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Artigo Interessante Sobre Dht, Testosterona, Prolactina E Finasterida


Visitante usuario_deletado325

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Visitante usuario_deletado325

copiado de http://riscosdofinasterida.blogspot.com.br/p/importancia-do-dht.html Importância do DHT

Índice:

1. Funções do DHT

1.1. Formação do corpo e puberdade

1.2. Fase adulta

a. Manutenção da saúde da próstata

b. Libido e equilíbrio hormonal

2. Problemas que a Finasterida pode causar no equilíbrio hormonal do homem

3. A importância de um nível alto de testosterona para a saúde geral

4. Hipogonadismo secundário

5. O Saw Palmetto também inibe o DHT?

6. 5 Alpha Reductase

A Finasterida age inibindo a conversão de Testosterona em DHT (Dihidrotestosterona). Isso causa uma queda de 70% no nível de DHT em quem toma Finasterida.

1. Funções do DHT (Dihidrotestosterona) no corpo do homem:

1.1. Formação do corpo e puberdade:

- Formação dos órgãos sexuais masculinos no feto. Meninos que nascem sem a capacidade de converter Testo em DHT nascem com genitálias ambíguas, pênis mal formados. Pseudo-hermafroditas.

- Desenvolvimento das características masculinas na puberdade. O DHT é o responsável pelo aparecimento de pelos no corpo (inclusive a barba), crescimento do pênis, desenvolvimento da libido e função sexual e da próstata. Os pseudo-hermafroditas não desenvolvem estas funções na puberdade, mesmo tendo um nível de testosterona normal. Eles apenas desenvolvem a musculatura masculina, apesar de ter o corpo liso e do seu órgão sexual estar entre um clitóris superdesenvolvido e um micro pênis. No entanto, nunca desenvolvem calvície.

1.2. Fase Adulta:

a) Manutenção da saúde da próstata.

A próstata é onde se encontra a maior concentração de DHT no corpo do homem. Fazendo uma analogia bem simples (bem simples mesmo), o DHT tem para a próstata a importância que o o óleo e a gasolina tem para um motor. Ela lubrifica a próstata, mantém o tamanho, estimula e mantém o órgão funcionando. E qual a importância da próstata?

Bom, sem próstata o pênis não funciona... Homens que são submetidos a prostatectomia total (retirada completa da próstata), apresentam impotência, diminuição do tamanho do pênis, alteração do tecido do corpo cavernoso peniano (o tecido passa a ser cartilaginoso, prejudicando a capacidade de ereção), doença de peyronie (cicatriz no tecido peniano, causa deformação e dor), entre outros problemas. Então num efeito cascata, podemos dizer que o DHT é fundamental para manter a estrutura e a saúde do pênis. Existem casos mais sérios de homens afetados pela Finasterida (O que vem sendo chamado de Síndrome Pós Finasterida) em que eles apresentam exatamente esses problemas... alteração do tecido peniano e doença de peyronie (além de impotência), o que significa que a inibição de 5 alpha reductase nesses homens foi tão forte que afetou seriamente suas próstatas (mais uma vez, estes pacientes são os casos mais graves de SPF, não são a maioria dos casos). E o pior é que a Finasterida causa encolhimento da próstata e esse encolhimento se dá por apoptose (morte celular), o que significa que a depender de como isso se dá no corpo (tempo de uso, sensibilidade à droga, propensão, idade, quanto de DHT a próstata consegue manter internamente mesmo durante o uso de Finasterida e uma centena de fatores que não conhecemos ainda) a próstata pode sofrer consequências mais sérias por causa do uso de Finasterida.

B)Libido e equilíbrio hormonal:

O DHT é um hormônio 5 vezes mais erógeno e potente que a testosterona. A verdade é que a medicina ainda está engatinhando na tarefa de explicar a libido do homem e como os hormônios trabalham em conjunto. O que se sabe é que há um equilíbrio muito sutil entre testosterona, testosterona livre, DHT, estrógeno e prolactina no cérebro. Além disso, cada um desses hormônios têm sub produtos, é reduzido por enzimas em outros hormônios. É como se fosse uma grande rede interconectada e um sofre influência do outro... O DHT inclusive, é posteriormente transformado, através da mesma 5 alpha reductase em 3 Alfa Androstenediol Glucoronídeo (mulheres com alto nível de 3 Adiol G apresentam excesso de pêlos e dificuldades de reprodução... é também um hormônio masculinizante. Infelizmente também foi constatado um nível extremamente baixo de 3 Alfa Androstenediol Glucoronídeo em homens com efeitos persistentes da Finasterida).

2. Problemas que a Finasterida pode causar no equilíbrio hormonal do homem

Para entender como a Finasterida pode afetar o equilíbrio hormonal do homem, é preciso entender um pouco como ele funciona. A depender da idade, esse equilíbrio ocorre de forma distinta. Homens na andropausa ("menopausa" masculina) apresentam alto nível de DHT e estrógeno e nível médio de testosterona, além de um nível mais alto de prolactina. Já homens jovens apresentam "baixo" nível de DHT e estrógeno, alto nível de testosterona e baixo nível de prolactina. Após a ejaculação, em qualquer idade, o nível de prolactina no cérebro sobe rapidamente, o que causa desinteresse sexual naquele momento. Quanto mais novo você é, mais rápido o nível de prolactina volta a diminuir, e mais rápido você sente o interesse sexual novamente. Homens mais velhos tem um nível de prolactina mais alto e portanto são mais desinteressados por sexo. Esse aumento no nível de prolactina é causado pelo aumento de estrógeno que acontece naturalmente ao envelhecer. O corpo, para manter o equilíbrio, e o interesse sexual ao envelhecer, aumenta o nível de DHT sempre que o nível de estrógeno aumenta. Eles são interligados. O excesso de testosterona é convertido em DHT e estrógeno em níveis semelhantes. Então, para facilitar o entendimento, numa simplificação: No homem, o DHT aumenta a libido e o Estrógeno diminui (porque é interligado à prolactina no cérebro).

Para manter o equilíbrio do corpo do homem, o DHT e o estrógeno são antagônicos na função mas análogos na quantidade. São interligados, quando o nível de um é baixo, o nível do outro também é. Quando o nível de um aumenta, o nível do outro também aumenta. Nunca, em estado natural, o homem apresenta alto nível de estrógeno e baixo de DHT, porque o estrógeno é um hormônio altamente feminilizante e o DHT altamente masculinizante. Apenas quando o homem toma Finasterida, ele causa esse desequilíbrio no corpo.

Um pequeno esquema para facilitar o entendimento. Repare que o nível de DHT em homens jovens, mesmo sendo baixo se comparado a um homem maduro, dá a ele uma libido maior. Isso porque ele tem um nível de estrógeno baixo também. Lembre-se, o estrógeno neutraliza a libido no homem:

Homens Jovens (situação normal)

Testosterona - nível alto

DHT nível mediano - normal

Estrógeno (estradiol) nível mediano - normal

Prolactina baixa - normal

Resultado: Libido alta

Homens maduros (situação normal)

Testosterona - media

DHT - elevado

Estrógeno (estradiol) - elevado

Prolactina - media

Resultado: Libido mediana

Homens velhos (situação normal)

Testosterona media-baixa

DHT - medio

Estrógeno (estradiol) - medio

Prolactina media-elevada

Resultado: Libido baixa

Homens jovens que tomam Finasterida - primeiro momento

Testosterona mais alta (15 a 20%)

DHT baixíssimo (reduzido em 70%)

Estrógeno (estradiol) ?

Prolactina ?

Resultado: ?

Homens jovens que tomam Finasterida - segundo momento, reequilibrio do corpo

Testosterona alta

DHT baixíssimo (reduzido em 70%)

Estrógeno (estradiol) elevado (o excesso de testosterona é convertido só em Estrógeno, ao invés de E2 e DHT. Tendência de feminização do corpo)

Prolactina aumentada (um aumento de estrógeno tende a causar aumento da prolactina também)

Resultado: libido reduzida
Os 2 últimos esquemas são os únicos desequilibrados. A longo prazo isso é insustentável para o corpo do homem. Isso porque como eu disse antes, o DHT e o Estrógeno são interligados. O DHT é a proteção natural do corpo masculino contra o aumento de estrógeno (estradiol). Com a Finasterida, força-se artificialmente um nível baixo de DHT, então o excesso de Testosterona se converte somente em Estrógeno ao invés de DHT e estrógeno. O corpo vai tentar diariamente encontrar o equilíbrio, enquanto você o mantém artificialmente nesse estado. O problema é que o corpo pode achar um equilíbrio de uma forma que não seja boa para o paciente... E isso pode explicar os efeitos persistentes causados pelo Finasterida em alguns homens.
Risco 1: Risco de desenvolver um quadro semelhante ao hipogonadismo secundário (1)
O corpo pode interpretar esse aumento de estrógeno como uma produção excessiva de testosterona (sim, você leu certo). A pituitária "lê" estrógeno e testosterona como um único hormônio, a pituitária é a mesma no homem e mulher, apenas sofreu a ação de hormônios diferentes durante a vida. Então, se o corpo entender que você está produzindo testosterona em excesso, vai diminuir progressivamente sua produção natural de testosterona, o que também causa diminuição no tamanho dos testículos (irreversível em grande parte dos casos). Isso se chama Hipogonadismo Secundário. Por isso existem homens que tomaram finasterida e apresentam nível diminuído de testosterona. É um quadro parecido com o que pode acontecer com alguém que toma "bomba". Resultado: baixo nível de testosterona, possível infertilidade, impotência, falta de energia, depressão etc, etc. Mas há diferenças com relação ao hipogonadismo, pois os pacientes com Síndrome pós Finasterida não apresentam bons resultados com a reposição de testosterona. O Dr. John Crisler, médico que com larga experiência em tratar ex halterofilistas deu uma declaração a respeito em que classificou o hipogonadismo causado por finasterida como de "difícil tratamento". Muitos médicos no Brasil vão revirar na cadeira se você disser que Finasterida pode causar hipogonadismo secundário em alguns homens, mas existem casos comprovados e estudos publicados. O problema é que a Merck escondeu esse risco (ou não sabia, não apareceu nos estudos de curto prazo). Há alguns anos, médicos em todo o mundo começaram a pedir um exame completo dos hormônios sexuais antes do paciente iniciar o tratamento com Finasterida. Assim, é possível comprovar que a queda na produção de testosterona foi causada pelo remédio. Infelizmente, o corpo não consegue mais retornar ao nível anterior de produção de testosterona sozinho. O que se pode fazer é tentar religar o eixo hipotálamo-testículos através de drogas como Clomid e Novaldex, que estimulam a produção de FSH na pituitária (mais informações no tópico "hipogonadismo secundário", logo abaixo). Mesmo assim, esse método não traz muita diferença do ponto de vista sexual para os pacientes do pós finasterida (mesmo com o aumento de testosterona). A reposição de testosterona também não se mostrou eficiente para reverter os sintomas sexuais da síndrome pós finasterida. Então, partindo desse princípio, o restauro do nível de testosterona através do citrato de clomifeno deve ser feito para prevenir futuros problemas físicos decorrentes de uma baixa muito grande de testosterona e só deve ser feito se o nível do hormônio estiver compatível com um quadro de hipogonadismo. O melhor caminho para tentar recuperar a função sexual no pós finasterida ainda é adotar métodos naturais como os descritos na página "como tratar SPF" no menu acima, que possibilitam que o próprio corpo vá se recuperando aos poucos, ao longo do tempo. É possível que num futuro próximo surja um tratamento médico específico para a síndrome pós finasterida, pois pesquisas estão em curso nos EUA e Europa para tentar desvendar o mecanismo que causa a síndrome.
Risco 2: Elevar demais o nível de estrógeno (e2) e afetar a relação E2 x DHT:
O nivel de testosterona não é afetado, mas o estrógeno estabiliza em um nível elevado. Consequências: Possibilidade de feminização do corpo, ginecomastia ou pseudo-ginecomastia, acúmulo maior de gordura nos quadris, libido reduzida etc, etc. Se o seu corpo conseguir balancear novamente o nível de DHT com o de Estrógeno quando você parar o Finasterida, esses efeitos serão atenuados. Um possível tratamento para esse problema é o uso de drogas como o Arimidex. Ele inibe a conversão de testosterona em Estrógeno. Mas é um processo extremamente minucioso. Se você exagerar nas doses e na duração do tratamento, pode baixar demais o nível de estrógeno (e isso também piora a ereção). Então só é indicado realmente para alguém que está com um nível muito alto de estrógeno e baixo de DHT, e já tem um tempo razoável que parou de tomar a Finasterida.
Risco 3:
Ainda não tem explicação. Muitos homens apresentam níveis normais de Testosterona, Estrógeno e DHT depois de parar o Finasterida e mesmo assim apresentam efeitos persistentes da droga. Provavelmente este grupo está mais relacionado com as consequências da inibição de 5 alpha reductase, já que ele tem outras funções no corpo além de converter a testosterona em DHT.
3. A importância de um nível alto de testosterona para a saúde geral
A testosterona é a locomotiva do corpo. Ela comanda diversos processos no corpo, já que os hormônios interagem em ciclos (loop feedback). Quanto mais testosterona um homem tiver, isso vai significar mais energia, mais saúde, mais fertilidade, maior apetite sexual, um metabolismo mais rápido, mais memória e facilidade de aprender, mais tônus muscular, ossos mais fortes, melhor humor, maior sensação de satisfação e paz. Por isso, é extremamente grave que a Finasterida diminua a produção de testosterona em alguns homens. Níveis considerados normais de testosterona variam entre 300 e 1000 ng/dl. No entanto, essa é uma escala geral, que a medicina utiliza para homens de 13 a 80 anos. Obviamente, o nível de testosterona de um adolescente será mais próximo do limite superior e do idoso será mais próximo do limite inferior. Um nível normal de testosterona para um homem jovem é no terço superior da escala. Então, na escala aqui apresentada, o nível normal para um homem até 30 anos é de 760 a 1000 ng/dl. Para um idoso, o nível esperado seria entre 300 e 560 ng/dl. Considera-se que homens que apresentam níveis menores que 300 ng/dl apresentam hipogonadismo. Existem outras escalas de medição e a análise deve ser sempre feita de acordo com a escala e a idade do paciente.
O normal é que um homem chegue aos 60 anos com nível de testosterona em torno de 450 a 560 ng/dl, segundo essa escala. Infelizmente a Finasterida está diminuindo a produção de testosterona a esses níveis em homens de 20 a 30 anos. Só que eles ainda tem uma vida inteira pela frente e já apresentam níveis como homens de 60 anos. Em outros homens, essa queda na produção foi muito mais severa e eles apresentam níveis abaixo de 300 (veja mais sobre hipogonadismo abaixo).
A partir dos 30 anos, o homem perde 1% do nível de testosterona ao ano, até o fim da vida. É uma evolução muito lenta, e o homem só percebe esse processo quando está próximo aos 60 anos e já perdeu 30% do seu nível de testosterona. É um processo muito diferente de perder esses 30% em um ano... como tem acontecido com alguns usuários de Finasterida.
4. Hipogonadismo secundário

Hipogonadismo é um termo médico que descreve a diminuição da atividade funcional das gônadas (testículos, no caso dos homens). Hipogonadismo como resultado de defeitos no hipotálamo ou na pituitária é denominado Hipogonadismo secundário. No hipogonadismo secundário há diminuição da secreção dos hormônios LH (que estimula os testículos a produzirem testosterona) e FSH (que estimula os testículos a produzirem espermatozoides). Homens que sofrem de hipogonadismo apresentam nível de testosterona abaixo do limite mínimo da escala. Numa escala de 300 a 1000 ng/dl, seria qualquer nível abaixo de 300. Problemas que o homem pode desenvolver, ao longo dos anos, se sofrer de hipogonadismo e não for tratado:

  • Baixa ou completa falta de libido
  • Infertilidade
  • Depressão
  • Ansiedade
  • Irritabilidade
  • Fadiga
  • Sono pobre e distúrbios do sono
  • Problemas cognitivos como dificuldade de concentração e perda de memória
  • Redução na qualidade de vida
  • Pele seca e unhas fracas
  • Diminuição de pelos na região pubiana, axilas e pernas
  • Diminuição no olfato
  • Perda óssea (osteoporose)
  • Aumento de gordura abdominal
  • Intolerância a glicose e diabetes
  • Colesterol alto
  • Atrofia e perda muscular
  • Diminuição do crescimento de pelos faciais e no corpo.
  • Diminuição no tamanho dos testículos, pênis e próstata
  • Disfunção erétil
  • Vontade frequente de urinar, sem infecção.
  • Ginecomastia e feminização do corpo em geral.

O Saw Palmetto também inibe o DHT?
Alguns homens iniciam o tratamento com o suplemento conhecido como Saw Palmetto, na tentativa de fugir dos efeitos colaterais da finasterida. Infelizmente, o Saw Palmetto também é um inibidor de 5 alpha reductase. Assim, reduz o nível de DHT e pode causar os mesmos efeitos colaterais que a finasterida. Existem homens cadastrados no Propecia Help que nunca usaram finasterida, mas se trataram com Saw Palmetto e apresentam o mesmo quadro de síndrome pós finasterida. Infelizmente, a forma como atinge os homens também é semelhante à finasterida. Alguns não apresentam qualquer efeito colateral, outros desenvolvem efeitos temporários que passam ao parar o remédio e um terceiro grupo desenvolve efeitos permanentes e irreversíveis que não passam mesmo após anos depois de interromper o tratamento.

5 Alpha reductase

A enzima 5 alpha reductase é responsável por reduzir uma parte da testosterona no homem ao mais potente e ativo hormônio masculino DHT (dihidrotestosterona). A Finasterida age no corpo inibindo a ação da 5 alpha reductase. Existem dois tipos dessa enzima: o tipo I e o tipo II (pesquisas recentes apontam para a possível existência do tipo III também). Enquanto a Finasterida inibe a atividade de um tipo de 5 alpha, a Dutasterida inibe os dois tipos.

As enzimas 5 alpha reductase estão presentes em todo o corpo, a nível celular. Elas desempenham diversas funções. Existe um engano muito comum com relação à atividade da Finasterida no corpo. A maioria dos homens tem a impressão que a Finasterida vai agir somente no couro cabeludo, inibindo a miniaturização dos folículos. No entanto, por ser um medicamento oral, a corrente sanguínea vai levar a Finasterida por todo seu corpo, inibindo a atividade da enzima 5 alpha reductase no cérebro, na pele, na próstata, nas glândulas do sistema endócrino, etc. Para piorar, a Finasterida é considerada uma inibidora irreversível de 5 alpha reductase tipo II. Por irreversível, entenda-se que depois de tomar o medicamento, mesmo parando, essas enzimas que foram bloqueadas não voltam à atividade mais.

E outras são produzidas? O corpo se adapta e exerce as funções da 5 alpha de outra maneira?
Talvez resida nessas perguntas o porquê de alguns homens sofrerem com efeitos persistentes e outros não… da capacidade do corpo de substituir as atividades da 5 alpha ou de produzir novas enzimas. Talvez em alguns indivíduos, esse processo não é totalmente revertido, causando efeitos persistentes.

E qual a importância das atividades da 5 Alpha Reductase para o bom funcionamento do corpo?

Essa enzima atua na conversão de hormônios em outros hormônios. Então, sem a sua atividade (ou outro mecanismo que substitua essa atividade), o corpo deixará de produzir substâncias essenciais. Funções da enzima 5 alpha reductase:

1. Conversão de Testosterona em DHT

O DHT ou dihidrotestosterona é a forma mais potente e erógena da testosterona. Exerce função primordial na sexualidade masculina.

2. Conversão de Progesterona em Alopregnanolona.

O homem também produz progesterona, só que em menor quantidade que a mulher. Parte dessa Progesterona é convertida, através da 5 alpha reductase, em Alopregnanolona. Essa substância atua no cérebro, modulando (estimulando) os neurotransmissores conhecidos como GABA-A. O GABA-A traz sensação de segurança, calma, relaxamento (inclusive muscular) ao indivíduo. Quando uma pessoa toma um calmante por exemplo (como Alprazolam, Lexotan, etc…) o objetivo é aumentar a quantidade de GABA-A no cérebro, e tirar a pessoa de uma crise de pânico e tratar problemas crônicos de ansiedade. Pois a Finasterida faz justamente o contrário… ela diminui a produção de Alopregnanolona e por consequência o nível de GABA-A no cérebro. É a ação da Alopregnanolona que possibilita o relaxamento quando uma pessoa ingere uma bebida alcoólica, por exemplo. Esse efeito também desapareceu nos pacientes que desenvolveram a Síndrome pós Finasterida. Não por acaso, a Finasterida está sendo testada nos EUA em alcoólatras. Veja estudos na página seguinte.

3. Intensa atividade na pele.

A maior concentração de 5 alpha r. no corpo é na pele. E em toda a pele, a maior concentração de 5 alpha reductase é na cabeça do pênis. A glande tem uma quantidade descomunal de atividade de 5 alpha reductase… Lembro de uma analogia interessante que li há algum tempo: uma área to tamanho da cabeça de um alfinete na pele do pênis tem mais atividade de 5 alpha reductase que a pele do resto do corpo combinada. Lembre-se que essa enzima transforma testosterona em DHT, que é um hormônio 5 vezes mais erógeno que a testosterona.

É óbvio que essa organização do corpo não é à toa. Provavelmente a glande precisa de toda essa atividade de conversão de testosterona em DHT para promover prazer no ato sexual. E coincidentemente, uma das maiores queixas dos homens que sofrem da síndrome pós finasterida é a perda de sensibilidade na glande. Também existem queixas sobre redução de sensibilidade na pele em geral e pele muito seca.

4. Biosíntese de bile ácida.

Bile ácida é formada por esteroides ácidos. Ela é sintetizada através da oxidação do colesterol. A 5 alpha reductase atua na produção de bile ácida, que é fundamental na digestão de gorduras. Vale ressaltar que diversos pacientes com Síndrome pós Finasterida reclamam de problemas digestivos (não podemos afirmar que essa seja a causa) e aumento de colesterol que surgiram após o uso de Finasterida. Veja estudo sobre aumento de colesterol e Finasterida na página seguinte

5. Metabolismo de estrógeno nas mulheres.

A 5 alpha reductase atua diretamente no metabolismo de estrógeno nas mulheres. Essa é outra razão pela qual mulheres não devem fazer uso de Finasterida.

Fontes de pesquisa:

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Visitante usuario_deletado325

Libido cai um pouco. Tomei por causa da queda de cabelo. Testosterona e DHT muito alta. Na época eu tinha uma testo livre de 1450ng/dl. Agora meus niveis estão na faixa dos 900ng/dl. Meu cabelo não cai mais.

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  • 2 semanas depois...

Ola faço uso da finasterida a uns 4 anos devido a queda de cabelo, e nunca senti nenhum colateral, a um tempo atraz resolvi parar de tomar após ver varios relatos falando os males de tomar esse medicamento, e após um mes sem uso meus cabelos voltaram a cair e muito ainda. A uns seis meses atras eu fiz um exame para testosterona livre e deu medio uns 400 se não me engano.

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