-
Total de itens
16 -
Registro em
-
Última visita
Histórico de Reputação
-
Zanick recebeu reputação de Alquimista L em Ciclo De Oxandrolona (Aprovado)
Nossa realmente queria agradecer ao @der stein mesmo após ter terminado esse ciclo continuou respondendo as dúvidas da galera, e digo que li tudo e agora tenho muito mais informação sobre a Oxandrolona! Meus parabéns, mesmo depois do ciclo ter acabado queria dizer que ficou massa! Agradeço você e a todos que perguntaram e sanaram dúvidas que eu também tinha!
Forte abraço, bons treinos, ciclos e afins!
-
Zanick recebeu reputação de Rafaeldddd em Ciclo De Oxandrolona (Aprovado)
Nossa realmente queria agradecer ao @der stein mesmo após ter terminado esse ciclo continuou respondendo as dúvidas da galera, e digo que li tudo e agora tenho muito mais informação sobre a Oxandrolona! Meus parabéns, mesmo depois do ciclo ter acabado queria dizer que ficou massa! Agradeço você e a todos que perguntaram e sanaram dúvidas que eu também tinha!
Forte abraço, bons treinos, ciclos e afins!
-
Zanick deu reputação a DaniSchulz em tópico do desafio
Primeiro, o tópico é aberto pra todos os usuários que quiserem ler ou postar
Segundo, alguém pediu que uma mulher respondesse
Terceiro, tu não é ninguém pra me dizer o que eu posso ou não fazer
Quarto, não tenho culpa se tu é fraco e caiu, vai descontar teu fracasso em outro
Flw, vlw
Enviado de meu SM-T230NT usando Tapatalk
-
-
Zanick deu reputação a planeta em tópico do desafio
esse soldado é poderoso, tipo o Barão vermelho na primeira guerra mundial, derrubou vários aviões aliados hahah
soldado marquezine vai derrbuar vários haha
to rindo aqui... derrubar aviões, soldado marquezine hahah
caraca aí vcs me fodem, de capitão serei obrigado a nao cair pra motivar o time hahah
* já fui capitao de time de cs no passado e ainda sou o capitao planeta hahah
tenso
desse soldado eu caia fácil, aquela lomba hahah séloko
-
Zanick deu reputação a Wolky em tópico do desafio
O soldado marquezine é cruel com apenas duas tetinhas destruiu mts aliados nossos( eu também),agora imaginem se ela decide usar tudo oque ela tem e resolve posar nua ou vazar um porn caseiro,certamente derrotaria todos desse tópico assim como todo o país e ate o mundo
-
Zanick recebeu reputação de planeta em tópico do desafio
Dia 7, finalmente ultrapassando meu recorde, enfim hoje também dia 4 da guerra. Ta foda com essa galerinha querendo sabotar os soldados sauhsuahshausuahus, tive que dar um tempo do pc ir fazer algo produtivo pra não cair...
-
Zanick deu reputação a Arnoldisnumero uno em tópico do desafio
To na área, setembro se foi. lidando com stress e talvez uma leve depressão, de final de semana minha escapatória é jogar um airsoft quando tem, e a noite sair pra algum lugar pra tomar umas cervejas com meus amigos, só estou bebendo de final de semana e tentando beber pouco só pra matar o tédio e ver umas mulheres, me sinto bem fazendo isso, e eu parei de fumar também, a pior coisa pra mim é ficar sozinho, quando eu não tenho nada pra fazer eu não tenho vontade de fapar, mais eu começo a ficar muito entediado e nervoso, ta foda, a raiva me invade, eu quero sempre ter alguma coisa (util) pra fazer, acho que isso é um beneficio claro do NoFap, os mais experientes devem ter percebido que só o tempo que vai curar, e a melhor forma de fazer o tempo passar é se manter ocupado, eu mesmo estou tendo uma frustração bem grande, eu quero voltar a tocar bateria, eu tenho uma em casa, mais não posso tocar aqui em casa por causa do barulho, estou querendo muito sair de casa e ir morar sozinho, e todas as noites em que perco tempo sentado olhando para o céu ou assistindo algum filme ou alguma coisa idiota na tv esperando os dias passarem, eu vou substituir por tocar bateria e dominar o instrumento, ter como meta tocar nos lugares e passar uns tempos bons, entre outras coisas, no meu trabalho eu quero fazer as coisas, quero que me deem mais trabalho pra eu resolver e passar meu dia, seila, eu quero fazer as coisas, outro fato é que eu uso bloqueador de pornografia no pc e no celular, não tenho a senha de nenhum nem tem como recuperar, eu pensei simplesmente assim, imagina uma pessoa que é viciada em cocaina e esta tentando parar, ela não vai mais ter contato com a droga, nem vai chegar perto, agora nós não, estamos a UM clique de foder com tudo, seria mesma coisa que o viciado estar mechendo na cocaina para outro objetivo, imagina a tentação pra cheirar ? ou seja quando estamos aqui no forúm, em 10 segundos podemos estar usando a nossa droga, o bloqueador de pornografia me da uma segurança em saber que mesmo que eu quiser agora, não vai ter como. Manos tenho bastante coisa pra falar, aos poucos vou dizendo, vamos deixar esse outubrão passar e vou continuar livre, boa sorte ai pra quem realmente ta envolvido e tem uma causa forte pra fazer isso. Abraços.
-
Zanick deu reputação a Chez em tópico do desafio
O guerreiro que perder antes do dia 10 vai ter que usar essa foto de perfil até o fim da guerra:
-
Zanick deu reputação a Arnoldisnumero uno em tópico do desafio
30 dias hoje, 1 mês no hardmode, não tenho facebook faz 2 anos, to lutando contra o nofap faz tempinho, minha maior marca é 55 dias, estou feliz por completar 1 mês porém eu sei que se eu falhar aqui não vai ter virado nada, vou continuar firme, tentando me manter motivado, ocupado e otimista, mais o dificil é lidar com o stress e a depressão, principalmente pelas coisas que aconteceram comigo e pelas opurtunidades que tenho perdido, estou no caminho certo, NOFAP4EVER, uma coisa que percebo mudança são nos meus sonhos, eu to sonhando muito e umas coisas muito loucas, os sonhos estão mais reais e eu consigo até lembrar no outro dia, parece alucinações. continuando firme, porque eu sei que é "melhor sofrer a dor da disciplina do que a dor do fracasso".
-
Zanick deu reputação a Ricardo Queiroz em [Guia] Estimando seu GCD, Turma 101
Esse é um assunto de grande importância e extremamente batido aqui pelo fórum, existem formas extremamente mais simples e muito boas de fazer tais estimativas, mas se quer entender um pouco mais de como as coisas funcionam… senta que lá vem história.
Os assuntos serão divididos da seguinte forma:
Siglas;
As variáveis a serem analisadas;
Calculando sua Taxa Metabólica Basal;
Achando sua Necessidade Calórica Diária;
Para Fechar;
Extras;
Referências.
Neste >>>LINK<<< poderão encontrar a versão de download deste tópico, conforme novas atualizações forem sendo realizadas uma nova versão de download será disponibilizada. A versão do tópico será sempre a mais atual.
IMPORTANTE: O arquivo de download (formato pdf) possui a numeração diferenciada, o mesmo tem como seu capítulo 1 o histórico de mudanças, além disso possui uma formatação diferenciada.
1 - Siglas
2 - As variáveis a serem analisadas
3 - Calculando sua Taxa Metabólica Basal
4 - Achando sua Necessidade Calórica Diária
5 - Para fechar
6 - Extras
7 - Referências
Escrevi tanto, coloquei tanta coisa para no final dizer que tudo isso que foi visto são apenas estimativas para tentar prever algo que na grande parte das vezes você não consegue predizer, utilize o método que melhor funciona para você e siga o mesmo, perdeu peso, come um pouco mais, ganhou peso come um pouco menos, mais simples impossível, como disse Da Vinci: “Simplicidade é a sofisticação máxima”.
Espero que gostem e que seja de alguma utilidade. Caso encontrem algum erro por favor me retifiquem.
Abraços
-
Zanick deu reputação a MonsterFreak em Beneficios Do Jejum - Brad Pilon
Post Dr. Jose Carlos Souto Há algum tempo havia escutado um excelente podcast de um autor que escreve sobre jejum intermitente: Brad Pilon. Comprei o seu livro, Eat Stop Eat ("coma, pare, coma"). Agradável surpresa! Um livro com forte embasamento científico e repleto de referências bibliográficas. Uma das minhas grandes preocupações com o jejum intermitente é a possibilidade de perda de massa magra. Em julho de 2012, respondi da seguinte forma a um leitor que questionou sobre o assunto: [estou familiarizado com o conceito de] "intermittent fasting", os períodos intermitentes de jejum. A ideia faz sentido do ponto de vista evolutivo. O problema é a falta de estudos prospectivos e randomizados. Do ponto de vista fisiológico, não me parece a melhor abordagem, pois ao passar fome o corpo entra em um estado de conservação de energia, diminuindo o gasto metabólico basal e dificultando a perda de gordura. Ao mesmo tempo, há estudos sobre jejum que demonstram que 30% da perda de peso inicial é de massa muscular, ou seja, aquilo que não queremos perder. Brad Pilon me convenceu (da única forma possível, com montes de estudos científicos), que eu estava errado. Há inúmeros estudos que demonstram que, desde que a pessoa pratique musculação, não há perda de massa magra, nem redução da taxa metabólica. A redução da taxa metabólica existe, mas ocorre na restrição calórica crônica e prolongada, não em jejuns intermitentes curtos. Antes que eu continue, uma advertência: esta abordagem é para adultos saudáveis. Não está indicada para pessoas pessoas em uso de determinadas medicações, especialmente para diabéticos em tratamento medicamentoso ou em uso de insulina (risco de vida). Alguns conceitos-chave desenvolvidos por Pilon Só existem dois estados metabólicos possíveis: alimentado ("fed") ou "em jejum" ("fasted"). Simples assim. Enquanto estamos no estado alimentado, o corpo está no modo armazenamento; e no estado de jejum, usa as reservas; Nossos antepassados mantinham um equilíbrio entre os dois estados; No nosso estilo de vida atual, passamos no mínimo 2/3 do tempo no estado alimentado, comendo a cada 3 horas, o que impede o uso das reservas de gordura
A insulina é reduzida com low carb, mas nunca fica tão baixa quanto em jejum. Alguns alimentos elevam muito pouco a insulina, mas nada BAIXA a insulina tanto quanto simplesmente não comer
O metabolismo não desacelera com jejuns curtos.
Na verdade ele pode até mesmo aumentar!! O incrível é que, do ponto de vista evolutivo, isto é óbvio: quando estamos com fome, precisamos ter energia para ir à luta e caçar algum animal ou achar umas raízes - se desacelerássemos, nossa falta de comida só pioraria, e morreríamos. Isto é diferente da fome crônica, na qual desaceleramos para não morrer. Neste estudo, observa-se um aumento do metabolismo basal com jejum de até 72 horas - são TRÊS dias sem comer. Neste outro estudo, voluntários que praticaram jejum intermitente em dias alternados por 22 dias não apresentaram nenhuma redução de seu metabolismo A lista de estudo citados pelo autor é longa, e para mim não resta dúvida: assunto encerrado. O metabolismo não depende muito do que você come ou deixa de comer, e sim de sua quantidade de massa magra (músculo): No gráfico acima, pode-se ver que o gasto metabólico basal correlaciona-se com a massa magra, independentemente de a pessoa estar em dieta, dieta + exercício ou dieta de muito baixa caloria. Ou seja, o que vai manter seu metabolismo basal alto é a musculação (única forma de criar massa muscular). Jejuns curtos (24h) não afetam a cognição e o funcionamento do cérebro Mais uma vez, o autor cita vários estudos que dão suporte às suas afirmações
A restrição calórica, quando associada à musculação ("resistance training"), não leva à perda de massa muscular Para mim, este foi o grande aprendizado. Seguem algumas referências: Benefícios metabólicos do jejum intermitente incluem todos os benefício de uma dieta low carb (melhora da síndrome metabólica e da inflamação crônica). A Fome Mas, e a fome? Brad Pilon nos diz que a fome verdadeira é algo difícil de explicar, e que provavelmente nenhum de nós jamais experimentou. Nós sentimos a angústia de não poder comer na hora que desejamos ou o desapontamento de não poder comer aquilo que desejamos, mas Fome, mesmo, é reservada para aqueles que passam semanas sem poder comer direito e não têm certeza se e quando poderão comer novamente. A maioria das pessoas já sente fome ou irritação quando passa cerca de 3 horas sem comer. Mas, neste momento, metabolicamente falando, você ainda está no estado "alimentado", ou seja, seu corpo ainda estão processando os alimentos consumidos na última refeição. Há ainda energia não utilizada oriunda da última vez que você comeu, e você já está com fome. Como isso é possível? Provavelmente, o que chamamos de fome é em verdade uma reação aprendida à uma combinação de pistas metabólicas, sociais e ambientais. Em outras palavras, a forma com que comemos todos os dias "ensina" ao nosso corpo quando (a que horas) esperar por comida, e mesmo que tipos de comida esperar. Diretamente do livro: "de minha experiência pessoal com jejum, posso lhe dizer que você se acostuma com a sensação de não comer, e não se preocupar com o que você comerá na próxima refeição. Torna-se mais fácil com o tempo, à medida que seu corpo se acostuma com a sensação de estar com o estômago realmente vazio." "Não tenho certeza se isso se deve a uma maior facilidade em alternar entre o estado alimentado e o estado de jejum, ou se se trata simplesmente de acostumar-se ao estômago vazio, ou por você desaprender seus hábitos típicos." "Outra possibilidade é que, ao aprender a verdade sobre o jejum, você consiga se livrar da culpa que costumava ter quando imaginava que estava fazendo algo prejudicial à saúde se não comesse a cada poucas horas. Qualquer que seja o motivo, com a prática vai ficando mais fácil. E mesmo quando você sente fome durante o jejum, a sensação de fome normalmente não dura mais do que alguns minutos". -
Zanick deu reputação a Torf em Todas As Calorias Säo Iguais?
Andei reparando que em vários tópicos estamos debatendo se todas as calorias säo iguais para o nosso corpo ou se tem alguma diferenca dependendo da origem dela.
Baseado nisso criei esse tópico para compartilhar vídeos, matérias e estudos a esse respeito bem como centralizar a discussäo em um lugar só para näo poluir tópicos importantes.
Não! As Calorias Não São Todas Iguais!
Por já ler o Emagrecer De Vez, você já está careca de saber que uma caloria não é simplesmente uma caloria.
Ou seja, ao contrário do que é dito e botado goela abaixo de todo mundo por aí, emagrecimento vai muito além de simplesmente “gastar mais do que se come” ou “comer menos do que se gasta”.
Calorias…
500kcal de um fast food são muito diferentes de 500kcal de comida de verdade. O velho disco furado das recomendações de emagrecimento ainda repete coisas do tipo: “coma 500kcal a menos por dia e perca aprox. meio quilo de gordura a cada semana”.
Já comentei aqui que por irresponsabilidade daqueles que sugerem este tipo de coisa, a população está morrendo e se frustrando cada vez mais. Se a matemática fosse tão simples, os problemas já estariam resolvidos.
A visão de muita gente está míope e focada mais na quantidade dos alimentos (calorias) do que na qualidade deles. Quando a qualidade é ajustada, a quantidade se torna, virtualmente, irrelevante já que é controlada automaticamente pelos sistemas regulatórios do corpo (fome, por exemplo).
Enfim, o que quero comentar hoje é que recentemente foi publicado um novo estudo que vem pra reforçar a idéia de que as calorias não são todas iguais.
O estudo clínico, publicado no jornal americano de nutrição clínica no mês de Junho, testou e comparou os efeitos do consumo de uma refeição de alto índice glicêmico com uma de mais baixo índice glicêmico.
Nota: Quanto mais alto o índice glicêmico de um alimento, mais rapidamente ele será digerido e mais rapidamente se elevará o nível de açúcar no sangue e, consequentemente, a ação da insulina (que leva ao armazenamento de gordura).
O Estudo E Os Resultados
Resumindo pra ti, foi o seguinte:
12 homens (18-35 anos) obesos foram testados e divididos em 2 grupos. 2 refeições diferentes foram elaboradas. Ambas com a mesma quantidade calórica, mesmo gosto e mesma proporção de macronutrientes. A única diferença é que a refeição A era composta de carboidratos de alto índice glicêmico e a refeição B, de baixo índice glicêmico. Resultados:
Após a refeição, observou-se que o grupo que consumiu a refeição A (maior índice glicêmico) teve os níveis de glicose no sangue 2.4 vezes mais elevados do que o grupo B e, também, reportou que sentia mais fome 4 horas depois da refeição, em comparação com o grupo B.
4 horas depois da refeição, observou-se também que o grupo A teve um estímulo cerebral maior nas partes específicas associadas à “gula e fome emocional” do que o grupo B.
Coincidentemente, 4h depois da refeição, seria mais ou menos a hora de ter uma próxima refeição. Isso sugere que o grupo A tenderia a comer mais na próxima refeição do que o grupo B.
Conclusão:
Carboidratos de rápida absorção (alto índice glicêmico) como, arroz, massas, pães, doces, batata, etc, como já sabemos, favorecem a sensação de fome, gula e armazenamento de gordura.
Minha Opinião Pessoal:
Dê preferência para as melhores fontes de carboidratos da natureza que são os legumes. Legumes são baixíssimos em índice glicêmico (em sua grande maioria) e vêm lotados de nutrientes e vitaminas que irão favorecer sua saúde e seu emagrecimento, muito mais do que você possa imaginar.
Se o seu objetivo é emagrecimento e saúde de ferro, fuja dos carboidratos refinados e açúcares como se fossem animais peçonhentos!
Bom, espero que a informação lhe tenha sido útil e possa ter agregado no seu dia!
Fico por aqui, um grande abraço,
Referência:
Effects Of Dietary Glycemic Index On Brain Regions Related To Reward And Craving In Men(The American Journal Of Clinical Nutrition), June 13, 2013.
Entenda Porque Calorias Não São Todas Iguais e Como Isso Afeta Sua Dieta
A noção de “calorias que entram versus calorias que saem” deveria ser considerada, no mínimo, simplista demais. Alimentos afetam nossos corpos de formas diferentes e passam por caminhos metabólicos diferentes. Não apenas isso, mas os alimentos que ingerimos podem afetar diretamente os hormônios que regulam quando e quanto comemos. Assim, os tipos de alimentos em que baseamos nossa dieta são tão importantes quando a quantidade de calorias que ingerimos.
O que é uma Caloria?
Vamos definir rapidamente o que “caloria” quer dizer, para que isso fique bem claro:
Uma caloria é uma medida de energia. “Uma caloria é a quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius.”
A medida oficial de energia é i Joule. 1 caloria equivale a 4184 joules. O que geralmente nos referimos como “calorias” é na verdade quilocalorias (kcal).
Uma quilocaloria, ou uma Caloria de dieta é a energia necessária para aquecer 1 quilograma de água em 1 grau Celsius.
Uma Caloria de dieta (quilocaloria) equivale a 4184 joules.
Mas o que “energia” quer dizer?
“Energia é a capacidade de um sistema trabalhar.”
O corpo humano precisa de energia para se mover, respirar, pensar, contrair o coração, manter os gradientes elétricos nas membranas das células, etc.
Em um nível molecular, o corpo funciona com um conjunto enormemente complexo de reações químicas. Essas reações químicas requerem energia, que é onde entram as calorias.
Em Resumo: Uma Caloria de dieta é a quantidade de energia necessária para aquecer 1 quilograma de água em 1 grau Celsius. O corpo usa energia (calorias) para criar reações químicas.
O Que “Calorias Que Entram, Calorias Que Saem” Quer Dizer?
De acordo com o modo de pensar “calorias que entram, calorias que saem”, a obesidade é uma simples questão de ingerir calorias demais, e o inverso seria ingerir poucas calorias. Proponentes disso frequentemente dizem que os tipos de alimentos que você come não são muito importantes, que a contribuição calórica dos alimentos é a chave.
Eles dizem que a única forma de perder peso é comer menos, se mover mais e que é a responsabilidade de cada indivíduo manter as calorias balanceadas. Um quilo de gordura é 7700 calorias. Se você ingerir 500 calorias menos do que você queima por dia, após uma semana você terá perdido cerca de meio quilo de gordura. Disso vem “uma caloria é uma caloria” – a ideia de que todas as calorias são criadas iguais, não importa de que alimentos elas venham.
Mesmo que seja verdade que o sobrepeso e obesidade seja causada por excesso de calorias e perda de peso causada por um déficit de calorias, essa é uma simplificação exagerada e drástica que está errada. Esse conceito, embora essencialmente correto na matemática, está errado na prática.
O fato é que diferentes alimentos podem ter efeitos muito diferentes em nossos corpos e passam por caminhos metabólicos diferentes antes de se tornarem energia. Apenas se focar no conteúdo calórico de alimentos e dispensar os efeitos metabólicos que eles têm é uma forma falha de pensar.
Em Resumo: Proponentes da forma de pensar “Calorias que entram, Calorias que saem” dizem que a única coisa que importa no que diz respeito a perda de peso são as calorias, dispensando completamente o impacto hormonal e metabólico dos alimentos.
“Calorias Demais” Não Nos Diz Muito
A quantidade de energia que ingerimos e que gastamos importa. Ela é de extrema importância. A primeira lei da termodinâmica nos diz que a energia não pode ser destruída, ela pode apenas mudar de forma. Então se a energia que está entrando no corpo é maior que a energia deixando o corpo, o corpo irá armazenar a energia, geralmente como gordura.
Se ingerimos mais energia (calorias) do que gastamos, ganhamos peso. Se gastamos mais energia do que ingerimos, perdemos peso. Essa é uma lei da física inquebrável e não é nem sequer discutível.
Entretanto… esse fato não os diz nada sobre POR QUE isso está acontecendo. Uma pessoa que ganhou peso é igual a uma pessoa que come mais do que gasta.
Vamos ver uma analogia simples…
Imagine que a entrada de um cinema está cheia de pessoas. Essas pessoas estão lá porque vão assistir um filme muito popular que acabou de ser lançado.
Se você perguntar… “por que essa entrada está cheia de pessoas?” e alguém responder com “porque tem mais pessoas entrando do que saindo” — você acharia essa uma resposta ridícula, certo?
Isso não te diz nada sobre a causa da entrada estar cheia, simplesmente está dizendo o óbvio. Dizer que ganho de peso é causado por excesso de calorias é tão ridículo quanto dizer que a entrada está lotada porque mais pessoas estão entrando do que saindo.
A próxima questão lógica seria… por que as pessoas estão comendo mais?
É uma consequência de uma série de decisões lógicas comer um pouco mais e se exercitar um pouco menos, ou é uma coisa em nossa fisiologia que está causando isso… como hormônios? Se é um comportamento que está causando o aumento na ingestão de calorias (ganho de peso) o que está causando esse comportamento?
O fato é que todos os nosso pensamentos, desejos e ações são controlados por hormônios e circuitos neurais. Dizer que é “gula” ou “preguiça” que está causando o aumento da ingestão de calorias dispensa totalmente os complexos processos fisiológicos que controlam nosso comportamento e como os alimentos que comemos afetam esses processos.
Em Resumo: Dizer que o ganho de peso é causado pelo excesso de calorias é verdade, mas sem sentido. Isso não te diz nada sobre a causa.
Alimentos Diferentes Afetam Nossos Hormônios de Formas Diferentes
Em minha opinião, uma das maiores ilusões da nutrição e pensar que todas as calorias são criadas iguais. Macronutrientes diferentes (proteínas, gorduras e carboidratos) passam por caminhos metabólicos diferentes.
Vamos ver isso com dois exemplos… frutose e proteína.
Frutose
Frutose, quando entra no fígado a partir do trato digestivo, pode ser transformada em glicose e armazenada como glicogênio. Mas se o fígado está cheio de glicogênio, ela pode ser transformada em gordura… que então é mandada para fora ou se aloja no fígado.
Consumida em excesso, ela pode causar resistência à insulina, o que aumenta os níveis de insulina no corpo todo. Insulina leva ao ganho de gordura. A frutose também não é registrada da mesma forma que a glicose e não impacta a saciedade da mesma forma. A frutose não diminui o hormônio da fome grelina.
Então… 100 calorias de frutose pode aumentar sua insulina a longo prazo, levar a níveis mais altos de grelina e aumento de apetite.
Proteína
Então você tem 100 calorias de proteína. Cerca de 30% das calorias na proteína será gasta na sua digestão, porque o caminho metabólico requer energia. A proteína também pode aumentar os níveis de saciedade e aumentar a taxa metabólica. Essa proteína pode até ser usada para construir músculos, que são tecidos metabolicamente ativos que queimam calorias o tempo todo.
Claramente… 100 calorias de frutose terão um efeito completamente diferente no corpo de 100 calorias de uma proteína de qualidade. Uma caloria NÃO é apenas uma caloria. Assim, a frutose causará uma maior ingestão de energia comparada à proteína, através de seus efeitos em hormônios, corpo e cérebro.
Beber uma lata de refrigerante todos os dias por 5 anos terá um efeito muito diferente no corpo e no equilíbrio de energia a longo prazo, comparado a comer as mesmas calorias de ovos.
Algumas pessoas dizem que “qualquer” alimento pode ser prejudicial em excesso. Bem… não é bem assim. Tente comer brócolis em excesso, ou ovos. Você se sentirá satisfeito muito rápido e não irá querer outra mordida. Compare isso a um alimento como sorvete, que é muito fácil de consumir em grandes quantidades.
Em Resumo: Alimentos diferentes passam por caminhos metabólicos diferentes. Alguns alimentos podem causar mudanças hormonais que encorajam ganho de peso, enquanto outros podem aumentar a saciedade e aumentar a taxa metabólica.
Diferentes Proporções de Macronutrientes Afetam o Apetite
Mudar seus macronutrientes pode afetar seu apetite de forma dramática. O melhor exemplo disso é visto em estudos comparando dietas com poucos carboidratos e com pouca gordura. Onde pessoas em dietas com poucas gorduras devem ter restrições de calorias para perder peso, pessoas em dietas com poucos carboidratos (e muita gordura e proteína) geralmente podem comer até se sentirem satisfeitos e ainda perder peso.
Estudos claramente mostram que há alguma coisa sobre a dieta com poucos carboidratos que diminui o apetite e faz com que as pessoas percam peso sem terem que controlar porções ou contar calorias. Nesses estudos, os pesquisadores precisam restringir ativamente as calorias nos grupos com poucas gorduras para tornar os resultados comparáveis, mas as pessoas que fazem dieta com poucos carboidratos ainda perdem mais peso.
Nesse estudo, o grupo de pouca caloria tem restrições calóricas enquanto o grupo de poucos carboidratos come até a saciedade: As pessoas que comem poucos carboidratos começam a comer menos calorias automaticamente, porque o apetite delas diminui. Esses estudos mostram que não há necessidade de se focar conscientemente em calorias para comer menos delas. Isso pode acontecer automaticamente, simplesmente mudando os tipos de alimentos que você come.
Em Resumo: Estar ciente da sua ingestão de calorias NÃO é necessário para perder peso, desde que você coma de certa forma. Cortar carboidratos enquanto aumenta a gordura e proteína comprovadamente leva a uma restrição calórica automática e perda de peso.
A Taxa Metabólica (Calorias Que Saem) Pode Mudar Dependendo do Que Você Come
Outra coisa para ter em mente é que dieta a longo prazo reduz sua taxa metabólica. Se você cortar a ingestão de calorias em 10%, isso só funcionaria por um tempo até que sua taxa metabólica se adapte e você pare de perder peso. Então você teria que cortar calorias de novo, e de novo…
O corpo tenta desesperadamente manter sua massa de gordura. Isso é chamado de ponto estabelecido de gordura corporal e é regulado pelo hipotálamo. Se você não mudar sua dieta, apenas a quantidade de alimentos que ingere, seu ponto estabelecido não mudará. Se seu peso cair abaixo do seu ponto estabelecido, seu cérebro responde diminuindo seu gasto calórica e aumentando sua ingestão de calorias.
Em Resumo: O corpo tenta resistir a mudanças nos níveis de gordura corporal ao aumentar a fome e diminuir o gasto calórico.
Talvez Entendamos as Coisas De Trás Pra Frente
A maioria das pessoas acredita que o aumento da ingestão de calorias está causando o ganho de peso. Mas e se entendemos as coisas de trás pra frente e o ganho de gordura cause o aumento da ingestão de calorias?
Quando um adolescente aumenta rapidamente sua altura, ele come mais calorias do que gasta. Ao invés de se tornarem gordura, as calorias são usadas para construir músculos, ossos, pele e órgãos.
Não é o aumento da ingestão de calorias que está causando o crescimento, mas hormônios, fatores de crescimento e processos psicológicos que estão causando o crescimento e o crescimento causa o aumento da ingestão de calorias. Isso faz sentido, certo?
E se a obesidade for similar? E se as calorias forem uma consequência do ganho de peso, não uma causa?
Da mesma forma que os músculos e ossos de um adolescente crescem por causa de hormônios, a massa gorda de uma pessoa obesa pode estar crescendo por causa de hormônios.
Um exemplo disso são medicamentos como alguns antidepressivos e anticoncepcionais, que frequentemente tem ganho de peso como efeito colateral. Não há calorias nesses comprimidos, mas eles alteram a fisiologia do corpo (cérebro e hormônios) para causar ganho de peso. Nesse caso, o aumento da ingestão de calorias é secundário à mudança hormonal.
Em Resumo: É possível que estejamos confundindo causa e efeito. Talvez não seja o aumento de ingestão de calorias que leve ao ganho de gordura, mas o ganho de gordura que leve ao aumento da ingestão de calorias.
O Comportamento Alimentar É Amplamente Subconsciente
Humanos não são robôs.Não andamos por aí e tomamos decisões sobre nosso comportamento baseadas em cálculos matemáticos. É contra nossa natureza. Tomamos decisões baseadas em nossas emoções, como nos sentimos e o que queremos fazer. A parte “lógica” do nosso cérebro frequentemente não tem muito controle sobre a parte do nosso cérebro que é regulada pelas emoções.
Alguns podem chamar isso de fraqueza, mas é apenas a natureza humana. Mudança de comportamento baseada em decisões lógicas e racionais podem frequentemente ser impossíveis. Já tomou a decisão de não tomar café após as duas da tarde? Sempre faz o dever de casa logo após chegar da escola? Dorme de tarde apenas aos domingos?
Fazer esse tipo de mudanças na sua vida é frequentemente muito difícil e o mesmo se aplica ao comportamento alimentar, como tomar a decisão de comer 500 calorias a menos por dia. Mesmo que alguns indivíduos altamente motivados sejam capazes de controlar sua ingestão de alimentos completamente (como atletas e fisioculturistas), isso não representa a população geral. Isso é muito difícil para a maioria das pessoas e especialmente para pessoas que tem tendência a ganhar peso.
Vamos usar a respiração como um exemplo de como é difícil “controlar” uma função fisiológica que é regulada pelo cérebro. Respirar é quase completamente subconsciente, embora você possa controlar sua respiração por um curto período de tempo se você conseguir se focar nisso.
Se você tomar a decisão de pular uma respiração a cada dez, você provavelmente pode fazer isso… mas apenas por alguns minutos. Então você irá se distrair e começará a fazer outra coisa.
Isso só é possível enquanto você está se concentrando nisso conscientemente… e mesmo que você faça isso, você pode inconscientemente compensar respirando mais fundo nas outras 9 respirações, ou você começará a se sentir desconfortável e parará de vez. Se você acha que esse é um exemplo ridículo que não se aplica à alimentação, está errado. A alimentação é controlada pelos mesmos mecanismos homeostáticos.
Algumas pessoas podem ser capazes de comer menos calorias conscientemente e conseguir isso com controle de porções e/ou contagem de calorias. Mas eles tem que fazer isso pela vida toda.
Em Resumo: O comportamento alimentar é amplamente subconsciente, controlado por hormônios e circuitos neurais. Pode ser impossível controlar esses tipos de comportamentos a longo prazo.
A Saúde Ideal Vai Muito Mais Longe Do Que Apenas Peso
Um dos problemas chave com o modo de pensar “calorias que entram, calorias que saem” é que ele não leva em conta os outros efeitos dos alimentos na saúde.
O fato é que alimentos diferentes podem ter efeitos diferentes na nossa saúde. Por exemplo, gorduras trans podem causar inflamação, resistência à insulina e todo o horror que segue, incluindo doença cardíaca e diabetes tipo II. Outro exemplo é a frutose. Quando consumida em grandes quantidades (de açúcares adicionados, não frutas), ela pode levar à resistência à insulina, colesterol e triglicérides elevados e aumento de obesidade abdominal. Há muitos exemplos de alimentos que tem efeitos prejudiciais que tem muito pouco a ver com conteúdo calórico.
Além disso, estar com um peso saudável NÃO garante que você está saudável, da mesma forma que estar obeso não quer dizer necessariamente que você não é saudável. Mesmo que esses problemas metabólicos sejam mais comuns em pessoas obesas, muitas pessoas obesas são metabolicamente saudáveis e muitas pessoas magras têm síndrome metabólica e podem sucumbir à doença cardíaca e diabetes tipo II.
Nutrição ideal e prevenção de doenças vai muito mais longe que apenas calorias.
Considerações Finais
Dizer que peso (ou saúde) é simplesmente uma função de “calorias que entram, calorias que saem” é completamente simplista.
É uma simplificação exagerada e drástica que não leva em conta os caminhos metabólicos complexos pelos quais os diferentes alimentos passam, ou os efeitos que os alimentos têm em nossos cérebros e hormônios.
Atenção na dieta: as calorias não são todas iguais
No ano passado, o professor de Nutrição da Universidade do Estado do Kansas (EUA), Mark Haub, emagreceu 12 kg depois de fazer uma dieta de dois meses na qual só se alimentava com guloseimas. O experimento serviu para mostrar que não importa quantas calorias você corte por dia - no caso de Haub, ele reduziu de 2.600 para 1.800 a ingestão diária de calorias - você vai emagrecer, mesmo que a dieta seja nutritivamente pobre. Todos que conhecem as calorias, que são unidades de energia, sabem disso, como divulgou a revista Cooking Light .
O mais bacana na dieta criada por Haub é que ela conseguiu mostrar que as calorias não são iguais. Novos estudos mostram que o corpo pode queimar calorias de alimentos crus melhor do que dos alimentos processados, como as guloseimas ingeridas pelo professor de Nutrição. Essencialmente, parece que o corpo queima alimentos mais quentes e inteiros, usando "combustível" saudável ao mesmo tempo. A notícia é ótima porque a maioria das dietas da moda é sobrecarregada de calorias ou pobres em nutrientes.
Cientistas da Pomona College, na Califórnia (EUA) estão se preparando para publicar um livro sobre um estudo interessante sobre as implicações para quem quer manter um peso saudável comendo boa comida. Os pesquisadores alimentaram voluntários com duas refeições com o número exato de calorias. A única diferença é que um grupo recebia alimentos processados e o outro não. Assim, o grupo A recebeu sanduíches de queijo com pão integral, enquanto o grupo B recebeu sanduíches de queijo processado no pão branco. O resultado, publicado no periódico médico Food & Nutrition Research , descobriu que os alimentos processados reduzem a termogênese, ou seja, a quantidade de calorias queimadas enquanto nos alimentamos e as digerimos, em cerca de 50% comparada aos alimentos inteiros.
As calorias queimadas em um sanduíche podem ser pequenas, mas são capazes de acelerar o metabolismo em até 10% quando contêm alimentos inteiros, crus e integrais, por causa do chamado efeito térmico. Embora seja necessário mais estudos sobre os efeitos dos alimentos inteiros no metabolismo, sabemos que eles são melhores por serem mais nutritivos e, em geral, menos calóricos.
Os Vigilantes do Peso reconhecem as diferenças na maneira com a qual nosso corpo reage às calorias e incentiva os pacientes em busca de emagrecimento a darem preferência aos alimentos integrais e crus. Saber reconhecer as calorias é essencial para lutar contra a obesidade e obter sucesso nas dietas. Mas contar as calorias apenas é chato e não é o ideal para resolver o problema.
Substituir os alimentos processados por vegetais, frutas e grãos integrais acaba sendo melhor para a saúde como um todo, pois eles aumentam a quantidade de fibras, potássio, cálcio e vitaminas D no organismo.
-
Zanick deu reputação a MonsterFreak em Política De Nutrição Moderna Está Baseada Em Mentiras E "bad Science"
Política de Nutrição moderna está baseada em mentiras e "Bad Science" Por Kris Gunnars Fonte:https://authoritynutrition.com/modern-nutrition-policy-lies-bad-science/
Duas semanas atrás eu postei uma apresentação pelo comediante Tom Naughtonsobre a diferença entre a boa a má ciência . Hoje, estamos de volta com Tom Naughton, mas desta vez ele aborda a ciência (ou falta dela) que originalmente implica que gordura é a causa de doença cardiovascular e forma as diretrizes alimentares das últimas décadas, com consequências devastadoras. Este é um vídeo dividido em 6 partes, o tempo total de execução é um pouco mais de uma hora. Ele começa com um pequeno clipe do filme de Tom Naughton, Fat Head. Os sete países Estudo No ano de 1958, um cientista americano chamado Ancel Keys iniciou um estudo chamado o "Seven Countries Study" , que examinou a associação entre dieta e doenças cardiovasculares em países diferentes. O estudo revelou que os países onde o consumo de gordura foi mais alto tinham mais doenças do coração, apoiando a ideia de que a gordura dietética causava doença cardíaca. O problema é que ele deixou intencionalmente de fora: • Países onde as pessoas comem muita gordura, mas tem pouca doença cardíaca, como Holanda e Noruega. • Países onde o consumo de gordura é baixo, mas a taxa de doença cardíaca é alta, como o Chile. Basicamente, ele só usou dados dos países que apoiavam a sua teoria, um processo conhecido como cherry picking. Este estudo observacional altamente falho ganhou enorme atenção da mídia e teve uma grande influência sobre as diretrizes alimentares das próximas décadas. O Comité de McGovern Em 1977, um comitê do Senado americano liderado por George McGovern publicou os primeiros objetivos dietéticos para os Estados Unidos, a fim de reverter a epidemia de doenças cardíacas no país. Basicamente, os objetivos dietéticos foram: • Comer menos gordura e colesterol. • Menos refinados e açúcares processados. • Mais carboidratos complexos a partir de vegetais, frutas e grãos. Essas diretrizes foram apoiadas pelo (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos USDA ) - muito conveniente para eles afinal o seu trabalho é vender grãos. Basicamente, um baixo teor de gordura, dieta de alta carb ... para todos. As orientações inteiras foram baseadas em estudos observacionais feitos por cientistas tendenciosos e não tinha nenhuma prova científica para apoiá-los. Desde então, muitos estudos têm mostrado que essa abordagem dietética realmente não funciona. Um fato interessante é que a epidemia de obesidade começou por volta do tempo em que essas diretrizes foram publicadas e a epidemia de diabetes seguindo logo depois. Nutrição está presa em um paradigma baseado em mentiras . Essa idéia de que a gordura saturada causa doenças cardíacas era a pedra angular da política de nutrição moderna e as autoridades de saúde motivavam as pessoas a não comerem uma dieta de alto teor de gordura, rica em alimentos de origem animal, com um baixo teor de gordura, dieta rica em carboidratos, com abundância de grãos. Mesmo que tenha sido provado que gordura saturada é inofensiva, a nutrição moderna ainda está presa no mesmo paradigma baseado em cherry picking, mentiras e simplesmente “ciência do mau”. Nutricionistas ainda estão pregando o baixo teor de gordura, dogmas de alto carboidrato que veem sendo comprovado serem ineficazes para a maioria da população e pode até ser perigoso para algumas pessoas. -
Zanick deu reputação a T. Wall em Blast And Cruise – Releitura Ampliada Desses Dois Mecanismos
Sumário
1. Introdução
Salve,
Bom, já havia um tempo que estava estudando este tema e estava afim de trazê-lo à tona ao Hipertrofia.org. Para quem não sabe, sou o T. Wall, assíduo freqüentador da seção de diários de treinamento (não conhece o meu? Clica aqui!) e que recentemente tenho me dedicado a escrever alguns artigos para algumas seções do fórum.
Os dois primeiros foram relacionados ao treinamento, mas como já realizei meu primeiro ciclo este ano, tenho juntado bastante informação a respeito e lido bastante sobre o tema deste artigo. A abordagem e a bibliografia (e vídeografia) aqui utilizada busca uma abordagem um pouco menos ortodoxa e mais simplória, mas nem por isto menos fundamentada. Tem como fundamento, sobretudo, os vídeos e ensinamentos do André Zuccaro (se você não sabe quem é este fella, acho que deveria fechar esta página e abrir o Google, rapaz!).
Como eu tenho certeza que o tema é de muito interesse dos usuários do fórum (até quem não tem interesse em esteróides anabolizantes costumam ler sobre o assunto, pois há uma espécie de sedução pelo que é proibido) eu resolvi dividi-lo em duas partes, para ficar mais fácil para mim. Então, esta semana eu vou escrever tudo sobre Cruise que consegui coletar e somente daqui uns 10 ou 15 dias eu trago a parte sobre Blast.
“Pukê faz içu, uáu?” – Pergunta você, jovem gafanhoto. E eu vos respondo: porque este assunto não é tão simples quanto parece. A princípio pode até parecer simples (e sedutor, novamente): “cicle o ano todo e fique #fibradomemo”, mas não é.
Sem mais delongas, vamos começar a bagaça. Pegue uma pipoquinha e um copo de leite, porque eu acho que o negócio vai ser grande!
2. Desmistificando os esteróides, mas abrindo a cortina da verdade.
Existe um artigo muito bom aqui no fórum de 2013 escrito pelo Dudu Haluch (se você também não sabe quem é este fella, melhor fechar a pagina!) intitulado “A verdade sobre o esteróides”. O artigo é curto, vale à pena ler ele todo, mas tem um trecho em especial eu acho muito interessante para compreender a lógica que existe por trás do “Blast and Cruise”. Cita-se:
Muitos médicos não querem admitir, mas o uso limitado de esteróides em um ano, a um ciclo de oito semanas teria praticamente poucos efeitos colaterais adversos e, provavelmente, melhoraria consideravelmente a saúde do indivíduo pelo resto do ano. Seria interessante colocar um grupo de fisiculturistas em um ciclo curto e leve, em seguida, acompanhar a diminuição de massa muscular ao longo dos meses após o fim do ciclo. Estes resultados não me surpreenderiam, mas eu não acho que a torcida anti-esteróides gostaria de ouvir que os ganhos de esteróides fazer durar por um longo tempo. (DUCHAINE, Dan apud HALUCH, Dudu).
Não vou entrar muito no mérito, mas é óbvio que existe uma grande torcida contra o uso indiscriminado de esteróides anabolizantes. E não é para menos! O uso inconsequente destes recursos ergogênicos são capazes de destruir os níveis hormonais do indivíduo, causar problemas sérios e, em último caso, à morte. E isto não é uma conversa alarmista, é real. Talvez, o grande problema da maioria das pessoas que se lança no mundo dos esteróides anabolizantes seja não ter a dimensão do quão sério é este assunto.
Em bem verdade, somos muito imediatistas. Queremos os resultados para ontem. Os esteróides podem nos proporcionar isto, mas com um preço. É este preço que, muitas vezes, não colocamos na balança ou só enxergamos depois. Os famosos colaterais. Já fiz muito isto e tenho certeza que muito já fizeram: ao ler o perfil de um esteróide eu só lia os benefícios que ele causa e, na parte dos colaterais, eu pulava ou não lia com a mesma atenção da primeira parte.
Por isto, este preâmbulo serve também como um alerta, não estamos falando de uma ‘poção mágica’ ou ‘soro do super-soldado’ que vai te dar músculos a troco de nada. Existe um preço e o preço é a sua saúde. Continuemos:
Estamos falando de um usuário que consegue controlar os efeitos adversos, como acne, retenção, pressão alta, aromatização, supressão do eixo hormonal, e escolhe drogas consciente de sua toxidade e efeito no colesterol, e sempre que possível faz acompanhamento com exames. Sabemos que alguns esteróides podem melhorar o sistema imunológico, a saúde cardiovascular, o fortalecimento dos ossos, a absorção dos nutrientes pelo corpo, a queima de gordura, o aumento da massa muscular, etc. (HALUCH, Dudu)
Falando em controle dos efeitos adversos estamos justamente falando sobre os colaterais. Uma pessoa inteligente consegue pesar isto na balança, os prós e os contras em tomar uma decisão. Mede os riscos. Com este artigo, trazendo o conhecimento a vocês eu não estou falando “faça” ou “não faça”, estou falando: “conheça e decida”. Escolhas, amigos, escolhas.
3. Blast and Cruise: resumo
Embora a expressão seja americana, vale nota uma tradução livre de ambos os termos. Blast pode ser entendido como “explodir”. Seria então uma fase de crescimento de real “mutação”, no sentido mais literal da palavra. Cruise, por sua vez, pode ser compreendido como “navegar” ou “cruzar”. Tem uma ideia de uma fase de transição ou de “ponte”.
Desta forma, o sistema de “Blast and Cruise” é um sistema de “explosão e transição” com o uso de diferentes drogas e dosagens de maneira cíclica com o objetivo de manter o corpo hormonizado a maior parte do ano. A princípio parece ser uma coisa dos deuses, né? Ledo engano.
Como vocês bem sabem (ou deveriam saber), a grande maioria dos hormônios sintéticos suprime eixo hipotálamo-hipófise-testicular (HPTA) – sendo este o termostato para a produção natural do seu corpo de testosterona. E esta supressão – dentre outros fatores – gera os efeitos colaterais. Ou seja, independentemente das doses, quanto mais tempo você estiver sob efeito dos esteróides anabolizantes, maiores são as chances de contrair colaterais.
Por isto, para um “Blast and Cruise” realmente bem executado é essencial exames pré (antes), intra (dentro ou durante) e pós (depois) ciclo. Abaixo segue uma lista padrão destes exames:
Outra coisa, um “Blast and Cruise” de verdade envolve muitas semanas, muitas aplicações e, consequentemente, muitas drogas. E consequentemente (de novo) muito dinheiro. Então, não pense que você vai gastar seus 300~500 reais e vai conseguir montar um “Blast and Cruise”. Não, meu amigo, você só vai estar enganando a si mesmo. E estamos falando só dos esteróides, nem estou colocando a dieta nesta conta!
4. Cruise ou TRT
Como foi explicado no tópico anterior, existem duas fases: o Blast ou “explosão” e o Cruise ou “transição”. Neste exato momento, o fellinha de 17 anos deve estar perguntando: “Por que não posso ciclar em blast o ano todo e socar esteróides para dentro desde que faça os exames?”
Quer socar esteróides a rodo, filho da puta? Seu caminho pro cemitério está guardado! “Certamente morrerás!” (BLAUZEN, Lucas)
Brincadeira, gente… hehe! A questão de não fazer um blast o ano todo é porque ninguém (ou quase ninguém) tem condições financeiras de bancar altas doses de testosterona e outras drogas e seu corpo teria tantos colaterais que você iria morrer. Quanto mais drogas e mais tempo, mais colaterais e pior a capacidade de reversão. É uma conta bem simples.
O uso contínuo dos hormônios sintéticos alteram algumas taxas, conforme explica o Dudu Haluch:
Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas.
Isso sem falar em TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL). O Cruise ou “ponte” serve justamente para ser uma janela para você cuidar desta taxa. Seria, então, o momento certo para os exames pós-ciclo e para utilizar estratégias (sobretudo dietéticas) para combater taxas alteradas. Seria uma “mini-terapia pós blast” sendo que ela é apenas um tempo de descanso.
Bodybuilders PRO usam seus Cruise para serem humanos. Afastam-se dos treinamentos, cuidam da saúde, vida social. Pode parecer estranho, mas quem vive disso acaba sacrificando muito em prol de um corpo que, no fundo, não é seu. Isso significa dizer que, durante o Cruise, o usuário fica sem drogas? Não.
Normalmente (eu diria, obrigatoriamente) o Cruise é formado apenas por uma droga: testosterona. Por isso, o Cruise também é chamado de Terapia de Reposição de Testosterona (TRT). Já ouviu falar desse nome? No MMA, talvez né?! Pois é, amigos, o Cruise nada mais é do que uma mera reposição de testosterona e regulação das outras taxas.
Como fazê-la? (Retirado de trechos do André Zuccaro)
Quanto maior a frequência de aplicação menor a aromatização e mais estáveis serão os níveis de testosterona e estradiol. Aplicações infrequentes estão também relacionados ao mal-estar mental, físico e emocional do indivíduo.
A ideia é tentar controlar o estrogênio com o BF baixo + alimentação + suplementação saudável e, se possível, sem o uso de Inibidores de Aromatase (IA). O ideal seria aplicações entre 150 e 300mg de testosterona por semana dividida no maior número de vezes possível. Isso varia de pessoa para pessoa. A ideia do Cruise é deixar você o mais próximo do natural e da maneira mais saudável possível.
5. Blast ou explosão
Continuando o artigo, ingressamos na parte mais complexa a variável: o Blast. E por que é complicada? Por um simples motivo: não existe uma receita fixa.
Ao contrário do Cruise, onde encontramos basicamente o uso de testosterona (ésteres, para ser mais exato) em doses baixas e regulação de taxas, no Blast encontramos um verdadeiro enigma. Na realidade, por analogia, o Blast equivale ao ciclo de uma pessoa natural ou que faz Terapia Pós-Ciclo. É quando você faz o uso (neste caso, abuso) de esteróides anabólico-androgênicos (EAA) durante um período de tempo de modo a obter ganhos massivos.
Existe, na realidade, muita confusão sobre o real significado do termo “esteróides anabolizantes”. E, querendo ou não, acabamos passando por cima destas questões. O artigo de revisão intitulado ‘Esteróides anabolizantes no esporte’ (seque nas referências) traz uma definição bem sintética:
Esteróides anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos, promotores e mantenedores das características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos tecidos somáticos. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI)
Esta definição teórica é importante, pois quando falamos em sentido genérico sobre esteróides anabolizantes, na realidade, estamos incluindo outras substâncias que não apenas os EAAs (embora eles continuem sendo os grandes componentes deste grupo). E esta generalização advém, sobretudo, das substâncias consideradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no conceito de doping:
Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping é definido como o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição. Juntamente com os 2-β-agonistas, os EAA pertencem à classe dos agentes anabólicos que, somados a estimulantes, narcóticos, diuréticos e hormônios peptídicos, glicoprotéicos e análogos, compõem as substâncias proibidas no esporte. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI)
Certo, neste ponto, você deve estar se perguntando: “para quê explicar o óbvio sobre o que são EAA e doping?”
A resposta é simples: para reforçar a ideia inicial do Blast, sua variabilidade. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe um “protocolo base” ou “doses recomendadas” para um Blast. O que vai defini-lo, na realidade são três coisas:
1. Seu objetivo
2. Suas taxas hormonais
3. Sua di$ponibilidade
Então, na realidade, um Blast não difere em muita coisa de um ciclo “convencional”. O que difere, na realidade, é a forma como você vai executá-lo, o tempo de permanência com o uso de hormônios exógenos (produzidos fora do seu organismo) e o próprio Cruise. Como assim o Cruise? Simples, quem se utiliza da estratégia de Terapia Pós-Ciclo (TPC), também chamada de restart, na realidade busca voltar ao seu estado “original” (embora isto não seja mais possível, pois uma vez desregulado o eixo HPTA, ele nunca mais será o mesmo – por isso a seriedade do tema).
O Cruise, por sua vez, usa testosterona sintética para manter os níveis hormonais acima do “natural” e, por conseguinte, gerando menos perdas. Pois, quem faz TPC com o passar do tempo volta aquém (abaixo) do seu limite genético, retorna ao “equilíbrio” hormonal (que, repito, não será mais o mesmo após a desregulação).
Sobre as formas de execução, existem diversos métodos, dentre os quais destaco:
Estudos têm descrito que a forma com que os EAA são utilizados por atletas obedecem, basicamente, a três metodologias: a primeira, conhecida como “ciclo”, refere-se a qualquer período de utilização de tempos em tempos, que varia de quatro a 18 semanas; a segunda, denominada “pirâmide”, começa com pequenas doses, aumentando-se progressivamente até o ápice e, após atingir esta dosagem máxima, existe a redução regressiva até o final do período; e a terceira, conhecida como “stacking” (uso alternado de esteróides de acordo com a toxicidade), refere-se à utilização de vários esteróides ao mesmo tempo. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI)
Novamente, quem vai definir isto? Vocês!
Se você desejava uma receita de bolo, sinto muito, mas o artigo não tinha e nunca teve esta intenção. Mas sim mostrar a forma como se estrutura o famoso “Blast and Cruise”. Esta é uma metodologia que existem muitas vantagens (manutenção dos ganhos pós-blast e ganhos progressivos além da faixa do limite genético) e desvantagens (inibição ou desligamento, como queiram chamar, do eixo HPTA; maior possibilidade de colaterais; necessidade de exames periódicos e regulação de taxas; e, o que faz muita gente pensar duas vezes antes de entrar nessa, infertilidade).
6. Conclusão
Bom, sinto que talvez eu não tenha agradado à todos. Espero que tenha ficado claro qual foi a intenção deste “artigo” (que não é científico, mas meramente argumentativo, informativo e opinativo) de desmistificar sobre estas duas metodologias de modo a fazer com que usuários novos não saiam arrotando termos e ideias sem o devido conhecimento.
O mundo dos esteróides anabólicos e do próprio fisiculturismo é um tanto quanto insólito e se torna mais quando há falta de informação. No passado, tínhamos frutíferas contribuições e discussões aqui no Hipertrofia.org uma das intenções dos meus artigos é justamente provocar estas discussões.
Ah, quem tiver sugestões de protocolos, coloca nos comentários que eu vou incluindo como um capítulo a mais antes da conclusão, está certo?
Beijos caramelados (NO HOMO)!
Bibliografia
https://www.hipertrofia.org/forum/topic/7330-exames-antes-e-pos-ciclos/ https://www.hipertrofia.org/forum/topic/120500-a-verdade-sobre-os-esteroides-dudu/ https://www.duduhaluch.com.br/cruise-trh-dudu/ https://www.youtube.com/watch?v=K3SpKxDW-Dc&feature=youtu.be (PT 01 – Cruise) https://www.youtube.com/watch?v=H8pcJfaWmwA (PT 02 – Blast) https://www.youtube.com/watch?v=B2sP-m6K-CA https://www.youtube.com/watch?v=pbf4wX7Nv3s SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo; e CZEPIELEWSKI, Mauro Antônio. Esteróides anabolizantes no esporte. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a05.pdf> -
Zanick deu reputação a {..mAthEUs..} em Endireite As Costas - Trechos Do Livro
Devido ao grande numero de tópicos que se vê no fórum pedindo ajuda por causa de escoliose ou outro problema na coluna, resolvi criar esse tópico. São trechos do livro "endireite as costas". Não vou coloca-lo inteiro por que é muito grande, mas aqui já tem o essencial. VAMOS ENTENDER O QUE É ESCOLIOSE? Definição Olhando a figura 15, pode-se perceber que a escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral. Olhando mais de perto, pode-se verificar que, nessa curvatura, existem algumas vértebras que têm seus constituintes anatômicos assimétricos, assim como uma posição relativa anormal das vértebras entre si. Escoliose vista em conjunto no esquema, (a) Corte transversal na altura do A-A", mostrando: 1 e 2) vertebral do corpo vertebral e da apófise espinhosa 3,4,5) Deformidades costais, provocando a Giba na escoliose. Existem inúmeras alterações e doenças na coluna que podem causar escoliose; felizmente, são relativamente raras. 1. Alterações congênitas nas vértebras. 2. Alterações congênitas no sistema nervoso (paralisia cerebral, siringomielia, etc.). 3. Doenças dos músculos (distrofia muscular, paralisia infantil, etc.). 4. Doenças complexas (Marfan, neurofibromatose, etc). 5. Tumores, traumatismos (pancadas), irradiações, etc. É evidente que esses tipos de escoliose já chamam a atenção dos pais e pediatras, e não serão aqui analisados. Só vamos tratar de dois tipos: a escoliose idiopática e a postural. A palavra idiopática é usada pelos médicos para designar qualquer doença, desvio postural ou problema congênito que tem causa desconhecida; é, pois, uma escoliose sem causa determinada. E desconhecida a maneira como surge e piora nos jovens. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA A escoliose idiopática infantil, que é rara, verifica-se desde o nascimento até a idade de três anos. Cerca de 80 a 90% das curvas são resolvidas sem tratamento, espontaneamente. Nos 10% restantes, há um progresso da curva, evoluindo para uma escoliose muito grave. É mais freqüente em meninos e a curva predominante é à esquerda; mais comum na Inglaterra e Europa em geral; mais rara nos Estados Unidos. No Brasil, também é rara. A escoliose idiopática juvenil é constituída pelos casos em que a curva escoliótica começa depois dos três anos e vai até a puberdade; e, geralmente, é de localização torácica à direita. Não há diferença de incidência nos dois sexos, e esses casos, se não tratados, evoluem seguidamente para graves deformidades, não havendo remissões espontâneas. No Brasil, também é rara. A escoliose idiopática do adolescente começa depois da puberdade, sendo que 85% dos pacientes são meninas. A curva é torácica e à direita e tende a piorar com o crescimento dos jovens até 18 a 20 anos.
Incidência A presença dos casos graves é, nos Estados Unidos, de 1,5 casos de escoliose grave para cada milhão de pessoas; na Inglaterra, de 4 para cada milhão e na Suécia de 3 por milhão de pessoas. Se forem considerados os casos mais simples, a freqüência é de 10 a 13,6%, ou seja, 10 a 14 pessoas de cada 100 têm uma pequena escoliose, podendo perfeitamente conviver com ela, sem que o desvio seja percebido. No Brasil, faltam estatísticas confiáveis, mas em 120.000 exames de escolares realizados na Zona Norte de São Paulo, em 198 escolas, a incidência foi de 10 a 11% das crianças com algum tipo de desvio. Causas da Escoliose Já vimos que a escoliose idiopática é de causa desconhecida, havendo alguns fatores que influem.
Fator Genético A Dra. Wynne-Davies, revendo os 2.000 parentes de 114 pacientes com escoliose idiopática, verificou uma incidência do mesmo problema maior entre os familiares do que na população em geral. A mesma autora, que é geneticista, encontrou, nesse grupo de 114 pacientes, 19 crianças com deficiência mental e/ou epilepsia e também verificou que as mães das meninas cuja escoliose idiopática teve início na adolescência tinham engravidado depois dos 30 anos. Sem dúvida, há fatores genéticos relacionados à escoliose idiopática, pois 30 a 40% dos parentes também têm escoliose talvez transmitida por um gene ligado ao sexo, porém de incompleta penetração (ou seja, não é absolutamente ligado ao sexo feminino, há possibilidade de ocorrer em homens) e expressibilidade variável (ou seja, há outros fatores, além do genético, que podem fazê-la se manifestar ou não). Os gêmeos univitelinos não têm o mesmo tipo de deformidade e gravidade da curva escoliótica. Fator Músculo De qualquer forma, o exame microscópico dos músculos da parte convexa da curva tem uma formação diferente dos músculos da parte côncava. E essa composição dos músculos da criança com escoliose é diferente da criança que não tem escoliose. Também chama atenção que o exame elétrico dos músculos da coluna das crianças que têm escoliose são um pouco diferentes de outros músculos (por exemplo da coxa) da mesma criança. Fator Ligamento Na coluna, além das vértebras, discos, músculos, existem os ligamentos, que são poderosos elementos anatômicos, para manter as estruturas alinhadas e móveis. Servem para limitar os movimentos das articulações da coluna (Já vimos, na anatomia, que são quatro articulações ou encaixes vertebrais para cada vértebra.). Tanto o músculo como os ligamentos têm na sua constituição um tecido que é muito espalhado no organismo em geral, que se chama de tecido colágeno (que "cola" um órgão no outro) ou tecido conectivo, que conecta, que "gruda" um órgão no outro. Pois bem, esse tecido também está alterado no grupo com escoliose, quando comparado com crianças normais. Hiperlassidão Articular Mais de 70% das crianças com escoliose idiopática têm as juntas (articulações) moles, porque os músculos e ligamentos têm grande elasticidade, a pele também é mole e as articulações têm movimentos muito amplos. Isso pode ser testado, curvando-se o polegar quase encostando no antebraço (figura16/17); a criança tem grande facilidade de fazer os pés movimentarem-se para encostar na cabeça (figura 16/17), o "spacato" no bale é muito fácil. Esses jovens têm os pés chatos, com freqüência, pela fraqueza dos ligamentos para sustentar o arco do pé; os joelhos têm bastante acentuada a curva para trás. Essa lassidão articular, quando presente, é sinal de que a musculação nos casos de escoliose será mais difícil.
Fator Metabólico Os jovens com escoliose têm um consumo de oxigênio por quilo de peso corporal maior do que os que não têm esse desvio na coluna. Esse consumo de oxigênio melhora quando o jovem faz cirurgia, mas não melhora quando usa o colete corretivo. Há uma correlação direta entre o baixo nível de oxigénio e o excesso de peso, ou seja, quanto mais gordo o jovem com escoliose, tanto menor é seu consumo de oxigênio; portanto, maiores serão as alterações na estrutura muscular. Verificou-se que o cálcio está aumentando nos jovens escolióticos. Nestes também há aumento do tempo de coagulação do sangue, o que pode fazer surgir sangramento nas operações e no dentista. Notou-se, ainda, no sangue desses jovens com escoliose a presença de fatores imunológicos, o que permitia supor o aparecimento de reações alérgicas ou brônquicas. O sangue e o tecido colágeno têm a mesma origem embriogênica. Fator Crescimento As meninas com escoliose têm altura 3 centímetros maior do que suas irmãs, e isso pode ser constatado não só na coluna, mas nos membros. Por essa razão, a época da puberdade é a mais perigosa quanto à piora da curva. A média de crescimento da escoliose da região torácica é de 3 graus por ano e de 25 cm de comprimento, enquanto na região lombar é de 11 cm. Em 95 jovens escolióticas, comparando-se vários índices hormonais relacionados com a hipófise, constatou-se que as meninas com escoliose idiopática têm uma resposta significativamente maior ao teste de estimulação do hormônio de crescimento do que as jovens de idade de 7 a 12 anos do grupo controle. Fora dessa faixa de idade, não houve tanta diferença. Em meninas com idade óssea entre 9 e 12 anos há um significativo maior nível de testosterona, quando comparado com o grupo controle. Concluem os autores que o hormônio de crescimento e a testosterona, que são importantes fatores no crescimento, devem ser os responsáveis pela estatura mais elevada das meninas escolióticas. Verificou-se que as adolescentes com escoliose são significativamente mais altas do que as meninas normais; isso ocorre a despeito de as escolióticas terem idade óssea (no início da adolescência) mais avançada que a normal. Essas meninas não têm a idade do aparecimento da menstruação diferente das meninas normais. No exame de 409 adolescentes americanas com escoliose, não foram observadas essas diferenças físicas, mas uma significativa tendência a atrasar o início da puberdade, principalmente nas que tinham curva escoliótica acima de 20 graus.
Papel do Sistema Nervoso Central James relatou que há um aumento de incidência de escoliose entre crianças mentalmente retardadas de ambos os sexos. Numa revisão desses fatores, observou-se que a estabilidade da coluna corre grande risco de ser afetada quando o sistema nervoso central tem problemas congênitos ou adquiridos. Em adolescentes com escoliose, há uma presença de lateralidade direita predominante, independentemente de se a curva é à direita ou à esquerda. Em outras palavras, o modo como o córtex cerebral organiza as funções motoras para as extremidades não está evidentemente ligado à curva da escoliose idiopática da adolescência. Em pacientes de 10 a 16 anos de idade, com escoliose idiopática, o eletroencefalograma pode estar alterado quando comparado com jovens sem escoliose. Fator Equilíbrio e Postural Nos Estados Unidos e no Brasil, a incidência de escoliose infantil é rara (0,5%), ao passo que na Europa chega a 30%. Conclui-se que isso é devido à postura em que nesses diferentes países se coloca o nenê para dormir. Nos países europeus, usa-se colocá-lo de barriga para cima, e entre nós, de barriga para baixo. A primeira posição impede o desenvolvimento dos reflexos de estiramento, que permitam à pessoa, quando ficar em pé, adquirir posição ereta de maneira adequada. Verificou-se que, de 100 pacientes com escoliose, 81 têm distúrbios no equilíbrio. Isso seria causa ou efeito da escoliose? Em pacientes com escoliose de 10 a 16 anos de idade, há no lado da curva um pequeno desequilíbrio corporal. Fator Orgânico No reino animal, os animais que andam com quatro patas não têm a escoliose. Vários autores têm conseguido causar uma escoliose nesses animais, fazendo várias alterações nas vértebras dos animais jovens ou, por exemplo, cortando um nervo, uma artéria ou um músculo. Outros causam a escoliose forçando os animais a ficarem de pé. Tudo isso faz crer que pode existir, nos jovens com escoliose, alguma alteração orgânica da coluna, que os exames comuns existentes atualmente na medicina não conseguem detectar.
Escoliose e Gravidez Vários autores incluíam a gravidez como uma das causas de piora da escoliose. Acompanharam 10 pacientes com escoliose grave dos 13 aos 26 anos, que tiveram 19 gestações. Antes da gravidez, a curva era 43,7 graus na idade de 21 anos, após ai- gravidez a média foi para 46,4 graus com a idade de 23 anos; na segunda gravidez a curva diminuiu em média para 45,9 graus na idade de 26 anos. Entre os 10 casos, havia um com curva escoliótica acentuada, de 63 graus, que teve dois filhos e não piorou de curva. O caso que piorou com 18 graus a mais foi o de uma moça com três gestações, cuja piora acredita-se foi provocada por outras causas que não a gravidez. O mais importante é verificar a estabilidade da escoliose no período inicial da gravidez; esse dado está ligado à idade da paciente. As curvas estáveis não aumentaram em pacientes grávidas na segunda década da vida (dos 20 aos 30 anos), enquanto as instáveis progrediram, mesmo na terceira década (dos 31 aos 40 anos). Conclui-se que a escoliose não piora com a gravidez e não deve ser motivo para o médico impedir a concepção e assustar as mães. História Clínica O jovem com escoliose não sente dor. Quando, junto com uma escoliose aguda, vem uma dor na coluna, há suspeita de ser um tumor benigno, chamado osteoma osteóide. Quando se encontra um jovem com escoliose deve-se verificar se outros irmãos não têm problema semelhante.
O QUE É TREINAMENTO MUSCULAR?
O professor Gomes Tubino, do Rio de Janeiro, em seu livro Metodologia Científica do Treinamento Desportivo* diz quais são os princípios básicos que se aplicarão para cada jovem com problemas de coluna ou atletas em geral. Princípio da individualidade biológica - Cada indivíduo tem características individuais próprias ao realizar os treinos esportivos. Princípios de adaptação - O organismo, de um modo geral, e os músculos, de modo particular, se ressentem quando há grandes esforços físicos em jovens que não estavam acostumados a praticar exercícios e passam a fazê-lo de modo exagerado. Surgem falta de apetite, dores musculares e articulares, angústia, depressão, irritabilidade, falta de sono, problemas digestivos, aumento de batimentos cardíacos, etc. Princípio de sobrecarga - Para evitar chegar a esses extremos, deve haver intervalos regulados na prática dos exercícios. Dias alternados, por exemplo, entre os diversos tipos de exercícios e esportes. Princípio de continuidade - A melhoria muscular só ocorre depois de longos e contínuos exercícios. Princípio da interdependência volume — intensidade. Fazer o aumento no volume (aumento do número de vezes que se realiza o exercício) produz a diminuição na intensidade do esforço. Os dez princípios básicos para se observar no treinamento, segundo a recomendação de inúmeros atletas e técnicos, são: 1. Aquecimento: Faça, antes de iniciar a prática esportiva, um aquecimento da musculatura dos pés, pernas, coxas, tronco, braços, mãos e pescoço. 2. Evolução: Se, por um motivo qualquer, perdeu a forma, faça esforços pequenos e constantes para checar à forma anterior. Lembre-se de que se leva de 6 a 8 semanas para atingir o nível máximo. 3. Tempo de exercício: Evite o supertreinamento. Cuide sempre para que o treinamento se realize dentro do tempo certo (não deve ultrapassar de 1 hora a 1 hora e 45 minutos, dependendo do esporte). Lembre-se: o atleta cansado é propenso a acidentes. 4. Intensidade: Procure alcançar mais a intensidade (ou qualidade) do treino do que a quantidade (ou volume). 5. Capacidade: Exercite-se dentro de seus limites fisiológicos de saúde ou segurança, tendo em conta as suas limitações (doenças, idade' sexo, período de stress ou strain, etc). 6. Força: O desenvolvimento da força é resultante da consecução de uma maior endurance (resistência muscular) e velocidade. 7. Motivação: É o fator fundamental da prática esportiva. 8. Especialização: O programa deverá incluir exercícios de força, relaxamento e flexibilidade. Porém, podem-se fazer exercícios especiais para os pés ou para as pernas. 9. Relaxamento: Exercícios especiais para se recuperar da fadiga e da tensão devem ser realizados. 10. Rotina: O esportista tem que ter, durante o ano, períodos de repouso e de exercitação mais intensa, porém uma rotina básica diária deve ser seguida. AGORA, OS EXERCÍCIOS PARA ESCOLIOSE Existem poucos exercícios corretivos da coluna vertebral; por isso é fácil aprendê-los e executá-los periodicamente. Observe o seguinte: 1. Os exercícios são dirigidos à coluna. Os músculos das pernas e dos braços não têm importância nesses exercícios. Esses segmentos do corpo merecem exercícios especiais que não serão enunciados aqui. O seu professor de Educação Física poderá ensinar-lhe tais exercícios. 2. Esses exercícios não são para suar. Não adianta fazer depressa e muitas vezes seguidas. Você precisa "sentir" o exercício. No exercício chamado de alongamento, por exemplo, você precisa sentir o músculo, a coluna, seu corpo se alongar, esticar, aumentar. Se não sentiu isso, o exercício está sendo feito incorretamente. 3. Os exercícios podem ser feitos de pé, sentado, deitado, sendo que você vai sentir em que posição corporal eles estão sendo mais adequados. Neste livro, estamos dando uma ou outra "dica" da posição que é melhor para a maioria dos jovens, mas pode haver casos em que essa não seja a melhor para você. Tente fazer esses exercícios, que são poucos, nas várias posições até achar a melhor para você. Não aceite, logo de "cara", esse ensinamento, como o melhor e o definitivo. 4. Leia o capítulo sobre o treinamento muscular. Veja como os atletas se preparam para o exercício e como a continuidade é fundamental. Experimente fazer o exercício sempre no mesmo horário. Use um local da casa onde pode guardar os seus "pesos" e roupas adequadas. Se possível, veja se há condições de ouvir uma música suave. Se, mesmo assim, não se sentir estimulado, entre numa academia e use os mesmos expedientes (mesmo horário, local semelhante, mesmo professor, etc). 5. Entenda bem a assimetria de seu corpo. Quando fizer exercícios imagine o músculo que está exercitando. A figura 22 mostra que num lado da curva o músculo está distendido e no outro lado está "encurtado", encolhido ou pouco desenvolvido. Esta é a razão por que os exercícios devem ser assimétricos. Por exemplo, no lado esquerdo, o exercício de flexão lateral deve ser feito 10 vezes e no outro lado somente 3 vezes. 6. O dentista, quando quer corrigir a arcada dentária, coloca aparelho que tem duas finalidades: exercer uma força de endireitar a curva dos dentes e fazer essa força ficar constante. Para isso, ele costuma apertar os parafusos ou diminuir os elásticos. Isso é a função do colete, que veremos mais para a frente. Mas, na ginástica, também queremos obter essas mesmas funções, às custas do desenvolvimento dos músculos. Assim, o músculo adequado é que fará força correta, durante o dia todo. Para isso, vamos exercitar todos os dias, meia hora (ou 1 hora a cada dois dias). O melhor é todos os dias, meia hora no mínimo. Nesse tempo de exercício estamos preparando o músculo (ou o aparelho correspondente aos dentes), mas depois devemos manter a postura adequada o dia todo, na posição em que o músculo deveria ficar. Isso se, chama contração isométrica. 7. Vamos imaginar um prego que está dobrado, torto. Você quer endireitá-lo, o que costuma fazer? Bate na parte do prego que está dobrada. Coloca o prego com as duas pontas apoiadas numa superfície dura e bate na sua curva. Com algumas batidas, endireita o prego. Mas, imagine se você colocar o prego amassado, sem o apoio de uma superfície dura. Só colocar uma ponta apoiada, por exemplo, e deixar a outra sem apoio, no ar. Mesmo dando aquelas batidas no lugar adequado, poderá verificar que o prego não endireita, ou leva muito mais tempo
8. O que tem tudo isso do prego ou do aparelho do dentista que ver com a coluna? Vamos por partes: o exemplo do prego é para mostrar o que acontece com a coluna que está entortada pela escoliose. Não parece com um prego? A primeira conclusão é que precisamos de dois pontos de apoio e uma força no meio para endireitar a coluna. Essa é a posição ideal. Um ponto de apoio da coluna (ou do prego que vamos endireitar) é a bacia, a parte baixa da coluna. O outro ponto temos dificuldade de obter; às vezes, conseguimos com os braços e com alguns truques (que veremos adiante, que você poderá inventar à vontade se entender o problema). E qual é a força do martelo, no caso da coluna? São os músculos que você deverá desenvolver. Quanto mais fortalecido ficar o músculo, mais ele desempenhará a função da batida do martelo para corrigir o prego torto. Vamos, na medida do possível, exemplificar, nos exercícios, onde estão os pontos de apoio e o músculo que deve fazer força (nem sempre isso é possível). 9. Pelos exemplos dados, você já percebeu que os exercícios cor-retivos da coluna usam, dos três pontos (dois de apoio e um de força), geralmente só dois, por isso é que são mecanicamente pouco eficientes (Se não estudou, fique sabendo que Mecânica é a parte da Física que estuda as forças. Um tipo de força de que já tratamos nesse livro é a força da gravidade. Se quiser saber alguma coisa a mais releia o capítulo que trata do assunto.). Assim, em relação ao prego, com seus três pontos, os exercícios da coluna perdem, mas ganham, por outro lado, porque você, com sua vontade, sua sensibilidade corporal, poderá fazer o músculo agir continuadamente, o dia todo, desde que adote uma contração continuada do músculo e uma postura adequada no seu dia-a-dia. Já tínhamos visto que essa vantagem que você tem, como ser humano e portador de um sistema nervoso voluntário, supera a deficiência de não ter os três itens para endireitar a coluna. 10. O exemplo do dentista, com o seu aparelho, serve para mostrar que precisamos de três pontos também para endireitar uma curva (a arcada dentária). Os dois pontos fixos são as pontas da curva da arcada no fim da boca e a força, que seria a pancada do martelo ou a força do músculo, como não existe na boca, é feita pelo parafuso ou elástico que o dentista coloca para "forçar". Se fosse possível, por exemplo, usar um dos nossos dedos e ficar apertando o dente no lugar certo da curva, seria uma espécie de "exercício" dental e, depois de algum tempo, a arcada endireitaria. Isto é o que acontece quando se usa o aparelho do dentista; na coluna é o que acontece quando se usa o colete, como veremos adiante. E também quando se faz o exercício para a coluna. A arcada dentária é mole e a coluna vertebral até os 18 anos também é "mole" e tem condições de voltar a endireitar. 11. Os apetrechos para os exercícios devem ser os mais simples possíveis. Uma barra em casa é muito simples de construir quando há boa vontade. Um espaldar, uma espécie de escada na parede é mais difícil, mas não impossível. Os pesos de chumbo são encontrados nas casas de esporte. O "medicine ball é uma bola dura, especial, que se vende nas casas de artigos esportivos; existe também uma de borracha, mais dura, e fácil de encontrar. É lógico que numa academia esses equipamentos auxiliares são mais frequentes, mas, por outro lado, distraem da realização desses exercícios básicos. Exercício de Alongamento Esse exercício é o mais importante de todos e sua realização deverá ser tentada de pé, sentado, deitado, semiflexionado, até o jovem entender e "sentir" o que alonga a coluna. 1. A maioria dos jovens pensa que o alongamento da coluna se consegue ficando numa barra. Parcialmente, se consegue, pois o que é alongado embaixo é a coluna, porque a bacia serve de apoio e as pernas como peso. Mas, em cima, não existe apoio para puxar a coluna. O ideal seria puxar a cabeça, mas aí seria um enforcamento. Dos três pontos referidos nos itens 7, 8 e 9, no exercício de alongamento realizado na barra, só existem dois. Um está na ponta da coluna, no ponto fixo que é a bacia, e que o peso das pernas ajuda a ficar mais eficiente. A força que age sobre a curva é a sua liberação. 2. Repare que interessante é a "força" que você deve fazer para alongar a coluna na barra e soltar o músculo da parte côncava da coluna (figura 23). Soltar quer dizer relaxar, não fazer força (figura 24). 3. Para melhorar o exercício, teríamos que ter um ponto de apoio fixo em cima na coluna, criando os três pontos referidos. Isso poderia ser feito assim: o professor de Educação Física, um outro aluno ou os pais seguram o jovem pelos ombros, uma outra pessoa segura pelos pés, na posição deitada. Num determinado instante, esticam o jovem e esse por sua vez "força" o local que está mais curvado. Na vez seguinte, o jovem faz isso sozinho (puxar a parte de cima para cima, a parte de baixo para baixo e o meio com a força para esticar). Temos que admitir que não é muito fácil de entender e fazer. Mas um pouco de exercícios dá a sensibilidade necessária. Deve-se tentar fazer o exercício do espaldar (é uma espécie de escada presa na parede (figura 25). Se não tiver o espaldar em casa, tente fazer o exercício da barra assimétrica. 4. Existe um aparelho que permite fazer esse exercício, deitado de uma forma muito adequada, com três pontos de apoio, que puxa a cabeça numa tração cervical presa na parede, puxando a bacia com os pés e o jovem fazendo força com os músculos das costas para endireitá-la. E a Tração de Cotrel (figura 22). Em seguida, faça sem esse aparelho. A dificuldade é obter o aparelho, bem simples, na sua cidade. Se tiver dificuldade escreva para o autor (Endereço: Rua Maranhão, 598 – 6º and. - CEP: 01240 - São Paulo/SP). 5. Entendido o exercício de alongamento, coloque um livro na cabeça e procure alongar o corpo (figura 26). Deve se sentir como alguém que puxa os cabelos para cima, esticando o pescoço e a coluna e alguém que empurra os ombros para baixo. Ou melhor, sentir que existe uma mão em cada lado do seu tórax, empurrando em alturas diferentes para endireitar a coluna. Procure andar assim, o dia todo. Este é o melhor exercício para sua escoliose. 6. Para treinar o movimento dos músculos das costas, fique na posição sentada (apoiado num espaldar é mais fácil, ou sentado numa cadeira), procure identificar qual a parte da coluna que não "encosta" no encosto (figura 27). Procure esticar e encostar. Procure os três pontos nesse exercício. Se verificou que, sentado na cadeira, o exercício ficou menos eficiente, acertou, porque você perde um dos pontos de apoio, que é a bacia e os pés, puxando a coluna para baixo. 7. Já aprendeu a esticar a coluna. Ótimo. Agora deverá procurar andar assim, com a coluna esticada, a maior parte do dia. Verá como você fica mais elegante (figura 26). Endireitará a coluna tanto na escoliose, como na cifose. Ande com os olhos no horizonte, com os ombros elevados, o peito estufado. Quando sentar, procure manter essa postura também.
Exercícios de Flexão Lateral 1. Vamos recordar. A escoliose é uma curva lateral da coluna. Para endireitá-la, precisa-se esticar o lado do músculo que está contraído e aliviar o lado que está distendido. Pode ser feito de pé (figura28), sentado (figura 29), ou deitado, com um apoio no pé, ou alguém segurando ou com uma faixa de elástico na coxa (figura 30). 2. Como descobrir qual o lado contraído? 1) Deve-se usar alguns meios: a radiografia mostra claramente, 2) Se tiver dúvidas, o professor de Educação Física (ou seus pais) poderá apalpar as costelas e ver quais as costelas que estão mais próximas do osso da bacia; esse é o lado contraído, 3) O importante é você se olhar no espelho e ver qual o lado contraído ou não. 4) Mas, mais importante, ainda, é você sentir qual o lado contraído. Faça isto: fique de pé, feche os olhos, e "sinta" o seu corpo, se "parece" que ele cai para a direita ou para a esquerda. Se não conseguiu identificar, respire fundo. Faça isso novamente, com intervalos de uma ou duas semanas. 3. E se não der para descobrir qual o lado contraído? É porque você deve estar incluído numa destas duas categorias: 1) a curva da coluna é de pequena intensidade, e não há uma nítida diferença de um lado para outro; 2) a coluna tem dupla curva, e um lado compensa o outro. Nestes casos não há necessidade de fazer exercícios assimétricos. 4. Como se calcula o número de exercícios assimétricos de cada lado? Não há uma regra matemática fixa. A proporção está em função da curva. Nos casos de curvas acentuadas, sugerimos 5 exercícios de flexão, por exemplo, para o lado contrário do músculo contraído (para esticá-lo) e 2 exercícios para o outro lado. Essa proporção pode ser aumentada ou diminuída conforme o entendimento do professor e a sensibilidade corporal. Pode-se aumentar a eficácia do exercício com pequenos pesos (1 a 5 quilos conforme a idade e a musculatura. Comece sempre exercitando-se com 1 quilo e depois vá subindo gradativãmente.). 5. Os exercícios de flexão têm uma eficiência maior quando há alguma pessoa ajudando na parte da cabeça e dos ombros, pois, dos três pontos, é onde falta um apoio. Tente fazer assim. 6. O segredo deste exercício é juntar o alongamento que estica de cima para baixo, com o de flexão lateral, que estica lateralmente. No começo é difícil de entender, mas você deve-se alongar o mais possível e depois fazer a flexão lateral do lado contrário. Isso teoricamente seria melhor obtido se você tentasse fazer no espaldar com alguma pessoa puxando as pernas e esticando (flexionando) para o lado em que a curva está contraída (figura 31). 7. Nos casos de duplas curvas equilibradas, deve-se fazer os exercícios de flexão para ambos os lados, o número de vezes sendo igual de cada lado. Exercícios de Rotação 1. Estes exercícios são usados pelos autores franceses e alemães para realizar uma façanha que é praticamente impossível, qual seja, tirar a rotação das vértebras que estão rodadas na escoliose. 2. Teoricamente, devem ser realizados pela força contrária nas vértebras rodadas que foram corretamente identificadas pela radiografia. Um método fácil de localizar essa "rotação" seria, examinando a coluna, verificar onde as apófises espinhosas das vértebras estão torcidas. 3. No meu entender, essa denotação das vértebras é quase impossível, mas as próprias crianças, fazendo alguns desses exercícios de pé, sentadas (figura 32), no espaldar, sentem uma sensação diferente, aproveitando bem essa nova sensibilidade corporal. 4. Se usarmos a ideia dos três pontos, o exercício fica difícil de explicar, pois seria como se quiséssemos desentortar um prego, com alguém impedindo de bater na parte torta e, mais ainda, com o prego apoiado no ar. As vértebras rodadas têm um encaixe articular alterado, com os músculos profundos das costas contraídos, impedindo a rotação. 5. Os exercícios de rotação, de qualquer maneira, mesmo que não influam sobre as vértebras, são úteis, pois desenvolvem os músculos oblíquos, que devem fazer parte de uma adequada musculação do tronco. Devem, em termos de tempo, ocupar o menor tempo possível entre os exercícios corretivos (veja no final deste capítulo).
Exercícios para os Peitorais 1. Existe um equilíbrio entre a musculatura da parte posterior do corpo com a da parte anterior (veja centro de gravidade) para que o corpo fique equilibrado de pé. Mas a musculatura das costas é mais forte que a musculatura da frente do corpo. A musculatura da frente do corpo é formada pelos músculos peitorais e abdominais. 2. Nos jovens com escoliose, provavelmente, o desequilíbrio é mais acentuado; por isso eles precisam fazer exercícios especiais para desenvolver os músculos peitorais, tanto as meninas como os meninos. Depois, veremos os abdominais. 3. Nas meninas, o músculo peitoral é completamente diferente das mamas. Pode haver casos de peitorais fracos e mamas grandes. Mas é nos meninos que se observam com mais freqüência músculos peitorais muito pouco desenvolvidos, acompanhados de algumas deformidades no tórax (veja adiante). 4. Quando se fazem exercícios para peitorais, realizam-se praticamente exercícios de extensão, que são empregados para endireitar a corcunda (cifose), como veremos adiante. 5. Esses exercícios são fáceis de fazer, apoiando a coluna num beiral da porta ou parede (em pé), ficando-se deitado em cima de um banco (figura 33) ou usando uma roldana (figura 34). 6. Também podem ser feitos colocando-se os braços para trás, na altura do peito, ou para cima, na altura da cabeça (figura 35). 7. Para melhorar a eficiência, podem ser feitos com um pequeno peso em cada mão. Comece com um quilo e vá aumentando gradativamente até os 5 quilos. 8. Se verificar que um lado está "diferente", mais "fraco" que o outro, então deverá fazer os exercícios assimétricos, já referidos anteriormente. 9. Os exercícios de halterofilismo, com pesos exagerados de 20 ou 30 quilos, chamados de supinos, não são muito recomendados. Desenvolvem a musculatura do braço (o que em si não é ruim), mas não têm a finalidade de desenvolver os peitorais, o que pretendemos estudar aqui. 10. Atenção para as deformidades do tórax. Os meninos, com mais freqüência que as meninas, apresentam as deformidades das costelas e do osso esterno chamadas de "peito de pomba" ou "peito carinado", que são possíveis de corrigir com a musculação dos peitorais. (figura 35). Quando muito acentuadas essas saliências, o(a) jovem deve ser encaminhado(a) ao médico, que poderá indicar um colete especial, a fim de se obter efeito mais adequado. Mas, na grande maioria dos casos, os exercícios corrigem bem. Um exercício que melhora muito essas deformidades é comprimir o peito numa bola dura (medicine ball), do tamanho da deformidade, ou uma pequena, só no ápice da curva (recorde a comparação com um prego). Esse "exercício", na realidade, é uma compressão repetida diariamente, muitas vezes, para endireitar a curva. Pode ser feito numa porta (em pé) ou deitado contra o chão (figura 35). Os professores de Educação Física devem acompanhar esse esforço dos jovens de ambos os sexos em resolver esse problema, pois ele é causa de muitos complexos psicológicos. 11. Os jovens com problemas de caixa torácica e que fazem exercícios para os peitorais devem assistir televisão com um cabo de vassoura nas costas e com as mãos levantadas como mostrado na figura 34. Exercícios Abdominais 1. Como já vimos, na parte anterior do corpo, existem dois tipos de músculos que contrabalançam os poderosos músculos das costas: os peitorais, já vistos, e os abdominais. Um outro grupo, o dos mamilos oblíquos, tem pouca importância e os exercícios especiais para eles são os de rotação, já vistos anteriormente. 2. Existem inúmeros exercícios abdominais (figura 37). Todos são aceitáveis, porém os abdominais, feitos de pé, com o jovem forçando-se a encostar a ponta da mão na ponta do pé, ou seja flexionando a coluna, não são adequados, porque esticam a musculatura das costas, mas dobram excessivamente a coluna. O melhor são os exercícios abdominais em que os músculos são contraídos, como são os exercícios da barriga dura. 3. O exercício da barriga dura é um exercício isométrico, em que o músculo fica contraído, sem movimento. É um exercício ótimo para melhorar a postura do jovem, qualquer que seja o problema que tenha (figura 38). Esse exercício é relativamente difícil de entender. Inspire profundamente, prenda o ar. Procure fazer força como se fosse evacuar, só que, ao invés de fazer força no reto, faça nos músculos da barriga, que ficam duros e contraídos. De início, o jovem estufará a barriga, mas esse é o modo errado de fazer o exercício. Deve-se contrair o músculo abdominal na posição dele, sem estufar a barriga. Faça esse exercício durante o dia todo, quantas vezes você lembrar. Sentado, na escola, assistindo televisão, deitado na cama, etc.De início conte mentalmente até 10, com a barriga dura, depois vá aumentando até 50. Se não conseguir tanto, faça menos vezes com menor duração. Sempre que precisar levantar um peso do chão, deve fazê-lo com esses músculos duros. Procure andar com a "barriga dura" e na posição ereta, olhando para o horizonte (figura 38) pelo menos 30 minutos por dia, com pequenos intervalos ou seguidamente. 4. Exercícios abdominais isométricos podem ser feitos também deitados. Veja o teste n- 1 de Kraus Weber e verifique que, com a perna inclinada a 45 graus, o esforço dos músculos abdominais para mantê-la nessa posição é enorme. Faça você mesmo o teste de seus abdominais; veja se consegue ficar um minuto sem tremer o corpo, as pernas e sem "morrer" de cansaço. Verifique se o tempo que consegue manter-se nessa posição com os pés em 45 graus (não vale levantar completamente as pernas em ângulo de 90 graus, ou seja, com as costas encostadas no chão, pois, nessa posição, é fácil ficar muito tempo.). 5. Os exercícios de abdominais podem ser feitos de duas maneiras, com você deitado. A primeira é forçando o tronco para frente (testes nºs 2 e 3) e a segunda forçando as pernas para cima em direção à cabeça. O primeiro modo é o mais adequado. Se usarmos a teoria do prego, com os dois apoios e a força muscular no meio, esse exercício tem a configuração perfeita, se os pés forem seguros por um peso ou um apoio no espaldar, na academia ou debaixo da cama em casa, ou comprar uma prancha que já vem com elástico para segurar os pés. O tronco é o segundo apoio, e a força é feita nos abdominais. Ao fazer o exercício, deve-se tomar cuidado de encostar a coluna no chão, diminuindo a lordose. (Por isso, este também é um exercício para a lordose, que se obtém com a báscula de bacia. Veja adiante.). O número de vezes que se realiza o exercício é proporcional à capacidade física da pessoa; veja o esquema de exercícios no final do capítulo. Esse exercício deve ser feito com a maior intensidade, ou seja, quanto mais se faz o exercício, mais capacitado e mais forte ficam os abdominais. Atenção: Se você tem cifose junto com escoliose, este modo de fazer os abdominais não é o mais adequado, porque causa uma curvatura no tronco, no instante em que você procura alcançar a ponta dos dedos da mão nas pontas dos dedos dos pés. Faça os abdominais do outro modo. 6. O segundo modo de fazer abdominais é colocar os pés atrás da cabeça do modo mais forçado possível. Você verá que esse tipo de exercício de abdominais não é tão perfeito quanto o anterior, seguindo a teoria dos dois apoios, pois o tronco, que é mais forte, fica no chão, mas as pernas e os pés são pontos relativamente fracos, e você só consegue fazê-lo depois de dar um impulso com as pernas. Apesar da menor eficiência, ainda assim é um ótimo exercício para os abdominais. 7. Você vai ver que o exercício de báscula de bacia, explicado adiante, completa a eficiência dos exercícios abdominais.
(Continua...)
Dois tópicos muito bons sobre o assunto:
- Heal That Hunchback! - Tratando A Cifose E Lordose (Tradução)
- Prancha.. Melhor Que Abdominais Tradicionais E Contra Escoliose
-
Zanick deu reputação a Victor Amorim em Supino: Bodybuilding Vs Powerlifting
Supino: Bodybuilding vs Powerlifting
O que voce precisa saber:
1- Para ter um peitoral maior, varie as repetições. 5 – 15 reps é ótimo para hipertrofia, enquanto 1-5 reps é ótimo para força pura.
2- Para ter mais força, use uma pegada mais aberta para diminuir a distancia percorrida pela barra.
Para hipertrofia, uma pegada média é melhor.
3- Para força pura você irá querer seu corpo inteiro ajudando o movimento.
4- Se for usar cargas mais pesadas, descanse mais tempo (3 – 10 minutos) e um menor tempo de descanso (1 – 3 minutos) é melhor para hipertrofia.
5- Repetições pausadas fazem parte do powerlifting, mas tanto repetições pausadas como não-pausadas irão promover crescimento muscular.
Escolha o seu objetivo
Qual o seu objetivo no supino ?
Você quer ter mais força(powerlifter) ou ter mais músculos(bodybuilder) ? O seu objetivo é quem irá dizer o seu nº de séries, reps, a carga, cadência e muitos mais.
Aqui vão 9 maneiras de ajustar seu treinamento de acordo com seu objetivo:
1 – O seu objetivo é força ou músculo?
Se o seu objetivo é hipertrofia, o supino normal pode ser uma ótima escolha para alguns, mas não para todos. Sempre existe exeções à regra, mas para a maioria das pessoas a barra olímpica não é a melhor escolha para construir um peitoral grande e denso.
Alguns equipamentos como o Hammer Strenght, halteres e paralelas irão dar resultados melhores para a hipertrofia muscular.
Isso serve especialmente para levantadores experientes que podem ter mais dificuldade para ter hipertrofia muscular com o supino com barra. Entretanto, pessoas com braço mais curto podem se sair melhor com a barra.
Para ter mais força e um supino melhor, a barra olímpica irá ser seu companheiro de treino durante os treinos de força.
Resumo: Para hipertrofia no peitoral, varie seu treino com barra, halter, maquinas e paralelas. Para ter um supino mais forte, treinos com barra será o alicerce do seu treino.
2 – Escolha o número certo de repetições
Se o seu objetivo é ter um peitoral maior, use uma mistura de repetições entre 1- 15.
Você também pode usar vários esquemas de repetições para melhorar o seu treino mais interessante e periodizar um pouco, por exemplo: 3x8, 5x12, drop sets e pirâmide.
Para força pura, uma abordagem totalmente contrária é melhor. A maioria dos powerlifters usam entre 1 – 5 reps. As séries variam entre 1 até 10, e você não irá ver muitas rotinas de PL com repetições acima de 5.
Resumo: Para ter um peitoral maior, varie as repetições e os exercícios. 5 – 15 reps é ideal para hipertrofia. Para força, 1 – 5 reps é ideal e fazer entre 3 a 5 reps na maior parte do tempo irá te deixar mais forte e saudável.
3 – Escolha a quilagem correta
Para a hipertrofia muscular, a quilagem não importa muito. Ninguem ganha ponto extra dos juízes no bodybuilding por supinar 180kg.
Algumas pessoas podem construir um peitoral enorme apenas com peso leve, high reps e tempo sobre tensão, mas quando se trata de powerlifting, tudo gira em torno do peso que voce levanta. Existe sempre o foco entre repetições, porcentagem e programação. O powerlifter só irá supinar leve se tiver em sua programação.
Ser musculoso as vezes pode lhe beneficiar mas já vi pessoas não muito musculosas supinarem 158kg em competição raw.
Resumo: Para hipertrofia, não se preocupe tanto com a quilagem. Para força, o peso que você levanta é o que mais importa.
4– Cadência
Para a hipertrofia, é importante variar a cadência e focar na parte excêntrica do exercício. Controlar o peso e fazer o músculo trabalhar é importante para o crescimento muscular.
4 – 1 – X – 1 é uma ótima cadência para hipertrofia:
4 – demore 4 segundos para abaixar a barra
1 – pause 1 segundo perto do peitoral
X – levante a barra o mais explosivo possível
1 – pause e contraia por 1 segundo antes da próxima repetição
Usando a cadência acima, uma série de 10 reps irá durar aproximadamente 60s.
No powerlifting, cadência não é muito importante porque a velocidade no movimento é importante para manter e ficar mais forte. Considere também que as vezes os powerlifters podem supinar 3 vezes por semana e a última coisa que eles querem é não se recuperarem por causa de uma cadência lenta.
Resumo: A cadência é muito importante para a hipertrofia e bodybuilding.
5 – Distância da pegada
Para hipertrofia, uma pegada média é geralmente a melhor. Usar uma pegada muito aberta pode aplicar um estresse maior nos ombros e uma pegada muito fechada pode fazer o tríceps ser o foco do movimento. A chave é encontrar uma posição que faça você se sentir bem e que trabalhe bem o seu peitoral.
Para o powerlifting, o ideal é usar uma pegada muito aberta para minimizar a distância percorrida pela barra. É muito simples: quanto menor a distância, melhor.Se você usar uma pegada aberta com um arco grande, a distância será ainda menor.
As vezes isso pode ser levado ao extremo. Você já deve ter visto vários vídeos no Youtube mostrando pessoas supinando apenas 5cm, mas isso é o resultado entre uma pegada muito aberta e um arco grande.
Resumo: Para força, use a pegada mais aberta que conseguir, desde que não lhe cause dor, para diminuir a distância. Mas para a hipertrofia, uma pegada média, na largura do ombro é a ideal.
6 – O Set up
Para a hipertrofia, você não precisa se preocupar em usar todo o seu corpo no supino. O objetivo deve ser trabalhar o peitoral o máximo possível.
Para levantadores intermediários e experientes que estão completamentes focados em atingir o peitoral, você tambem pode levantar as pernas, para excluir as pernas totalmente do movimento.
O powerlifting se resume a levantar a maior quilagem possível e isso envolve usar toda a ajuda possível.
Para força pura, você quer usar suas pernas, glúteos, upper back, trapézio, quadril, pescoço, e essencialmente tudo para ajudar no movimento. Por isso que o set up e o correto posicionamento do seu upper back é muito importante.
Resumo: No supino para powerlifting, o set up é essencial para levantar grandes pesos e fazer um ótimo movimento. Para hipertrofia, a posição mais importante é aquela que trabalha mais o seu peitoral.
7 – Posição do corpo e arco
Uma das coisas que os iniciantes sobre o supino do powerlifting é o arco.
O arco é utilizado para diminuir a distância que a barra irá percorrer. Se você quer a barra somente toque o seu corpo e depois faça o lockout, você irá querer diminuir a distância.
Existem inúmeros vídeos de pessoas fazendo arcos extremos que parece mais alguem de algum filme de terror andando de cabeça para baixo na escada. Com pessoas indagando, “Isso não é uma repetição!!”
Dependendo das regras, por ser uma boa repetição. Algumas organizações só exigem que encoste o upper back no banco e os dedos do pé no chão, enquanto outras como a IPF exigem que a cabeça, upper back, glúteos toquem no banco e o pé encoste no chão.
Então dependendo da organização, o arco pode ser benéfico e aceitável.
Mas para a hipertrofia, o arco é praticamente uma grande perda de tempo e vai contra o seu objetivo. Para construir um peitoral grande, voce quer recrutar o peitoral o máximo possível e uma grande amplitude é o que você precisa. Por isso que muitos bodybuilders preferem halteres.
Resumo: Para hipertrofia, quanto maior a distância percorrida pela barra, melhor. Já para força, o contrário se aplica.
8 – Descanso entre as séries
Falando de um modo geral, um bom intervalo de descanso entre as séries para hipertrofia é entre 1-3 minutos, pois você terá tempo suficiente para se recuperar e ter força enquanto treina.
Mas quando se trata de powerlifting e levantar cargas pesadas, intervalos longos são melhores para manter força. Descancar entre 3 – 5 minutos, é um intervalo mínimo quando se está usando uma quilagem pesada, e descançar até 10 minutos também é um pouco comum.
Resumo: Menos é mais no bodybuilding, enquanto intervalos longos são melhores no powerlifting.
9 – Pausar ou não pausar
Quando você pergunta a alguem, “Tu pega quanto no supino?” você irá ouvir números loucos porque a maioria das pessoas fazem a barra “quicar” na caixa toráxica e voltar como se fosse um estilingue.
Por isso que uma RM de academia é diferente de um RM de powerlifting.
O supino na academia é praticamente um touch and go. Sem pausa. Mas, no powerlifting, as regras exigem que voce pause a barra antes de levantar, quando a ordem for dada. Por isso o estilo de supino de powerlifting é muito mais difícil.
O supino bodybuilding não precisa de ordens e você não verá repetições pausadas frequentemente. Porém, para maximizar o crescimento muscular, é muito importante usar ambas repetições pausadas e não pausadas.
Repetições pausadas fazer o musculo ficar sobre tensão por mais tempo. O quanto mais você contrair o músculo, maior será o crescimento. Por isso que usar algum tipo de supino pausado pode ser benéfico para o crescimento do peitoral.
Cuidado com a quilagem que você usa quando supina usando touch and go, pois pode causar uma ruptura muscular. Sempre use uma carga que seja desafiante e confortável e não use o seu ego.
Resumo: Repetições pausadas fazem parte do powerlifting, mas usar ambas repetições pausadas e não pausadas são essenciais para o crescimento muscular.
fonte: https://www.t-nation.com/training/bodybuilding-vs-powerlifting-bench-press
autor: Rob King
-
Zanick deu reputação a TheyCallMePeter em Homens Musculosos São Os Piores Namorados, Diz Novo Estudo
Tópico vai ser tão polêmico quanto low reps x high reps, punheteiros x nofap, Dilma x Aécio
Torf plantou a bomba kkkkk
-
Zanick deu reputação a Saamuca em Diario De Um Gordobuilder + treinamento funcional
ainda nao consegui morrer =( dizem que vou ficar morrido mais nao consegui ainda
Rélou moço
@topic
ae seus fellas. so pra atualizar aqui
nao to indo treinar todo dia, to numa correria fudida mesmo estando DE FERIAS PORRAAAAAAAAAA auhauhuah pelo menos é uma correria que eu quero fazer, em meu favor e nao em favor a uma empresa fudida por ai irairiaria
enfim, rolou uns comentarios la na academia da equipe mamutes ( sim, aquel equipe de PL de la), que meu terra é mt forte, pra minha altura/peso intao nem se fala, e nisso os cara ja estao comentando em começar a me treinar pra entrar pra equipe... NADA CERTO AINDA fellas, NADA certo, nem tenho certeza se irão mesmo me chamaar ou coisa assim, só foi oq falaram la e eu ouvi pq sou ninja
botaram fé no bagulho ? riairairair
essa semana:
supino 2 reps com 116kg
agacho: 3 reps com 120
terra: 5x4-3 com 130kg
foi as marcas
deixando BEM CLARO: ESTETICA CONTINUA EM PRIMEIRO LUGAR, MAIS CARALHO QUE ME CONHECE SABE QUE AMO CARGAS ALTAS *-* e se eu posso ter shape foda e força intao eu farei fi, foda-se
MISSAO DADA É MISSAO CUMPRIDA PARCEIRO!!!!
TO FALANDO ASSIM PR CARALHO PQ TOMEI 30MG DE EFEDRINA + 210 DE CAFEINA, INTAO FODA-SE
E OUTRA PARADA, MAIS TARDE VOU NUMA RAVE PQ SOU ANTISSOCIAL! FLW FLW GALERA, SEMANA QUE VEM VOLTO COM TUDOO PROCÊS
VLWWW <3 <3 <3
-
Zanick deu reputação a luiseduardo21 em [Artigo] Manual Da Terapia Pós-Ciclo
Terapia Pós-Ciclo (TPC)
Luís Eduardo Brasil
Introdução
Durante um ciclo com esteróides anabolizantes, sua produção natural de testosterona fica bastante reduzida. Isso acontece, porque seu organismo percebe que a quantidade desse hormônio no sangue está elevado fazendo assim com que diminua sua produção natural. Normalmente, após um ciclo com drogas derivadas da testosterona, sua produção hormonal volta ao normal, porém, essa recuperação pode levar muito tempo, em alguns casos, mais de um ano. Isso é perigoso já que a baixa concentração de testosterona pode ter como conseqüências: diminuição da libido, diminuição da massa muscular, depressão, aumento da massa gordurosa, disfunção erétil e infertilidade pela baixa ou ausência da produção de espermatozóides. É importante lembrar que os níveis de estrogênio e progesterona devem ser controlados durante o ciclo a fim de evitar possíveis efeitos colaterais. Dessa forma, o ideal é recorrer à terapia pós-ciclo (TPC) para estimular a produção natural de testosterona e evitar os problemas citados. Por meio da TPC, podemos reduzir o tempo de recuperação hormonal além de minimizar as perdas de massa magra e força. Após ciclos com drogas hepatotóxicas, a TPC também pode ser utilizada com o objetivo de recuperar os danos causados ao fígado.
Como funciona
Para compreender melhor a inibição da produção endógena de testosterona, é preciso entender como ela é produzida. Inicialmente, uma região do encéfalo dos mamíferos localizado sob o tálamo, hipotálamo, é responsável por receber uma variedade de informações do organismo, por exemplo, níveis de diversos hormônios. A partir dessas informações, o hipotálamo pode liberar o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) que é um hormônio que atua numa glândula muito importante em nosso corpo chamada de pituitária ou também conhecida como hipófise. Esta inicia a produção de duas outras substâncias, o LH e o FSH, os quais irão atuar estimulando as gônadas.
O FSH (hormônio folículo-estimulante) estimula a produção de espermatozóides, e o LH (hormônio luteinizante) é responsável por informar as células de Leydig (nos testículos) da necessidade de produzir testosterona. Dessa forma, quando se usa esteróides anabolizantes por via externa, nosso hipotálamo diminui a produção do GnRH, diminuindo o FSH e o LH, e, tendo como conseqüência, a redução na produção de testosterona e espermatozóides. Então, os medicamentos usados na TPC devem se ligar a receptores no hipotálamo, permitindo com que a produção do GnRH volte ao estado normal, entretanto isso só é possível se a pessoa não estiver mais com doses elevadas de esteróides anabolizantes em seu corpo.
Agora, fica a dúvida, quando começar a TPC? Primeiramente, não existe momento exato para iniciar, mas podemos ter boas aproximações. Existem artigos defendendo que a TPC deve ser iniciada assim que o ciclo é finalizado, porém, isso nem sempre é apropriado, pois os níveis de testosterona no corpo ainda são elevados, ou seja, ainda causam a inibição do eixo HPT (hipotálamo-pituitária-testicular). Logo, a recuperação não será eficiente. Outro problema é começar a TPC muito tarde, pois, além de perder os ganhos do ciclo, poderíamos ter os efeitos colaterais citados anteriormente.
Existem vários protocolos para quando iniciar a TPC, o que abordaremos mais adiante. Algumas pessoas começam a terapia após uma meia-vida da droga. Entretanto, diversos artigos defendem que a espera de uma meia-vida não é eficaz em diversas situações, em especial, os que usam drogas de meia-vida longa como é o caso do enantato de testosterona, cipionato de testosterona, decanoato de nandrolona, dentre outros. O motivo disso já foi explicado no parágrafo anterior. Apesar disso, esse período de espera tem se mostrado eficiente em ciclos com drogas de meia-vida curta como propionato de testosterona e stanozolol. Isso ocorre, porque a concentração dessas drogas no corpo diminui rapidamente.
Outro protocolo bem conhecido é o de esperar 3 vezes uma meia-vida da droga que tem maior meia-vida. Esse protocolo foi criado por um médico sul-africano apelidado de “Doctari” que participou ativamente de um fórum sul-africano postando diversos artigos de suas pesquisas com usuários de esteróides anabolizantes que recuperaram o eixo HPT após o protocolo sugerido por ele. Esse protocolo é interessante quando se usa drogas com meia-vida longa já que traços de um esteróide podem permanecer ativos em seu corpo em até 7 vezes (ou mais) a sua meia-vida.
Já o fisiculturista brasileiro Dudu Haluch defende que a TPC deve ser iniciada com 4 semanas para drogas de meia-vida longa e entre 1 e 2 semanas para drogas injetáveis de meia-vida curta. De acordo com ele, num ciclo apenas com drogas orais (oxandrolona, dianabol, hemogenin, stanozolol, turinabol), a TPC pode ser iniciada no dia seguinte ao fim do ciclo em razão de sua meia-vida curta.
Além desses, ainda existem outros protocolos utilizados, como iniciar a TPC após 2 vezes a meia-vida da droga em questão. Apesar de todos esses protocolos serem utilizados, e, em muitos casos, com sucesso, a melhor maneira de saber o momento correto de iniciar (e terminar) a TPC é por meio de exames. Estes devem ser feitos, de preferência, após uma meia-vida da droga utilizada. Vale lembrar, que o início da TPC depende de diversos fatores tais como: tipo de droga, dose utilizada, experiência do usuário, dentre outros.
Medicamentos
Antes de começar a falar sobre os protocolos de TPC, é importante fazer um breve resumo dos principais medicamentos utilizados durante esse período de recuperação hormonal:
1. Tamoxifeno (Nolvadex): Este medicamento é um dos mais conhecidos e usados numa TPC. É utilizado, normalmente, para o tratamento de câncer de mama e tratamento de infertilidade anovulatória (não ocorre a ruptura folicular com liberação de ovócito). Sua principal função na TPC é evitar a ginecomastia. Vale lembrar que o tamoxifeno não impede a aromatização, ele é, na verdade, um modulador seletivo do receptor de estrógeno (SERM), ou seja, apresenta atividades estrogênicas seletivas em alguns tecidos, e não, um inibidor de aromatase. Desse modo, ele pode produzir ações estrogênicas nos tecidos onde isso é benéfico (ossos, fígado e cérebro) e não ter qualquer atividade ou produzir ação antagônica em tecidos como a mama onde as ações estrogênicas poderiam ser prejudiciais. No endométrio, esse medicamento tem função agonista. Como efeito adicional, ele possui a capacidade de estimular a produção de FSH e LH. O aumento na produção do LH pode estimular as células de Leydig nos testículos, resultando em maior síntese de testosterona. Sua capacidade de competir com o estrogênio ligando-se aos sítios ativos dos tecidos (como a mama) é o que faz com que o tamoxifeno seja eficiente contra a ginecomastia. Quando interrompido muito cedo seu uso, pode favorecer um possível “efeito rebote”, ou seja, os receptores de estrogênio agora “livres” são capazes de absorver o estrogênio presente no sangue. Por esse motivo, em alguns casos, é recomendado o uso de tamoxifeno junto com Proviron, por exemplo.
2. Clomifeno (Clomid): Este é outro medicamento muito comum na TPC. É utilizado, normalmente, para tratamento da infertilidade feminina. De forma similar ao tamoxifeno, compete com o estrogênio nos receptores do hipotálamo, aumentando a secreção de GnRH e dos níveis de LH e FSH. Isso resulta em um aumento da produção de testosterona endógena. O clomid é um estrogênio sintético que também funciona como anti-estrogênio, por isso é muito útil na TPC. Tal como o tamoxifeno, a droga irá reduzir a atividade dos estrógenos, prevenindo a ginecomastia, retenção hídrica e acúmulo de gordura corporal. Apesar disso, ele é bem mais fraco que o tamoxifeno em comparação mg por mg. Vale ressaltar que mesmo sendo um anti-estrógeno, o clomid apresenta uma atividade estrogênica fraca na glândula pituitária, o que não é o ideal quando se tem em mente usá-lo na TPC. Apesar disso, muitos ainda defendem seu uso. Os efeitos colaterais mais relatados por usuários de esteróides anabolizantes a respeito dessa droga são problemas de visão e problemas emocionais. Dessa forma, não é indicado seu uso por pessoas que já sofrem de problemas similares aos efeitos colaterais desse medicamento.
3. hCG (gonadotrofina coriônica humana): É uma glicoproteína hormonal que promove a fertilidade (ovulação) em mulheres com problemas para engravidar. Para usuários de esteróides anabolizantes, o hCG tem, basicamente, a função de agir de forma similar ao LH em seu organismo, ou seja, ele se liga aos receptores nas celulas de Leydig estimulando a síntese e secreção natural de testosterona. Ele pode ser bastante útil durante ciclos longos e de doses elevadas dos esteróides, pois pode evitar a atrofia testicular. Apesar disso, o hCG tem alguns efeitos colaterais bem desagradáveis numa TPC como o aumento da taxa de aromatização provocando possível ginecomastia e retenção hídrica. É importante ressaltar que quando usamos esse medicamento, o hipotálamo pode deixar de produzir GnRH, então, não haverá a produção de LH natural. Isso é suficiente para explicar o motivo que o hCG não deve ser utilizado sozinho numa TPC. Além disso, o hCG, geralmente em doses elevadas, pode causar a dessensibilização das células de Leydig. O ideal é usá-lo com tamoxifeno.
4. Mesterolona (Proviron): É um esteróide anabolizante derivado do DHT (dihidrotestosterona) com propriedade anabólica muito baixa (praticamente inexistente), com propriedade anti-estrogênica e com boa afinidade ao SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais). Além de ser um esteróide com poder anabólico fraco, seus efeitos colaterais são mais suaves em relação aos demais esteróides anabolizantes. Sua toxicidade ao fígado também é fraca. Não é recomendado seu uso para mulheres, pois pode causar virilização. Na TPC, ele é usado para melhorar a libido, evitar a conversão de testosterona em estrogênio, aumentar a testosterona livre e contribuir para rigidez erétil. Apesar disso, pode favorecer a hipertrofia da próstata e a queda de cabelo. Atletas, geralmente, usam esse medicamento em razão de sua capacidade de impedir a aromatização (inibidor de aromatase) e não causar efeito rebote.
5. Testolactona (Teslac): É um agente antineoplásico (medicamento utilizado para destruir células malignas) derivado da progesterona e tem por função o tratamento de câncer de mama em estágio avançado. Teslac é muito utilizado como inibidor de aromatase por usuários de esteróides anabolizantes. Ele também estimula a produção natural de testosterona no organismo de forma similar ao hCG, além disso aumenta os níveis de LH e FSH. Ele não dessensibiliza as células de Leydig tão significantemente como o hCG. Outra vantagem em relação a gonadotrofina coriônica humana é que o Teslac não aumenta o nível de estrogênio. Já foi provado que a testolactona também é eficiente no tratamento de ginecomastia. Alguns usuários utilizam essa droga em conjunto com o proviron. Um dos maiores problemas do Teslac é seu alto preço.
6. Anastrozol (Arimidex), Letrozol e Exemestano (Aromasin): Todos são inibidores de aromatase bem conhecidos. Alguns artigos afirmam que a eficiência dessas drogas na inibição de aromatase é de 80%, 98% e 85%, respectivamente. À primeira vista, esses valores podem ser bastante satisfatórios, entretanto, não se deve levar em consideração apenas isso no momento de escolher algum medicamento a fim de evitar a ação da enzima aromatase, pois se houver pouco estrógeno no organismo masculino (em relação à quantidade normal) pode ser prejudicial à saúde. Além disso, os dois primeiros têm efeito rebote, o exemestano não demonstrou essa característica. Os três medicamentos aumentam o nível de testosterona no organismo.
7. Tadalafila (Cialis): É um inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) vendido em forma de pílulas com a função de tratar a disfunção erétil e os sintomas da hiperplasia prostática benigna. Na TPC, essa droga pode ser usada para melhorar a função erétil, aumentar os níveis de testosterona e aumentar a libido.
8. Cabergolina (Dostinex): Antes de falar sobre esse medicamento, devemos explicar o que é prolactina. Esta é um hormônio protéico, diferentemente da testosterona e estrógeno que têm origem lipídica, produzido pela adeno-hipófise que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. No homem, o excesso de prolactina pode causar impotência sexual, ginecomastia e problemas relacionados com a produção natural de testosterona. Apesar de bem diferentes, a prolactina tem efeito regulador nos níveis de progesterona no corpo. Já se sabe que durante a gravidez, as altas concentrações de estrogênio aumentam os níveis de prolactina no corpo. Entrentanto, ao mesmo tempo, estrogênio e progesterona inibem a produção de leite (efeito da prolactina), então, uma queda abrupta de estrogênio e progesterona acontece para que a prolactina possa induzir a lactação. Desta forma, os níveis altos de prolactina suprimem a progesterona, e os baixos níveis de progesterona podem, por sua vez, estimular a síntese de prolactina. Hipotireoidismo, anticoncepcionais, determinados antipsicóticos, antidepressivos, tranquilizantes e bloqueadores de histamina, exercícios físicos intensos, câncer na tireóide e até mesmo o stress podem aumentar os níveis de prolactina. Agora, voltando aos esteróides anabolizantes, o uso do dostinex pode ser bastante útil já que algumas drogas são progestinas naturalmente, como é o caso da trembolona, oximetolona (hemogenin) e nandrolona. Esses esteróides agem de forma seletiva nos receptores da progesterona, mas, neste caso, funcionam como antagonistas dos receptores de progesterona do corpo. Com isso, os níveis de progesterona diminuem e os níveis de prolactina aumentam. Essa é uma possível explicação para ginecomastia nos casos em que não ocorre aromatização. Assim, o dostinex é um agonista da dopamina a qual é responsável por inibir a secreção da prolactina pela adeno-hipófise. Dessa forma, esse medicamento irá evitar o aumento da prolactina no corpo e seus efeitos colaterais. Também é possível o uso do dostinex (após o ciclo) para combater os efeitos colaterais que aconteceram durante o ciclo.
9. Finasterida (Proscar/Propecia/Fincar): É um medicamento utilizado para o tratamento da calvície e hiperplasia prostática benigna. É um inibidor tipo 2 da 5-alfa-redutase. A enzima 5-alfa-redutase é responsável em converter testosterona em dihidrotestosterona (DHT) a qual pode trazer problemas como a calvície. Existem relatos de ganhos reduzidos após o uso de finasterida durante um ciclo e problemas relacionados com a função reprodutiva. Apesar de ainda ser comercializado, a finasterida é uma droga perigosa que, de acordo com alguns usuários, possui efeitos colaterais bem persistentes. Algumas reações que esse medicamento pode acarretar: diminuição ou completa perda de libido, disfunção erétil, perda de sensibilidade genital, baixa qualidade do sêmen, curvatura do pênis (doença de Peyronie), ginecomastia, atrofia muscular, problemas de memória, depressão, insônia, dentre outros. Não é difícil encontrar páginas na internet que mostram relatos de ex-usuários que tiveram graves problemas durante o uso desse medicamento (alguns irreversíveis). Então, antes de usar esse medicamento, tenha o devido acompanhamento médico e veja se é realmente necessário seu uso.
10. Silimarina: É extraída do vegetal Carduus marianus e usada como hepatoprotetor antes e após um ciclo com esteróides anabolizantes. Seu uso durante o ciclo não é recomendado já que não irá proteger o fígado convenientemente contra os efeitos das drogas hepatotóxicas. Existem relatos que a silimarina, quando usada durante o ciclo, pode mascarar o resultado das principais enzimas hepáticas (TGO e TGP) no exame de sangue. Isso ocorre, pois a silimarina cria uma espécie de “barreira” em volta dos hepatócitos, impedindo que eles liberem na corrente sanguínea suas enzimas, TGO e TGP, mas isso não indica que seu fígado está saudável. Por esse motivo, alguns médicos evitam dar exclusiva atenção aos exames nos casos em que o paciente apresenta diversos sintomas relacionados com problemas hepáticos e está aparentemente saudável de acordo com o exame de sangue. Durante o ciclo, é recomendado que usuários de tais drogas tomem bastante água e controlem o consumo de alimentos gordurosos. A silimarina, após o ciclo, pode ser utilizada para ajudar na recuperação do fígado. Ela apresenta grande capacidade regeneradora dos hepatócitos e alguns estudos comprovaram seu poder na redução dos níveis de bilirrubinas, redução da esteatose hepática e dos níveis de transaminases. Além disso, ela também possui ação detoxificante.
11. N-acetilcisteína (NAC): É usado como agente mucolítico e no controle da overdose de paracetamol/acetaminofeno. É considerado um medicamento poderoso para prevenir diversos tipos de danos ao fígado causados tanto por abuso de álcool e esteróides anabolizantes. NAC é um precursor para a glutationa, um dos melhores antioxidantes disponíveis no organismo e é muito estável. Alguns estudos indicaram que o NAC é mais eficiente na proteção do fígado em relação à silimarina. Apesar disso, ambos são muito utilizados para ajudar na recuperação do fígado após um ciclo com esteróides anabolizantes. O interessante que o NAC também é utilizado como agente quelante de metais pesados, ou seja, ele se liga a metais pesados tóxicos, como mercúrio e chumbo, e os remove do organismo.
12. Ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA): É um ácido biliar hidrofílico o qual é a forma conjugada taurina (ácido 2-aminoetanossulfônico) do ácido ursodesoxicólico (UDCA). Seu benefício mais conhecido é a capacidade de auxiliar na produção e fluxo da bílis no fígado. Isso também pode ajudar no metabolismo do colesterol saudável. TUDCA é considerado um dos melhores para prevenção de colestase (redução do fluxo biliar) e tratamento da toxicidade no fígado causada pelo uso de esteróides anabolizantes, de forma mais específica, derivados 17-alfa-alquilados. Ela também é usada no tratamento de cálculos biliares (pedra no rim), ajuda na quebra da gordura, pode haver efeitos positivos em doenças como Huntington, Parkinson e cirrose.
13. Liv-52: É um produto natural a base das plantas Achillea millefolium, Capparis spinosa, Cassia occidentalis, Cichorium intybus, Ferrum bhasma, Solanum nigrum, Tamarix gallica e Terminalia arjuna. As principais indicações terapêuticas são para melhorar o apetite, ajudar na digestão, melhorar o metabolismo e regenerar o fígado. Diversos estudos já mostraram que ele tem a capacidade de reduzir os efeitos nocivos ao fígado após o uso de esteróides anabolizantes e álcool. Alguns estudos também mostram que o Liv-52 tem efeito regulador na ação do colesterol e promove a regeneração hepatocelular. Ele ajuda na desintoxicação do fígado.
14. Tribulus terrestris: É uma erva daninha que há muito tempo é utilizada para melhorar a libido, o apetite e o desempenho sexual. Várias pessoas usam o tribulus terrestris achando que vai estimular o aumento nos níveis de testosterona, aumentar a queima de gordura, aumentar a força, massa muscular e a resistência física Vale lembrar, que esse suplemento pode ser utilizado pela maioria das pessoas, entretanto, não é recomendado seu uso por adolescentes e pessoas hipertensas. Apesar disso, os efeitos do Tribulus terrestris ainda são mínimos ou nulos, existem diversos estudos mostrando nenhum efeito sobre a produção de testosterona, massa magra e outros. Ainda assim, é um produto muito utilizado por usuários de esteróides anabolizantes.
Protocolos
Antes de comentar a respeito dos principais protocolos de TPC, é importante lembrar que este artigo é meramente informativo. Não incentivamos, não indicamos e não fazemos apologia ao uso de qualquer substância. Todos os atos executados por leitores são de exclusiva responsabilidade dos mesmos.
· TPC – SERMS
É provavelmente o protocolo mais conhecido, utilizado e criticado por usuários de esteróides anabolizantes. Consiste no uso de moduladores seletivos do receptor de estrógeno os quais mais utilizados são clomifeno e tamoxifeno. Como foi comentado anteriormente, o melhor tempo para começar a TPC depende de diversos fatores: tipo de droga, dose utilizada, experiência do usuário, dentre outros. Alguns acreditam que a TPC deve ser iniciada assim que acaba a meia-vida da droga utilizada, mas, na verdade, seu início deve ser próximo ao fim da concentração da droga no corpo. Esse tempo é regulado (em média) de acordo com o tipo de droga usada durante o ciclo. A divisão da terapia é:
Existe ainda a possibilidade de adicionar vitamina E durante a TPC.
Em média, esperar um período entre 2 e 3 semanas para drogas injetáveis de meia-vida longa (durateston, enantato de testosterona, cipionato de testosterona, deca-durabolin, cipionato e undecilinato de boldenona). Para drogas injetáveis de meia-vida curta aproximadamente entre 3 e 7 dias (propionato, fenilpropionato, acetato). Em caso de drogas orais a TPC pode ser iniciada no dia seguinte (oxandrolona, dianabol, hemogenin, stanozolol, turinabol). É importante repetir que isso é apenas uma aproximação e cada caso é uma situação diferente a se analisar. A concentração da droga utilizada no ciclo também é importante para ajustar melhor o período de início da TPC.
As principais críticas a respeito da TPC SERMS são: não há provas relevantes que haja sinergia entre clomid e tamoxifeno; é necessário aproximadamente 150 mg de clomid para produzir a mesma eficiência que 20 mg de tamoxifeno com objetivo de apresentar certo aumento hormonal; clomid exibe uma fraca atividade estrogênia na glândula pituitária; tamoxifeno é “mais poderoso” que o clomid e alguns artigos defendem que não há necessidade de se usar tamoxifeno junto com clomid numa TPC já que tem funções bem parecidas.
· TPC – Doctari
Esse é o protocolo criado por um médico sul-africano que diz ter utilizado essa terapia com sucesso em muitos pacientes. Não é o protocolo mais indicado para iniciantes que usaram doses baixas durante o ciclo. De acordo com esse protocolo, é necessário iniciar a TPC após três vezes uma meia-vida. A tabela abaixo mostra o período de espera recomendado pelo Doctari:
OBS: A meia-vida da tabela acima pode estar desatualizada em relação às tabelas mais recentes. No final do artigo, mostraremos tabelas com valores mais atualizados.
Agora, já sabemos quando iniciar a TPC, então, basta aprender como o protocolo Doctari será dividido.
Caso 1:
Este caso é adequado para ciclos de iniciantes contendo apenas um ou dois compostos usados por períodos curtos e baixas dosagens. Um exemplo de um ciclo desse tipo é:
Semana 1-4: Dianabol, 30 mg por dia.
Semana 1-8: Cipionato de testosterona, 250 – 350 mg por semana.
A TPC começará 36 dias após a última injeção de cipionato de testosterona. Ela é dividida:
Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
Dia 8-37: Tamoxifeno, 20mg por dia durante 30 dias.
Caso 2:
Este caso é para ciclos um pouco mais pesados em relação ao caso 1. Exemplo:
Semana 1-3: Hemogenin, 100mg por dia.
Semana 1-10: Sustanon, 500mg por semana.
Semana 6-12: Oxandrolona, 60mg por dia.
A TPC irá iniciar 54 dias depois da última injeção de Sustanon e sua divisão será:
Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
Dia 8-37: Tamoxifeno, 20 mg por dia durante 30 dias e hCG 500ui dia sim, dia não (hCG deve ser usado nos dias 8,10,12,14,...,26, após o dia 26 suspende o uso do hCG)
Caso 3:
Este caso é para ciclos, em geral, altamente supressivos, como nandrolona e trembolona. A TPC é dividida da seguinte maneira:
Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
Dia 8-37: Tamoxifeno, 20 mg por dia durante 30 dias; exemestano (Aromasin) 20mg por dia durante 30 dias e Ovidrel (é usado invés do hCG para estimular o FSH, LH e TSH simultaneamente) é usado do dia 8 até 30 (duas vezes ao dia) com a concentração de 10 mcg (que equivale a 0,01 mg) usado dia sim, dia não. Após o dia 30, o dia 32 é a última dose de Ovidrel, mas, agora, devemos usá-lo apenas uma vez no dia na concentração de 10mcg.
O protocolo deixa claro que não se pode trocar as drogas solicitadas. Sendo assim, não podemos usar outro inibidor de aromatase já que o protocolo deixou fixo o exemestano (Aromasin), da mesma forma, se o protocolo solicitar Ovidrel não podemos substituí-lo por hCG.
O artigo sobre o protocolo Doctari pode ser encontrado no site:
https://www.anabolicsteroids.co.za/articles/information/9-post-cycle-therapy
· TPC – Anthony Roberts
De forma simplificada, este protocolo é indicado para iniciantes/intermediários com drogas injetáveis. Diferentemente das duas anteriores, neste caso é recomendado o início da TPC um dia após o uso do esteróide anabolizante em questão. Dessa forma, geralmente, este protocolo de TPC é mais extenso que os demais. Note que a TPC SERMS tem 28 dias, a TPC Doctari tem 37 dias e neste caso irão ser 42 dias (6 semanas). A divisão do ciclo é:
As principais críticas a esta TPC são: 3500 ui de hCG por semana é considerado um valor alto, após as 6 semanas de uso de tamoxifeno pode ocorrer efeito rebote, o uso de tamoxifeno e aromasin juntos e a credibilidade do Anthony Roberts é bem questionável.
· TPC – Dudu Haluch
Em seu site, existe uma sugestão de protocolo que é dividido em duas categorias:
TPC para ciclos com ésteres curtos:
1-3 HCG 1000UI 2x na semana
1-6 tamoxifeno 40mg dia
1-6 vitamina E 1000UI dia
TPC para ciclos com ésteres meia-vida longa:
1-4 HCG 1000UI 2-3x na semana
1-4 aromasin 25mg dia ou anastrozol 1mg dia
1-8 tamoxifeno 40mg dia
1-8 vitamina E 1000UI dia
· TPC – Swifto
Essas são as recomendações de TPC por um usuário experiente do fórum forums.steroid.com:
Caso 1:
Pró-Hormonais:
1 – 4 semanas - Tamoxifeno 20mg/dia
ou
1 – 4 semanas Clomid 25mg/dia (50mg/dia na semana 1)
Caso 2:
Enantato de testosterona/Propionato de testosterona (ciclo que dura 6-14 semanas)
1 – 6 semanas Tamoxifeno 20mg/dia
1 – 6 semanas Tore 60mg/dia (120mg/dia primeiros 14 dias) ou Clomid 25mg/dia (50-100mg/dia primeiros 7-14 dias)
*HCG 250ui 2 ou 3 vezes por semana (durante o ciclo)
*Aromasin 10mg/dia sim, dia não (durante o ciclo)
Caso 3:
TPC agressiva (ciclos que em média duram entre 16 e 52+ semanas)
1 – 8 semanas Tamoxifeno 20mg/dia (40mg/dia primeiros 7 dias)
1 – 8 semanas Tore 60mg/dia (120mg/dia primeiros 14 dias, 100mg/dia próximos 7 dias)
*HCG 250ui 2 ou 3 vezes por semana (durante o ciclo, a cada 8-10 semanas dá uma pausa por 2-3 semanas)
*HCG deve ser aumentado para 500 ui, 14-21 dias antes da TPC.
*Aromasin 10mg/dia sim,dia não (durante o ciclo)
· TPC – PoWeR (Dr. Michael Scally)
Esse protocolo foi desenvolvido pelos médicos do Program for Wellness Restoration (PoWer), que dentre seus pesquisadores estava o renomado médico Michael Scally. Este protocolo foi publicado como parte de um estudo clínico recente, que envolveu 19 homens saudáveis que usavam doses suprafisiológicas (altamente supressiva) de cipionato de testosterona e decanoato de nandrolona por 12 semanas. Seus estudos indicaram que a recuperação do eixo HPT foi bem-sucedido com o uso combinado de hCG, tamoxifeno e clomid, e é provavelmente o único programa documentado de terapia pós-ciclo a ser encontrado na literatura médica.
Este programa de TPC começa com uma dose substancial de hCG (2000 ui dia sim, dia não durante 20 dias). Anti-estrógenos também são usados durante este período. Isso é potencialmente importante, pois o hCG pode favorecer a aromatização.
Assim, o uso de tamoxifeno e clomid pode minimizar os efeitos colaterais estrogênicos e reduzir a inibição do feedback negativo. As doses dos anti-estrogênicos são citrato de tamoxifeno (20 mg duas vezes ao dia) e citrato de clomifeno (50 mg duas vezes ao dia). Enquanto nas primeiras semanas, os anti-estrogênicos podem não ser muito eficazes, eles devem ser mais importantes do meio para o final do programa.
A divisão da terapia é feita da seguinte maneira:
Dia 1 – 20: hCG 2000 ui/dia sim, dia não (ou seja, 10 aplicações no total do período).
Dia 1 – 30: Clomid 50 mg/dia duas vezes ao dia.
Dia 1 – 45: Tamoxifeno 20 mg/dia duas vezes ao dia.
O momento para começar a TPC também é muito importante, o período de 20 dias em que o hCG é usado é o mais crítico. Em particular, queremos ter certeza de que hCG está sendo aplicado no período em que a concentração dos esteróides exógenos estão caindo abaixo do limiar de estimulação androgênica fisiológica. No caso da testosterona (a droga mais fácil de entender e explicar), isso será aproximadamente após os níveis sanguíneos desse hormônio sejam inferiores ao nível normal (350 ng/dL). Deve haver uma pequena sobreposição com o período do ciclo, de modo que o hCG tenha um pequeno período para trabalhar antes que os níveis dos esteróides anabolizantes sejam mínimos.
O momento exato para que programa de TPC seja iniciado, depende da meia-vida da droga utilizada. Usando testosterona cipionato/enantato ,como exemplo, sabemos que cada injeção tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. Uma dose de 200 mg/semana, devem produzir níveis no sangue de cerca de 2000-2400 ng/dL após várias semanas de uso. Levaria cerca de 3 meias-vidas (24 dias) para os níveis de testosterona cair para cerca de 250-300 ng/dL. Assim, o programa seria iniciado alguns dias antes de uma semana após a última injeção da testosterona.
O programa deve ser adiado com doses mais elevadas. Por exemplo, 500mg/semana de CT/ET deve demorar cerca de 4 meias-vidas (32 dias) para testosterona cair abaixo da faixa normal. Neste caso, a TPC seria iniciada cerca de duas semanas após a última injeção de testosterona. Em ciclos apenas com drogas orais, a TPC é iniciada 7-10 dias antes dos últimos comprimidos do esteróide usado. Para mais informações veja a tabela abaixo:
Tabelas
1) Tabela de meia-vida:
Fonte: https://www.duduhaluch.com.br/meia-vida-das-drogas-a-verdade/
2) Tabela de meia-vida:
Fonte (Editado): https://www.muscletalk.co.uk/articles/article-steroid-half-life.aspx
3) Início da TPC (média):
Anadrol/ Hemogenin: 24 horas após a última administração
Deca: 21 dias após a última injeção
Dianabol: 24 horas após a última administração
Equipoise: 21 dias após a última injeção
Fina: 3 dias após a última injeção
Primobolan (depot): 14 dias após a última injeção
Durateston: 18 dias após a última injeção
Cipionato de testosterona: 18 dias após a última injeção
Enantato de Testosterona: 14 dias após a última injeção
Propionato de testosterona: 3 dias após a última injeção
Testosterona Suspensão: 24 horas após a última administração
Winstrol: 24 horas após a última administração
Fonte: https://forums.steroid.com/pct-post-cycle-therapy/94822-pct-start-times.html
4) Período de detecção:
Fonte: https://www.steroid.com/steroid_detection_times.php
Referências
Anabolic Steroids: A Question of Muscle - Michael Scally
Anabolics 10th - William Llewellyn's
https://bodybuilding.elitefitness.com/proviron
https://drauziovarella.com.br/homem-2/deficiencia-de-testosterona/
https://drauziovarella.com.br/homem-2/doenca-de-peyronie/
https://en.wikipedia.org/wiki/Prolactin
https://en.wikipedia.org/wiki/Tauroursodeoxycholic_acid
[Link automaticamente removido]
[Link automaticamente removido]
https://forums.blackstonelabs.co/showthread.php?879-How-to-implement-AI-s-amp-Serms-into-your-PCT-effectively
https://forums.steroid.com/hormone-replacement-therapy-low-testosterone-treatment-anti-aging/507889-nac-aka-n-acetyl-cysteine.html
https://forums.steroidal.com/educational-forum/54-liver-aas-induced-hepatotoxicity-liver-protectants.html
https://linhasexologia.blogs.sapo.pt/22105.html
https://prohormone.webs.com/postcycletherapy.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_pós_Finasterida
https://riscosdofinasterida.blogspot.com.br/2013/09/pagina-home-atualizada-09092013-termos.html#more
https://thinksteroids.com/forum/mens-health-forum/does-tribulus-actually-increase-134288240.html
https://thinksteroids.com/forum/steroid-forum/how-serms-aromatize-inhibitors-134335334.html
https://thinksteroids.com/steroid-profiles/dostinex/
https://thinksteroids.com/steroid-profiles/teslac/
https://tnation.t-nation.com/free_online_forum/diet_performance_nutrition_supplements/is_tribulus_dangerous
https://tnation.t-nation.com/free_online_forum/sports_training_performance_bodybuilding_trt/hcg_aromitization_and_leydig_cell_desensitization
https://www.anabolicsteroidsguide.com/steroid-profiles/nolvadex.html
https://www.culturismo-online.es/products/liv-52/
https://www.doutolokura.org/tpc/terapia-pos-ciclo/
https://www.duduhaluch.com.br/proviron-perfil-dudu/
https://www.duduhaluch.com.br/recuperacao-do-eixo-hpt-e-da-fertilidade-apos-uso-prolongado-de-esteroides-e-tpc-com-hcg-dudu/
https://www.duduhaluch.com.br/terapia-pos-ciclo-protocolos/
https://www.eronilupatini.com/?p=382
https://www.forumanabolizantes.com/t16582-tudca-o-melhor-protetor-hepatico-atual
https://www.forumanabolizantes.com/t43-protecao-do-figado-durante-os-ciclos
https://www.gbnstore.com/articles-liver-protection-while-on-steroid-cycle-2787.html
https://www.hipertrofia.org/blog/2007/06/17/clomid-evitando-efeitos-colaterais-e-perdas-durante-ciclos-com-anabolizantes/
https://www.hipertrofia.org/forum/topic/7627-tudo-que-voce-quer-saber-sobre-o-tribulus/
https://www.mdsaude.com/2009/12/ast-alt-tgo-tgp.html
https://www.medicinanet.com.br/bula/2071/dostinex.htm
https://www.mundoanabolico.net/arquivo-20/inibi%E7%E3o-e-recupera%E7%E3o-da-produ%E7%E3o-natural-da-testosterona-7845/
https://www.mundoanabolico.net/arquivo-20/queda-de-cabelo-343/
https://www.musculacaoecia.com.br/clomid-induxcitrato-de-clomifeno/
https://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0063615
https://www.steroid.com/milkthistle.php
https://www.steroid.com/post-cycle-therapy.php
https://www.steroid.com/Proviron.php#
https://www.steroid.com/Teslac.php
https://www.uk-muscle.co.uk/steroid-testosterone-information/102444-famous-power-pct-program-dr-michael-scally.html
https://www.uk-muscle.co.uk/steroid-testosterone-information/102444-famous-power-pct-program-dr-michael-scally.html
https://www.facebook.com/note.php?note_id=446532975445529
Para quem preferir, disponibilizei o artigo em PDF:
Terapia Pós Ciclo.pdf
-
Zanick deu reputação a Torf em Caras, Sério Mesmo, Quanto Vocês Comem No Almoço? (Peso)
O importante é sempre comer as 20 gramas de alface, assim como o mestre hipertrofiamaxima faz.
-
Zanick deu reputação a Torf em Mais Novo Guru Do Anabolismo
Estou criando o primeiro fä-clube internacional hipertrofiamaxima
Refeicäo do mestre, 20 gramas de alface e azeite à vontade:
-
Zanick deu reputação a gLfN em Mais Novo Guru Do Anabolismo
CHEGOU A LINHA DE SUPLEMENTOS MESTRE NUTRITION
NOSSO PRIMEIRO LANÇAMENTO QUE IRA REVOLUCIONAR O MERCADO DOS SUPLEMENTOS
O TÃÃÃÃÃÃÃO FALADO ALFACE HIDROLISADO
-
-
Zanick deu reputação a fernandows em Whey 80% e 90%,Glutamina,Albumina,BCAA,Vitamina C..
Estou apresentando a todos a nova Indústria no ramo de suplementos:
Growth Supplements.
Enviamos para todo o Brasil e também para outros países.
Quantidade minima para envio: 1 Unidade de qualquer produto contido no site.
Site: https://www.growthsupplements.com.br
ou www.gsuplementos.com.br
E-mail: sac@growthsupplements.com.br
Horário de atendimento no E-mail: 24horas, de Segunda à Domingo!
Telefone: (047) 3369-0062
Horario de atendimento no Telefone: Das 08:00 as 18:00horas. (Pelo horário de Brasília), de Segunda à Sexta.
Nossos produtos são baratos devido a vendermos da nossa fábrica direto ao consumidor, assim fazendo com que o cliente já economize pelo menos 100%, uma vez que os nossos produtos não passam por revendedores/representantes e lojistas até chegar ao consumidor.
A Growth Supplements é uma empresa voltada à fabricação e fornecimento de produtos suplementares. Com ansiedade de superar obstáculos e limites, a Growth Supplements foi criada com objetivo de ser a melhor na fabricação e venda de suplementos alimentares. Desde a escolha da matéria-prima, até o fornecimento dos produtos, a qualidade se sobrepõe em todos os momentos.
A vontade de continuar se aprimorando é o que leva esta empresa a conquistar seu espaço no mercado, orgulhando-se sempre de sua equipe e fortificando-se por sua credibilidade e seriedade com os negócios e seus clientes.
Investindo também no futuro, está sempre atenta para o que há de novo no ramo, se preocupando com todas as fases dos produtos, sem deixar de seguir sempre todas as exigências estabelecidas por lei e pelos respectivos órgãos de vigilância.
Em uma época onde a preocupação, e o cuidado com o corpo estão cada vez mais em evidência, nossa empresa tende a atender estas necessidades, tornando sempre um desafio prazeroso a imensa satisfação de quem utiliza nossos produtos. Por isso, nosso padrão de qualidade está sempre se aprimorando e nosso atendimento, visando o auxilio em todas as partes da negociação.
Sendo assim, melhor que praticar exercícios e ter a garantia de que seu dinheiro está bem investido lhe proporcionando vantagens, é a certeza que aqui, a qualidade e o cliente estão em primeiro lugar. A seriedade em nosso ofício é que torna a Growth Supplements, uma empresa de grandes valores e confiança.
Através de nossa linha de produtos, nossa missão é continuar fornecendo suplementos de alto padrão, que desempenhem uma melhor qualidade de vida.
Seguir investindo na qualidade com muita responsabilidade.
Superação é a nossa palavra-chave, por isso, buscaremos sempre o que há de melhor no mercado.
Seguir trabalhando com ética e transparência
Ficamos a disposição de todos!
Growth Supplements.
EMAIL: sac@growthsupplements.com.br
(Estamos 24horas Online no E-mail!)
Obrigado a todos.
Será um prazer lhe atender.