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Gui312

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  1. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Tewafi em [Artigo] Frequência - A Chave Para O Sucesso   
    O Gaspar recentemente deu a ideia de traduzir uns artigos do T Nation e o Rodrigo Souto sugeriu esse.
    Já tem um tópico razoavelmente grande sobre esse assunto, mas acho esse artigo muito bom, ainda mais porque essas ideias são cada vez mais populares aqui no fórum



    Frequência: A Chave para o Sucesso
    por Chad Waterbury


    Eu vou admitir abertamente. Estive extremamente relutante em sentar e escrever esse artigo.
    Por quê? Bem, are razões são várias, mas basicamente se resume a relutância da comunidade do exercício

    Certos valores são considerados sagrados como 34 DDs[1] acima de um abdômen rígido e glúteos de aço (está bem, talvez esses sejam meus valores sagrados). Mas, depois de discutir meu funcionamento interno com Tim "Big Man on Campus" Patterson, ele me convenceu que os demônios da Tasmânia na minha cabeça têm que ser liberados da opressão (ou algo nesse sentido). Sendo assim, eu te convido a informação dada, com uma ressalva: Você tem que possuir uma mente aberta.

    A taxa em que você vai atingir seu melhor físico é diretamente ligada a quantidade de estímulo a que seus músculos são expostos. Na verdade, como a quantidade de estimulo é positivamente ligada ao número de sessões de treinamento, você pode determinar que frequência é o elemento mais importante que determina a sua taxa de desenvolvimento. (Obviamente, outras variáveis como parâmetros também são importantes, mas vamos nos focar em sessões de treinamento).

    Esse raciocínio pode ser, simplificadamente, reduzido ao seguinte exemplo quantitativo.
    Digamos que o atleta[2] X treina cada parte do corpo uma vez a cada cinco dias. Agora, digamos que o atleta Y treina cada parte do corpo uma vez a cada dois dias. Ao final do ano, essa é a diferença em termos de treinamento anual por partes do corpo

    Macrociclo anual
    Atleta X = 73 treinos/parte do corpo
    Atleta Y = 182 treinos/parte do corpo

    Apesar da matemática - e do princípio - por trás desse exemplo serem enganosamente simples, eu sinto que essa observação é muitas vezes é negligenciada e inapreciada.
    De fato, ninguém pode argumentar que um atleta que é exposto a 73 treinos/ano por parte do corpo pode competir com o desenvolvimento de um atleta que treinou a mesma parte do corpo 182 vezes.

    Sem muito exagero, você pode até dizer que o atleta Y pode esperar mais que o dobro de desenvolvimento do que o atleta X.

    O exemplo supracitado leva ao ceticismo óbvio de que 182 treinos por parte do corpo em apenas um ano levariam, sem sombra de dúvidas, ao overtraining. Caramba, talvez até mesmo um regresso de desenvolvimento, certo? Por exemplo, olhe com que frequência corredores de maratona estão expondo seus músculos a estímulos e eles são alguns dos mais magricelas de todos os seres.

    Não tão rápido, Watson! Eu menciono esse exemplo porque ele frequentemente aparece pela internet em brigas de espadas entre os levantadores de peso. Obviamente, sessões de treino com peso - ao contrário de corridas de longa distância - envolvem níveis de intensidade significantemente maiores que atingem unidades motoras em maiores números e com maior profundidade de crescimento. Em adição, bodybuilders entendem e aplicam praticas naturais efetivas para crescimento e recuperação suficientes.

    Eu poderia continuar, mas queria tirar isso do caminho. Voltaremos a esse assunto depois.

    Músculos magnificamente maleáveis

    Por sorte, o sistema muscular esquelético é o mais adaptável de todos os sistemas. Se não fosse, nós teríamos sido extintos muito tento atrás. Ou você pode simplesmente dizer que aqueles que não possuíssem sistemas musculares adaptáveis o suficiente para atingir a demanda de sobrevivência, seriam vitimas do Darwinismo. Mas, se você está cético lendo esse artigo, eu posso assumir que seus ancestrais possuíram músculo esquelético maleável o suficiente.

    Desde que foi cientificamente verificado que nossos músculos são extremamente adaptáveis, veio a questão: O quão adaptáveis são nossos músculos? Esse é uma questão que venho ponderando a anos. Apesar de experimentar muito, e de um grande uso do meu cérebro, eu cheguei a profunda percepção de que nossos músculos são significantemente mais adaptáveis do que nossas atuais psiques humanas estão atualmente dispostas a aceitar. Como eu cheguei a essa percepção? Por simplesmente observar o mundo.

    O propósito da ciência é experimentar com protocolos inovadores que nos ajudem a entender melhor como nosso corpo funciona. Muitas vezes esses protocolos são baseados em observações feitas em outros relevantes, ou não relevantes, experimentos.
    Além disso, experimentos muitas vezes são concebidos de observações que cientistas fizeram no "mundo real".

    Minha frase preferida relativa a ciência é que "ciência é observar o mundo a sua volta". Sendo assim, vamos discutir aqueles que possuem os níveis mais apreciáveis de desenvolvimento muscular.

    Para fazer essa observação mais válida, vou omitir qualquer elite, atleta de nível olímpico que foram criados por dois indivíduos que, miraglosamente, possuem o entrelaçamento genético de deuses gregos. Além disso, vamos deixar essa discussão ainda mais relevante focando em duas partes do corpo que são famosos por serem presos à predisposição genética: panturrilhas e antebraços

    Panturrilhas, Antebraços e Frequência

    Quando eu te pergunto quem são aqueles que possuem o melhor nível de desenvolvimento das panturrilhas, quem vem a mente? Se você foi minha sombra nos últimos dez anos, saberá que algumas das panturrilhas mais impressionantes são as dos jogadores de futebol.

    Agora, deixe-me perguntar isso: Você diria que esses atletas de elite anualmente treinam suas panturrilhas com mais freqüência e por maiores períodos de tempo do que os bodybuilders? Eu aposto que sim! Isso é porque é absolutamente verdade. Jogadores de futebol treinam suas panturrilhas praticamente todos os dias e por grandes períodos de tempo (horas).

    Eu não conheço nenhum bodybuilder - além de Arnold - que dedicou tampo tempo treinando uma única parte do corpo. Ah sim, Arnold! O cara que costumava esconder suas panturrilhas ficando na água quando era fotografado porque seu desenvolvimento inicial das panturrilhas era tão patético; o mesmo cara que depois bombardeou suas panturrilhas com ferocidade; a mesma pessoa que disse que levam 500 horas para construir panturrilhas impressionantes; e o mesmo que mostrou um dos melhores desenvolvimentos de panturrilhas da história



    Mas espera, isso não é relevante já que ele é geneticamente superior, certo? Bom, seu desenvolvimento inicial de panturrilha - diferentemente do seu desenvolvimento inicial de bíceps - com certeza não era superior!

    Que tal o desenvolvimento de antebraços? Mais uma vez, se você esteve no meu pescoço, observou que a maioria dos mecânicos possui níveis de desenvolvimento de antebraços que fariam Popeye correr para as colinas. A mecânica desafia a musculatura dos seus antebraços todos os dias e por horas? Pode apostar que sim! Se você questiona o validamento dessa afirmação, recomendo que você corra para a "garagem das antigas" mais próxima para analisar os antebraços de um mecânico veterano. Só não vá muito perto, porque se ele segurar seu pescoço, você também perceberá que força e tamanho andam juntas!

    Se você não entendeu o que digo, meu ponto é o seguinte: desenvolvimento muscular superior leva tempo pra caramba, portanto, treino sessões de treino mais frequêntes são necessárias para aqueles que procuram um desenvolvimento mais rápido. Eu escolhi o jogador de futebol e o mecânico de propósito para demonstrar meu ponto, já que ambos expõem suas panturrilhas e antebraços a frequência e volume extraordinários.

    A divisão da frequência

    Eu fiquei preso nesse dilema por anos antes da solução obvia - treinar cada parte do corpo todos os dias por horas - não é nem efetiva nem possível para a maioria. Quando consideramos jogadores de futebol e mecânicos, precisamos entender que nenhum deles expõem suas musculaturas a níveis exaustivos em alta intensidade. Se eles o fizessem, não seriam capazes de manter o nível de atividade necessário. Também precisamos entender que eles construíram a capacidade de resistir a frequências de "treino" tão altas

    Com referência a adaptabilidade dos músculos, eu realmente acredito que nós podemos aumentar significantemente a taxa com que nossos músculos se recuperam do treino. Como? Expondo nossos músculos a frequência de treino maiores, para começar.

    Mas precisamos ser cuidados para não exagerar nos estímulos nessa área complicada.
    Todos nós possuímos taxas diferentes de desenvolvimento para qualquer parte do corpo. Em adição, nossas taxas de recuperação mudam constantemente baseadas na quantidade de descanso, nutrientes e fluxo de sangue em qualquer período de tempo. Sem revelar meus textos futuros, e sem dar alguns dos conselhos inovadores que vão aparecer no meu elusivo livro, vou me focar na dor e na fadiga.

    Aprimorando a recuperação através da necessidade

    Se você quer melhorar sua taxa de recuperação muscular, você precisa treinar através da dor enquanto a minimiza. Quando me consulto (isto é, bebo cerveja) com meus amigos jogadores de futebol e giradores de porcas, muitas vezes os pergunto do que acharam da exposição inicial a suas profissões. Especificamente, quero saber como seus músculos se sentiram durante os primeiros meses.

    Ambos responderam, enfaticamente, "eles doíam muito, o tempo todo!". Em outras palavras, eu quero que você aprenda a treinar através da dor. Enquanto alguma dor é inevitável, precisamos entender que é um sinal de esforço, força, tensão, fadiga e uma falta básica de recuperação (ou assim parece). Mas uma coisa é certa, se você não forçar seus músculos a desenvolverem taxas maiores de recuperação treinando mesmo com dor, eles nunca terão uma razão para fazer isso. Você tem que providenciar a demanda para que seus músculos se adaptem conformemente!

    Há muitos modos de aprimorar a recuperação, mas inicialmente eu recomendarei duas, que eu acho as mais efetivas: massagens geladas e sessões de recuperação ativas.
    Massagens geladas é um modo efetivo de minimizar a dor e melhorara recuperação. Eu sugiro que você pegue o Cryocup[3], já que ele deixa a vida muito mais fácil. Ou você pode simplesmente usar dois pequenos copos de papel cheios de gelo. Em qualquer um dos casos, você usará um Cryocup ou um papel de copo inteiro em cada músculos.

    Charles Staley tocou nesse assunto em seus artigos, mas eu vou dar uma rápida recapitulada.

    - Use longas e profundas "pancadas" que percorram todo seu músculo

    - Use um copo inteiro em cada lado do corpo

    - Faça a massagem gelada algumas horas antes de seu treinamento

    O outro método que funciona excepcionalmente bem para recuperação é uma sessão de recuperação ativa. Eu falo sobre isso em meu artigo 100 Reps to Bigger Muscles. Basicamente, você vai escolher um exercício para o músculo que você está tentando melhorar. Utilize uma carga extremamente baixa (20-25% da 1RM) e faça 50 repetições 2x por dia, ou 25 repetições 4x por dia (igualmente espaçadas em ambos os casos) em dias sem treinamento para aquele músculo em particular.

    Portanto, se você começa a treinar sua parte do corpo que está ficando para trás dia sim, dia não, você irá fazer a sessão de recuperação ativa entre os dias. Por exemplo, digamos que você está tentando melhorar o desenvolvimento do seu peito e fez 5x5 para o supino na segunda feira.

    No dia seguinte, você fará 100 repetições de supino com halteres com os parâmetros mencionados acima. Essa sessão de recuperação ativa vai enviar a corrente sanguínea e nutrientes para a musculatura fadigada e vai expor seus músculos a uma frequência de treino maior sem excesso.

    O futuro da metodologia Waterbury

    Você provavelmente está se perguntando porque eu não escrevo nenhum parâmetro específico baseado no problema da frequência aumentada. Há algumas razões. Primeiro, esse artigo essa apenas para ser um vislumbre dos meus textos "ainda a virem"

    Mas vou te falar o seguinte: se você quer incorporar imediatamente essa informação no seu regime de treinamento, sugiro que você foque em uma ou duas partes que estão ficando para trás. Não aplique essas informações no seu corpo todo ou você está estará overtrained

    Lembra-se do meu exemplo de jogadores de futebol e mecânicos? Tem que se entender que eles apenas expõem certos músculos à alta frequência de treinamento, não seus corpos todos.

    Enquanto é certamente possível (na minha humilde opinião) construir sua capacidade de trabalho ao ponto em que você consegue treinar seus músculos primários em 6-12 sessões/semana, não é uma coisa fácil. Estou calmamente construindo minha pilha de informação para que eu não bombardeie a comunidade de procura de músculos com muita informação, muito rápido.

    Tendo isso dito, aqui está um exemplo do que você deve ambicionar para melhorar sua taxa de recuperação e seu desenvolvimento muscular.

    1. Comece treinando os músculos fracos a cada 48h
    2. Não treine até a falha em nenhuma série
    3. Minimize a porção excêntrica (abaixe, sob controle, em um segundo ou menos).
    4. Use parâmetros diferentes para cada treino através da semana. Isso é imperativo. Quanto mais variações e séries, repetições e carga, melhor
    5. Use exercícios diferentes para cada treino através da semana. Quanto maior a variação de exercícios, melhor. Mas apenas mudar sua postura, posição das mãos, ou trocar a barra por halteres normalmente é suficiente.
    6. Faça sessões ativas de recuperação e a massagem gelada

    Eu te encorajo a ponderar as informações nesse artigo e aplicar o seis passos para um ou dois grupos musculares fracos. Enquanto isso, eu estarei trabalhando no meu livro e trabalhando em futuros artigos que te ajudarão a acelerar sua construção de músculos a níveis que nossas estreitas mentes simplesmente não aceitam. Bem, atualmente longe!

    Notas:
    [1] Aqui ele se refere ao tamanho do sutiã.
    [2] Atleta aqui significa aquele que pratica levantamentos de peso, não necessariamente um profissional de alto nível. A palavra no artigo usado original é trainee.
    [3] É uma ferramenta de massagem gelada

    Texto original em https://www.t-nation...._to_success&cr=

    Me avisem se houverem erros de tradução
    Não consegui colocar na área de artigos, então coloquei aqui mesmo, qualquer coisa mandem ele para lá
  2. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Naturale em [Artigo] Frequência - A Chave Para O Sucesso   
    O Gaspar recentemente deu a ideia de traduzir uns artigos do T Nation e o Rodrigo Souto sugeriu esse.
    Já tem um tópico razoavelmente grande sobre esse assunto, mas acho esse artigo muito bom, ainda mais porque essas ideias são cada vez mais populares aqui no fórum



    Frequência: A Chave para o Sucesso
    por Chad Waterbury


    Eu vou admitir abertamente. Estive extremamente relutante em sentar e escrever esse artigo.
    Por quê? Bem, are razões são várias, mas basicamente se resume a relutância da comunidade do exercício

    Certos valores são considerados sagrados como 34 DDs[1] acima de um abdômen rígido e glúteos de aço (está bem, talvez esses sejam meus valores sagrados). Mas, depois de discutir meu funcionamento interno com Tim "Big Man on Campus" Patterson, ele me convenceu que os demônios da Tasmânia na minha cabeça têm que ser liberados da opressão (ou algo nesse sentido). Sendo assim, eu te convido a informação dada, com uma ressalva: Você tem que possuir uma mente aberta.

    A taxa em que você vai atingir seu melhor físico é diretamente ligada a quantidade de estímulo a que seus músculos são expostos. Na verdade, como a quantidade de estimulo é positivamente ligada ao número de sessões de treinamento, você pode determinar que frequência é o elemento mais importante que determina a sua taxa de desenvolvimento. (Obviamente, outras variáveis como parâmetros também são importantes, mas vamos nos focar em sessões de treinamento).

    Esse raciocínio pode ser, simplificadamente, reduzido ao seguinte exemplo quantitativo.
    Digamos que o atleta[2] X treina cada parte do corpo uma vez a cada cinco dias. Agora, digamos que o atleta Y treina cada parte do corpo uma vez a cada dois dias. Ao final do ano, essa é a diferença em termos de treinamento anual por partes do corpo

    Macrociclo anual
    Atleta X = 73 treinos/parte do corpo
    Atleta Y = 182 treinos/parte do corpo

    Apesar da matemática - e do princípio - por trás desse exemplo serem enganosamente simples, eu sinto que essa observação é muitas vezes é negligenciada e inapreciada.
    De fato, ninguém pode argumentar que um atleta que é exposto a 73 treinos/ano por parte do corpo pode competir com o desenvolvimento de um atleta que treinou a mesma parte do corpo 182 vezes.

    Sem muito exagero, você pode até dizer que o atleta Y pode esperar mais que o dobro de desenvolvimento do que o atleta X.

    O exemplo supracitado leva ao ceticismo óbvio de que 182 treinos por parte do corpo em apenas um ano levariam, sem sombra de dúvidas, ao overtraining. Caramba, talvez até mesmo um regresso de desenvolvimento, certo? Por exemplo, olhe com que frequência corredores de maratona estão expondo seus músculos a estímulos e eles são alguns dos mais magricelas de todos os seres.

    Não tão rápido, Watson! Eu menciono esse exemplo porque ele frequentemente aparece pela internet em brigas de espadas entre os levantadores de peso. Obviamente, sessões de treino com peso - ao contrário de corridas de longa distância - envolvem níveis de intensidade significantemente maiores que atingem unidades motoras em maiores números e com maior profundidade de crescimento. Em adição, bodybuilders entendem e aplicam praticas naturais efetivas para crescimento e recuperação suficientes.

    Eu poderia continuar, mas queria tirar isso do caminho. Voltaremos a esse assunto depois.

    Músculos magnificamente maleáveis

    Por sorte, o sistema muscular esquelético é o mais adaptável de todos os sistemas. Se não fosse, nós teríamos sido extintos muito tento atrás. Ou você pode simplesmente dizer que aqueles que não possuíssem sistemas musculares adaptáveis o suficiente para atingir a demanda de sobrevivência, seriam vitimas do Darwinismo. Mas, se você está cético lendo esse artigo, eu posso assumir que seus ancestrais possuíram músculo esquelético maleável o suficiente.

    Desde que foi cientificamente verificado que nossos músculos são extremamente adaptáveis, veio a questão: O quão adaptáveis são nossos músculos? Esse é uma questão que venho ponderando a anos. Apesar de experimentar muito, e de um grande uso do meu cérebro, eu cheguei a profunda percepção de que nossos músculos são significantemente mais adaptáveis do que nossas atuais psiques humanas estão atualmente dispostas a aceitar. Como eu cheguei a essa percepção? Por simplesmente observar o mundo.

    O propósito da ciência é experimentar com protocolos inovadores que nos ajudem a entender melhor como nosso corpo funciona. Muitas vezes esses protocolos são baseados em observações feitas em outros relevantes, ou não relevantes, experimentos.
    Além disso, experimentos muitas vezes são concebidos de observações que cientistas fizeram no "mundo real".

    Minha frase preferida relativa a ciência é que "ciência é observar o mundo a sua volta". Sendo assim, vamos discutir aqueles que possuem os níveis mais apreciáveis de desenvolvimento muscular.

    Para fazer essa observação mais válida, vou omitir qualquer elite, atleta de nível olímpico que foram criados por dois indivíduos que, miraglosamente, possuem o entrelaçamento genético de deuses gregos. Além disso, vamos deixar essa discussão ainda mais relevante focando em duas partes do corpo que são famosos por serem presos à predisposição genética: panturrilhas e antebraços

    Panturrilhas, Antebraços e Frequência

    Quando eu te pergunto quem são aqueles que possuem o melhor nível de desenvolvimento das panturrilhas, quem vem a mente? Se você foi minha sombra nos últimos dez anos, saberá que algumas das panturrilhas mais impressionantes são as dos jogadores de futebol.

    Agora, deixe-me perguntar isso: Você diria que esses atletas de elite anualmente treinam suas panturrilhas com mais freqüência e por maiores períodos de tempo do que os bodybuilders? Eu aposto que sim! Isso é porque é absolutamente verdade. Jogadores de futebol treinam suas panturrilhas praticamente todos os dias e por grandes períodos de tempo (horas).

    Eu não conheço nenhum bodybuilder - além de Arnold - que dedicou tampo tempo treinando uma única parte do corpo. Ah sim, Arnold! O cara que costumava esconder suas panturrilhas ficando na água quando era fotografado porque seu desenvolvimento inicial das panturrilhas era tão patético; o mesmo cara que depois bombardeou suas panturrilhas com ferocidade; a mesma pessoa que disse que levam 500 horas para construir panturrilhas impressionantes; e o mesmo que mostrou um dos melhores desenvolvimentos de panturrilhas da história



    Mas espera, isso não é relevante já que ele é geneticamente superior, certo? Bom, seu desenvolvimento inicial de panturrilha - diferentemente do seu desenvolvimento inicial de bíceps - com certeza não era superior!

    Que tal o desenvolvimento de antebraços? Mais uma vez, se você esteve no meu pescoço, observou que a maioria dos mecânicos possui níveis de desenvolvimento de antebraços que fariam Popeye correr para as colinas. A mecânica desafia a musculatura dos seus antebraços todos os dias e por horas? Pode apostar que sim! Se você questiona o validamento dessa afirmação, recomendo que você corra para a "garagem das antigas" mais próxima para analisar os antebraços de um mecânico veterano. Só não vá muito perto, porque se ele segurar seu pescoço, você também perceberá que força e tamanho andam juntas!

    Se você não entendeu o que digo, meu ponto é o seguinte: desenvolvimento muscular superior leva tempo pra caramba, portanto, treino sessões de treino mais frequêntes são necessárias para aqueles que procuram um desenvolvimento mais rápido. Eu escolhi o jogador de futebol e o mecânico de propósito para demonstrar meu ponto, já que ambos expõem suas panturrilhas e antebraços a frequência e volume extraordinários.

    A divisão da frequência

    Eu fiquei preso nesse dilema por anos antes da solução obvia - treinar cada parte do corpo todos os dias por horas - não é nem efetiva nem possível para a maioria. Quando consideramos jogadores de futebol e mecânicos, precisamos entender que nenhum deles expõem suas musculaturas a níveis exaustivos em alta intensidade. Se eles o fizessem, não seriam capazes de manter o nível de atividade necessário. Também precisamos entender que eles construíram a capacidade de resistir a frequências de "treino" tão altas

    Com referência a adaptabilidade dos músculos, eu realmente acredito que nós podemos aumentar significantemente a taxa com que nossos músculos se recuperam do treino. Como? Expondo nossos músculos a frequência de treino maiores, para começar.

    Mas precisamos ser cuidados para não exagerar nos estímulos nessa área complicada.
    Todos nós possuímos taxas diferentes de desenvolvimento para qualquer parte do corpo. Em adição, nossas taxas de recuperação mudam constantemente baseadas na quantidade de descanso, nutrientes e fluxo de sangue em qualquer período de tempo. Sem revelar meus textos futuros, e sem dar alguns dos conselhos inovadores que vão aparecer no meu elusivo livro, vou me focar na dor e na fadiga.

    Aprimorando a recuperação através da necessidade

    Se você quer melhorar sua taxa de recuperação muscular, você precisa treinar através da dor enquanto a minimiza. Quando me consulto (isto é, bebo cerveja) com meus amigos jogadores de futebol e giradores de porcas, muitas vezes os pergunto do que acharam da exposição inicial a suas profissões. Especificamente, quero saber como seus músculos se sentiram durante os primeiros meses.

    Ambos responderam, enfaticamente, "eles doíam muito, o tempo todo!". Em outras palavras, eu quero que você aprenda a treinar através da dor. Enquanto alguma dor é inevitável, precisamos entender que é um sinal de esforço, força, tensão, fadiga e uma falta básica de recuperação (ou assim parece). Mas uma coisa é certa, se você não forçar seus músculos a desenvolverem taxas maiores de recuperação treinando mesmo com dor, eles nunca terão uma razão para fazer isso. Você tem que providenciar a demanda para que seus músculos se adaptem conformemente!

    Há muitos modos de aprimorar a recuperação, mas inicialmente eu recomendarei duas, que eu acho as mais efetivas: massagens geladas e sessões de recuperação ativas.
    Massagens geladas é um modo efetivo de minimizar a dor e melhorara recuperação. Eu sugiro que você pegue o Cryocup[3], já que ele deixa a vida muito mais fácil. Ou você pode simplesmente usar dois pequenos copos de papel cheios de gelo. Em qualquer um dos casos, você usará um Cryocup ou um papel de copo inteiro em cada músculos.

    Charles Staley tocou nesse assunto em seus artigos, mas eu vou dar uma rápida recapitulada.

    - Use longas e profundas "pancadas" que percorram todo seu músculo

    - Use um copo inteiro em cada lado do corpo

    - Faça a massagem gelada algumas horas antes de seu treinamento

    O outro método que funciona excepcionalmente bem para recuperação é uma sessão de recuperação ativa. Eu falo sobre isso em meu artigo 100 Reps to Bigger Muscles. Basicamente, você vai escolher um exercício para o músculo que você está tentando melhorar. Utilize uma carga extremamente baixa (20-25% da 1RM) e faça 50 repetições 2x por dia, ou 25 repetições 4x por dia (igualmente espaçadas em ambos os casos) em dias sem treinamento para aquele músculo em particular.

    Portanto, se você começa a treinar sua parte do corpo que está ficando para trás dia sim, dia não, você irá fazer a sessão de recuperação ativa entre os dias. Por exemplo, digamos que você está tentando melhorar o desenvolvimento do seu peito e fez 5x5 para o supino na segunda feira.

    No dia seguinte, você fará 100 repetições de supino com halteres com os parâmetros mencionados acima. Essa sessão de recuperação ativa vai enviar a corrente sanguínea e nutrientes para a musculatura fadigada e vai expor seus músculos a uma frequência de treino maior sem excesso.

    O futuro da metodologia Waterbury

    Você provavelmente está se perguntando porque eu não escrevo nenhum parâmetro específico baseado no problema da frequência aumentada. Há algumas razões. Primeiro, esse artigo essa apenas para ser um vislumbre dos meus textos "ainda a virem"

    Mas vou te falar o seguinte: se você quer incorporar imediatamente essa informação no seu regime de treinamento, sugiro que você foque em uma ou duas partes que estão ficando para trás. Não aplique essas informações no seu corpo todo ou você está estará overtrained

    Lembra-se do meu exemplo de jogadores de futebol e mecânicos? Tem que se entender que eles apenas expõem certos músculos à alta frequência de treinamento, não seus corpos todos.

    Enquanto é certamente possível (na minha humilde opinião) construir sua capacidade de trabalho ao ponto em que você consegue treinar seus músculos primários em 6-12 sessões/semana, não é uma coisa fácil. Estou calmamente construindo minha pilha de informação para que eu não bombardeie a comunidade de procura de músculos com muita informação, muito rápido.

    Tendo isso dito, aqui está um exemplo do que você deve ambicionar para melhorar sua taxa de recuperação e seu desenvolvimento muscular.

    1. Comece treinando os músculos fracos a cada 48h
    2. Não treine até a falha em nenhuma série
    3. Minimize a porção excêntrica (abaixe, sob controle, em um segundo ou menos).
    4. Use parâmetros diferentes para cada treino através da semana. Isso é imperativo. Quanto mais variações e séries, repetições e carga, melhor
    5. Use exercícios diferentes para cada treino através da semana. Quanto maior a variação de exercícios, melhor. Mas apenas mudar sua postura, posição das mãos, ou trocar a barra por halteres normalmente é suficiente.
    6. Faça sessões ativas de recuperação e a massagem gelada

    Eu te encorajo a ponderar as informações nesse artigo e aplicar o seis passos para um ou dois grupos musculares fracos. Enquanto isso, eu estarei trabalhando no meu livro e trabalhando em futuros artigos que te ajudarão a acelerar sua construção de músculos a níveis que nossas estreitas mentes simplesmente não aceitam. Bem, atualmente longe!

    Notas:
    [1] Aqui ele se refere ao tamanho do sutiã.
    [2] Atleta aqui significa aquele que pratica levantamentos de peso, não necessariamente um profissional de alto nível. A palavra no artigo usado original é trainee.
    [3] É uma ferramenta de massagem gelada

    Texto original em https://www.t-nation...._to_success&cr=

    Me avisem se houverem erros de tradução
    Não consegui colocar na área de artigos, então coloquei aqui mesmo, qualquer coisa mandem ele para lá
  3. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de RegParkizinho em A Arte Do Waterbury   
    A Arte do Waterbury
    por Chad Waterbury

    Eu não tenho certeza se me faz algum bem, mas eu penso muito. Seja ponderar, meditar, deliberar, contemplar ou cogitar, eu faço isso tudo.

    Depois de tomar umas cápsulas de Spike, eu estava bem no meio do meu mantra quando cheguei a uma profunda realização: Preciso escrever um artigo que incorpora completamente muitos dos meus métodos de treino.

    De fato, meu entrelaçamento com a internet levou-me a acreditar que muitos levantadores de peso são um pouco sobrecarregados com informação. Então, estou aqui para expor algum dos meus mais eficazes princípios. Enquanto as informações a seguir podem parecer familiares para alguns, virtualmente todos os leitores aprenderão métodos mais efetivos para desviar os obstáculos que impedem que antijam seus objetivos físicos e de performance.

    Sendo assim, é hora de eu deixar de lado a meditação e ir para os detalhes!


    O Modo Waterbury

    1) Seleção de Exercícios

    Meus programas são baseados em torno de exercícios compostos de peso livre. Por quê? Primeiramente, eles fornecem eficiência de treino já que vários grupos musculares são estimulados com um único exercício. Segundo, eles permitem uma maior carga (muito ferro na barra), que é importante para o crescimento muscular. Terceiro, eles nos permitem usar movimentos que nossos corpos foram moldados para realizar.

    Em uma estimativa grosseira, pelo menos 80% dos meus treinos são baseados em torno de movimentos compostos, multiarticulares. Mas muitas vezes, meu treino todo consistirá de nada além de variações multi articulares. Se você um dia estiver em dúvida de qual exercício escolher para uma parte do seu corpo, escolhe a opção que é multiarticular. Se você fizer isso, sempre sairá na frente.

    Ponto chave: Movimentos compostos = 80-100% do treino. Movimentos isoladores = 0-20% do treino.


    2) Volume de Séries/Repetições

    Para manter as coisas simples, eu raramente menciono as séries sem as repetições (ou vice versa). Elas precisam ser combinadas corretamente; sendo assim, eu geralmente determino os parâmetros do volume de séries/repetições para cada treino.

    Muitas vezes sou perguntado de quantas séries por parte do corpo devo fazer em um treino. Bem, isso depende das repetições e da carga também. Você não pode separar essas variáveis. Se você fizer isso, está focando nas árvores e não na floresta. Geralmente, eu viso para um volume de séries/repetições de 24-50 por parte do corpo em cada treino. Então, por exemplo, 8x3 serie um volume de séries/repetições de 24.

    Ponto chave: Visar um volume de séries/repetições de 24-50 para cada parte do corpo em cada treino.


    3) Carga dos exercícios

    Prescrições de carga adequadas tem que ser combinadas com um volume de séries/repetições suficientes para que o estimulo seja efetivo para alcançar seu objetivo. Apesar de uma grande variedade de cargas poder levar à hipertrofia, é melhor manter a carga na extremidade superior do espectro da intensidade. Sendo assim, uma carga mínima de 70% da 1RM junto de uma carga máxima de 90% da RM funciona bem para a hipertrofia.

    Ponto Chave: Procure uma faixa de intensidade de 70-90% da 1RM quando treinar para hipertrofia.


    4) Frequência de estimulo para cada parte do corpo

    Muitas vezes vou perguntando de quantas vezes por semana um grupo muscular deve ser estimulado. Se eu tivesse que dar uma resposta específica, diria três. Mas, se você só esteve treinando cada grupo muscular a cada 5-7 dias, geralmente é melhor começar com dois treinos por semana por parte do corpo.

    Porém, dificilmente machuca pular diretamente para 3 treinos por semana por parte do corpo se você aderir meus parâmetros. Durante fases de descanso apropriado, métodos de recuperação, nutrição e suplementação, quatro treinos por parte do corpo por semana funcionam excepcionalmente bem.

    Ponto Chave: Treine cada parte do corpo 2-4 vezes por semana.


    5) Planos dos movimentos

    A chave para alcançar seu melhor físico na velocidade mais rápida possível é diretamente relacionada com o número de treinos que você pode expor seus músculos. O único modo que um levantador de peso pode treinar cada parte do corpo com sucesso por múltiplos treinos cada semana (com parâmetros suficientes para hipertrofia de séries/repetições/carga) é treinando a musculatura primaria em planos com inúmeros exercícios diferentes. Com treino de upper body, isso é relativamente simples. Com treino lower body, é um pouco mais complicado. Por exemplo, se você quer construir peitorais impressionantes, você irá atingir mais hipertrofia fazendo supino inclinado, reto e declinado durante a semana se comparado a três treinos de supino reto. Mesmo pequenas variações de posição das mãos, pés e trocar de barras para halteres são suficientes. O modo mais simples de incorporar planos diferentes é usar descrições horizontais e verticais. Além disso, dentro de cada plano horizontal e vertical, existem inúmeras variações. Vamos usar o plano horizontal com movimento de empurrar como exemplo. Eu considero exercícios horizontais de empurrar como paralelas e todas as variações de supino, desde 30º declinados até 45º inclinados. Qualquer movimento de empurrar com uma inclinação maior de 45º vira um movimento vertical. Obviamente, as variações do desenvolvimento em pé são verticais por natureza.

    O treino lower body pode ser dividido em exercícios que usam primariamente os quadris/lombar ou que estimulam primariamente o quadríceps. É extremamente difícil para qualquer levantador de peso (natural ou não) fazer quatro treinos de agachamento com barra nas costas por semana. Mas, se esse mesmo levantador realizar agachamento com barra nas costas, levantamento terra, agachamento frontal e good mornings durante a semana, quatro treinos para o lower body viram uma opção viável. Então, sim, Eu posso te fazer treinar as pernas 2-4 vezes por semana, mas você não irá fazer os mesmos exercícios em todos os treinos.

    Ponto Chave: Cada treino para a mesma parte do corpo deve envolver exercícios que utilizem planos de movimento diferentes (upper body) e diferente ênfase no grupo muscular primário (lower body).

    6) Progressão

    Alguns levantadores old school costumavam pensar que se você não aumentasse o peso do seu treino, você não estava progredindo. Isso não é verdade. Eu poderia escrever um artigo completo sobre métodos de progressão diferentes; há mais do que apenas a quantidade de peso usada. Em adição para aumentar a carga de treino, você poderia: aumentar as repetições com o mesmo peso, diminuir o período de descanso entre séries com o mesmo peso, aumentar o número de série com o mesmo peso, etc. As opções não acabam se você entender que progressão não tem que girar em torno de sempre adicionar mais peso na barra. Por exemplo, um dia será para aumentar o peso; o outro será para aumentar uma repetição com o mesmo peso; o outro será para diminuir o tempo de descanso entre as séries.

    Essa variação nos métodos de progressão ajudam o sistema nervoso a não se sobrecarregar pelo aumento continuo de peso. Tais progressões são a base dos meus programas Anti-Bodybuilding Hypertrophy e Outlaw Strength and Conditioning.

    Ponto chave: Use métodos de progressão diferentes em seus treinos.

    7) Tempo

    Essa é a minha recomendação mais simples: levante o peso o mais rápido possível enquanto mantém o controle. Levantar o peso rápido recruta o máximo de unidades motoras em cada repetição. Já que o maior número de unidades motoras leva ao maior nível de hipertrofia, isso é óbvio.

    Mas não é uma desculpa para má execução. Se você comprometer a execução, diminua a velocidade. Abaixe a carga, sob controle, por 1-2 segundos. Não é realmente necessário contar a parte negativa, só a controle.

    Eu tenho que mencionar que é benéfico treinar com tempos diferentes, mas minha prescrição de carga já tem essa qualidade. Como? Bom, digamos que eu te dissesse para levantar as seguintes cargas o mais rápido possível: 70%, 80% e 90% da 1RM. O que aconteceria? Você teria três tempos diferentes. Voila! Truque legal, né?

    Ponto chave: levante o peso o mais rápido possível com boa execução. Abaixe o peso sob controle.


    Juntando tudo

    Todos os elementos mencionados acima compreendem o termo "parâmetros". Quando eu digo que você deve varias os parâmetros o máximo possível, estou me referindo a essas variáveis. De dato, a habilidade de construir o físico que você deseja é limitada pelo número de variáveis que você pode alterar.

    Eu te dei todos os elementos que você precisa entender (até aqui) para acelerar seus esforços. Não estou dizendo que estes compreendem todos os parâmetros de treinamento, mas estou dizendo que entendimento suficiente dessas variáveis irá te dar uma vida de conhecimento de treino.

    Se eu fosse um bastardo sorrateiro e enganoso, terminaria o artigo aqui. Eu te dei as variáveis, junto de um pouco de raciocínio. Isso com certeza é suficiente, não é? Mas nós do T-Nation vamos àquela extra milha para agradar sua fantasia proverbial. Sendo assim, vou montar o programa para você! Pense nesse programa como um híbrido de muitos dos meus métodos de treinamento mais bem sucedidos e eficazes, todos juntos em um.


    A Arte do programa Waterbury

    Dia 1

    Séries: 10
    Repetições: 3
    Carga: 80% da 1RM
    Descanso: 70 segundos entre pares de exercícios

    Exercícios:

    A1 Push Presses
    A2 Chin ups
    B1 Good Mornings
    B2 Gêmeos em pé
    C1 Paralelas ou supino declinado com barra ou halteres
    C2 Side Bends


    Paralelas com peso

    Dia 2

    Off, ou faça 15-20 minutos de aeróbico leve

    Dia 3

    Séries: 3
    Repetições: 12
    Carga: 70% da 1RM
    Descanso: 90 segundos entre cada série

    Exercícios:

    Agachamento com barra nas costas
    Remada curvada ou remada com o peito apoiado
    Supino reto (barra ou halteres)
    Elevação de panturrilhas sentado ou Donkey calf raises
    Extensões de triceps ou francês
    Rotação externa


    A remada curvada

    Dia 4

    Mesmo do dia 2

    Dia 5

    Séries: 4
    Repetições: 6
    Carga: 85% da 1RM
    Descanso: 75 segundos entre cada par de exercícios

    Exercícios:

    A1 Hack squats com barra
    A2 Rosca martelo em pé
    B1 Power cleans
    B2 Testa ou extensões de tríceps deitado
    C1 Supino inclinado com barra ou halteres
    C2 Elevação de panturrilhas sentando ou crunches no cabo


    O power clean

    Dia 6

    Igual ao dia 2

    Dia 7

    Repita o ciclo por mais três semanas

    Progressão:

    Dia 1: Aumente em 2.5% a carga em cada treino

    Dia 3: Diminua o tempo de descanso em 5 segundos em cada treino

    Dia 5: Adicione uma série para cada exercícios em cada treino


    Suplementação:

    Spike: Consumir 1-2 cápsular antes de cada treino

    Surge: 1 dose no começo do seu treino; meia dose depois junto de 5g de creatina

    Power Drive: Consuma uma dose misturada com água com estomago vazio entre o fim do seu treino e a hora de dormir

    ZMA: Tome antes de dormir com estomago vazio

    Fish Oil: Consuma 6-9g/dia


    Pontos adicionais:

    Se você está se sentindo cansado, adicione um dia extra de descanso no programa, assim fazendo um ciclo de 8 dias

    Consuma bastante carboidrato de alta qualidade durante a manh;a

    Consuma pelo menos 1g de proteina por quilo de massa magra

    Consuma pelo menos 30ml de água por quilo


    Texto original em: https://www.t-nation.com/free_online_article/sports_body_training_performance/the_art_of_waterbury

    Não consegui postar em artigos sobre treino, se alguém puder, mova para lá depois
  4. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Uísque em FullBody4x ou FullBody6x seriam suicídios para as articulações?   
    Conta isso para os weighlifters, realmente são fracos e têm agachamentos ruins.
     
    @13lukss13
    Começa aos poucos, 3 vezes por semana e vai subindo os dias de treino. Você pode sim treinar pesado todos os dias. Sua cabeça pode querer brigar um pouco com isso até você se acostumar (mas não tem nada disso de cansar o snc). Deixa seu corpo falar e vai adaptando volume e intensidade - assim como o número de treinos na semana, é melhor começar baixo e subir aos poucos. 
  5. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de LuizLeandro em Treino Powerlift - 5/3/1   
    Eu não fazia/faria o exercício principal em supersets, até porque pra mim a intenção era focar ele.
     
    Também faria semana de deload mais pesada.
     
    As assistências sugeridas ali em cima são boas, pode procurar pelos livros por mais também.
  6. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Dawkinator em FB todos os dias   
    Na minha opinião tem que ser meio individualizado para cada um e na base de testar como seu corpo vai se adaptar em relação a volume/intensidade. Alguns podem se adaptar a mais, outras a menos.
  7. Gostei
    Gui312 deu reputação a Aless em Diário Gourmet Do Aless   
    Oi,
     
    Treinos da semana passada incluiram supino 3x130kg, que foi PR!
     
     
    DL saiu 3x180kg, acho que não é PR já que minha 1RM é 200kg, mas considerando que estava sem chalk e cinto, progredi um pouco (e o fato de ser técnica boa).
     
     
    Terminou com OHP 3x65kg, que eu acho que é PR também, já que minha 1RM é 70kg:
     
     
    Sábado eu assei uma carne pro pessoal da empresa, ficou boazinha até
     

     
  8. Gostei
    Gui312 deu reputação a Aless em Diário Gourmet Do Aless   
    Oi,
     
    Primeiro semestre terminou sem nenhum PR. Ontem saiu o primeiro já, 3x170kg no agachamento:
     
     
    Depois foi 5x5 box squat com 110kg e tentei achar algum exercício que não causasse dor no quadril. Eu tenho uma lesão antiga (de 2012-2013) na frente do quadril esquerdo que consegui aquecendo rápido demais... já fiz RM e não apareceu nada. Bom, fiz 1 série apenas de front squat e estava doendo, então não fiz mais nada pra parte de baixo.
     
    Fiz umas remadas com 60 e 80kg e fui fazer 5x10 Ring rows.
     

     
    Jantar ontem foi entrecot assado, saladas, abacaxi e depois um shake de leite com albumina de chocolate da growth. É horrível de misturar mas fica muito saboroso.
  9. Gostei
    Gui312 deu reputação a Aless em Diário Gourmet Do Aless   
    Oi,
     
    Ando meio sumido mas pretendo voltar a atualizar com mais frequência. Semana de deload:
     
     
    Essa semana foi tudo bem, exceto a dieta. Resolvi sair lá pela quarta e fiz merda nos próximos dias. Olhem o gráfico ali em baixo.
     
     
    Primeiro treino da semana passada, 5x160kg no agachamento. Tive que usar cinto, coisa que com 150kg não precisei 2 semanas antes. Saiu mais pesado do que queria. Assistencial foi 5x5 box squat com 100kg e 13 repetições com 100kg no agachamento. Plano era ir até 20reps mas não rolou.
     
     
    Esse supino era pra ter sido 5x120kg mas sairam apenas 4 repetições. Nem a pau ia sair a quinta repetição. Assistencial foi 5x10 de Dips com 25kg e Supino fechado, acho que 5x10 70kg.
     
     
    Levantamento terra até 5x170kg, pegada começou a abrir porque estava suando. Mas foi sem cinto e sem chalk, só inverti a pegada. Assistencial foi 5x10 no RDL com 60kg (não lembro bem) e Good Morning com 40kg.
     
     
    OHP 5x60kg, que é o meu ponto fraco com relação aos outros exercícios. Assistenciais foi 5xAMRAP de dips com 100reps total e supino inclinado 3x10, acho que foi com 60kg, não lembro.
     
    Sobre o peso:
     

    Eu assei vários dias semana passada, mas o único que eu tirei foto com link foi o dia da paleta com linguiça:
     

     
     
  10. Gostei
    Gui312 deu reputação a Aless em Diário Gourmet Do Aless   
    Oi,
     
    Treinos da semana passada:
     
     
    Consegui progredir em todos os exercícios e ainda fiz agacho e terra sem cinto. Agacho eu olhei na tabela errada e devia ser 3x160kg, mas tudo bem.
     
    Essa semana é de 1 repetição, agacho ainda fico abaixo da minha 1RM mas amanhã no supino eu devo igualar. Terra e OHP também vão ficar abaixo. Mês que vem eu bato record (se tudo der certo) no supino e encosto na 1RM no agacho, terra e OHP. Daí só no quinto mês de 5/3/1 para bater record.
  11. Gostei
    Gui312 deu reputação a Aless em Diário Gourmet Do Aless   
    Oi,
     
    Semana passada foram os treinos de 1 repetição:
     
     
    Agachamento eu fiz 1x160kg e senti pesado, mesmo na anterior tendo feito 3x160kg sem cinto. Botei para 170kg e foi bem, mas devia ter ido melhor.
     
    Supino eu igualei minha melhor 1RM, 140kg.
     
    Terra saiu 180kg tenho feito 170kg sem inverter a pegada. Ambas sem cinto.
     
    OHP com 65kg e tonteei no final. Esse exercício sempre me faz cair a pressão e vejo estrelas quando vou guardar a barra.
     
    Bom, supino eu cheguei na minha 1RM e no mês seguinte eu devo bater record. Agachamento, terra e OHP eu vou igualar as minhas melhores marcas no mês que vem, que seria agacho com 180kg, terra com 200kg e OHP com 70kg. Esse vai ser o meu quarto mês no 5/3/1 e posso dizer que só no quinto mês eu bato RM eu tudo, se der certo.
     
    Como isso vai ser só mês que vem, não bati nenhum record no primeiro semestre nos exercícios principais. Mas consegui perder uma boa quantidade de banha:
     

    De comida diferente eu tenho investido no entrecot com osso, que se assar vira o Tomahawk:
     

     
    Essa semana é deload, e a dieta tá em 2500kcal.
  12. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Vinicius Floripa Vargas em [Artigo] Frequência - A Chave Para O Sucesso   
    O Gaspar recentemente deu a ideia de traduzir uns artigos do T Nation e o Rodrigo Souto sugeriu esse.
    Já tem um tópico razoavelmente grande sobre esse assunto, mas acho esse artigo muito bom, ainda mais porque essas ideias são cada vez mais populares aqui no fórum



    Frequência: A Chave para o Sucesso
    por Chad Waterbury


    Eu vou admitir abertamente. Estive extremamente relutante em sentar e escrever esse artigo.
    Por quê? Bem, are razões são várias, mas basicamente se resume a relutância da comunidade do exercício

    Certos valores são considerados sagrados como 34 DDs[1] acima de um abdômen rígido e glúteos de aço (está bem, talvez esses sejam meus valores sagrados). Mas, depois de discutir meu funcionamento interno com Tim "Big Man on Campus" Patterson, ele me convenceu que os demônios da Tasmânia na minha cabeça têm que ser liberados da opressão (ou algo nesse sentido). Sendo assim, eu te convido a informação dada, com uma ressalva: Você tem que possuir uma mente aberta.

    A taxa em que você vai atingir seu melhor físico é diretamente ligada a quantidade de estímulo a que seus músculos são expostos. Na verdade, como a quantidade de estimulo é positivamente ligada ao número de sessões de treinamento, você pode determinar que frequência é o elemento mais importante que determina a sua taxa de desenvolvimento. (Obviamente, outras variáveis como parâmetros também são importantes, mas vamos nos focar em sessões de treinamento).

    Esse raciocínio pode ser, simplificadamente, reduzido ao seguinte exemplo quantitativo.
    Digamos que o atleta[2] X treina cada parte do corpo uma vez a cada cinco dias. Agora, digamos que o atleta Y treina cada parte do corpo uma vez a cada dois dias. Ao final do ano, essa é a diferença em termos de treinamento anual por partes do corpo

    Macrociclo anual
    Atleta X = 73 treinos/parte do corpo
    Atleta Y = 182 treinos/parte do corpo

    Apesar da matemática - e do princípio - por trás desse exemplo serem enganosamente simples, eu sinto que essa observação é muitas vezes é negligenciada e inapreciada.
    De fato, ninguém pode argumentar que um atleta que é exposto a 73 treinos/ano por parte do corpo pode competir com o desenvolvimento de um atleta que treinou a mesma parte do corpo 182 vezes.

    Sem muito exagero, você pode até dizer que o atleta Y pode esperar mais que o dobro de desenvolvimento do que o atleta X.

    O exemplo supracitado leva ao ceticismo óbvio de que 182 treinos por parte do corpo em apenas um ano levariam, sem sombra de dúvidas, ao overtraining. Caramba, talvez até mesmo um regresso de desenvolvimento, certo? Por exemplo, olhe com que frequência corredores de maratona estão expondo seus músculos a estímulos e eles são alguns dos mais magricelas de todos os seres.

    Não tão rápido, Watson! Eu menciono esse exemplo porque ele frequentemente aparece pela internet em brigas de espadas entre os levantadores de peso. Obviamente, sessões de treino com peso - ao contrário de corridas de longa distância - envolvem níveis de intensidade significantemente maiores que atingem unidades motoras em maiores números e com maior profundidade de crescimento. Em adição, bodybuilders entendem e aplicam praticas naturais efetivas para crescimento e recuperação suficientes.

    Eu poderia continuar, mas queria tirar isso do caminho. Voltaremos a esse assunto depois.

    Músculos magnificamente maleáveis

    Por sorte, o sistema muscular esquelético é o mais adaptável de todos os sistemas. Se não fosse, nós teríamos sido extintos muito tento atrás. Ou você pode simplesmente dizer que aqueles que não possuíssem sistemas musculares adaptáveis o suficiente para atingir a demanda de sobrevivência, seriam vitimas do Darwinismo. Mas, se você está cético lendo esse artigo, eu posso assumir que seus ancestrais possuíram músculo esquelético maleável o suficiente.

    Desde que foi cientificamente verificado que nossos músculos são extremamente adaptáveis, veio a questão: O quão adaptáveis são nossos músculos? Esse é uma questão que venho ponderando a anos. Apesar de experimentar muito, e de um grande uso do meu cérebro, eu cheguei a profunda percepção de que nossos músculos são significantemente mais adaptáveis do que nossas atuais psiques humanas estão atualmente dispostas a aceitar. Como eu cheguei a essa percepção? Por simplesmente observar o mundo.

    O propósito da ciência é experimentar com protocolos inovadores que nos ajudem a entender melhor como nosso corpo funciona. Muitas vezes esses protocolos são baseados em observações feitas em outros relevantes, ou não relevantes, experimentos.
    Além disso, experimentos muitas vezes são concebidos de observações que cientistas fizeram no "mundo real".

    Minha frase preferida relativa a ciência é que "ciência é observar o mundo a sua volta". Sendo assim, vamos discutir aqueles que possuem os níveis mais apreciáveis de desenvolvimento muscular.

    Para fazer essa observação mais válida, vou omitir qualquer elite, atleta de nível olímpico que foram criados por dois indivíduos que, miraglosamente, possuem o entrelaçamento genético de deuses gregos. Além disso, vamos deixar essa discussão ainda mais relevante focando em duas partes do corpo que são famosos por serem presos à predisposição genética: panturrilhas e antebraços

    Panturrilhas, Antebraços e Frequência

    Quando eu te pergunto quem são aqueles que possuem o melhor nível de desenvolvimento das panturrilhas, quem vem a mente? Se você foi minha sombra nos últimos dez anos, saberá que algumas das panturrilhas mais impressionantes são as dos jogadores de futebol.

    Agora, deixe-me perguntar isso: Você diria que esses atletas de elite anualmente treinam suas panturrilhas com mais freqüência e por maiores períodos de tempo do que os bodybuilders? Eu aposto que sim! Isso é porque é absolutamente verdade. Jogadores de futebol treinam suas panturrilhas praticamente todos os dias e por grandes períodos de tempo (horas).

    Eu não conheço nenhum bodybuilder - além de Arnold - que dedicou tampo tempo treinando uma única parte do corpo. Ah sim, Arnold! O cara que costumava esconder suas panturrilhas ficando na água quando era fotografado porque seu desenvolvimento inicial das panturrilhas era tão patético; o mesmo cara que depois bombardeou suas panturrilhas com ferocidade; a mesma pessoa que disse que levam 500 horas para construir panturrilhas impressionantes; e o mesmo que mostrou um dos melhores desenvolvimentos de panturrilhas da história



    Mas espera, isso não é relevante já que ele é geneticamente superior, certo? Bom, seu desenvolvimento inicial de panturrilha - diferentemente do seu desenvolvimento inicial de bíceps - com certeza não era superior!

    Que tal o desenvolvimento de antebraços? Mais uma vez, se você esteve no meu pescoço, observou que a maioria dos mecânicos possui níveis de desenvolvimento de antebraços que fariam Popeye correr para as colinas. A mecânica desafia a musculatura dos seus antebraços todos os dias e por horas? Pode apostar que sim! Se você questiona o validamento dessa afirmação, recomendo que você corra para a "garagem das antigas" mais próxima para analisar os antebraços de um mecânico veterano. Só não vá muito perto, porque se ele segurar seu pescoço, você também perceberá que força e tamanho andam juntas!

    Se você não entendeu o que digo, meu ponto é o seguinte: desenvolvimento muscular superior leva tempo pra caramba, portanto, treino sessões de treino mais frequêntes são necessárias para aqueles que procuram um desenvolvimento mais rápido. Eu escolhi o jogador de futebol e o mecânico de propósito para demonstrar meu ponto, já que ambos expõem suas panturrilhas e antebraços a frequência e volume extraordinários.

    A divisão da frequência

    Eu fiquei preso nesse dilema por anos antes da solução obvia - treinar cada parte do corpo todos os dias por horas - não é nem efetiva nem possível para a maioria. Quando consideramos jogadores de futebol e mecânicos, precisamos entender que nenhum deles expõem suas musculaturas a níveis exaustivos em alta intensidade. Se eles o fizessem, não seriam capazes de manter o nível de atividade necessário. Também precisamos entender que eles construíram a capacidade de resistir a frequências de "treino" tão altas

    Com referência a adaptabilidade dos músculos, eu realmente acredito que nós podemos aumentar significantemente a taxa com que nossos músculos se recuperam do treino. Como? Expondo nossos músculos a frequência de treino maiores, para começar.

    Mas precisamos ser cuidados para não exagerar nos estímulos nessa área complicada.
    Todos nós possuímos taxas diferentes de desenvolvimento para qualquer parte do corpo. Em adição, nossas taxas de recuperação mudam constantemente baseadas na quantidade de descanso, nutrientes e fluxo de sangue em qualquer período de tempo. Sem revelar meus textos futuros, e sem dar alguns dos conselhos inovadores que vão aparecer no meu elusivo livro, vou me focar na dor e na fadiga.

    Aprimorando a recuperação através da necessidade

    Se você quer melhorar sua taxa de recuperação muscular, você precisa treinar através da dor enquanto a minimiza. Quando me consulto (isto é, bebo cerveja) com meus amigos jogadores de futebol e giradores de porcas, muitas vezes os pergunto do que acharam da exposição inicial a suas profissões. Especificamente, quero saber como seus músculos se sentiram durante os primeiros meses.

    Ambos responderam, enfaticamente, "eles doíam muito, o tempo todo!". Em outras palavras, eu quero que você aprenda a treinar através da dor. Enquanto alguma dor é inevitável, precisamos entender que é um sinal de esforço, força, tensão, fadiga e uma falta básica de recuperação (ou assim parece). Mas uma coisa é certa, se você não forçar seus músculos a desenvolverem taxas maiores de recuperação treinando mesmo com dor, eles nunca terão uma razão para fazer isso. Você tem que providenciar a demanda para que seus músculos se adaptem conformemente!

    Há muitos modos de aprimorar a recuperação, mas inicialmente eu recomendarei duas, que eu acho as mais efetivas: massagens geladas e sessões de recuperação ativas.
    Massagens geladas é um modo efetivo de minimizar a dor e melhorara recuperação. Eu sugiro que você pegue o Cryocup[3], já que ele deixa a vida muito mais fácil. Ou você pode simplesmente usar dois pequenos copos de papel cheios de gelo. Em qualquer um dos casos, você usará um Cryocup ou um papel de copo inteiro em cada músculos.

    Charles Staley tocou nesse assunto em seus artigos, mas eu vou dar uma rápida recapitulada.

    - Use longas e profundas "pancadas" que percorram todo seu músculo

    - Use um copo inteiro em cada lado do corpo

    - Faça a massagem gelada algumas horas antes de seu treinamento

    O outro método que funciona excepcionalmente bem para recuperação é uma sessão de recuperação ativa. Eu falo sobre isso em meu artigo 100 Reps to Bigger Muscles. Basicamente, você vai escolher um exercício para o músculo que você está tentando melhorar. Utilize uma carga extremamente baixa (20-25% da 1RM) e faça 50 repetições 2x por dia, ou 25 repetições 4x por dia (igualmente espaçadas em ambos os casos) em dias sem treinamento para aquele músculo em particular.

    Portanto, se você começa a treinar sua parte do corpo que está ficando para trás dia sim, dia não, você irá fazer a sessão de recuperação ativa entre os dias. Por exemplo, digamos que você está tentando melhorar o desenvolvimento do seu peito e fez 5x5 para o supino na segunda feira.

    No dia seguinte, você fará 100 repetições de supino com halteres com os parâmetros mencionados acima. Essa sessão de recuperação ativa vai enviar a corrente sanguínea e nutrientes para a musculatura fadigada e vai expor seus músculos a uma frequência de treino maior sem excesso.

    O futuro da metodologia Waterbury

    Você provavelmente está se perguntando porque eu não escrevo nenhum parâmetro específico baseado no problema da frequência aumentada. Há algumas razões. Primeiro, esse artigo essa apenas para ser um vislumbre dos meus textos "ainda a virem"

    Mas vou te falar o seguinte: se você quer incorporar imediatamente essa informação no seu regime de treinamento, sugiro que você foque em uma ou duas partes que estão ficando para trás. Não aplique essas informações no seu corpo todo ou você está estará overtrained

    Lembra-se do meu exemplo de jogadores de futebol e mecânicos? Tem que se entender que eles apenas expõem certos músculos à alta frequência de treinamento, não seus corpos todos.

    Enquanto é certamente possível (na minha humilde opinião) construir sua capacidade de trabalho ao ponto em que você consegue treinar seus músculos primários em 6-12 sessões/semana, não é uma coisa fácil. Estou calmamente construindo minha pilha de informação para que eu não bombardeie a comunidade de procura de músculos com muita informação, muito rápido.

    Tendo isso dito, aqui está um exemplo do que você deve ambicionar para melhorar sua taxa de recuperação e seu desenvolvimento muscular.

    1. Comece treinando os músculos fracos a cada 48h
    2. Não treine até a falha em nenhuma série
    3. Minimize a porção excêntrica (abaixe, sob controle, em um segundo ou menos).
    4. Use parâmetros diferentes para cada treino através da semana. Isso é imperativo. Quanto mais variações e séries, repetições e carga, melhor
    5. Use exercícios diferentes para cada treino através da semana. Quanto maior a variação de exercícios, melhor. Mas apenas mudar sua postura, posição das mãos, ou trocar a barra por halteres normalmente é suficiente.
    6. Faça sessões ativas de recuperação e a massagem gelada

    Eu te encorajo a ponderar as informações nesse artigo e aplicar o seis passos para um ou dois grupos musculares fracos. Enquanto isso, eu estarei trabalhando no meu livro e trabalhando em futuros artigos que te ajudarão a acelerar sua construção de músculos a níveis que nossas estreitas mentes simplesmente não aceitam. Bem, atualmente longe!

    Notas:
    [1] Aqui ele se refere ao tamanho do sutiã.
    [2] Atleta aqui significa aquele que pratica levantamentos de peso, não necessariamente um profissional de alto nível. A palavra no artigo usado original é trainee.
    [3] É uma ferramenta de massagem gelada

    Texto original em https://www.t-nation...._to_success&cr=

    Me avisem se houverem erros de tradução
    Não consegui colocar na área de artigos, então coloquei aqui mesmo, qualquer coisa mandem ele para lá
  13. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Jpbrun em [Artigo] Frequência - A Chave Para O Sucesso   
    O Gaspar recentemente deu a ideia de traduzir uns artigos do T Nation e o Rodrigo Souto sugeriu esse.
    Já tem um tópico razoavelmente grande sobre esse assunto, mas acho esse artigo muito bom, ainda mais porque essas ideias são cada vez mais populares aqui no fórum



    Frequência: A Chave para o Sucesso
    por Chad Waterbury


    Eu vou admitir abertamente. Estive extremamente relutante em sentar e escrever esse artigo.
    Por quê? Bem, are razões são várias, mas basicamente se resume a relutância da comunidade do exercício

    Certos valores são considerados sagrados como 34 DDs[1] acima de um abdômen rígido e glúteos de aço (está bem, talvez esses sejam meus valores sagrados). Mas, depois de discutir meu funcionamento interno com Tim "Big Man on Campus" Patterson, ele me convenceu que os demônios da Tasmânia na minha cabeça têm que ser liberados da opressão (ou algo nesse sentido). Sendo assim, eu te convido a informação dada, com uma ressalva: Você tem que possuir uma mente aberta.

    A taxa em que você vai atingir seu melhor físico é diretamente ligada a quantidade de estímulo a que seus músculos são expostos. Na verdade, como a quantidade de estimulo é positivamente ligada ao número de sessões de treinamento, você pode determinar que frequência é o elemento mais importante que determina a sua taxa de desenvolvimento. (Obviamente, outras variáveis como parâmetros também são importantes, mas vamos nos focar em sessões de treinamento).

    Esse raciocínio pode ser, simplificadamente, reduzido ao seguinte exemplo quantitativo.
    Digamos que o atleta[2] X treina cada parte do corpo uma vez a cada cinco dias. Agora, digamos que o atleta Y treina cada parte do corpo uma vez a cada dois dias. Ao final do ano, essa é a diferença em termos de treinamento anual por partes do corpo

    Macrociclo anual
    Atleta X = 73 treinos/parte do corpo
    Atleta Y = 182 treinos/parte do corpo

    Apesar da matemática - e do princípio - por trás desse exemplo serem enganosamente simples, eu sinto que essa observação é muitas vezes é negligenciada e inapreciada.
    De fato, ninguém pode argumentar que um atleta que é exposto a 73 treinos/ano por parte do corpo pode competir com o desenvolvimento de um atleta que treinou a mesma parte do corpo 182 vezes.

    Sem muito exagero, você pode até dizer que o atleta Y pode esperar mais que o dobro de desenvolvimento do que o atleta X.

    O exemplo supracitado leva ao ceticismo óbvio de que 182 treinos por parte do corpo em apenas um ano levariam, sem sombra de dúvidas, ao overtraining. Caramba, talvez até mesmo um regresso de desenvolvimento, certo? Por exemplo, olhe com que frequência corredores de maratona estão expondo seus músculos a estímulos e eles são alguns dos mais magricelas de todos os seres.

    Não tão rápido, Watson! Eu menciono esse exemplo porque ele frequentemente aparece pela internet em brigas de espadas entre os levantadores de peso. Obviamente, sessões de treino com peso - ao contrário de corridas de longa distância - envolvem níveis de intensidade significantemente maiores que atingem unidades motoras em maiores números e com maior profundidade de crescimento. Em adição, bodybuilders entendem e aplicam praticas naturais efetivas para crescimento e recuperação suficientes.

    Eu poderia continuar, mas queria tirar isso do caminho. Voltaremos a esse assunto depois.

    Músculos magnificamente maleáveis

    Por sorte, o sistema muscular esquelético é o mais adaptável de todos os sistemas. Se não fosse, nós teríamos sido extintos muito tento atrás. Ou você pode simplesmente dizer que aqueles que não possuíssem sistemas musculares adaptáveis o suficiente para atingir a demanda de sobrevivência, seriam vitimas do Darwinismo. Mas, se você está cético lendo esse artigo, eu posso assumir que seus ancestrais possuíram músculo esquelético maleável o suficiente.

    Desde que foi cientificamente verificado que nossos músculos são extremamente adaptáveis, veio a questão: O quão adaptáveis são nossos músculos? Esse é uma questão que venho ponderando a anos. Apesar de experimentar muito, e de um grande uso do meu cérebro, eu cheguei a profunda percepção de que nossos músculos são significantemente mais adaptáveis do que nossas atuais psiques humanas estão atualmente dispostas a aceitar. Como eu cheguei a essa percepção? Por simplesmente observar o mundo.

    O propósito da ciência é experimentar com protocolos inovadores que nos ajudem a entender melhor como nosso corpo funciona. Muitas vezes esses protocolos são baseados em observações feitas em outros relevantes, ou não relevantes, experimentos.
    Além disso, experimentos muitas vezes são concebidos de observações que cientistas fizeram no "mundo real".

    Minha frase preferida relativa a ciência é que "ciência é observar o mundo a sua volta". Sendo assim, vamos discutir aqueles que possuem os níveis mais apreciáveis de desenvolvimento muscular.

    Para fazer essa observação mais válida, vou omitir qualquer elite, atleta de nível olímpico que foram criados por dois indivíduos que, miraglosamente, possuem o entrelaçamento genético de deuses gregos. Além disso, vamos deixar essa discussão ainda mais relevante focando em duas partes do corpo que são famosos por serem presos à predisposição genética: panturrilhas e antebraços

    Panturrilhas, Antebraços e Frequência

    Quando eu te pergunto quem são aqueles que possuem o melhor nível de desenvolvimento das panturrilhas, quem vem a mente? Se você foi minha sombra nos últimos dez anos, saberá que algumas das panturrilhas mais impressionantes são as dos jogadores de futebol.

    Agora, deixe-me perguntar isso: Você diria que esses atletas de elite anualmente treinam suas panturrilhas com mais freqüência e por maiores períodos de tempo do que os bodybuilders? Eu aposto que sim! Isso é porque é absolutamente verdade. Jogadores de futebol treinam suas panturrilhas praticamente todos os dias e por grandes períodos de tempo (horas).

    Eu não conheço nenhum bodybuilder - além de Arnold - que dedicou tampo tempo treinando uma única parte do corpo. Ah sim, Arnold! O cara que costumava esconder suas panturrilhas ficando na água quando era fotografado porque seu desenvolvimento inicial das panturrilhas era tão patético; o mesmo cara que depois bombardeou suas panturrilhas com ferocidade; a mesma pessoa que disse que levam 500 horas para construir panturrilhas impressionantes; e o mesmo que mostrou um dos melhores desenvolvimentos de panturrilhas da história



    Mas espera, isso não é relevante já que ele é geneticamente superior, certo? Bom, seu desenvolvimento inicial de panturrilha - diferentemente do seu desenvolvimento inicial de bíceps - com certeza não era superior!

    Que tal o desenvolvimento de antebraços? Mais uma vez, se você esteve no meu pescoço, observou que a maioria dos mecânicos possui níveis de desenvolvimento de antebraços que fariam Popeye correr para as colinas. A mecânica desafia a musculatura dos seus antebraços todos os dias e por horas? Pode apostar que sim! Se você questiona o validamento dessa afirmação, recomendo que você corra para a "garagem das antigas" mais próxima para analisar os antebraços de um mecânico veterano. Só não vá muito perto, porque se ele segurar seu pescoço, você também perceberá que força e tamanho andam juntas!

    Se você não entendeu o que digo, meu ponto é o seguinte: desenvolvimento muscular superior leva tempo pra caramba, portanto, treino sessões de treino mais frequêntes são necessárias para aqueles que procuram um desenvolvimento mais rápido. Eu escolhi o jogador de futebol e o mecânico de propósito para demonstrar meu ponto, já que ambos expõem suas panturrilhas e antebraços a frequência e volume extraordinários.

    A divisão da frequência

    Eu fiquei preso nesse dilema por anos antes da solução obvia - treinar cada parte do corpo todos os dias por horas - não é nem efetiva nem possível para a maioria. Quando consideramos jogadores de futebol e mecânicos, precisamos entender que nenhum deles expõem suas musculaturas a níveis exaustivos em alta intensidade. Se eles o fizessem, não seriam capazes de manter o nível de atividade necessário. Também precisamos entender que eles construíram a capacidade de resistir a frequências de "treino" tão altas

    Com referência a adaptabilidade dos músculos, eu realmente acredito que nós podemos aumentar significantemente a taxa com que nossos músculos se recuperam do treino. Como? Expondo nossos músculos a frequência de treino maiores, para começar.

    Mas precisamos ser cuidados para não exagerar nos estímulos nessa área complicada.
    Todos nós possuímos taxas diferentes de desenvolvimento para qualquer parte do corpo. Em adição, nossas taxas de recuperação mudam constantemente baseadas na quantidade de descanso, nutrientes e fluxo de sangue em qualquer período de tempo. Sem revelar meus textos futuros, e sem dar alguns dos conselhos inovadores que vão aparecer no meu elusivo livro, vou me focar na dor e na fadiga.

    Aprimorando a recuperação através da necessidade

    Se você quer melhorar sua taxa de recuperação muscular, você precisa treinar através da dor enquanto a minimiza. Quando me consulto (isto é, bebo cerveja) com meus amigos jogadores de futebol e giradores de porcas, muitas vezes os pergunto do que acharam da exposição inicial a suas profissões. Especificamente, quero saber como seus músculos se sentiram durante os primeiros meses.

    Ambos responderam, enfaticamente, "eles doíam muito, o tempo todo!". Em outras palavras, eu quero que você aprenda a treinar através da dor. Enquanto alguma dor é inevitável, precisamos entender que é um sinal de esforço, força, tensão, fadiga e uma falta básica de recuperação (ou assim parece). Mas uma coisa é certa, se você não forçar seus músculos a desenvolverem taxas maiores de recuperação treinando mesmo com dor, eles nunca terão uma razão para fazer isso. Você tem que providenciar a demanda para que seus músculos se adaptem conformemente!

    Há muitos modos de aprimorar a recuperação, mas inicialmente eu recomendarei duas, que eu acho as mais efetivas: massagens geladas e sessões de recuperação ativas.
    Massagens geladas é um modo efetivo de minimizar a dor e melhorara recuperação. Eu sugiro que você pegue o Cryocup[3], já que ele deixa a vida muito mais fácil. Ou você pode simplesmente usar dois pequenos copos de papel cheios de gelo. Em qualquer um dos casos, você usará um Cryocup ou um papel de copo inteiro em cada músculos.

    Charles Staley tocou nesse assunto em seus artigos, mas eu vou dar uma rápida recapitulada.

    - Use longas e profundas "pancadas" que percorram todo seu músculo

    - Use um copo inteiro em cada lado do corpo

    - Faça a massagem gelada algumas horas antes de seu treinamento

    O outro método que funciona excepcionalmente bem para recuperação é uma sessão de recuperação ativa. Eu falo sobre isso em meu artigo 100 Reps to Bigger Muscles. Basicamente, você vai escolher um exercício para o músculo que você está tentando melhorar. Utilize uma carga extremamente baixa (20-25% da 1RM) e faça 50 repetições 2x por dia, ou 25 repetições 4x por dia (igualmente espaçadas em ambos os casos) em dias sem treinamento para aquele músculo em particular.

    Portanto, se você começa a treinar sua parte do corpo que está ficando para trás dia sim, dia não, você irá fazer a sessão de recuperação ativa entre os dias. Por exemplo, digamos que você está tentando melhorar o desenvolvimento do seu peito e fez 5x5 para o supino na segunda feira.

    No dia seguinte, você fará 100 repetições de supino com halteres com os parâmetros mencionados acima. Essa sessão de recuperação ativa vai enviar a corrente sanguínea e nutrientes para a musculatura fadigada e vai expor seus músculos a uma frequência de treino maior sem excesso.

    O futuro da metodologia Waterbury

    Você provavelmente está se perguntando porque eu não escrevo nenhum parâmetro específico baseado no problema da frequência aumentada. Há algumas razões. Primeiro, esse artigo essa apenas para ser um vislumbre dos meus textos "ainda a virem"

    Mas vou te falar o seguinte: se você quer incorporar imediatamente essa informação no seu regime de treinamento, sugiro que você foque em uma ou duas partes que estão ficando para trás. Não aplique essas informações no seu corpo todo ou você está estará overtrained

    Lembra-se do meu exemplo de jogadores de futebol e mecânicos? Tem que se entender que eles apenas expõem certos músculos à alta frequência de treinamento, não seus corpos todos.

    Enquanto é certamente possível (na minha humilde opinião) construir sua capacidade de trabalho ao ponto em que você consegue treinar seus músculos primários em 6-12 sessões/semana, não é uma coisa fácil. Estou calmamente construindo minha pilha de informação para que eu não bombardeie a comunidade de procura de músculos com muita informação, muito rápido.

    Tendo isso dito, aqui está um exemplo do que você deve ambicionar para melhorar sua taxa de recuperação e seu desenvolvimento muscular.

    1. Comece treinando os músculos fracos a cada 48h
    2. Não treine até a falha em nenhuma série
    3. Minimize a porção excêntrica (abaixe, sob controle, em um segundo ou menos).
    4. Use parâmetros diferentes para cada treino através da semana. Isso é imperativo. Quanto mais variações e séries, repetições e carga, melhor
    5. Use exercícios diferentes para cada treino através da semana. Quanto maior a variação de exercícios, melhor. Mas apenas mudar sua postura, posição das mãos, ou trocar a barra por halteres normalmente é suficiente.
    6. Faça sessões ativas de recuperação e a massagem gelada

    Eu te encorajo a ponderar as informações nesse artigo e aplicar o seis passos para um ou dois grupos musculares fracos. Enquanto isso, eu estarei trabalhando no meu livro e trabalhando em futuros artigos que te ajudarão a acelerar sua construção de músculos a níveis que nossas estreitas mentes simplesmente não aceitam. Bem, atualmente longe!

    Notas:
    [1] Aqui ele se refere ao tamanho do sutiã.
    [2] Atleta aqui significa aquele que pratica levantamentos de peso, não necessariamente um profissional de alto nível. A palavra no artigo usado original é trainee.
    [3] É uma ferramenta de massagem gelada

    Texto original em https://www.t-nation...._to_success&cr=

    Me avisem se houverem erros de tradução
    Não consegui colocar na área de artigos, então coloquei aqui mesmo, qualquer coisa mandem ele para lá
  14. Gostei
    Gui312 deu reputação a Gorilla_Bencher em Ciclo de médico   
    O que te faz pensar assim ?
    Deve ser bem fácil mesmo passar num vestibular pra medicina e se formar no curso pegar o diploma.
    Talvez você tenha se consultado com ruins profissionais, mas pode ter certeza que praticamente 90% desses profissionais saem com uma bagagem gigante de conhecimento. E provavelmente sabem o que fazem, e não estão errados simplesmente por fazerem um protocolo diferente da maioria.
    Abra novos portões para seu ponto de vista!
  15. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de planeta em Dificuldade para ganhar peso. Ajudem-me?   
    O cara tem 45kg, a não ser que tenha 1,5m eu tb comeria de tudo que visse na minha frente 
  16. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Lucas em Progressão de cargas pra intermediários   
    No 5/3/1 você pode fazer aquele deload menor de 3x65/75/85, que não é tão bruto igual o padrão e não acho que as séries iniciais sejam inúteis, além de que a terceira tem os "+".
     
    sobre escutar o corpo, é bem simples analisar quando o treino não tá rendendo e os sets pesados estão mto pesados
     
    mas sei lá, sou bem fraco e acho que quanto mais eu puder ir progredindo melhor, então essa semana a menos de treino antes de subir os pesos acaba sendo bem vinda, maaaaaaaas meu total é só 400kg com 83 de bw, talvez jaja eu queira essa semana hehehe
  17. Gostei
    Gui312 deu reputação a FabianaF em Tradução: É hora de esquecer o treinamento búlgaro   
    Original: https://www.bodyrecomposition.com/training/forget-about-bulgarian-training.html/
     
    Depois de um tenebroso inverno sem contribuir por aqui... esse foi longo! Taí, @Shrödinger
     
    É hora de esquecer o treinamento búlgaro
    Por Lyle McDonald
     
    Não tenho certeza de como introduzir este artigo, pois é algo que rodeava minha mente enquanto passeava com os cachorros e nem sei o que o estimulou em primeiro lugar. Mas como o título sugere, eu basicamente acho que é hora da maioria do mundo do esporte, em geral, esquecer o modelo búlgaro.
     
    Pois então, estou nesse ramo profissional há quase 2 décadas e vi essa fascinação infinita ir e vir o tempo todo, sobre o que os atletas búlgaros supostamente faziam. E ela estava por aí há muito mais tempo que isso. A partir da época que os búlgaros entraram em cena (lá pelos anos 80) e começaram a detonar os russos no levantamento de peso olimpico (pelo menos nas categorias mais leves), todos usando um sistema de treino que ia mais ou menos contra as crenças de hoje, as pessoas passaram a ficar fascinadas com eles.
     
    Desde aquela época, vários atletas, a maioria do LPO do ocidente (mas também com grande frequência powerlifters) tentaram aplicar o sistema de treino búlgaro em suas rotinas. E certamente fracassarm. Eles se quebraram, se machucaram e a menos que usassem o sistema de maneiras bem específicas por períodos de tempo bem curtos, eles se machucaram (ou pior). Eles não possuem estrutura, contexto histórico e suporte de drogas e simplesmente se quebram.
     
    Mas para entender tudo isso, primeiro vamos olhar o sistema de forma resumida.
     
    O que é o treinamento búlgaro?
     
    Na época que Ivan Abadjaev assumiu o LPO búlgaro, o modelo comum era uma abordagem padrão de periodização, indo da transição da preparação geral para a preparação específica de competição. Você trabalhava em intensidades menores e volumes mais altos (tipicamente mais séries de relativamente mais repetições e aqui estou falando de 3-5 dependendo do exercício) e na fase de preparação usando somente repetições mais baixas e intensidades mais altas, aproximando-se ao máximo perto das competições. Geralmente, mais assistenciais e movimentos parciais eram usados durante a preparação enquanto que trabalhos mais específicos de competição eram feitos perto dos campeonatos.
     
    Abadjaev, que aparentemente foi um dos primeiros atletas de seu tempo a treinar duas vezes ao dia, jogou tudo isso fora. Ele acreditava em pura especificidade, deslocando seus atletas ao longo dos anos para que fizessem praticamente 6 exercícios: power clean and jerk, power snatch, full clean and jerk, full snatch, agachamento costas e agachamento frontal com pouco ou nada além disso. Os exercícios eram feitos para o máximo diário, isto é, o maior peso que o atleta podia levantar naquele dia (e não tem nada a ver com o seu máximo verdadeiro). Alega-se que ele disse, claro que provavelmente seja mentira, mais ou menos isso: "você não se torna um tocador de flauta praticando violino" e levou isso ao extremo da lógica. Para melhorar em X da forma Y, você faz X da forma Y e nada mais. LPO trata-se de levantar o maior peso uma vez. Então foi o que os atletas fizeram todos os dias, todos os treinos.
     
    Mas havia mais. Para garantir a máxima qualidade de treino, ele seguia uma técnica de treino extremamente fragmentado, onde cada exercício era trabalhado por aproximadamente 30 minutos (trabalhando até no máximo 6 movimentos únicos) antes de pausar por 30 minutos e então, treinar o próximo movimento. A lógica tinha a ver com níveis de testosterona mas é basicamente besteira. Na verdade, esta técnica só assegurava uma qualidade máxima de treino.
     
    Só que ele foi ainda mais longe, já que o grupo de elite normalmente fazia o descrito acima por 8 horas ao dia. Eles treinavam por algumas horas durante a manhã com um cronograma de 30 minutos de trabalho / 30 minutos de folga, descansavam por algumas horas, treinavam de novo, descansavam de novo, treinavam novamente e desmaiavam na cama. Dias mais pesados de 3 treinos/dia podiam ser alternados com um dia "mais leve" de 2 treinos/dia com as versões "power" dos exercícios, mas basicamente se tratava de uma tonelada de treino todos os dias, Às vezes incluindo domingos.
     
    Agora, acima de qualquer outro motivo para o desenvolvimento do sistema, um dos que é completamente aceitável é que o objetivo de Abadjaev era simplesmente manter os atletas exaustos de maneira que não ficassem acordados a noite toda na balada atrás de encrenca. E enquanto ele conseguia isso, havia lados negativos: estórias de esgotamento, tédio e lesões brotavam, enquanto atletas que usavam outros protocolos de treino mostravam resultados superiores.
     
    Gostaria de observar que o treino descrito acima é para atletas de elite, profissionais, que sobreviveram a uma década de treino de fortalecimento. Isso é importante, como um técnico grego que adaptou métodos búlgaros uma vez disse: "é treino de gente grande, se você não se fortalecer para isso durante 10 anos, vai morrer". É isso mesmo. VOCÊ MORRE. Mesmo que se considere loucura adotar este estilo de treino sem o fortalecimento gradual, é o que muitos tentam fazer.
     
    Voltando para o tópico lesão/seleção, a edição de Março 2016 (volume 23, número 4) da MILO traz um artigo de Ollie Whaley intitulado "Mais ou menos: o que é melhor" exatamente sobre isso. Nele, o autor endereça a questão sobre se mais ou menos treino é superior, focando principalmente em LPO. Ele comenta que Angel Spassov, um técnico búlgaro que palestrou sobre o método, afirmou que para cada campeão mundial produzido pela Bulgária, 66 atletas falharam. Uma taxa de sucesso de 1,5%. O autor sugere que isso provavelmente quer dizer que para cada grande atleta, 60 se quebraram pelo rescaldo do sistema, o que significa que 1,5% dos atletas na verdade sobreviveram ao treino búlgaro. Deixemos estes números rodarem em sua cabeça por um tempo.
     
    Ainda que este número fosse o dobro do real e somente 30 dos 31 se quebrassem (elevando a taxa de sucesso para gritantes 3%), fica claro que a maioria dos atletas não sobreviveu ou realmente teve êxito no programa, mesmo com todas as medidas cabíveis. Eles foram selecionados jovens, treinaram em período integral por anos, tomaram drogas, tiveram massagem, etc. e ainda assim, a maioria se quebrou com o programa. É claro que Ivan não se preocupou com isso, já que países do leste europeu raramente se preocupam. Eles querem medalhas e contanto que as consigam, o rastro de atletas destruídos é irrelevante para eles. A história só lembra dos medalhistas e seus técnicos e não da lista dos caras que não conseguiram aguentar tudo isso.
     
    Tenha isso em mente todas as vezes que você vir alguém sugerindo treinamento búlgaro ou alguma versão bastarda dele. Não é só alta frequência, não é só alta especificidade, não é só treinar no máximo mas sim, uma combinação de vários fatores que, embora tenha funcionado com um grupo de atletas de elite, destruiu a maioria deles. Talvez 60 de 61 deles. 
     
    OK, tudo bem, eu entendo, todo mundo na internet é a exceção, todo mundo lendo isso é o cara 61 que vai conseguir sobreviver ao treinamento com nenhum dos fatores acima na jogada. Ou este seria o caso que a palavra "exceção" não signifique algo completamente diferente. Porque a realidade é que a maioria das pessoas que tentam este treinamento, sob quaisquer circunstâncias, vão fracassar. Isso não é nem discutível. Atletas olímpicos dos Estados Unidos tentaram fazer o sistema funcionar por anos e não conseguiram. E ele nunca funcionará. Agora, eles não tentam nem de longe. Eles aprenderam a lição que ninguém mais parece ter aprendido.
     
    OK, tudo bem, Jon Broz se popularizou por uns 15 minutos alegando que seus atletas eram limpos e mostrando como eles agachavam para o máximo diariamente, com vários vídeos impressionantes no Youtube e alguns atletas com agachamentos monstros (que até onde eu posso dizer, não fizeram muito em competições internacionais). E então, seu melhor atleta foi pego por uso de drogas e foi basicamente o fim de tudo isso. As únicas pessoas que continuam insistindo são novos na área que não percebem que o sistema tem um longo histórico de completo e total fracasso para todo mundo, exceto para atletas de elite abastecidos por drogas (e que na sua maioria, ainda fracassa).
     
    Para ser sincero, só isso deveria ser capaz de descartá-lo como uma estratégia de treino viável, mas acho que há mais coisas para analisar e eu preciso de um artigo maior.

    A lei dos rendimentos decrescentes
     
    Em basicamente qualquer área e não importando o nome, sempre existe um ponto rápido de rendimentos decrescentes entre o esforço sendo investido e os resultados que ocorrem. No mundo dos negócios, isso foi formalizado inicialmente como o Princípio de Pareto, que basicamente diz que 80% dos resultados vêm com 20% do esforço. Ou seja, a maior parte do que você obtém de qualquer coisa vem do investimento inicial de tempo ou esforço (assumindo que se investe corretamente, é claro). Para obter os 20% de resultado finais, é necessário incrementalmente mais tempo e esforço que vão prover incrementalmente menos resultados.
     
    Você vê isso em todo lugar. Os anos iniciais que você gasta para aprender algo invariavelmente te dão a maior parte do seu conhecimento. Para se tornar um real mestre ou expert você pode precisar de uma década ou mesmo uma vida toda, mas são os primeiros 3 anos que farão o trabalho pesado. Supondo que Buckminister Fuller aplicasse isso para seus próprios estudos e trabalho: ele não ficaria em uma área por mais de 3 anos antes de trocar. Ele obteria de 80-90% do conhecimento necessário e ao invés de gastar o triplo do tempo para obter os últimos 10-20%, ele trocaria de área. Ele poderia alcançar +80% de domínio em três iniciativas mais ou menos no tempo que uma pessoa leva para se especializar e atingir os 90% em uma.

    Se você ler alguns artigos sobre SEO (Search Engine Optimization), verá que a maioria te diz que obter um punhado dos principais fatores em termos de SEO on- e off-page da maneira correta, fará a maior parte do trabalho em relação aos seus rankings. Sim, tudo bem, há centenas ou milhares de fatores secundários que trarão os últimos poucos pontos percentuais ou o top 3 mas isto requer um esforço adicional, quase que exponencial, para obter os poucos pontos percentuais finais. Pequenas quantidades trazem retornos imensos e a pequena quantidade depois disso requer um enorme trabalho adicional.
     
    E isso se aplica ao treinamento. Em treinos de resistência, por exemplo, você obtém a maior parte dos resultados com uma quantidade razoavelmente moderada de volume de treino (não me peçam para defini-la). Algo como três a quatro vezes por semana por 30-45 minutos trará a maior parte dos resultados possíveis; OK, dane-se, vamos simplesmente dizer 4 horas. Para maximizar tudo, para obter cada ponto percentual de melhora, podem ser necessárias de 20-40 horas por semana ou 5-10 vezes mais treino.
     
    O mesmo acontece na sala de musculação. Para iniciantes, por exemplo, uma série traz se não de forma quase idêntica, o similar a 80-90% dos resultados de três séries. Triplicar o tempo de treino produz somente 10-20% de resultados a mais. Da mesma forma, dois treinos por semana trazem algo como 80% dos ganhos de três vezes por semana, então a mesma dinâmica se aplica: 33% a mais de frequência de treino te dá algo como talvez 20% de melhores resultados. Não me xinguem por estes números exatos, já faz um bom tempo que eu olhei para estes dados. Mas estão nesta faixa e meu ponto é simplesmente que o aumento significativo no tempo de treino resulta em ganhos menos do que significativos.
     
    Olhando mais para o longo prazo, o que eu disse acima ainda tende a se manter. Na maioria dos esportes, os melhores ganhos serão atingidos nos primeiros poucos anos, diminuindo imensamente depois disso (a menos que drogas sejam usadas para manter as pessoas na parte de alto progresso da curva). Bodybuilders naturais atingirão a grande maioria dos ganhos musculares mais ou menos nos seus três primeiros anos de treinamento. Maximizá-los, adicionar aquele 0,5-1kg sofrido de músculo por ano até atingir o limite genético pode levar uma carreira completa de 5-10 anos. Você obtém 90% nos 3 primeiros anos e leva o resto da vida para obter os outros 10% (a não ser que você envelheça e comece a perder de novo).
     
    Espero que você tenha entendido minha questão, mas tudo isso me leva à próxima questão relevante.
     
    O investimento extra vale a pena?
     
    Espero que você veja para onde estamos indo, porque os fatos acima levantam a questão se vale a pena ou não o esforço extra, em primeiro lugar. É válido investir o dobro ou o triplo a mais de energia para obter incrementalmente (se não exponencialmente) menos benefícios gerados? Isso, como sempre, depende completamente do contexto.
     
    De uma perspectiva de negócios, atualmente é bom que uma empresa multimilionária gaste energia infinitamente para otimizar cada sinal de SEO que puder. Uma melhora de 1% pode significar centenas de milhares de dólares em vendas. Para um pequeno negócio, ou o seu próprio, é uma energia mal gasta. Se eu puder obter 80% do meu SEO com nada mais que preencher o plugin da Yoast e fazer o básico corretamente, vou ter mais tempo para jogar Arkham Knight. Dobrar ou triplicar meu esforço traz muito pouco retorno para eu me preocupar.
     
    Mas vamos focar em treinamento. É válido dobrar ou triplicar tempo ou intensidade de treino para obter  pequenos ganhos progresivamente? Novamente, contexto é a chave.
     
    Para um iniciante, é fácil dizer que não. Triplicar o tempo de treino por dia para obter 20% a mais de resultados? Por que se incomodar? Adicionar um dia de treino para obter 20% a mais de resultados? Por que se incomodar? Já é difícil fazer com que os iniciantes frequentem a academia de forma consistente - se você pode obter a maioria dos resultados com o mínimo de treino, por que fazer mais? Eu acho que é melhor treinar por uma hora dividida entre 30 minutos de musculação com baixo volume e 30 de cardio do que 60 minutos de musculação onde o tempo extra de treino não gera grandes resultados. Usar o terceiro dia da semana para fazer outra coisa também faz mais sentido. Tudo bem, isso pode mudar depois à medida que as pessoas decidem que querem mais resultados, mas nos primeiros estágios onde elas procuram por mais saúde e fitness de forma básica, o alto investimento de tempo e energia que gera ganhos adicionais mínimos não fazem sentido para mim.
     
    Por outro lado, para um atleta de elite quer quer maximizar cada ponto percentual de desempenho possível e isso significa dobrar ou triplicar o treinamento para obter os 5-10% extra, isso é totalmente válido. Já falei sobre o time de ciclismo de pista do Reino Unido e como eles abordaram sua cultura geral de treinamento: se eles pudessem otimizar cada sistema por só 1% e o fizessem para 10 sistemas, isso significaria um ganho de 10%. Mas foram necessárias energia e pesquisa exaustivas para obter cada 1%. Tempo interminável no túnel de vento, otimização de selim, nutrição, suplementos, etc. Eles também tiveram que investir milhões de dólares no projeto.
     
    O mesmo é verdade para todos os atletas que estão procurando maximizar sua performance totalmente. Um atleta de levantamento olímpico que treina três vezes por semana e adiciona um quarto treino pode obter um pequeno percentual a mais de benefício. Adicione um quinto dia e terá um pequeno aumento. Adicione dois treinos por dia e de novo, um pequeno ganho. Até o ponto que o treinamento o sobrecarrega e o quebra completamente. Este tipo de aumento deve acontecer durante anos, se é que acontecem. Mas para um atleta altamente competivivo, maximizar desempenho é o objetivo e ele faz o que é necessário para chegar lá.
     
    Um atleta de resistência correndo 48km por semana ou pedalando 4 horas por semana que aumenta o treino em 25% pode obter 10% de aprimoramento (os números são meramente ilustrativos). Adicione mais 10% e terão 5% de ganho. E cada aumento no volume, frequência ou intensidade de treinamento trará um retorno menor e menor. Por fim, o retorno pode até ser negativo se o atleta se machucar ou sobrecarregar.
     
    Se triplicar os treinos te dá os 10% adicionais e acontecer de você estar dentro dos 10% do topo, então tudo isso importa. Ainda assim, assume-se que você não vai quebrar com o treino mas até chegar neste ponto, mais treino trará resultados levemente (de novo, quase que exponencialmente diminuindo) e isso conta quando o 1% é a diferença entre o primeiro e o terceiro lugar.
     
    Mas se você não está nos 10% ou menos do topo, não haverá diferença alguma no que você faz e se faz ou não o treinamento mínimo ou máximo. Porque o simples fato de ser ruim + 10% ainda é igual a ser ruim(*). se você nunca vai ser mais do que ruim (e cá entre nós, se você não estiver muito perto de passar o nível de ruim no ano 3, você nunca vai chegar lá), aceite e siga sua vida. Encontre outras coisas como ter uma vida, ir ao parque, passar o tempo deitado ou discutindo comigo no Facebook ao invés de labutar infinitamente na academia 7 dias por semana, quando de qualquer forma, você nunca passará de ruim. Levar seu agachamento de 143kg para 152kg porque você treinou 12 vezes tanto quanto antes não é um bom retorno de investimento (ROI). Se você agacha para 408kg, 10% importa. A maioria das pessoas que se fascinam com o treino búlgaro não agacham isso.
     
    (*) By Fabi: não tem tradução boa para a expressão "you suck"
     
    Um banho de realidade no treinamento búlgaro
     
    Além do que foi dito acima, quero fazer alguns comentários em caráter de banho de realidade. Considere que Tommy Kono, um dos maiores atletas que já tocou na barra (e que faleceu recentemente) defendeu constantemente treinar três vezes por semana. Ele competiu em uma era antes que soviéticos e búlgaros trouxessem atletas de tempo integral (e muitas drogas) para o jogo e ainda assim, ergueu mais peso do que a maioria de nós o faria naquele tempo. Ele teria levantado mais peso se fizesse um treino como esse? Talvez. Mas o fato é que ele atingiu níveis de força totalmente insanos com a mais moderada das frequências de treino. Ele acreditou na qualidade do treino ao invés da quantidade e isso o levou aos mais altos níveis.

    Ele não está sozinho nessa e alguns dos maiores e mais fortes caras da história do esporte treinaram não mais do que três a quatro vezes por semana e atingiram níveis de força que a maioria de nós mataria para ter. Talvez o maior powerlifter de todos os tempos, Ed Coan treinou cada lift uma vez por semana e treinou 4 dias/semana mais habitualmente - você pode encontrar vários exemplos como este.
     
    Sim, há exceções. Jim Williams supinou todos os dias e treinou pesado em cada um deles, mas exceções não refutam a regra ou o fato de que a maioria atingiu níveis de força absurdos com níveis bem moderados de treinamento. E este estilo de treino, tipicamente mais popular nos Estados Unidos onde não há milhares de atletas para sacrificar com lesões, ainda os levou aos mais altos níveis de desempenho. Ou se não os mais altos, para níveis que a maioria das pessoas não vão chegar de qualquer jeito.
     
    O sistema búlgaro pode ter gerado resultados em nível global mas destruiu a maioria de seus atletas. Jogue centenas de aspirantes no moedor e quem sobreviver, dominará. Mas a maioria fracassa em sobreviver e 99% dos atletas não são exceção a isso porque de novo, não é o que a palavra "exceção" significa.
     
    Sistemas trituradores só funcionam quando você tem atletas para sacrificar em nome da elite do treinamento esportivo. E se alguém levou esta estratégia a um novo extremo, são os chineses - que me levam à próxima questão.
     
    Levantamento de peso olímpico na era moderna
     
    Convenhamos, os búlgaros são tão... bem, tão anos 80. Assim, eu amo os 80's mas essa era já se foi (muito para minha tristeza). E os búlgaros são basicamente uma sombra do seu passado. Principalmente por causa de dinheiro (eles supostamente investiram 6 milhões de dólares búlgaros no esporte naquela época), eles são um país pobre, Abadjaev vive na Califórnia e eles simplesmente não tem mais recursos para aplicar no esporte. Invariavelmente quando eles continuam sendo pegos por doping (e não conseguem pagar a multa para o COI), ou é por Lasix ou por esteroides dos anos 70 que ninguém mais usa. Eles não tem condições de pagar por nada além disso.
     
    A União Soviética é uma sombra do passado praticamente pelas mesmas razões, assim como outros países que foram dominantes no LPO por um tempo até desabarem. Os gregos, que usaram um sistema búlgaro modificado foram grandes por um tempo. Seu técnico alegou por anos que eram limpos, então foram pegos por doping, ele caiu em desgraça e meio que arruinou. Os alemães normalmente produzem bons atletas sempre alegando que é ciência bem aplicada e não drogas que dirige o comboio. Considerando o histórico, acho um pouco difícil de acreditar, mas quem sabe? Vários países do Oriente Médio também produziram um grupo de bons atletas recentemente. E continuam sendo pegos no doping. Sim, há todo um tema aqui e negar o papel das drogas no treino de alto nível ou os benefícios que elas trazem seria absurdo. Não se pode chegar perto ou sobreviver ao treinamento de alto nível sem elas, e isso não é nem discutível.
     
    Por que não piramos com o treinamento chinês?
     
    Mas vamos encarar - na era moderna, há um país que é dominante no esporte e este é a China. Seus atletas estão destruindo no LPO há anos e estabelecendo novos recordes para lá e para cá tanto nas categorias femininas quanto nas masculinas. Como eu já escrevi anteriormente, em muitas maneiras eles são lógicos e extremos tanto quanto russos e alemães fizeram antes deles.
     
    Como os russos, eles tem uma imensa população para jogar no esporte, números imensos mesmo. Como os alemães, eles focaram em um grupo de esportes em que eles são bem constituídos, o que é o caso do LPO (que eles também tem histórico). Diferentemente dos russos que jogaram uma tonelada de atletas em todos os tipos de esporte, os chineses estão jogando uma tonelada de atletas em alguns esportes, o que significa mais potencial de campeões por esporte. Eles fazem com que milhares de técnicos bem treinados trabalhem em uma quantidade imensa de peneiras, jogam centenas de pobres aspirantes no triturador e os que sobrevivem, dominam (o resto não importa). Como os búlgaros, eles também deixam toneladas de atletas destruídos em nome do treinamento mas não se importam. Uhu, comunismo.
     
    De fato, não se conhece muito sobre o sistema chinês de LPO (um livro está supostamente sendo escrito pelo pessoal do Ma Strength e mal posso esperar) mas parece que eles fizeram um agregado de tudo que os outros times fizeram antes deles como um todo, de maneira lógica ao usar o melhor e eliminar o pior de cada sistema. Se isso funciona, eles usam no que parece ser a sua ideologia dominante.
     
    No estilo búlgaro, snatch e clean and jerk pesados (90% do melhor lift ou mais) são feitos quase que diariamente para manter estes movimentos em ritmo. Como já escrevi anteriormente, devido à natureza destes movimentos, fazê-los no máximo é bem diferente do que maximizar agachamento ou supino. Eles são movimentos explosivos e ainda que sejam máximos em esforço, não são máximos em força com o snatch caindo abaixo de 60% de 1RM para o esforço máximo de força e o clean and jerk, para talvez 80%. Eles são diferentes fisicamente em termos de estresse para os músculos e articulações juntamente com estresse neurológico e ir para 95% no snatch não é nada parecido com 95% no agachamento costas.
     
    Mas isso é o que realmente faltava no sistema russo inicial, com trabalho pesado real vindo somente mais tarde no ciclo de treinamento e algumas vezes deixando os atletas despreparados para levantar pesos maiores nos movimentos completos. Um snatch a 95% é muito diferente de um movimento a 80% e maximizar/próximo de maximizar com a frequência suficiente é chave para a sincronização do exercício.
     
    No estilo soviético, trabalho assistencial de tipos variados é realizado para ajustar pontos fracos. Por ora, posso dizer que seus técnicos altamente treinados identificam pontos fracos, programam um exercício assistencial por 2-3 semanas para ajustá-lo e então, mudam para algo novo. Isso é o que faltava no treino búlgaro e diz-se que o treino búlgaro funciona melhor com atletas com determinadas técnicas (mecânicas) e sem pontos fracos gritantes.
     
    Mas o jeito mais rápido de arrumar um ponto fraco é fazer um trabalho específico, na minha opinião; é simplesmente mais eficiente do que martelar o movimento completo e esperar que se corrija sozinho. Tríceps fraco no supino? OK, você poderia simplesmente supinar mais. Mas um trabalho direto no tríceps de tipo variado vai provavelmente arrumá-lo mais rápido. Faça-o junto com o trabalho completo de competição para ter certeza que ele se integra no movimento completo (fazer somente o trabalho assistencial não funciona) e então, mude quando você encontrar um novo ponto fraco.
     
    Trabalho de bodybuilding é bem feito pelos chineses. Aparentemente os atletas pegam duas partes do corpo ou exercícios no final do treino e fazem algo como 8-10 séries de 8-10 repetições ou "até que fiquem entediados". Eles imaginam que um músculo grande é potencialmente mais forte e o jeito mais eficiente de ganhar músculo é com treinamento de zona de hipertrofia direto. Os movimentos olímpicos são na verdade meio porcaria para construir músculo e se as pessoas se perguntarem porque os atletas chineses são tão definidos, é porque eles fazem um trabalho de bodybuilding, que é sempre de longe a maneira mais eficiente de obter músculos maiores.
     
    Não se engane, eles treinam sim com alta frequência. Pelo menos a equipe da elite treina, depois de anos de formação e de novo, o treinamento de elite seleciona os sobreviventes. O que você não vê são as dúzias ou centenas de caras que quebram no caminho. Mas eles existem. E é claro que tem as drogas (ou até mesmo engenharia genética) no jogo. Mas atualmente, eles são os melhores do mundo e eu acho que é útil olhar para o que eles estão fazendo e como eles diferem dos times que não foram grandes por décadas.
     
    Agachando no estilo chinês
     
    Você vai notar que deixei uma coisa de fora acima: os agachamentos, e isso é o que eu quero focar em seguida. Por alguma razão, a piração usual com o treinamento búlgaro é normalmente mais sobre os agachamentos ou mais sobre os powerlifts de forma geral. Como mencionei, atletas americanos de LPO desistiram do sistema há anos, já que nunca funcionou para eles. Como disse acima mas repetindo, eles aprenderam da maneira difícil o que outros parecem não aprender.
     
    Mas e quanto aos chineses, o país que hoje domina o esporte estabelecendo novos recordes para tudo quanto é lado? Bem, eles simplesmente não agacham tão frequentemente. Atletas de elite agacham duas vezes por semana enquanto que atletas mais jovens agacham três vezes por semana. É isso, agachar 2-3x/semana e os caras conseguem números impressionantes. Sério. Não é diariamente, nem múltiplas vezes por dia e nem chegando no máximo, até onde eu posso dizer. Parece também que eles fazem um número maior de variações de agachamento e tendem a pausar na posição funda para impedir que os joelhos explodam. Isso é crucial, já que são geralmente os tecidos conjuntivos que espanam.
     
    Até porque tantos grandes atletas conseguiram ficar fortíssimos ao longo das décadas com frequências moderadas, os chineses construíram a força do agachamento com uma frequência bem moderada, embora o volume possa ser alto. Tudo bem, as pernas estão sendo treinadas pelos exercícios olímpicos até certo ponto. Qualquer um que tenha feito um squat clean pesado sabe que ele trabalha as pernas para pegar o clean e ficar de pé. Mas isso não é nem perto de maximizar, já que o movimento é limitado pelo o que pode ser levantado alto o suficiente e não pela força das pernas. No máximo, é muito trabalho submáximo com alguns dias focados em trabalho pesado. Há uma lição aqui.
     
    A questão é que agachamentos pesados são feitos pela equipe chinesa da era vigente 2-3 vezes por semana. E todos eles agacham mais do que você.
     
    Treinamento norueguês vs. búlgaro
     
    Como eu sei que alguém VAI falar sobre isso nos comentários, devo mencionar o projeto norueguês de frequência que está rolando na internet. Atualmente não publicado de forma completa, ele representa um estudo com powerlifters noruegueses de ELITE que treinaram na frequência de 3 ou 6 dias por semana (todos os 3 exercícios treinados todo dia). Na MÉDIA, o percentual de ganho de força e músculo foi maior na frequência mais alta, embora haja uma boa dose de variabilidade com alguns atletas indo melhor em um programa versus o outro (nota: não deve ser encarado como uma análise estatística dos dados).
     
    E tenho certeza que alguém vai usar o estudo para apontar que estou errado sobre o sistema búlgaro. Mas aqui vão algumas coisas para se considerar. A primeira é que parte do argumento principal deste protocolo de treinamento era mover os atletas de sua rotina normal de treinos de intensidade muito alta infrequentes (do percentual do máximo) para mais frequentes, mas com intensidades menores.
     
    Na verdade, a intensidade média dos exercícios durante a semana foi meros 73%. Então mesmo que em alta frequência, não era nada como o sistema búlgaro ou como muitos sugerem aplicar, que é ir para +90% ou máximo diário.
     
    Além disso, como sempre, tratou-se uma equipe de elite. Eles já eram atletas de alto nível com anos de treinamento e para quem uma pequena diferença de percentual no desempenho é importante. Quando você está em nível mundial, obter 5-10% de resultados melhores importa. Como um lembrete, 5-10% somados a ruim ainda é ruim.
     
    Gostaria de observar que devido ao maior ganho de músculo no grupo com alta frequência (ao menos na média), algumas pessoas estão interpretando que devem treinar para crescimento usando uma frequência super alta. Contudo, o cara que implementou o projeto chegou mesmo a afirmar que para tamanho de músculo, ele treinaria menos frequentemente com um volume mais alto por dia de treino. É só algo para manter em mente quando você vir isso sendo gravemente desvirtuado.
     
    Esqueça o treinamento búlgaro
     
    Não se engane, Ivan Abadjaev foi um técnico brilhante que mudou a cara do treinamento e não estou em posição para ignorar isso. A equipe búlgara foi dominante no seu tempo de forma incontestável. Mas é hora de acabar com esta fascinação infinita e as tentativas de aplicar um sistema de elite para quem não é da elite.
     
    O sistema búlgaro mal funcionou para o seu próprio país, a menos que você conte praticamente 1 de cada 30-61 atletas que realmente sobreviveram. Sim, para este cara funcionou pra c*, mas é só. E foi nas melhores circunstâncias possíveis: atletas em tempo integral, selecionados para os níveis mais altos, com drogas e outras ajudas. A maioria das pessoas não tem nenhuma dessas coisas.
     
    O treinamento búlgaro (e não falo das porcarias em escala reduzida que as pessoas "chamam" de treinamento búlgaro sem saber o que realmente era) quebrou a maioria de seus atletas e vai quebrar os atletas que o usarem agora. Ele foi basicamente usado para manter os atletas exaustos em primeiro lugar e está claro que resultados similares ou até mesmo SUPERIORES podem ser atingidos ao NÃO treinar desta maneira.
     
    A menos que alguém já seja de elite, qualquer pequeno ganho que *pode* ocorrer não fará com que ele saia da categoria "ruim" sob a maioria das circunstâncias. É uma quantidade enorme de energia (que normalmente quebra as pessoas) que não vai fazer o "ruim" desaparecer em primeiro lugar.
     
    Mas digamos que você precisa tentar fazer um lift por dia, ainda falando de agachamento. Se você considerar o recente estudo da Noruega (onde alta frequência foi utilizada mas em uma intensidade baixa, na média), ou os chineses (onde meros 2 dias pesados são feitos com uma certa quantidade de treino de pernas submáximo, acontecendo com os treinos de competição) ou como os caras mais fortes da história treinavam (com 1-2 dias realmente pesados por semana, fossem sozinhos ou com um trabalho de intensidade menor), há uma lição a ser aprendida. Se você precisa treinar um movimento frequentemente, a maior parte do trabalho deveria ser submáximo a uma intensidade muito menor, com não mais do que um ou dois dias realmente pesados.
     
    A ideia de ir perto do máximo a altas frequências precisa morrer para a maioria das pessoas.
     
    É hora de esquecer o treinamento búlgaro.
  18. Gostei
    Gui312 deu reputação a Norton em Pro Bodydbuilders Não Usam Luva?   
  19. Gostei
    Gui312 deu reputação a MrCrowley em Pro Bodydbuilders Não Usam Luva?   
    Feliz dia das mulheres pra quem usa luva no treino...
  20. Gostei
    Gui312 deu reputação a Aless em Guia Do Jejum Intermitente   
    https://www.leangains.com/2016/10/the-leangains-study.html
     
    Atualização no mundo do jejum intermitente
     
    The Leangains Study (Oct 25th Update)
    12:01 PM | Posted by Martin Berkhan Tweet     Share
    After last month's scientific debacle, there's finally a good study on intermittent fasting and lifting. This one comes from Italy and also involves Grant Tinsley, but the change in scenery and colleagues must have done wonders for the man, because this is truly a huge bump in quality compared to his last publication.

    I'll remind you that the previous study that involved intermittent fasting and lifting was marred by intolerable food reporting. This study contains none of its predecessors glaring methodological flaws.

    Thankfully, Greg Nuckols have already provided a good summary of the results. Since I also agree with most of his points and perspective, I'll just link it here:

    The “Leangains” Intermittent Fasting Study Is Finally Here.   ...And that saves me a lot of time in the sense that I can just skip over the boring parts and get right to the meat of things.      Results
      1. In this study, intermittent fasting beats out a normal diet, assuming we count points based on the overall impact on body composition. Over 8 weeks, subjects doing intermittent fasting a la Leangains, lost a lot more fat - and even gained more muscle - than subjects on a normal diet.    2. True, the muscle gain is non-significant - scientifically speaking - but for someone in the real world, adding 1.4 lbs of muscle over 8 weeks is quite a bit, especially if you're simultaneously losing fat.    3. These guys were not beginners either. Starting out with an average bench of 107-110 kg at 84 kg or so, they were well into the intermediate stage. It's worth noting that the intermittent fasters upped their bench by 3.3 kg, while the other group barely gained anything (0.7 kg). Increasing your bench press while losing weight is a bitch, that's why it's worth noting. On the leg press, gains were about equal in both groups (8-10 kg).  
    Conclusion
      All in all, I don't think I could have asked for better results if I so funded this study myself. It would lie in my best self-interest to make a bigger deal about it all, but I can't really muster up the same excitement when a good study comes along. I prefer to criticise and point out flaws and this study doesn't have many.    Food reporting is a limitation, as always, but since you won't ever see a study where this potential confounder doesn't exist, you might as well spare people the redundancy of pointing it out every single time - unless the protocol is truly inadequate (which it was in the previous study, for example).    Here, there is no major discrepancy between the food intake reported and the actual results. A contributing factor to the much more precise numbers obtained here compared to the previous study, I think, lies in the fact that the subjects had a good amount of weight training experience (5 years) and thus were a lot more likely to know the ins and outs of what they were eating. If you've accumulated 5 years of weight training experience, it's inconceivable that you aren't aware of what you're eating - this is in stark contrast to the previous study by Tinsley et al, which featured beginners with no weight training experience, and presumably matching diet experience, which is to say none.   Consequently, these results are as legit as they can be in my eyes. It would be cool to see them replicated, of course, but until that happens, it's the best study* on intermittent fasting and lifting to date.   * Unless you're counting my own "studies" of course. I will publish another one soon, but there are no great surprises here, because gaining muscle while losing fat is just business as usual in my book. Unless you're at the advanced stage, you should be gaining muscle on a diet. I'm not talking pounds or inches, but you can and should see measurable progress on most of your lifts on a monthly basis, as long as the deficit isn't too steep or the training regimen too dumb. Come to think about it, that's actually a lot to ask for, so feel free to browse around this site to get a clue if you feel that you need one.   
    Update (Oct 25th)

    Greg Nuckols rightfully mentions that several anabolic hormones decreased in the TRF-group but speculated that the decrease might not be explainable by the caloric deficit alone, which is something I don't entirely agree with.

    Subsequently, he brought up an interesting point in a private conversation.

    Greg Nuckols: "I was thinking about the drop in testosterone in the IF group in that study. Since testosterone levels can fluctuate 25-50%+ over the course of a day, it may just be that daily IF shifts the diurnal rhythm of testosterone secretion. That seems like a more likely explanation to me than the VERY slight calorie deficit, since it generally takes a much larger deficit to have that sort of effect on testosterone levels. I wish they took several blood draws throughout the day to compare 24-hr AUC, because it's well-known that eating patterns can shift the diurnal rhythm of other hormones."   I told him it was a great point and that he should add it to his article. He replied that I could add it to mine if I want to, as he generally avoids talking about hormonal stuff, since it usually doesn't play that big of a role in the grand scheme of things (in the physiological range). I can't help but agree.
  21. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de J_Antonaci em Relação Carga x Peso Corporal   
    https://www.exrx.net/Testing/WeightLifting/StrengthStandards.html
  22. Gostei
    Gui312 recebeu reputação de Rodrigo Willers Miotto em [Artigo] Frequência - A Chave Para O Sucesso   
    O Gaspar recentemente deu a ideia de traduzir uns artigos do T Nation e o Rodrigo Souto sugeriu esse.
    Já tem um tópico razoavelmente grande sobre esse assunto, mas acho esse artigo muito bom, ainda mais porque essas ideias são cada vez mais populares aqui no fórum



    Frequência: A Chave para o Sucesso
    por Chad Waterbury


    Eu vou admitir abertamente. Estive extremamente relutante em sentar e escrever esse artigo.
    Por quê? Bem, are razões são várias, mas basicamente se resume a relutância da comunidade do exercício

    Certos valores são considerados sagrados como 34 DDs[1] acima de um abdômen rígido e glúteos de aço (está bem, talvez esses sejam meus valores sagrados). Mas, depois de discutir meu funcionamento interno com Tim "Big Man on Campus" Patterson, ele me convenceu que os demônios da Tasmânia na minha cabeça têm que ser liberados da opressão (ou algo nesse sentido). Sendo assim, eu te convido a informação dada, com uma ressalva: Você tem que possuir uma mente aberta.

    A taxa em que você vai atingir seu melhor físico é diretamente ligada a quantidade de estímulo a que seus músculos são expostos. Na verdade, como a quantidade de estimulo é positivamente ligada ao número de sessões de treinamento, você pode determinar que frequência é o elemento mais importante que determina a sua taxa de desenvolvimento. (Obviamente, outras variáveis como parâmetros também são importantes, mas vamos nos focar em sessões de treinamento).

    Esse raciocínio pode ser, simplificadamente, reduzido ao seguinte exemplo quantitativo.
    Digamos que o atleta[2] X treina cada parte do corpo uma vez a cada cinco dias. Agora, digamos que o atleta Y treina cada parte do corpo uma vez a cada dois dias. Ao final do ano, essa é a diferença em termos de treinamento anual por partes do corpo

    Macrociclo anual
    Atleta X = 73 treinos/parte do corpo
    Atleta Y = 182 treinos/parte do corpo

    Apesar da matemática - e do princípio - por trás desse exemplo serem enganosamente simples, eu sinto que essa observação é muitas vezes é negligenciada e inapreciada.
    De fato, ninguém pode argumentar que um atleta que é exposto a 73 treinos/ano por parte do corpo pode competir com o desenvolvimento de um atleta que treinou a mesma parte do corpo 182 vezes.

    Sem muito exagero, você pode até dizer que o atleta Y pode esperar mais que o dobro de desenvolvimento do que o atleta X.

    O exemplo supracitado leva ao ceticismo óbvio de que 182 treinos por parte do corpo em apenas um ano levariam, sem sombra de dúvidas, ao overtraining. Caramba, talvez até mesmo um regresso de desenvolvimento, certo? Por exemplo, olhe com que frequência corredores de maratona estão expondo seus músculos a estímulos e eles são alguns dos mais magricelas de todos os seres.

    Não tão rápido, Watson! Eu menciono esse exemplo porque ele frequentemente aparece pela internet em brigas de espadas entre os levantadores de peso. Obviamente, sessões de treino com peso - ao contrário de corridas de longa distância - envolvem níveis de intensidade significantemente maiores que atingem unidades motoras em maiores números e com maior profundidade de crescimento. Em adição, bodybuilders entendem e aplicam praticas naturais efetivas para crescimento e recuperação suficientes.

    Eu poderia continuar, mas queria tirar isso do caminho. Voltaremos a esse assunto depois.

    Músculos magnificamente maleáveis

    Por sorte, o sistema muscular esquelético é o mais adaptável de todos os sistemas. Se não fosse, nós teríamos sido extintos muito tento atrás. Ou você pode simplesmente dizer que aqueles que não possuíssem sistemas musculares adaptáveis o suficiente para atingir a demanda de sobrevivência, seriam vitimas do Darwinismo. Mas, se você está cético lendo esse artigo, eu posso assumir que seus ancestrais possuíram músculo esquelético maleável o suficiente.

    Desde que foi cientificamente verificado que nossos músculos são extremamente adaptáveis, veio a questão: O quão adaptáveis são nossos músculos? Esse é uma questão que venho ponderando a anos. Apesar de experimentar muito, e de um grande uso do meu cérebro, eu cheguei a profunda percepção de que nossos músculos são significantemente mais adaptáveis do que nossas atuais psiques humanas estão atualmente dispostas a aceitar. Como eu cheguei a essa percepção? Por simplesmente observar o mundo.

    O propósito da ciência é experimentar com protocolos inovadores que nos ajudem a entender melhor como nosso corpo funciona. Muitas vezes esses protocolos são baseados em observações feitas em outros relevantes, ou não relevantes, experimentos.
    Além disso, experimentos muitas vezes são concebidos de observações que cientistas fizeram no "mundo real".

    Minha frase preferida relativa a ciência é que "ciência é observar o mundo a sua volta". Sendo assim, vamos discutir aqueles que possuem os níveis mais apreciáveis de desenvolvimento muscular.

    Para fazer essa observação mais válida, vou omitir qualquer elite, atleta de nível olímpico que foram criados por dois indivíduos que, miraglosamente, possuem o entrelaçamento genético de deuses gregos. Além disso, vamos deixar essa discussão ainda mais relevante focando em duas partes do corpo que são famosos por serem presos à predisposição genética: panturrilhas e antebraços

    Panturrilhas, Antebraços e Frequência

    Quando eu te pergunto quem são aqueles que possuem o melhor nível de desenvolvimento das panturrilhas, quem vem a mente? Se você foi minha sombra nos últimos dez anos, saberá que algumas das panturrilhas mais impressionantes são as dos jogadores de futebol.

    Agora, deixe-me perguntar isso: Você diria que esses atletas de elite anualmente treinam suas panturrilhas com mais freqüência e por maiores períodos de tempo do que os bodybuilders? Eu aposto que sim! Isso é porque é absolutamente verdade. Jogadores de futebol treinam suas panturrilhas praticamente todos os dias e por grandes períodos de tempo (horas).

    Eu não conheço nenhum bodybuilder - além de Arnold - que dedicou tampo tempo treinando uma única parte do corpo. Ah sim, Arnold! O cara que costumava esconder suas panturrilhas ficando na água quando era fotografado porque seu desenvolvimento inicial das panturrilhas era tão patético; o mesmo cara que depois bombardeou suas panturrilhas com ferocidade; a mesma pessoa que disse que levam 500 horas para construir panturrilhas impressionantes; e o mesmo que mostrou um dos melhores desenvolvimentos de panturrilhas da história



    Mas espera, isso não é relevante já que ele é geneticamente superior, certo? Bom, seu desenvolvimento inicial de panturrilha - diferentemente do seu desenvolvimento inicial de bíceps - com certeza não era superior!

    Que tal o desenvolvimento de antebraços? Mais uma vez, se você esteve no meu pescoço, observou que a maioria dos mecânicos possui níveis de desenvolvimento de antebraços que fariam Popeye correr para as colinas. A mecânica desafia a musculatura dos seus antebraços todos os dias e por horas? Pode apostar que sim! Se você questiona o validamento dessa afirmação, recomendo que você corra para a "garagem das antigas" mais próxima para analisar os antebraços de um mecânico veterano. Só não vá muito perto, porque se ele segurar seu pescoço, você também perceberá que força e tamanho andam juntas!

    Se você não entendeu o que digo, meu ponto é o seguinte: desenvolvimento muscular superior leva tempo pra caramba, portanto, treino sessões de treino mais frequêntes são necessárias para aqueles que procuram um desenvolvimento mais rápido. Eu escolhi o jogador de futebol e o mecânico de propósito para demonstrar meu ponto, já que ambos expõem suas panturrilhas e antebraços a frequência e volume extraordinários.

    A divisão da frequência

    Eu fiquei preso nesse dilema por anos antes da solução obvia - treinar cada parte do corpo todos os dias por horas - não é nem efetiva nem possível para a maioria. Quando consideramos jogadores de futebol e mecânicos, precisamos entender que nenhum deles expõem suas musculaturas a níveis exaustivos em alta intensidade. Se eles o fizessem, não seriam capazes de manter o nível de atividade necessário. Também precisamos entender que eles construíram a capacidade de resistir a frequências de "treino" tão altas

    Com referência a adaptabilidade dos músculos, eu realmente acredito que nós podemos aumentar significantemente a taxa com que nossos músculos se recuperam do treino. Como? Expondo nossos músculos a frequência de treino maiores, para começar.

    Mas precisamos ser cuidados para não exagerar nos estímulos nessa área complicada.
    Todos nós possuímos taxas diferentes de desenvolvimento para qualquer parte do corpo. Em adição, nossas taxas de recuperação mudam constantemente baseadas na quantidade de descanso, nutrientes e fluxo de sangue em qualquer período de tempo. Sem revelar meus textos futuros, e sem dar alguns dos conselhos inovadores que vão aparecer no meu elusivo livro, vou me focar na dor e na fadiga.

    Aprimorando a recuperação através da necessidade

    Se você quer melhorar sua taxa de recuperação muscular, você precisa treinar através da dor enquanto a minimiza. Quando me consulto (isto é, bebo cerveja) com meus amigos jogadores de futebol e giradores de porcas, muitas vezes os pergunto do que acharam da exposição inicial a suas profissões. Especificamente, quero saber como seus músculos se sentiram durante os primeiros meses.

    Ambos responderam, enfaticamente, "eles doíam muito, o tempo todo!". Em outras palavras, eu quero que você aprenda a treinar através da dor. Enquanto alguma dor é inevitável, precisamos entender que é um sinal de esforço, força, tensão, fadiga e uma falta básica de recuperação (ou assim parece). Mas uma coisa é certa, se você não forçar seus músculos a desenvolverem taxas maiores de recuperação treinando mesmo com dor, eles nunca terão uma razão para fazer isso. Você tem que providenciar a demanda para que seus músculos se adaptem conformemente!

    Há muitos modos de aprimorar a recuperação, mas inicialmente eu recomendarei duas, que eu acho as mais efetivas: massagens geladas e sessões de recuperação ativas.
    Massagens geladas é um modo efetivo de minimizar a dor e melhorara recuperação. Eu sugiro que você pegue o Cryocup[3], já que ele deixa a vida muito mais fácil. Ou você pode simplesmente usar dois pequenos copos de papel cheios de gelo. Em qualquer um dos casos, você usará um Cryocup ou um papel de copo inteiro em cada músculos.

    Charles Staley tocou nesse assunto em seus artigos, mas eu vou dar uma rápida recapitulada.

    - Use longas e profundas "pancadas" que percorram todo seu músculo

    - Use um copo inteiro em cada lado do corpo

    - Faça a massagem gelada algumas horas antes de seu treinamento

    O outro método que funciona excepcionalmente bem para recuperação é uma sessão de recuperação ativa. Eu falo sobre isso em meu artigo 100 Reps to Bigger Muscles. Basicamente, você vai escolher um exercício para o músculo que você está tentando melhorar. Utilize uma carga extremamente baixa (20-25% da 1RM) e faça 50 repetições 2x por dia, ou 25 repetições 4x por dia (igualmente espaçadas em ambos os casos) em dias sem treinamento para aquele músculo em particular.

    Portanto, se você começa a treinar sua parte do corpo que está ficando para trás dia sim, dia não, você irá fazer a sessão de recuperação ativa entre os dias. Por exemplo, digamos que você está tentando melhorar o desenvolvimento do seu peito e fez 5x5 para o supino na segunda feira.

    No dia seguinte, você fará 100 repetições de supino com halteres com os parâmetros mencionados acima. Essa sessão de recuperação ativa vai enviar a corrente sanguínea e nutrientes para a musculatura fadigada e vai expor seus músculos a uma frequência de treino maior sem excesso.

    O futuro da metodologia Waterbury

    Você provavelmente está se perguntando porque eu não escrevo nenhum parâmetro específico baseado no problema da frequência aumentada. Há algumas razões. Primeiro, esse artigo essa apenas para ser um vislumbre dos meus textos "ainda a virem"

    Mas vou te falar o seguinte: se você quer incorporar imediatamente essa informação no seu regime de treinamento, sugiro que você foque em uma ou duas partes que estão ficando para trás. Não aplique essas informações no seu corpo todo ou você está estará overtrained

    Lembra-se do meu exemplo de jogadores de futebol e mecânicos? Tem que se entender que eles apenas expõem certos músculos à alta frequência de treinamento, não seus corpos todos.

    Enquanto é certamente possível (na minha humilde opinião) construir sua capacidade de trabalho ao ponto em que você consegue treinar seus músculos primários em 6-12 sessões/semana, não é uma coisa fácil. Estou calmamente construindo minha pilha de informação para que eu não bombardeie a comunidade de procura de músculos com muita informação, muito rápido.

    Tendo isso dito, aqui está um exemplo do que você deve ambicionar para melhorar sua taxa de recuperação e seu desenvolvimento muscular.

    1. Comece treinando os músculos fracos a cada 48h
    2. Não treine até a falha em nenhuma série
    3. Minimize a porção excêntrica (abaixe, sob controle, em um segundo ou menos).
    4. Use parâmetros diferentes para cada treino através da semana. Isso é imperativo. Quanto mais variações e séries, repetições e carga, melhor
    5. Use exercícios diferentes para cada treino através da semana. Quanto maior a variação de exercícios, melhor. Mas apenas mudar sua postura, posição das mãos, ou trocar a barra por halteres normalmente é suficiente.
    6. Faça sessões ativas de recuperação e a massagem gelada

    Eu te encorajo a ponderar as informações nesse artigo e aplicar o seis passos para um ou dois grupos musculares fracos. Enquanto isso, eu estarei trabalhando no meu livro e trabalhando em futuros artigos que te ajudarão a acelerar sua construção de músculos a níveis que nossas estreitas mentes simplesmente não aceitam. Bem, atualmente longe!

    Notas:
    [1] Aqui ele se refere ao tamanho do sutiã.
    [2] Atleta aqui significa aquele que pratica levantamentos de peso, não necessariamente um profissional de alto nível. A palavra no artigo usado original é trainee.
    [3] É uma ferramenta de massagem gelada

    Texto original em https://www.t-nation...._to_success&cr=

    Me avisem se houverem erros de tradução
    Não consegui colocar na área de artigos, então coloquei aqui mesmo, qualquer coisa mandem ele para lá
  23. Gostei
    Gui312 deu reputação a Hipertrofia.org em Entrevista Luis Henrique Zouein - RESPONDIDA!   
    ENTREVISTA REALIZADA PELO MEMBRO DEBEW
     
    Para trazer mais um pouco do mundo do PL para o fórum, já que o público adepto a este esporte vem crescendo, tomei a iniciativa de buscar, junto aos PL brasileiros, algumas entrevistas para que possam dividir conosco seus conhecidos sobre a modalidade.
     
    Conversei na Segunda-feira com o PL Luis Henrique Zouein, Bi-Campeão brasileiro(2014-2015), campeão sul-americano jr 2014 e adulto 2015, campeão pan-americano adulto 2015.
     
    (entrevista logo abaixo)
     
     
     
     
    Hipertrofia.org: Quais suas referências dentro dos esportes de força? (Seja PL/WL/Strongman)
     
    Zouein: Tenho algumas inspirações ou ídolos nos esportes de força. Atletas que acompanho pelas redes sociais, e alguns que tive o enorme prazer de conhecer em competições nacionais ou internacionais. No Brasil, minha grande inspiração e ídolo é o powerlifter David Coimbra. Também no Powerlifting, acompanho o Ray Willians, que tive o prazer de conhecer no Mundial IPF Raw este ano na Finlândia, Dan Green, Konstantin Konstantinovs, Misha. No LPO, Ilya Ilyin, Klokov e o egípcio Ehab são atletas que estou sempre acompanhando. No strong, Brian Shaw, que também compete Powerlifting!
     
    Hipertrofia.org: Há quanto tempo treina e quando/porque decidiu que iria começar a competir como PL?
     
    Zouein: Comecei a praticar Powerlifting há pouco mais de 3 anos, em meados de 2012, e não parei mais. Fui convidado a competir uma copinha organizada pela IPF do Rio de Janeiro pelo André Jenz, atleta que hoje é meu treinador e meu grande amigo no esporte, senti aquela adrenalina de competição, e fiquei viciado. Eu já agachava e supinava há alguns anos para fins estéticos (bodybuilding), mas o Levantamento Terra e os treinos de força eu havia conhecido há poucos meses.
     
    Hipertrofia.org: Você se diverte durante seus treinos?
     
    Zouein: Há dias em que o corpo e mente pedem para não treinar. O cansaço, lesões, o estresse da rotina, trabalho, estudo, problemas familiares. Não importa. Ao chegar à academia, alongar, aquecer, esqueço de tudo, e aquele período se torna a minha terapia diária. Sem falar nos parceiros de treino, que se tornam grandes irmãos. A verdade é que eu conto as horas do dia para poder ir treinar.
     
    Hipertrofia.org: Como funciona sua alimentação/dieta? Ela muda muito próximo a campeonatos?
     
    Zouein: Testei muitas coisas ao longo destes 3 anos. Carne vermelha ou frango. Comer limpo ou comer lixo também. Arroz branco ou arroz integral. Carbo no café da manhã: sim ou não? Definitivamente minha melhor resposta foi com uma dieta hipercalórica, comendo lixo, carne vermelha, e carboidrato no café da manhã. Sempre com a orientação de um nutricionista. Única alteração acontece quando estou pouco acima da minha categoria, até 105kg, quando reduzo sódio e líquidos.
     
    Hipertrofia.org: Você acha difícil bater o peso para competição e manter/ganhar carga nos lifts bases?
     
    Zouein: No último Pan-americano, por imprudência minha, cheguei faltando apenas 2 dias para a competição com 108kg. Passei 30 horas sem beber água, fazendo sauna, e sem comer sódio. Acabei perdendo mais que devia. Pesei 103.6kg. Mas com a hidratação imediata após a pesagem e uma grande refeição, senti pouco comprometimento no desempenho. E sim, essa refeição foi lixo: 1 promoção do burguer king e uma barra de chocolate.
     
    Hipertrofia.org: Quais estratégias pra prevenção de lesões costuma usar? Possui alguma lesão?
     
    Zouein: Tenho 2 lesões crônicas que aprendi a conviver: Pubalgia, que compromete meu adutor, e 2 protusões discais (l3-l4 e l4-l5), estas mais recentes. Hoje, mais do que nunca, alongamentos e movimentos acessórios fazem parte da rotina de treinamento. Além disto, faço fisioterapia preventiva 2 vezes por semana: propriocepção, fortalecimento do core, alongamento, manipulações.
     
    Hipertrofia.org: Com que frequência costuma treinar os ''big lifts''?
     
    Zouein: A frequência varia de acordo com o momento da periodização. Em geral, costumo agachar todos os dias! Já o supino, entre 3 e 4 vezes na semana, e o levantamento terra, entre 2 e 3. Sempre trabalhando com folga. Dificilmente vou até a falha, menos ainda trabalho com cargas superiores a 90% de RM, salvo em momentos específicos.
     
    Hipertrofia.org: Você costuma implementar variações dos 3 lifts nos seus treinos. Se sim, quais e com que objetivo?
     
    Zouein: Sempre! No agachamento vario altura da barra, posições dos pés, faço frontal, pausado, etc, etc. No supino, vario pegada e inclinação, board, sling shot. No terra, convencional ou sumo, parcial ou déficit. Sou adepto do lema: “Quer ficar bom em algo? Faça este algo”, mas a variação de estímulo é essencial.
     
    Hipertrofia.org: Qual metodologia de treino você sente que te gerou mais ganhos? E por quê?
     
    Zouein: Meu treinador André Jenz não segue uma metodologia específica. No agacho, por exemplo, usamos uma inspiração maior do método Búlgaro. Já para o controle de volume, nos inspiramos nos russos. Alongamos antes e depois dos treinos, como os chineses. Fazemos muitos acessórios e periféricos, como os americanos. Esta combinação é a que vem me trazendo melhores resultados.
     
    Hipertrofia.org: Na sua opinião, qual o papel de isoladores no treino de força ?
     
    Zouein: Os movimentos acessórios são importantes, principalmente quando distantes de competições. Desenvolvimento (press), stiff, paralelas, barras e remadas fazem parte do meu programa o ano todo. Já extensora, flexoras, ou movimentos que isolam o bíceps ou tríceps, apenas no período de base, geralmente no começo do ano. São, contudo, importantes sim, não só em termos de desempenho, como em prevenção de lesões.
     
    Hipertrofia.org: Que quantidade de competições anuais você considera prudente para lifters naturais? Quais possíveis consequências você vê para aqueles que excedem este número?
     
    Zouein: Eu competi demais nos últimos anos, e paguei o preço com lesões. Em 2016 pretendo competir apenas o Brasileiro, Arnold Classic, Sul-americano e Mundial. Acredito que 3 ou 4 campeonatos em um ano seja um número razoável. Mais que isso, a periodização é comprometida, o foco também, o que gera as mais diversas lesões.
     
    Hipertrofia.org: Você disse ter decidido competir no Brasileiro de Levantamento Terra somente na data do evento. Com isto, é possível presumir que você não estava periodizando o treino para fazer esforço máximo neste dia. Você costuma fazer levantamentos acima de 90% de 1RM em dias não programados? Se sim, isso tem sido positivo ou negativo para os seus resultados? Como?
     
    Zouein: Jamais! O Campeonato Brasileiro de Levantamento Terra foi uma exceção. Contudo, psicologicamente foi importante para perceber que estou recuperado das lesões e que a técnica sumo está encaixando. Não costumo fazer cargas superiores a 90% de RM, salvo momentos muito específicos da periodização. As chances de lesão são enormes e comprometem os treinos seguintes pelo desgaste muscular, articular e neural.
     
    Hipertrofia.org: Você percebe diferenças quanto a organização, estrutura, arbitragem, etc, nos campeonatos IPF realizados no Brasil em relação aos realizados em outros países mais tradicionais no powerlifting? Quais?
     
    Zouein: A IPF inegavelmente é a federação mais organizada no Brasil e no Mundo, e por isso compito por ela. No entanto, nós latinos temos muito que aprender com os europeus em termos de estrutura e logística. Aqui, somos poucos e com apoio insignificante. É difícil realizar um evento no mesmo nível que aqueles realizados na Europa ou Estados Unidos. Falta dinheiro, falta apoio, falta pessoal.
     
    Hipertrofia.org: Se vê competindo no esporte nos próximos cinco, ou dez, ou X anos?
     
    Zouein: O Powerlifting faz parte da minha vida e da minha identidade. Pretendo ser um vovô powerlifter! E com muitas medalhas.
     
    Hipertrofia.org: Quais são suas metas no esporte para 2016? E para o longo prazo?
     
    Zouein: 2016 será um ano de muitas vitórias. Vou trabalhar para manter os títulos de Campeão Brasileiro, Sul-americano e Pan-americano. Já no Mundial, não quero ir apenas para participar, como fui este ano em 2015. Quero dar um sustinho nos russos. Vou para dar trabalho. E claro, uma medalha em Mundial é um sonho, assim como ver o Powerlifting se tornar esporte olímpico.
  24. Gostei
    Gui312 deu reputação a Palito em Bodybuilding para melhorar como PL, como e quando?   
    @Mklek tambem seria interessante tua participação.
     
    Concordo com o @debew, se formos pensar em tonelagem e volume faz todo sentido.
     
    O jeito mais facil e rápido de ganhar kg nos lifts é ganhando massa magra. A adaptação neural é mais complicada. Por isso existem categorias de peso mais viáveis dependendo da sua altura. Um cara de 185cm nunca vai se dar bem na categoria até 73kg por exemplo, porque o individuo vai ter uma massa muscular ridicula, mesmo que esteja usando todo potencial neural dos seus músculos. O ideal seria ele ganhar o maximo de MM que puder para depois sim focar mais em ganhos neurais (mais lentos).
     
    Todos bons treinadores te mandam ganhar peso (se tu estiver magro). Sheiko tem uma tabela de peso ideal X altura. Pra mim (185cm) ele recomenda 110kg+ para uma performance ótima. Claro, que sempre há exceção à regra. Mas no geral é isso mesmo.
     
    Greg Nuckols tem esses artigos falando disso
     
    https://www.strengtheory.com/which-weight-class-is-best-for-you/
    https://www.strengtheory.com/your-drug-free-muscle-and-strength-potential-part-1/
    https://www.strengtheory.com/your-drug-free-muscle-and-strength-potential-part-2/
     
    Abraço
  25. Gostei
    Gui312 deu reputação a Torf em Tretas De Academia Voce Já Entrou Em Uma?   
    Resumindo: Você é exatamente o tipo de pessoa que ninguém quer por perto em uma academia. Egoísta, mal educado, preconceituoso, intolerante e antissocial. Se eu fosse seu pai (olha que quase tenho idade para ser) eu teria vergonha de ler isso que você postou. Eu pensaria que fiz um péssimo trabalho educando-o.
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