FabricioZanchetta

No agacho eu faço isso também. No lpo tem vários atletas que jogam o quadril pra algum lado, é pra encontrar uma posição de encaixe que facilite subir a barra. No sumô isso não é possível porque as pernas estão distantes o bastante pra não ser possível apoiar de um dos lados pra fazer esse encaixe. O descalço é só pra ficar no plano, igual tu usando allstar. Tenho estudado se o calçado com salto faz mais diferença pra quem tem o fêmur longo. Por isso perguntei.

A moça que eu ajudo a treinar tem o fêmur mais longo, e agacha descalça. Mas se ela não controlar a amplitude e for a fundo a angulação do tornozelo fica exagerada e sai do ponto de estabilidade das pernas (posição perpendicular ao solo). Tenho tentado estudar como conseguir ajustar a técnica pra ela, pra que não passe desse ponto mas que continue com uma profundidade adequada em caso de competição. Mas ela tem problema de mobilidade no quadril, então não consegue fazer uma base sumô. É mais por curiosidade pra saber se tu já identificou alguns problemas na técnica em função de estrutura óssea e mobilidade pra ver como você resolveu e ver se isso me dá alguma luz. Uma forma de tu conseguir avaliar isso é usando o Kinovea, é um software de uso livre onde tu consegue fazer análises de trajetória, angulações, etc. No caso da moça que ajudo, eu só consegui ver claramente a diferença do fêmur mais longo quando usei o kinovea. Tem tutoriais no próprio site do software pra aprender a usar o básico.

Tu sabe se tem a estrutura óssea bem equilibrada? Ou tem tipo fêmur mais longo? Braços mais longos, etc?

Mexy, tu agacha com allstar ou tem um calçado de weightlifting pro agacho?

Man, aonde tu conseguiu por esse preço? No site o lifter 2.0 tá 550 e o plus tá 600 o.O http://www.kanui.com.br/tenis-reebok-crossfit-lifter-20-128509.html http://www.kanui.com.br/tenis-reebok-crossfit-lifter-plus-20-128511.html rs Esporte Fitness Corrida

Mandei por MP.

Cara, eu montei um modelo aqui de base. Com fase de estabilização com até 5 semanas, progressão com até 10 semanas e deload com até 3. Tabela com PR com os cálculos já prontos, só colocar os valores. Se quiser te passo. Mas o modelo é em cima do que eu uso com a minha amiga que treina PL. Mas pode ser retrabalhado o modelo.

Pow, cria um diário. Acho que dá pra pedir pros moderadores mandarem esse tópico pra área de diário. Não precisa postar o treino todo dia. Só o planejamento geral e vai dando um feedback em cada fase.

Largou?

Porque se eu procurar posso achar qualquer coisa diferente da que tu citou.

Imaginei, é que to vendo que teus erros são basicamente na dieta e suplementação. Suplementação pra prova ou é feita imediatamente antes, ou durante. Se a quantidade de carbo que tiver nesse gel for elevada, e tu tomar 15 minutos antes, tu ainda está basicamente em repouso. Se tiver glicose suficiente pra liberar insulina, ela vai liberar, isso significa ativação do tônus parassimpático, liberação de acetil-colina. Significa que tu vai ter a mesma sensação de depois de fazer uma refeição. A circulação nos tecidos periféricos cai e se concentra nas vísceras, pois está fazendo trabalho de digestão. Houve alteração da pressão osmótica. O trato gastro intestinal começa a trabalhar. Como reduziu a circulação nos tecidos periféricos e liberou acetil-colina, tua atividade muscular foi reduzida, e vai estar muito limitada. Se você ingerir a solução (isotônica) imediatamente antes, isso significa coisa de segundos antes da largada, não vai ocorrer ativação do tônus parassimpático. Esses poucos segundos não são suficiente pra glicose toda entrar na corrente sanguínea e liberar insulina pelo aumento da glicemia. Então você iniciou a prova e já teve ativação do tônus simpático, liberação de norepinefrina. A glicose do sangue já está sendo mobilizada, o glicogênio muscular já começou a ser utilizado, e o fígado já começa a receber a sinalização de que terá de liberar o glicogênio hepático. A glicemia começa a cair levemente, mas agora a glicose do suplemento começa a entrar na corrente sanguínea. Ao mesmo tempo que eu começo a consumir a glicose sanguínea, o suplemento começa a entrar na corrente sanguínea. Ou seja, o suplemento está mantendo a glicemia. Pois a que já estava circulando está sendo consumida e ao mesmo tempo está sendo reposta pelo suplemento. Nesse caso não há oscilação de glicemia. Sem o aumento da glicemia, não existe liberação de insulina nem ativação de tônus parassimpático, consequentemente não existe inibição da circulação periférica em detrimento do trato gastro intestinal. O carbo em gel eu acho que é mais ideal pra ser usado no meio da prova, porque ele vai ficar na boca e durando mais. Mas antes da prova o mais ideal acredito ser a solução líquida isotônica. Mas como falei, se você tomar qualquer suplemento com concentrações significativas de glicose, ocorrerá liberação de insulina e isso vai prejudicar sua prova. Sobre o low-carb pra corrida, acho que é questão de você ajustar a sua rotina e as datas das provas. Se tu tentou fazer uma semana pra se adaptar ao low carb e logo depois já fez um reload, possivelmente nem deu tempo de se adaptar ao low-carb, ainda mais levando em conta quanto de carbo tu consumia antes. Ano passado em novembro vinha fazendo um carb-load, em dezembro depois de bater meus pr's voltei pra low-carb, mas precisei de 2 semanas pra adaptar o metabolismo em decorrência da quantidade de carbo que vinha consumindo, que devia ser cerca de 100g/dia. O que pra mim é alto. Então sugiro fazer essa adaptação longe de uma prova. Coisa de 4 semanas pra você se acostumar e saber quanto é o mínimo de carbo a ser consumido pra conseguir manter suas atividades. Voltando na resposta fisiológica que expliquei ali em cima. Usar o carbo intra-treino não será considerado maléfico como consumo de carbo. Pois ele estará apenas mantendo a glicemia, e não aumentando. A grande crítica em relação ao consumo de carbos é a oscilação excessiva de glicemia, carbo no café da manhã, no almoço e na janta, significa 3 oscilações grandes por dia. Em low-carb a ideia é manter a glicemia estável, com poucas oscilações, ou oscilações brandas. Como discutido antes no outro tópico, eu consumo o carbo a noite pra treinar no dia seguinte, apenas pra estocar glicogênio, então ocorre uma única oscilação de carbo por dia, e por ser de índice glicêmico baixo, não é um pico imediato. O restante de carbo consumido não é suficiente pra causar uma alteração grande de glicemia e liberar insulina. Ou seja, apenas manteve a glicemia estável. No caso da suplementação intra-prova, é necessário tomar o cuidado com a quantidade, caso contrário, uma solução muito concentrada vai alterar a pressão osmótica no trato gastro intestinal, isso significa que vai sair água dos tecidos pra diluir a concentração no trato gastro intestinal. Então sai água dos tecidos pra dentro do trato gastrointestinal. Como o tônus simpático está ativado, não tem motilidade no intestino, como consequência, o que estiver ali vai passar direto, resultado: caganeira/diarreia.

Tá, cara. Eu queria é que tu postasse pra eu ler aqui e ir atrás do estudo que o cara possivelmente citou. Porque pra mim a informação é nova e gostaria de ler mais sobre.

Manda a fonte de onde tu leu isso de absorver a luz de manhã cedo pra melhorar a produção endógena. Protetor solar uma ova.

Born, tu tem nutricionista?

Já dá pra dar um caldo.

A minha pisada é só falta de técnica mesmo. No LPO a perna é sempre mais pesada pra base. A hora que voltei parecia que eu não conseguia segurar. Com o saucony as vezes fico com o quadril dolorido, e glúteos também. Mas pra correr mais suave corro com o meu nike citius 2, acho ele meio pesado (pra quem já correu com minimalista), mas não me arrebento tanto. Correndo com o saucony ele mesmo puxa a corrida, acabo correndo mais rápido do que gostaria, daí me arrebento. Hoje fiz 4km, 16h, sol rachando, sem música, segurando a garrafa d'água e a camiseta na outra mão. Terminei os 4km bem acabado por causa da desidratação, tava muito quente. Mas também fui só com passada gazelle, sem marcar tempo nem nada. A meta é final de fevereiro conseguir fazer 5km de novo sem me quebrar no final. Outra coisa que pega um pouco é que eu corri ontem de manhã 2km, a tarde treinei perna e hoje fui correr 4km. A coxa dá uma chorada na musculatura. Mas to mantendo como planejei sem forçar mesmo.

Sim, a terapia é fundamental. Mas eu aposto em alimentação e exercício pra curar depressão. Tem muito médico que não vê assim, aí o paciente fica anos fazendo tratamento sempre com recaídas.

John, medicamento pra depressão só mascara o sintoma, não serve pra tratar a origem do problema.

Essa "doutora" de novo? rs.

O hattori é 0 de drop, deve ser uma delícia correr nisso aí. Eu ando meio sem técnica, não consigo suavizar a pisada. Parece um caminhão caindo, rs. Quando for ver outro tênis pra corrida dá uma olhada nos da Newton, a premissa dos tênis parece ser muito top. Acho que no Brasil só tem na Track&Field, e é uns 600 pila o tênis.

Ao usar a batata só cuidado que a batata doce tem o índice glicêmico baixo, significa que precisará comer horas antes. Eu comia batata doce umas 2-3h antes da prova. A batata inglesa certamente menos tempo será o suficiente. Até porque não gosto de me exercitar com a barriga cheia. Fígado "queimar" pode ser de estar trabalhando mais sim, mas depende muito da tua percepção e sensibilidade pra saber se realmente era o fígado e o que pode ter sido. Sem exames de sangue e acompanhamento não dá pra afirmar nada. Eu como banana de manhã no "pré-treino" também. Mas o verdadeiro pré treino é a janta do dia anterior que como bastante batata doce. A banana é só pelo doce mesmo, faço na frigideira com canela.

Pro pessoal que gosta de corrida, sugiro ler os estudos do Daniel Lieberman sobre biomecânica de corrida: http://www.barefootrunning.fas.harvard.edu/ Meu tênis de prova é um saucony kinvara 2, com 4mm de drop. Mas precisa aprender a correr antes de passar pra um tênis minimalista.

Born, só tem um equívoco no seu carb-load pra prova. Usar fruta (banana). A frutose só pode ser metabolizada pelo fígado, significa que ao ingerir a banana, a frutose dela vai ser metabolizada pelo fígado virando glicogênio hepático, e então durante o exercício será liberada para os tecidos pela corrente sanguínea. Acontece que ao utilizar alimentos com glicose como produto final, o glicogênio que você reestoca, é o muscular, que já está no músculo com disponibilidade imediata. No músculo o glicogênio não é degradado a glicose, vai apenas a piruvato e então gerando energia no próprio músculo. No glicogênio hepático, ele precisa ser liberado na corrente sanguínea para então ser utilizado. Dadas as vias metabólicas, consumir a frutose antes da atividade não é interessante, pois não afeta o glicogênio muscular, que é de maior necessidade para as provas. Alguns suplementos de carb-gel tem um percentual de frutose, pois o atleta repõe a glicose pra manter a glicemia estável, e ao mesmo tempo o fígado sintetiza glicogênio pra liberação tardia. Se lembro bem, tu corre 5km pra menos de 25 minutos, e 10km pra menos de 1h. Então pra uma prova de 5km a frutose é totalmente desprezível pra você, na de 10km pode fazer diferença, mas pouca. Além do mais, algumas frutas acabam por sedimentas outros nutrientes no trato gastro intestinal, como descreveu a própria Academia Canadense de Nutrição Esportiva ao banir a recomendação de frutas pré-treino: http://www.caasn.com/blog/103-banned-fruits-before-exercise-blog