Emg Para Exercícios Compostos

[Sh'lac 9]

E então gente, tudo certo? Não sei se vocês conhecem, mas existe uma tal de eletromiografia, usada para medir o estímulo que um dado músculo recebe em um exercício. Ela é útil no sentido de dizer qual exercício, pressupondo o mesmo nível de esforço (por exemplo, 1 RM, 80% de uma RM) é mais eficaz para trabalhar uma dada região.

No entanto, essas análises aparentemente sobrevalorizam exercícios isoladores. Isso porque geralmente é calculado o estímulo provocado em um determinado músculo (no máximo, em um determinado membro), e não no conjunto do corpo. Obviamente, um composto para as dorsais (como a barra fixa) irá "pegar" menos o latíssimo do dorso (vulgo "asinha") do que um isolado uniarticular que só trabalha essa referida região.

O que acontece é que nós sabemos os benefícios dos compostos e muitos optam por uma rotina Full Body, que ficará comprometida se boa parte do volume vir de isolados. No meu caso, eu busco um treino sem isoladores, pelo menos agora na minha retomada de rotina.

Onde eu quero chegar, é na seguinte pergunta: Vocês já viram algum estudo de EMG que tratasse do estímulo total e não de um membro isolado? Não apenas na questão de "tal exercício recruta mais músculos", mas sim de "tal exercício recruta mais músculos mais intensamente"? Venho buscando na Internet mas não achei nada nesse sentido. Penso que talvez não exista, porque seria bastante trabalhoso medir e/ou trabalhar tantos dados. Mas, antes de perder a esperança, vim perguntar para vocês, rs.

Abraço!

Editado Abril 15, 2015 às 19:37 por Sh'lac

[Picanha 94]

https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-shoulders-and-trap-exercises

https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-back-and-biceps-exercises

https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-chest-and-triceps-exercises

[Torf 11505]

Bem legal o que o colega acima postou.

Mas näo creio que utilizem a EMG apenas para um músculo na maioria dos casos näo. Aqui um exemplo onde se usa em dois: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/178426-estudo-agachamentos-e-extensoes-de-perna-na-analise-da-eletromiografia/

[Andrey Soares 149]

E então gente, tudo certo? Não sei se vocês conhecem, mas existe uma tal de eletromiografia, usada para medir o estímulo que um dado músculo recebe em um exercício. Ela é útil no sentido de dizer qual exercício, pressupondo o mesmo nível de esforço (por exemplo, 1 RM, 80% de uma RM) é mais eficaz para trabalhar uma dada região.

No entanto, essas análises aparentemente sobrevalorizam exercícios isoladores. Isso porque geralmente é calculado o estímulo provocado em um determinado músculo (no máximo, em um determinado membro), e não no conjunto do corpo. Obviamente, um composto para as dorsais (como a barra fixa) irá "pegar" menos o latíssimo do dorso (vulgo "asinha") do que um isolado uniarticular que só trabalha essa referida região.

O que acontece é que nós sabemos os benefícios dos compostos e muitos optam por uma rotina Full Body, que ficará comprometida se boa parte do volume vir de isolados. No meu caso, eu busco um treino sem isoladores, pelo menos agora na minha retomada de rotina.

Onde eu quero chegar, é na seguinte pergunta: Vocês já viram algum estudo de EMG que tratasse do estímulo total e não de um membro isolado? Não apenas na questão de "tal exercício recruta mais músculos", mas sim de "tal exercício recruta mais músculos mais intensamente"? Venho buscando na Internet mas não achei nada nesse sentido. Penso que talvez não exista, porque seria bastante trabalhoso medir e/ou trabalhar tantos dados. Mas, antes de perder a esperança, vim perguntar para vocês, rs.

Abraço!

Sinal eletromiográfico é um parâmetro para intensidade, porem ele não mensura quantidade de microlesões que é outro indicador de intensidade, exemplo, mesa flexora é o exercício que mais ativa eletricamente os isquiotibiais mas o stiff causa mais microlesões (gentil 2014).

[Luís Guilherme.m 702]

Se basear em eletromiografia para montar treinos é furada.

[Rafacss 19]

É fato que exercicíos isolados e alto volume vai gerar mais microlesões, por isso o eletro indica maior recrutamento de fibras etc, porém o que todos se esquecem é que os naturais não buscam apenas microlesões, e sim se colocar em um "estado anabólico", por isso que compostos voltados a força(baixas reps) se mostram mais efetivos, seu corpo irá liberar hormônios anabólicos ao se fazer "força", sendo isso diretamente ligado a resultados, fora que o alto volume, sem a ajuda de hormônios exógenos, fará com que você acabe por não se recuperar a tempo de outro treino, não podendo se colocar denovo nesse "estado anabólico".
Resumindo: Realmente isolar o musculo e fazer altas reps vai recrutar mais do músculo isolado, para bb's isso é o que querem(acabar totalmente com o musculo para ele se recuperar mais forte[hipertrofia]), porém eles vão conseguir recuperar o músculo tornando-o maior devido ao estado hormonal que se colocam, para naturais a quantidade de fibras que é rompida com treino de baixas reps e o perfil hormonal que se é alcançado treinando com compostos e alta intensidade torna esse tipo de treino "mais ideal", pois os resultados estão mais ligados ao estímulo anabólico em si(fazer força) do que ao rompimento de fibras. O eletro não está errado, porém crescer para naturais não é só romper fibras.

[Pensamento Big 142]

Aguardando uma resposta pra isso, boa dúvida, se alguém souber responder vai ajudar bastante gente no fórum. Sempre quis entender melhor essa de isoladores e composto, tanto que faço STRONG LIFT, mas saber os recrutamentos e estímulos ajudaria bem a adaptar a série.

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[Andrey Soares 149]

É fato que exercicíos isolados e alto volume vai gerar mais microlesões, por isso o eletro indica maior recrutamento de fibras etc, porém o que todos se esquecem é que os naturais não buscam apenas microlesões, e sim se colocar em um "estado anabólico", por isso que compostos voltados a força(baixas reps) se mostram mais efetivos, seu corpo irá liberar hormônios anabólicos ao se fazer "força", sendo isso diretamente ligado a resultados, fora que o alto volume, sem a ajuda de hormônios exógenos, fará com que você acabe por não se recuperar a tempo de outro treino, não podendo se colocar denovo nesse "estado anabólico".

Resumindo: Realmente isolar o musculo e fazer altas reps vai recrutar mais do músculo isolado, para bb's isso é o que querem(acabar totalmente com o musculo para ele se recuperar mais forte[hipertrofia]), porém eles vão conseguir recuperar o músculo tornando-o maior devido ao estado hormonal que se colocam, para naturais a quantidade de fibras que é rompida com treino de baixas reps e o perfil hormonal que se é alcançado treinando com compostos e alta intensidade torna esse tipo de treino "mais ideal", pois os resultados estão mais ligados ao estímulo anabólico em si(fazer força) do que ao rompimento de fibras. O eletro não está errado, porém crescer para naturais não é só romper fibras.

Boa citação man, só pra elucidar, realmente alguns exercícios isoladores são bem ativados, sendo que em alguns casos os compostos podem gerar uma quantidade maior de micro lesões, ou seja micro lesões e sinal eletromiograficos são de certa forma diferentes.

[Sh'lac 9]

É fato que exercicíos isolados e alto volume vai gerar mais microlesões, por isso o eletro indica maior recrutamento de fibras etc, porém o que todos se esquecem é que os naturais não buscam apenas microlesões, e sim se colocar em um "estado anabólico", por isso que compostos voltados a força(baixas reps) se mostram mais efetivos, seu corpo irá liberar hormônios anabólicos ao se fazer "força", sendo isso diretamente ligado a resultados, fora que o alto volume, sem a ajuda de hormônios exógenos, fará com que você acabe por não se recuperar a tempo de outro treino, não podendo se colocar denovo nesse "estado anabólico".

Resumindo: Realmente isolar o musculo e fazer altas reps vai recrutar mais do músculo isolado, para bb's isso é o que querem(acabar totalmente com o musculo para ele se recuperar mais forte[hipertrofia]), porém eles vão conseguir recuperar o músculo tornando-o maior devido ao estado hormonal que se colocam, para naturais a quantidade de fibras que é rompida com treino de baixas reps e o perfil hormonal que se é alcançado treinando com compostos e alta intensidade torna esse tipo de treino "mais ideal", pois os resultados estão mais ligados ao estímulo anabólico em si(fazer força) do que ao rompimento de fibras. O eletro não está errado, porém crescer para naturais não é só romper fibras.

Muito bom o que disse. Então, pensando em escolher os melhores compostos, eu não deveria me preocupar com os resultados de EMG ou com o número de microlesões, mas sim com quais deles conseguem propiciar maior "ativação hormonal", por assim dizer?

Se sim, tudo o que eu preciso pra escolher os exercícios eu já li no fórum, HEHEHEHE. Só pensava em levar como um critério a mais, sabe? Tipo... "critério de desempate" entre os compostos seria o resultado de um EMG global.

Editado Abril 20, 2015 às 16:34 por Sh'lac

[Andrey Soares 149]

Muito bom o que disse. Então, pensando em escolher os melhores compostos, eu não deveria me preocupar com os resultados de EMG ou com o número de microlesões, mas sim com quais deles conseguem propiciar maior "ativação hormonal", por assim dizer?

Se sim, tudo o que eu preciso pra escolher os exercícios eu já li no fórum, HEHEHEHE. Só pensava em levar como um critério a mais, sabe? Tipo... "critério de desempate" entre os compostos seria o resultado de um EMG global.

Se o seu objetivo for esclarecer o "desempate" eu acho que o empate é justo XDD, ambos tem o seus papeis, sabendo que a base do treino é feita de compostos, isolados são armas que se bem usadas lhe proporcionam excelentes resultados, teste EMG de 100% em determinado músculo não é sinônimo de maior quantidade de microlesões, e sim de uma maior ativação elétrica. ( É interessante entendermos que tanto a eletromiografia quanto a ressonância magnética são usados para detectar a ativação muscular, logo elas não servem para detectar os estímulos fisiológicos que causam hipertrofia (Gentil, 2005). // http://www.cdof.com.br/musc18.htm