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Comer De 3 Em 3 Horas, Defesas E Criticas Sobre Esse Sistema


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Sei q tem gente aki que tem feito experiencias com sucesso em dietas de jejuns etc e tem estudado bastante o assunto, sou um cara mais old school em relacao a dietas porque vivo no ambiente de campeonatos e fisiculturistas de competicao etc e lá ainda o que predomina eh o consenso das 3h em 3h, logico que deve ter excessoes, mas ando esse Brasilzao inteiro em mais de 30 campeonatos que sou arbitro por ano e dificilmente acho uma excessao a esse padrao entre os atletas que competem. Logico que deve ter bodybuilders e preparadores fora do Brasil que tem usado outros metodos mas ainda sao em pouca quantidade tambem. Acho que a medida que esse pessoal que esta tendo agora bons resultados nesses outros sistemas forem chegando ao nivel de competicao talvez seja mais reconhecido e mais utilizados esses outros metodos, mas como eu expliquei num post acima pelo menos para mim, eu que fui (sou) ecto, treino a 17 anos e hj peso 102 kilos com 6, 7%¨de bf nao consigo ficar muito tempo sem comer e se fosse dividir em menos refeicoes meu volume gastrico parece q nao suportaria tao bem, ja fiz dieta do guerreiro qdo tinha 85 kilos e me mantinha sinistro, mas hj com mais de 100 ta dificil me adaptar a outra forma e tem funcionado bem assim, nao sou um defensor de um metodo só, mas do melhor metodo para o momento certo, abraços

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  • Supermoderador

Concordo, Pajé. Eu acho válido experimentar, tanto uma forma (jejum intermitente) quanto a outra (alimentar-se de três em três horas), bem como opções intermediárias (por exemplo, café-da-manhã, almoço e janta). Não existe uma fórmula mágica, não existe uma frequência de refeições que serve para todo mundo. Algumas pessoas se adaptam melhor ao jejum, outras a comer de três em três horas. Cabe a cada um experimentar e ver a qual se adequa melhor. E ainda tem a questão do momento, como você falou... uma dieta de jejum intermitente pode ajudar bastante quando se segue uma dieta hipocalórica, da mesma forma que pode ser um tiro no pé seguindo uma dieta hipercalórica, se a pessoa tiver dificuldade para comer tudo o que precisa.

O jejum intermitente é realmente recente, e eu não conheço o mundo bodybuilder o suficiente para saber quem segue JI. Sei apenas dos clientes do Martin Berkhan (da leangains), mostrados aqui: http://www.leangains.com/2010/12/maximum-muscular-potential.html

Outros clientes aqui: http://www.leangains.com/search/label/Client%20results

abraços

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Concordo, Pajé. Eu acho válido experimentar, tanto uma forma (jejum intermitente) quanto a outra (alimentar-se de três em três horas), bem como opções intermediárias (por exemplo, café-da-manhã, almoço e janta). Não existe uma fórmula mágica, não existe uma frequência de refeições que serve para todo mundo. Algumas pessoas se adaptam melhor ao jejum, outras a comer de três em três horas. Cabe a cada um experimentar e ver a qual se adequa melhor. E ainda tem a questão do momento, como você falou... uma dieta de jejum intermitente pode ajudar bastante quando se segue uma dieta hipocalórica, da mesma forma que pode ser um tiro no pé seguindo uma dieta hipercalórica, se a pessoa tiver dificuldade para comer tudo o que precisa.

O jejum intermitente é realmente recente, e eu não conheço o mundo bodybuilder o suficiente para saber quem segue JI. Sei apenas dos clientes do Martin Berkhan (da leangains), mostrados aqui: http://www.leangains...-potential.html

Outros clientes aqui: http://www.leangains.../Client results

abraços

Cara eu respeito as outras formas de dieta por causa de caras como vc, to ligado no teu historico e sei q vc estuda pra caralho tanto dieta quanto treino, pode ter certeza q fico de olho no que vc esta fazendo e descobrindo em tudo q vc le e testa pra tentar de alguma forma aprender tambem, obrigado por entender q eu nao tenho somente um raciocinio linear, mas eh q a maioria nao le tudo q escrevi no topico e ja me mete a lenha aqui,

valeu mesmo vai chegar perto dos proximos campeonatos vou te mandar minhas planilhas vc transforma de alguma forma q ache q compensa e a gente testa, tenho atletas que se dispoe a fazer algo diferente inclusive eu mesmo, mas como por exemplo eu hj que parece q estou escravo de comer de 3 em 3 passaria para um metodo diferente??? como qquer um eu tbm morro de medo de perder volume etc... e ja passo mal se fico mais de 4h sem comer.... vc q entende disso pode me dizer se existe uma metodologia step to step passo a passo pra isso?

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  • Supermoderador

Pajé, eu acho que nunca vi um passo a passo para uma mudança na frequência de refeições, normalmente o que se vê é apenas a dieta já pronta (dieta não, seria mais a frequência e horários das refeições).

De qualquer forma, para quem tem receio de sair de uma frequência de 3 em 3 horas eu para um jejum intermitente eu acho que valeria a pena dar um passo menor e reduzir aos poucos a frequência.

Por exemplo, se hoje você faz 7 refeições no dia, passaria para 6, depois 5, e finalmente 4 ou 3 (dependendo da preferência da pessoa), e depois só mudaria os horários. Ia ficar bagunçado por causa da grelina, aquele hormônio que o estômago libera antes das refeições (e que dá a sensação de apetite), mas talvez por ser uma mudança mais gradual o impacto na grelina também fosse menor.

Por sinal é bem provável que essa fome que você sinta quando fica 4 horas sem comer seja por causa da grelina, o corpo libera ela alguns minutos antes dos horários em que você está acostumado a comer; por isso (e outros fatores) a gente sente fome antes das refeições. E por isso é difícil mudar a frequência de refeições, nos primeiros dias você irá sentir fome nos horários em que estava habituado a comer; leva alguns dias para o corpo se acostumar com os novos horários.

De qualquer forma, essa mudança não teria nada de espetacular, seria apenas manter o total de macronutrientes e calorias do dia, e ir transferindo calorias e macros de uma refeição para as outras à medida que fosse diminuindo o número de refeições, talvez mantendo apenas o pré e pós-treino.

Para mim a principal vantagem do jejum intermitente é o controle do apetite durante o período de jejum; eu não sinto fome alguma durante a manhã, isso me ajuda bastante quando sigo uma dieta hipocalórica. Para quem não tem esse problema eu imagino que uma dieta com café da manhã, almoço e janta (e talvez um pré/pós-treino) estaria de bom tamanho. Acho que o mais importante é adequar a dieta ao seu estilo de vida, e não o contrário. Se você passa o dia inteiro fora de casa e tem pouco tempo para se alimentar, não faz sentido fazer 2 ou 3 lanches no meio da manhã e da tarde, levar comida para o trabalho/colégio se você pode simplesmente comer bem antes de sair de casa, no almoço na rua e quando voltar para casa.

E quanto ao receito de perder volume, há estudos científicos que você consegue manter sua massa magra da mesma forma, com 3 ou 6 refeições por dia (lembro de pelo menos este: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21410865). Sei que a gente tem receio de experimentar algo novo, mas pelo menos existe o embasamento científico.

Como eu falei acima, eu entendo que o jejum intermitente não possui vantagem para perda de peso/ganho de massa magra sobre uma dieta de 3 em 3 horas; a vantagem seria de ordem prática, se preocupar menos com comida ao longo do dia, maior facilidade em lidar com o apetite em uma dieta hipocalórica, e poder comer mais em cada refeição (eu tinha muita dificuldade em seguir dietas de 3 em 3 horas porque comia muito pouco em cada refeição e vivia com fome; para mim o jejum intermitente fez a diferença justamente porque eu passava uma boa parte do dia (manhã) sem comer e sem sentir fome, e quando fazia refeições podia comer bastante, e mesmo assim ter déficit calórico no final do dia).

Eu não sei se sou a pessoa mais indicada, mas me disponho sim a ajudar se você quiser testar com você ou seus atletas.

Abraços

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Bom, sempre achei que o JI fosse voltado mais para o público off drugs, nem imaginava que esse modelo pudesse ser aplicado em competidores em uso de AEs, principalmente é claro nos bulkings, se bem que de fato em cutting parece ser uma boa alternativa, mas gostaria de ver os testes com os colegas do Pajé, com certeza!!!

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Bom, sempre achei que o JI fosse voltado mais para o público off drugs, nem imaginava que esse modelo pudesse ser aplicado em competidores em uso de AEs, principalmente é claro nos bulkings, se bem que de fato em cutting parece ser uma boa alternativa, mas gostaria de ver os testes com os colegas do Pajé, com certeza!!!

Isso aí é importante. Competidores estão em um extremo, assim como sedentários estão em outro. Não tenho conhecimento de nenhum competidor de ponta que use IF para bulking. Já ouvi alguns relatos para cutting, mas somente em categorias tipo fitness, bikini, figure, etc.

Tenho dúvidas se isso seria indicado para qualquer desses públicos nos dois extremos da balança, realmente não posso afirmar nada pois me falta conhecimento nessas áreas. Mas para o público comum, o ser humano médio que pratica musculação, é possível afirmar que tanto faz o número de refeições, e que é muito mais uma questão de comodidade do que qualquer outra coisa.

Falando por simples suposição, com base no pouco que já tive oportunidade de estudar até hoje, eu tenho a impressão que a fome é um ótimo regulador da frequência de refeições (sempre levando em consideração calorias e macros, obviamente), principalmente quando se está on drugs. Além disso, quando se tem um ambiente celular altamente anabólico, provavelmente (essa é uma suposição minha) seja proveitoso aproveitar ao máximo esse potencial estimulando a síntese proteica durante todo o dia. Essa é a lógica que sempre sustentou a tese de comer com maior frequência. Até que ponto isso influencia em alguma coisa quando se está on drugs é a grande questão.

Poucos pagam pra ver, porque em time que ganha não se mexe. Se eu fosse apostar, diria que a diferença é mínima. No entanto, o cara tem que ser um verdadeiro animal para fazer um bulk de 8000 kcal com 2 refeições. Já em fase de restrição calórica eu vejo essa possibilidade com muitos bons olhos (o cara vai passar fome de todo jeito, hehehe).

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é muito mais uma questão de comodidade do que qualquer outra coisa.

Acho que é isso, graças ao fórum me "libertei" das amarras e de mitos e agora me alimento mais à vontade, reconheço argumentos importantes no parecer do Pajé, mas ele mesmo não se fecha aos argumentos contrários e nem minha rotina ajudava a me alimentar de 3 em 3h, nem me senti pior quando decidi "variar" mais as refeições conforme minha comodidade, pelo menos o estresse reduziu, com certeza, ficar pensando "tenho que comer, tenho que comer" nos torna às vezes até antissocial.

eu tenho a impressão que a fome é um ótimo regulador da frequência de refeições (sempre levando em consideração calorias e macros, obviamente), principalmente quando se está on drugs.

Neste caso discordo, pois no meu cutting percebi que fome é mais psicológico, deixei de sentir de manhã, por exemplo, quando passava umas 6h entre o café e o almoço ou mais.

Já no tocante ao fato de ninguém querer mudar o que está dando certo é isso mesmo, muito difícil mudar e são tantas variáveis que é difícil saber se alguma pequena mudança fez realmente efeito, ou se a mudança veio de outras alterações no treino, dieta, macros, etc.

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