Este é um post popular. MonsterFreak Postado Julho 20, 2015 às 12:54 Este é um post popular. Postado Julho 20, 2015 às 12:54 Fonte:https://www.lowcarb-paleo.com.br/2015/07/video-sobre-o-guia-alimentar-brasileiro.html O artigo original está aqui As pessoas constantemente demandam prova da eficácia do Plano de Alimentação Primal. E fico feliz que o façam. O Primal Blueprint faz sentido num nível intuitivo, a aquelas histórias de sucesso que vemos a cada sexta-feira são persuasivas, mas é também importante ver suporte mais amplo na literatura científica. Muitas vezes, as pessoas demandam prova sem realmente quererem; elas assumem que é "é assim porque é assim". "Onde estão os estudos ?" tornou-se uma réplica automática, ao invés de uma pergunta legítima. Bem, é hora de aposentar isso. Com 22 artigos sobre dieta paleo (e aumentando), a pesquisa científica está rapidamente acumulando-se – e é muito positiva. Alguns dias atrás, eu compartilhei uma lista com a maioria dos artigos disponíveis sobre dieta paleo. Hoje, eu pensei em sumarizar alguns desses para você. Não se pode esperar que todo mundo tenha acesso a eles, leia e seja capaz de interpretar toda a pesquisa que é publicada. Mas há coisas realmente interessantes neles, das quais eu acho que você se beneficiaria por saber (e poderia passar à frente para interessados que possam perguntar). Mas tenha certeza de ver por si mesmo. Não tome a minha palavra como verdade, simplesmente. Sem mais a dizer, aqui estão discussões curtas de 5 dos meus estudos "favoritos". Esses são os que me saltaram aos olhos. Melhoras pronunciadas no metabolismo de carboidratos e lipídios em aborígines australianos após reversão temporária ao estilo de vida tradicional. Este é um dos estudos sobre dieta paleo mais antigos conhecido, tão velho que a dieta era chamada "uma reversão ao estilo de vida tradicional" ao invés de "paleolítica'. Nele, 10 aborígines australianos de meia-idade, diabéticos e sobrepesados foram instruídos a viverem como caçadores-coletores por 7 semanas, comendo apenas aquilo que fossem capazes de coletar ou caçar em suas regiões de origem. A sua "dieta urbana" básica – aquela que os deixou diabéticos e sobrepesados – consistia de farinha de trigo, açúcar, arroz, refrigerante, álcool, leite em pó, carne gorda barata, batatas, cebolas e vários produtos frescos. A sua nova dieta foi bem diferente: Carne de vaca, canguru, crocodilo, peixe, tartaruga, lagostim. Inhames, mel, figos. O conteúdo de gordura da dieta variou entre 13 e 40%. O conteúdo de proteína, entre 50 e 80%, e o de carboidratos entre 5 e 33%. No geral, 64% da dieta vinha de comidas de origem animal e a ingestão calórica diária média foi de 1200 calorias. Após 7 semanas, os sujeitos tinha perdido na média 8kg, a glicemia em jejum tinha ido de diabético para não-diabético, a glicose pós-prandial tinha melhorado, os níveis de insulina em jejum tinham despencado, e os triglicérides tinham desabado. Lição de casa: alguma combinação de gasto energético aumentado (apesar de que a autora do estudo estimou que seus níveis de atividade eram mais altos que o normal, mas não dramaticamente mais altos), aporte calórico reduzido, eliminação de comidas industrializadas processadas e consumo de alimentos tradicionais saudáveis, causou as melhoras maciças nos marcadores diabéticos. Eu suspeito que a redução drástica do volume de alimentos teve o maior papel, mas o que foi que, na dieta tradicional, permitiu tal redução calórica sem esforço ? Nutrição paleolítica melhora as concentrações plasmáticas de lipídios em adultos hipercolesterolêmicos mais que as recomendações tradicionais de "dieta saudável para coração" As recomendações da dieta saudável ao coração são entendidas como o "padrão ouro" quando trata-se de reduzir o colesterol de adultos hipercolesterolêmicos. O modelo de negócios inteiro revolve em torno de baixar os lipídios sanguíneos através da dieta (e talvez alguns medicamentos prescritos), então você imaginaria que a dieta oficial da Associação Americana de Cardiologia (AHA) iria atropelar a supostamente não-provada, não-testada, perigosamente centrada em carnes e deficiente em grãos, a dieta em estilo paleo, quando se trata de números de colesterol. Não foi bem assim. Neste estudo, sujeitos com colesterol alto passaram 4 meses na dieta sancionada pela AHA, seguida por 4 meses numa dieta paleo. A fase da dieta AHA enfatizou montes de frutas e legumes, pouco ou nenhum sal, peixe duas vezes por semana, toneladas de grãos integrais, não mais que 7% das calorias vindas de gordura saturada e não mais que 300mg de colesterol por dia. Durante esta parte do teste, os sujeitos falharam em atingir quais quer das mudanças desejadas nos lipídios sanguíneos. Nem HDL, triglicérides, LDL ou colesterol total melhoraram ou pioraram na dieta da AHA. A fase paleo enfatizou proteína animal magra, frutas, legumes, ovos e castanhas. Laticínios, leguminosas e grãos foram todos restritos. Durante essa parte do teste, todos os marcadores tradicionais de colesterol melhoraram. LDL, colesterol total e triglicérides caíram, HDL subiu. Além disso, durante a fase paleo, os pacientes perderam mais peso e comeram menos calorias (sem serem instruídos a fazê-lo). Lição de casa: uma dieta em estilo paleo com ovos ilimitados, zero grãos, leguminosas e laticínios, e nenhum limite estrito nas calorias, não é apenas segura mas leva a melhores lipídios sanguíneos, mais perda de peso e maior redução de calorias do que a dieta saudável ao coração da AHA – que limita ovos, colesterol dietário, gordura saturada e coloca limites no total calórico. Escores para dietas paleolíticas e mediterrânea e o risco de incidência esporádica de adenomas colorretais A dieta mediterrânea é tipicamente saudada por seu efeito benéfico sobre o câncer colorretal. Ela é bastante pobre em carne vermelha (que é um saco de pancadas popular nas discussões sobre câncer colorretal), rica em azeite de oliva extra virgem com potentes efeitos antioxidantes, rica em grãos integrais cuja fibra supostamente mantém o câncer ao longe, e tem grandes quantidades de vinho tinto cujos polifenóis exercem efeitos protetores contra a carcinogênese do cólon. Dietas paleo, por outro lado, eliminam os grãos integrais e não colocam limite sobre a carne vermelha. E enquanto elas usualmente permitem tanto o vinho tinto quanto o azeite de oliva, não enfatizam nenhum dos dois. Então quando um time de pesquisadores descobriu que a alta aderência aos princípios da dieta paleo era tão protetor contra o câncer de cólo quanto a aderência aos princípios da dieta mediterrânea, algumas pessoas ficaram surpresas. Eu não fiquei. Lição de casa: assumindo que esta pesquisa epidemiológica indica uma relação causal verdadeira entre dieta e risco de câncer de cólon, podemos fazer algumas suposições tentativas. Você não precisa de grãos integrais para ter um cólon saudável. Você pode comer carne e desfrutar um cólon saudável. Você provavelmente ainda precisa de grandes quantidades de fibra prebiótica (e há evidências de que os prebióticos sejam mediadores importantes do efeito que a carne vermelha dietária tem sobre o risco de câncer de cólon), mas ela não tem que vir de grãos e leguminosas; frutas, e verduras e tubérculos são perfeitamente adequados. Efeitos de longo prazo de uma dieta em estilo paleolítico em mulheres obesas pós-menopáusicas: um estudo randomizado de 2 anos "Longo prazo" é relativo, e todos nós adoraríamos ver estudos randomizados de 30 ou 40 anos, mas o custo disso é proibitivo. Um estudo dietário randomizado que dure 2 anos é incrivelmente raro e merece nossa atenção completa. Então, o que aconteceu nesse ? Os sujeitos foram divididos em dois grupos. Um seguiu a dieta paleo padrão, o outro seguium a dieta rica em carboidratos e pobre em gorduras das Recomendações Nórdicas de Nutrição (que é bem padronizada: "coma os saudáveis grãos integrais, evite a gordura saturada entupidora de artérias", apesar de ter percentuais de gordura mais altos que a maioria das dietas saudáveis ao coração dos EUA). O grupo seguindo a dieta paleo perdeu mais gordura corporal, especialmente abdominal, aos 6, 12 e 18 meses. Eles também tiveram queda mais sustentada nos triglicérides após 2 anos, e sua pressão sanguínea melhorou mais). A perda de peso e melhorias nos biomarcadores foram acompanhadas por mudanças dietárias típicas das dietas paleo/primal: ingestão reduzida de carboidratos, ingestão aumentada de proteína, ingestão aumentada de gordura monoinsaturada, redução na ingestão de ômega-6, ingestão aumentada de ômega-3. Lição de casa: é seguro. 2 anos é usualmente tempo suficiente para que alguma tendência preocupante apareça. Nenhuma apareceu, entretanto. As mulheres obesas que perderam tanta gordura corporal aos 6, 12 e 18 meses numa dieta paleo tinham estabilizado aos 24 meses, permitindo que o grupo da dieta nórdica as alcançasse. Isso foi provavelmente porque elas não permaneceram na dieta, como indicado por sua dificuldade em manter a ingestão elevada de proteína normalmente associada com dieta paleo nesses estudos. Para que qualquer dieta continue funcionando, você precisa praticá-la. Uma dieta paleolítica é mais saciante por caloria do que uma dieta mediterrânea em indivíduos com doença cardíaca isquêmica Participantes nesta dieta eram sobrepesados, com grandes barrigas, ou intolerantes à glicose ou declaradamente diabéticos, e diagnósticos confirmados de doença cardíaca isquêmica. Em outras palavras, eles consistiam das pessoas típicas que realmente precisam mudar sua dieta. Foram randomizados para receber ou uma dieta paleo ou uma dieta mediterrânea. A dieta paleo foi baseada em carne, peixe, ovos, castanhas, verduras, frutas, e tubérculos. A dieta mediterrânea foi baseada em grãos integrais, peixe, laticínios com pouca gordura, frutas e verduras. Ambos os grupos reportaram alta saciedade das suas respectivas dietas, mas o grupo paleo consumiu menos calorias diariamente, e menores refeições para atingir a saciedade. Enquanto o grupo mediterrâneo precisou de mais de 1800 calorias por dia para sentir-se cheio, o grupo paleo comeu pouco mais de 1400 para conseguir o mesmo nível de saciedade. E isso sem comer mais proteína (que é bem conhecida por sua indução poderosa da saciedade). Caloria por caloria, a comida paleo simplesmente "enchia" mais. Lição de casa: há algo sobre comer plantas e animais, enquanto evita-se os grãos e outros lixos processados, que melhora a saciedade, além da proteína adicional que normalmente acompanha uma maneira primal/paleo de comer, com menos carboidratos. Isso foi apenas uma pequena amostra da evidência disponível. Vá dar uma olhada no resto dos estudos, se você ainda estiver interessado. Mas meu ponto: a essa altura, está claro – e ficando mais claro a cada dia – que esta maneira de alimentar-se realmente funciona. Não que precisássemos dos resultados desses estudos para sabermos disso. Referencias: Palaeolithic Diets References:Direct Human/Animal Experimental Studies Chronological Order (Oldest to most recent) 1984 1. O'Dea K: Marked improvement in carbohydrate and lipid metabolism in diabeticAustralian aborigines after temporary reversion to traditional lifestyle. Diabetes 1984, 33(6):596-603. 2006 2. Jonsson T, Ahren B, Pacini G, Sundler F, Wierup N, Steen S, Sjoberg T, Ugander M,Frostegard J, Goransson Lindeberg S: A Paleolithic diet confers higher insulin sensitivity,lower C-reactive protein and lower blood pressure than a cereal-based diet in domestic pigs. Nutr Metab (Lond) 2006, 3:39. 2007 3. Lindeberg S, Jonsson T, Granfeldt Y, Borgstrand E, Soffman J, Sjostrom K, Ahren B: APalaeolithic diet improves glucose tolerance more than a Mediterranean-like diet inindividuals with ischaemic heart disease. Diabetologia 2007, 50(9):1795-1807. 2008 4. Osterdahl M, Kocturk T, Koochek A, Wandell PE: Effects of a short-term interventionwith a paleolithic diet in healthy volunteers. Eur J Clin Nutr 2008, 62(5):682-685. 2009 5. Jönsson T, Granfeldt Y, Ahrén B, Branell UC, Pålsson G, Hansson A, Söderström M,Lindeberg S. Beneficial effects of a Paleolithic diet on cardiovascular risk factors in type2 diabetes: a randomized cross-over pilot study. Cardiovasc Diabetol. 2009;8:356. Frassetto LA, Schloetter M, Mietus-Synder M, Morris RC, Jr., Sebastian A: Metabolicand physiologic improvements from consuming a paleolithic, hunter-gatherer type diet. Eur J Clin Nutr 2009. 2010 7. Jonsson T, Granfeldt Y, Erlanson-Albertsson C, Ahren B, Lindeberg S. A Paleolithic dietis more satiating per calorie than a Mediterranean-like diet in individuals with ischemic heart disease. Nutr Metab (Lond). 2010 Nov 30;7(1):85 2013 8. Carter P1, Achana F, Troughton J, Gray LJ, Khunti K, Davies MJ. A Mediterranean dietimproves HbA1c but not fasting blood glucose compared to alternative dietary strategies: a network meta-analysis. J Hum Nutr Diet. 2014 Jun;27(3):280-97 9. Jönsson T, Granfeldt Y, Lindeberg S, Hallberg AC. Subjective satiety and otherexperiences of a Paleolithic diet compared to a diabetes diet in patients with type 2diabetes. Nutr J. 2013 Jul 29;12:105. doi: 10.1186/1475-2891-12-105. 10. Ryberg M, Sandberg S, Mellberg C, Stegle O, Lindahl B, Larsson C, Hauksson J, OlssonT. A Palaeolithic-type diet causes strong tissue-specific effects on ectopic fat deposition in obese postmenopausal women. J Intern Med. 2013 Jul;274(1):67-76 11. Frassetto LA, Shi L, Schloetter M, Sebastian A, Remer T. Established dietary estimatesof net acid production do not predict measured net acid excretion in patients with Type 2 diabetes on Paleolithic-Hunter-Gatherer-type diets. Eur J Clin Nutr. 2013 Sep;67(9):899-903 2014 12. Fontes-Villalba M, Jönsson T, Granfeldt Y, Frassetto LA, Sundquist J, Sundquist K,Carrera-Bastos P, Fika-Hernándo M, Picazo Ó, Lindeberg S. A healthy diet with andwithout cereal grains and dairy products in patients with type 2 diabetes: study protocolfor a random-order cross-over pilot study--Alimentation and Diabetes in Lanzarote--ADILAN. Trials. 2014 Jan 2;15:2. doi: 10.1186/1745-6215-15-2. 13. Bisht B, Darling WG, Grossmann RE, Shivapour ET, Lutgendorf SK, Snetselaar LG,Hall MJ, Zimmerman MB, Wahls TL. A multimodal intervention for patients withsecondary progressive multiple sclerosis: Feasibility and effect on fatigue. J Altern Complement Med. 2014 Jan 29. [Epub ahead of print] 14. Mellberg C, Sandberg S, Ryberg M, Eriksson M, Brage S, Larsson C, Olsson T, LindahlB. Long-term effects of a Palaeolithic-type diet in obese postmenopausal women: a 2-year randomized trial. Eur J Clin Nutr. 2014 Mar;68(3):350-7. 15. Smith, M, Trexler E, Sommer A, Starkoff B, Devor S.teven (2014) UnrestrictedPaleolithic Diet is associated with unfavorable changes to blood lipids in healthy subjects. Int J Exer Sci 2014, 7(2) : 128-139. 16. Talreja D, Buchanan H, Talreja R, Heiby L, Thomas B, Wetmore J, Pourfarzib R, Winegar D. Impact of a Paleolithic diet on modifiable CV risk factors. Journal of ClinicalLipidology, Volume 8, Issue3, Page 341, May 2014. 17. Boers I, Muskiet FA, Berkelaar E, Schur E, Penders R, Hoenderdos K, Wichers HJ, JongMC. Favourable effects of consuming a Palaeolithic-type diet on characteristics of themetabolic syndrom. A randomized controlled pilot-study. Lipids Health Dis. 2014 Oct 11;13:160. doi: 10.1186/1476-511X-13-160. 18. 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Masharani, U., Sherchan, P., Schloetter, M., Stratford, S., Xiao, A., Sebastian, A., et al.(2015). Metabolic and physiologic effects from consuming a hunter-gatherer(Paleolithic)-type diet in type 2 diabetes. European Journal of Clinical Nutrition. https://doi.org/10.1038/ejcn.2015.39 22. Pastore, R. L., Brooks, J. T., & Carbone, J. W. (2015). Paleolithic nutrition improvesplasma lipid concentrations of hypercholesterolemic adults to a greater extent than traditional heart-healthy dietary recommendations. Nutrition Research (New York, N.Y.).https://doi.org/10.1016/j.nutres.2015.05.002 MBD, pahe, 'Ruuby~ e 2 outros reagiu a isso 5
KévenPitágoras Postado Julho 20, 2015 às 13:35 Postado Julho 20, 2015 às 13:35 Ótimo tópico parceiro! Muito bom! Me sinto cada dia melhor com a minha dieta que é bem restrita a carbo, sinto cada dia menos falta e meu shape vem melhorando bastante. Sou muito a favor dessas dietas low carb.
somedieyoung_ Postado Julho 20, 2015 às 14:06 Postado Julho 20, 2015 às 14:06 marcando pra ler aqui, Tbm estou na low carb e vejo melhoras no shape
Overisti Postado Julho 20, 2015 às 14:16 Postado Julho 20, 2015 às 14:16 Eu adoro demais essas pesquisas e compilações. Valeu, MonsterFreak!
Wesley Pinto Postado Julho 20, 2015 às 14:57 Postado Julho 20, 2015 às 14:57 Ótimo tópico. Minhas considerações: Primeiro Estudo foi deita com uma dieta com base em 1200kcal (ao menos é assim que esta no texto), com 1200 kcal a perda de peso independente da alimentação iria ocorrer. Em 7 semanas é comum que eles tenham essa melhora, ainda mais considerando o estilo de vida da época, independente da dieta isso ocorreria, a pergunta para esse estudo, dada a condição adaptativa do corpo ao ser exposto em qualquer tipo de dieta ao longo prazo seria: A longo prazo, ambas dietas com 1200kcal quais seriam os resultados? Segundo estudo, sabemos que o colesterol ingerido não afeta o colesterol do corpo, pois o corpo regula através do fígado. No mais o resto dos alimentos foram carne MAGRA, e nozes/castanhas (alta quantidade de omega 6 e alguma quantidade de monoinstaturada, que também está nos ovos), assim, creio que ja fosse esperado os resultados, talvez o menos esperado é o HDL subir, mas provavel que isso se deva à inclusão dos ovos. Gostaria de ver um estudo usando ovos e costela de boi daquelas bem gordurosas, com controle de kcal (ou seja comparada a outra dieta na mesma caloria) mas sem se importantar em "bater" algum valor de proteina, e assim depois medir os resultados. Se é para quebrar tabus, que quebrem de verdade. Estudos que ficam encima do muro não são legais, fazer paleo com carne magra, alguns poucos ovos, e castanhas e frutas, é meio que esperar bons resultados, pois ainda assim não foge do "convencional" talvez somente pela inclusão do ovo, mas precisamos saber de quantos ovos falavam, aposto que não se tratou de mais de 6 ovos. Terceira pesquisa, essa é interessante, pois entra num ponto especifico que é o câncer, por hora então relacionou a queda do cancer com a ingestão de fibras. Talvez um teste deveria ser feito para saber se independente da dieta bastaria comer fibras que resolveria o câncer de colon. Quarta pesquisa, gostaria de saber a ingestão de calorias, já vi estudos que falam de uma dieta ser melhor mas ao ler a metodologia vai ver que a "dieta melhor" adotou menos calorias que a outra. Outro fator que deveria ser observado é a resistência a insulina da amostra. Muito provável resistentes por serem obesos, o que levaria a mudança óbvia nos resultados e não poderia assim generalizar que pela dieta ser melhor em um grupo especifico isso torna a outra dieta inadequada a qualquer outro grupo. Não podemos cometer erros lógicos ao concluir sobre artigos ciêntificos. Também faço observação para a falta de personalidade da pesquisa, novamente encima do muro, se é para testar que testem direito e não com medo, tirar os carbos e colocar carne magra e manipular as gorduras ingeridas é meio que condicionar a pesquisa ao resultado (eles podiam quebrar a cara, mas sabemos que não iriam). No mais retomo, gostaria de ver o experimento com costela e muito ovo, pode consumir w3 também, mas sem medo da saturada. Quinta pesquisa é que existe o efeito psicológico da mudança de rotina, muitas pessoas se sentem motivadas ao mudar os hábitos e passam a controlar melhor suas ações, e assim também encontrar justificativa para tal situação, exemplo, a pessoa pode alegar diminuição do apetite. Outro fator pode estar ligado a insulina e outro fator esta ligado a densidade nutricional. ___ Por fim, apesar de gostar da iniciativa desses pesquisadores, ainda vejo essas pesquisas (somente essas pesquisas que são da área nutricional) como insuficiente. Por hora acredito mais nas pesquisas da BioAntropologia como mais interessante, onde encontrar no estomago e nos sitios arqueológicos os alimentos que eram consumidos e também a ausência de certas doenças. Sobretudo ainda me concentro na vantagem da Paleo pela lógica da densidade nutricional, ao meu ver é o melhor beneficio da dieta, seguido do perfil lipídico pelo controle de w6 e outros agentes inflamatórios que causam problemas além da questão lipídica.
Lucas Postado Julho 20, 2015 às 15:52 Postado Julho 20, 2015 às 15:52 Apesar de não concordar com essas pesquisas como evidência da eficiência das dietas low carb/paleo - por serem feitas basicamente em pessoas não saudáveis, o que indica que já não levavam um padrão de vida com boa alimentação -, acredito que low/medium carb (nem tanto paleo) seja o melhor caminho pra alcançar um melhor equilíbrio alimentar, especialmente no tocante a redução de gordura corporal. Hitch e Eduardo90 reagiu a isso 2
Marlon Henrique01 Postado Julho 20, 2015 às 21:30 Postado Julho 20, 2015 às 21:30 Invés de low carb / high carb, eu posso diminuir o carb e aumentar a gord. do modo que eu quiser? (considerando que no final do dia minhas kcals/prot. batem) Exemplo se na dieta é 50% carb e 20% fat, eu colocar 35% de cada ou 40% carb e 30% fat, etc.. Ou é necessário seguir essa regra de, ou high carb ou low carb.
somedieyoung_ Postado Julho 20, 2015 às 21:45 Postado Julho 20, 2015 às 21:45 Invés de low carb / high carb, eu posso diminuir o carb e aumentar a gord. do modo que eu quiser? (considerando que no final do dia minhas kcals/prot. batem) Exemplo se na dieta é 50% carb e 20% fat, eu colocar 35% de cada ou 40% carb e 30% fat, etc.. Ou é necessário seguir essa regra de, ou high carb ou low carb. sim, essa não é uma regra você vai adaptando de acordo com seus feels, Marlon Henrique01 reagiu a isso 1
Lucas Postado Julho 20, 2015 às 21:53 Postado Julho 20, 2015 às 21:53 (editado) Segue video de entrevista do Alan Aragon. A partir do minuto 9 ele faz algumas críticas a dieta paleo. Editado Julho 20, 2015 às 21:54 por Shrödinger liondelic reagiu a isso 1
MonsterFreak Postado Julho 20, 2015 às 23:42 Autor Postado Julho 20, 2015 às 23:42 Invés de low carb / high carb, eu posso diminuir o carb e aumentar a gord. do modo que eu quiser? (considerando que no final do dia minhas kcals/prot. batem) Exemplo se na dieta é 50% carb e 20% fat, eu colocar 35% de cada ou 40% carb e 30% fat, etc.. Ou é necessário seguir essa regra de, ou high carb ou low carb. Sim, é isso que eu faço. É um "medium carb",so de reduzir os carboidratos ja se nota a diferença. Marlon Henrique01 reagiu a isso 1
KévenPitágoras Postado Julho 21, 2015 às 11:17 Postado Julho 21, 2015 às 11:17 Eu boto 2,5-3,0 g/kg de proteína, 1,2 g/kg de gordura e o carbo vou ajustando de acordo com a resposta nos treinos.
'Ruuby~ Postado Julho 21, 2015 às 12:46 Postado Julho 21, 2015 às 12:46 Quanto menos carbo eu coloco mais força sinto no meu treino...Porém fico mais irritada kkkkk' Mas cada corpo é um corpo né.
KévenPitágoras Postado Julho 21, 2015 às 12:57 Postado Julho 21, 2015 às 12:57 Irritação é normal. O rendimento do meu treino só cai quando o glicogênio ta bem baixo.
Born4Run Postado Julho 21, 2015 às 13:00 Postado Julho 21, 2015 às 13:00 (editado) Eu tento seguir algo próximo a Paleo. Qualidade/Densidade > Macros e derivados. Graças a algumas frutas e tuberculos a quantidade de carbo sobe um pouco, Mas, tento regular a quantidade e o quando, sempre com o gasto calórico durante o dia. Acaba por ser algo parecido com o guia alimentar. Acho que já responde a pergunta do tópico, que é a de que tem embasamento cientifico em muitos pontos. Porém, pode ser melhorada/estudada. Editado Julho 21, 2015 às 13:05 por Born4Run
Marlon Henrique01 Postado Julho 21, 2015 às 15:03 Postado Julho 21, 2015 às 15:03 (editado) Tendi, obg. Mais aliviado agora, pq ia ser difícil pra mim abaixar tanto o carb. Pra mim é tipo obrigatório arroz com feijão, e café com leite + pão integral. E nessas coisinhas aí já contém mt carb. Editado Julho 21, 2015 às 15:03 por Marlon Paradise
KévenPitágoras Postado Julho 22, 2015 às 10:37 Postado Julho 22, 2015 às 10:37 @Marlon Se quer seguir um medium ou low carb, o mínimo que vc DEVE fazer é contabilizar seus macros. Na hora da fome vc pode extrapolar no arroz (muito muito muito carbo), ou no pão, ou qualquer outro alimento. O certo é vc pesar suas refeições para poder seguir sua estratégia. Se fizer isso, da pra encaixar o arroz com feijão, e/ou café com leite + pão integral.
Marlon Henrique01 Postado Julho 22, 2015 às 15:03 Postado Julho 22, 2015 às 15:03 Sim, já faço isso. Estava numa high carb há um mês, agora que resolvi abaixar um pouco. Até leite e aveia eu pego com scoop (pesando)
Joseph Brr Postado Julho 22, 2015 às 19:50 Postado Julho 22, 2015 às 19:50 as vezes o conhecimento empirico surge primeiro que uma teoria ser formulada. em casos de comida isso é muito normal, tambem acontece com treinamentos.
Lucas Postado Julho 22, 2015 às 20:35 Postado Julho 22, 2015 às 20:35 No video que eu postei acima do Alan, ele fala que não há uma única dieta paleolítica, dependia da região em que as pessoas viviam. Na prática, comiam o que tinha disponível. Informa inclusive que há pesquisas arqueológicas que indicam a existência de agricultura na era paleolítica. Enfim, dá uma boa criticada nessa onda paleo e de restrições exageradas de tipos de comida. Acho que vale a pena assistir o vídeo, que é o primeiro de uma série de 3 vídeos com esses entrevistadores - no segundo ele fala de nutrient timing e é bem interessante também. Abraços
Pedrosilva96 Postado Julho 22, 2015 às 21:08 Postado Julho 22, 2015 às 21:08 (editado) opá...mais um post feito em pesquisas, rsrsrsrs primeiro o do hitch e agora esse...show Dieta low/medium car é a melhor coisa do mundo e com carne a vtdd então ...passei quase 6 meses a um tempo atras, nunca me senti tão bem, fazia tudo e um pouco mais, melhor do que eu fazia quando eu comia normalmente. Hoje sem cash pra carne fica dificil, mas sempre que rola uma carninha a mais na panela, não deixo de lado não, rsrsssrs, só fez aumentar meu amor por carne Vlw monster Editado Julho 22, 2015 às 21:15 por Pedrosilva96 MonsterFreak reagiu a isso 1
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