Ir para conteúdo
  • Cadastre-se


Faabs

Posts Recomendados

Postado (editado)
13 horas atrás, spankeer disse:

 

A Antártica está perdendo ou ganhando gelo?

Spoiler

O que a ciência diz...

Enquanto o interior da Antártica Oriental está ganhando gelo, a Antártica como um todo está perdendo gelo continental cada vez mais rapidamente. O gelo oceânico antártico está aumentando apesar do Oceano Antártico estar se aquecendo intensamente.

Argumento cético...

"[O gelo] está se expandindo na maior parte da Antártica, ao contrário da crendice popular de que as calotas polares estão diminuindo com o aquecimento global" (Greg Roberts, The Australian)

A Antártica é um continente com 98% da sua superfície coberta por gelo, e é cercado por um oceano que se congela sazonalmente. Notícias sobre o aumento do gelo antártico muitas vezes deixam de reconhecer esta diferença entre o gelo continental e o oceânico. O gelo continental se acumulou ao longo de milênios sobre o continente por meio de precipitação de neve. Este gelo, na verdade, é água dos oceanos que um dia evaporou e então caiu na forma de precipitação. O gelo antártico oceânico é completamente diferente, uma vez que se forma na água salgada durante o inverno e se derrete quase que inteiramente de novo no verão.

Um fato importante é que quando o gelo continental derrete e escorre para os oceanos, o nível do mar sobe em sua média; já quando o gelo oceânico derrete, o nível do mar praticamente não se altera, embora outras partes do sistema climático sejam afetadas, como, por exemplo, uma maior absorção da luz solar pelo oceano (mais escuro).

Em resumo:

  • O gelo antártico oceânico está aumentando apesar do aquecimento do Oceano Antártico.
  • O gelo antártico continental está diminuindo

 

O gelo antártico continental está diminuindo

 

Medir as mudanças no gelo continental antártico tem sido um processo difícil devido à enormidade e complexidade do manto de gelo. Porém, desde os anos 90 foram lançados satélites que nos auxiliam a monitorar melhor este continente. Há três abordagens diferentes, e todas mostram resultados consistentes entre si, consideradas as margens de incerteza. A estimativa mais recente da perda de gelo, que combina valores das três abordagens (Shepherd et al. 2012) concluiu que entre 1992 e 2011, o manto de gelo antártico perdeu, ao todo, 1350 gigatoneladas (Gt) para os oceanos, ou 1.350.000.000.000 toneladas, numa média de 70 Gt por ano (Gt/ano). Visto que uma redução de massa de 360 Gt/ano representa um aumento no nível do mar de 1 mm, esta estimativa equivale a um aumento no nível do mar de 0,19 mm/ano, ou 1,9 mm/década. Junto com a perda de gelo continental da Groenlândia, isso representa cerca de 30% do aumento do nível do mar observado no período.

Quando examinamos como essa mudança se deu ao longo do tempo (Figura 1), percebemos que o manto de gelo como um todo não perdeu nem ganhou gelo no início da década de 90. Desde então,  a perda de gelo começou, e está bem claro que ela se acelerou com o tempo:

 

F5.large.jpg

 

Figura 1: Estimativas da mudança de gelo continental antártico total (embaixo), suas subregiões (em cima), e as contribuições aproximadas para a elevação do nível do mar usando uma combinação de várias técnicas diferentes de medição (Shepherd et al. 2012). As áreas sombreadas representam a incerteza da estimativa (1-sigma).

A missão de satélites que está melhor equipada para medir as variações do gelo continental é o Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE). Os satélites do GRACE medem variações na gravidade terrestre a qual está diretamente relacionada com as variações de massa, como a do manto de gelo antártico. Estimativas recentes do GRACE mostram a perda dramática de gelo na Antártica Ocidental e o ganho de massa na Antártica Oriental (King et al. 2012).

 

nature11621-f1.2.jpg

 

Figura 2: a, estimativa do GRACE da variação de massa de gelo (2002-2012), com as bacias de escoamento numeradas (valores em negrito e itálico onde as tendências foram estatisticamente diferente de zero com nível de certeza de 95%). b e c, limites inferior e superior da variação de massa de gelo, respectivamente, refletindo o erro sistemático potencial nas estimativas das bacias (King et al. 2012)

O manto de gelo da Antártica Oriental aumentou ligeiramente ao longo do período coberto pelos satélites (Figuas 1 e 2), mas não o suficiente para compensar as outras perdas. Não está claro ainda se o aumento de massa na Antártica é um fenômeno de curto prazo devido a um período de nevascas especialmente intensas (Boening et al. 2012) ou se é uma tendência de longo prazo. Uma maior precipitação de neve na Antártica Oriental foi prevista já há bastante tempo no caso de um clima em aquecimento, portanto esta é uma região importante para se continuar monitorando.

A perda de massa no manto de gelo da Antártica Ocidental não se deve ao derretimento de superfície, pois as temperaturas na Antártica são em geral sempre abaixo de zero. As variações de precipitação observadas também não justificam essa perda. O derretimento vem ocorrendo devido ao aquecimento do oceano, que derrete o manto a partir de suas bordas, acelerando o fluxo das geleiras em toda sua extensão, causando assim perdas de gelo até o interior do continente.

 

nature10968-f3.2.jpg

 

Figura 3: Taxas de perda de gelo continental e de suas extensões flutuantes na Antártica Ocidental, no período 2003-2208 (Pritchard et al. 2012). As extensões flutuantes de gelo continental (plataformas de gelo) indicadas são Venable (V), Abbot (A), Cosgrove (C), Pine Island (PI), Thwaites (TH), Crosson (CR), Dotson (D), Getz (G), De Vicq (DV), Land (L), Nickerson (N) and Sulzberger (SZ). As setas indicam áreas de gelo apoiado no solo, de fluxo lento. A batimetria continente adentro a partir da quebra da plataforma continental aparece em escala de cinza. A divisa entre o gelo flutuante e o gelo apoiado no solo é representada pelo contorno em branco. O destaque mostra a localização do mapa na Antártica (quadrado verde).

O fluxo de água mais quente na plataforma continental nesta região não é inteiramente compreendida, mas provavelmente parte dela está associada a uma intensificação dos ventos do oeste, que por sua vez ocorreu como consequência da diminuição do ozônio estratosférico desde meados do séc. XX (Gillet 2003, Thompson 2002, Turner 2009).

O manto de gelo antártico tem um papel importante no aumento do nível do mar. Esta contribuição está crescendo contínua e rapidamente.

O gelo oceânico antártico está aumentando

O gelo oceânico antártico tem mostrado um crescimento de longo prazo desde que os satélites começaram suas medições em 1979. Esta é uma observação que foi frequentemente citada como prova contra o aquecimento global. Entretanto, raramente é feita a pergunta: por que o gelo oceânico antártico está aumentando? Implicitamente, toma-se como verdade que deve estar esfriando ao redor da Antártica. Definitivamente, não é este o caso. Na verdade, o Oceano Antártico tem se aquecido mais rápido que o resto dos oceanos do mundo. Globalmente, entre 1955 e 1995, os oceanos têm se aquecido em 0,1ºC por década. Em contraste, o Oceano Antártico tem se aquecido em 0,17ºC por década. Não apenas o Oceano Antártico está se aquecendo, mas isso está acontecendo mais rápido que a média global.

 

Antarctica_Sea_Ice.gif

 

Figura 3: Temperatura do ar na superfície sobre as áreas cobertas por gelo no Oceano Antártico (topo). Extensão do gelo oceânico, observado por satélite (em baixo). (Zhang 2007)

Se o Oceano Antártico está se aquecendo, por que o gelo oceânico antártico está aumentando? Há vários fatores responsáveis. Um é a menor concentração de ozônio acima da Antártica. O buraco da camada de ozônio acima do Pólo Sul causou o resfriamento da estratosfera (Gillet 2003). Isso reforça os ventos ciclônicos que circundam o continente antártico (Thompson 2002). O vento espalha o gelo oceânico, criando áreas de mar aberto conhecidas como polínias. Mais polínias levam a mais produção de gelo oceânico (Turner 2009).

 

Outro fator responsável é a mudança na circulação oceânica. O Oceano Antártico consiste de uma camada de água fria próxima da superfície e uma camada de água mais quente abaixo. Água da camada mais quente sobe à superfície, derretendo o gelo oceânico. Entretanto, conforme a temperatura do ar aumenta, o volume de chuva e neve também aumentam. Isso diminui a salinidade das águas da superfície, levando a uma camada de superfície menos densa que a água mais salgada da camada inferior. Assim, a água quente que deveria aflorar na superfície, em parte deixa de subir, as camadas tornam-se mais estratificadas e misturam-se menos. Menos calor é transportado para cima desde a camada mais profunda e mais quente. E assim, menos gelo oceânico derrete (Zhang 2007). Um aumento no derretimento do gelo continental antártico também contribui para o aumento da produção de gelo oceânico (Bintanga et al. 2013).

Em resumo, o gelo oceânico antártico é um fenômeno complexo e único. A interpretação simplista que deve estar esfriando ao redor da Antártica não é confirmada pelas observações. O aquecimento está acontecendo – por outro lado, para entendermos como ele afeta cada região, precisamos compreender os vários fatores envolvidos.

 

 

 

 

Climate change is turning Antarctica green, say researchers

https://www.theguardian.com/science/2017/may/18/climate-change-is-turning-antarctica-green-say-reseatchers

 

Antarctic sea ice shrinks to smallest ever extent

https://www.theguardian.com/world/2017/feb/14/antarctic-sea-ice-shrinks-to-smallest-ever-extent

XADREZ VERBAL PODCAST #97 – ACORDO DO CLIMA, BRASIL E A NOVA ROTA CHINESA

https://xadrezverbal.com/2017/06/02/xadrez-verbal-podcast-97-acordo-do-clima-brasil-e-a-nova-rota-chinesa/

Editado por Faabs
Postado

The U.S. Can’t Leave the Paris Climate Deal Just Yet

https://www.nytimes.com/2017/06/07/climate/trump-paris-climate-timeline.html

 

"Last week, President Trump announced that the United States would withdraw from the Paris climate agreement. But it will take more than one speech to pull out: Under the rules of the deal, the earliest any country can leave is Nov. 4, 2020. That means the United States will remain a party to the accord for nearly all of Mr. Trump’s current term, and it could still try to influence the climate talks during that span."

Postado
Em 5.5.2017 at 13:08, Crespo1978 disse:

4445c115218ee3c513c0203ed9a1e166.jpg

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

O investimento para fazer outra Itaipú é muito alto. Melhor investir em queimar carväo que é barato e eficiente.

Postado

Mulher processa prefeitura de Paris por danos à saúde provocados pela poluição na cidade

https://g1.globo.com/natureza/noticia/mulher-processa-prefeitura-de-paris-por-danos-a-saude-provocados-pela-poluicao-na-cidade.ghtml

 

 

 

Climate change study in Canada's Hudson Bay thwarted by climate change

https://www.theguardian.com/world/2017/jun/14/canada-hudson-bay-climate-change-study-warm-temperatures

 

Apple is borrowing $1 billion to fight climate change

https://www.businessinsider.com/apple-is-borrowing-1-billion-to-fight-climate-change-2017-6

 

To slow climate change, India joins the renewable energy revolution

https://theconversation.com/to-slow-climate-change-india-joins-the-renewable-energy-revolution-78321

 

____________________________________________________________________________

 

Vídeos do "professor" Ricardo Felício e/ou do Molion eu nem perco meu tempo assistindo, esses caras já foram refutados tantas vezes que eu perdi a conta.

Postado

O aquecimento global sendo ou não uma fraude nao importa, pessoas continuam perdendo qualidade de vida ou morrendo devido a poluição em nome da ganância.

Postado
O aquecimento global sendo ou não uma fraude nao importa, pessoas continuam perdendo qualidade de vida ou morrendo devido a poluição em nome da ganância.

 

Pessoas continuam na miséria em países subdesenvolvidos, enquanto outros não perdem sua competitividade.

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Postado
1 minuto atrás, Crespo1978 disse:

 

Pessoas continuam na miséria em países subdesenvolvidos, enquanto outros não perdem sua competitividade.

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Será que a Alemanha está perdendo sua competitividade ao desactivar usinas de carväo e nucleares e fomentando a energia eólica e solar?

Postado
Será que a Alemanha está perdendo sua competitividade ao desactivar usinas de carväo e nucleares e fomentando a energia eólica e solar?

 

Quantas usinas de carvão tem na Alemanha? Qual tipo de carvão ela usa, tem usinas de carvão sendo construídas lá ?

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Postado
Agora, Crespo1978 disse:

 

Pessoas continuam na miséria em países subdesenvolvidos, enquanto outros não perdem sua competitividade.

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

 

Este é o lema do nosso sistema: explorar, envenenar, matar... Países subdesenvolvidos continuarão no mesmo patamar, ou pior. Quem está a cima freia os de baixo, um país como o Brasil nunca será primeiro mundo, isto implicaria num desenvolvido cair para o terceiro mundo. Esqueça pode queimar a Amazônia inteira que não chegamos lá.

Postado

Compensa mais para um país pobre da áfrica investir tudo em uma energia considerada limpa ou investir em uma opção mais "suja" e barata? 

Postado

 

Energia solar se torna mais barata que combustíveis fósseis

Segundo Fórum Econômico Mundial, há dez anos, a energia solar tinha custo unitário de US$ 600. Em 2016, já conseguiu ser produzida por menos de US$ 100 - o preço do carvão

https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2017/01/energia-solar-se-torna-mais-barata-que-combustiveis-fosseis.html

Postado
5 horas atrás, spankeer disse:

A Antártica está perdendo ou ganhando gelo?

A Antártica é um continente com 98% da sua superfície coberta por gelo, e é cercado por um oceano que se congela sazonalmente. Notícias sobre o aumento do gelo antártico muitas vezes deixam de reconhecer esta diferença entre o gelo continental e o oceânico. O gelo continental se acumulou ao longo de milênios sobre o continente por meio de precipitação de neve. Este gelo, na verdade, é água dos oceanos que um dia evaporou e então caiu na forma de precipitação. O gelo antártico oceânico é completamente diferente, uma vez que se forma na água salgada durante o inverno e se derrete quase que inteiramente de novo no verão.

 

Um fato importante é que quando o gelo continental derrete e escorre para os oceanos, o nível do mar sobe em sua média; já quando o gelo oceânico derrete, o nível do mar praticamente não se altera, embora outras partes do sistema climático sejam afetadas, como, por exemplo, uma maior absorção da luz solar pelo oceano (mais escuro).

Em resumo:

  • O gelo antártico oceânico está aumentando apesar do aquecimento do Oceano Antártico.
  • O gelo antártico continental está diminuindo

 

O gelo antártico continental está diminuindo

 

Medir as mudanças no gelo continental antártico tem sido um processo difícil devido à enormidade e complexidade do manto de gelo. Porém, desde os anos 90 foram lançados satélites que nos auxiliam a monitorar melhor este continente. Há três abordagens diferentes, e todas mostram resultados consistentes entre si, consideradas as margens de incerteza. A estimativa mais recente da perda de gelo, que combina valores das três abordagens (Shepherd et al. 2012) concluiu que entre 1992 e 2011, o manto de gelo antártico perdeu, ao todo, 1350 gigatoneladas (Gt) para os oceanos, ou 1.350.000.000.000 toneladas, numa média de 70 Gt por ano (Gt/ano). Visto que uma redução de massa de 360 Gt/ano representa um aumento no nível do mar de 1 mm, esta estimativa equivale a um aumento no nível do mar de 0,19 mm/ano, ou 1,9 mm/década. Junto com a perda de gelo continental da Groenlândia, isso representa cerca de 30% do aumento do nível do mar observado no período.

Quando examinamos como essa mudança se deu ao longo do tempo (Figura 1), percebemos que o manto de gelo como um todo não perdeu nem ganhou gelo no início da década de 90. Desde então,  a perda de gelo começou, e está bem claro que ela se acelerou com o tempo:

F5.large.jpg

Figura 1: Estimativas da mudança de gelo continental antártico total (embaixo), suas subregiões (em cima), e as contribuições aproximadas para a elevação do nível do mar usando uma combinação de várias técnicas diferentes de medição (Shepherd et al. 2012). As áreas sombreadas representam a incerteza da estimativa (1-sigma).

 

A missão de satélites que está melhor equipada para medir as variações do gelo continental é o Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE). Os satélites do GRACE medem variações na gravidade terrestre a qual está diretamente relacionada com as variações de massa, como a do manto de gelo antártico. Estimativas recentes do GRACE mostram a perda dramática de gelo na Antártica Ocidental e o ganho de massa na Antártica Oriental (King et al. 2012).

nature11621-f1.2.jpg

 

Figura 2: a, estimativa do GRACE da variação de massa de gelo (2002-2012), com as bacias de escoamento numeradas (valores em negrito e itálico onde as tendências foram estatisticamente diferente de zero com nível de certeza de 95%). b e c, limites inferior e superior da variação de massa de gelo, respectivamente, refletindo o erro sistemático potencial nas estimativas das bacias (King et al. 2012)

 

O manto de gelo da Antártica Oriental aumentou ligeiramente ao longo do período coberto pelos satélites (Figuas 1 e 2), mas não o suficiente para compensar as outras perdas. Não está claro ainda se o aumento de massa na Antártica é um fenômeno de curto prazo devido a um período de nevascas especialmente intensas (Boening et al. 2012) ou se é uma tendência de longo prazo. Uma maior precipitação de neve na Antártica Oriental foi prevista já há bastante tempo no caso de um clima em aquecimento, portanto esta é uma região importante para se continuar monitorando.

 

A perda de massa no manto de gelo da Antártica Ocidental não se deve ao derretimento de superfície, pois as temperaturas na Antártica são em geral sempre abaixo de zero. As variações de precipitação observadas também não justificam essa perda. O derretimento vem ocorrendo devido ao aquecimento do oceano, que derrete o manto a partir de suas bordas, acelerando o fluxo das geleiras em toda sua extensão, causando assim perdas de gelo até o interior do continente.

nature10968-f3.2.jpg

Figura 3: Taxas de perda de gelo continental e de suas extensões flutuantes na Antártica Ocidental, no período 2003-2208 (Pritchard et al. 2012). As extensões flutuantes de gelo continental (plataformas de gelo) indicadas são Venable (V), Abbot (A), Cosgrove (C), Pine Island (PI), Thwaites (TH), Crosson (CR), Dotson (D), Getz (G), De Vicq (DV), Land (L), Nickerson (N) and Sulzberger (SZ). As setas indicam áreas de gelo apoiado no solo, de fluxo lento. A batimetria continente adentro a partir da quebra da plataforma continental aparece em escala de cinza. A divisa entre o gelo flutuante e o gelo apoiado no solo é representada pelo contorno em branco. O destaque mostra a localização do mapa na Antártica (quadrado verde).

 

O fluxo de água mais quente na plataforma continental nesta região não é inteiramente compreendida, mas provavelmente parte dela está associada a uma intensificação dos ventos do oeste, que por sua vez ocorreu como consequência da diminuição do ozônio estratosférico desde meados do séc. XX (Gillet 2003, Thompson 2002, Turner 2009).

O manto de gelo antártico tem um papel importante no aumento do nível do mar. Esta contribuição está crescendo contínua e rapidamente.

O gelo oceânico antártico está aumentando

O gelo oceânico antártico tem mostrado um crescimento de longo prazo desde que os satélites começaram suas medições em 1979. Esta é uma observação que foi frequentemente citada como prova contra o aquecimento global. Entretanto, raramente é feita a pergunta: por que o gelo oceânico antártico está aumentando? Implicitamente, toma-se como verdade que deve estar esfriando ao redor da Antártica. Definitivamente, não é este o caso. Na verdade, o Oceano Antártico tem se aquecido mais rápido que o resto dos oceanos do mundo. Globalmente, entre 1955 e 1995, os oceanos têm se aquecido em 0,1ºC por década. Em contraste, o Oceano Antártico tem se aquecido em 0,17ºC por década. Não apenas o Oceano Antártico está se aquecendo, mas isso está acontecendo mais rápido que a média global.

Antarctica_Sea_Ice.gif

Figura 3: Temperatura do ar na superfície sobre as áreas cobertas por gelo no Oceano Antártico (topo). Extensão do gelo oceânico, observado por satélite (em baixo). (Zhang 2007)

 

Se o Oceano Antártico está se aquecendo, por que o gelo oceânico antártico está aumentando? Há vários fatores responsáveis. Um é a menor concentração de ozônio acima da Antártica. O buraco da camada de ozônio acima do Pólo Sul causou o resfriamento da estratosfera (Gillet 2003). Isso reforça os ventos ciclônicos que circundam o continente antártico (Thompson 2002). O vento espalha o gelo oceânico, criando áreas de mar aberto conhecidas como polínias. Mais polínias levam a mais produção de gelo oceânico (Turner 2009).

 

Outro fator responsável é a mudança na circulação oceânica. O Oceano Antártico consiste de uma camada de água fria próxima da superfície e uma camada de água mais quente abaixo. Água da camada mais quente sobe à superfície, derretendo o gelo oceânico. Entretanto, conforme a temperatura do ar aumenta, o volume de chuva e neve também aumentam. Isso diminui a salinidade das águas da superfície, levando a uma camada de superfície menos densa que a água mais salgada da camada inferior. Assim, a água quente que deveria aflorar na superfície, em parte deixa de subir, as camadas tornam-se mais estratificadas e misturam-se menos. Menos calor é transportado para cima desde a camada mais profunda e mais quente. E assim, menos gelo oceânico derrete (Zhang 2007). Um aumento no derretimento do gelo continental antártico também contribui para o aumento da produção de gelo oceânico (Bintanga et al. 2013).

 

Em resumo, o gelo oceânico antártico é um fenômeno complexo e único. A interpretação simplista que deve estar esfriando ao redor da Antártica não é confirmada pelas observações. O aquecimento está acontecendo – por outro lado, para entendermos como ele afeta cada região, precisamos compreender os vários fatores envolvidos.

  • 2 semanas depois...
Postado

Ricardo Felício refutado novamente. Ele não cansa de passar vergonha em rede nacional hahahahahaha

 

 

Postado (editado)
22 horas atrás, danilorf disse:

 

 

13 horas atrás, Mandarim disse:

 

 

O mundo está esfriando?

Dizer que estamos vivendo um resfriamento global no presente é deixar de ver uma realidade física simples - a terra e a atmosfera são apenas uma pequena fração do clima da Terra (apesar de ser a parte em que habitamos). O aquecimento global é, por definição, global. O planeta como um todo está acumulando calor devido a um desequilíbrio energético. A atmosfera está se aquecendo. Os oceanos estão acumulando energia. A terra absorve energia e o gelo absorve calor para derreter. Para apreendermos todo o contexto do aquecimento global, precisamos observar todo o conteúdo de calor da Terra.

 

Esta análise é feita em Um balanço energético empírico da Terra desde 1950 (Murphy 2009), que soma o conteúdo de calor dos oceanos, atmosfera, continentes e gelo. Para calcular o conteúdo total de calor da Terra, os autores usaram dados do conteúdo de calor dos oceanos até 700 m de profundidade, e também dados sobre as águas mais profundas, até 3000 m de profundidade. Computaram o conteúdo de calor da atmosfera usando os registros da temperatura de superfície e a capacidade de calor da troposfera. O conteúdo de calor dos continentes e do gelo (isto é, a energia necessária para derreter o gelo) também foi considerado.

 

 

Contaúdo de calor do planeta

 

Figura 1: O conteúdo total de calor da Terra desde 1950 (Murphy 2009). Os dados relativos ao oceano foram obtidos em Domingues et al. 2008.

 

Um exame do conteúdo total de calor da Terra mostra claramente que o aquecimento global continuou além do ano de 1998. Então por que existem registros de temperatura que mostram 1998 como o ano mais quente da história? A Figura 1 mostra que a capacidade de calor dos continentes e da atmosfera (Land + Atmosphere, no gráfico) são pequenos comparados aos oceanos (esta pequena parcela marrom do gráfico também inclui o calor absorvido para se derreter gelo). Desta forma, trocas de calor relativamente pequenas entre os oceanos e a atmosfera podem causar mudanças significativas nas temperaturas de superfície. 

Em 1998, um El Niño com intensidade incomum causou transferência de calor do Oceano Pacífico para a atmosfera. Conseqüentemente, nós experimentamos temperaturas de superfície acima da média. Da mesma forma, os últimos poucos anos tiveram condições moderadas de La Niña, que tiveram um efeito de resfriamento nas temperaturas globais. E nos últimos poucos meses as condições voltaram ao El Niño, mais quente. Isso coincidiu com as temperaturas oceânicas de superfície no período de junho-agosto mais quentes da história. Essa variação interna em que o calor se transfere entre os vários meios em nosso clima é a razão pela qual a temperatura de superfície é um sinal com tanto ruído.

 

A Figura 1 também evidencia quanto aquecimento o planeta está experimentando. Desde 1970, o conteúdo de calor do planeta tem aumentado à razão de 6 x 1021 Joules por ano. Expressando de outra maneira, o planeta tem acumulado calor à razão de 190.260 Gigawatts. Considerando que uma usina nuclear típica produz 1 Gigawatt, imagine 190 mil usinas nucleares despejando sua energia diretamente nos oceanos. O sistema climático da Terra ainda está acumulando calor. O aquecimento global ainda está acontecendo.

Além disso, mesmo que nos concentrássemos exclusivamente na temperatura da superfície e da baixa atmosfera, ainda assim o aquecimento continua. Foster & Rahmstorf (2011) usaram regressão linear múltipla para filtrar os efeitos de curto prazo do El Niño, e atividades solar e vulcânica (Fig. 2). Concluíram que as tendências de aquecimento de permaneceram bastante constantes nos últimos anos (Fig. 3)

 

 

FR11_All_500.gif

 

 

Figura 2: Cinco conjuntos de dados de temperatura de superfície e da baixa atmosfera, mostrados antes e depois de se remover os efeitos de curto prazo do El Niño, irradiância solar e aerossóis vulcânicos. As séries são apresentadas com médias móveis de 12 meses.

 

 

FR11_Figure8.jpg

 

Figura 3: Média de todas as cinco séries de temperatura (GISS, HadCru, NCDC, UAH e RSS), depois de removidos os efeitos do El Niño, irradiância solar e aerossóis vulcânicos. (Foster & Rahmstorf 2011)

 

 

 

Estamos nos aproximando de uma nova Era Glacial?

 

Há apenas alguns séculos, o planeta experimentou uma leve era glacial, que recebeu o nome pitoresco de Pequena Era do Gelo. Parte da Pequena Era do Gelo coincidiu com um período de baixa de atividade solar chamado Mínimo de Maunder (batizado em homenagem ao astrônomo Edward Maunder). Acredita-se que uma combinação de atividade solar mais baixa e maior atividade vulcânica constituiu na maior causa deste fenômeno (Free 1999, Crowley 2001), com mudanças na circulação oceânica que também tiveram efeito nas temperaturas européias (Mann 2002).

 

TSI_Maunder_Minimum.gif

 

Figura 1: Irradiância solar total (TSI, na sigla em inglês). TSI de 1880 até 1978 de Solanki. TSI de 1979 a 2009 do Physikalisches-Meteorologisches Observatorium Davos (PMOD).

 

Será que estamos nos aproximando de outro mínimo de Maunder? A atividade solar está mostrando atualmente uma tendência de resfriamento de longo prazo. 2009 teve a irradiância solar mais baixa em mais de um século. Porém, predizer a atividade solar futura é problemático. A transição de um período de 'máximo solar' (a situação da segunda metado do século XX) para um 'mínimo solar' (a condição do Mínimo de Maunder) é um processo caótico e difícil de prever (Usoskin 2007).

 

Digamos, apenas a título de argumento, que o sol entrasse em outro Mínimo de Maunder no século XXI. Que efeito isso teria sobre o clima da Terra? Simulações da resposta climática nesta condição concluem que a diminuição de temperatura devido a isso seria mínima comparada com o aquecimento por gases estufa de origem humana (Feulner 2010). O resfriamento causado por essa hipotética menor atividade solar seria de cerca de 0,1ºC (com um valor máximo estimado de 0,3ºC), enquanto o aquecimento por gases estufa é de 3,7 a 4,5 ºC, dependendo de quanto CO2 nós emitirmos ao longo do século XXI (mais a respeito deste estudo...)

 

Maunder_Minimum_Prediction.gif

 

Figura 2: Anomalias médias globais de temperatura de 1900 a 2100 relativas ao período 1961-1990 para os cenários A1B (linhas vermelhas) e A2 (linhas rosa) e para três diferentes forçantes solares correspondendo a um ciclo de 11 anos típico (linha contínua) e para um novo Mínimo Solar com irradiância correspondendo a recentes estimativas da irradiância do Mínimo de Maunder (linha tracejada) e uma irradiância ainda mais baixa (linha pontilhada). As temperaturas observadas pelo NASA GISS até 2009 também são mostradas (linha azul) (Feulner 2010).

 

Entretanto, nosso clima experimentou mudanças muito mais dramáticas que a Pequena Era do Gelo. Ao longo dos últimos 400.000 anos, o planeta experimentou condições de Eras Glaciais, pontuadas por breves intermalos mais quentes a cada cerca de 100.000 anos. Estes períodos mais quentes, chamados de interglaciais, duram tipicamente cerca de 10 mil anos. Nossa atual era interglacial começou há cerca de 11.000 anos atrás. Poderíamos estar à beira do final desta nossa interglacial?

 

Temperature_Interglacials.gif

 

Figura 3: Mudanças de temperatura em Vostok, Antártica (Petit 2000). Períodos interglaciais são marcados em verde.

 

Como se iniciam as eras glaciais? As mudanças na órbita da Terra fazem com que menos luz do sol (insolação) atinja o Hemisfério Norte durante o verão. A calota polar do norte derrete menos durante o verão e gradualmente vai crescendo ao longo de milhares de anos. Isso aumenta o albedo da Terra, o que amplifica o resfriamento, fazendo com que a calota polar aumente ainda mais. Este processo dura por cerca de 10 a 20 mil anos, trazendo o planeta a uma Era Glacial.

Que efeito têm nossas emissões de CO2 em uma futura Era Glacial? Esta questão é examinada em um estudo a respeito do "gatilho" da glaciação - a diminuição necessária na insolação do verão do hemisfério norte para iniciar o processo de aumentar a calota polar (Archer 2005). Quanto mais CO2 houver na atmosfera, mais baixo precisa cair a insolação para disparar a glaciação.

 

A Figura 4 examina a resposta do clima a vários cenários de emissões de CO2. A linha verde é o comportamento natural sem emissões humanas de CO2. O azul representa uma liberação humana de 300 gigatoneladas de carbono - nós já ultrapassamos esta marca. A liberação de 1000 gigatoneladas de carbono (linha laranja) impediria uma Era Glacial por 130.000 anos. Se as emissões de carbono fossem 5000 gigatoneladas ou mais, a glaciação seria evitada por meio milhão de anos. Como as coisas estão hoje, a combinação de uma forçante orbital relativamente fraca com um longo período de permanência atmosférica do CO2 provavelmente gerará uma interglacial mais longa do que a que foi vista nos últimos 2,6 milhões de anos.

 

Interglacial_Future.gif

 

Figura 4: Efeito do CO2 de combustíveis fósseis na evolução futura da temperatura média global. O verde representa a evolução natural, o azul representa os resultados da liberção antrópica de 300 Gton C, laranja representa 1000 Gton C, e o vermelho 5000 Gton C (Archer 2005).

 

Assim, podemos ficar seguros de que não há nenhuma Era Glacial à espreita. Para aqueles com dúvidas persistentes de que uma Era Glacial poderia ser iminente, voltem sua atenção para a calota polar do Ártico. Se elas estiverem crescendo, então sim, o processo de 10.000 anos de glaciação pode ter começado. Porém, o permafrost Ártico atual está se degradando, o gelo oceânico Ártico está derrentendo e o manto de gelo da Groenlândia está perdendo gelo num ritmo acelerado. Dificilmente isso representaria boas notícias para a Era Glacial iminente.

 

https://www.skepticalscience.com/translation.php?a=33&l=10

https://www.skepticalscience.com/translation.php?a=53&l=10

 

Climate change: How do we know?

This graph, based on the comparison of atmospheric samples contained in ice cores and more recent direct  measurements, provides evidence that atmospheric CO2 has increased  since the Industrial Revolution.  (Source: [[LINK||https://www.ncdc.noaa.gov/paleo/icecore/||NOAA]])

 

This graph, based on the comparison of atmospheric samples contained in ice cores and more recent direct measurements, provides evidence that atmospheric CO2 has increased since the Industrial Revolution. (Credit: Vostok ice core data/J.R. Petit et al.; NOAA Mauna Loa CO2 record.) Find out more about ice cores (external site).

 

The Earth's climate has changed throughout history. Just in the last 650,000 years there have been seven cycles of glacial advance and retreat, with the abrupt end of the last ice age about 7,000 years ago marking the beginning of the modern climate era — and of human civilization. Most of these climate changes are attributed to very small variations in Earth’s orbit that change the amount of solar energy our planet receives.

 
Scientific evidence for warming of the climate system is unequivocal.

- Intergovernmental Panel on Climate Change

 

The current warming trend is of particular significance because most of it is extremely likely (greater than 95 percent probability) to be the result of human activity since the mid-20th century and proceeding at a rate that is unprecedented over decades to millennia.1

 

Earth-orbiting satellites and other technological advances have enabled scientists to see the big picture, collecting many different types of information about our planet and its climate on a global scale. This body of data, collected over many years, reveals the signals of a changing climate.

The heat-trapping nature of carbon dioxide and other gases was demonstrated in the mid-19th century.2 Their ability to affect the transfer of infrared energy through the atmosphere is the scientific basis of many instruments flown by NASA. There is no question that increased levels of greenhouse gases must cause the Earth to warm in response.

 

Ice cores drawn from Greenland, Antarctica, and tropical mountain glaciers show that the Earth’s climate responds to changes in greenhouse gas levels. Ancient evidence can also be found in tree rings, ocean sediments, coral reefs, and layers of sedimentary rocks. This ancient, or paleoclimate, evidence reveals that current warming is occurring roughly ten times faster than the average rate of ice-age-recovery warming.3

 

The evidence for rapid climate change is compelling:


Sea level rise

  • Global sea level rose about 8 inches in the last century. The rate in the last two decades, however, is nearly double that of the last century
    Global sea level rose about 8 inches in the last century. The rate in the last two decades, however, is nearly double that of the last century.4

     

    Image: Republic of Maldives: Vulnerable to sea level rise

 

Global temperature rise

  • The planet's average surface temperature has risen about 2.0 degrees Fahrenheit (1.1 degrees Celsius) since the late 19th century
    The planet's average surface temperature has risen about 2.0 degrees Fahrenheit (1.1 degrees Celsius) since the late 19th century, a change driven largely by increased carbon dioxide and other human-made emissions into the atmosphere.5 Most of the warming occurred in the past 35 years, with 16 of the 17 warmest years on record occurring since 2001. Not only was 2016 the warmest year on record, but eight of the 12 months that make up the year — from January through September, with the exception of June — were the warmest on record for those respective months. 6 
 

Warming oceans

 

  • The oceans have absorbed much of this increased heat, with the top 700 meters (about 2,300 feet) of ocean showing warming of 0.302 degrees Fahrenheit since 1969
    The oceans have absorbed much of this increased heat, with the top 700 meters (about 2,300 feet) of ocean showing warming of 0.302 degrees Fahrenheit since 1969.7
 

Shrinking ice sheets

 

  • The Greenland and Antarctic ice sheets have decreased in mass
    The Greenland and Antarctic ice sheets have decreased in mass. Data from NASA's Gravity Recovery and Climate Experiment show Greenland lost 150 to 250 cubic kilometers (36 to 60 cubic miles) of ice per year between 2002 and 2006, while Antarctica lost about 152 cubic kilometers (36 cubic miles) of ice between 2002 and 2005.

     

    Image: Flowing meltwater from the Greenland ice sheet

 

Declining Arctic sea ice

 

  • Both the extent and thickness of Arctic sea ice has declined rapidly over the last several decades
    Both the extent and thickness of Arctic sea ice has declined rapidly over the last several decades.8

     

    Image: Visualization of the 2012 Arctic sea ice minimum, the lowest on record

 

Glacial retreat

 

  • Glaciers are retreating almost everywhere around the world — including in the Alps, Himalayas, Andes, Rockies, Alaska and Africa.
    Glaciers are retreating almost everywhere around the world — including in the Alps, Himalayas, Andes, Rockies, Alaska and Africa.

     

    Image: The disappearing snowcap of Mount Kilimanjaro, from space.

 

Extreme events

 

  • Glaciers are retreating almost everywhere around the world — including in the Alps, Himalayas, Andes, Rockies, Alaska and Africa.
    The number of record high temperature events in the United States has been increasing, while the number of record low temperature events has been decreasing, since 1950. The U.S. has also witnessed increasing numbers of intense rainfall events.10
 

Ocean acidification

 

  • Since the beginning of the Industrial Revolution, the acidity of surface ocean waters has increased by about 30 percent
    Since the beginning of the Industrial Revolution, the acidity of surface ocean waters has increased by about 30 percent.11,12 This increase is the result of humans emitting more carbon dioxide into the atmosphere and hence more being absorbed into the oceans. The amount of carbon dioxide absorbed by the upper layer of the oceans is increasing by about 2 billion tons per year.13,14
 

Decreased snow cover

 

 

Editado por Faabs
Postado

Acreditar em Pirula é a porta de entrada para drogas mais pesadas, como:

 

Aquecimento global

Família é qualquer coisa

Desarmamento

Mais valia

Terra Plana

 

 

E

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Postado (editado)
9 horas atrás, Crespo1978 disse:

Acreditar em Pirula é a porta de entrada para drogas mais pesadas, como:

 

Aquecimento global

Família é qualquer coisa

Desarmamento

Mais valia

Terra Plana

 

 

E

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Todos os assuntos que o Pirula abordou no vídeo ele deixou as devidas referencias na descrição, é uma lista imensa. Já o Ricardo Felício aparece em entrevistas, bosteja um monte de mentiras, não cita fonte alguma e acham que ele merece credibilidade pq é "professor" da USP.

Editado por Faabs
Postado
41 minutos atrás, Crespo1978 disse:

Só se for fonte Arial, o cara fala que qualquer coisa é família, os caras da academia é família ...

Patético.

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

 

Meu vídeo "documentário" entrevistando diversos professores:
https://www.youtube.com/watch?v=qAc5d...

Vídeo do Ricardo Felício ao Antagonista:
https://www.youtube.com/watch?v=Z8eqJ...

Temperatura global:
https://climate.nasa.gov/vital-signs/...

Currículo do Ricardo Felício:
https://buscatextual.cnpq.br/buscatext...

Sobre o degelo no Ártico e degelo (parcial) da Antártica:
https://nsidc.org/arcticseaicenews/
https://www.nasa.gov/content/goddard/...
https://oquevocefariasesoubesse.blogsp...
https://oquevocefariasesoubesse.blogsp...
https://www.nature.com.sci-hub.io/natu...
https://www.nature.com/articles/srep0...
https://www.nature.com.sci-hub.io/natu...
https://climate.nasa.gov/vital-signs/...

Sobre as concentrações de gás carbônico no período geológico:
https://www.geocraft.com/WVFossils/Car...

Sobre as concentrações de gás carbônico nos últimos 400 mil anos:
https://climate.nasa.gov/climate_reso...
https://ete.cet.edu/gcc/?/resourcecent...
https://400.350.org/
https://www.skepticalscience.com/empi...
https://climate.nasa.gov/vital-signs/...

Sobre o ótimo climático do Holoceno:
https://link.springer.com.ololo.sci-hu...
https://www.sciencedirect.com.sci-hub....
https://science.sciencemag.org.sci-hub...
https://ourchangingclimate.wordpress....
https://journals.sagepub.com.sci-hub.i...

Sobre o "atraso" do aumento do CO2 em relação à temperatura:
https://skepticalscience.com/co2-lags...

Sobre a atividade vulcânica e o CO2:
https://www.skepticalscience.com/volc...
https://www.scientificamerican.com/ar...

Sobre sabermos que o CO2 que está na atmosfera ser de origem fóssil, e não vulcânica ou parte do ciclo biológico natural:
https://www.bgc.mpg.de/service/iso_gas...
https://www.realclimate.org/index.php/...
https://www.skepticalscience.com/huma...
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10...

Gráfico do Spencer (2013):
https://www.drroyspencer.com/2013/04/g...

Sobre as medidas de satélite:
https://www.scottchurchdirect.com/docs...
https://tamino.wordpress.com/2016/03/...
https://www.skepticalscience.com/sate...

Sobre o Sol:
https://solarscience.msfc.nasa.gov/pr...
https://www.sciencedirect.com.sci-hub....
https://skepticalscience.com/ipcc-dra...
https://prop.hfradio.org/
https://phys.org/news/2017-07-represe...
https://www.geosci-model-dev.net/10/22...

Sobre a Amazônia:
https://www.youtube.com/watch?v=hQBnG...
https://www.youtube.com/watch?v=dp3sx...

Sobre as novas usinas termoelétricas da Alemanha e a energia renovável:
https://www.bloomberg.com/news/articl...
https://www.spiegel.de/international/g...
https://www.fastcompany.com/3055915/n...
https://1-stromvergleich.com/strom-re...

Sobre a morte de velhinhos no inverno europeu:
https://www.theguardian.com/society/2...
 

 

 


Fontes do Ricardo Felício: Achismo

Postado (editado)

An Iceberg the Size of Delaware Just Broke Away From Antarctica

https://www.nytimes.com/interactive/2017/06/09/climate/antarctica-rift-update.html?action=click&contentCollection=climate&region=rank&module=package&version=highlights&contentPlacement=1&pgtype=sectionfront

 

"A chunk of floating ice that weighs more than a trillion metric tons broke away from the Antarctic Peninsula, producing one of the largest icebergs ever recorded and providing a glimpse of how the Antarctic ice sheet might ultimately start to fall apart."

 

rift-widen-every-other-month.gif

 

shelf-support-anchors-Artboard_1.jpg

Editado por Faabs
Postado
1 hour ago, Faabs said:

 

A expansão da fratura é um processo mecânico..

Naturalmente, inevitavelmente iria acontecer...

E antes que digam que a fenda se propagou mais rapidamente nos últimos anos por causa do clima..  A velocidade de expansão de uma trinca aumenta exponencialmente por causa da variação das tensões mecânicas... 

 

 

Agora... se a fratura se iniciou láááá atrás por causa do clima.. isso eu já não sei dizer, e imagino que não haja alguém que consiga confirmar isso..

 

 

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...