Este é um post popular. FabricioZanchetta 705 Postado Setembro 23, 2016 às 14:27 Este é um post popular. Compartilhar Postado Setembro 23, 2016 às 14:27 37 minutos atrás, hylian disse: Pessoal, eu acredito que vocês estão apenas parcialmente corretos nessas afirmações. Vocês conseguem enxergar a profissão apenas do seu ponto de vista, mas entendam que, como eu já falei antes, vocês são a minoria na academia. Pelo menos nas que eu treinei/trabalhei, o pessoal que estudava por fora e se dedicava representava uns 5% da população total. Permitam-me dar minha opinião de acadêmico de último semestre de EF. Essa informação não está certa. Já estudei na Irlanda e fiz 1 ano de graduação lá, e sei que no Reino Unido, Japão e EUA eles também possuem graduação em Ciências do Esporte. A diferença é a seguinte: você não precisa ter essa graduação para trabalhar em academia ou ser personal trainer. Nesses países que eu citei, a certificação é fornecida pelo NSCA, e ele oferece três certificações para quem quer trabalhar em academia: CSCS - Certificação de Especialista em Força e Condicionamento CSPS - Certificação de Especialista em Populações Especiais CPT - Certificação de Personal Trainer Destas três, apenas a CSCS exige graduação em alguma área das Ciências do Esporte como pré-requisito. O que eu acho terrível. Acredito ser de extrema importância a graduação para trabalhar com populações especiais também, mas tudo bem, eles tem maior qualificação pra julgar isso do que eu. Como eu vou trabalhar no Japão, eu estava querendo fazer uma dessas certificações. Sorte minha que fui para lá antes. Fui numa Gold Gym de uma das maiores cidades do Japão e "conversei" com o instrutor de lá. O cara até que era moderadamente grande, pra um japonês. Tinha cerca de 1,80m e uns 85kg limpo. O que o cara falou foi EXTREMAMENTE chocante pra mim. Não me responsabilizo pela sanidade mental de quem abrir o spoiler: Mostrar conteúdo oculto Eu pedi pra ele: - Precisa de alguma certificação do NSCA pra trabalhar aqui? Ele falou que não. Então eu perguntei: - O que é necessário para ser professor nessa academia? Ele me respondeu: - Vontade de treinar. E eu repliquei: - Como assim vontade de treinar? Ele respondeu: - Você precisa gostar de treinar e poder passar umas dicas de treinamento e nutrição. E eu parei e refleti: beleza, quando eu estudei na Irlanda lembro que a parte de reabilitação e nutrição estavam presentes no curso de Ciências do Esporte, e quem prescrevia dieta era o treinador e não nutricionista. Então tudo bem ser necessário entender de nutrição. Mesmo assim eu ainda estava curioso, e pedi pra ele: - Então qualquer um pode trabalhar aqui? E o professor: - Não, você tem que conseguir fazer 1 repetição de agachamento e levantamento terra com uma boa execução e usando uma carga equivalente a seu peso corporal. Se nós gostarmos, você fica uns 4 meses aqui e depois nós passamos um curso pra você fazer. Pois é, pra quem acha o Brasil ruim imagina a situação do pessoal de lá. Isso daí está completamente errado. Eu vou lhe descrever como é o mercado aqui na minha cidade, mas acredito que isso reflita o restante do país. A maioria esmagadora da população que treina não tem a mínima noção de como estruturar um treino. Dos que sabem alguma coisa, a maioria deles também sabe dividir o treino apenas por seção, tipo peito/tríceps, costas/bíceps e perna e conseguem a maior parte de informações de blogs da internet, sem nunca ler um livro. Daqueles que leram pelo menos um livro bom sobre treinamento e sabem realmente fazer um treino descente, representam no máximo 3% da academia. Esses são vocês, galera do fórum. O mercado das academias é constituído basicamente de pessoas leigas, muito mal condicionadas, que não tem vontade de treinar e que não possuem uma grande ambição em relação à seu corpo. Por isso que aula de ginástica faz sucesso, por isso que treininhos estilo crossfit fazem sucesso. Depois disso a maior população é das pessoas que procuram um profissional por recomendação médica. Depois, uma parcela muito pequena, são aqueles que tem alguma simpatia pelo fisiculturismo.Os profissionais da área instintivamente acabam se adaptando à essa realidade. E aí nós podemos ver como ficam os profissionais. Quem tem como público alvo a primeira população que citei são aqueles que representam o estereótipo da minha profissão: profissionais sem muito conhecimento, mas com muito carisma e que tem uma imagem muito forte. A função principal deles é motivar os alunos. Eles não precisam se preocupar muito com o treino porque normalmente os hábitos dessas pessoas que o procuram são tão ruins, que apenas cortando umas besteiras e fazendo um treino básico resultam em enormes mudanças no corpo. No segundo caso, os profissionais que cuidam de populações especiais são aqueles que passam exercícios extremamente leves, e que mal podemos notar diferença no corpo dos alunos. Isso porque os alunos estão mais preocupados em aliviar as complicações de suas patologias do que melhorar a estética. E em especial, esse último caso, são dos professores fisiculturistas. Esses são normalmente os mais caros e que possuem a imagem mais forte. Quem tem uma simpatia pelo esporte normalmente escolhe professores assim, mas muitas pessoas dos outros grupos que citei anteriormente acabam, erroneamente, optando por esses profissionais também. A tarefa principal deles é prescrever ciclos de EA's. Eles tem um razoável conhecimento sobre treino mas que se aplica somente para aquele tipo de população. Não é raro também quem prescreva dieta. Na verdade dentre os três tipos de professores esses daqui são os que mais se assemelham com "coaches", já que eles preparam alguém para um esporte e não apenas indicam um treino, mas passam dicas de todos os hábitos que são necessários para melhorar seu desempenho. Por essa razão tem tão pouca gente que entende de treino. Porque basicamente não exigência de mercado pra isso. Qual é o porcentual de alunos de academia que treinam para powerlift ou strongman? Quantos alunos pretendem atingir seu limite genético de forma natural e estão dispostos a pagar (caro) por isso? Concordo parcialmente. Como o mercado não exige profissionais de alto padrão, a tendência é o valor dos profissionais diminuir cada vez mais. Se desregulamentassem a área, ia ficar uma m**** ainda maior. Como lhe falei anteriormente, a maioria das pessoas é leiga e não faz ideia do profissional que está escolhendo. Se desregulamentasse ia ter muita gente, inclusive de grupos especiais, na mão de professores "marombados" que tem a imagem e o marketing forte. Coloquem uma coisa na cabeça de vocês, o maior mercado da área de educação física é de pessoas leigas, desmotivadas e sem grandes expectativas em relação à seu próprio corpo. Realmente, na faculdade eles mal ensinam o básico sobre musculação. Mas se tem alguma coisa que eles dão grande ênfase é sobre atividade física como meio de promoção de saúde. Pelo menos o pessoal sai com uma noção das adaptações necessárias para montar um treino para alguém com diabetes, hipertensão, dislipidemia ou sarcopenia. Agora imagina no exemplo que eu citei de um profissional do Japão, montando um treino para um hipertenso idoso. O professor é um maromba que treina a 10 anos mas não tem a mínima noção do que fazer nesse caso. Eu acredito que o Brasil está muito, mas muito à frente de países como esse. Agora me diz, o fato da população ser ignorante quanto ao assunto e existirem profissionais de forma obrigatória para que a pessoa utilize estes espaços, mudou a ignorância das pessoas? O que tu não se deu conta é que essa dependência que as pessoas tem de um "profissional" de determinada área é justamente reflexo a porca qualidade de ensino que temos. As pessoas perderam a capacidade de aprendizagem (e muitos professores perderam a capacidade de ensinar também). E não, não acho que tem a ver com o fato de eu fazer parte de uma parcela pequena que entende de treinamento. Muito pelo contrário, é por saber que a maior parte não entende bulhufas sobre treinamento físico que tornar os profissionais não-obrigatórios na sala de musculação vai fazer com que estas pessoas passem a se preocupar e aprender mais, para serem capazes de avaliar o trabalho de um profissional. Eu acho um absurdo pagar uma mensalidade onde inclui um profissional que eu não dependo e muitas vezes não tem capacidade nem pra ensinar alguém a agachar. Só a título de exemplo, eu treinava uma amiga pra powerlifting. Certo dia ela estava treinando sozinha a noite, fazendo agachamento, na gaiola ao lado tinha uma das professoras do ginásio, mas dando aula de personal para uma aluna. A aluna estava há 2 meses aprendendo a agachar, a jamanta da personal não conseguia fazer a menina agachar. Eis que ela resolveu perguntar pra menina que eu treinava se no início ela teve muita dificuldade e pediu algumas dicas. Tenha em mente que a menina que eu treinava não tem conhecimento algum sobre biomecânica, fisiologia ou bioquímica, ela aprendeu na prática os aspectos fundamentais para uma boa execução do exercício. Em 5 minutos a aluna da personal estava agachando de maneira competente para um iniciante, coisa que a personal em 2 meses não foi capaz de fazer. Agora preste atenção, o fato das pessoas acreditarem que precisam de um profissional de área X para função de área X é exatamente o que faz o mercado ser nivelado por baixo, afinal, as pessoas não tem capacidade alguma pra dizer se o profissional é bom ou ruim. Eles acreditam no fato da pessoa ter um pedaço de papel que diz que cursaram por 5 anos o curso X. Caso não houvesse exigência do profissional, as pessoas provavelmente se preocupariam mais em quem elas contratam, procurariam mais referências e opiniões de outros profissionais. Mas é exatamente essa babaquice de regulamentação que impede o mercado de ser valorizado. Se você vai ao médico porque tem um problema de saúde e não entende nada de bioquímica e fisiologia o problema não é dos outros, é seu. Afinal, é você que corre o risco de ser enganado pelo médico, não os outros. E aí você caiu na própria contradição, você defendeu os profissionais regulamentados, mas ao mesmo tempo parece achar normal o fato deles prescreverem ciclos. E isso é exatamente ilegal do ponto de vista da regulamentação das profissões. Não sou contra o profissional prescrever algo fora da área dele, afinal, sou a favor da desregulamentação e cada um se põe a trabalhar com o que acredita ter capacidade. O mercado, diga-se de passagem, as pessoas que usufruem do serviço do profissional é que vão dizer se ele realmente é competente naquilo ou não. Outro ponto bastante curioso é que existem diversas pessoas não profissionais da área de educação física, nutrição e médica, e que prescrevem treinos, dietas e ciclos. E mesmo estes indivíduos cobrando as vezes até mais caro que o mercado de profissionais, as pessoas preferem serem assessoradas por pessoas sem diploma na área do que a pessoa com diploma. Se alguém acha que o problema é na falta de fiscalização dos conselhos, sugiro rever os próprios conceitos. De novo, a exigência do mercado é baixa justamente porque ensinaram as pessoas a serem totalmente dependentes. Não me espanta muito isso em um país onde todo mundo crê que o Estado deva ser patriarcal e fornecer tudo pra todo mundo sem que a pessoa precise se preocupar com nada. O mercado de forma geral não exige muito porque falta profissional pra se submeter a esse mercado. Afinal, o cara que é bom prefere viver de personal com 10 alunos do que ficar numa sala de academia trabalhando 2x o que trabalha como personal pra ganhar o mesmo que ganha com os 10 alunos. Isso é outro ponto que nivela o mercado pra baixo. O ginásio de musculação é OBRIGADO a ter professor de educação física (pelo menos um) enquanto o ginásio estiver aberto. Ou seja, o empresário não tem escolha, ele é obrigado a contratar um, e muitas vezes vai contratar o que aceitar o salário, que também é outro absurdo ter um piso estabelecido pelo conselho federal/regional. Assim, o empresário paga caro por um profissional incompetente, mas porque ele é obrigado a fazer isso. É claro que se desregulamentassem as profissões no início viraria uma salada, mas ou continuamos nessa porcaria de mercado de profissionais em todas as áreas, ou fazemos algo para que no futuro o mercado seja nivelado por cima, e não por baixo. Impossível achar que seja possível fazer alguma mudança no estado que nosso país se encontra sem alguém ter que pagar um pouco por isso. renanbigorna, Stein, cotozin e 2 outros reagiu a isso 5 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
hylian 236 Postado Setembro 23, 2016 às 15:22 Compartilhar Postado Setembro 23, 2016 às 15:22 @Covero Desculpe se não fui claro na minha opinião. Eu concordo que a presença de profissionais obrigatórios na sala de musculação não é necessariamente uma coisa boa. Eu também acredito que a não-obrigatoriedade de instrutores na academia seria uma boa forma de melhorar a qualidade dos profissionais. Entretanto, o que eu não defendo é a não-obrigatoriedade de especialização. Se o cara é bom e quer ganhar a vida com isso, que vá atrás de se certificar. E pra ser um bom profissional, tem que ter muito conhecimento em fisiologia, anatomia, biomecânica, grupos especiais e (obviamente) musculação. Não estou também defendendo as faculdades. Eu mesmo me sinto indignado ao ser obrigado a aprender sobre vôlei, futsal e hidroginástica. E quando questionados sobre a necessidade dessas matérias, os professores sempre argumentam "vai que um dia você precise dar aula disso". Olha, se eu realmente precisasse dar aula não iria ser uma única matéria de dois créditos que iria me capacitar pra isso. Isso daí é reflexo da recente separação do Bac/Lic. Nos outros países, quem faz Bac. tem todas as disciplinas voltadas pra performance esportiva e Lic pra pedagogia do esporte. Mas, no nosso caso onde há obrigatoriedade de um professor na sala de musculação, eu defendo a necessidade de uma graduação (por pior que ela seja). Outro ponto que você não me entendeu direito foi sobre a prescrição de ciclos/dietas. Eu acho sim normal, até porque é normal, mas não faço, não defendo e nunca defendi isso. Por fim, não concordo sobre a desregulamentação das profissões. Eu acreditaria que isso diminuiria ainda mais o nível do mercado. Até porque o que atrai cliente é imagem, marketing, fama e não conhecimento. Nada garante que um profissional mais qualificado num mercado desregulado teria mais sucesso que um profissional de m**** mas com uma imagem forte. Bom se fosse como você imagina. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
FabricioZanchetta 705 Postado Setembro 23, 2016 às 16:02 Compartilhar Postado Setembro 23, 2016 às 16:02 14 minutos atrás, hylian disse: @Covero Desculpe se não fui claro na minha opinião. Eu concordo que a presença de profissionais obrigatórios na sala de musculação não é necessariamente uma coisa boa. Eu também acredito que a não-obrigatoriedade de instrutores na academia seria uma boa forma de melhorar a qualidade dos profissionais. Entretanto, o que eu não defendo é a não-obrigatoriedade de especialização. Se o cara é bom e quer ganhar a vida com isso, que vá atrás de se certificar. E pra ser um bom profissional, tem que ter muito conhecimento em fisiologia, anatomia, biomecânica, grupos especiais e (obviamente) musculação. Não estou também defendendo as faculdades. Eu mesmo me sinto indignado ao ser obrigado a aprender sobre vôlei, futsal e hidroginástica. E quando questionados sobre a necessidade dessas matérias, os professores sempre argumentam "vai que um dia você precise dar aula disso". Olha, se eu realmente precisasse dar aula não iria ser uma única matéria de dois créditos que iria me capacitar pra isso. Isso daí é reflexo da recente separação do Bac/Lic. Nos outros países, quem faz Bac. tem todas as disciplinas voltadas pra performance esportiva e Lic pra pedagogia do esporte. Mas, no nosso caso onde há obrigatoriedade de um professor na sala de musculação, eu defendo a necessidade de uma graduação (por pior que ela seja). Outro ponto que você não me entendeu direito foi sobre a prescrição de ciclos/dietas. Eu acho sim normal, até porque é normal, mas não faço, não defendo e nunca defendi isso. Por fim, não concordo sobre a desregulamentação das profissões. Eu acreditaria que isso diminuiria ainda mais o nível do mercado. Até porque o que atrai cliente é imagem, marketing, fama e não conhecimento. Nada garante que um profissional mais qualificado num mercado desregulado teria mais sucesso que um profissional de m**** mas com uma imagem forte. Bom se fosse como você imagina. O problema é justamente esse. Você dá valor a um pedaço de papel que diz que a pessoa fez o curso X, deduzindo automaticamente que o curso é excelente e que o profissional agora também o é. Olhe para seus colegas de educação física da graduação. Todos se formaram sabendo a mesma coisa? Não tem aquele aluno que era carregado pelos outros? Que nunca fazia o trabalho direito, que colava na prova e no final se formou "nas coxas"? Você defender que a regulamentação com base na formação, é defender esse tipo de profissional. Na verdade, quem mais perde com isso é o profissional bom. Porque o diploma dele agora tem o mesmo valor que o do outro, já que as pessoas acabam por deduzir que a sua qualidade está no seu currículo de diplomas e certificados, e não nas suas experiências práticas. O nível de aproveitamento da faculdade ou de qualquer curso depende do aluno, se depende mais do aluno, significa que qualquer pessoa com vontade de aprender vai pegar um livro e artigos pra começar a estudar e, eventualmente, vai procurar algum curso pra se qualificar por uma boa recomendação do curso em si. Quer ver só. Quantos educadores físicos se manifestam contra os provisionados? A maioria não é formado e trabalha na área a anos, aliás, a maioria ocupa cargos que ganham salários monstruosos como treinadores de seleções de futebol. Dada a importância da ciência do esporte, obviamente os clubes hoje contratam profissionais para as preparações mais específicas. Mas tenho certeza que os clubes não escolhem o profissional pelo diploma dele, rs. Sobre os ciclos, a questão é que do ponto de vista da regulamentação, isso é ilegal. Se você defende a regulamentação, então também precisará defender (ou ao menos aceitar) que a regulamentação implica que cada profissional tenha suas exclusividades e limitações para trabalhar. Afinal, seguindo pelo mesmo raciocínio, não tem praticamente nada sobre fisiologia e bioquímica hormonal na faculdade de educação física. A maioria apenas menciona os hormônios nas aulas de cada sistema específico (hormônios na parte de fisiologia renal, hormônios tireoidianos, sexuais na parte de reprodução, etc). Então você haveria de ser contra isso também. O que não ficou claro, já que você só disse que não defende, mas não posso deduzir automaticamente que você seja contra. Talvez você esteja pensando muito no mercado de fisiculturismo, onde vivem de imagem. Se você procurar por fisiologistas ou educadores físicos de lutadores e/ou times de esportes no exterior, vai acabar se deparando com caras que você muito provavelmente nunca ouviu falar, e que nem são expressivos nas suas áreas. Apenas são competentes no trabalho que realizam com o time ou o lutador, por exemplo. Mas como lá fora qualquer curso de fim de semana forma um educador físico, o pessoal que trabalha com esporte sabe que esse pessoal não vai suprir a necessidade deles, e por isso vão atrás de profissionais capacitados. Portanto, não faria sentido alguém cursar uma faculdade de ciências do esporte pra ter a mesma capacitação de alguém que fez um curso de fim de semana, mas é justamente por essa razão que a faculdade se diferencia. Afinal, como as universidades atrairiam alunos para estudarem nela, se a formação deles se equiparasse ao dos cursos de fim de semana? Então eles precisam investir em um curso que seja diferenciado. É por isso que lá, quem faz faculdade, seja de nutrição ou ciências do esporte, é muito mais valorizado do que quem faz um curso de fim de semana. No mercado de esportes não existe imagem que seja maior do que os resultados que o profissional entrega na prática. Mas aqui na terra das bananas, a única opção é a faculdade. E os dados sobre educação no país não mentem, investe-se muito mais pra fazer inclusão social na universidade do que investir na universidade pra produzir conhecimento. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
hylian 236 Postado Setembro 23, 2016 às 16:29 Compartilhar Postado Setembro 23, 2016 às 16:29 (editado) @Covero Concordamos que a universidade não capacita ninguém. E que o diploma é apenas uma ferramenta que profissionais ruins utilizam para se justificar. Em relação aos casos de prescrição de dieta/ciclos, eu sou contra sim, mas vejo isso como uma exigência do mercado e não uma opção do profissional. Quando eu exemplifico que alguns profissionais se sustentam de sua própria imagem não estou me referindo apenas ao fisiculturismo. Eu me refiro à maioria dos indivíduos que procuram um profissional:os leigos. Os profissionais que trabalham com esse grupo, que é maioria, também vivem de imagem. Acredito que o modelo seguido pelos países regulamentados pela NSCA é melhor que o brasileiro. Mas não acredito que esse modelo serviria para o Brasil, principalmente pelo que vi no Japão. Na minha opinião a melhor solução seria a não-obrigatoriedade de graduados na sala de musculação e uma reforma na grade curricular de Bacharelado, assim como os outros países, excluindo as metodologias dos esportes e incluindo conteúdos mais específicos da nutrição/treinamento/reabilitação/psicologia. Editado Setembro 23, 2016 às 16:29 por hylian FabricioZanchetta reagiu a isso 1 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
demus_rj 19 Postado Outubro 30, 2016 às 00:04 Compartilhar Postado Outubro 30, 2016 às 00:04 Em 20/09/2016 at 13:57, Gabriel Gama disse: só os metabologistas/endócrinos, nutricionistas esportivos, personais e jurados de BB aqui nesse forum... quais ? Aqui tem algum? Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
demus_rj 19 Postado Outubro 30, 2016 às 00:15 Compartilhar Postado Outubro 30, 2016 às 00:15 Alguém conhece alguma consultoria online ou Coach capacitado para modular hormônios ? Meus hormônios estão completamente desregulados ou melhor , estou aromatizado. Iria contratar o Leandro Twin , mas depois de ler alguns comentários , a chance é 0. Se alguém puder me ajudar ou me chamar no reservado , agradeço de coração. Abraços Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
falange- 1184 Postado Outubro 30, 2016 às 00:27 Compartilhar Postado Outubro 30, 2016 às 00:27 (editado) 11 minutos atrás, demus_rj disse: Alguém conhece alguma consultoria online ou Coach capacitado para modular hormônios ? Meus hormônios estão completamente desregulados ou melhor , estou aromatizado. Iria contratar o Leandro Twin , mas depois de ler alguns comentários , a chance é 0. Se alguém puder me ajudar ou me chamar no reservado , agradeço de coração. Abraços Qual é o seu problema? Só a aromatização? Pretende usar hormônios ou quer fazer só com fitoterápicos? Tem disponibilidade para fazer exames (convênio), etc? Abçs. Editado Outubro 30, 2016 às 00:27 por falange- Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
demus_rj 19 Postado Outubro 30, 2016 às 03:30 Compartilhar Postado Outubro 30, 2016 às 03:30 3 horas atrás, falange- disse: Qual é o seu problema? Só a aromatização? Pretende usar hormônios ou quer fazer só com fitoterápicos? Tem disponibilidade para fazer exames (convênio), etc? Abçs. Tenho convênio e posso usar de boa. Quero que meus hormônios voltem a produzir de forma natural. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
mut4nt3 260 Postado Outubro 30, 2016 às 07:12 Compartilhar Postado Outubro 30, 2016 às 07:12 3 horas atrás, demus_rj disse: Tenho convênio e posso usar de boa. Quero que meus hormônios voltem a produzir de forma natural. É mesmo? produzir de forma natural? então por que não pensou nisso antes de injetar? Vocês como sempre impulsivos Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
thalesgodoy 406 Postado Outubro 30, 2016 às 11:10 Compartilhar Postado Outubro 30, 2016 às 11:10 Eu entrei em contato com o Blauzen ontem. Vamos ver quanto cobra. Quero testar algo diferente das coisas que aprendi aqui no fórum, já que 90% do meu conhecimento vem daqui. Vamos ver Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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