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AdanZ deu reputação a pedrinho91 em Todas As Calorias Säo Iguais?
O mesmo ocorre ao contrario. Quando vim no forum pelas primeiras vezes montei minha dieta em cima da verdade absoluta da época: iifym, superavit de 500kcal, 2g prot 0,8g fat... dai ganhei um monte de banha, um pouquinho de MM e pensei a mesma coisa: 'nao nasceram pra isso' 'nao consigo seguir uma dieta' 'sou um bosta na vida'
Depois que comecei a ler e estudar e testar LCHF, mudei. Concluí que carbo alto em mim não rola
Geralmente gordinhos como eu era tem uma certa resistencia a insulina e carbos... fui criado a bolacha com chips, sorvete e nunca comi salada na infancia... foram uns 17 anos assim.
Felizmente mudei meu pensamento, após ler 3 livros e diversos topicos e diversos estudos e não mudo meu estilo de vida por nada. O feedback da minha saúde e bem-estar fala por si só. Claro, tbm nao sou bitolado nao, vou a rodizio de pizza, saio com a gata...
PRA MIM FUNCIONOU!
Individualidade biológica tbm prevalece aqui
Abs
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AdanZ deu reputação a pedrinho91 em Todas As Calorias Säo Iguais?
Como citei no outro tópico... esteroides mudam o rumo das kcals... conheço gente que usa e faz iifym e o shape ta bem legal. Agora pega o individuo natural e com uma genetica ruim, dai o buraco é mais em baixo. Já fiz cagada de bulking com "2g prot 1g fat o resto em carbo" e me fudi. Ganhei peso sim, 60% banha.
@topic
Acompanhando o topic!
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AdanZ deu reputação a Torf em Todas As Calorias Säo Iguais?
Andei reparando que em vários tópicos estamos debatendo se todas as calorias säo iguais para o nosso corpo ou se tem alguma diferenca dependendo da origem dela.
Baseado nisso criei esse tópico para compartilhar vídeos, matérias e estudos a esse respeito bem como centralizar a discussäo em um lugar só para näo poluir tópicos importantes.
Não! As Calorias Não São Todas Iguais!
Por já ler o Emagrecer De Vez, você já está careca de saber que uma caloria não é simplesmente uma caloria.
Ou seja, ao contrário do que é dito e botado goela abaixo de todo mundo por aí, emagrecimento vai muito além de simplesmente “gastar mais do que se come” ou “comer menos do que se gasta”.
Calorias…
500kcal de um fast food são muito diferentes de 500kcal de comida de verdade. O velho disco furado das recomendações de emagrecimento ainda repete coisas do tipo: “coma 500kcal a menos por dia e perca aprox. meio quilo de gordura a cada semana”.
Já comentei aqui que por irresponsabilidade daqueles que sugerem este tipo de coisa, a população está morrendo e se frustrando cada vez mais. Se a matemática fosse tão simples, os problemas já estariam resolvidos.
A visão de muita gente está míope e focada mais na quantidade dos alimentos (calorias) do que na qualidade deles. Quando a qualidade é ajustada, a quantidade se torna, virtualmente, irrelevante já que é controlada automaticamente pelos sistemas regulatórios do corpo (fome, por exemplo).
Enfim, o que quero comentar hoje é que recentemente foi publicado um novo estudo que vem pra reforçar a idéia de que as calorias não são todas iguais.
O estudo clínico, publicado no jornal americano de nutrição clínica no mês de Junho, testou e comparou os efeitos do consumo de uma refeição de alto índice glicêmico com uma de mais baixo índice glicêmico.
Nota: Quanto mais alto o índice glicêmico de um alimento, mais rapidamente ele será digerido e mais rapidamente se elevará o nível de açúcar no sangue e, consequentemente, a ação da insulina (que leva ao armazenamento de gordura).
O Estudo E Os Resultados
Resumindo pra ti, foi o seguinte:
12 homens (18-35 anos) obesos foram testados e divididos em 2 grupos. 2 refeições diferentes foram elaboradas. Ambas com a mesma quantidade calórica, mesmo gosto e mesma proporção de macronutrientes. A única diferença é que a refeição A era composta de carboidratos de alto índice glicêmico e a refeição B, de baixo índice glicêmico. Resultados:
Após a refeição, observou-se que o grupo que consumiu a refeição A (maior índice glicêmico) teve os níveis de glicose no sangue 2.4 vezes mais elevados do que o grupo B e, também, reportou que sentia mais fome 4 horas depois da refeição, em comparação com o grupo B.
4 horas depois da refeição, observou-se também que o grupo A teve um estímulo cerebral maior nas partes específicas associadas à “gula e fome emocional” do que o grupo B.
Coincidentemente, 4h depois da refeição, seria mais ou menos a hora de ter uma próxima refeição. Isso sugere que o grupo A tenderia a comer mais na próxima refeição do que o grupo B.
Conclusão:
Carboidratos de rápida absorção (alto índice glicêmico) como, arroz, massas, pães, doces, batata, etc, como já sabemos, favorecem a sensação de fome, gula e armazenamento de gordura.
Minha Opinião Pessoal:
Dê preferência para as melhores fontes de carboidratos da natureza que são os legumes. Legumes são baixíssimos em índice glicêmico (em sua grande maioria) e vêm lotados de nutrientes e vitaminas que irão favorecer sua saúde e seu emagrecimento, muito mais do que você possa imaginar.
Se o seu objetivo é emagrecimento e saúde de ferro, fuja dos carboidratos refinados e açúcares como se fossem animais peçonhentos!
Bom, espero que a informação lhe tenha sido útil e possa ter agregado no seu dia!
Fico por aqui, um grande abraço,
Referência:
Effects Of Dietary Glycemic Index On Brain Regions Related To Reward And Craving In Men(The American Journal Of Clinical Nutrition), June 13, 2013.
Entenda Porque Calorias Não São Todas Iguais e Como Isso Afeta Sua Dieta
A noção de “calorias que entram versus calorias que saem” deveria ser considerada, no mínimo, simplista demais. Alimentos afetam nossos corpos de formas diferentes e passam por caminhos metabólicos diferentes. Não apenas isso, mas os alimentos que ingerimos podem afetar diretamente os hormônios que regulam quando e quanto comemos. Assim, os tipos de alimentos em que baseamos nossa dieta são tão importantes quando a quantidade de calorias que ingerimos.
O que é uma Caloria?
Vamos definir rapidamente o que “caloria” quer dizer, para que isso fique bem claro:
Uma caloria é uma medida de energia. “Uma caloria é a quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius.”
A medida oficial de energia é i Joule. 1 caloria equivale a 4184 joules. O que geralmente nos referimos como “calorias” é na verdade quilocalorias (kcal).
Uma quilocaloria, ou uma Caloria de dieta é a energia necessária para aquecer 1 quilograma de água em 1 grau Celsius.
Uma Caloria de dieta (quilocaloria) equivale a 4184 joules.
Mas o que “energia” quer dizer?
“Energia é a capacidade de um sistema trabalhar.”
O corpo humano precisa de energia para se mover, respirar, pensar, contrair o coração, manter os gradientes elétricos nas membranas das células, etc.
Em um nível molecular, o corpo funciona com um conjunto enormemente complexo de reações químicas. Essas reações químicas requerem energia, que é onde entram as calorias.
Em Resumo: Uma Caloria de dieta é a quantidade de energia necessária para aquecer 1 quilograma de água em 1 grau Celsius. O corpo usa energia (calorias) para criar reações químicas.
O Que “Calorias Que Entram, Calorias Que Saem” Quer Dizer?
De acordo com o modo de pensar “calorias que entram, calorias que saem”, a obesidade é uma simples questão de ingerir calorias demais, e o inverso seria ingerir poucas calorias. Proponentes disso frequentemente dizem que os tipos de alimentos que você come não são muito importantes, que a contribuição calórica dos alimentos é a chave.
Eles dizem que a única forma de perder peso é comer menos, se mover mais e que é a responsabilidade de cada indivíduo manter as calorias balanceadas. Um quilo de gordura é 7700 calorias. Se você ingerir 500 calorias menos do que você queima por dia, após uma semana você terá perdido cerca de meio quilo de gordura. Disso vem “uma caloria é uma caloria” – a ideia de que todas as calorias são criadas iguais, não importa de que alimentos elas venham.
Mesmo que seja verdade que o sobrepeso e obesidade seja causada por excesso de calorias e perda de peso causada por um déficit de calorias, essa é uma simplificação exagerada e drástica que está errada. Esse conceito, embora essencialmente correto na matemática, está errado na prática.
O fato é que diferentes alimentos podem ter efeitos muito diferentes em nossos corpos e passam por caminhos metabólicos diferentes antes de se tornarem energia. Apenas se focar no conteúdo calórico de alimentos e dispensar os efeitos metabólicos que eles têm é uma forma falha de pensar.
Em Resumo: Proponentes da forma de pensar “Calorias que entram, Calorias que saem” dizem que a única coisa que importa no que diz respeito a perda de peso são as calorias, dispensando completamente o impacto hormonal e metabólico dos alimentos.
“Calorias Demais” Não Nos Diz Muito
A quantidade de energia que ingerimos e que gastamos importa. Ela é de extrema importância. A primeira lei da termodinâmica nos diz que a energia não pode ser destruída, ela pode apenas mudar de forma. Então se a energia que está entrando no corpo é maior que a energia deixando o corpo, o corpo irá armazenar a energia, geralmente como gordura.
Se ingerimos mais energia (calorias) do que gastamos, ganhamos peso. Se gastamos mais energia do que ingerimos, perdemos peso. Essa é uma lei da física inquebrável e não é nem sequer discutível.
Entretanto… esse fato não os diz nada sobre POR QUE isso está acontecendo. Uma pessoa que ganhou peso é igual a uma pessoa que come mais do que gasta.
Vamos ver uma analogia simples…
Imagine que a entrada de um cinema está cheia de pessoas. Essas pessoas estão lá porque vão assistir um filme muito popular que acabou de ser lançado.
Se você perguntar… “por que essa entrada está cheia de pessoas?” e alguém responder com “porque tem mais pessoas entrando do que saindo” — você acharia essa uma resposta ridícula, certo?
Isso não te diz nada sobre a causa da entrada estar cheia, simplesmente está dizendo o óbvio. Dizer que ganho de peso é causado por excesso de calorias é tão ridículo quanto dizer que a entrada está lotada porque mais pessoas estão entrando do que saindo.
A próxima questão lógica seria… por que as pessoas estão comendo mais?
É uma consequência de uma série de decisões lógicas comer um pouco mais e se exercitar um pouco menos, ou é uma coisa em nossa fisiologia que está causando isso… como hormônios? Se é um comportamento que está causando o aumento na ingestão de calorias (ganho de peso) o que está causando esse comportamento?
O fato é que todos os nosso pensamentos, desejos e ações são controlados por hormônios e circuitos neurais. Dizer que é “gula” ou “preguiça” que está causando o aumento da ingestão de calorias dispensa totalmente os complexos processos fisiológicos que controlam nosso comportamento e como os alimentos que comemos afetam esses processos.
Em Resumo: Dizer que o ganho de peso é causado pelo excesso de calorias é verdade, mas sem sentido. Isso não te diz nada sobre a causa.
Alimentos Diferentes Afetam Nossos Hormônios de Formas Diferentes
Em minha opinião, uma das maiores ilusões da nutrição e pensar que todas as calorias são criadas iguais. Macronutrientes diferentes (proteínas, gorduras e carboidratos) passam por caminhos metabólicos diferentes.
Vamos ver isso com dois exemplos… frutose e proteína.
Frutose
Frutose, quando entra no fígado a partir do trato digestivo, pode ser transformada em glicose e armazenada como glicogênio. Mas se o fígado está cheio de glicogênio, ela pode ser transformada em gordura… que então é mandada para fora ou se aloja no fígado.
Consumida em excesso, ela pode causar resistência à insulina, o que aumenta os níveis de insulina no corpo todo. Insulina leva ao ganho de gordura. A frutose também não é registrada da mesma forma que a glicose e não impacta a saciedade da mesma forma. A frutose não diminui o hormônio da fome grelina.
Então… 100 calorias de frutose pode aumentar sua insulina a longo prazo, levar a níveis mais altos de grelina e aumento de apetite.
Proteína
Então você tem 100 calorias de proteína. Cerca de 30% das calorias na proteína será gasta na sua digestão, porque o caminho metabólico requer energia. A proteína também pode aumentar os níveis de saciedade e aumentar a taxa metabólica. Essa proteína pode até ser usada para construir músculos, que são tecidos metabolicamente ativos que queimam calorias o tempo todo.
Claramente… 100 calorias de frutose terão um efeito completamente diferente no corpo de 100 calorias de uma proteína de qualidade. Uma caloria NÃO é apenas uma caloria. Assim, a frutose causará uma maior ingestão de energia comparada à proteína, através de seus efeitos em hormônios, corpo e cérebro.
Beber uma lata de refrigerante todos os dias por 5 anos terá um efeito muito diferente no corpo e no equilíbrio de energia a longo prazo, comparado a comer as mesmas calorias de ovos.
Algumas pessoas dizem que “qualquer” alimento pode ser prejudicial em excesso. Bem… não é bem assim. Tente comer brócolis em excesso, ou ovos. Você se sentirá satisfeito muito rápido e não irá querer outra mordida. Compare isso a um alimento como sorvete, que é muito fácil de consumir em grandes quantidades.
Em Resumo: Alimentos diferentes passam por caminhos metabólicos diferentes. Alguns alimentos podem causar mudanças hormonais que encorajam ganho de peso, enquanto outros podem aumentar a saciedade e aumentar a taxa metabólica.
Diferentes Proporções de Macronutrientes Afetam o Apetite
Mudar seus macronutrientes pode afetar seu apetite de forma dramática. O melhor exemplo disso é visto em estudos comparando dietas com poucos carboidratos e com pouca gordura. Onde pessoas em dietas com poucas gorduras devem ter restrições de calorias para perder peso, pessoas em dietas com poucos carboidratos (e muita gordura e proteína) geralmente podem comer até se sentirem satisfeitos e ainda perder peso.
Estudos claramente mostram que há alguma coisa sobre a dieta com poucos carboidratos que diminui o apetite e faz com que as pessoas percam peso sem terem que controlar porções ou contar calorias. Nesses estudos, os pesquisadores precisam restringir ativamente as calorias nos grupos com poucas gorduras para tornar os resultados comparáveis, mas as pessoas que fazem dieta com poucos carboidratos ainda perdem mais peso.
Nesse estudo, o grupo de pouca caloria tem restrições calóricas enquanto o grupo de poucos carboidratos come até a saciedade: As pessoas que comem poucos carboidratos começam a comer menos calorias automaticamente, porque o apetite delas diminui. Esses estudos mostram que não há necessidade de se focar conscientemente em calorias para comer menos delas. Isso pode acontecer automaticamente, simplesmente mudando os tipos de alimentos que você come.
Em Resumo: Estar ciente da sua ingestão de calorias NÃO é necessário para perder peso, desde que você coma de certa forma. Cortar carboidratos enquanto aumenta a gordura e proteína comprovadamente leva a uma restrição calórica automática e perda de peso.
A Taxa Metabólica (Calorias Que Saem) Pode Mudar Dependendo do Que Você Come
Outra coisa para ter em mente é que dieta a longo prazo reduz sua taxa metabólica. Se você cortar a ingestão de calorias em 10%, isso só funcionaria por um tempo até que sua taxa metabólica se adapte e você pare de perder peso. Então você teria que cortar calorias de novo, e de novo…
O corpo tenta desesperadamente manter sua massa de gordura. Isso é chamado de ponto estabelecido de gordura corporal e é regulado pelo hipotálamo. Se você não mudar sua dieta, apenas a quantidade de alimentos que ingere, seu ponto estabelecido não mudará. Se seu peso cair abaixo do seu ponto estabelecido, seu cérebro responde diminuindo seu gasto calórica e aumentando sua ingestão de calorias.
Em Resumo: O corpo tenta resistir a mudanças nos níveis de gordura corporal ao aumentar a fome e diminuir o gasto calórico.
Talvez Entendamos as Coisas De Trás Pra Frente
A maioria das pessoas acredita que o aumento da ingestão de calorias está causando o ganho de peso. Mas e se entendemos as coisas de trás pra frente e o ganho de gordura cause o aumento da ingestão de calorias?
Quando um adolescente aumenta rapidamente sua altura, ele come mais calorias do que gasta. Ao invés de se tornarem gordura, as calorias são usadas para construir músculos, ossos, pele e órgãos.
Não é o aumento da ingestão de calorias que está causando o crescimento, mas hormônios, fatores de crescimento e processos psicológicos que estão causando o crescimento e o crescimento causa o aumento da ingestão de calorias. Isso faz sentido, certo?
E se a obesidade for similar? E se as calorias forem uma consequência do ganho de peso, não uma causa?
Da mesma forma que os músculos e ossos de um adolescente crescem por causa de hormônios, a massa gorda de uma pessoa obesa pode estar crescendo por causa de hormônios.
Um exemplo disso são medicamentos como alguns antidepressivos e anticoncepcionais, que frequentemente tem ganho de peso como efeito colateral. Não há calorias nesses comprimidos, mas eles alteram a fisiologia do corpo (cérebro e hormônios) para causar ganho de peso. Nesse caso, o aumento da ingestão de calorias é secundário à mudança hormonal.
Em Resumo: É possível que estejamos confundindo causa e efeito. Talvez não seja o aumento de ingestão de calorias que leve ao ganho de gordura, mas o ganho de gordura que leve ao aumento da ingestão de calorias.
O Comportamento Alimentar É Amplamente Subconsciente
Humanos não são robôs.Não andamos por aí e tomamos decisões sobre nosso comportamento baseadas em cálculos matemáticos. É contra nossa natureza. Tomamos decisões baseadas em nossas emoções, como nos sentimos e o que queremos fazer. A parte “lógica” do nosso cérebro frequentemente não tem muito controle sobre a parte do nosso cérebro que é regulada pelas emoções.
Alguns podem chamar isso de fraqueza, mas é apenas a natureza humana. Mudança de comportamento baseada em decisões lógicas e racionais podem frequentemente ser impossíveis. Já tomou a decisão de não tomar café após as duas da tarde? Sempre faz o dever de casa logo após chegar da escola? Dorme de tarde apenas aos domingos?
Fazer esse tipo de mudanças na sua vida é frequentemente muito difícil e o mesmo se aplica ao comportamento alimentar, como tomar a decisão de comer 500 calorias a menos por dia. Mesmo que alguns indivíduos altamente motivados sejam capazes de controlar sua ingestão de alimentos completamente (como atletas e fisioculturistas), isso não representa a população geral. Isso é muito difícil para a maioria das pessoas e especialmente para pessoas que tem tendência a ganhar peso.
Vamos usar a respiração como um exemplo de como é difícil “controlar” uma função fisiológica que é regulada pelo cérebro. Respirar é quase completamente subconsciente, embora você possa controlar sua respiração por um curto período de tempo se você conseguir se focar nisso.
Se você tomar a decisão de pular uma respiração a cada dez, você provavelmente pode fazer isso… mas apenas por alguns minutos. Então você irá se distrair e começará a fazer outra coisa.
Isso só é possível enquanto você está se concentrando nisso conscientemente… e mesmo que você faça isso, você pode inconscientemente compensar respirando mais fundo nas outras 9 respirações, ou você começará a se sentir desconfortável e parará de vez. Se você acha que esse é um exemplo ridículo que não se aplica à alimentação, está errado. A alimentação é controlada pelos mesmos mecanismos homeostáticos.
Algumas pessoas podem ser capazes de comer menos calorias conscientemente e conseguir isso com controle de porções e/ou contagem de calorias. Mas eles tem que fazer isso pela vida toda.
Em Resumo: O comportamento alimentar é amplamente subconsciente, controlado por hormônios e circuitos neurais. Pode ser impossível controlar esses tipos de comportamentos a longo prazo.
A Saúde Ideal Vai Muito Mais Longe Do Que Apenas Peso
Um dos problemas chave com o modo de pensar “calorias que entram, calorias que saem” é que ele não leva em conta os outros efeitos dos alimentos na saúde.
O fato é que alimentos diferentes podem ter efeitos diferentes na nossa saúde. Por exemplo, gorduras trans podem causar inflamação, resistência à insulina e todo o horror que segue, incluindo doença cardíaca e diabetes tipo II. Outro exemplo é a frutose. Quando consumida em grandes quantidades (de açúcares adicionados, não frutas), ela pode levar à resistência à insulina, colesterol e triglicérides elevados e aumento de obesidade abdominal. Há muitos exemplos de alimentos que tem efeitos prejudiciais que tem muito pouco a ver com conteúdo calórico.
Além disso, estar com um peso saudável NÃO garante que você está saudável, da mesma forma que estar obeso não quer dizer necessariamente que você não é saudável. Mesmo que esses problemas metabólicos sejam mais comuns em pessoas obesas, muitas pessoas obesas são metabolicamente saudáveis e muitas pessoas magras têm síndrome metabólica e podem sucumbir à doença cardíaca e diabetes tipo II.
Nutrição ideal e prevenção de doenças vai muito mais longe que apenas calorias.
Considerações Finais
Dizer que peso (ou saúde) é simplesmente uma função de “calorias que entram, calorias que saem” é completamente simplista.
É uma simplificação exagerada e drástica que não leva em conta os caminhos metabólicos complexos pelos quais os diferentes alimentos passam, ou os efeitos que os alimentos têm em nossos cérebros e hormônios.
Atenção na dieta: as calorias não são todas iguais
No ano passado, o professor de Nutrição da Universidade do Estado do Kansas (EUA), Mark Haub, emagreceu 12 kg depois de fazer uma dieta de dois meses na qual só se alimentava com guloseimas. O experimento serviu para mostrar que não importa quantas calorias você corte por dia - no caso de Haub, ele reduziu de 2.600 para 1.800 a ingestão diária de calorias - você vai emagrecer, mesmo que a dieta seja nutritivamente pobre. Todos que conhecem as calorias, que são unidades de energia, sabem disso, como divulgou a revista Cooking Light .
O mais bacana na dieta criada por Haub é que ela conseguiu mostrar que as calorias não são iguais. Novos estudos mostram que o corpo pode queimar calorias de alimentos crus melhor do que dos alimentos processados, como as guloseimas ingeridas pelo professor de Nutrição. Essencialmente, parece que o corpo queima alimentos mais quentes e inteiros, usando "combustível" saudável ao mesmo tempo. A notícia é ótima porque a maioria das dietas da moda é sobrecarregada de calorias ou pobres em nutrientes.
Cientistas da Pomona College, na Califórnia (EUA) estão se preparando para publicar um livro sobre um estudo interessante sobre as implicações para quem quer manter um peso saudável comendo boa comida. Os pesquisadores alimentaram voluntários com duas refeições com o número exato de calorias. A única diferença é que um grupo recebia alimentos processados e o outro não. Assim, o grupo A recebeu sanduíches de queijo com pão integral, enquanto o grupo B recebeu sanduíches de queijo processado no pão branco. O resultado, publicado no periódico médico Food & Nutrition Research , descobriu que os alimentos processados reduzem a termogênese, ou seja, a quantidade de calorias queimadas enquanto nos alimentamos e as digerimos, em cerca de 50% comparada aos alimentos inteiros.
As calorias queimadas em um sanduíche podem ser pequenas, mas são capazes de acelerar o metabolismo em até 10% quando contêm alimentos inteiros, crus e integrais, por causa do chamado efeito térmico. Embora seja necessário mais estudos sobre os efeitos dos alimentos inteiros no metabolismo, sabemos que eles são melhores por serem mais nutritivos e, em geral, menos calóricos.
Os Vigilantes do Peso reconhecem as diferenças na maneira com a qual nosso corpo reage às calorias e incentiva os pacientes em busca de emagrecimento a darem preferência aos alimentos integrais e crus. Saber reconhecer as calorias é essencial para lutar contra a obesidade e obter sucesso nas dietas. Mas contar as calorias apenas é chato e não é o ideal para resolver o problema.
Substituir os alimentos processados por vegetais, frutas e grãos integrais acaba sendo melhor para a saúde como um todo, pois eles aumentam a quantidade de fibras, potássio, cálcio e vitaminas D no organismo.
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AdanZ deu reputação a iagosouza em Como Ser Alpha?
pois é cade o cara, daqui a pouco ele coloca no Face, #RH #AvisoPrévio #Demisão #JustaCausa.
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AdanZ deu reputação a perverso em Pasta De Amendoim Integral - O Melhor Hipercalórico Natural.
Galera, cuidado com o consumo de amendoins e derivados !! Alem do omega 6 em excesso, ha ainda as aflatoxinas !!
O omega 6 da pra equilibrar no contexto da dieta, mas essa aflatoxinas ferram com o figado no longo prazo, e o efeito é cumulativo.
Eu só consumo amendoim ou pasta de amendoim das marcas que tem o selo da ABICAB.
Pelo menos eles tem algum tipo de controle na produção e armazenagem para controlar as aflatoxinas em níveis aceitáveis, mas é aquela coisa... num país igual o nosso, não da pra confiar em ninguém !!
Os EUA tem um controle muito maior sobre isso, e o ideal seria importar a pasta de amendoim. É o fim da picada !! Mas é a forma mais segura .
Aqui no Brasil, eu só consumiria das marcas abaixo, mas mesmo assim com moderação.
https://www.abicab.org.br/associados-amendoim/
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AdanZ deu reputação a L.C.DaLux em Blindado - Alimentos Anti-Inflamatórios
Nota: Meu texto foi escrito baseado nas pesquisas e fontes de Monica Reinagel, pesquisadora. Ela vende seus livros e também o sistema que ela criou (nada mais justo...). Porém a “cereja do bolo” de sua pesquisa é encontrado na internet gratuitamente e com a autorização dela.
Blindado - Alimentos Anti-inflamatórios
Quando você sofre algum ferimento, a inflamação é a resposta do seu corpo. Ela lhe protege e começa o processo de reparo. Mas, a inflamação nem sempre é bem vinda ou tão óbvia como a de um ferimento. Ela pode silenciosamente envolver qualquer célula no seu corpo, e com o tempo afetar negativamente sua saúde e habilidades. Envelhecimento precoce, alergias, dores nas articulações. Essas são apenas algumas complicações que a inflamação sistêmica causa.
Seu corpo cria tanto substâncias inflamatórias quanto anti-inflamatórias, chamadas prostaglandinas, à partir dos nutrientes da alimentação. A falta de equilíbrio na dieta cria excesso de prostaglandinas inflamatórias, o que pode resultar nas complicações citadas acima.
A notória nutricionista e pesquisadora Monica Reinagel é a criadora do IF (inflammation Factor) que é o coeficiente de inflamação (CI), resultado de anos de pesquisa em inflamação sistêmica e compilação de dados de diferentes estudos. É um valor que representa o efeito inflamatório ou anti-inflamatório dos alimentos no nosso corpo.
Segundo ela, o Coeficiente de Inflamação da sua dieta deveria ser +50 ou mais por dia. Os valores negativos deste coeficiente representam ação inflamatória e positivos, anti-inflamatória.
Baseado nisso, fiz 3 exemplos para ilustrar melhor como esse coeficiente funciona. Assim, compartilhando com todos vocês algo que tem beneficiado a minha maratona.
Ex. 1
Ex. 2
Ex. 3
Não deixe de comer os alimentos só porque tem o CI inflamatório, muitos deles trazem inúmeros benefícios.
Você deve balancear os alimentos de CI negativo com os de CI positivo criando um saldo positivo.
Mas caso você não tenha paciência para se organizar (sinto por você...) coma alho e faça bebidas com gengibre.
Você pode até dizer que não gosta de alho (desde que iniciou sua dieta, quantas coisas que você não gosta está comendo?), mas dizer que não gosta de alho nem cebola e gostar de comer Doritos não vale.
Aí vai uma notícia boa: os 3 maiores ingredientes de sabor do pó vermelho do Doritos, são o sal, cebola em pó e alho em pó.
Devo comer Doritos então?
A Escolha é sua, mas não coma ele no objetivo de aproveitar os benefícios, pois tem meios mais saudáveis de consumir alho e cebola (para quem não gosta dos dois).
Lojas de produtos naturais: você achará a grande maioria dos alimentos anti-inflamatórios em pó ou flocos (facilita para temperar).
Cuida pra não esbarrar nos velhinhos, pois indo frequentemente nessas lojas você notará, pelo público, que a grande maioria das pessoas que procuram alimentação saudável são idosos.
Então fique ligado, e não espere perder sua saúde para cuidar dela!
Qualquer dúvida é só postar, espero ter acrescentado algo a vocês.
L.C.DaLux
Lista de alimentos com seu respectivo Coeficiente de inflamação (CI) por gramas.
Você gostaria de saber o CI de algum alimento que não está na lista? Poste aí!
*não esqueça de dar uma olhada no outro tópico Blindado:
Blindado - Como começar a treinar (sedentários, obesos ou com sobrepeso)
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AdanZ deu reputação a MonsterFreak em Ômega 3 E Inflamação
Ótimo tópico
Vou deixar outro artigo que fala da relação-proporção omega3 x omega6 nos óleos
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AdanZ deu reputação a cassioramos.cr em Ômega 3 E Inflamação
Ômega 3 e Inflamação
Ultimamente a inflamação tem sido vista de uma maneira um pouco mais diferente. Diferente de uma inflamação aguda onde o processo inflamatório é rápido, como quando você cai e rala seu braço por exemplo, a inflamação crônica persiste por tempos e, se deixar, por uma vida toda. Essa sim é a inflamação que nos deve preocupar. É esse tipo de processo inflamatório que é ligado a vários tipos de doenças como artrites, alergias, asma, hipotiroidismo, câncer, Alzheimer, obesidade, diabetes, etc. E a mais nova conhecida que é síndrome metabólica: uma mistura de várias dessas doenças inflamatórias.
Agora, como contornar toda essa inflamação e, consequentemente, todas essas doenças? Sem dúvida, umas das melhores formas é começar pela sua alimentação, sendo ela a causa disso tudo na verdade. Não adianta insistir em remédios pra isso e pra aquilo se sua dieta não mudar. E, mais uma vez, a dieta paleolítica é uma ótima opção. E isso por dois motivos:
1. Na dieta paleolítica não se permite a ingestão de alimentos causadores de tais inflamação como os grãos (sim, seu pão 50 grãos faz isso com você), a gordura vegetal, a caseína e o trigo em especial. A ideia dessa dieta é abolir a grande parte, senão tudo, de alimentos industrializados, e então passar a comer somente comida de verdade. Fato é que quanto mais o homem põe a mão na comida, pior ela fica.
2. Relação de consumo entre ácidos graxos ômega 3 e ômega 6.
Esses dois ácidos graxos são gorduras poli-insaturadas e por isso são essenciais, ou seja, nosso corpo não os sintetiza (fabrica) e assim só podemos obter eles através da sua ingestão na alimentação. Até aí tudo bem, mas o que interessa de verdade é a proporção de consumo entre esses dois ácidos graxos. Sabe-se que o ômega 3 é um agente anti-inflamatório, mas não sabe-se muito ( e nem é divulgado) que o omega 6 é um agente pró-inflamatório e um desequilíbrio no consumo de ambos pode acarretar em todos os problemas citados acima, entre outros como doenças cardiovasculares. Os nossos antepassados (era paleolítica ) consumiam uma proporção de 3;1 de ômega 6 para ômega 3, respectivamente. Alguns povos chegavam até mesmo a incrível proporção de 1:1 (pescadores). Massssssssss o que acontece hoje é um pouco diferente. Na nossa dieta ocidental estamos chegando a uma proporção de até 20:1. Se procurar, há quem diga em até 30:1 de ômega 6 pra ômega 3. Por que será que o índice de tais doenças inflamatórias aumentou tanto, né? Antes não se infartava tanto como nos últimos anos . Antes não se tinha câncer como hoje.
Chega até ser engraçado ver as pessoas aceitando tais doenças como algo normal:
- Fulano morreu.
- Morreu de que?
- Tava com câncer...
- Hummm, como tem gente morrendo com câncer hoje, né?
Triste, mas é a verdade...
Mas quer ver a coisa ficar pior?
Lendo o que foi escrito acima, qual seria então o procedimento correto a se tomar? Aumentar o consumo de ômega 3. Certo. E como? Consumindo mais peixes como salmão, atum, sardinhas e suplementando o próprio ômega 3. Ta, mas vamos com calma...
Os animais citados acima só irão possuir ômega 3 se consumirem o ômega 3. Dessa forma, aquele seu salmão que foi criado em cativeiro e foi alimentado com ração e não com algas marinhas que são ricas em ômega 3, possuem teor baixíssimo de ômega 3. O mesmo ocorre com atuns e sardinhas. O ideal seria apenas consumir animais que foram criados de forma orgânica como peixes pescados direto do mar (mar esse que tomara que não esteja contaminado com mercúrio que é altamente tóxico para o cérebro ) e gados que pastaram em grama de verdade e que não foram entupidos de ração cheia de soja, milho e sorgo.
Tendo em vista a dificuldade de se alimentar dessa forma nos dias de hoje, a suplementação de ômega 3 tem sido a escolha para garantir o consumo de tal nutriente. Massss ainda há algumas dicas que irão lhe ajudar a comprar e a consumir o seu suplemento de ômega 3 de maneira correta e segura. Infelizmente não é só sair comprando e tomando...
A maioria dos suplementos de omega 3 comercializados hoje em dia são encontrados em cápsulas e normalmente são de 1000mg. Ainda existe o próprio óleo de peixe em natura, mas não imagino o gosto disso de tão ruim que deve de ser e a forma de armazenamento disso deve ser um pouco mais complicada, tendo em vista seu ômega 3 não deve receber nem luz e nem calor, pois se isso ocorrer ele perderá todos os seus benefícios.
Para suplementar então, a melhor escolha seriam as cápsulas. Mas certifique-se da qualidade desse ômega 3. O importante na verdade é que ele possua alta concentração de EPA e DHA, esses que são realmente os ácidos que trazem os benefícios do ômega 3. O ideal seria uma ingestão de cerca de 1000mg de EPA e DHA. Note que eu disse 1000mg de EPA e DHA e NÂO 1000mg de óleo de peixe. Por isso, dependendo da concentração de EPA e DHA por cápsula, você terá que ingerir umas 6 ou até mais cápsulas por dia.
Outra dica pra quem está comprando um suplemento de ômega 3 é fazer o teste da oxidação. Para isso, basta você colocar uma cápsula do seu suplemento de ômega 3 no congelador por cerca de 5 a 6 horas. Depois desse tempo retire sua cápsula e a fure com um palito de dente ou então até faça um pequeno corte com uma faca. Se o óleo estiver congelado é sinal de que seu ômega 3 está oxidado e então irpa mais lhe fazer mal do que bem. Se não congelar e rapidamente desmanchar depois de aberta a cápsula então seu ômega 3 estará bom para seu consumo.
E ah, pra que suplementar omega 6? Pra que? Se já ta claro que a proporção de ômega 6 está muito mais alta do que a de ômega 3? Compre ômega 3 isolado .
Uma coisa boa a se fazer também são exames periódicos. Mas não aceite fazer somente exame de colesterol, pois ele sozinho NÃO DIZ NADA. Os exames que realmente falam algo sobre seus índices de inflamação sou outros como Proteína-C Reativa Ultra Sensível, Homocisteína, LDL Peroxidado, Interleucina-6, Ferritina, VSG (Velocidade de Sedimentação Globular) etc.
Para finalizar, vamos lembrar que dieta é hábito e é seguindo ela dia após dia que teremos tais benefícios. Da mesma forma que ninguém tem diabetes por um consumo elevado de carboidratos durante um ano, também não será de maneira tão rápida que você terá todos os benefícios de uma dieta saudável. A notícia boa é que o corpo aguenta muito uma alimentação ruim até manifestar a doença, e também responde muito rápido quando se sai de uma alimentação ruim para uma alimentação boa.
E aquele velho conselho: melhor prevenir do que remediar.
Dieta não é nada além disso. Hábitos saudáveis trazem uma vida saudável.
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AdanZ deu reputação a Tio Trinca em Cirurgia Para Remoção De Hérnia De Disco - Pós Operatório
Jovem,
Eu tenho essas duas, mais uma na cervival, desde 2000, quando da primeira RM. Contudo, graças a Deus, elas não complicaram tanto a minha vida ainda, não estrangularam, mais tive crises sim.
Segui o conselho de alguns médicos: uma boa hipetrofia de abd e um bom trabalho da região lombar, controle do sobre peso, e principalmente algumas restrições nos exercícios, exemplo: agachamento livre é muito dificil de fazer, mesmo sabendo que era o que mais me trazia resultados.
Sobrevivo com muita sequela: essas três hérnias, artrose na última vertebra (lombar), dois cistos no ciático (lado direito), e já estourei grandes feixes de fibras do peitoral maior duas vezes, lado direito e depois esquerdo, fica uma coisa horrivel, tudo roxo da região do peitoral até o bíceps. Três anos atrás o pior, estourei o tendão distal do bíceps, pegando onda, acreditem. Isso me resultou , além da mudança estética (retração do músculo), em 30% a menos de força no braço em movimento de supinação.
Comecei a frequentar a academias em 1988, e já surfava desde 1984. As hérnias da lombar tenho plena convicção que foram do surf. Ao surfar uma onda de costas para ela, muitas manobras exigem que façamos um movimento de rotação, onde as pernas ficam praticamente estáticas e o corpo gira. Hoje sofro com esse movimento, mil vezes mais que estivesse na academia, amontoando trocilhões de peso.
Quando comecei a frequentar academia tinha 61kg, e muita força para uma estrutura fraca. Em um ano, fui para 75kg, na época só tomava Natubolic kkkkkkkkk e Albumix, de forma ineterrúpta. Pois bem, as nossas articulações não se fortalecem como os músculos, ficamos blindados, vendados para este fato. Assim já me destacou, os vários médicos ortopedistas que passei.
Devemos também destacar que a evolução de quadrupede para bipede, ajudou enormemente, mas há sequelas posturais devido a esta mudança, onde os médicos são unânimes nesta questão. Todos os dias, passamos a causar pressão nas estruturas da coluna, desde que nos levantamos e passamos a fazer nossas atividades. Antes de domirmos é muito importante fazer os alogamentos devidos, retirando aquela compressão que fizemos durante o dia. Deitado, o movimento de trazer de forma alternada, a perna flexionada em direção ao peito, é um dos funcionais.
Desde que descobri os problemas da coluna, nunca mais deixei de dedicar um tempo aos alongamentos: antes e depois da musculação; antes de entrar no mar para pegar onda; ao acordar e a noite, antes de dormir. Garanto, ajuda bastante.
A vc amigo da cirurgia, tudo de bom, seja abençoado por Deus.
Aos que sofrem com similar problema, digo: muita atenção para o sobre peso, para hipertrofia do abd, e se possível for, da região lombar. Isto pronto, cria-se uma estrutura de segurança e sustentação da coluna.
Aquele abraço
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AdanZ deu reputação a duduhaluch em Fisiculturismo Para Mulheres (Dudu)
Está claro para a grande maioria das pessoas que gostam e acompanham o Bodybuilding a importância dos hormônios no esporte. Uma análise das categorias femininas do Fisiculturismo deixa isso ainda mais claro. A ideia desse artigo é mostrar como o shape de uma atleta é moldado pelo uso de hormônios e também a importância do treinamento e da genética no desenvolvimento do shape da atleta.
Treinamento e esteroides devem sempre ser planejados em conjunto, principalmente para as mulheres, porque o fator genético conta muito na forma do corpo de uma pessoa, e as mulheres são muito mais sensíveis aos esteroides androgênicos, então ao usar esteroides a mulher ou a pessoa pode desenvolver algumas partes do corpo de forma totalmente assimétrica e indesejada sem um planejamento inteligente de treinamento + hormônios. A concentração dos receptores androgênicos varia de um grupo muscular para outro; em humanos, os músculos da parte superior do braço, peito e costas são mais responsivos aos esteroides androgênicos do que outros músculos. Por isso você vê muitas diferenças nos treinos das diversas atletas femininas, e também muita diferença no corpo das meninas das diferentes modalidades [1].
CATEGORIA BIQUINI: Algumas atletas biquini quase não treinam musculação e também usam doses baixas de esteroides porque não devem apresentar volume muscular (muito menos aspecto masculinizante), mas devem ter baixo percentual de gordura. Genética também desempenha um papel muito importante aqui, então meninas com biotipo ectomorfo terão mais facilidade de se enquadrar no perfil da categoria. A princípio as drogas favoritas são oxandrolona, primobolan, boldenona, stanozolol em doses baixas (algo como 10-30mg dia de orais, e/ou 100-200mg semana de injetáveis, mas isso vai depender da evolução da atleta, sendo que combinar drogas aumenta o potencial anabólico e o risco de virilização/masculinização). Algumas mesmo podem ter que se manter OFF esteroides para não desenvolver a musculatura e também limitar o treinamento de alguns membros durante o uso dos esteroides. Muitas atletas profissionais e mais experientes não costumam treinar peito ou braços (ou treinam com baixa frequência e pouca carga), principalmente nas categorias que priorizam um físico mais feminino (toned, biquini) [2]. Para se manter bem condicionada e com menor risco de desenvolver a musculatura, muitas atletas top amadoras e profissionais ficam OFF esteroides e usam o GH por longos períodos no OFF Season (em doses de ~2-4Ui por dia). O treinamento aqui pode ser muito variado, dependendo do shape e da genética da atleta, mas muitas não fazem tanta musculação e priorizam o cardio muitas vezes. Beleza, presença de palco e simpatia são muito importantes nessa categoria [3].
CATEGORIAS BODY-FITNESS, FIGURE: Pouco volume muscular e definição sem marcações profundas obedecendo um shape longilíneo “V”. A beleza deverá ser priorizada e em todos os momentos, a atleta Bodyfitness deve ser visualizada com o ênfase em um físico "Saudável, normal, atlético“. Músculos firmes e baixo % de gordura. Atletas que se apresentem com aspecto de magreza exagerada perderão pontos [3]. Atletas dessa categoria podem usar as mesmas drogas da categoria Biquini, em doses talvez um pouco maiores dependendo do desenvolvimento da atleta. Algumas também gostam de usar testosterona [4], trembolona, deca, masteron em doses moderadas (~100-200mg semana). O treinamento desempenha um papel muito importante aqui para moldar o shape da atleta em forma de V, priorizando desenvolvimento das dorsais e deltoides, treinando esses grupos 1-2x na semana, dependendo da facilidade da atleta para desenvolvê-los. Braços não podem ser muito desenvolvidos, mas ter boa definição, sem estriações. Abdominais e coxas com leve definição sem cortes fundos (BF em torno de 6-8%). Atletas com biotipo mesomorfo terão mais facilidade para se enquadrar na categoria.
CATEGORIA WELLNESS: Os grupos musculares devem ter uma forma natural e firme com baixo percentual de gordura corporal (~8-12%). O volume muscular deve ser leve-moderado. A beleza deverá ser priorizada e em todos os momentos. As atletas deverão apresentar físico saudável com impressão clara que pratica musculação, presença de palco e simpatia. Atletas com aspecto de magreza perderão pontos [3]. Wellness geralmente é o estilo favorito da maioria das mulheres que treinam musculação, pois é uma categoria que prioriza a forma feminina (Shape em forma de pêra: cintura fina, pernas e glúteos bem desenvolvidos). O uso de drogas aqui fica no mesmo nível das atletas biquini/toned (oxandrolona, stanozolol, primobolan, boldenona, GH opcional em geral). Genética desempenha um papel muito importante aqui, então meninas que já sejam abençoadas com cintura fina e membros inferiores desenvolvidos (biotipo ectomorfo-mesomorfo) terão mais facilidade de se enquadrar na categoria. O treinamento também desempenha um papel muito importante, principalmente para aquelas mulheres que tem dificuldade de desenvolver membros inferiores. Mas essa barreira genética pode ser quebrada até certo ponto com o uso dos esteroides androgênicos e com treinamento direcionado para os pontos fracos. Por isso a maioria das atletas Wellness treina membros inferiores de 2 a 3x na semana, e o treino dos membros superiores é de acordo com a resposta genética de cada atleta. Muitas atletas podem querer ficar OFF hormônios, mas tudo isso depende do nível que atleta compete e de sua genética.
CATEGORIA WOMEN's PHYSIQUE e BODYBUILDING: São categorias que priorizam a definição e volume muscular, mas a Women's Physique é destinada a mulheres que preferem desenvolver um corpo menos musculoso, ainda atlético e esteticamente agradável, ao contrário de hoje das culturistas atuais [5]. Nessas categorias o uso de hormônios é mais frequente, variado e em doses maiores (o que muda basicamente entre as duas categorias é a dose), sem muita preocupação com virilização, mas as atletas também devem cuidar para não abusar de muitas esteroides e ficar com um aspecto muito masculinizante, o que fica difícil de conciliar muitas vezes pelo físico que se quer obter e pela resposta genética individual da atleta. O uso de testosterona, trembolona (deca, dianabol e hemogenin no OFF Season) é muito comum entre atletas dessas categorias, e o GH também adquire uma importância maior, sendo uma necessidade no nível profissional e top amador, já que as mulheres precisam ter um percentual de gordura tão baixo como nas categorias masculinas (~4-6%). Essas atletas também devem se manter mais condicionadas para evitar muito sofrimento com as dietas, e isso torna o uso de hormônios quase que constante.
E para concluir meninas que pretendem competir e fazer uso frequente de esteroides androgênicos. Esteroides androgênicos vão queimar sua gordura, dar a forma que quiser e souber modelar com o treinamento, mas por outro lado vão destruir seus seios (androgênios queimam gordura em todas as partes do corpo com acúmulo de muita gordura, enquanto os estrogênios aumentam as reservas de gordura nos seios, bunda e coxas), então silicone é quase que indispensável para deixar você com uma bela forma e boa aparência no palco. "Primeiro o silicone, depois o GH".
No bodybuilding feminino muito mais que no masculino a consciência de um planejamento de evolução deve sempre considerar o conjunto treinamento + hormônios + genética. Quando você observar o treino de uma atleta experiente vai perceber isso, e agora você pode entender melhor porque o treino é daquela forma, os hormônios sempre estarão lá.
abraços, DUDU HALUCH
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AdanZ deu reputação a Fefe em Divergências Sobre Exercícios Para Glúteo.
Enfim, acho que posso falar de glúteos, porque já fiz todo tipo de trabalho.
Fato é que caneleiras não dão resultado. Funcionam como exercício de assistência, apenas, e em casos isolados.
O glúteo é solicitado nos agachamentos todos, passadas, afundo, stiff, extensão de quadril, leg.
Quanto mais composto o exercício e quanto mais bem executado, melhor ativação dos glúteos.
Portanto, existe vida satisfatória com glúteo sem exercício de caneleiras.
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AdanZ deu reputação a Andrey Soares em Divergências Sobre Exercícios Para Glúteo.
Assunto de inúmeras divergências não só entre nós praticantes da musculação, mas também entre os atuais estudiosos da área do treinamento resistido.
Eis aqui a teoria de cada autor, que por sinal diverge, gerando assim uma análise crítica sobre o assunto exercícios para glúteo.
Posicionamento de Paulo Gentil Doutor em Ciências da Saúde Graduado em Educação Física
O glúteo máximo é o maior e mais superficial dos glúteos, com origem no íleo e sacro e inserção no fêmur, tendo como ação principal a extensão do quadril. Aparentemente, esse músculo foi criado com a finalidade de produzir movimentos fortes e rápidos. Algumas evidências para isso são sua grande área de secção transversa em relação ao comprimento, seu ângulo de penação e a elevada proporção de fibras tipo II. Por esse motivo, é recomendável que tal músculo seja exercitado por meio de treinos que envolvam elevada produção de força, fato comprovado em estudo recente (Bryanton et al., 2012). A confirmação dessa sugestão fica bem clara ao analisarmos o desenvolvimento dessa musculatura em velocistas, saltadores e levantadores de peso, por exemplo.
No entanto, dentro das academias se criou a cultura de trabalhar o glúteo máximo de uma maneira totalmente diferente dessa proposta, utilizando-se pouca carga e muitas repetições em exercícios de isolamento, como a extensão de quadril em quatro apoios. Interessante notar que a exaltação desse exercício é quase uma exclusividade brasileira, uma invenção que se tornou febre e virou presença obrigatória nos treinos femininos. Mas a utilização de exercícios de isolamento para glúteos é algo extremamente questionável do ponto de vista técnico. Alguns aspectos a se considerar são:
• Ativação muscular
Em um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Belmont, foi analisada a atividade eletromiográfica do glúteo máximo em 24 pessoas durante diferentes exercícios. De acordo com os resultados, dentre os exercícios dinâmicos, o que promoveu o maior recrutamento foi o agachamento realizado com uma perna. A popular extensão de quadril em quatro apoios ficou para trás, empatada o stiff. Por curiosidade, o agachamento unilateral (próximo ao exercício conhecido como afundo ou avanço), promoveu recrutamento elevado tanto do glúteo máximo quanto médio, superando tanto o exercício em quatro apoios quanto os exercícios de abdução de quadril em decúbito lateral (Boren et al., 2011), ou seja, valeria mais fazer ele do que os outros dois juntos.
Importante destacar que esses testes foram realizados com cargas mínimas e sem a observação de alguns parâmetros que utilizamos na sala de musculação com o intuito de tornar o exercício ainda mais eficiente, como amplitude de movimento e controle de velocidade. Portanto, se pensarmos nos exercícios conforme eles são executados na academia, certamente as diferenças em favor do agachamento e do stiff seriam ainda maiores!
Nesse sentido, deve-se reforçar que a participação do glúteo máximo no agachamento é maior quanto maior for a amplitude de movimento. A contribuição do glúteo máximo no agachamento parcial é de 17%, no agachamento até as coxas ficarem paralelas ao solo é de 28% e chega a 35% no agachamento completo, sendo que, nesse último caso, o glúteo máximo é o principal músculo envolvido no movimento, à frente, inclusive, dos músculos do quadríceps (Caterisano et al., 2002).Outro ponto importante é que, durante o agachamento, a musculatura posterior passa a ser mais envolvida quando se utiliza sobrecargas, ou seja, a produção de força é importante (Shields et al., 2005). Inclusive, estudos anteriores verificaram que o aumento de carga no agachamento faz com que haja maior trabalho dos glúteos do que dos extensores de joelho (Flanagan & Salem, 2008; Bryanton et al., 2012). A sugestão é que os músculos do quadríceps seriam totalmente ativados e, para conseguir vencer sobrecargas maiores, os glúteos entrariam em ação. Portanto, para envolver a musculatura da cadeia posterior, incluindo os glúteos, é importante, usar grandes amplitudes e se trabalhar com cargas elevadas.
Cabe fazer uma pequena observação com relação às variações do agachamento realizadas com o intuito de enfatizar o trabalho dos músculos do quadril. Estudos anteriores envolveram análises biomecânicas e eletromiográficas e verificaram que o grande afastamento dos pés não favorece o trabalho de glúteo e nem dos músculos adutores (McCaw & Melrose, 1999; Escamilla et al., 2000; Escamilla et al., 2002). Inclusive, se pensarmos que há maior envolvimento do glúteo com o maiores ângulos de flexão do joelho e quadril, pode-se sugerir que o uso dos pés muito afastados diminui o trabalho do glúteo, por diminuir a amplitude de movimento.
• Amplitude de movimento e alavancas
Um grande problema dos exercícios de isolamento para glúteos é a dificuldade de se trabalhar com grandes amplitudes. Durante os exercícios com caneleiras, realizados com o joelho flexionado, por exemplo, o braço de resistência torna-se muito pequeno ao final da fase excêntrica. Já quando o trabalho é realizado com o joelho estendido, a musculatura não é adequadamente alongada pois o pé baterá no solo. Em ambos os casos, a redução da amplitude do movimento prejudica os resultados obtidos com o treino, tendo em vista que essa variável é extremamente importante para os ganhos de força e massa muscular (Weiss et al., 2000; Massey et al., 2005; Gentil, 2011).
• Possibilidade de intensificar o exercício
Outro grave problema dos exercícios de isolamento é a limitação que se tem no trabalho com grandes intensidades. Além do que foi falado anteriormente sobre a importância da sobrecarga para o caso específico do glúteo, deve-se lembrar que, de uma forma geral, para se obter ganhos de massa muscular, é essencial que o músculo seja estimulado com intensidades adequadas (Gentil, 2011), no entanto, durante os exercícios de isolamento de glúteos há muita dificuldade em conseguir esse trabalho devido à interferência causada pela fadiga de músculos posturais e estabilizadores, bem como a dificuldade em se utilizar implementos adequados. Como solução, normalmente se trabalha com margens muito elevadas de repetições e cargas baixas (treinos com 30 repetições submáximas, por exemplo) uma estratégia que não funciona para hipertrofia em músculo algum. As evidências científicas são claras ao demonstrar que treinos com cargas leves e muitas repetições promovem poucos ganhos de força e massa muscular (Campos et al., 2002; Fry, 2004; Gentil, 2011).
Por fim o próprio conceito de exercícios de isolamento é frágil. Deve-se deixar claro que a utilização dos exercícios de isolamento não fornece vantagem em relação aos exercícios multi-articulares, seja com relação à ativação, aos ganhos de força ou de massa muscular (Signorile et al., 1994; Rogers et al., 2000; Rocha Jr et al., 2007).
Se o glúteo é bem estimulado durante os exercícios complexos, como agachamento, afundo, levantamento terra, etc, não há porque inserir exercícios de isolamento em seu treino. Seria um aumento de volume desnecessário e até mesmo prejudicial, pois o trabalho de baixa intensidade e longa duração pode interferir negativamente nos ganhos de força e massa muscular (Leveritt et al., 1999; Nader, 2006).
Existem também fortes evidências práticas que deixam clara sua falta de necessidade. Por exemplo, atletas de ambos os sexos, como velocistas, saltadores e levantadores de peso atingem os maiores volumes de glúteo que se pode encontrar entre os seres humanos e treinam basicamente com exercícios complexos. Ou será que alguém consegue imaginar o Ben Johnson, Usain Bolt, Yelena Isinbayeva, Ana Claudia Lemos, Keila Costa ou Maurren Maggi, treinando em quatro apoios com uma caneleira na perna??
Enfim, diante das evidências teóricas e práticas que apontam para a ineficiência, e até mesmo do potencial efeito negativo, dos exercícios em isolamento para glúteos, em especial os realizados com caneleiras, recomenda-se que os mesmos não sejam utilizados pelos praticantes de musculação que buscam melhorar a estética e a função dessa musculatura. Dessa forma, os praticantes de musculação podem poupar tempo e obter melhores resultados eliminando tais movimentos de seus treinos.
REFERÊNCIAS
Posicionamento de Thiago Matta sobre exercícios com caneleiras Especialização - Biomecânica (UFRJ). Mestrado - Ed. Física (UFRJ). Doutorando (PEB-COPPE/UFRJ). Professor (UFRJ).
Mais uma breve análise crítica de um artigo citado em redes sociais na tentativa de condenar o exercício de 4 apoios com caneleiras (e outros) na efetivação dos glúteos. O estudo em questão é do Boren e cols (2011) publicado no periódico The International Journal of Sports Physical Therapy (sem FI e nem classificação no qualis capes).
Na introdução, o artigo traz informações referentes à análise de músculos responsáveis pela estabilização pélvica (alguns profundos) focando (principalmente) em exercícios TERAPÊUTICOS e na ativação muscular por eletromiografia de superfície (SEMG). Nos estudos citados, os autores do paper apresentam dados para ordenação dos exercícios pelo nível de atividade mioelétrica dos glúteos máximo e médio (tabelas 1-3). Neste sentido, o objetivo do estudo foi comparar a amplitude do sinal EMG dos músculos citados em diversos exercícios clínicos comuns (18 exercícios) com os resultados dos outros estudos.
Continuando a análise do estudo de Boren e cols (2011). 26 sujeitos foram recrutados para realizar 18 exercícios TERAPÊUTOS SEM SOBRECARGA (aleatoriamente ordenados) e o sinal EMG dos músculos glúteo máximo e médio do membro dominante foram analisados após aquecimento em bicicleta estacionária.
1) O teste de contração voluntária máxima isométrica (CVM) para normalização pelo pico do sinal EMG foi realizado para abdução de quadril, aposto que o glúteo máximo NÃO foi exigido ao máximo nesse teste (figura 1). Os valores do teste de força não foram divulgados, estranho.
2) Oito repetições foram realizadas e as cinco finais analisadas – exercícios dinâmicos são de complexa análise pela EMG. Cargas submáximas dificultam qualquer análise, já que a amplitude do sinal EMG varia (não-linear) com a produção de força (quanto maior a carga, mais força o músculo precisa realizar).
3) Comparar exercícios nos quais os músculos estão agindo como estabilizadores pélvicos ou agonistas à extensão de quadril é realmente muito estranho.
4) O processamento do sinal EMG começou pela variável escolhida (pico RMS). Os GRAVES problemas com EMG começam aqui, os autores não explicam mais NADA sobre o complexo processamento do sinal EMG, isso é INADMISSÍVEL em um periódico comprometido com a qualidade. Problemas como “crosstalk”, ruídos (nenhum filtro foi usado), frequência de amostragem, distância entre eletrodos, tipos de eletrodos, amplificação do sinal formam uma pequena lista de ERROS presentes no estudo. Aproveito para citar DeLuca (1997) “EMG is too easy to use and consequently too easy to abuse”.
5) Estatística? NÃO foi apresentada. Parei, não preciso chegar aos resultados do artigo.
Aos que afirmam que o glúteo máximo é um músculo “para fazer força”, o exercício da imagem é de imensa desvantagem mecânica, o que exigiria muito do músculo para gerar torque extensor.
São raros os estudos na literatura que avaliem os resultados crônicos da hipertrofia seletiva de um músculo submetido a diferentes exercícios. Além disso, a EMG de superfície, além de carregada de possíveis viéses se não aplicada de forma adequada, não é representativa de hipertrofia, refletindo apenas ativação muscular. Trazendo para o post em questão, não há estudo crônico que avalie o aumento do volume muscular dos glúteos de forma direta e inequívoca por imagem, comparando exercícios como agachamento com a extensão de quadril isolada contra resistência.
O Glúteo Máximo (o que mais interessa às mulheres por ocupar maior volume na região glútea) é o extensor primário do quadril. Ou seja, para sua hipertrofia, estenda o quadril…isso é o que ele faz! Muitos exercícios multiarticulares em cadeia fechada também envolvem a extensão do quadril sendo capazes de mobilizar muito mais peso. No entanto, carga mobilizada não significa necessariamente resistência oferecida. A resistência vai derivar da carga, decomposição vetorial da força peso, comprimento do braço de resistência e músculos acessórios envolvidos. Focando na hipertrofia do glúteo máximo especificamente, levá-lo à fadiga agachando com 200 kg ou fazendo extensão de quadril com 30 kg de caneleiras, é indiferente para ele. A vantagem do exercício isolado, é que ele nunca será limitado pela fadiga precoce de um outro músculo envolvido (ex: quadríceps no agachamento), sendo a maior desvantagem o fato de se estar exercitando apenas um músculo por vez.
Concluindo - Eu(Thiago Matta) não estou defendendo que seja preterido o agachamento ou qualquer outro exercício multiarticular: eles são o fundamento do TF. Mas mulheres com nível de treinamento avançado e que desejam otimizar a hipertrofia do glúteo máximo, podem se beneficiar ao incluir exercícios isolados na sua rotina como preconiza o ACSM.
Renato Alvarenga Dr. Renato Alvarenga Professor da UFRJ Todo treino intenso, que use em máxima potência o sistema ATP PC e glicolitico, executado de forma localizada, possibilita a sinalização para hipertrofia.
Independente do exercicio, se este levar a fadiga entre 30 e 40 segundos, certamente atendeu os requisitos para estimular a síntese protéica.
A diferença de hipertrofia em outros exercícios usando máquinas ou barra com peso é devido a biomecânica do gesto possibilitar um maior número total de unidades motoras envolvidas, pois é sempre bom lembrar que as fibras musculares "não sabem" que tipo de exercicio você está fazendo, elas sabem apenas contrair e relaxar para vc executar o movimento. Até hoje não há um relato que elas não gostem de caneleiras.
Algumas vezes em treinos localizados com caneleira a dificuldade é a de se colocar mais carga para atender os requisitos de suficiente sinalização metabólica e o recrutamento de um número maior de unidades motoras. Mas se este requisito for atendido, ok! -
AdanZ deu reputação a FabricioZanchetta em Mulherada, Como Controlar Ansiedade De Doces Na Dieta?
Começa substituindo os doces. Procura por chocolates amargos, 85% de cacau.
Aprende a fazer algumas receitas de doces saudáveis, eu faço algumas com whey aqui.
Os ansiolíticos de maior uso são os benzidiazenpínicos, mas pra esse caso além de que atrapalharia nos treinos dela, eu acredito que ele não resolveria a compulsão.
O benzodiazepínico é modulador alostérico dos receptores GABA, isso significa que vai diminuir a ansiedade por deixar ela em um estado mais letárgico. Dessa maneira ela teria dificuldades de continuar treinando.
Já o açúcar do doce estimula a liberação de dopamina no cérebro, e aí que entra o problema.
Enquanto o ansiolítico causaria uma letargia no sentido físico da compulsão, o sistema nervoso central ainda estaria modulado pela liberação de dopamina pelo açúcar. Ela continuaria a ter a compulsão pelo doce.
O mais sensato é retirar o açúcar da dieta pra remodular o sistema dopaminérgico e se reeducar pra reintrodução do açúcar.
Eu resolvi o meu problema substituindo por doce saudáveis.
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AdanZ deu reputação a Torf em [Falta de Pesquisa]Duvida Sobre Whey X Hipercalorico
É possível ganhar massa SEM SUPLEMENTO NENHUM!!
Suplementos säo altamente dispensáveis.
Tanto hipercalórico quanto whey säo COMIDA EM PÓ e, na grande maioria dos casos, näo trazem vantagem nenhuma no quesito ganho de massa muscular.
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AdanZ deu reputação a Mateus Araujo em Desabafo - Nutricionistas Ruins!
Amigo, eu faço faculdade de Nutrição em uma universidade aqui em Brasília, te garanto para ser um bom nutricionista voce deve amar a profissão, senão serão como esses aí.
Não estou mentido 95% dos alunos do curso de Nutrição são mulheres, 50% da turma come todinho, biscoito, refrigerante, barra de cereal etc..ISSO QUE TA NO CURSO DE NUTRIÇÃO, estudando.
Se não for um ótimo nutricionista esportivo, fique com as dicas da galera do forúm mesmo...
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AdanZ deu reputação a Warder em Desabafo - Nutricionistas Ruins!
A nossa moral contra eles é o nosso shape!
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AdanZ deu reputação a NewCrusader em Desabafo - Nutricionistas Ruins!
é foda mesmo man,ano passado fui numa nutricionista na esperança de pegar uma dieta dahora pra ganhar massa(bulk) e a filha da puta me falou que meu peso ideal era 50kg e eu tenho 1,70.Que se passasse disso sobrecarregaria meu corpo e então me passou uma dieta escrota pra caralho com 1g/kg de prot,fiquei puto,estudei e agora eu mesmo faço as minhas dietas.
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AdanZ deu reputação a cnascime em Desabafo - Nutricionistas Ruins!
Pessoal, acabo de voltar de uma nutri. Pra começar, pedi pra ela colocar as quantidades dos alimentos em gramas, pois odeio esses meios incertos de medir (colher de sopa, colher de chá...1 bife médio, 1 bife grande etc...), e ela JÁ me olhou com cara feia! Aí no final da dieta eu pedi pra ela anotar os macros totais da minha dieta, eis que ela responde "macros?"...e eu: sim, macronutrientes sabe, proteina, gordura e carboidrato. E ela fala: olha, é dificil falar exatamente a quantidade pq uma batata pode ter menos ou mais carboidratos que outra batata, varia muito...PQP, que preguiça..beleza...chegando em casa fiz umas contas básicas pra chegar em 280 gramas de proteina, 280 gramas de carbos e 70 gramas de gordura.
Velho...eu peso 70kg, como que ela me passa 280 gramas de proteina?? dá 4g por kg isso...nem se eu estivesse fazendo um ciclo monstro eu precisaria dessa quantidade...
Enquanto isso, um brother meu que malha comigo foi numa outra nutricionista, e a mulher passou uma dieta pra ele com 2 files de frango por dia e o resto TUDO carboidrato, sendo que eu e eles temos o MESMO objetivo. Isso sem falar que ela pediu pra ele parar de tomar whey pq "essas coisas fazem mal".
Minha pergunta é: o que acontece com esses nutricionistas de hoje? Ninguem estuda mais???
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AdanZ deu reputação a Latin Snake em Leite A Verdade Que Ninguém Fala
Bem amigos, depois de muito ponderar sobre a decisão de divulgar ou não todas as informações que tenho através de estudos, a respeito do leite de vaca ou não, decidi escrever hoje. Não adianta, sou idealista, continuo acreditando em um mundo melhor e que tenho compromisso com a verdade. Escolhi uma área em que desonestidade pode causar a morte, corrupção significa crime contra a vida, portanto vai ser difícil alguém me fazer desistir de colocar as verdades na mesa, não faz parte de meu caráter com toda certeza. Acredito que os que me acompanham já sabem como sou. Para os que ainda não me conhecem e podem associar meu nome (devido ao sobrenome) unicamente com cirurgia plástica, gostaria que soubessem que este foi meu primeiro direcionamento e fiz 2 anos de especialização em cirurgia geral, depois mais 3 anos de especialização em cirurgia plástica (ambos no Hospital de Santa Casa do Rio de Janeiro), ainda destino 80% do meu tempo na Clínica para cirurgia Plástica, mas fui buscar algo além disso. Algo que explicasse o porque de uma mesma pessoa que operamos e melhora sensivelmente sua auto-estima e porque não dizer sua beleza, com o passar do tempo deve continuar envelhecendo progressivamente, perdendo a qualidade da pele, músculos e tecidos corporais, mesmo mantendo os cuidados tradicionais a que estamos acostumados a entender como verdades e ficando literalmente de mãos atadas. Foi aí que encontrei na Medicina Preventiva Ativa, chamada também de Medicina da Longevidade, Manejo do Envelhecento Saudável, ou mesmo "Age management ou Anti-Aging Medicine" nos Estados Unidos, as respostas e que nada mais é do que realizar um programa preventivo de saúde, compreendendo que não precisamos sofrer com a queda de nosso metabolismo, mas podemos buscar reestabelecer uma aceleração metabólica que seja favorável e saudável ao nosso corpo sem riscos e atenuando os danos deste processo de envelhecimento. Para tal, a prática de atividades físicas associado a nutrigenética e a otimização e equilíbrio Hormonal são o caminho e é por isso que tudo que tange estes temas são profundamente estudados e criteriosamente avaliados afim de otimizar a relação entre os mesmos. E quando mergulhamos no universo da nutrigenética (a ciência que estuda a influência dos nutrientes sobre a expressão gênica do indivíduo), é indispensável que procuremos encontrar quais são aqueles alimentos que têm poder de cura e quais os que causam doenças. Fato infelizmente ignorado durante séculos na medicina moderna, apesar de ser prática milenar, ter mais de 5.000 anos pela medicina chinesa. Ora, indispensável porque está mais do que óbvio que se o mundo está engordando e adoecendo cada vez mais, e a genética do ser humano é a mesma desde que o homem é homem, o real culpado por estas alterações não é a genética, mas sim o meio ambiente e tudo aquilo que a pessoa irá fazer durante a vida e determinará em última instância sua saúde ou doença. Costumo dar um exemplo claro e simples de duas irmãs gêmeas univitelinas. Uma pode vir a ser obesa, diabética, hipertensa, falecer aos 50 anos por infarto. A outra pode viver tranquilamente até os seus 90 anos sem apresentar nenhuma destas doenças. O que se sucedeu para que as duas, mesmo com exatamente a mesma genética, tivessem vidas e destinos tão distintos? Ora, como eu já escrevi, se a culpada não é a genética uma vez que neste caso inclusive é idêntica, uma das primeiras coisas que influenciou suas vidas foi exatamente a alimentação e é por isso que a ciência tem descoberto diariamente os detalhes por trás disto. São estudos diários e que não têm nem tempo de serem incluídos em livros médicos pela velocidade com que são divulgados e por isso, infelizmente só chegam ao saber público estatisticamente cerca de 17 anos depois de sua aceitação ao meio científico (dados de estudo publicado no ano de 2011 nos Estados Unidos). E existem alimentos que viraram vilões sem nunca terem sido, ao passo que outros mocinhos também sem nunca terem sido. No momento em que o médico “entra de cabeça” nesta área, percebe como eu percebi, que é absolutamente simples de entender o porque de tanta doença: a orientação que a população tem é completamente equivocada e de forma absurda diariamente praticada por profissionais de saúde, divulgada em meios de comunicação e etc... Para aquele que está imerso neste universo da nutrigenética, a realidade parece resultado de uma brincadeira de “telefone sem fio”, onde um supõe uma teoria, passa adiante a posteriormente se segue uma série de modificações e vertentes para uma informação já errada, que vira uma “bola de neve”, a partir daí cria-se um paradigma e aí meus amigos, para conseguir mudar isto na cabeça de um profissional que alicerçou TODA sua vida acadêmica e de consultório sobre infelizmente uma mentira, é praticamente impossível. Noto que muitos preferem nem ter a informação à ter que reestudar tudo novamente e ter a humildade de reconhecer que errou, faz parte do ser humano e o mais importante seria a partir daí, ter a atitude de mudar. Mudar porque o erro na saúde pode custar a vida das pessoas, então a partir do momento em que se tem a informação correta, já não vira uma opção, mas sim uma obrigação.
E aí, será que vale a pena mesmo saber uma verdade que vai de encontro com tudo aquilo que você julgava ser uma verdade absoluta? Eu tenho certeza que sim e espero que vocês sejam todos meus aliados divulgando estes textos para dar oportunidade ao máximo de pessoas possível de conhecerem as verdades e se beneficiarem delas. Bem, depois desta reflexão, vamos ao tema que será com toda certeza "chocante", mas acho que segurei demais esta informação, sabendo que será polêmica, apensar de não ter motivos, uma vez que contra estudos científicos atuais sérios e indexados em revistas internacionais médicas, sem patrocínio da iniciativa privada, não há espaço para achismo ou contestações. O resultado é divulgado e quem quiser usará com sabedoria, ao passo que aquele que não quiser, não usará. Já reforço aqui o que sempre digo: o que colocarei no artigo é resultado de uma pesquisa que me tomou tempo, dinheiro e muita dedicação, portanto por favor não quero comentários de ciências ocultas ou obsoletas aqui. Para que alguém tenha o conhecimento que possa contrapor, terá que demonstrar que tudo isso que será apresentado, é superado pelo benefício que este alimento proporciona. E vocês verão que é difícil meus amigos, na realidade impossível... O leite de vaca é tradicionalmente um alimento relacionado pelas pessoas com saúde. Por outro lado, o fato do ser humano ser o único animal a consumir leite (e de outra espécie) na vida adulta, nunca conseguiu ser respondido com clareza. Na realidade, existe todo um aspecto psicossocial por trás do leite de vaca, devido à importância e significado do aleitamento materno, mas as facilidades na obtenção através da vaca e a mudança progressiva na vida das mulheres inseridas no mercado de trabalho, obviamente aliados a um imenso esforço da indústria do leite, foram determinantes historicamente na criação do “Mito do Leite”. Eu mesmo cresci ouvindo que deveria ingerir o máximo de leite possível para que meus ossos fossem fortes e me penalizava por não ter aquele gosto por este alimento. APRENDI NA UNIVERSIDADE QUE O LEITE ERA UM ALIMENTO INDISPENSÁVEL À SAÚDE HUMANA INCLUSIVE! Senti exatamente o que todos deveriam sentir, quer dizer, a não aceitação progressiva do mesmo pelo meu organismo. Hoje agradeço muito por ter respeitado meu corpo e ter instintivamente poupado o mesmo de tudo que citarei a vocês a seguir. Bom, atendo muitas pessoas também da terceira idade e sei que para estas a mensagem é incrivelmente mais difícil; compreendo, pois o leite vendido na época deles era outro, bem diferente do que comercializado na atualidade. Entretanto uma coisa é verdade e digo a eles, o Leite NUNCA foi uma boa opção de alimento, por mais que esta informação doa, cause estranheza, e para mim é muito fácil de provar a qualquer pessoa, não porque eu sou o dono da verdade, mas porque os estudos estão todos disponíveis a quem se dedica a procurar e estudar a fundo este assunto.
Queridos leitores, vocês verão que grande parte dos estudos são atuais, mas existem outros importantes já antigos e sempre estiveram disponíveis. Triste, porque quando não há interesse comercial por trás dos estudos, a informação não se propaga. Quero explicar aqui aos que não são da área médica, que toda vez que vocês lerem um resumo de um estudo, com nomes e números abaixo, é uma forma habitual na área médica de dar a referência do estudo científico, mostrando onde foi encontrado e publicado. Sei que não havia necessidade, mas vou ter o cuidado de colocar e de certa forma "dar de mão beijada" tudo isso, para que não tenha que ouvir posteriormente nenhum profissional desinformado ou mal intencionado contestando as informações. E quero salientar que não estou ganhando nada com isto, bem pelo contrário, quebrando um paradigma ainda me exponho a este tipo de profissional que pode se sentir ofendido infelizmente, ao invés de compreender que está aqui uma chance simples de atualização sem esforço algum!
LEITE DE ANTIGAMENTE x LEITE ATUAL Vocês sabem que o mercado é cada vez mais competitivo, então uma vaca que não está dando leite é sinônimo de prejuízo. Qual o artifício usado, as vacas são “moduladas” com HBG (hormônio da gravidez) para que ela possa produzir mais leite e ininterruptamente. Resultado da "brincadeira": à Atualmente as vacas leiteiras vivem apenas 6 em vez de 20 anos e a produção de leite, comparada com há 50 anos, aumentou em 250%. Só por aí já devemos imaginar que algo está intoxicando as vacas não é mesmo? Pois é, mas isto é apenas o comecinho. O Leite de hoje também passa por um processo de pasteurização na tentativa de que sejam removidas as bactérias e microorganismos, portanto um dos benefícios que o leite poderia nos proporcionar, para melhorar nossa flora intestinal, vai se embora ali também... Para que vocês compreendam, uma das novidades da medicina para combater e prevenir inclusive o câncer, é o uso de combinações específicas de pré e pró-bióticos, que nada mais são do que fibras e microorganismos que vivem em nossa flora intestinal e determinam boa parte de nossa imunidade, por isso em geral aconselho o Yakult (apesar de terem manipulações completas a se fazer e que trazem um benefício enorme para quem faz uso e realiza um tratamento). Um dos problemas também da modernização é que o alimento da vaca já não é mais o mesmo, está todo contaminado com agrotóxicos e pesticidas, portanto estudos já encontraram a presença de: - - Perclorato – bloqueia captaçãoo de Iodo prejudicando imensamente a Tireóide - - Retardante de chama – PBDEs - - Pesticidas – Disruptores endócrinos (prejudicam produção de hormônios) - - Substâncias radioativas - - Metais pesados Devido à manipulação extrema das mamas das vacas, é também comum hoje que elas tenham mastites (inflamação e infecção das mamas) de repetição. Resultado: - Já foram identificados nos leites diversos tipos de antibióticos (de vaca) e isto tem sido relacionado ao aumento da resistência a antibióticos nos humanos, ou seja, os antibióticos de outrora deixam de fazer efeito pois o corpo já criou resistência a certos tipos dos mesmos, ou por ter feito uso anteriormente, ou pela ingestão “de brinde” através do leite. Este tópico agora acredito ser aterrorizante, pois se médicos têm tanto medo de trabalhar com hormônios, deveriam se preocupar mais com a ingestão de hormônios estranhos ao corpo (e são divesos alimentos que têm este "poder"). Pois bem, no momento em que se trata a vaca com HBG e ela se torna falsamente grávida (prenha), obviamente todo um processo metabólico ocorre em seu organismo e além de produzir muito mais leite, obviamente ela tem uma produção aumentada de hormônios. Resultado (péssimo para o corpo de qualquer pessoa):
Já foram isolados 59 hormônios distintos no leite: - * 8 pituitários (hipofisários) - * 7 esteroidais (ou sexuais) - * 6 tireoidianos - * 11 fatores de crescimento E falando de hormônios, existe um chamado Estrona, que é um dos tipos de Estrogênios (hormônios femininos) que está absurdamente aumentado no leite desta vaca. Estudos demonstraram que a ordenhação da vaca prenha geram níveis de Estrona aumentados em 33 vezes, além de altos níveis de BSV (Bovino Somatrotopin e de rBGH (Hormônio de Crescimento Bovino recombinante com altos níveis de IGF-1 – e ainda tem profissional que aconselha a ingestão do leite de vaca e diz que o uso dentro de todo protocolo e correto do GH humano, Hormônio de Cresimento humano causa câncer... grande paradoxo, não acham?). Concentração de Estrona no soro do leite: - Vaca não prenhe = 30pg/ml - Vaca prenhe (41-60 dias) = 151pg/ml - Vaca prenhe (222-240 dias) = 1.000 pg/ml Agora quero que vocês saibam que Estrona é um hormônio altamente proliferador e que aumentado traz desde prejuízos “leves” como proliferação de tecido gorduroso, aumento de celulite, aumento de gordura abdominal, até outros irreparáveis! E não serei eu a dizer, aqui estão os estudos para que você veja com seus próprios olhos: CÂNCER DE PRÓSTATA Leite não pode ser considerado um “sports drink”, não previne osteoporose e possivelmente contribui para o desenvolvimento de Doença Cardiovascular e Câncer de próstata. Physicians Commitee for Responsible Medicine, Good Medicine 2., Spring 2001: 23. Existe uma correlação entre ingestão de leite e câncer de próstata Giovanucci,E. Et al. Dairy products, calcium, and vitamin D and riscks of prostate câncer. Epedemiologic Reviews 23 (2001): 87-92
O Câncer de Próstata é hormônio-dependente e, ao contrário do que muitos pensavam e pensam até hoje, estudos recentes comprovaram que seu desenvolvimento não é atribuído à testosterona, mas sim aos estrogênios. Por isso que ele ocorre nos homens já em idade avançada, os quais já tiveram um declínio praticamente total dos níveis de testosterona com aumento concomitante dos níveis de estrogênio (leia sobre Andropausa, a pausa masculina e a importância da testosterona no meu artigo: https://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/05/importancia-da-testosterona.html
Na medida em que o leite aumenta os níveis estrogênicos, estudos demonstram aumento no risco de câncer.
CÂNCER DE OVÁRIO Harvard School of Public Health Mulheres que tomam 2 ou mais copos de leite têm um aumento de 66% no risco de desenvolverem câncer no ovário Peck, P. Two or more glasses of milk may raise ovarian câncer risks, still doctors aren`t advising that women stop drinking it. WebMD Medical News, May 5, 2000. Existem cânceres de Ovário também hormônio-dependente e estrogênio-dependente, ou seja, quando se aumentam os níveis de estrogênios, estamos aumentando as chances da proliferação destes tumores malignos e ímpares na prática médica, uma vez que têm pouquíssimas chances de cura ou tratamento efetivo. Isso sem contar o fato da maioria das mulheres usarem contraceptivos, os quais impedem a produção da progesterona pelo óvulo e corpo lúteo (pela não ovulação), perdendo a proteção deste hormônio que é fundamental para a contraposição estrogênica. (leia sobre hormônios femininos e o que deve ser feito, em meu artigo: https://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/07/hormonios-femininos-revolucao-da.html )
CÂNCER DE MAMA
O Câncer de mama também é estrogênio-dependente, ou seja, o estímulo deste hormônio é proliferativo para tecido mamário e consequentemente tumores de mama. Qualquer forma de aumento direto ou indireto da ação estrogênica sobre o corpo feminino, pode influenciar no desenvolvimento do câncer de mama. (e amigos, são muitos os alimentos e as substâncias derivadas dos plásticos por exemplo, que provocam este aumento. Até protetores solares - a maioria dos que vocês compram nas farmácias - contém substâncias similares aos estrogênios, chamadas xenoestrógenos).
INFARTO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
Este estudo é alarmante e chama atenção para o leite e pra suplementação que chamo de criminosa das cápsulas com reposição de cálcio! Tais cápsulas está em propagandas nos mais variados meios de comunicação e pode ser livremente adquirida nas farmácias. Só posso concluir que a venda destas "porcarias" significa enganar descaradamente as pessoas, um verdadeiro absurdo. Eu não gostaria de imaginar que existem ainda profissionais indicando o uso destas cápsulas de cálcio sozinhas ou associadas com outros elementos...
OSTEOPOROSE Produtos Lácteos não fazem parte da dieta na China, Japão , Vietnam ou Tailândia, no entanto os habitantes desses países têm uma das mais baixas taxas de osteoporose e fratura óssea no mundo. Hegsted,M. Fractures, Calcium and Modern Diet. AJCN 74 (2001):571-73 Os maiores consumidores de leite do mundo (Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e o Oeste Europeu) também têm a maior incidência de osteoporose e risco de fratura óssea! Feskanich,D. Et al. Molk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87(1997):992-997. O número de americanos diagnosticados com osteoporose aumentou 55% de 1995 a 2006 US Departamento f Health and Human Services, Agency for healthcare Research and Quality, “Osteoporosis-linked fractures rise dramatically, “September 2009: ahrq.gov/research/sep09/0909RA36.htm Osteoporose é uma doença pediátrica com consequências geriátricas. “Dr. Duane Alexander” Estudos demonstram que leite de vaca não protege humanos contra fraturas ósseas do modo como nos foi ensinado. De fato, o alto consumo pode aumentar o risco de fratura. Freskanich,D. et al. Milk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87 (1997): 992-997. Uma avaliação de 58 estudos mostrou que não há relação entre consumo de leite, os níveis de cálcio e saúde óssea. Lanou, A.J. et al. Dairy products and boné health in children and Young adults: A reevaluation of the evidence. Pediatrics 115 (2005): 736-43.; News Online, “Conventional wisdom on milk questionetd, “Mar.7,2005. Nurses Healthy Study 77.761 mulheres com idade entre 30 e 45 anos foram acompanhadas por 12 anos. Análise da dieta e fraturas de rádio e fêmur (ossos da perna e coxa) Conclusão: Mulheres que ingeriram 2 ou mais copos de leite por dia tiveram mais fraturas que aquelas ingerindo um ou menos de um copo por semana. Fekanich,D., Willet,W. Et al. Milk, dietary calcium and boné fractures in women: a 12-year prospective study. AJPH 87 (1997):992-7. Estudos prospectivos de longo prazo Conclusão: a ingestão de leite de vaca e a suplementação com, cálcio não mostraram nenhum benefício na prevenção de fraturas ósseas Owusu,W; Sillet,W.C. et al. J Nutr. 1997:127:1782-7 Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Public Health. 1997 Jun; 87(6):992-7 Freskanich,D.; Willet,W.C. et al. Am J Clin Nutr, 2003 Feb;77 (2):504-11. O tema Osteoporose é tratado de forma tão errada tradicionalmente na medicina, que vocês não fazem idéia da quantidade de estudos atuais mostrando as doenças provocadas pelos tratamentos para osteoporose! Ainda escreverei sobre isto, mas frente a estes poucos artigos que resumi aqui acima, já fica o alerta para que você NUNCA EM HIPÓTESE ALGUMA faça uso de cápsulas de cálcio compradas nas farmácias. Estudo realizado em 2011 concluiu que Mulheres que fazem suplementação com cálcio têm risco aumentado em 600% para o desenvolvimento de aterosclerose, infarto do miocárdio e AVC. Bolland MJ., Grey A., Avenell A., et al. Calcium supplements with and without vitamin D and risk of cardiovascular events; Reanalysis os women`s Health Initiative limited acces dataser and mata-analtsis. BMJ, 2011, 342:d2040.
Conclusão do estudo (obviamente): mulhere não devem fazer suplementação de cálcio para prevenção de osteoporose (e este já é o terceiro estudo a confirmar os resultados). E ainda tem gente usando, governo ou autoridades não divulgam estes estudos, comunidade médica não pesquisa, pois não dá dinheiro, não tem laboratório farmacêutico querendo ganhar em cima, e etc...
É por isso que insisto, na medicina hoje ou se faz a escolha por estudar SEMPRE e estar atento aos estudos mensalmente, ou estaremos condenando infelizmente as pessoas à terem cada vez mais problemas, é fato! E não façam uso de suplementos, mesmo que pareçam inocentes e "bobos" (como os multivitamínicos, energéticos para musculação ou cálcio por exemplo), sem a orientação de um especialista atualizado.
DIABETES
A Caseína é uma proteína que representa cerca de 80% do total de proteínas do leite. Existe uma correlação entre seu consumo e a incidência de Diabetes tipo I, por uma série de reações que ainda escreverei futuramente, pois ocorre com uma série de alimentos e doenças.
ÚLCERA PÉPTICA (NO ESTÔMAGO) Sippy Diet – Um copo de leite a cada 4 horas para o tratamento de úlcera péptica. Aumento de 6 vezes na incidência do infarto do miocárdio. Briggs, RD et al. Myocardial infarction in patients treated with Sippy and other high-milk diets. Circulation 21(1960):538-42
Muitos se lembram desta medida que foi largamente divulgada no passado. O que ninguém ficou sabendo é o resultado desastroso disto, que tenho certeza de que até hoje existem pessoas e até mesmo profissionais de saúde acreditando ser saudável e "curativa". Porque será que estas informações não são divulgadas?
LACTOSE
A Lactose é o açucar presente no leite. Para que possamos digeri-lo, nosso corpo possui uma enzima chamada Lactase. Mas o que acontece é que parte das pessoas não possuem esta enzima e outra grande parte, a maioria diga-se de passagem, algum dia não terá também. Deixem-me explicar a vocês; acontece que a partir dos 4 anos de idade, nosso corpo começa a ter uma diminuição progressiva da produção de lactase, consequentemente cada vez menos este açucar será bem digerido e bem aceito por nosso corpo.
Leigos e médicos costumam conhecer a intolerância a lactose como a única forma de alergia ao açucar do leite, entretanto existem outros níveis de hipersensibilidade aos alimentos e estes causam prejuízos à diferentes sistemas e órgãos do corpo. O problema é que as pessoas tendem a pensar que "se não tenho diarréia ou sintoomas gastrintestinais", não tenho alergia a tal alimento e isto é um erro grave. Intestino é apenas um dos órgãos do corpo humano, nem sempre um alimento que nos faz mal causa sintomas neste órgão. Em outras palavras: Alimento que faz mal ao corpo, nem sempre causa diarréia! Experimente ingerir veneno de cobra; haverão consequências que podem lhe custar a vida, e não acontecerá diarréia.
Quero que vocês saibam que estatisticamente a Hipersensibilidade ou Intolerância à Lactose acomete:
- - Afroamericanos – 75% - Nativos Americanos – mais de 90% - Asiáticos - mais de 95% PROBLEMAS EM CRIANÇAS Em geral, Lactase é produzida pelo corpo até a idade de 4 anos. Williams,SR. Nutrition and Diet Therapy, 7th Ed. (Mosby: St. Louis, 1993), p.41 O Dr. Benjamin Spock, famosa autoridade em saúde infantil cita no seu livro: Leite de vaca causa perda intestinal de sangue, alergias, indigestão e contribui para alguns casos de diabete juvenil. Spock,B & Parker,ST. Dr. Spock`s baby and child care (New York: Pocket, 1998)
PROBLEMAS DE SAÚDE INFANTIL: - Infecção de ouvido - Eczema/cólica/constipação/colite - Diabetes tipo I/ Obesidade - Comportamento e aprendizagem - Morte súbita (alergia) - Asma- quanto mais leite, mais asma - Autismo - Beta Casomorfina-7 Esquizofrenia – Dr. R. Cade
ESCLEROSE MÚLTIPLA
ACNE
ENFERMIDADES QUE JÁ FORAM RELACIONADAS EM ESTUDOS À INGESTA DE LEITE:
- Artrite - Enxaqueca - Dores em geral - Esclerose - Acne - Câncer de Próstata - Câncer de Mama - Obesidade - Doença de Parkinson - Infertilidade
UM PROBLEMA DE COMPOSIÇÃO
Aqui vocês podem entender um dos problemas do leite de vaca: excessos e relações entre nutrientes inapropriadas. Há sim um excesso sódio, fósforo, proteínas e cálcio. O grande problema é que tanto a proteína como o cálcio em excesso, têm pouca biodisponibilidade, ou seja, ingerimos grande parte destes não são absorvidos, causando uma sobrecarga e desequilíbrio sistêmico. Seres Humanos absorvem no máximo 32% do cálcio contido no leite de vaca.
CONTAMINAÇÃO
ASPECTO SÓCIO-ECONÔMICO Agora então vamos aprofundar não só a parte médica. Como sou um cidadão e antes de médico, um ser humano que necessita dos recursos da terra para sobreviver, procurei analizar o que representa esta indústria no mundo atual:
--> Um milhão de vacas produzindo em torno de 90 bilhões de litros por ano, nos EUA. --> Uma vaca: - - produz em média 54 Kg de estrume por dia; - - produz em média 200 Litros de metano por dia; - - ingere em média 35 Kg de alimento por dia - - gasta em geral 45 galões de água por dia - - causa resistência antibiótica
Sei que existe por trás, um problema muito grande que envolve aqueles produtores de leite que vivem desta atividade e que não são culpados em hipótese alguma por toda problemática acerca deste elemento. Sei também que é um "alimento" acessível às classes desprivilegiadas e que de fato o Brasil não está preparado como um todo para resolver esta situação. Entretanto, também não posso como médico, deixar de informar aqueles que não são culpados por tudo que a indústria criou a respeito do leite. Penso em saúde, am envelhecer sem adoecer e com qualidade corporal e metabólica, portanto não posso simplesmente negar ou omitir este conhecimento, sabendo que milhões de pessoas estão sendo enganadas. Mais do que isto, crianças estão sendo praticamente envenenadas diariamente com toxinas e hormônios de outra espécie.
Nessas horas eu acho engraçado ouvir de profissionais de saúde que têm medo de hormônios, se não têm nem sequer preocupação com essa quatidade absurda de hormônios no leite da vaca, alimentos de soja, mamadeiras, garrafas e copos de plástico e etc... Acho que já me extendi demais, mas realmente o tema é complexo e procurei colocar parte das fontes pesquisadas por mim afim de não deixar dúvidas aos que me acompanham. Agora é minha vez de perguntar a vocês: Será que eu precisava escrever tanta informação para demonstrar os malefícios de nosso leite de vaca, ou só uma pequena parte já seria o suficiente para provar a vocês que não é nem nunca foi uma boa opção? Quem são os responsáveis por toda esta seqüência de equívocos e mentiras que culminaram na idéia de que Leite é sinônimo de saúde? Quantas milhares de pessoas estão sendo enganadas por aí e sendo prejudicadas com este "alimento"? E o mais preocupante que são as crianças meus amigos? Será que não está óbvio até para quem não quer enxergar, que elas estão ficando cada vez mais expostas a alergias e doenças? Olha, perguntas não me faltam, mas faço a vocês para que reflitam, pois eu sei exatamente as respostas... Agora quero dizer também que para que alguém possa contradizer o leite, e demonstrar que é um alimento saudável, terá que trazer estudos mostrando que os benefícios superam tudo isto que coloquei aqui. E sou aberto a opiniões e estudos, tanto é que procuro sempre estar atualizado, mas sobre este tema garanto a vocês que será bem difícil, vocês não acham? Eu gostaria muito que vocês refletissem também a respeito do bombardeio de informações enganosas e ignorantes que recebemos nos meios de comunicação de pessoas supostamente atualizadas e informadas sobre alimentos e sobre o leite. A meu ver, é inaceitável e costumo dizer o seguinte: ou o profissional se atualiza e tem certeza do que está dizendo, ou é mais bonito, mais humilde e honesto dizer sinceramente que não tem certeza do que está falando. Vejo tanta coisa absurda jogada na mídia que chega a dar uma tristeza profunda.
Não vou me aprofundar ainda mais (sei que o artigo é looooongo, mas não teve jeito porque o tema é um paradigma), porém existe dois movimentos no mundo atual (N. Zelândia principalmente) em criar a Vaca 1 e a Vaca 2, bem como não tratar com hBG um tipo de vaca, para diminuir os problemas, então talvez vocês vejam isto acontecer num futuro distante aqui no Brasil. A tentativa é de não ter tantos hormônios e não estar presente também o grande problema da Beta CasoMorfina7 ( presente no leite que ingerimos e pode causar Esquizofrenia e Diabetes).
Digo a vocês que são livros que realmente deveriam fazer parte do consultório de TODO profissional de saúde. É isso que tanto insisto, na prevenção, em trabalhar para que a doença não aconteça. Meus familiares, meus pacientes e muitos amigos também, já foram informados sobre tudo isto há muito tempo. Sinto muito que este é somente um dos alimentos considerados saudáveis, que a ciência da Nutrigenética e a Anti-Aging Medicine já desmistificaram. Espero que aos poucos eu consiga ir escrevendo sobre temas fundamentais e que possam fazer diferença em suas vidas. Antes de terminar, gostaria de dizer que adoraria esclarecer dúvidas específicas de cada pessoa que me acompanha, mas espero que entendam que é humanamente impossível. Recebo centenas de emails e procuro responder as pessoas na medida do possível, mas obviamente tenho muitos pacientes aos quais necessito me fazer presente e disponível, portanto já me desculpo aqui pelos que me escreveram e não consigo responder. Minha vida é corrida, então encontro tempo para estudar e escrever em pontes aéreas, dentro de aviões, de noite após dias longos de trabalho, perdendo finais de semana e aí por diante. Em minha prática médica dedico praticamente 80% do meu tempo de consultório e clínica para cirurgia plástica e procedimentos, e 20% para esta ciência que me fascina, a área da Medicina Antienvelhecimento, a qual me dá muito mais prazer do que remuneração comparado com a Plástica. Entretanto me toma quase 2 horas por consulta. Resumindo, meu tempo é realmente curto e se não respondo a todos, é por estes motivos e nunca por falta de vontade. Em meu coração existe uma motivação maior em agradecer a Deus por todas as oportunidades que tive e pela vida que tenho, servindo como voz ativa na saúde e procurando ajudar as pessoas. Produtos Lácteos têm sido considerados alimentos saudáveis e isso, infelizmente é apenas um mito. “T. Colin Campbell” E agora, o que dizer para aqueles que têm coragem de falar em rede nacional sobre a importância de se ingerir o Leite? Imaginem a tristeza que sinto ao ter que ouvir isto e saber da quantidade de pessoas que estão acreditando piamente naquela informação, final de contas o profissional estava na TV, ou Revista... -
AdanZ deu reputação a busarello em Abdominal Em Cutting = Inútil?
Abdominal é bom para reforçar o core, o centro do corpo.
Se você tem exercicios compostos, tipo Terra, Agachamento, militar, e outros E OS EXECUTA COM BOA TÉCNICA é bem provável que o seu abdomen seja suficientemente trabalhado e você possa abdicar dos abdominais, se quiser.
Se não é bom caprichar nos exercícios de abdomen e de lombar não só pela estética mas principalmente para evitar lesões.
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AdanZ deu reputação a planeta em Shape - Melhor Estratégia Em 10 Dias
todo mundo querendo regular vida dos outros
só ver essa útima treta, religiosos querendo decidir de quem outros podem gostar, e esses outros lgbt querendo discutir a religião dos religiosos
se o cara quer diminuir retenção e mostrar musculo pra na viagem ele tem todo o direito, e se não for aqui que é pra fazer essa pergunta onde seria,no uol jogos?
nessa foi muito mal... mas errar é humano, todos erram todos os dias
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AdanZ deu reputação a jonathanamaral em Shape - Melhor Estratégia Em 10 Dias
Não entendo, se o cara não está afim de responder, porque vem postar criticando os outros? Simples, nem perca seu tempo lendo toda a postagem...
Não suporto esses caras que por participar há certo tempo no fórum se acha superior aos outros, meu deus viu....
Irmão, respondendo a sua pergunta, tenta zerar o carbo... foi o que eu fiz quando estava a 1 mês de fazer uma viajem também, ahh, mandei um termogênico, mas em relação ao treino segui treinando pesado, sem mudar minha rotina... os resultados foram muito satisfatórios.
boa sorte.
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AdanZ deu reputação a RonaldoC em Planilha Para Treinos Com Gráfico E Mais
Pessoal, finalmente a planilha de treinos que prometi está pronta!!!
Procurei reunir nela diversas informações úteis e variáveis que influenciam o treino, como VOLUME, CADÊNCIA, DESCANSOS...
E tudo pode ser personalizado de acordo com sua técnica de treino. - Você pode também acompanhar suas medidas e compará-las com um padrão para determinar focos de melhoria no treino, na aba MEDIDAS da planilha.
Estou aberto a sugestões para melhorar ainda mais a ferramenta e torná-la mais versátil e completa, por isso conto com a participação de vocês, marombada!
Vejam a prévia e opinem! (o link para baixar a planilha está logo abaixo)
Link para baixar a planilha:Treino_Graf_21 rev.03-02-2016
Última atualização - 07/09/2015