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Suplementos "batizados"


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FOLHA DE SÃO PAULO

09/09/2010 - 10h16

Suplementos alimentares estão contaminados com substâncias proibidas

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JULIANA VINES

DE SÃO PAULO

Pelo menos 20% dos suplementos alimentares vendidos no mercado brasileiro estão "contaminados" com substâncias proibidas ou controladas.

Consumo exagerado provoca intoxicação

Esses produtos, usados por atletas e frequentadores de academia, têm fórmulas turbinadas com sibutramina (substância que aumenta a sensação de saciedade), diuréticos, estimulantes e esteroides anabolizantes.

A estimativa --e o problema-- são consenso entre médicos que participaram do 29º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, que aconteceu esta semana, em Gramado.

Suplementos alimentares são isentos de obrigatoriedade de registro sanitário na Anvisa. O órgão classifica os produtos como alimento, e não medicamento.

A resolução mais recente sobre o assunto é de 6 de agosto. No documento, os compostos vitamínicos e alimentares são enquadrados na mesma categoria de outros 29 produtos isentos de registro, como sal, gelo, café e óleos vegetais. Segundo a Anvisa, a responsabilidade pela fiscalização da produção desses suplementos é de Vigilâncias Sanitárias dos Estados e municípios.

FÓRMULAS MÁGICAS

Sem fiscalização federal, fica difícil saber o que há nas fórmulas vendidas como milagrosas. "Não há indicação de composição na rotulagem. É difícil ter controle, principalmente com os importados", diz Jocelito Martins, educador físico e oficial de controle da Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency).

Nos EUA e na Europa, o índice de "contaminação" também gira em torno de 20%, de acordo com uma pesquisa da agência mundial.

"No exterior, esses compostos são chamados de petróleo branco. Há cidades nos EUA em que há muitas fábricas e nenhum controle", diz Eduardo de Rose, médico membro do Comitê Olímpico Internacional.

No Brasil, não há nenhum levantamento oficial nem sobre a presença de importados nem sobre as substâncias proibidas. "É um mercado muito polêmico. A isenção de registro é um retrocesso por parte da Anvisa", opina Turíbio Leite de Barros, médico fisiologista da Unifesp (Universidade Federal Paulista).

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Não há dados oficiais, mas dizem os especialistas que o mercado de suplementos só cresce. "Não só atletas de alta performance procuram as fórmulas. Virou quase uma competição: quem não toma, se sente menos preparado", afirma Suzana Bonumá, nutricionista e autora do livro "A Dieta do Corredor" (Editora Academia de Inteligência, 176 págs., R$ 24,90).

Uma das maiores indústrias nacionais do ramo, a Nutrilatina, cresceu 35% no último ano e tem duas linhas de suplementos.

O fato é que não tem como contraindicar os compostos vitamínicos e energéticos. "Já faz parte da cultura do esportista", diz Barros.

Outro ponto importante é que muitos atletas de alto rendimento precisam complementar a dieta. "Um nadador profissional pode gastar até 8.000 calorias por dia", lembra Martins.

Além do gasto energético, a rotina de treinos e competições, muitas vezes, dificulta uma alimentação regrada.

"Como eles treinam muito, acabam se alimentando mal. É difícil suprir as necessidades diárias só com a dieta", complementa Bonumá.

Para fugir de produtos contaminados, o indicado é procurar referências sobre a origem da fábrica. Para os atletas, é mais garantido analisar o composto em laboratório antes de consumir.

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esse é meu principal medo quanto a comprar suplementos online, não que a loja esteja isenta de qualquer tipo de falsificação, mas entre pagar um pouco mais em uma loja física e ter a garantia do dono e comprar em uma loja qualquer na internet, prefiro pagar mais caro. Prejuízo pouco é lucro

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esse é meu principal medo quanto a comprar suplementos online, não que a loja esteja isenta de qualquer tipo de falsificação, mas entre pagar um pouco mais em uma loja física e ter a garantia do dono e comprar em uma loja qualquer na internet, prefiro pagar mais caro. Prejuízo pouco é lucro

Qual a diferença de você comprar o mesmo produtos na internet ou loja física? Pagar a mais pelo mesmo produto é burrice...

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Qual a diferença de você comprar o mesmo produtos na internet ou loja física? Pagar a mais pelo mesmo produto é burrice...

Amigo.. uma loja física não vai sair do lugar de uma hora pra outra, há responsabilidades, burocracia, comprometimento. Qualquer problema com o produto é mais fácil de ser resolvido em uma loja física.

Entendo a sua parte por trabalhar com e-commerce (creio eu que trabalhas, pois tens o status de "vendedor"), mas oq é mais fácil caso haja um problema sanitário (por exemplo) com o suplemento? Fechar um estabelecimento comercial, rescindir contratos de aluguel, etc. Ou por abaixo um website?

São inúmeros os casos em que compradores insatisfeitos simplesmente não conseguiram mais entrar em contato com o vendedor online, um estabelecimento público não pode fechar as portas para um cliente, caso o faça, a justiça tá aí pra isso.

Abraço

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Não entrando no mérito da discussão acima, a pesquisa considera o suplemento batizado, por exemplo, o que contenha EFEDRINA. Na verdade, pelo que pesquisei, os melhores fatburners contém EFEDRINA.

Existem dois tipos de "batismo" de suplemento:

1. Aquele em que você paga por uma coisa e leva outra totalmente inferior (exemplo: compra whey e leva albumina, compra um NO e leva mais dextrose do que qualquer coisa - vide o SuperCharge Labrada "nacional").

2. Os suplementos que contém substâncias especificamente probíbidas (efedrina, "variações" de anfetaminas - como em alguns NOs, etc.)

Então temos que tomar cuidado com o que quer dizer batizado. Acho que a reportagem se refere mais aos produtos que contém substâncias proibidas, e não aos suplementos que não contém aquilo que deviam conter ou contém matéria prima mais barata e vagabunda.

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  • Supermoderador

Pelo menos 20% dos suplementos alimentares vendidos no mercado brasileiro estão "contaminados" com substâncias proibidas ou controladas.

...

Nos EUA e na Europa, o índice de "contaminação" também gira em torno de 20%, de acordo com uma pesquisa da agência mundial.

...

No Brasil, não há nenhum levantamento oficial nem sobre a presença de importados nem sobre as substâncias proibidas. "É um mercado muito polêmico. A isenção de registro é um retrocesso por parte da Anvisa", opina Turíbio Leite de Barros, médico fisiologista da Unifesp (Universidade Federal Paulista).

Resumindo: matéria tendenciosa feita apenas em cima de especulações levando em consideração o que acontece nos outros paises mas sem ter nenhuma pesquisa que apoie a afirmação de contaminação nos suplementos brasileiros.

Edit: achei engraçado falarem para os atletas fazerem analise dos compostos dos suplementos antes de tomar. Alguém ai tem noção de quanto isso custa e aonde fazer? Daria para o pessoal do forum aqui fazer vaquinha pra pagar umas análises pois eu tenho a grande impressão que vai ser caro paracai.

Editado por krebz
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