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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Em 3/18/2017 at 15:34, Radon disse:

 

 

 Radon, um ser consciente pode agir inconscientemente. A atribuição de consciência a um ser não exclui a possibilidade de ele agir, em determinado caso, sem consciência, seja por ignorância, seja por arbitrariedade.

  Sobre usar os meios mais eficientes, a exemplificação é a mesma. Eu, em consciência, posso optar por utilizar os meios não mais eficientes para resolver algo. 

 

  Mas, como disse, esses casos não geram tantos (tantos!) problemas se falando de Deus, apenas quis alertar que a articulação lógica estava errada.

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12 horas atrás, Kaio_Amaral disse:

 Radon, um ser consciente pode agir inconscientemente.

A atribuição de consciência a um ser não exclui a possibilidade de ele agir, em determinado caso, sem consciência, seja por ignorância, seja por arbitrariedade.

  Sobre usar os meios mais eficientes, a exemplificação é a mesma. Eu, em consciência, posso optar por utilizar os meios não mais eficientes para resolver algo. 

 

  Mas, como disse, esses casos não geram tantos (tantos!) problemas se falando de Deus, apenas quis alertar que a articulação lógica estava errada.

-Um ser só pode "agir" de forma inconsciente se estiver em estado de inconsciência. Não seria uma ação em si, mas um ato reflexo , como o movimento de um vegetal ou o movimento do sistema digestório, por exemplo. Um ser em estado de consciência, por outro lado, só pode agir de forma consciente. Um homem consciente age, inclusive, ao se deixar influenciar por instintos ou por motivos aparentemente arbitrários. Ação não é somente fazer, mas, também, omitir aquilo que poderia ser feito. A ação começa na escolha. Nesse sentido, mesmo que você (ser consciente) tentasse agir de forma arbitrária, você começaria pela escolha (que é uma ação consciente) de tentar agir arbitrariamente. Dessa forma, a ação aparentemente arbitrária, na verdade seria deliberada.

-Quanto ao meio eficiente, o que eu disse anteriormente é suficiente. Se um ser não está consciente, não faz sentido falar em meios, fins, ação ou eficiência, pois ele se movimento por ato reflexo. Se você, em consciência, optar por utilizar o meio não mais eficiente para atingir um fim X , o seu fim não é simplesmente atingir X. Seu fim, neste caso, é atingir X usando o meio não mais eficiente para atingir X, que é diferente de simplesmente atingir X. Podemos chamar este outro fim de Y. E para atingir Y você usa o meio "não mais eficiente" para atingir X, ou seja, o meio mais eficiente para atingir Y. É importante acrescentar que o termo "meio mais eficiente" para a ação humana, leva em conta a limitação do conhecimento do homem. O meio mais eficiente se refere ao meio que o homem acredita ser o mais eficiente, não necessariamente o meio mais eficiente em absoluto. É evidente que para um ser onisciente esse acréscimo é irrelevante. 

 

-Eu realmente cometi um equívoco na construção lógica quando disse que Deus não pode ser onipotente. Eu não levei em conta que pode haver fim temporal. Mas você está cometendo um maior ainda ao negar, talvez sem querer, a praxeologia. Não sei se é o seu caso, mas alguns dizem que a praxeologia só serve para ação humana, não podendo ser generalizada para a ação de Deus. Isso é um erro, pois a praxeologia é apriorística e serve para qualquer ser consciente. Negá-la é como dizer que 2+2 só é igual a 4 na lógica humana, podendo ser diferente na lógica de Deus. 

 

-Quanto a questão da existência (ou inexistência) de Deus, continuo achando ligeiramente mais problemático optar pela existência. É muito mais achismo do que propriamente raciocínio, mas meu pensamento pode ser resumido por um trecho do Suma Teológica:

 

"... o que pode ser realizado por poucos princípios, não se realiza por muitos. Ora, parece que tudo o que é observado no mundo pode ser realizado por meio de outros princípios, pressuposta a inexistência de Deus, porque o que é natural encontra seu princípio na natureza, e o  que é livre, na razão humana ou na vontade. Logo, não é necessário afirmar que Deus existe."

 

Depois deste trecho vem as 5 vias para tentar refutá-lo.

 

 

Editado por Radon
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2 horas atrás, Radon disse:

-Um ser só pode "agir" de forma inconsciente se estiver em estado de inconsciência. Não seria uma ação em si, mas um ato reflexo , como o movimento de um vegetal ou o movimento do sistema digestório, por exemplo. Um ser em estado de consciência, por outro lado, só pode agir de forma consciente. Um homem consciente age, inclusive, ao se deixar influenciar por instintos ou por motivos aparentemente arbitrários. Ação não é somente fazer, mas, também, omitir aquilo que poderia ser feito. A ação começa na escolha. Nesse sentido, mesmo que você (ser consciente) tentasse agir de forma arbitrária, você começaria pela escolha (que é uma ação consciente) de tentar agir arbitrariamente. Dessa forma, a ação aparentemente arbitrária, na verdade seria deliberada.

-Quanto ao meio eficiente, o que eu disse anteriormente é suficiente. Se um ser não está consciente, não faz sentido falar em meios, fins, ação ou eficiência, pois ele se movimento por ato reflexo. Se você, em consciência, optar por utilizar o meio não mais eficiente para atingir um fim X , o seu fim não é simplesmente atingir X. Seu fim, neste caso, é atingir X usando o meio não mais eficiente para atingir X, que é diferente de simplesmente atingir X. Podemos chamar este outro fim de Y. E para atingir Y você usa o meio "não mais eficiente" para atingir X, ou seja, o meio mais eficiente para atingir Y. É importante acrescentar que o termo "meio mais eficiente" para a ação humana, leva em conta a limitação do conhecimento do homem. O meio mais eficiente se refere ao meio que o homem acredita ser o mais eficiente, não necessariamente o meio mais eficiente em absoluto. É evidente que para um ser onisciente esse acréscimo é irrelevante. 

 

-Eu realmente cometi um equívoco na construção lógica quando disse que Deus não pode ser onipotente. Eu não levei em conta que pode haver fim temporal. Mas você está cometendo um maior ainda ao negar, talvez sem querer, a praxeologia. Não sei se é o seu caso, mas alguns dizem que a praxeologia só serve para ação humana, não podendo ser generalizada para a ação de Deus. Isso é um erro, pois a praxeologia é apriorística e serve para qualquer ser consciente. Negá-la é como dizer que 2+2 só é igual a 4 na lógica humana, podendo ser diferente na lógica de Deus. 

 

-Quanto a questão da existência (ou inexistência) de Deus, continuo achando ligeiramente mais problemático optar pela existência. É muito mais achismo do que propriamente raciocínio, mas meu pensamento pode ser resumido por um trecho do Suma Teológica:

 

"... o que pode ser realizado por poucos princípios, não se realiza por muitos. Ora, parece que tudo o que é observado no mundo pode ser realizado por meio de outros princípios, pressuposta a inexistência de Deus, porque o que é natural encontra seu princípio na natureza, e o  que é livre, na razão humana ou na vontade. Logo, não é necessário afirmar que Deus existe."

 

Depois deste trecho vem as 5 vias para tentar refutá-lo.

 

 

  Bom, como disse, no caso de Deus, esses pontos que estamos discursando sobre são irrelevantes, pois a minha contestação não se aplica a um ser onsciente. Sendo assim, acho desnecessário continuar em um assunto que mais desvia do que acrescenta ao tópico.

 

  O ontológico de Santo Anselmo eu acho interessante, conhece?

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Acho curiosa a questäo da morte.

 

A morte é algo extremamente necessário para que haja a evolucäo.

 

Já no sentido da religiäo, acho algo meio ousado a gente ter o destino da nossa vida eterna decidido pelo que fazemos em uma vida temporária de cerca de 70 anos. Só porque fui um cara mal durante, sei lá, 10, 15 anos da minha vida, é justo que eu passe a eternidade no inferno?

Além disso, se há a vida eterna, pra que diabos serve essa vida na Terra? Por que näo comecamos nossa vida logo na vida eterna? Deus está nos testando? Brincando connosco?

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2 horas atrás, Torf disse:

Acho curiosa a questäo da morte.

 

A morte é algo extremamente necessário para que haja a evolucäo.

 

Já no sentido da religiäo, acho algo meio ousado a gente ter o destino da nossa vida eterna decidido pelo que fazemos em uma vida temporária de cerca de 70 anos. Só porque fui um cara mal durante, sei lá, 10, 15 anos da minha vida, é justo que eu passe a eternidade no inferno?

Além disso, se há a vida eterna, pra que diabos serve essa vida na Terra? Por que näo comecamos nossa vida logo na vida eterna? Deus está nos testando? Brincando connosco?

Eu sempre me fiz as mesmas perguntas. Eu não consigo ter fé em alguma coisa se não tiver o mínimo de lógica.

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