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Comer De 3 Em 3 Horas, Defesas E Criticas Sobre Esse Sistema


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Gostaria de uma informção de voces, há algum problema em comer em um espaço menor que de 3 em 3 horas, um lanche pequeno, como barra de proteínas ou frutas ? na minha dieta em um determinado horário, em tenho que comer esses alimentos em uma hora, uma hora e meia após uma refeição completa. há problemas ?

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A não ser estar sem fome e, quem sabe, ficar empachado depois de comer em tão pouco tempo, não vejo problema nenhum em se alimentar em menos tempo que as 3h, esse período de 3h é um tempo aproximado e é aconselhado por conta de tudo que o Pajé postou no início do tópico, mas não é regra, tem aliás quem ache que pode se comer quando se tem vontade, independente da hora, desde que se respeite os limites máximos de macronutrientes diários (e estou virando um desses), mas definitivamente não há problema em se alimentar em menos tempo, pelo menos do ponto de vista de ganhos em hipertrofia.

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Creio que a questão da praticidade faça com que seja difícil encontrar atletas mais avançados que usem IF em bulking. Não é prático comer 7000kcal durante um curto período de tempo. Mas, em teoria, desconheço fatores que possam prejudicar ganhos de massa magra enquanto se faz IF. Gostaria de conhecê-los.

  • Supermoderador
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Creio que a questão da praticidade faça com que seja difícil encontrar atletas mais avançados que usem IF em bulking. Não é prático comer 7000kcal durante um curto período de tempo. Mas, em teoria, desconheço fatores que possam prejudicar ganhos de massa magra enquanto se faz IF. Gostaria de conhecê-los.

Eu já vi em outro site referenciando a um review do Alan Aragon de Maio de 2011 onde a frequência das refeições e o não jejum seria mais eficiente durante um bulk, mas olhando no site, no blog e nos reviews do Alan eu não achei esse tal texto.

Nos textos do Martin (da LG), ele sempre tem uma penca de estudos defendendo o LeanGains para ambos cutting e bulking como sendo mais eficiente, especialmente se treinar em jejum com BCAA pré.

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Eu parto do pressuposto que as duas formas de alimentação são equivalentes para a maioria das pessoas (que, por exemplo, não precisam encaixar 7000kcal numa janela de 4 horas). Fico ligado para se aparecer algum artigo indicando que maior frequência de refeições seria melhor que menor frequência para bulking, e por quê.

  • Supermoderador
Postado

Eu já vi em outro site referenciando a um review do Alan Aragon de Maio de 2011 onde a frequência das refeições e o não jejum seria mais eficiente durante um bulk, mas olhando no site, no blog e nos reviews do Alan eu não achei esse tal texto.

Nos textos do Martin (da LG), ele sempre tem uma penca de estudos defendendo o LeanGains para ambos cutting e bulking como sendo mais eficiente, especialmente se treinar em jejum com BCAA pré.

Aless, até onde eu sei só há estudos comparando a frequência de refeições para dietas de perda de peso; é isso que o Alan comenta no review que ele fez a respeito da posição da ISSN sobre frequência de refeições no site da leangains (https://www.leangains.com/2011/04/critique-of-issn-position-stand-on-meal.html).

Desconheço algum estudo apresentado pelo Martin Berkhan que mostre que o ganho de massa magra é maior utilizando-se jejum intermitente (e que o estudo tenha sido feito em pessoas ativas).

Nem o BCAA no pré-treino tem exatamente uma base científica. O MB cita um estudo comparando treino em jejum x treino com, se bem me lembro, 75g de carboidrato; a síntese de proteínas acho que foi maior no treino em jejum. Aí ele diz que proteína é importante antes do treino (citando outro estudo), e conclui que o melhor dos mundos é um pouco de proteína e nada de carboidrato antes do treino.

No Research Review do Alan de Maio de 2012 o artigo principal é "What's the lower threshold of meal frequency for optimizing muscle gain". Ou seja, ele fala discorre exatamente sobre ganho de massa e frequência de refeições.

Não dá para copiar o texto (o arquivo é protegido), mas eu posso escrever um pouco da conclusão aqui.

Primeiro ele fala a respeito de um estudo do Layne Norton. O estudo foi feito com ratos. No estudo o Norton descobriu que a utilização de 2-3g de leucina a cada 4-6 horas poderia elevar a síntese muscular de proteínas (em ratos).

O Alan fala que o estudo mostre que talvez exista alguma vantagem em seguir esse protocolo; ele conclui falando que essa vantagem pode ser minúscula, e não valha a pena para a população em geral. Para atletas vale a pena explorar todas as possibilidades.

Por outro lado, um estudo feito por Bohé, também em ratos, não mostrou diferenças para síntese de proteínas com refeições ricas em proteínas feitas durante um período de 12 horas (como a maioria das pessoas faz) ou 3 horas (um tipo de Warrior Diet, digamos).

O Alan conclui respondendo a questão sobre a frequência "ótima" de refeições para ganho de peso da seguinte forma:

"Então, qual a frequência mínima de refeições (tecnicamente, frequência mínima de refeições contendo proteína) que não comprometeria ganhos máximos de massa muscular? Eu especulo que isso pode ser obtido com duas refeições ricas em proteína ingeridas duas horas antes e duas horas depois do treino com pesos, além de uma terceira refeição rica em proteína, ingerida a qualquer hora (quando for conveniente ou quando você sentir fome). Ao todo são três refeições com proteína no dia."

"Duas refeições seriam suficientes para maximizar o ganho muscular? Ninguém sabe, mas certamente seriam suficientes para não haver perda de massa muscular, uma vez que as pesquisas mostram que isso pode ser obtido com apenas uma refeição ao dia. Ainda assim, eu prefiro ser conservativo, e considerar 3 refeições ricas em proteína ao dia como o mínimo para otimizar o anabolismo".

Ah, ele também fala a respeito da utilização de aminoácidos livres (BCAAs, EAAs). Ele cita um estudo feito por Hulmi, que mostrou que os benefícios do whey em termos de aumento da síntese de proteínas não são apenas devido ao seu aminograma.

Abraços

Postado

Aless, até onde eu sei só há estudos comparando a frequência de refeições para dietas de perda de peso; é isso que o Alan comenta no review que ele fez a respeito da posição da ISSN sobre frequência de refeições no site da leangains (https://www.leangains...nd-on-meal.html).

Desconheço algum estudo apresentado pelo Martin Berkhan que mostre que o ganho de massa magra é maior utilizando-se jejum intermitente (e que o estudo tenha sido feito em pessoas ativas).

Nem o BCAA no pré-treino tem exatamente uma base científica. O MB cita um estudo comparando treino em jejum x treino com, se bem me lembro, 75g de carboidrato; a síntese de proteínas acho que foi maior no treino em jejum. Aí ele diz que proteína é importante antes do treino (citando outro estudo), e conclui que o melhor dos mundos é um pouco de proteína e nada de carboidrato antes do treino.

No Research Review do Alan de Maio de 2012 o artigo principal é "What's the lower threshold of meal frequency for optimizing muscle gain". Ou seja, ele fala discorre exatamente sobre ganho de massa e frequência de refeições.

Não dá para copiar o texto (o arquivo é protegido), mas eu posso escrever um pouco da conclusão aqui.

Primeiro ele fala a respeito de um estudo do Layne Norton. O estudo foi feito com ratos. No estudo o Norton descobriu que a utilização de 2-3g de leucina a cada 4-6 horas poderia elevar a síntese muscular de proteínas (em ratos).

O Alan fala que o estudo mostre que talvez exista alguma vantagem em seguir esse protocolo; ele conclui falando que essa vantagem pode ser minúscula, e não valha a pena para a população em geral. Para atletas vale a pena explorar todas as possibilidades.

Por outro lado, um estudo feito por Bohé, também em ratos, não mostrou diferenças para síntese de proteínas com refeições ricas em proteínas feitas durante um período de 12 horas (como a maioria das pessoas faz) ou 3 horas (um tipo de Warrior Diet, digamos).

O Alan conclui respondendo a questão sobre a frequência "ótima" de refeições para ganho de peso da seguinte forma:

"Então, qual a frequência mínima de refeições (tecnicamente, frequência mínima de refeições contendo proteína) que não comprometeria ganhos máximos de massa muscular? Eu especulo que isso pode ser obtido com duas refeições ricas em proteína ingeridas duas horas antes e duas horas depois do treino com pesos, além de uma terceira refeição rica em proteína, ingerida a qualquer hora (quando for conveniente ou quando você sentir fome). Ao todo são três refeições com proteína no dia."

"Duas refeições seriam suficientes para maximizar o ganho muscular? Ninguém sabe, mas certamente seriam suficientes para não haver perda de massa muscular, uma vez que as pesquisas mostram que isso pode ser obtido com apenas uma refeição ao dia. Ainda assim, eu prefiro ser conservativo, e considerar 3 refeições ricas em proteína ao dia como o mínimo para otimizar o anabolismo".

Ah, ele também fala a respeito da utilização de aminoácidos livres (BCAAs, EAAs). Ele cita um estudo feito por Hulmi, que mostrou que os benefícios do whey em termos de aumento da síntese de proteínas não são apenas devido ao seu aminograma.

Abraços

Muito bom seus argumentos e sua linha de raciocinio a respeito disso tudo, interessante tambem o que vc citou a respeito da utilizacao da leucina de forma frequente para manter o pool de aminoacidos cheios e assim manter o nitrogenio mais ativado, da mesma forma o BCAA tenho utilizado ambos em outros momentos do dia fora os que antecedem e apos os treinos e tenho tido resultados bem bons tambem,

pra mim tudo o q vc e o Aless falam a respeito disso eh muito logico principalmente levando em consideracao mesmo nossa ancestralidade onde a dificuldade da alimentacao tambem estavam presentes assim como tempos de fartura onde havia a supercompensação dos alimentos,

vou começar a utilizar esse metodo assim como embasa-lo e justifica-lo em e para pessoas que nao conseguem fazer a dieta direito pela frequencia das refeicoes ou que ja estao num plato e querem experimentar algo diferente,

obrigado por ambos e pelos outros irmaos que tem enriquecido esse topico aqui,

  • Supermoderador
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Muito bom seus argumentos e sua linha de raciocinio a respeito disso tudo, interessante tambem o que vc citou a respeito da utilizacao da leucina de forma frequente para manter o pool de aminoacidos cheios e assim manter o nitrogenio mais ativado, da mesma forma o BCAA tenho utilizado ambos em outros momentos do dia fora os que antecedem e apos os treinos e tenho tido resultados bem bons tambem,

pra mim tudo o q vc e o Aless falam a respeito disso eh muito logico principalmente levando em consideracao mesmo nossa ancestralidade onde a dificuldade da alimentacao tambem estavam presentes assim como tempos de fartura onde havia a supercompensação dos alimentos,

vou começar a utilizar esse metodo assim como embasa-lo e justifica-lo em e para pessoas que nao conseguem fazer a dieta direito pela frequencia das refeicoes ou que ja estao num plato e querem experimentar algo diferente,

obrigado por ambos e pelos outros irmaos que tem enriquecido esse topico aqui,

Olá Pajé,

esses argumentos todos não são meus, são do Alan Aragon. Ele tem um "research review" mensal, no qual ele sempre disserta sobre um assunto referente à nutrição/treinamentos, e analisa diversos estudos científicos sobre estes temas. Em maio de 2012 o artigo principal do research review dele foi sobre frequência de refeições x ganho de massa magra, eu só traduzi alguns trechos dele.

Como o Alan falou no artigo, não há estudos definitivos que comparem poucas refeições x muitas refeições para ganho de massa magra, então é ainda um campo pouco explorado. Para quem está procurando algo novo eu acho que vale a pena experimentar. Se não der certo, ok, não deu certo. Se der.........quem sabe quebra alguns paradigmas.

Abraços

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O Alan conclui respondendo a questão sobre a frequência "ótima" de refeições para ganho de peso da seguinte forma:

"Então, qual a frequência mínima de refeições (tecnicamente, frequência mínima de refeições contendo proteína) que não comprometeria ganhos máximos de massa muscular? Eu especulo que isso pode ser obtido com duas refeições ricas em proteína ingeridas duas horas antes e duas horas depois do treino com pesos, além de uma terceira refeição rica em proteína, ingerida a qualquer hora (quando for conveniente ou quando você sentir fome). Ao todo são três refeições com proteína no dia."

"Duas refeições seriam suficientes para maximizar o ganho muscular? Ninguém sabe, mas certamente seriam suficientes para não haver perda de massa muscular, uma vez que as pesquisas mostram que isso pode ser obtido com apenas uma refeição ao dia. Ainda assim, eu prefiro ser conservativo, e considerar 3 refeições ricas em proteína ao dia como o mínimo para otimizar o anabolismo".

Bem objetivo e bem razoável, para quem como eu não consegue se alimentar direito de 3h em 3h (rotina e sensação de ficar empachado), mas também não quer ainda passar 20h em jejum!

Postado

Muito bom o tópico mas eu fiquei com uma dúvida:

No artigo diz que ao não se alimentar no café da manhã,você estaria "queimando" as reservas de energia do musculo(perdendo massa muscular)

mas pelo que eu estudei a prioridade de reservas energéticas é que primeiro usa-se os açucares,depois a gordura e só depois as reservas do musculo,então

quem não come no café da manhã não estaria queimando gordura?E só depois que a gordura estivesse esgotada que começaria a perder massa muscular não?

  • Supermoderador
Postado

Muito bom o tópico mas eu fiquei com uma dúvida:

No artigo diz que ao não se alimentar no café da manhã,você estaria "queimando" as reservas de energia do musculo(perdendo massa muscular)

mas pelo que eu estudei a prioridade de reservas energéticas é que primeiro usa-se os açucares,depois a gordura e só depois as reservas do musculo,então

quem não come no café da manhã não estaria queimando gordura?E só depois que a gordura estivesse esgotada que começaria a perder massa muscular não?

Olá,

leia o restante do tópico, a discussão foi muito boa.

Você está meio certo, haha. Se não comer nada no café da manhã continuar queimando gordura, sim, mas ela não precisa estar esgotada para você começar a perder massa muscular; se fosse assim ninguém perderia massa magra antes de atingir BF de 5% :D

Postado

kkk exatamente. Não existe uma "fila" para o uso de nutrientes. Todos eles são utilizados ao mesmo tempo, porém dependendo das circunstâncias, alguns podem ser mais utilizados do que outros.

Por exemplo, durante o treino com pesos, o corpo vai usar muito mais glicose do que gordura ou áminoácidos, já num aeróbico leve (até 60% da FCM) a maioria dos nutrientes utilizados é gordura etc. Nunca o corpo utilizará mais aminoácidos do que gordura, nem mais aminoácidos do que glicose.No entanto, se você fizer treino com pesos com as suas reservas de glicogênio esgotadas, um aumento significativo na metabolização de proteínas irá ocorrer, e haverá um aumento no consumo de aminoácidos, ou seja, catabolismo elevado.

Quem dera se fosse assim de usar toda a gordura primeiro! Aí seria como o Mpcosta falou, poderíamos fazer um cutting sem se preocupar com massa magra, era só fazer jejum até chegar em 5% de bf e pronto kkkkk depois só aumentar as kcal.

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O que é estar com glicogênio depletado? Já ouvi dizer que houve um estudo em que colocaram atletas para fazer 20 séries de leg press até a falha, e depois fizeram biópsias para medir a quantidade de glicogênio que restava nos músculos, e concluiu-se que esse volume de exercício foi capaz de consumir apenas 20% dos estoques de glicogênio no quadríceps.

  • Supermoderador
Postado

Taels, no livro Ultimate Diet 2.0 (uma dieta cíclica de 7 semanas) o Lyle recomenda fazer dois treinos de depleção, no início da semana. Por grupo muscular ao todo são 12 séries (8 para pequenos). Lembro que ele postou estudos, acho que no fórum dele, que corroborariam o consumo de glicogênio (esse volume de treino na verdade não depletaria todo o glicogênio, há um terceiro treino no quarto dia com volume moderado que "finalizaria" a depleção).

Como foi o protocolo desse estudo de 20 séries até a falha, você sabe dizer? Quantidade de repetições e descanso? O Lyle fala que cada série deve levar entre 45-60 segundos, com descanso também nesta faixa, o que supostamente maximizaria o consumo do glicogênio.

abraços

  • Supermoderador
Postado

O que é estar com glicogênio depletado? Já ouvi dizer que houve um estudo em que colocaram atletas para fazer 20 séries de leg press até a falha, e depois fizeram biópsias para medir a quantidade de glicogênio que restava nos músculos, e concluiu-se que esse volume de exercício foi capaz de consumir apenas 20% dos estoques de glicogênio no quadríceps.

Oi Taels,

Tem bastante estudo mostrando que um treino normal não depleda glicogênio. Um treino BB tradicional não muda muita coisa, um PL então...

Para depledar glicogênio tem que estar em déficit calórico ou estar com carbo de menos. Uma dieta cetogênica consumindo 0 de carbo e treinando, você entra em cetose em 2 a 4 dias. Ou seja, nada de carbo e mais treinos normais leva essa quantidade de tempo.

Tem protocolos específicos para depleção também, o Lyle tem isso na UD2.0 dele, o Martin sabe bem quantas séries e repetições são recomendadas para isso... segundo ele, é um inferno!

Taels, no livro Ultimate Diet 2.0 (uma dieta cíclica de 7 semanas) o Lyle recomenda fazer dois treinos de depleção, no início da semana. Por grupo muscular ao todo são 12 séries (8 para pequenos). Lembro que ele postou estudos, acho que no fórum dele, que corroborariam o consumo de glicogênio (esse volume de treino na verdade não depletaria todo o glicogênio, há um terceiro treino no quarto dia com volume moderado que "finalizaria" a depleção).

Como foi o protocolo desse estudo de 20 séries até a falha, você sabe dizer? Quantidade de repetições e descanso? O Lyle fala que cada série deve levar entre 45-60 segundos, com descanso também nesta faixa, o que supostamente maximizaria o consumo do glicogênio.

abraços

:ph34r_anim:

Mal posso ver seus movimentos.

  • Supermoderador
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hahahaha

bom, para complementar o post anterior, achei os estudos que o Lyle referencia sobre depleção de glicogênio (no livro The Ketogenic Diet):

"Very few studies have examined glycogen depletion rates during weight training. One early study found a very low rate of glycogen depletion of about 2 mmol/kg/set during 20 sets of leg exercise (11). In contrast, two later studies both found glycogen depletion levels of approximately 7-7.5 mmol/kg/set (8,9). As the difference between these studies cannot be adequately explained, we will assume a glycogen depletion rate of 7.5 mmol/kg/set."

Imagino que a referência (11) seja o estudo que o Taels mencionou (20 sets of leg exercise).

As referências:

8. Pascoe DD and Gladden LB. Muscle glycogen resynthesis after short term, high intensity exercise and resistance exercise. Sports Med (1996) 21: 98-118.
9. Robergs RA et. al. Muscle glycogenolysis during different intensities of weight-resistance exercise. J Appl Physiol (1991) 70: 1700-1706.
11. Tesch PA et. al. Muscle metabolism during intense, heavy resistance exercise. Eur J Appl Physiol (1986) 55: 362-366.

Postado

O que é estar com glicogênio depletado? Já ouvi dizer que houve um estudo em que colocaram atletas para fazer 20 séries de leg press até a falha, e depois fizeram biópsias para medir a quantidade de glicogênio que restava nos músculos, e concluiu-se que esse volume de exercício foi capaz de consumir apenas 20% dos estoques de glicogênio no quadríceps.

eu li no diário do ney também

leia se "de nutricionista a bodybuilder"

só preciso encontrar, pois aquilo está uma biblia...

que ele relatou certa vez, que foi a uma maratona e logo depois dessa maratona, ele foi treinar peito, e a força/energia se manteve a mesma, e treino pesado da mesma forma como se estivesse descansado...

logo ele concluiu que musculação não depleta tanto glicogênio

  • Supermoderador
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eu li no diário do ney também

leia se "de nutricionista a bodybuilder"

só preciso encontrar, pois aquilo está uma biblia...

que ele relatou certa vez, que foi a uma maratona e logo depois dessa maratona, ele foi treinar peito, e a força/energia se manteve a mesma, e treino pesado da mesma forma como se estivesse descansado...

logo ele concluiu que musculação não depleta tanto glicogênio

SG, ele quis dizer que o aeróbico não depletou tanto o glicogênio, não? afinal de contas ele treinou após correr, se eu entendi bem.

De qualquer forma uma corrida sem dúvida não vai depletar o glicogênio da parte superior do corpo :D

abraços

Postado

SG, ele quis dizer que o aeróbico não depletou tanto o glicogênio, não? afinal de contas ele treinou após correr, se eu entendi bem.

De qualquer forma uma corrida sem dúvida não vai depletar o glicogênio da parte superior do corpo :D

abraços

então no caso ele depletou somente o hepático e o dos quadriceps/panturras?

  • Supermoderador
Postado

então no caso ele depletou somente o hepático e o dos quadriceps/panturras?

se ele correu uma maratona, ele teve que repor durante a corrida, não dá pra correr mais de 2 horas sem repor. Mas ele teoricamente consumiria o glicogênio de todos os principais grupos musculares das pernas, quadriceps, panturrilhas, isquiotibiais, glúteos...

abraços

Postado

Concordo com isso: "Para depledar glicogênio tem que estar em déficit calórico ou estar com carbo de menos. Uma dieta cetogênica consumindo 0 de carbo e treinando, você entra em cetose em 2 a 4 dias. Ou seja, nada de carbo e mais treinos normais leva essa quantidade de tempo."

E o do Ney não chegou a ser maratona, foi uma distância menor, e realmente essa história de zerar o glicogênio mete mais medo nos iniciantes do que deveria, sem querer é praticamente impossível zerar o glicogênio, mas o FANTASMA DO CATABOLISMO EXTREMO ainda faz muita gente treinar e se alimentar errado!

Postado

Taels, no livro Ultimate Diet 2.0 (uma dieta cíclica de 7 semanas) o Lyle recomenda fazer dois treinos de depleção, no início da semana. Por grupo muscular ao todo são 12 séries (8 para pequenos). Lembro que ele postou estudos, acho que no fórum dele, que corroborariam o consumo de glicogênio (esse volume de treino na verdade não depletaria todo o glicogênio, há um terceiro treino no quarto dia com volume moderado que "finalizaria" a depleção).

Como foi o protocolo desse estudo de 20 séries até a falha, você sabe dizer? Quantidade de repetições e descanso? O Lyle fala que cada série deve levar entre 45-60 segundos, com descanso também nesta faixa, o que supostamente maximizaria o consumo do glicogênio.

abraços

Não sei como foi o estudo, procurei e não achei.

Foi o Ian McCarthy que citou esse estudo em um dos vídeos dele. Por isso que eu disse que só tinha ouvido falar.

Oi Taels,

Tem bastante estudo mostrando que um treino normal não depleda glicogênio. Um treino BB tradicional não muda muita coisa, um PL então...

Para depledar glicogênio tem que estar em déficit calórico ou estar com carbo de menos. Uma dieta cetogênica consumindo 0 de carbo e treinando, você entra em cetose em 2 a 4 dias. Ou seja, nada de carbo e mais treinos normais leva essa quantidade de tempo.

Tem protocolos específicos para depleção também, o Lyle tem isso na UD2.0 dele, o Martin sabe bem quantas séries e repetições são recomendadas para isso... segundo ele, é um inferno!

Mas aí vc não está confundindo depleção de glicogênio hepático com muscular?

hahahaha

bom, para complementar o post anterior, achei os estudos que o Lyle referencia sobre depleção de glicogênio (no livro The Ketogenic Diet):

"Very few studies have examined glycogen depletion rates during weight training. One early study found a very low rate of glycogen depletion of about 2 mmol/kg/set during 20 sets of leg exercise (11). In contrast, two later studies both found glycogen depletion levels of approximately 7-7.5 mmol/kg/set (8,9). As the difference between these studies cannot be adequately explained, we will assume a glycogen depletion rate of 7.5 mmol/kg/set."

Imagino que a referência (11) seja o estudo que o Taels mencionou (20 sets of leg exercise).

As referências:

8. Pascoe DD and Gladden LB. Muscle glycogen resynthesis after short term, high intensity exercise and resistance exercise. Sports Med (1996) 21: 98-118.

9. Robergs RA et. al. Muscle glycogenolysis during different intensities of weight-resistance exercise. J Appl Physiol (1991) 70: 1700-1706.

11. Tesch PA et. al. Muscle metabolism during intense, heavy resistance exercise. Eur J Appl Physiol (1986) 55: 362-366.

Então o consumo de glicogênio para uma pessoa de 80kg seria 28g no primeiro caso e 108g (engraçado, exatamente 1 mol de glicose) no segundo estudo?

Será que Isso dá quantos %?

Postado

Amigo, de 3 em 3h, ou de 2h em 2h é só um modo de falar, o que está se discutindo aqui é frequência de refeições e quem come de 3h em 3h não necessariamente fica contando no relógio pra ver se está exato, então quem come de 3h em 3h come às vezes em 2h, às vezes em 4h, então comer de 2h em 2h tanto pode ser bacana se você fizer refeições leves que possam ser processadas pelo corpo em pouco tempo, quanto ruim se resolver comer feijoada de 2h em 2h!

  • 2 semanas depois...
Postado

Mas a grelina interfere em alguma coisa na digestão, absorção, síntese e etc, ou o problema é pela falta ou aumento do apetite(podendo estragar a dieta tanto hiper como hipocalórica)?

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