenhum estudo pode mudar.

No meu ver é preciso parar de questionar qual está certo ou qual existe e simplesmente ser aquilo que você acredita.

Editado por Julio Weiguert
Postado (editado)

Querido colega Faaps, você provavelmente imagina a alma como algo material. Talvez um gás ou coisa do tipo. Mas alma não é isso. Eu indicaria o De Anima, de Aristóteles, porém você não entenderia nada. Quanto às faculdades cognitivas, você realmente não sabe do que está falando, uma vez que há inúmeros casos em que percepções sensíveis se operam sem o intermédio dos órgãos correspondentes. Mesmo o cérebro é só um instrumento. Os impulsos elétricos não são a visão, são apenas impulsos elétricos. Se não houvessem objetos externos à mente e a que esses impulsos pudessem corresponder, os impulsos significariam shit. E quando você vê algo, essa percepção não se dá no seu olho e nem no seu cérebro, mas se dá em algo além disso e que não é material.

 

Se a percepção fosse uma capacidade única do órgão perceptivo, a visão seria apenas do olho, a audição seria apenas do ouvido, o gosto seria apenas do paladar, o som apenas do ouvido, o cheiro apenas do olfato e a textura apenas do tato. Se a coisa se passasse como o artigo que você copiou (e não leu) diz, você não perceberia nada. A audição seria um sujeito diferente da visão, que seria diferente do olfato etc. Também não haveria nenhum tipo de comunicação entre o cérebro e esses órgãos, porque o cérebro recebe um estímulo que é necessariamente diferente do de cada um dos órgãos perceptivos: o ouvido capta o som, que produzido pelo descolamento de ar; o olho capta a luz; o olfato capta os cheiros; etc.

 

E o que o cérebro capta? Ele capta sinais elétricos. Mas os sinais elétricos não são luz, não são deslocamento de ar e nem um dos objetos correspondentes a cada órgão que é instrumento da percepção. Uma analogia pra isso é a seguinte: a palavra "leão" é apenas um grafismo, um sinal. Sabemos que existe um ente concreto e real a que corresponde esse grafismo "leão" e é justamente por isso que entendemos o que isso significa. Agora, se esse ente concreto a que nós chamamos "leão" não existisse, esse sinal não nos indicaria nada e seria impossível que dele extraíssemos qualquer significado. É o mesmo que eu dizer: "clavesronti'. Essa palavra não tem qualquer conteúdo intelectual, e por isso mesmo vocês não conseguem puxar dela qualquer conteúdo intelectual que seja.

 

Da mesma forma, o sinal elétrico do cérebro e os sinais de cada órgão da percepção são apenas sinais que correspondem a coisas efetivamente existentes. Se essas coisas não existissem e só fossem um sinal, vocês simplesmente ficariam no escuro, da mesma maneira que, agora, ao dizer "flanshmála" vocês ficam, porque isso a nada corresponde fora de si.

 

E mais ainda: se houvesse um prolongamento entre o olho até o cérebro, de modo que o sinal que o olho produz pudesse ser convertido num determinado tipo de sinal elétrico, esse sinal ainda seria diferente da percepção que você de fato tem, e seria diferente do sinal elétrico da audição (e esta do som que você escuta) e assim com os demais órgãos do sentido. Você, quando percebe algo, não percebe sinais elétricos, e muito menos percebe os objetos da visão, da audição e dos demais órgãos isoladamente. Você percebe como um sujeito único a quem vêm todas essas percepções.

 

Mais uma vez, nesse mesmo livro que eu recomendei e que você não irá entender, Aristóteles analisa a natureza da percepção e o porquê da necessidade de que um princípio imaterial subsista pra que você seja capaz de ser sujeito de percepções. 

 

Enfim, deixo alguns dados científicos sobre o tema:

 

Citar

- Stephen Pratt, do Instituto de Patologia da Universidade Friedrich Schiller na Alemanha, assim resumiu a pesquisa a respeito de corpo e mente: 

 

Não obstante, todos estes experimentos e descrições dos processos de ativação cerebral não explicam como a atividade neuronal pode ser causa da consciência. De maneira semelhante, todas as tentativas empreendidas para especificar os mecanismos neurológicos da consciência em termos de processamento neurobiológico de informações e mesmo as teorias sociais da consciência não conseguiram provar essa relação causal. 

 

Citar

- Sir John Maddox, ex-diretor chefe da renomada revista Nature, apresentou o seguinte sumário do nosso conhecimento a respeito da consciência, na edição de dezembro de 1999 da Scientific American: 

 

Ninguém entende como as decisões se formam, ou como a imaginação é liberada. Em que consiste a consciência ou como ela deveria ser definida são outras questões igualmente enigmáticas. Apesar do sucesso maravilhoso da neurociência no século passado, parecemos estar tão longe de entender os processos cognitivos como estávamos há cem anos.

 

Citar

- Stuart Hameroff, doutor em Medicina e renomado pesquisador de neurociência do Departamento de Anestesiologia do Centro de Ciências da Saúde do Arizona, escreveu 

 

A maior parte das explicações representam o cérebro como um computador. No entanto, ao o abordarem não conseguem explicar por que temos sentimentos e consciência, uma vida interior. Assim, não sabemos como o cérebro produz a consciência. 

 

Sem contar que essa figura da consciência ou do cérebro como computador é a coisa mais imbecil do mundo. O homem criou o computador, portanto o computador é uma imagem reduzida da consciência humana, mas consciência humana não é a imagem reduzida de um computador.

 

Citar

- Doutor David Presti, professor de neurobiologia da Universidade de Califórnia-Berkeley, afirmou que: 

 

Pouco progresso foi alcançado em entendimento científico dos fenômenos mentais.

 

Citar

- Doutor David J. Chalmers, diretor do Instituto de Estudos da Consciência da Universidade Nacional da Austrália, disse na Scientific American: 

 

A consciência, a experiência subjetiva de um eu interior, pode ser um fenômeno que estará sempre fora do alcance da neurociência. 

 

Citar

- Outros pesquisadores relatam que os esforços de localização de memórias no cérebro não têm tido sucesso algum. Karl Lashley escreveu:

 

A memória deveria ser impossível, no entanto ela existe. 

 

Citar

- Brian Boycott afirma:

 

A localização da memória no cérebro parece ser todos os lugares e lugar nenhum. 

 

Se fosse possível localizar fisicamente a memória, qualquer um poderia ter acesso às memórias das outras pessoas integralmente. Isso é, localizada onde as memórias se encontram, as buscaríamos e então poderíamos experimentar a memória de outro indivíduo tal qual ele experimenta internamente. Evidentemente isso é um absurdo. Quando você lembra de algo ou imagina de algo, isso é muito diferente do que um mero sinal elétrico que o cérebro produz. Por quê, sabendo-se a área em que normalmente esses sinais elétricos se processam, até hoje ninguém teve a experiência subjetiva sensorial, memorativa e imaginativa de uma outra pessoa?

 

Citar

- Dr. Sam Parnia, médico do Hospital Geral de Southampton na Inglaterra, diz:  

 

O cérebro, de fato, não é capaz de produzir o fenômeno subjetivo do pensamento. 

 

Citar

- Simon Berkovich, professor de Engenharia e Ciência Aplicada do Departamento de Ciência da Computação da Universidade George Washington, escreve: 

 

O cérebro é mero transmissor e receptor de informações, mas não o lugar principal para armazenamento e processamento de informação (i.e., memórias). 

 

Citar

- O médico Stanislav Grof, psicanalista freudiano e professor assistente de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, resumiu a conclusão a que chegou depois de toda uma vida dedicada a estudar a mente e o cérebro: 

 

A minha primeira idéia era de que a consciência tinha de estar conectada ao cérebro. Hoje, chego à conclusão de que ela não deriva do cérebro. Nesse sentido, minha conclusão vem dar apoio àquilo em que Aldous Huxley acreditava: ele chegou à conclusão de que talvez o cérebro aja como uma válvula de redução, a qual na verdade nos protege do excesso de absorção de informação cósmica... Não acho que se pode localizar a fonte da consciência. Estou bastante seguro de que ela não está no cérebro — não dentro do crânio... De acordo com minhas experiências, na verdade, ela estaria para além do tempo e do espaço, não sendo, portanto, localizável. Na realidade, tu chegas à fonte da consciência quando dissolves quaisquer categorias que implicam separação, individualidade, tempo e espaço, e assim por diante. Tu apenas a experimentas como uma presença.

 

Citar

- Sir John Eccles, prêmio Nobel de Medicina, concluiu: 

 

[...] A mente é uma entidade separada do cérebro e processos mentais não podem ser reduzidos a processos neuroquímicos do cérebro; mas, ao contrário, estes últimos é que são dirigidos pelos processos mentais. E seria possível conceber a existência da mente sem o cérebro. 

 

Citar

- Sir Cyril Burt, eminente historiador da ciência: 

 

O cérebro não é um órgão que gera a consciência, mas é um instrumento desenvolvido para transmitir e limitar os processos da consciência e da atenção consciente, de modo a restringi-los àqueles aspectos do ambiente material que são cruciais para o sucesso mundano do indivíduo neste ou naquele momento. 

 

Citar

- Wilder Penfield resumiu suas conclusões da seguinte maneira: 

 

Nenhuma das ações que atribuímos à mente foi iniciada por estimulação, por eletrodos ou descarga epiléptica. Se houvesse um mecanismo no cérebro capaz de fazer o que a mente faz, seria de se esperar que tal mecanismo trairia sua presença de uma maneira convincente através de indícios melhores a ser obtidos pela ativação epiléptica ou por eletrodos. A mente exerce seu impacto sobre o cérebro, mas ela não está no cérebro.

 

Citar

- Pim van Lommel, cardiologista e autor de um artigo da revista médica The Lancet (publicado em dezembro de 2001), afirma que: 

 

É impossível para o cérebro armazenar tudo o que alguém pensa e experimenta durante a vida. Para fazê-lo, uma velocidade de processamento de 1024 bits por segundo seria necessária. A simples atividade de assistir televisão por uma hora já seria demais para os nossos cérebros. Para que as memórias pudessem permanecer ao longo de 50 ou 60 anos as células cerebrais teriam de permanecer as mesmas desde o momento quando as memórias foram, assim, criadas, mas isso não acontece, já que as células cerebrais são substituídas regularmente. 

 

Algumas fontes estimam que de 50 mil a 100 mil células cerebrais morrem todos os dias. Se a memória ou qualquer operação mental fosse intrinsecamente e fisicamente dependente do cérebro, ao morrerem-se as células, todo o conteúdo mental seu seria perdido.

 

Citar

- Dean Radin cita Paul A. Weiss, do Instituto de Biologia Experimental de Viena: 

 

E, no entanto, apesar da incessante mudança de detalhe naquela vasta população de elementos, nossos padrões básicos de comportamento, nossas memórias, nosso senso de existência integral como indivíduo, retém suas continuidades unitárias de padrão. 

 

Citar

- Relato publicado pela agência Reuters, em 19 de julho de 2007: 

 

O escaneamento do cérebro de um homem de 44 anos mostrou que uma câmara preenchida de fluido chamada ventrículo tomou conta da maior parte do espaço de seu crânio, deixando pouco mais que uma delgada lâmina de tecido cerebral efetivo. Ele era um homem casado, pai de duas crianças e trabalhava como funcionário público, normalmente. 

 

Citar

O governo americano acredita que a capacidade de visão remota existe: por várias décadas, no fim do século XX, a CIA manteve um programa de visão remota, chamado Operação Portal Estelar, o qual tentava empregar pessoas dotadas da capacidade de visão remota para espionar os soviéticos. O programa teve resultados notáveis. As agências do governo encarregaram o Instituto de Pesquisas de Stanford da condução de 154 experimentos, com 26 mil testes separados ao longo de 16 anos. Ao fim desse período de testes, o Dr. Edwin May liderou uma equipe de pesquisadores que analisou os experimentos e entregou o relatório para o governo. 

 

Eles concluíram que a probabilidade de aquilo que as pessoas dotadas de visão remota descreviam quando se concentravam num alvo colocado num local distante fosse o resultado da mera conjectura era de menos de um para um quintilhão (1018)! A única explicação [possível] era que essas pessoas estavam realmente vendo sem usar os olhos, não importando quão longe o alvo se encontrasse. 

 

Citar

- Jessica Utts, professora da Divisão de Estatística da Universidade da Califórnia, no campus da cidade de Davis, preparou um relatório avaliando as provas estatísticas da capacidade de visão remota: 

 

A cognição anômala (visão remota) é possível e está demonstrada. O fenômeno foi reproduzido em diferentes formas em vários laboratórios e culturas. Ninguém que tenha examinado o conjunto dos dados provenientes de todos os laboratórios foi capaz de sugerir, até a presente data, que tenha ocorrido algum (presente) problema metodológico ou estatístico e que explicaria, então, os resultados maiores e mais consistentes.

 

Citar

Se a pessoa não acredita na realidade da capacidade de visão remota é porque não estudou o assunto.

 

- General Edmund Thompson, chefe-assistente do Estado Maior do Exército Americano, 1977-81.

 

Citar

O Laboratório de Pesquisas de Anomalias da Engenharia da Universidade de Princeton começou a conduzir os seus próprios estudos acerca da capacidade de visão remota em 1978. Durante 334 testes, pessoas dotadas de visão remota foram capazes de descrever a localização de uma pessoa em detalhes. A probabilidade de que as descrições resultassem de meras conjecturas era de menos de um para 100 bilhões. Os dados que mostram que a visão remota é um fenômeno comum são acachapantes. O significado disto é que a mente não está no cérebro. Ela não está presa na caixa óssea do crânio.

 

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Pessoas cegas, cujo cérebro não é capaz de processar imagens visuais, são capazes de ver durante experiências de quase-morte e durante experiências extra-corpóreas. 

 

Cegos, e inclusive cegos de nascença, são capazes de enxergar durante experiências de quase-morte e experiências extra-corpóreas. Dr. Kenneth Ring, professor emérito de psicologia da Universidade de Connecticut, juntamente com Sharon Cooper, entrevistou 31 pessoas cegas ou com visão debilitada, que passaram por experiências de quase-morte e tiveram experiências extra-corpóreas, e descobriu que 80% (oitenta por cento) delas relatavam experiências visuais, algumas delas com bastantes detalhes. 

 

Dr. Larry Dossey, ex-chefe de pessoal do Hospital Médico da Cidade de Dallas descreve este caso em que uma mulher cega de nascença conseguiu enxergar com clareza durante uma experiência de quase-morte. 

 

‘Durante a cirurgia, o coração de Sarah parou de bater. Quando ela acordou, ela tinha uma recordação clara e detalhada da conversação frenética dos cirurgiões e enfermeiros durante a sua parada cardíaca; a disposição da sala de operações, os rabiscos no quadro de agendamento das cirurgias no saguão do lado de fora; a cor dos lençóis cobrindo a mesa de operações; o corte de cabelo da enfermeira-chefe do centro cirúrgico; os nomes dos cirurgiões que descansavam na sala dos médicos no fim do corredor; e mesmo o fato corriqueiro de que a anestesiologista naquele dia havia colocado duas meias diferentes. Embora estivesse completamente anestesiada e inconsciente durante a cirurgia e a parada cardíaca, ela tinha conhecimento de tudo isso.  

 

Porém, o que tornava a visão de Sarah ainda mais incrível era o fato de que ela era cega de nascença. 

 

 

Editado por danilorf
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2 horas atrás, Faabs disse:

“Nós a perdemos”, ela ouviu o doutor dizer, mas Nathalie já seguia seu caminho para cima, em direção a um túnel de luz. Ela primeiro sentiu uma aflição de ansiedade por deixar seu maridos e filhos, mas logo foi sobrecarregada por um sentimento de profunda paz; um sentimento de que tudo ficaria bem. Ao final do túnel, uma figura de puro brilho a esperava com os braços abertos.

 

Respondendo trecho por trecho, vamos lá: quem está falando disso? Eu estou falando de percepções sensoriais que ocorreram com a morte física das pessoas. Eu não estou falando de túnel de luz e qualquer coisa do tipo. Eu estou falando de gente que, morta, viu o que se passava no entorno. Quando essa pessoa morta foi ressucitada, relatou o que percebera, percepção essa confirmada por quem estava no local.

 

2 horas atrás, Faabs disse:

Essas são um tipo de disfunção que Oliver Sacks trouxe ao mundo em seu livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu. [4] O personagem do título era um homem lúcido, um inteligente professor de música, que perdeu sua habilidade de reconhecer rostos e outros objetos familiares por conta de um dano em seu córtex visual.

 

O que acontece é que, normalmente o cérebro é um dos instrumentos que utilizamos pra termos percepção, mas ele não é causa da percepção. Da mesma forma que um martelo é um instrumento pra um marceneiro fazer uma mesa. Sem o martelo, o marceneiro pode improvisar e fazer até mesmo apenas com a mão. São casos excepcionais, mas existem e podem ser encontrados inúmeros relatos científicos assim. Como por exemplo o caso da menina que, sem pupilas, passou a enxergar (graças ao Pe. Pio). Também há casos em que pessoas com cérebros sem qualquer tipo de dano cerebral não conseguem perceber coisas como a harmonia de uma música. Se o cérebro fosse aquilo que necessariamente e intrinsecamente capta isso, então haveria uma impossibilidade desse tipo de fenômeno existir.

 

2 horas atrás, Faabs disse:

Desde então, incontáveis exemplos de tal disfunção foram documentados – ao ponto de que cada parte da mente pode agora ser vista falhar quando alguma parte do cérebro falha. O neurocientista Antonio Damasio estudou muitos desses casos. [5] Ele registrou uma vítima de um acidente vascular encefálico, por exemplo, que perdeu qualquer capacidade de sentir emoções; pacientes que perderam toda a criatividade após uma cirurgia cerebral; e outros que perderam a habilidade de tomar decisões. Um homem com tumor cerebral perdeu o que chamaríamos de seu caráter moral, tornando-se irresponsável e desprezando normais morais. Eu vi algo similar em meu próprio pai, que

também tinha um tumor cerebral que lhe causou mudanças profundas em sua personalidade e habilidades antes que finalmente o matasse.

 

Mais uma vez, isso não explica nada e muito menos responde ao que eu escrevi. E muito menos ainda prova a necessidade absoluta do cérebro pra se ter percepção. Se apenas um caso fosse registrado em que houve percepção sem o funcionamento do cérebro, esse único caso seria cientificamente suficiente pra derrubar qualquer teoria de que o cérebro é intrinsecamente aquilo que produz a consciência e as demais percepções. 

 

2 horas atrás, Faabs disse:

Para deixar claro o argumento, podemos tomar como exemplo a visão. Se seus olhos ou nervos ópticos em seu cérebro forem suficientemente danificados, você ficará cego.

 

Normalmente, sim. Esse é o modo usual que a alma opera no mundo físico. Mas, como eu disse, se houvesse um único caso em que a visão continuou a operar, como nos casos em que as pessoas estavam clinicamente mortas e mesmo o milagre da menina sem pupilas que enxergou, já provaria que isso não é uma necessidade. Mas não existem apenas poucos casos, mas milhares.

 

2 horas atrás, Faabs disse:

O iminente teólogo São Tomás de Aquino, ao escrever 750 anos atrás, acreditava que não haveria resposta satisfatória a essa pergunta. [7] Sem o corpo – sem olhos, orelhas e nariz – ele acreditava que a alma seria privada de todos os sentidos, esperando cegamente a ressurreição da carne para tornar-se inteiro outra vez. Aquino concluiu que a alma sem corpo teria apenas os poderes que (em sua visão) não dependesse de órgãos corporais: faculdades como a razão e o intelecto.

 

Iminência = qualidade, condição ou característica do que está iminente; ameaça, aproximação, urgência.

Eminente = muito acima do que o que está em volta; proeminente, alto, elevado. Que se destaca por sua qualidade ou importância; excelente, superior.

 
Porras, Faaps, é pra levar um sujeito desse a sério? Mas só pra dizerem que eu não respondi. Aquino concluiu que a alma sem corpo teria apenas os poderes que (em sua visão) não dependesse de órgãos corporais: faculdades como a razão e o intelecto. Isso não é "a visão de Tomás de Aquino". Isso é simplesmente como as coisas se passam. O intelecto e a razão são imateriais e indestrutíveis. 1 + 1 = 2 desde antes de você nascer, será assim enquanto você existir, e continuará sendo assim durante toda a eternidade. Isso é um objeto intelectual (ou espiritual). Que uma coisa só pode existir se for possível antes, isso é, que a possibilidade precede a existência, também é uma coisa que sempre foi, é e será eternamente. Se conseguimos captar intelectualmente tais coisas, é porque nossa alma possui esses mesmos atributos, e sendo eles da mesma natureza, também são indestrutíveis.

 

2 horas atrás, Faabs disse:

Diferente dos tempos de Aquino, nós agora podemos manter vivas muitas pessoas com danos cerebrais e usar dispositivos de imagens neurais para observar as correlações entre os danos e seu comportamento; e observamos que a destruição de certas partes do cérebro pode destruir as faculdade cognitivas que um dia pensou-se pertencer à alma.

 

Esse cara pensa que os antigos são retardados? Ele pensa que na época de Sto. Tomás, Aristóteles e Platão não havia gente cega, surda, muda etc? Ele pensa que eles não levantaram essa hipótese? Ele pensa que no meio deles não houvesse quem dissesse a mesmíssima coisa? É de uma prepotência e burrice incalculáveis esse sujeito.

 

2 horas atrás, Faabs disse:

Então, se Aquino tivesse as evidências da neurociência diante de si, podemos imaginar ele próprio teria concluído que essas faculdades também cessam, uma vez que o cérebro para.

 

Como se se precisasse da neurociência pra chegar à conclusão de que, se captamos entes que são eternos (como o número, essências, quididades etc.) é porque temos algo em nós da mesma natureza e que a esses objetos correspondem e captam. E mesmo a neurociência NUNCA chegou a essa conclusão, muito pelo contrário.

 

Isso já é o suficiente. E, por favor, se você só repetir o que já disse antes, eu nem vou perder tempo te respondendo.

 

Como já dizia o poeta: a diferença intelectual que há entre eu e neu anigo Faaps é a mesma que há entre um ser humano e um tatu bola. Ou seja: infinita.

 

Postado (editado)

O cara faz mapa astral e COF e quer pagar de inteligente hahahahahahahaha
Fico feliz que vc tem bastante tempo para responder trecho por trecho. Infelizmente eu não tenho esse tempo livre, e nem quero entrar em uma "discussão" infinita que não vai levar à lugar algum, então passar bem.

Editado por Faabs
Postado

Precisar de religião é o karalho ! No mínimo, uns 90% desse povo que se diz cristão, só é da boca pra fora. É muito fácil ir à igreja, rezar, andar com a bíblia debaixo do braço, fazer pregações e dar lições de moral. A verdade é que a religião é uma máscara que a maioria das pessoas vestem para enganar a si mesmas e os que estão a sua volta.

Deus e Jesus não querem ser adorados, temidos ou glorificados. Eles não tem vaidade para querer isso. 

Quantos, desses que "tem vaga garantida no céu", fazem realmente o bem de forma natural, não interesseira e desapegada ? ;)

Bem-aventurados são os que fazem da PRÁTICA a sua religião. Jesus mostrou isso em sua passagem aqui na Terra. 

E pensar que o Paraíso eterno está "prometido" para um bando de falsos pregadores que dizem entender e admirar o sacrifício de Jesus, mas não são capazes de fazer uma mínima caridade verdadeira... 

E pior, eles acham que fazem caridade. Deve ser engraçado quando um sujeito desse morre... A primeira frase deve ser : " Acho que tem um erro aqui ! Eu deveria ter ido para outro lugar ! Vcs sabem com quem estão falando ?" 

Nem todo ser humano culto vai pro céu, e nem todo tatu bola vai pro inferno.

Postado (editado)
53 minutos atrás, perverso disse:

Precisar de religião é o karalho ! No mínimo, uns 90% desse povo que se diz cristão, só é da boca pra fora. É muito fácil ir à igreja, rezar, andar com a bíblia debaixo do braço, fazer pregações e dar lições de moral. A verdade é que a religião é uma máscara que a maioria das pessoas vestem para enganar a si mesmas e os que estão a sua volta.

 

Concordo em gênero, número e grau. Quem só vive a religião como compromisso social e pra dar martelada na cabeça dos outros vai pro inferno mesmo.

 

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Deus e Jesus não querem ser adorados, temidos ou glorificados. Eles não tem vaidade para querer isso. 

 

Ah, não? Deus é a Verdade. Nós fomos feitos pra buscar a Verdade. E tem mais. O primeiro mandamento diz: amar a Deus sobre todas as coisas. O que é isso? O que acontece é que as pessoas confundem amor à Verdade, busca espiritual com sentimentalismo barato de "ai, Jesuzinho, te amo tanto!" e coisas do tipo. Isso é veadagem pura e Deus odeia isso.

 

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E pensar que o Paraíso eterno está "prometido" para um bando de falsos pregadores que dizem entender e admirar o sacrifício de Jesus, mas não são capazes de fazer uma mínima caridade verdadeira... 

 

A caridade verdadeira é dar esmolas e tratar o mendigo como gente. Você dá esmolas? Quando vem um porra de um bêbado todo ferrado falar com você na rua, você vira a cara e sai de perto ou deixa ele falar as besteiras dele e ir embora sozinho? Se ele te pede algo, você dá? Se você não faz isso, você irá pro inferno.

 

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E pior, eles acham que fazem caridade. Deve ser engraçado quando um sujeito desse morre... A primeira frase deve ser : " Acho que tem um erro aqui ! Eu deveria ter ido para outro lugar ! Vcs sabem com quem estão falando ?" 

 

Caridade é dar esmola sempre quando pedirem. É isso o que está na Bíblia e é isso o que os santos e profetas disseram. Se uma pessoa vai à Igreja ou qualquer outra religião, mas não dá esmola, então ela vai pro inferno. Esse é um mandamento universal de praticamente todas as religiões.

 

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Nem todo ser humano culto vai pro céu, e nem todo tatu bola vai pro inferno.

 

Deus é espírito, e espírito é inteligência. Nem todo mundo que é inteligente vai pro céu, é verdade. Mas ninguém que é burro irá, porque, sendo os bens espirituais aqueles que são próprios da alma enquanto tal, e sendo a pessoa burra, ela quando morrer estará voltada pra satisfação das paixões materiais da alma.

 

-

 

Enfim, eu não quero entrar em aspectos específicos de uma determinada religião, queria apenas demonstrar qual é o objetivo de qualquer religião séria que existiu e existe. 

 

1 hora atrás, Faabs disse:

 

 

Mas de novo esse mimimi? Pra postar o textão que você nem leu, beleza. Mas depois pra responder ao que eu escrevi -- e que, confesse, é irrespondível, pelo menos pra você, que não tem capacidade, pois eu mesmo já pensei em inúmeras réplicas e tréplicas possíveis aos meus argumentos --, a única coisa que sobra é: faz mapa astral hur dur faz cof herp derp. Vá lá, mesmo que isso aí fosse tão ruim, a distância -- JÁ DISSE O POETA DAVID BRAZIL -- entre mim e você é igual a de um ser humano e uma amoeba.

Editado por danilorf
Postado
10 horas atrás, danilorf disse:

 

Mas de novo esse mimimi? Pra postar o textão que você nem leu, beleza. Mas depois pra responder ao que eu escrevi -- e que, confesse, é irrespondível, pelo menos pra você, que não tem capacidade, pois eu mesmo já pensei em inúmeras réplicas e tréplicas possíveis aos meus argumentos --, a única coisa que sobra é: faz mapa astral hur dur faz cof herp derp. Vá lá, mesmo que isso aí fosse tão ruim, a distância -- JÁ DISSE O POETA DAVID BRAZIL -- entre mim e você é igual a de um ser humano e uma amoeba.

De novo vc afirmando que eu não leio o que posto, coitado. Esse texto eu já li faz tempo, inclusive já postei ele no tópico Noticias Interessantes, só postei este texto pois fala sobre este determinado assunto.
Novamente, se você tem tempo para discutir alma na internet, bom para você. Eu não tenho este tempo livre, tenho coisas mais importantes para fazer, então recolha-se a sua insignificância.
Somos de áreas diferentes, não adianta você bancar o inteligentão aqui no fórum, a única coisa que você sabe fazer é escrever e discutir, pois se fosse tão inteligente como fala não teria reprovado na OAB.
Enfim, não tenho que dar satisfações aqui no tópico, principalmente para você, abraço. ^_^

Postado

jajá vão mandar " vc não pode falar isso pq sua mãe não é homem" ou "vc não pode falar aquilo pq seu p*nto é pequeno"..

 

Mas tirando essa parte pessoal, esse tópico é mto bom..

Postado
1 hora atrás, BUSY disse:

jajá vão mandar " vc não pode falar isso pq sua mãe não é homem" ou "vc não pode falar aquilo pq seu p*nto é pequeno"..

Se a galera não mandar isso não é brasileiro kkkkkkkk pq Brasil sem zueira não é Brasil

Postado
3 horas atrás, Faabs disse:

De novo vc afirmando que eu não leio o que posto, coitado. Esse texto eu já li faz tempo, inclusive já postei ele no tópico Noticias Interessantes, só postei este texto pois fala sobre este determinado assunto.

 

Você postou achando que isso de alguma forma respondia ao que eu tinha postado sobre alma.

 

3 horas atrás, Faabs disse:

Novamente, se você tem tempo para discutir alma na internet, bom para você. Eu não tenho este tempo livre, tenho coisas mais importantes para fazer, então recolha-se a sua insignificância.

 

De vez em quando nóis arruma tempo. Mas se você teve tempo de vir aqui e postar esse texto no Notícias interessantes, depois ler o meu texto e postar um texto que já tinha postado antes em outro tópico, parece que você tem mais tempo livre que eu.

 

3 horas atrás, Faabs disse:

Somos de áreas diferentes, não adianta você bancar o inteligentão aqui no fórum, a única coisa que você sabe fazer é escrever e discutir, pois se fosse tão inteligente como fala não teria reprovado na OAB.

 

Quem disse que eu reprovei? Procura lá meu nome na lista de aprovados.

 

3 horas atrás, Faabs disse:

Enfim, não tenho que dar satisfações aqui no tópico, principalmente para você, abraço. ^_^

 

Relaxa, neu amigo. Você está muito nervousou. Nem parece que estava acostumado com isso antes, kkkk. Abraços.

@topic

 

Eu e o Faaps inclusive já nos encontramos pessoalmente num encontro romântico, então parece meio agressivo os posts, mas é uma zoeira mais ácida apenas.

 

Valeuzis.

Postado (editado)
18 horas atrás, danilorf disse:

 

Concordo em gênero, número e grau. Quem só vive a religião como compromisso social e pra dar martelada na cabeça dos outros vai pro inferno mesmo.

 

 

Ah, não? Deus é a Verdade. Nós fomos feitos pra buscar a Verdade. E tem mais. O primeiro mandamento diz: amar a Deus sobre todas as coisas. O que é isso? O que acontece é que as pessoas confundem amor à Verdade, busca espiritual com sentimentalismo barato de "ai, Jesuzinho, te amo tanto!" e coisas do tipo. Isso é veadagem pura e Deus odeia isso.

 

 

A caridade verdadeira é dar esmolas e tratar o mendigo como gente. Você dá esmolas? Quando vem um porra de um bêbado todo ferrado falar com você na rua, você vira a cara e sai de perto ou deixa ele falar as besteiras dele e ir embora sozinho? Se ele te pede algo, você dá? Se você não faz isso, você irá pro inferno.

 

 

Caridade é dar esmola sempre quando pedirem. É isso o que está na Bíblia e é isso o que os santos e profetas disseram. Se uma pessoa vai à Igreja ou qualquer outra religião, mas não dá esmola, então ela vai pro inferno. Esse é um mandamento universal de praticamente todas as religiões.

 

 

Deus é espírito, e espírito é inteligência. Nem todo mundo que é inteligente vai pro céu, é verdade. Mas ninguém que é burro irá, porque, sendo os bens espirituais aqueles que são próprios da alma enquanto tal, e sendo a pessoa burra, ela quando morrer estará voltada pra satisfação das paixões materiais da alma.

 

-

 

Enfim, eu não quero entrar em aspectos específicos de uma determinada religião, queria apenas demonstrar qual é o objetivo de qualquer religião séria que existiu e existe. 

 

 

 

 Vc está falando de caridade material. O conceito de caridade em si é muito mais amplo do que isso. A caridade "moral" é a mais importante e a mais negligenciada de todas.

É bem fácil chegar à conclusão que a caridade é muito mais do que dar esmolas.

Quanto à questão do espirito ser inteligência, posso até concordar em partes. Mas não dá pra discutir isso de forma satisfatória sem entrar nesses aspectos específicos de cada religião. E sabemos que isso não levará a lugar algum.

Parece que vc não separa a inteligência (desenvolvimento intelectual) do caráter (desenvolvimento moral). São coisas que deveriam sempre andar juntas, mas não é o que acontece aqui na Terra.

Conheço pessoas de baixo grau de instrução que possuem ótimo caráter e comportamento moral. Não vejo como essas pessoas serem "barradas" no céu ! 

E mesmo com toda a inteligência do mundo, ninguém aprende a ser bom por causa disso ! Ninguém aprende a dar valor aos bens espirituais porque é dotado de inteligencia. A questão por detrás disso é a moral. Agora, o que leva as pessoas a terem diferentes níveis de moral ou consciência interior, é terreno especifico de cada religião, e não vale à pena discutir. Falando em Jesus, que com certeza é um grande exemplo de inteligencia e desenvolvimento intelectual em si, seu grande exemplo para as pessoas foi a questão moral.

 

E quero saber direitinho dessa historia de OAB... :D

Editado por perverso
Postado (editado)
13 minutos atrás, perverso disse:

 Vc está falando de caridade material. O conceito de caridade em si é muito mais amplo do que isso. A caridade "moral" é a mais importante e a mais negligenciada de todas.

 

Claro, dá pra desenvolver bem mais o tema da caridade. Mas o principal, mais tangível e mais básico é isso aí.

 

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Quanto à questão do espirito ser inteligência, posso até concordar em partes. Mas não dá pra discutir isso de forma satisfatória sem entrar nesses aspectos específicos de cada religião. E sabemos que isso não levará a lugar algum.

 

Até que dá, mas isso exige conhecimentos prévios que quase ninguém tem. Até por isso evitei usar esse termo no primeiro post.

 

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Parece que vc não separa a inteligência (desenvolvimento intelectual) do caráter (desenvolvimento moral). São coisas que deveriam sempre andar juntas, mas não é o que acontece aqui na Terra.

 

Sim, eu separo. Mas é impossível uma pessoa crescer moralmente sem crescer intelectualmente. O inverso é verdadeiro: a pessoa pode crescer intelectualmente e não se desenvolver moralmente. Pra se descobrir o que é moral ou não, o que é certo ou errado, a pessoa deve ter a capacidade de, primeiro, discernir isso. E esse discernimento é próprio da inteligência. Mesmo que a pessoa não possua um discurso racional sofisticado pra expressar o material da própria inteligência, se ela possuir virtudes em grau elevado é porque ela tem inteligência. O caso dos santos é o mais emblemático disso. Joana D'Arc era uma pobretona analfabeta que deu um baile em questões teológicas nos doutores anciãos da Universidade de Sobborne.

 

Citar

Conheço pessoas de baixo grau de instrução que possuem ótimo caráter e comportamento moral. Não vejo como essas pessoas serem "barradas" no céu ! 

 

Vale o que eu disse acima. Creio que você não discorda de mim.

 

Abs.

 

Editado por danilorf
Postado
17 minutos atrás, perverso disse:

Sim, concordo com tudo. Só faltou a questão da OAB. :D

abs.

 

Kkkkkkkkk. Procure na lista de aprovados. Eu não vou postar aqui.

Postado

O que vocês acham da relação de tatuagens e cirurgias plásticas com religiões?

 

O espiritismo aceita as duas. A diferença é que, se, por exemplo, você morrer em decorrência de uma cirurgia plástica, será considerado um suicida e vagará por um bom tempo pelo umbral.

 

Qual a visão do catolicismo sobre essas duas coisas?

Postado

No Budismo não há nada contra, inclusive alguns monges representam sua devoção em tatuagens.

 

Existe também algumas imagens que são representadas com tatuagens,

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